14 fevereiro 2007
Sarbox e outros custos
Conforme Daniel Gross (4/2/2007), um dos maiores problemas para se fazer negócios nos Estados Unidos não é a Sarbanes Oxley, mas o tratamento dado os viajantes estrangeiros. Alguns executivos estão sendo destratados em longas filas nos aeroportos. Algumas pesquisas têm mostrado os Estados Unidos como o pior país do mundo para esses executivos.
Guidance
O guidance no IBRX
Gazeta Mercantil - 14/02/2007
Em estudo elaborado em janeiro pela MZ Consult pode-se verificar que apenas 18 das 88 empresas que têm seus papéis listados no IBRX (índice que mede o retorno de uma carteira teórica composta pelas 100 ações mais negociadas na Bovespa) passam de alguma forma um guidance ao mercado. O guidance é uma estimativa de resultados que a empresa fornece ao mercado, que serve em muitos casos como balizador para analistas fazerem suas projeções.
Embora empresas não provedoras de guidance sejam maioria no IBRX, as provedoras representam cerca de 38% da composição do mesmo. Em outras palavras, as empresas que de alguma forma disponibilizam guidance vêm tendo seus papéis mais comercializados do que as demais. (...)
Duas empresas se destacaram em estudo, apresentando modelos de guidance bastante interessantes. São elas: Gol e AmBev. Essas empresas, além de divulgar seu guidance de forma exemplar, possuem um formato direto e esclaceredor. Vale a pena conferir seus websites www.voegol.com.br/ri/ [http://www.voegol.com.br/ri/] e www.ambev-ir.com [http://www.ambev-ir.com]. (...)
A relação do guidance com o IBRX traz mais segurança para investidores. A certeza de um bom investimento parte de um consenso entre estimativas de analistas. Contudo, o guidance passa a assumir um papel de "sanity check" que facilita o cálculo do desempenho futuro, diminuindo então o desvio padrão entre as opiniões dos analistas e tendo como conseqüência uma maior confiabilidade.
Fica implícito que o guidance deve procurar ser o mais realista o possível. Traçar uma meta inatingível ou dar pouca relevância à informação pode atrapalhar ou retardar o crescimento de uma empresa, além de comprometer sua credibilidade diante do mercado.
Vinicius Tomé - Consultor
Leonardo DiCaprio e um filme sobre Enron
Leonardo DiCaprio poderá ser o produtor e ator numa adaptação do livro de Kurt Eichenwald, Conspiracy of Fools. Eichenwald foi co-autor de O Informante, também transformado em filme.
O livro é sobre a Enron. Segundo a agência de notícias Notimex, DiCaprio será um novato que chega na empresa em Houston e descobre a corrupção da gestão, revelando as fraudes.
(Clique aqui e aqui para ler sobre essa notícia em inglês)
O livro é sobre a Enron. Segundo a agência de notícias Notimex, DiCaprio será um novato que chega na empresa em Houston e descobre a corrupção da gestão, revelando as fraudes.
En 2001 Enron se declaró en bancarrota, defraudando a cientos de accionistas y empleados, tras haber dando información falsa y sobredimensionando los valores reales de los títulos de la compañía.
Tras varias investigaciones, el 25 de mayo de 2006, fueron declarados culpables de fraude el presidente de Enron, Kenneth Lay, y ex director ejecutivo, Jeffrey SKilling; Lay murió casi dos meses después de un infarto, y Skilling fue condenado a 24 años de prisión.
La película, cuyo guión será escrito por Sheldon Turner, estará producida por la compañía de DiCaprio, Appian Way y los estudios Warner Bros, quienes produjeron las últimas dos cintas del actor, "Infiltrados" y "Diamante de sangre".
El escándalo de Enron ya fue recreado en el documental "Enron: The Smartest Guys In The Room", de Alex Gibney, basado en el libro de los periodistas de la revista "Fortune", Bethany McLean y Peter Elkind, cinta que fue candidata al Oscar en 2005.
(Clique aqui e aqui para ler sobre essa notícia em inglês)
Petrobrás tem lucro de R$25,9 bilhões
Lucro de R$ 25,9 bi da Petrobrás em 2006 é recorde latino-americano
Resultado é 9% maior do que o de 2005, mas mercado financeiro esperava desempenho ainda melhor
Nicola Pamplona, RIO
A Petrobrás teve lucro de R$ 25,919 bilhões em 2006, o melhor resultado da história de empresas latino-americanas. O valor é 9% superior ao verificado pela companhia no ano anterior e reflete os melhores preços de venda de petróleo e derivados, além do aumento da produção nacional de petróleo. A estatal anunciou que vai distribuir R$ 7,9 bilhões a seus acionistas, dos quais 32,2% - ou R$ 2,54 bilhões - serão pagos à União.
(...) Apesar da soma gigantesca, o resultado foi recebido com frieza pelo mercado financeiro, que esperava desempenho ainda melhor, principalmente no quarto trimestre. As ações da estatal fecharam o pregão de ontem na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) com alta de 1,8%, abaixo do índice Bovespa (2,82%).
“A despeito das vendas fortes, com contribuição cada vez maior do mercado internacional, os custos situaram-se acima do esperado, o que comprometeu o resultado da companhia”, avaliou o analista Felipe Cunha, da Brascan Corretora, em relatório a clientes. A opinião é a mesma dos analistas da Ativa Corretora, que citam ainda o forte aumento de 28% das despesas corporativas entre os fatores negativos do balanço.
Fonte: Estado de S. Paulo, 14/02/2007
Itaú lucra menos
Com BankBoston, Itaú lucra menos
Amortização de ágio faz ganho cair 18%, para R$ 4,3 bi; sem operação, resultado seria de R$ 6,2 bi, mais um recorde
Leandro Modé
A compra do BankBoston teve forte impacto sobre os resultados de 2006 do Banco Itaú. O lucro, por exemplo, caiu 18%, para R$ 4,3 bilhões, por causa da amortização integral do ágio pago pelas operações do banco americano no Brasil, Chile e Uruguai. Excluído esse efeito extraordinário, os ganhos sobem 13,8% em relação a 2005, para o recorde de R$ 6,2 bilhões.
Outras rubricas do balanço do Itaú também foram afetadas pela aquisição. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio recuou de 35,3% em 2005 para 22,7% no ano passado. O retorno sobre o ativo médio caiu de 3,6% para 2,4% no período.
“O investimento que fizemos (no BankBoston) ainda não deu retorno”, reconheceu Roberto Setubal, presidente do Itaú. Ele ressaltou, porém, que os resultados positivos já aparecerão em 2007 e lembrou que o impacto já era esperado pelo mercado. “Já havíamos divulgado isso em setembro”, disse ao Estado. As ações preferenciais do Itaú fecharam estáveis na Bolsa de Valores de São Paulo, enquanto os papéis ordinários caíram 0,13%.
Setubal explicou que em março os sistemas operacionais dos dois bancos serão “tombados”, ou seja, as duas instituições passarão a operar na mesma plataforma tecnológica. “Isso resultará em uma redução importante dos custos com o Boston.”
De acordo com analistas, o que ocorreu com o balanço do Itaú de 2006 é normal em casos como este. “O BankBoston é um ativo relevante para ser absorvido, mesmo por um banco grande como o Itaú”, observou Marcel Artoni de Marco, analista do Instituto de Ensino e Pesquisa em Administração (Inepad). Em março do ano passado, pouco antes da venda para o Itaú, o BankBoston era o 13º maior banco do Brasil, com ativos totais de R$ 23 bilhões.
Na avaliação de de Marco, os números do Itaú foram muito bons, apesar do BankBoston. Um levantamento realizado por ele mostra que as receitas brutas da instituição cresceram 46%, bem acima dos 13,4% do Bradesco, por exemplo.
Fonte: Estado de S. Paulo, 14/02/2007
13 fevereiro 2007
Correções das demonstrações continuam aumentando
Conforme reportagem do The Wall Street Journal (12/02/2007, Restatements Still Bedevil Firms), o número de correções(refazimentos) das demonstrações financeiras no mercado norte-americano aumentou em 2006, continuando uma tendência desde 2001. No ano passado foram 1.876 casos.
Entretanto, entre as grandes empresas o número de correções diminuiu pela primeira vez, de 242 (em 2005) para 196, no ano passado. Para Mark Cheffers, da AuditAnalytics, fonte dos dados e entrevistado do jornal, talvez a redução nas grandes empresas seja conseqüência dos melhores controles internos.
Entretanto, entre as grandes empresas o número de correções diminuiu pela primeira vez, de 242 (em 2005) para 196, no ano passado. Para Mark Cheffers, da AuditAnalytics, fonte dos dados e entrevistado do jornal, talvez a redução nas grandes empresas seja conseqüência dos melhores controles internos.
Onde você estava ...
Em entrevista do jornal Gaceta de los Negocios de hoje César Maia afirmou sobre sua passagem no Chile, no tempo de exílio:
Entonces trabajaba haciendo la contabilidad de empresas de materiales de construcción, y una parte consistía en poner las empresas en un punto más bajo del equilibrio y así facilitar la nacionalización. El Gobierno acababa presionando el mercado para promover la intervención. Así que cuando salí de Chile me sentía más keynesiano que marxista.
12 fevereiro 2007
País do passivo trabalhista
Notícia do Estado de S. Paulo de hoje:
País tem 2 milhões de ações por ano
Gasto com reclamações é de R$ 1.300 para cada R$ 1.000 julgados; média é de 1 processo a cada 100 habitantes
Renée Pereira
O Brasil conseguiu abocanhar mais um título para a sua extensa lista de conquistas negativas. Com cerca de 2 milhões de processos por ano, o País é campeão mundial em ações trabalhistas, segundo levantamento do sociólogo José Pastore, especialista em relações do trabalho há mais de 40 anos. Segundo ele, nos Estados Unidos o número de processos não passa de 75 mil; na França, 70 mil; e no Japão, 2,5 mil processos.
Resultado disso é uma conta astronômica para o País. Para cada R$ 1.000 julgados, a Justiça do Trabalho gasta cerca de R$ 1.300, calcula Pastore. Para ter idéia, em 2005 foram pagos aos reclamantes R$ 7,19 bilhões e, em 2006, R$ 6,13 bilhões até setembro. Na média mensal, o volume de 2006 ficou 13% superior ao do período anterior, segundo dados do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Não entendi o que significa a palavra "gasta". Corresponde ao custo da justiça trabalhista? Ou seria o valor das causas?
País tem 2 milhões de ações por ano
Gasto com reclamações é de R$ 1.300 para cada R$ 1.000 julgados; média é de 1 processo a cada 100 habitantes
Renée Pereira
O Brasil conseguiu abocanhar mais um título para a sua extensa lista de conquistas negativas. Com cerca de 2 milhões de processos por ano, o País é campeão mundial em ações trabalhistas, segundo levantamento do sociólogo José Pastore, especialista em relações do trabalho há mais de 40 anos. Segundo ele, nos Estados Unidos o número de processos não passa de 75 mil; na França, 70 mil; e no Japão, 2,5 mil processos.
Resultado disso é uma conta astronômica para o País. Para cada R$ 1.000 julgados, a Justiça do Trabalho gasta cerca de R$ 1.300, calcula Pastore. Para ter idéia, em 2005 foram pagos aos reclamantes R$ 7,19 bilhões e, em 2006, R$ 6,13 bilhões até setembro. Na média mensal, o volume de 2006 ficou 13% superior ao do período anterior, segundo dados do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Não entendi o que significa a palavra "gasta". Corresponde ao custo da justiça trabalhista? Ou seria o valor das causas?
Links
1. Dez perguntas para se fazer a um defensor da astrologia - clique aqui - Algo como, se astrologia funciona, por que os astrólogos não são ricos?
2. Como aprender cálculo? (Via Mahalanobis) - Clique aqui
3. Esse sítio não caiu na pegadinha de Fama e French (clique aqui, aqui e aqui)
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10 fevereiro 2007
Lucros
Os resultados começam a ser divulgados na imprensa:
a) O lucro do BNDES é R$ 6,3 bilhões, quase o dobro de 2005, sendo que quase 3 bilhões são de recuperação de devedores.
b) Lucro da Fiat é de R$800 milhões no Brasil. A empresa é a única montadora que evidencia o balanço com resultado no Brasil. O resultado da Fiat significa uma demonstração de recuperação, depois das dificuldades da empresa.
a) O lucro do BNDES é R$ 6,3 bilhões, quase o dobro de 2005, sendo que quase 3 bilhões são de recuperação de devedores.
b) Lucro da Fiat é de R$800 milhões no Brasil. A empresa é a única montadora que evidencia o balanço com resultado no Brasil. O resultado da Fiat significa uma demonstração de recuperação, depois das dificuldades da empresa.
09 fevereiro 2007
Risco Tributário
Preocupação das empresas brasileiras com risco tributário cresce, diz pesquisa
Do Valor Econômico - 09/02/2007
As empresas brasileiras estão mais cautelosas em operações de planejamento fiscal. A preocupação com o risco tributário aumentou nos últimos dois anos e também tornou-se muito maior do que a média de outros países. Uma pesquisa da Ernst & Young feita com 474 executivos da área de impostos em 14 países mostra que 92% dos profissionais das áreas de impostos que atuam no Brasil estão mais avessos hoje a riscos tributários em operações de planejamentos do que há dois anos. Nos demais países, a apreensão atinge 54%. A China e a África do Sul seguem o Brasil, com 84% e 80%, respectivamente. A Alemanha é o país que exibe a menor preocupação, com apenas 24% dos executivos.
Para o consultor Eliézer Serafini, a maior preocupação dos executivos brasileiros não acontece à toa. Sob influência da Sarbanes-Oxley, conjunto de normas que busca garantir um maior controle de dados dentro das empresas, e da governança corporativa, as normas brasileiras tornaram-se mais rígidas e as empresas começam a fazer um acompanhamento mais rigoroso de seus procedimentos. "Elas iniciaram um processo de controle maior de seus dados, com emissão de relatórios, documentação detalhada, além de estabelecer responsabilidades por graus hierárquicos nas operações tributárias."
Por isso mesmo, ressalta ele, os executivos declaram que suas organizações deverão se tornar cada vez mais cautelosas em relação a operações de planejamento tributário nos próximos anos. Pela pesquisa da Ernst & Young, 73% dos executivos brasileiros ouvidos declaram que a preocupação com o risco tributário deve aumentar ainda mais nos próximos dois anos, enquanto na média mundial o aumento de cautela foi apontado por 34% dos profissionais.
Serafini também chama a atenção para a "mudança de ambiente" resultante das normas mais rígidas. "Atualmente muitas operações tributárias recomendadas quase que por unanimidade pelos consultores são vistas com muito mais cautela ou são consideradas inviáveis", diz. Um reflexo disso, afirma, é a mudança consolidada no Conselho de Contribuintes, tribunal administrativo responsável pela análise das autuações da Receita Federal. "Antes o tribunal analisava somente se as operações afrontavam a lei ou não. Hoje os conselheiros analisam a fundamentação econômica e o propósito negocial das operações." Outro aspecto que influencia também a área tributária, diz Serafini, é a tendência cada vez maior de responsabilização pessoal do administrador em processos criminais.
Apesar da maior estabilidade de normas, a ainda complexa estrutura tributária brasileira continua fazendo com que as companhias nacionais tenham mais profissionais para o setor. No Brasil, 38% dos executivos declaram empregar mais de 50 funcionários em tempo integral para a área fiscal. Nos demais países, o índice é de 13%.
Poder das palavras
As empresas usam as palavras para fazer um resultado parecer melhor do que realmente é ou para minimizar um resultado ruim. Da Espanha, a Renault anunciou que seus resultados. Segundo o jornal ABC de hoje:
El resultado de Renault en España fue el pasado año «menos bueno» que en 2005, según destacó ayer en París el responsable financiero del grupo automovilístico francés, Thierry Moulonguet, que no quiso cifrarlo ni dar cuenta de la magnitud de la caída.
08 fevereiro 2007
07 fevereiro 2007
McDonald´s deixa de operar lojas no Brasil
Os acionistas do McDonald’s já foram alertados: a venda das operações da América Latina não garantirá a recuperação dos investimentos nem dos prejuízos acumulados ao longo dos anos. Segundo o Estado apurou, as perdas somam de US$ 2,2 bilhões a US$ 2,4 bilhões.
O alerta consta do último balanço enviado pela rede em 24 de janeiro à Securities Exchange Commission, a CVM americana. No balanço, a rede diz que a decisão, tomada no ano passado, de vender 2300 restaurantes - que passarão a ser operados sob o modelo de licenciamento - não deverá se traduzir na recuperação da “maior parte” dos investimentos e prejuízos dessas operações. O valor citado no balanço, de US$ 3 bi, inclui as perdas do McDonald’s com a venda de ativos na América Latina e outras regiões.
O balanço não cita nominalmente os países em que as operações estão à venda. Mas a principal divisão à venda hoje é a da América Latina, com 1656 restaurantes. Os 644 restantes, segundo fontes do mercado,são pequenas operações do Leste Europeu e Ásia. (...)
Depois de enfrentar uma série de problemas judiciais e fiscais no Brasil, a empresa começou a comprar restaurantes dos franqueados. Segundo fontes ligadas à empresa, esse processo foi o primeiro passo para preparar a rede para a venda. Hoje a América Latina é a região onde a empresa tem o maior porcentual de lojas próprias em relação a franquias. São 477 franquias, contra 1162 lojas próprias e 17 lojas operadas no modelo de licenciamento. No mundo, a rede conta com 18687 restaurantes franqueados, contra 8785 próprios e 4195 operados sob licença.
Quando anunciou seu balanço do 3º trimestre do ano passado, em 30 de setembro, a rede classificou o Brasil como um país de risco operacional. Segundo a empresa, os riscos se devem a “incertezas significativas, incluindo no que diz respeito à aplicação de requerimentos legais e o cumprimento de leis e obrigações contratuais.
fonte: Estado, 07/02/2007
IR Global Ranking
A próxima sexta-feira, 09 de fevereiro, marca o início dos workshops e cerimônias de premiação dos melhores websites de RI, governança corporativa e divulgação de resultados do mundo. A premiação IR Global Rankings já está em sua 9ª edição e como nos anos anteriores contou com a presença de grandes empresas, totalizando 145 inscrições de 33 países. (...)
Seguindo essa tendência de maior preocupação com a complexidade dos serviços de RI, a organização do IR Global Rankings avalia pelo segundo ano consecutivo Governança Corporativa e Divulgação de Resultados, somados as já tradicionais avaliações de Websites e Relatórios Anuais On-line. A análise de todos esses quesitos converge para uma minuciosa avaliação de como cada empresa se posiciona em relação a seus pares, possibilitando uma evolução do mercado como um todo.
No contexto brasileiro foi uma surpresa positiva a inscrição de empresas que abriram o capital recentemente, já que esse é um sinal da preocupação com a qualidade e busca por sugestões de aprimoramento desde o início.
Fonte: Governança Corporativa - Nova eleição do Prêmio Global de RI - Gazeta Mercantil - 07/02/2007
Uma figura interessante

Essa figura é interessante. Mostra o consumo de energia comparando os estados "republicanos" e "democratas" (segundo a última eleição nos Estados Unidos) e a Califórnia (que tem um governador republicano, mas possui uma população muito comprometida com as questões ambientais).
Fonte: The Economist via Captain Capitalism
06 fevereiro 2007
Oferta de ações
A oferta inicial de ações acontece quando uma empresa decide abrir seu capital. Tivemos no Brasil recentemente diversos casos de sucesso de oferta inicial, onde as ações da empresa apresentaram uma grande valorização.
Historicamente diversos são os casos de sucesso de oferta inicial (IPO em inglês). Se um 1970 você tivesse comprado um dólar de ação da WalMart seu valor hoje seria de 5.809 dólares. Em 1981 quem gastou o mesmo dólar para a Home Depot atingiu a $1153 hoje. Cinco anos depois a Microsoft abriu seu capital; quem acreditou e investiu $1 dólar tem hoje 374. Mais recente ainda foi o caso da Yahoo: quem investiu teve um retorno de 72 dólares para cada um dólar gasto em 1996.
Historicamente diversos são os casos de sucesso de oferta inicial (IPO em inglês). Se um 1970 você tivesse comprado um dólar de ação da WalMart seu valor hoje seria de 5.809 dólares. Em 1981 quem gastou o mesmo dólar para a Home Depot atingiu a $1153 hoje. Cinco anos depois a Microsoft abriu seu capital; quem acreditou e investiu $1 dólar tem hoje 374. Mais recente ainda foi o caso da Yahoo: quem investiu teve um retorno de 72 dólares para cada um dólar gasto em 1996.
Contabilidade do Desporto em Portugal
Um blog interessante sobre futebol e a contabilidade em Portugal - clique aqui
Mineradoras adotam padrão global de contabilidade
Gazeta Mercantil - 04/02/2007
São Paulo, 5 de Fevereiro de 2007 - Tendência é a favor do IFRS, diz KPMG, ainda há grande diversidade de critérios. O IFRS (International Financial Reporting Standards) está se tornando o padrão contábil das mineradoras. É o que aponta um levantamento que acaba de ser divulgado pela KPMG com as 44 maiores companhias mundiais do setor (incluindo a Vale do Rio Doce) sobre práticas contábeis, governança corporativa e sustentabilidade.
Do universo da pesquisa, 21 empresas já tinham o IFRS como padrão no final de 2006, sendo que 11 adotaram o modelo nos últimos três anos. Esse número deve subir até 33 até o final da década, já que outras 12 mineradoras canadenses já avisaram que também devem migrar para este padrão.
Segundo Ulysses Magalhães, diretor de auditoria da KPMG no Brasil, essa tendência resulta da demanda de investidores e analistas. Assim, em seus relatórios financeiros as empresas podem apresentar relatórios mais confiáveis e uniformes. Não é preciosismo. Para se ter uma idéia da confusão provocada pela babel contábil que ainda impera entre as mineradoras, metade das novatas em IFRS teve uma variação superior a 10% no lucro líquido, somente pela mudança de padrão contábil.(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(Aluísio Alves)
Gazeta Mercantil - 04/02/2007
São Paulo, 5 de Fevereiro de 2007 - Tendência é a favor do IFRS, diz KPMG, ainda há grande diversidade de critérios. O IFRS (International Financial Reporting Standards) está se tornando o padrão contábil das mineradoras. É o que aponta um levantamento que acaba de ser divulgado pela KPMG com as 44 maiores companhias mundiais do setor (incluindo a Vale do Rio Doce) sobre práticas contábeis, governança corporativa e sustentabilidade.
Do universo da pesquisa, 21 empresas já tinham o IFRS como padrão no final de 2006, sendo que 11 adotaram o modelo nos últimos três anos. Esse número deve subir até 33 até o final da década, já que outras 12 mineradoras canadenses já avisaram que também devem migrar para este padrão.
Segundo Ulysses Magalhães, diretor de auditoria da KPMG no Brasil, essa tendência resulta da demanda de investidores e analistas. Assim, em seus relatórios financeiros as empresas podem apresentar relatórios mais confiáveis e uniformes. Não é preciosismo. Para se ter uma idéia da confusão provocada pela babel contábil que ainda impera entre as mineradoras, metade das novatas em IFRS teve uma variação superior a 10% no lucro líquido, somente pela mudança de padrão contábil.(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(Aluísio Alves)
05 fevereiro 2007
Governança entre países
O trabalho "Do US Firms Have the Best Corporate Governance? A Cross Country Examination of the Relation Between Corporate Governance and Shareholder Wealth" é um comparativo entre a governança corporativa entre países foi realizado por quatro pesquisadores (Reena Aggarwal, Isi Erel, Rene Stulz e Roham Williamson). Eles compararam a governança de empresas estrangeiras com empresas norte-americanas, usando um índice com atributos de governança. O resultado foi que em média a empresas estrangeira possuem pior governança que as norte-americanas. Somente 8% das estrangeiras, a maioria da Inglaterra e Canadá, tem melhor governança que as norte-americanas.
A pesquisa limitou-se, no entanto, a países desenvolvidos, e comparou com os critérios norte-americanos de governança.
Clique aqui para ler (PDF e Inglês)
A pesquisa limitou-se, no entanto, a países desenvolvidos, e comparou com os critérios norte-americanos de governança.
Clique aqui para ler (PDF e Inglês)
Contabilidade pública
Da Folha de 05/02/2007 (Contabilidade de padaria e o INSS, MARCOS CINTRA)
Grifo meu. Concordo que as mudanças na contabilidade do INSS podem ajudar. Mas acho que o autor não conhece a contabilidade pública nem uma contabilidade de uma padaria. No primeiro caso ele afirma que toda contabilidade de padaria usa somente o regime de caixa. O que não é verdade. Já a afirmativa de que a contabilidade pública possui uma enorme quantidade de informações para, inclusive, se fazer a análise custo-benefício, é cômica. Gostaria de saber da existência de algum trabalho de análise custo-benefício somente com os dados da contabilidade pública.
"Os que criticam a alteração no cálculo do déficit da Previdência estão adotando a
contabilidade de padaria
A contabilidade da padaria é muito simples: tudo o que entra vai para o bolso direito, e tudo o que sai vem do bolso esquerdo. Esse tipo de contabilidade só nos permite aferir se entrou mais do que saiu, ou vice-versa. Nada mais.
A contabilidade pública é muito diferente. Ela explicita todos os valores arrecadados e todos os gastos, classificando-os por tipos e categorias de receitas e desembolsos. É possível saber o quanto se gasta em cada programa de custeio ou de investimento e de onde vêm os recursos para sua cobertura.
A contabilidade pública produz uma enorme quantidade de informações e permite análises mais criteriosas das relações custo-benefício de cada programa ou projeto. Na contabilidade da padaria da esquina, só se sabe se há déficit ou superávit.
Grifo meu. Concordo que as mudanças na contabilidade do INSS podem ajudar. Mas acho que o autor não conhece a contabilidade pública nem uma contabilidade de uma padaria. No primeiro caso ele afirma que toda contabilidade de padaria usa somente o regime de caixa. O que não é verdade. Já a afirmativa de que a contabilidade pública possui uma enorme quantidade de informações para, inclusive, se fazer a análise custo-benefício, é cômica. Gostaria de saber da existência de algum trabalho de análise custo-benefício somente com os dados da contabilidade pública.
04 fevereiro 2007
02 fevereiro 2007
Links
1. Israelenses são donos de 10% da lua. Cerca de 10 mil já compraram seu terreno - clique aqui
2. Uma solução engenhosa - clique aqui para ler
3. Problemas com a Escala Likert - clique aqui para ler
4. Razões para postergar - clique aqui
5. Neuroeconomia - clique aqui
2. Uma solução engenhosa - clique aqui para ler
3. Problemas com a Escala Likert - clique aqui para ler
4. Razões para postergar - clique aqui
5. Neuroeconomia - clique aqui
Resultado financeiro, ambiental e social
Entrevista do Valor de hoje com Steve Rochlin, especialista na área de responsabilidade social corporativa
O senhor não acha que o "tripple bottom line" (equilíbrio entre os resultados financeiros, ambientais e sociais) é um tipo de utopia?
Rochlin: Os negócios sempre existiram para proporcionar soluções para grandes problemas e desafios da sociedade. Nós esquecemos isso. E tomamos como princípio o fato de, por exemplo, o mercado financeiro existir para permitir às pessoas aprimorar e perseguir uma maior qualidade de vida, de crescer e desenvolver suas próprias oportunidades. Esquecemos que a indústria de energia foi muito importante no sentido de proporcionar à população acesso barato à energia. Existe um longo caminho a percorrer, mas agora o desafio para os negócios é estarem muito mais comprometidos em resolver os problemas da sociedade. E em fazer isso de um modo que os permita modelar as boas e sustentáveis práticas que o mundo precisa. Para quem faz negócios assim, o "tripple bottom line" não é uma utopia é uma necessidade. Mas existem algumas áreas em que agora se pede aos negócios para assumir custos. E nessas áreas precisamos trabalhar coletivamente para definir as condições e caminhos que façam com que esses investimentos sejam algo razoável.
A inovação da bolsa
Do Valor de hoje (A força dos novos capitalistas
Mesmo com essa proporção, [Stephen] Davis diz que a criação do Novo Mercado pela Bovespa, em 2000, foi uma das grandes inovações do mercado de capitais do mundo. "A Bolsa de Valores de São Paulo acertou ao optar por criar um segmento para empresas com mecanismos de governança corporativa e contabilidade desenvolvidos. Está muito mais avançada do que as bolas que apostaram nas áreas de tecnologia ou biotecnologia", analisa o autor. [do livro The New Capitalists: How Citizen Investors Are Reshaping the Corporate Agenda" - De Stephen Davis, Jon Lukonmnik e David Pitt-Watson. Harvard Business School, 288 págs]
O Novo Mercado agrega somente as empresas que se comprometem com práticas e regras societárias mais rígidas do que as previstas pela legislação do Brasil. Quando as companhias aderem a essa divisão da bolsa, devem ampliar os direitos dos acionistas e divulgar suas informações sistematicamente e de forma transparente à sociedade. Uma das exigências mais relevantes é a manutenção de ao menos 25% do capital da companhia em circulação no mercado financeiro. Todas as ações emitidas devem ser ordinárias, isto é, cada ação dá direito a um voto nas decisões da empresa. A venda dos papéis também deve ocorrer em ofertas públicas, recorrendo a mecanismos que favoreçam a dispersão das ações e não o controle de grupos.
Stephen Davis avalia, entretanto, que um dos maiores problemas do mercado brasileiro ainda é o grande número de empresas que emitem ações sem direito a voto (as preferenciais), atuando como mecanismo de separação entre a propriedade e o controle nas companhias. "O Brasil ainda tem muitos minoritários, aqueles que detêm as ações preferenciais. Mas não há dúvida de que o dinheiro vai parar nos mercados com mais transparência e com mais investidores, o que certamente ocorrerá com as empresas do Novo Mercado", afirma.
Lucro recorde da Exxon
O Estado de hoje anuncia:
Há dois dias a Exxon constava da lista do Wall Street Journal de empresas pouco admiradas pelo público. O valor do lucro da empresa significa um lucro de $75,000 a cada minuto (clique aqui)
A Exxon Mobil anunciou ontem um lucro recorde de US$ 39,5 bilhões em 2006. Não só é o maior lucro da história da empresa como também o maior resultado registrado por uma companhia em toda a história dos Estados Unidos. O valor supera em R$ 3,4 bilhões o recorde anterior, obtido pela gigante petroleira em 2005, quando registrou lucros de US$ 36,1 bilhões.
O resultado foi impulsionado principalmente pela alta nos preços do petróleo. Apesar de não estar no seu patamar mais alto, o preço do barril ainda é considerado elevado, na casa dos US$ 60. Em 2006, a média foi de US$ 66 por barril, US$ 10 acima da média de 2005, segundo um levantamento do Citigroup. O valor recorde foi alcançado em julho, quando os preços bateram em US$ 77. (...)
O maior lucro de uma empresa brasileira foi alcançado pela Petrobras em 2005, quando a empresa brasileira ganhou US$ 11,1 bilhões. O maior lucro da história dos bancos da América Latina, alcançado pelo Bradesco em 2005, foi de US$ 2,57 bilhões - 14 vezes menor que o da Exxon. Neste ano, as ações da Exxon já subiram 10,4% na bolsa de Nova York.
Há dois dias a Exxon constava da lista do Wall Street Journal de empresas pouco admiradas pelo público. O valor do lucro da empresa significa um lucro de $75,000 a cada minuto (clique aqui)
01 fevereiro 2007
Importância da Contabilidade :)
Do jornal El Comercio, 31/1/2007
(grifo meu)
¿Por qué la red de Tijuana llegó a ser una de las mafias más poderosas que haya operado en el mundo? No fue por la demanda de la droga, creada en los años 60 y 70. Fue por la preparación y los conocimientos de sus cabecillas, los hermanos Benjamín, Félix, Javier y Ramón Arellano Félix, apodados Los Tigrillos.
Lejos de ser los típicos narcos nacidos en medio de la pobreza y la ignorancia, donde el tráfico de cocaína se convierte en una especie de tabla de salvación, los Arellano Félix provenían de una familia acomodada del norte de México, con estudios superiores y mucho mundo recorrido bajo sus pies.
Cada uno en lo suyo, los hermanos Arellano Félix eran expertos en administración de empresas, ingeniería y contabilidad, lo que les ayudó a construir un imperio de la droga con manejo gerencial y una adecuada gestión de recursos.
(grifo meu)
Enron e mentiras
Do diário El Mundo de hoje
Los fiscales del caso Enron, capitaneados por John Hueston, abrieron ayer fuego contra los ex presidentes ejecutivos Kenneth Lay y Jeff Skilling. «Este es un caso muy simple», dijo Hueston. «No es un caso de contabilidad, es un caso sobre mentiras y opciones... Los acusados decidieron mentir».
Lay y Skilling podrían pasar el resto de sus días en la cárcel si son hallados culpables de los 38 cargos que pesan contra ellos por fraude, conspiración y manipulación de los estados contables del gigante eléctrico, que se declaró en bancarrota en diciembre de 2001. (...)
Los abogados defensores de Lay y Skilling intentarán, sin embargo, dilatar al máximo las sesiones -la lista de testigos es de 19-, y llamar a todo tipo de expertos, con el objetivo de crear confusión y atrapar al jurado en los laberintos contables de Enron.
31 janeiro 2007
Reader
Tenho utilizado essa ferramenta do Google para marcar os blogs que tenho interesse (alguns deles estão nesse blog que você lê). Diariamente acesso minha conta no Google, que qualquer pessoa pode ter, e verifico as novidades.
Agora a Google apresenta uma ferramenta para mostrar as notícias que aparecem no Reader. Algumas curiosidades, baseada na minha experiência pessoal:
a) Em 30 dias foram 7500 itens. Evidentemente que não leio todos eles; alguns somente o título. Desse total, quase 2 mil são de um único endereço: Seeking Alpha. Outros 1.400 são do Blogging Stocks. O terceiro é o blog da Susan Polgar, sobre Xadrez. O quarto colocado é o Gongol, um blog que indica notícias interessantes da internet - geralmente somente o seu título. Esses dois postaram mais de 300 itens em um mês. Depois aparecem 4 blogs com 160 a 170 notícias: Free Money, Contabilidade Financeira (!), Brad De Long e Adam Smith
b) Geralmente as notícias chegam no início da manhã, final da tarde e no final da noite
c) Quinta feira é o dia com o maior número de postagem (mais de 1.800 nesses 30 dias); depois, terça (1566). Sábado e domingo são poucas notícias (420 e 437 em um mês).
d) No último mês o dia com maior número de postagem foi 25 de janeiro, com 673. Depois 18, com 496.
Agora a Google apresenta uma ferramenta para mostrar as notícias que aparecem no Reader. Algumas curiosidades, baseada na minha experiência pessoal:
a) Em 30 dias foram 7500 itens. Evidentemente que não leio todos eles; alguns somente o título. Desse total, quase 2 mil são de um único endereço: Seeking Alpha. Outros 1.400 são do Blogging Stocks. O terceiro é o blog da Susan Polgar, sobre Xadrez. O quarto colocado é o Gongol, um blog que indica notícias interessantes da internet - geralmente somente o seu título. Esses dois postaram mais de 300 itens em um mês. Depois aparecem 4 blogs com 160 a 170 notícias: Free Money, Contabilidade Financeira (!), Brad De Long e Adam Smith
b) Geralmente as notícias chegam no início da manhã, final da tarde e no final da noite
c) Quinta feira é o dia com o maior número de postagem (mais de 1.800 nesses 30 dias); depois, terça (1566). Sábado e domingo são poucas notícias (420 e 437 em um mês).
d) No último mês o dia com maior número de postagem foi 25 de janeiro, com 673. Depois 18, com 496.
Reputação das empresas
Do mesmo jornal (Filantropia de Bill Gates melhora reputação da Microsoft, 31/01/2007, The Wall Street Journal) (clique aqui para ler em português)
"O envolvimento de Bill Gates e sua mulher (com) caridade teve um impacto definitivo na reputação da Microsoft", diz Enriqueta López Ramos, professora do Texas que respondeu à pesquisa. "É difícil separar a imagem de Bill Gates da imagem da Microsoft."
Siemens, o escândalo contábil
Nova notícia do Wall Street Journal (Depoimento de executivo complica Siemens em caso de corrupção, 31/01/2007, clique aqui para link, em português)
Grifos meus.
Os promotores suspeitam que executivos da Siemens tenham desviado recursos por meio de contratos fraudulentos de consultoria para contas usadas para pagar propinas a potenciais clientes durante vários anos. Desde que buscas policiais tornaram público o inquérito, a Siemens diz que descobriu 420 milhões de euros (US$ 545 milhões) em transações suspeitas que abrangem sete anos, e solicitou uma auditoria externa. Os investigadores estão agora tentando determinar até que ponto na hierarquia da empresa a corrupção chegou. (...)
Mandados de prisão e depoimentos detalhados de executivos da empresa, na condição de testemunhas, entre eles o de Kutschenreuter, sugerem uma história diferente. Esses depoimentos, a que o Wall Street Journal teve acesso, retratam uma empresa em que o pagamento de propinas era comum e altamente organizado. Os depoimentos mostram que executivos de alto escalão da Siemens fizeram grandes esforços para escapar de serem pegos, enquanto promotores de países vizinhos fechavam cada vez mais o cerco. (...)
O caso também ressalta o que críticos dizem ser a incapacidade da indústria alemã de melhorar a governança corporativa. Até a Alemanha endurecer suas leis contra corrupção em 1999, as empresas podiam na verdade descontar despesas com propinas pagas no exterior. A DaimlerChrysler AG está sendo investigada pela SEC e pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, pelo que a montadora reconhece terem sido "pagamentos impróprios" na África, na Ásia e no Leste Europeu.
Grifos meus.
BRICs
A expressão BRICs foi criada pelo Goldman Sachs para designar países em desenvolvimento com alto potencial de crescimento. Representa as iniciais de Brasil, Russia, India e China. O termo BRICs ficou conhecido no mundo representando oportunidades de negócios. Desses países, somente o Brasil não tem apresentado um desempenho econômico compatível.
Agora o Goldman Sachs (GS) pergunta: qual a solidez dos BRICs? Desde que a Goldman Sachs escreveu sobre os BRICs, o crescimento desses países foi superior ao que foi projetado em 2003. Isso implica que esses países estão sendo inseridos na economia global fortemente. No atual relatório a Goldman Sachs chama atenção para os próximos 11 países - N-11 ou Next Eleven - onde talvez somente o México, e talvez a Coréia, pode ser tão importantes quanto os BRICs.
A figura mostra a previsão do GS para o ano de 2050

O GS desenvolveu então um indicador de sustentabilidade de cada país. Os resultados para o Brasil são mostrados a seguir. O Brasil seria a quinta economia do mundo em quarenta anos.

O Brasil está bem na estabilidade política, na expectativa de vida e na adoção de tecnologias. Mas tem problemas em investimento, educação, abertura comercial e déficit do governo.
Agora o Goldman Sachs (GS) pergunta: qual a solidez dos BRICs? Desde que a Goldman Sachs escreveu sobre os BRICs, o crescimento desses países foi superior ao que foi projetado em 2003. Isso implica que esses países estão sendo inseridos na economia global fortemente. No atual relatório a Goldman Sachs chama atenção para os próximos 11 países - N-11 ou Next Eleven - onde talvez somente o México, e talvez a Coréia, pode ser tão importantes quanto os BRICs.
A figura mostra a previsão do GS para o ano de 2050
O GS desenvolveu então um indicador de sustentabilidade de cada país. Os resultados para o Brasil são mostrados a seguir. O Brasil seria a quinta economia do mundo em quarenta anos.
O Brasil está bem na estabilidade política, na expectativa de vida e na adoção de tecnologias. Mas tem problemas em investimento, educação, abertura comercial e déficit do governo.
Investidores usam ações 'emprestadas' para influenciar empresas
Do Wall Street Journal (por Kara Scannell, 30/01/2007)
As firmas de investimento americanas de capital fechado encontraram uma maneira simples de lucrar com as engrenagens das companhias abertas: tomar emprestadas ações delas, e então influenciar no resultado das decisões que elas submetem ao voto dos acionistas.
Em alguns casos, a estratégia permitiu que os especuladores apostassem que a ação de uma empresa ia cair e aí votassem por decisões que garantiriam que isso acontecesse — sem terem de possuir nenhuma ação eles mesmos. Alguns investidores usaram a estratégia para esconder seu poder de voto numa empresa até o último minuto. Muitas vezes, acionistas pessoa física não se dão conta de que suas próprias ações, e seus direitos de voto, foram emprestadas de suas contas em corretoras até que seja tarde demais.
O crescimento da atividade de emprestar ações tem alimentado a prática, apelidada de "voto vazio" num estudo de dois professores da Universidade do Texas. Essa atividade quase dobrou nos últimos cinco anos, segundo um estudo, e agora representa um ganho de US$ 8 bilhões por ano para grandes corretoras e bancos, mais um valor desconhecido para investidores institucionais. Os direitos de voto são emprestados junto com as ações, e isso está cada vez mais produzindo conseqüências indesejadas.
Os tabuladores muitas vezes não conseguem acompanhar com precisão os votos e deixam que os tomadores de empréstimo e os titulares das mesmas ações votem. Quatro grandes bancos pagaram US$ 2,35 milhões à Bolsa de Nova York no ano passado para encerrar processos em que eram acusados nessa área. Ao mesmo tempo, outros acionistas costumam desconhecer que um grande bloco de votos não tem um interesse real de dono na empresa — e que pode votar de maneira diretamente oposta aos interesses dos verdadeiros portadores das ações.
Esse fenômeno chamou a atenção das autoridades americanas, que temem que ele esteja crescendo justo quando o voto do acionista ganha importância como meio de melhorar a governança corporativa e controlar os excessos das diretorias. Se as eleições podem ser influenciadas facilmente, temem os críticos, um pilar básico das companhias abertas — o de que os acionistas votam no que acreditam ser o melhor para a empresa — será minado.
A prática "vai quase certamente forçar mais respostas da regulamentação para assegurar que os interesses dos investidores sejam protegidos", disse ao Wall Street Journal o presidente da Securities and Exchange Commission, a CVM americana, Christopher Cox. "Isso já é uma questão séria e mostra todos os sinais de estar em crescimento."
A preocupação surge justo quando mais empresas estão passando a exigir a maioria de todas as ações para a eleição de membros do conselho, em vez de apenas a maioria dos que de fato votam. Uma decisão recente de um tribunal federal de recursos dos Estados Unidos abriu as portas para que os acionistas tivessem participação maior na eleição e indicação de membros do conselho, e a SEC aprovou recentemente uma regra que torna mais fácil para os investidores indicar seus próprios candidatos ao conselho de administração. Mas a vulnerabilidade do sistema de votação pode atrasar esses esforços.
A oportunidade do "voto vazio" surge quando corretoras ou administradores de fundos institucionais emprestam as ações que têm em carteira a fundos de hedge ou outras firmas, por uma comissão que pode aumentar de acordo com a dificuldade de se obter os papéis. O valor das ações emprestadas pode chegar a US$ 1,6 trilhão em certos dias, de acordo com a firma de análise de mercado Astec Marketing Research Group Inc.
Quando algo é submetido a voto dos acionistas, quem pegou as ações emprestadas é que tem os direitos de voto. Os titulares das ações normalmente não têm conhecimento de que seus contratos com as corretoras costumam permitir que elas ganhem dinheiro emprestando ações que estejam em contas de margem, assim como bancos lucram com o empréstimo de dinheiro em contas correntes.
30 janeiro 2007
Dinheiro público para cultura
do Estado de 30/01/2007:
Quanto vale o show?
Jotabê Medeiros
(...)Agora, além de não vender discos o bastante para se sustentar, a MPB também faz shows subvencionados pelo governo, ou discos e DVDs. São muitos exemplos. Autora do disco mais vendido de 2005, Perfil (Sony-BMG), a cantora Ana Carolina ainda assim precisou pedir ajuda das leis de incentivo para ir para a estrada no ano passado. Para fazer sua turnê por Rio e São Paulo, Ana Carolina requisitou R$ 843 mil à Lei Rouanet, e conseguiu captar R$ 700 mil. Os ingressos para o seu show custavam em média R$ 120.(...)
Uma das pré-condições para o investimento do Estado em espetáculos culturais é o critério de democratização do acesso - os ingressos deveriam ser mais baratos. Os exemplos mostram que não é o que acontece. O show de Maria Bethânia custava entre R$ 70 e R$ 140 no Tom Brasil. A Foreign Sound, de Caetano, também no Tom Brasil, tinha ingressos que iam de R$ 40 a R$ 100.
Carlinhos Brown, que protestou no carnaval do ano passado, na frente do camarote do ministro da Cultura, o Expresso 2222, reclamando do 'apartheid escroto' que separa o povo da folia, pediu o apoio da Lei Rouanet (R$ 768 mil) para seu Camarote Andante. Não é preciso pagar para acompanhar o trio elétrico de Brown.
Contabilidade já não é importante?
O Financial Times é um dos jornais mais conceituados do mundo. Uma pesquisa neste sítio (clique aqui) com a palavra "accounting" (contabilidade) mostrou que desde até janeiro de 2007 esse termo apareceu quase 28 mil vezes. (Para isso, digite "accounting" no espaço Search e clique Go). É possível obter esse resultado por mês clicando "Click to refine by date". O resultado é muito interessante pois mostra que de 2002 para cá o número de vezes que palavra aparece diminuiu. Em julho de 2002 alcançou o valor máximo, com 1.857 citações; em janeiro de 2007 foram 215, o talvez o segundo menor valor no período (agosto de 2006 foi de 216).
O termo auditing (auditoria) mostra quase 2.400 citações, com o máximo em julho de 2002.
O termo Brazil obteve mais de 11.100 citações no período, principalmente em meados de junho de 2002. Além de listar o número de citações, a ferramenta do Financial Times também coloca outros vínculos com a citação. Por exemplo, o termo Brazil está vinculado as pessoas de George Bush (613 vezes), Hugo Chavez (395) e Fernando H Cardoso (307); as empresas Corus (173), Arcelor (74) e Volks (64). Já o termo accounting está associado a George W. Bush [946], Bernie Ebbers [579] e Harvey Pitt [498] e as empresas Enron Corp [1146], WorldCom Inc [524] e Koninklijke Ahold NV [522].
Essa última informação mata a charada para a redução no número de vezes que contabilidade é citada: os escândalos contábeis, vinculados a Enron, World e Ahold.
O termo auditing (auditoria) mostra quase 2.400 citações, com o máximo em julho de 2002.
O termo Brazil obteve mais de 11.100 citações no período, principalmente em meados de junho de 2002. Além de listar o número de citações, a ferramenta do Financial Times também coloca outros vínculos com a citação. Por exemplo, o termo Brazil está vinculado as pessoas de George Bush (613 vezes), Hugo Chavez (395) e Fernando H Cardoso (307); as empresas Corus (173), Arcelor (74) e Volks (64). Já o termo accounting está associado a George W. Bush [946], Bernie Ebbers [579] e Harvey Pitt [498] e as empresas Enron Corp [1146], WorldCom Inc [524] e Koninklijke Ahold NV [522].
Essa última informação mata a charada para a redução no número de vezes que contabilidade é citada: os escândalos contábeis, vinculados a Enron, World e Ahold.
29 janeiro 2007
28 janeiro 2007
Os dez mais da Internet
Brasil
1) Orkut.com
2) Microsoft Network (MSN)
3) Google.com.br
4) Universo Online
5) Yahoo!
6) Terra
7) YouTube
8) Globo.com
9) Google.com
10)IG
Portugal
1. Microsoft Network (MSN)
2. Google.pt
3. Hi5.com
4. Sapo - Portugal Online!
5. YouTube
6. Google
7. Windows Live
8. Blogger.com
9. Yahoo!
10. Bolsa e Negócios
Argentina
1. Microsoft Network (MSN)
2. Google.com.ar
3. Yahoo!
4. Fotolog.com
5. Windows Live
6. YouTube
7. Mercadolibre
8. Google
9. Clarin.com
10. Terra Argentina
Estados Unidos
1. Yahoo!
2. Google
3. Myspace
4. Microsoft Network (MSN)
5. EBay
6. YouTube
7. Amazon.com
8. WikiPedia
9. Craigslist.org
10. Thefacebook
Mundo
1. Yahoo!
2. Microsoft Network (MSN)
3. Google
4. Baidu.com
5. YouTube
6. Myspace
7. Windows Live
8. Orkut.com
9. 腾讯网(http://www.qq.com)
10. 新浪新闻中心 (www.sina.com.cn)
Fonte: Alexa Web Search
1) Orkut.com
2) Microsoft Network (MSN)
3) Google.com.br
4) Universo Online
5) Yahoo!
6) Terra
7) YouTube
8) Globo.com
9) Google.com
10)IG
Portugal
1. Microsoft Network (MSN)
2. Google.pt
3. Hi5.com
4. Sapo - Portugal Online!
5. YouTube
6. Google
7. Windows Live
8. Blogger.com
9. Yahoo!
10. Bolsa e Negócios
Argentina
1. Microsoft Network (MSN)
2. Google.com.ar
3. Yahoo!
4. Fotolog.com
5. Windows Live
6. YouTube
7. Mercadolibre
8. Google
9. Clarin.com
10. Terra Argentina
Estados Unidos
1. Yahoo!
2. Google
3. Myspace
4. Microsoft Network (MSN)
5. EBay
6. YouTube
7. Amazon.com
8. WikiPedia
9. Craigslist.org
10. Thefacebook
Mundo
1. Yahoo!
2. Microsoft Network (MSN)
3. Google
4. Baidu.com
5. YouTube
6. Myspace
7. Windows Live
8. Orkut.com
9. 腾讯网(http://www.qq.com)
10. 新浪新闻中心 (www.sina.com.cn)
Fonte: Alexa Web Search
Fama x French: brigas de ego

Para quem fez pesquisa em finanças o nome Fama e French estão associados. Notícia do The Tuck Profit (clique aqui para ler) conta que a parceria não existe mais.
Foram 15 anos dividindo autoria em artigos brilhantes. A ruptura ocorreu de forma conturbada. Segundo Fama, "eu contratei Ken French em 1990 quando ele era um instruturo em Winnetka. Chicago estava pressionando para ter como parceiro outro pesquisador. (...) [French] nunca contribuiu com uma simples idéia para minha pesquisa e seu nome tem sido constantemente mencionado no mesmo nível que o meu.
A relação entre os pesquisadores começou quando Fama necessitava de aulas de direção. French concordou em ensinar o professor a dirigir.
"The only challenge was finding a way to get some credentials for French. But that was easier than I thought. My assistant found a no-name community college in upstate New York that would send a PhD diploma in the mail for $29.95. We added an MBA and MS for an additional $19.95 each. After that, we were off and running!"
Ambos aparecem como autores muitos citados em finanças. Não resisti e coloquei a foto de French que consta da notítica. A legenda informa que é o Professor French trabalhando com seu modelo de 4 fatores!
P.S.: Achei estranho que essa notícia "quente" não apareceu em outros blogs financeiros. Fui conferir na Wikipedia e localizei um link para o TuckProfit com os dizeres de sátira. Tudo era uma brincadeira.
Significante e não significante pode não ser significante
Quem tem o prazer de fazer pesquisa empírica já se deparou com testes de significâncias. Os softwares que usamos geralmente consideram 5% como o padrão para aceitação ou rejeição das hipóteses. Qual a razão de usar 5%? Talvez o costume na pesquisa na área de ciências sociais.
Existe muita discussão sobre a importância desse valor nas pesquisas empíricas. Afinal, a diferença entre "significante" e "não significante" é importante? Clique aqui para um artigo (PDF) de Gelman e Stern sobre o assunto
Existe muita discussão sobre a importância desse valor nas pesquisas empíricas. Afinal, a diferença entre "significante" e "não significante" é importante? Clique aqui para um artigo (PDF) de Gelman e Stern sobre o assunto
Preço do Ipod
Do Estado de S. Paulo de 28/01 (clique aqui para ler)^:
Clique aqui para ler sobre o assunto
Metade do preço do iPod é imposto
Ana Paula Lacerda e Mariana Aragão
Quando o brasileiro compra um iPod, é como se adquirisse dois: um ele leva para casa, outro vai para o governo na forma de impostos. (...) Uma pesquisa do banco australiano Commonwealth mostra bem essa situação: uma das conclusões é que o Brasil vende o iPod mais caro do mundo. O estudo compara o poder de compra em 26 países e mostra que o tocador de MP3 da Apple custa US$ 327,71 no Brasil. Na Índia, segunda no ranking, custa US$ 222,27, e nos EUA, terra natal do iPod, US$ 149. O modelo usado na pesquisa foi o Nano, última versão do player da Apple.
Clique aqui para ler sobre o assunto
27 janeiro 2007
Links
Dois links interessantes:
1. Mitos da ciência - existe gravidade no espaço? humanos usam somente 10% do cérebro? um raio não cai duas vezes no mesmo lugar? - clique aqui
2. Tabela periódica dos métodos de visualização - obrigatório para quem gosta de métodos quantitativos ou está fazendo um trabalho acadêmico - clique aqui
1. Mitos da ciência - existe gravidade no espaço? humanos usam somente 10% do cérebro? um raio não cai duas vezes no mesmo lugar? - clique aqui
2. Tabela periódica dos métodos de visualização - obrigatório para quem gosta de métodos quantitativos ou está fazendo um trabalho acadêmico - clique aqui
Super Bowl
No início do ano as atenções dos norte-americanos se voltam para decisão do Super Bowl. Para os investidores, o Super Bowl é importante pelo fato de existir um indicador do Super Bowl: quando uma equipe da AFL vence, geralmente o mercado de capitais cai; quando um time da NFL vence, o mercado irá subir. Esse índice tem tido um grau de 80% de acerto. Esse ano, o mercado deverá subir. (clique aqui para ler)
Um comparativo interessante entre a publicidade do Super Bowl e o desempenho no mercado acionário. O valor pago para um minuto de comercial durante a transmissão do Super Bowl talvez seja o mais caro da televisão. Entretanto, será que fazer uma propaganda no Super Bowl garante o sucesso nos preços das ações? Nesse comparativo, usou as empresas que gastaram dinheiro em publicidade e a média do mercado. O resultado foi o seguinte:
2005 => Retorno das Empresas = 1,08%; Do mercado (SP500) = 0,44%
2004 => Retorno das Empresas = 2,17%; Do mercado (SP500) = 1,03%
Um comparativo interessante entre a publicidade do Super Bowl e o desempenho no mercado acionário. O valor pago para um minuto de comercial durante a transmissão do Super Bowl talvez seja o mais caro da televisão. Entretanto, será que fazer uma propaganda no Super Bowl garante o sucesso nos preços das ações? Nesse comparativo, usou as empresas que gastaram dinheiro em publicidade e a média do mercado. O resultado foi o seguinte:
2005 => Retorno das Empresas = 1,08%; Do mercado (SP500) = 0,44%
2004 => Retorno das Empresas = 2,17%; Do mercado (SP500) = 1,03%
Fatos e Teoria
De Mahalanobis:
Uma experiência educacional em 1989 comparou um grupo de estudantes com um alto desempenho, selecionado especialmente por seu baixo interesse em baseball, contra um grupo de estudantes com baixo desempenho, mas que eram ávidos fãs de baseball. Aos dois grupos foi questionado sobre a compreensão de um texto sobre baseball. Qual o grupo de venceu? Resposta: os especialistas em baseball. A idéia é que a leitura é principalmente uma analogia e metáforas. (...) Devemos lembrar que muitos educadores hoje enfatizam aprender a aprender, e consideram fatos menos importantes que o processo. (grifo meu)
Receita das Agências de Publicidade
Da Gazeta de 23/01/2007 (Entidades intensificam os debates sobre remuneração, Sandra Azedo):
Eis aqui um bom caso para se discutir em sala de aula.
A questão da remuneração das agências de propaganda - com algumas regras bastante específicas no Brasil, o que muitas vezes levanta questionamentos por parte dos anunciantes multinacionais - é um assunto que sempre preocupa o meio e nunca deixa de ser conversa entre publicitários. (...)
a forma-padrão a qual trabalham as empresas de propaganda (ou deveriam trabalhar) é com a comissão (ou desconto-padrão) de 20% que o veículo passa para a agência - dinheiro que vem do anunciante. É um valor que vem sobre o custo da veiculação do anúncio, enquanto o onorário [sic], de cerca de 15%, é o que o anunciante paga à agência sobre o custo da produção.
Geralmente, multinacionais que atuam no País dizem ter problemas com o modelo local, para justificar a contabilidade lá fora. Aqui, teoricamente, as agências recebem a comissão dos veículos e não do anunciante.
Eis aqui um bom caso para se discutir em sala de aula.
Contabilidade da previdência
Do Estado de hoje (Governo mudará a forma de apresentar as contas do sistema Objetivo é mostrar que rombo não se deve apenas às aposentadorias e pensões, mas também a renúncias fiscais e políticas sociais, Isabel Sobral)
O governo passará a divulgar de forma mais detalhada e transparente as contas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para mostrar como é composto o déficit da Previdência, dele separando as despesas que deveriam ser atribuídas a outros órgãos do governo. (...) Para Nelson Machado, seria mais transparente e justo com a Previdência que as renúncias fiscais - como a isenção de alíquota previdenciária patronal para as entidades filantrópicas das áreas de saúde, educação e assistência social - fossem colocadas no orçamento dos respectivos ministérios dessas áreas. (...)
O governo também quer explicitar os números das áreas rural e urbana. Assim, em 2006, no cenário urbano, as contribuições recolhidas dos trabalhadores pagaram quase 90% das despesas com segurados. (...)
Apesar da maior transparência nos dados, os técnicos observam que a nova contabilidade não eliminaria a constatação de que existe um déficit nas contas públicas - seja na Previdência ou no Tesouro - e que é necessário que as contas serem pagas.
Onde está o dinheiro?
Após a tragédia, duas pontes na pequena cidade foram destruídas: uma para automóveis e outra para trens. Seis meses depois a ponte para os trens, de propriedade da iniciativa privada, já estava funcionando, a outra, do governo, não.
A tragédia foi o furacão Katrina. Depois de 17 meses da tragédia e um ano depois da autorização do Congresso de ajuda para a região, existe a suspeita de desvio de dinheiro. Há quatro meses o presidente Bush visitou a região e falou do esforço de reconstrução. Os problemas da tragédia, da reconstrução e do dinheiro estão numa reportagem do Wall Street Journal (In Katrina's Wake: Where Is the Money? --- Congress authorized billions to rebuild, but only half has been spent; Worrying about fraud, de Christopher Cooper, 27/01/2007)
Muitos projetos de infraestrutura ainda não começaram. Metade dos bilhões aprovados pelo Congresso não foram gastos. É bem verdade que o tamanho do desastre torna difícil a reconstrução. A burocracia também atrapalha. Outro fator é a falta de liderança.
Clique aqui para ler a reportagem completa
A tragédia foi o furacão Katrina. Depois de 17 meses da tragédia e um ano depois da autorização do Congresso de ajuda para a região, existe a suspeita de desvio de dinheiro. Há quatro meses o presidente Bush visitou a região e falou do esforço de reconstrução. Os problemas da tragédia, da reconstrução e do dinheiro estão numa reportagem do Wall Street Journal (In Katrina's Wake: Where Is the Money? --- Congress authorized billions to rebuild, but only half has been spent; Worrying about fraud, de Christopher Cooper, 27/01/2007)
Muitos projetos de infraestrutura ainda não começaram. Metade dos bilhões aprovados pelo Congresso não foram gastos. É bem verdade que o tamanho do desastre torna difícil a reconstrução. A burocracia também atrapalha. Outro fator é a falta de liderança.
Clique aqui para ler a reportagem completa
26 janeiro 2007
Terceirização
Notícia do Valor (Sob nova gestão, Zoomp e Forum segmentam grifes, 25/01/2007):
Para uma empresa desse porte seria interessante terceirizar a contabilidade?
E para tornar a empresa mais competitiva, a nova gestão reduziu em 18% o quadro de funcionários e terceirizou áreas como logística e contabilidade. "De 2002 pra cá, a empresa perdeu 40% do faturamento", diz Duo. Atualmente, a empresa fatura US$ 100 milhões.
Para uma empresa desse porte seria interessante terceirizar a contabilidade?
Governança nas estatais
Notícia do Globo de 25/01:
Acho difícil rever a questão dos conselhos. Trata-se de uma remuneração indireta para ministros e outros gestores públicos. Além disso, o poder das estatais no Brasil é muito grande para que isso seja revisto.
O diretor do Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais do órgão, Eduardo Scaletsky, disse que o objetivo é modernizar as práticas de governança corporativa, adequando-se às recomendações da Organização para Coordenação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Outra meta é rever a representação da União nos conselhos de administração e fiscal das estatais. O governo quer maior alinhamento com as estratégias gerais.
Acho difícil rever a questão dos conselhos. Trata-se de uma remuneração indireta para ministros e outros gestores públicos. Além disso, o poder das estatais no Brasil é muito grande para que isso seja revisto.
Herz no Fasb
Robert Herz foi reconduzido para mais um mandato de 5 anos no Financial Accounting Standards Board, a partir de 1o. de julho. Seu grande mérito no primeiro mandato foi fazer o início da convergência (harmonização) das normas dos EUA com o IASB.
A quem interessa a globalização?
Notícia do jornal Cinco Dias, da Espanha, de 18/01/2007:
Além disso, o mercado é oligopólio:
El negocio de auditoría de las cuatro grandes (Deloitte, PricewaterhouseCoopers, KPMG y Ernst & Young) en España continúa activo. Las adaptaciones a las normas contables internacionales siguen suponiendo un auténtico balón de oxígeno para las firmas de servicios profesionales, que mantienen importantes crecimientos en este área de negocio. (...) Para Deloitte, que sin embargo es la firma cuyo crecimiento en comparación con la facturación del ejercicio anterior es menor (el 6%), la buena marcha del negocio auditor tiene que ver con "el incremento de servicios relacionados con la adaptación a las normas de información financiera y con los servicios relacionados con el asesoramiento de control interno".
Além disso, o mercado é oligopólio:
Deloitte, Ernst & Young, PricewaterhouseCoopers y KPMG emitieron durante el ejercicio 2005 el 91,3% del total de informes de auditoría que se remitieron a la CNMV. Pero en el caso de las compañías que pertenecen al Ibex 35 el porcentaje se eleva hasta el 100%. Ahí las cuatro grandes copan el mercado y aunque en ciertos concursos alguna de las firmas que se encuentran por detrás en el ranking, como BDO, ha logrado meter la cabeza, no ha conseguido romper el monopolio que se reparten las cuatro grandes.
Contabilidade pública
A inscrição de valores em restos a pagar, a cada início de ano, é inevitável, por causa da defasagem de tempo entre a fase de empenho, que necessariamente antecede a contratação de obra ou serviço pelo setor público, e a fase de pagamento, que só pode ocorrer depois do serviço prestado ou da obra entregue. Principalmente no caso dos investimentos, porém, Francisco Lúcio avalia que tem havido uso exagerado desse instituto pelos poderes da União. Esse é um dos fatores que colaboram para fazer do Orçamento federal uma peça de ficção, muito diferente do fluxo efetivo de receitas e desembolsos, com base no qual é apurado o resultado fiscal do setor público e aferido o cumprimento das metas de superávit primário (conceito que exclui gastos com juros).
Fonte: Valor Econômico, 17/01/2007
Notícia da semana passada
Entre os balanços divulgados nesta jornada, aparecem o do Citigroup e o da General Electric (GE), que aproveitou para alertar que está revendo o lucro de 2001 a 2006 em US$ 343 milhões em conexão com uma investigação anterior da Securities Exchange Commission (SEC, a comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos) sobre a contabilidade de derivativos da companhia
Valor 19/01/2007
A GE também informou que irá republicar os balanços de 2001 a 2005, bem como dos primeiros nove meses de 2006, para ajustá-los à contabilidade de swaps de juros.
Reuters 19/01/2007
Brasil ganha com a terceirização
Notícia do Wall Street Journal:
Observe que o termo "lidar com a inflação galopante, os grandes bancos tiveram de desenvolver sofisticados sistemas de computação" pode ser lido como "correção monetária de balanço" também
A terceirização parece que também está dando certo para o país mais populoso da América do Sul. Com uma onda de novos contratos de tecnologia da informação, o Brasil pode ser o grande vencedor latino-americano do boom mundial da terceirização. Ano passado a varejista americana de roupas Gap Inc. transferiu serviços de informática para o Brasil, como parte de um contrato de dez anos e US$ 1,1 bilhão com a International Business Machines Corp. A Whirlpool Corp. administra seus dados por aqui e algumas empresas americanas menores estão usando o Brasil para estrear no mundo da terceirização.
Com uma cultura e fuso horário mais parecidos com os dos Estados Unidos do que Pequim ou Bangalore, autônomos como Lazarski e multinacionais como a Accenture LTD. e a IBM estão apostando que o Brasil pode ser o grande centro da América Latina para contratos empresariais baratos, e um dos cinco melhores destinos do mundo.
As empresas brasileiras também estão tentando captar oportunidades de negócio nos EUA. Há dois anos, a Politec Ltda. iniciou um esforço para ressaltar as vantagens da proximidade, e assim conseguir contratos de empresas americanas. A Politec diz que até agora conseguiu vários trabalhos pequenos de US$ 1 milhão cada, mas espera que 2007 seja um ano bem melhor. (...)
A principal vantagem do Brasil é estar no máximo três horas à frente do horário de Nova York, dependendo da época do ano, enquanto na Índia a diferença pode chegar a 12 horas. Outro fator lembrado com freqüência são os "valores compartilhados", uma referência às diferenças culturais que vez ou outra atrapalharam projetos na Ásia. "Dizer 'sim' no Brasil geralmente significa 'sim'. Na Índia, pode significar 'não'", diz Peter Bendor-Samuel, diretor-presidente da Everest.
Ironicamente, o setor de tecnologia do Brasil ganhou um grande impulso do passado caótico do País. Durante os anos 80 e 90, a proibição de importar computadores incentivou a indústria nacional. E, para lidar com a inflação galopante, os grandes bancos tiveram de desenvolver sofisticados sistemas de computação. (...)
O Brasil também traz algumas dificuldades novas para o jogo da globalização. O hábito brasileiro de se cumprimentar com beijos e abraços mesmo no ambiente de trabalho não é comum em outros lugares. Um vídeo produzido pela IBM para visitantes americanos alerta que os brasileiros podem se atrasar para as reuniões. "Faça muito contato visual e não tente argumentar usando tabelas e dados", aconselha o vídeo.
Observe que o termo "lidar com a inflação galopante, os grandes bancos tiveram de desenvolver sofisticados sistemas de computação" pode ser lido como "correção monetária de balanço" também
Fiat recupera
"Enquanto a Ford mundial afunda na crise, a italiana Fiat, que há alguns anos esteve em situação de quase falência, confirma sua recuperação. O grupo obteve lucro líquido de 1,151 bilhão em 2006, contra 1,420 bilhão no ano anterior, montante que incluía itens extraordinários como o aporte recebido da GM com o fim da parceria na área de motores e compras.
No Brasil, o grupo, que inclui empresas como Iveco, CNH e Magneti Marelli, teve receitas líquidas de R$ 19 bilhões, 14,5% a mais que em 2005, também puxado pela divisão de automóveis. O resultado financeiro da filial será divulgado em fevereiro, mas o presidente da empresa, Cledorvino Belini, já avisou que será “azulzinho claro”. Em 2005, a montadora teve lucro de R$ 511 milhões no País.
(...) A Fiat italiana apontou 2006 como um marco do fim de uma luta de três anos para se recuperar de uma quase falência. A virada foi atribuída ao presidente-executivo, Sergio Marchionne. Ele conduziu parcerias que levaram a custos menores e fez o lançamento de novos modelos.
Fonte: Estado de S. Paulo, 26/01/2007
Ford tem prejuízo
O prejuízo da Ford de 2006 foi de 12,7 bilhões. Além disso, a Ford deve perder a segunda posição no mercado norte-americano. Mas na América do Sul a empresa teve lucro de 551 milhões de dólares.
"A maior parte do prejuízo global do ano passado veio do programa de reestruturação, que inclui o fechamento de 16 fábricas e a demissão de 44 mil trabalhadores nos EUA. Esses custos reduziram o resultado do ano em US$ 9,9 bilhões."
25 janeiro 2007
De mendigo a milionário
Já a Isto é tem uma reportagem sobre Chris Gardner, "o sem-teto que virou corretor da Bolsa, acumulou US$ 600 milhões e agora tem sua vida contada em livro e filme." (clique aqui)
Planos de Continuidade 2
Outra reportagem da mesma Isto É Dinheiro mostra como não fazer uma reportagem: usando uma única fonte. O título é A ameaça dos grandes riscos. Comenta sobre "Acidentes expõem atraso das empresas brasileiras no ramo de seguros corporativos que mais cresce no mundo". O tema é Planos de continuidade, que já comentamos anteriormente (clique aqui)
O problema é que a reportagem só citou uma única fonte. Propaganda ou pressa?
Situações que envolvem responsabilidade civil e danos ambientais, em que ficou patente o despreparo das companhias para enfrentar situações de crise – o que parece especialmente grave no caso da Rio Pomba, que fora responsabilizada por acidente semelhante um ano antes e nem assim criou planos de contingência. (...)Outra frente estará no setor bancário, que, por conta da Resolução 3380 do Conselho Monetário Nacional, exige que as instituições financeiras em operação no País apresentem, até dezembro próximo, seus planos de gestão de riscos.
O problema é que a reportagem só citou uma única fonte. Propaganda ou pressa?
Uma empresa chamada Ivete Sangalo
Da reportagem da Isto é Dinheiro:
A artista ganha R$400 mil por show. Eis um caso de ativo intangível.
[Ivete Sangalo] tem oito empresas que deverão faturar R$ 40 milhões até o fim de 2007. O seu grupo, o Caco de Telha, atua em quase todas as áreas do entretenimento. Tem uma gravadora de discos, produtora de DVDs, agência de marketing promocional, organiza shows para outros artistas, realiza eventos corporativos para grandes empresas, faz festas de formaturas e casamentos, vende ingressos e os chamados abadás de blocos carnavalescos e, em breve, terá uma casa de shows para 12 mil pessoas em Salvador. (...) Do total de toda a receita do grupo, os shows e contratos de Ivete representam 70% e os outros 30% são de eventos corporativos e do faturamento com artistas empresariados pela Caco de Telha, como Banda Eva, Luiz Caldas, Netinho e outros baianos.
A artista ganha R$400 mil por show. Eis um caso de ativo intangível.
Classificação de Doação
Comentamos sobre critérios e classificação (clique aqui). Agora a AIP (Instituto Norte-Americano de Filantropia) fez uma classificação, com notas, para as instituições que merecem receber doação, nas diferentes áreas. As notas, por sinal, obedecem aquelas que os alunos recebem na escola.
Ou seja, antes de fazer uma doação, é necessário considerar que o dinheiro gasto foi bem gasto. Isso inclui os eventuais benefícios fiscais. A Cruz Vermelha recebeu, por exemplo, a nota A+.
Para as notas, a AIP considerou o relatório anual, as demonstrações auditadas e documentos fiscais.
Para determinar as melhores instituições, a AIP usou os seguintes indicadores:
Percentagem Gasto em Filantropia = proporção de despesas totais gasto em programas filantrópicos. A AIP considera 60% ou mais como razoável. O restante deve ser gasto na atividade de obtenção de fundos e despesas administrativas. A AIP faz alguns ajustes nos números, como desconsiderar os custos de obtenção de recursos como despesas de filantropia.
Custo para obter $100 = reflete quanto foi gasto para obter $100 de fundos. Nos padrões da AIP, $35 ou menos é considerado razoável.
Anos de Ativo = número de anos que os ativos disponíveis podem continuar a operar no nível atual sem qualquer necessidade de obtenção de fundos. O padrão é 3 anos.
Alguns itens diminuem a nota. Por exemplo, instituição com um volume de ativos igual ou maior de 3 a 5 anos de despesas operacionais.
Clique aqui para ler mais
Ou seja, antes de fazer uma doação, é necessário considerar que o dinheiro gasto foi bem gasto. Isso inclui os eventuais benefícios fiscais. A Cruz Vermelha recebeu, por exemplo, a nota A+.
Para as notas, a AIP considerou o relatório anual, as demonstrações auditadas e documentos fiscais.
Para determinar as melhores instituições, a AIP usou os seguintes indicadores:
Percentagem Gasto em Filantropia = proporção de despesas totais gasto em programas filantrópicos. A AIP considera 60% ou mais como razoável. O restante deve ser gasto na atividade de obtenção de fundos e despesas administrativas. A AIP faz alguns ajustes nos números, como desconsiderar os custos de obtenção de recursos como despesas de filantropia.
Custo para obter $100 = reflete quanto foi gasto para obter $100 de fundos. Nos padrões da AIP, $35 ou menos é considerado razoável.
Anos de Ativo = número de anos que os ativos disponíveis podem continuar a operar no nível atual sem qualquer necessidade de obtenção de fundos. O padrão é 3 anos.
Alguns itens diminuem a nota. Por exemplo, instituição com um volume de ativos igual ou maior de 3 a 5 anos de despesas operacionais.
Clique aqui para ler mais
Cauda Longa existe?

O livro Cauda Longa, de Chris Anderson, comenta que no mundo atual o foco das informações estaria disperso. Os grandes sucessos seria exceção, sendo um mundo atual comandado pelas inúmeras fontes com um grande poder sobre um público específico. Isso já tinha sido comentado aqui anteriormente (clique aqui), em outubro de 2006
A figura acima mostra uma pesquisa realizada Ilya Grigorik com os dados do Netflix no período de 2000 a 2005. Parece que aqueles endereços mais populares estão ganhando terreno, o oposto do que foi previsto por Anderson. Ou será que não?
Corrupção

Uma notícia de dezembro, mas ainda atual:
No relatório anual do Banco Mundial sobre o Desenvolvimento (Annual Review of Development Effectiveness 2006: Getting Results) entre as conclusões um gráfico da p. 72 mostra que a corrupção percebida nos países onde o World Bank patrocinou reformas no setor público piorou. Conclusão do Global Development: O World Bank não sabe como ajudar os países.
Classificação 2

Com respeito a mania de classificação, saiu o novo ranking dos melhores lugares para fazer negócios. A figura mostra a posição do Brasil em relação a outros países (o traço da figura é a média). Clique aqui para ler
24 janeiro 2007
Classificação
Uma das manias modernas é criar classificações (rankings) para todas as coisas: a melhor empresa, o maior lucro, o melhor desempenho, a maior empresa etc. Isso espalhou para outras coisas como o melhor presidente, os melhores vídeos, as pessoas mais influentes.
Nesse endereço mesmo temos mostrados algumas dessas classificações. Recentemente foi postado as melhores mais influentes no setor de entreterimento.
Em vários dessas classificações não sabemos qual a metodologia escolhida e os cuidados existentes. Ou seja, existem rankings e rankings. Alguns são razoáveis em refletir o que se propõe. Outros são infelizes, em especial na metodologia.
Recentemente li numa revista Placar o ranking do futebol brasileiro. A proposta era refletir o desempenho dos clubes de futebol. Os problemas eram inúmeros que talvez fosse melhor a revista não ter feito tal sistema. Em primeiro lugar, o desempenho era de toda a história do clube. Isso significa dizer que clubes que ganharam títulos no passado, mas que não existem mais, ainda fazem parte do ranking da revista.
O segundo problema é que o ranking só considera os vencedores de cada torneio. Se uma determinada equipe consegue um vice-campeonato num torneio importante isso não conta nada para seu ranking. É um critério metodológico que distorce o desempenho.
Outro problema é considerar como igual peso torneios realizados em períodos diferentes com grau de dificuldade diferente. Um torneio que conta com a participação dos melhores times deveria valer mais do que um torneio com times ruins.
Finalmente, o ranking não mostra o desempenho atual da equipe. Talvez essa seja a informação mais relevante para as pessoas interessadas na informação.
Nesse sentido, o sistema de classificação do xadrez deveria ser considerado o exemplo melhor de ranking (ou rating, como é dito no xadrez). Cada jogador possui uma pontuação que indica o grau de qualidade atual do seu jogo. O melhor jogador do mundo hoje deve ter algo como 2700 a 2800 pontos de rating. Um grande mestre internacional algo como 2500 ou mais.
Quando dois jogadores se encontram para uma partida, o sistema de rating já antecipa o provável vencedor tendo por base seu rating. Se o jogador mais fraco ganha de um mais forte, seu rating irá aumentar; o rating do jogador mais forte irá diminuir.
Periodicamente o rating é atualizado para incluir os resultados recentes, sendo descartados os mais antigos. O sistema permite dizer quem é hoje o melhor jogador do mundo ou de um determinado país. Permite também dizer se um torneio que está sendo disputado entre diversos jogadores é forte ou não.
(CONTINUA)
Nesse endereço mesmo temos mostrados algumas dessas classificações. Recentemente foi postado as melhores mais influentes no setor de entreterimento.
Em vários dessas classificações não sabemos qual a metodologia escolhida e os cuidados existentes. Ou seja, existem rankings e rankings. Alguns são razoáveis em refletir o que se propõe. Outros são infelizes, em especial na metodologia.
Recentemente li numa revista Placar o ranking do futebol brasileiro. A proposta era refletir o desempenho dos clubes de futebol. Os problemas eram inúmeros que talvez fosse melhor a revista não ter feito tal sistema. Em primeiro lugar, o desempenho era de toda a história do clube. Isso significa dizer que clubes que ganharam títulos no passado, mas que não existem mais, ainda fazem parte do ranking da revista.
O segundo problema é que o ranking só considera os vencedores de cada torneio. Se uma determinada equipe consegue um vice-campeonato num torneio importante isso não conta nada para seu ranking. É um critério metodológico que distorce o desempenho.
Outro problema é considerar como igual peso torneios realizados em períodos diferentes com grau de dificuldade diferente. Um torneio que conta com a participação dos melhores times deveria valer mais do que um torneio com times ruins.
Finalmente, o ranking não mostra o desempenho atual da equipe. Talvez essa seja a informação mais relevante para as pessoas interessadas na informação.
Nesse sentido, o sistema de classificação do xadrez deveria ser considerado o exemplo melhor de ranking (ou rating, como é dito no xadrez). Cada jogador possui uma pontuação que indica o grau de qualidade atual do seu jogo. O melhor jogador do mundo hoje deve ter algo como 2700 a 2800 pontos de rating. Um grande mestre internacional algo como 2500 ou mais.
Quando dois jogadores se encontram para uma partida, o sistema de rating já antecipa o provável vencedor tendo por base seu rating. Se o jogador mais fraco ganha de um mais forte, seu rating irá aumentar; o rating do jogador mais forte irá diminuir.
Periodicamente o rating é atualizado para incluir os resultados recentes, sendo descartados os mais antigos. O sistema permite dizer quem é hoje o melhor jogador do mundo ou de um determinado país. Permite também dizer se um torneio que está sendo disputado entre diversos jogadores é forte ou não.
(CONTINUA)
CVRD
Notícia do Blog Seeking Alpha sobre a Companhia Vale do Rio Doce (RIO): aumento nos dividendos em 2007 em 27%.
A administração da Vale aprovou a proposta de pagamento de US$1.65 bilhão, pagos em reais e convertidos em dólares para investidores estrangeiros. De 2001 a 2006 o retorno do acionista da Vale foi de 42,7% ao ano.
Clique aqui para ler mais
A administração da Vale aprovou a proposta de pagamento de US$1.65 bilhão, pagos em reais e convertidos em dólares para investidores estrangeiros. De 2001 a 2006 o retorno do acionista da Vale foi de 42,7% ao ano.
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Novas
Estou terminando minhas férias e espero normalizar as notícias nesse blog amanhã. Nesse final de ano e início de 2007 finalizei o material didático para o curso de Administração da Universidade Aberta do Brasil. É um livro de mais de 180 páginas com conteúdos de contabilidade e custos.
Para o início do ano tenho mais tarefas: (a) fazer a revisão final do livro Custos no Setor Público, que sou o organizador; (b) finalizar o livro de Teoria Contábil, onde sou co-autor; (c) trabalhos para o Congresso da Usp.
Para o início do ano tenho mais tarefas: (a) fazer a revisão final do livro Custos no Setor Público, que sou o organizador; (b) finalizar o livro de Teoria Contábil, onde sou co-autor; (c) trabalhos para o Congresso da Usp.
23 janeiro 2007
China e o IFRS
"O ministro das Finanças exigiu que 1200 empresas listadas nas bolsas de Shenzhen e Shangai adotassem, com importantes exceções, as normas do International Financial Reporting Standards (IFRS). Esses padrões podem soar como instrumentos de tortura de contabilidade, mas países de todo o mundo estão adotando-o. China tem dado as outras empresas a opção de usá-lo "voluntariamente" - uma palavra com muito significado. (...) Na China muitas empresas adotam muitos livros contábeis - um para o governo, outro para os livros contábeis da empresas, outro para estrangeiros e outro com o relato do que realmente acontece. (...) Teoricamente a contabilidade serve como uma força para a democracia. Dados esses benefícios, a decisão de adotar padrões contábeis não é igual, como diz um observador informado, a decisão de ter uma Olimpíadas. (...) Contabilidade, no entanto, faz parecer fácil as Olimpíadas. (...) padrões internacionais são construídos em fundações que a China não possui, como experiência em registro verdadeiro, profundo e claro para usar o valor "justo" (...)
Fonte: The Economist
Escolhendo um livro de Economia
Escolhendo um livro para Economics 100 é igual a escolher uma pasta de dente. Existem muitos livros textos para escolher numa livraria como existem marcas de pasta de dentes num supermercado.
Clique aqui para continuar a ler
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Análise da bolsa brasileira
Carl Delfeld diz que o principalm problema do crescimento do mercado acionário brasileiro é que o mesmo não ocorre pelo crescimento da economia, mas é resultado do boom dos commodities.
Apesar da baixa inflação, o superávit comercial é baixo em relação a dívida. A taxa de juros é alta e o principal problema para uma sólido crescimento econômico é o gasto em infra-estrutura, regulação justa, redução da corrupção na força de trabalho, aumento nos padrões educacionais e redução dos impostos.
Clique aqui para ler mais
Apesar da baixa inflação, o superávit comercial é baixo em relação a dívida. A taxa de juros é alta e o principal problema para uma sólido crescimento econômico é o gasto em infra-estrutura, regulação justa, redução da corrupção na força de trabalho, aumento nos padrões educacionais e redução dos impostos.
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Nova Iorque deve perder mais com a Sox
Do Financial Times:
"Nova Iorque está diante da ameaça de perder sua posição de liderança como centro financeiro mundial(...) Se a tendência continuar, Nova Iorque irá perder 7% da sua posição no mercado, o que equivale de 60 mil empregos, nos próximos cinco anos. Mas muito dessas perdas poderiam ser evitadas se os Estados Unidos implantassem reformas regulatórias e legais (...) O foco concentra no número de empresas estrangeiras que escolhem para listar suas ações em Londres e Hong Kong e não em Nova Iorque."
22 janeiro 2007
Links
Onde a corrupção é maior? - Segundo o índice de percepção da corrupção, que é obtido com uma pesquisa de opinião entre especialistas para perceber a corrupção no setor público em 163 países, os países escandinavos possuem o menor índice. Segundo a The Economist, existe um problema linguístico na questão da corrupção. É isso mesmo. Em poucos países a corrupção é do tipo "pague-me e você terá isso". As vezes a corrupção ocorre sob a forma de "um cafezinho" ou algo do tipo. Aqui um endereço com uma discussão interessante sobre o assunto - clique aqui
As universidades norte-americanas com melhor política de investimento não seguem o que dizem seus economistas - "De acordo com um ex-funcionário de Harvard, o fundo de investimento tem tido um bom desempenho porque evita tomar conselhos dos economistas da faculdadade." clique aqui
As universidades norte-americanas com melhor política de investimento não seguem o que dizem seus economistas - "De acordo com um ex-funcionário de Harvard, o fundo de investimento tem tido um bom desempenho porque evita tomar conselhos dos economistas da faculdadade." clique aqui
Intangível
Artigo do NY Times sobre Steve Jobs
"a empresa pode não ser a mesma sem ele. Infelizmente, investidores têm que contemplar a possibilidade desde que se conheceu as práticas irregulares envolvendo as opções. Mr. Kaiser diz que sua estimativa do valor da empresa poderá mudar radicalmente se Mr. Jobs tiver que deixar [a empresa]".
"a empresa pode não ser a mesma sem ele. Infelizmente, investidores têm que contemplar a possibilidade desde que se conheceu as práticas irregulares envolvendo as opções. Mr. Kaiser diz que sua estimativa do valor da empresa poderá mudar radicalmente se Mr. Jobs tiver que deixar [a empresa]".
21 janeiro 2007
Enanpad
O Congresso Enanpad é um dos mais importantes na área de contabilidade financeira. O XXXI Encontro da ANPAD - EnANPAD acontecerá entre os dias 22 a 26 de setembro de 2007, no Hotel Windsor Barra - Rio de Janeiro.
A área de Contabilidade CON estará dividida em Contabilidade para Usuários Externos
e Contabilidade Gerencial.
A área de Contabilidade CON estará dividida em Contabilidade para Usuários Externos
e Contabilidade Gerencial.
20 janeiro 2007
Morreu Musgrave
Um dos grandes teóricos em finanças públicas morreu: Richard Musgrave, com 96 anos. Musgrave foi autor de várias obras, uma delas traduzida para o português no início da década de 1980 pela Campus. Talvez o autor mais influente desse área.
Clique aqui para ler notícia do NYTimes e aqui para wikipedia
Clique aqui para ler notícia do NYTimes e aqui para wikipedia
Econospinning
Estou terminando a leitura do livro Econospinning, de Gene Epstein. O livro aborda a manipulação de dados econômico pela imprensa. Discute a questão da taxa de desemprego, com severas críticas a imprensa e alguns dos seus ícones. Ataca, particularmente, ao economista Paul Krugman, idolatrado pelos liberais, e o fato dele distorcer continuamente os dados estatísticos para tentar provar a sua posição.
Mostra que Alan Greenspan, ex-presidente do FED, é também idolatrado inclusive por coisas que não fez. Compara, por exemplo, as previsões feitas do Greenspan com o realizado em termos da taxa de crescimento da economia.
Noutro trecho, critica o livro Freakonomics, seus autores e os trabalhos, inclusive o polêmico texto sobre aborto e crime.
Apesar de algumas críticas serem excessivas, o livro é interessante para aqueles que gostam de mensuração e economia.
Mostra que Alan Greenspan, ex-presidente do FED, é também idolatrado inclusive por coisas que não fez. Compara, por exemplo, as previsões feitas do Greenspan com o realizado em termos da taxa de crescimento da economia.
Noutro trecho, critica o livro Freakonomics, seus autores e os trabalhos, inclusive o polêmico texto sobre aborto e crime.
Apesar de algumas críticas serem excessivas, o livro é interessante para aqueles que gostam de mensuração e economia.
Custos
Esse comentário é meio macabro:
Um comentário do livro The Shock of the Old: Technology and Global History Since 1900 informa que uma bomba atômica para ser produzida consumiu um custo de 2 bilhões (20 bilhões em dólares de 1996). Esse valor poderia ser usado de forma mais eficiente através do bombardeio tradicional, que custa menos, ou com a construção de bombardeios, que podem ser reutilizados.
Já o sítio Marginal Revolution chama a atenção para dois fatos que não foram considerados no argumento acima. Primeiro, o custo de fazer as bombas posteriores é menor em virtude da curva de aprendizagem. Em segundo lugar, o poder de sinalização da bomba atômica é maior.
Um comentário do livro The Shock of the Old: Technology and Global History Since 1900 informa que uma bomba atômica para ser produzida consumiu um custo de 2 bilhões (20 bilhões em dólares de 1996). Esse valor poderia ser usado de forma mais eficiente através do bombardeio tradicional, que custa menos, ou com a construção de bombardeios, que podem ser reutilizados.
Já o sítio Marginal Revolution chama a atenção para dois fatos que não foram considerados no argumento acima. Primeiro, o custo de fazer as bombas posteriores é menor em virtude da curva de aprendizagem. Em segundo lugar, o poder de sinalização da bomba atômica é maior.
19 janeiro 2007
Índice de valorização cambial
Sobre o câmbio e o Nano da Apple, clique aqui para lista completa dos países
Exxon Mobil está mudando
A ExxonMobil tem sido acusada de não ser uma empresa amiga do meio-ambiente. Pelo contrário, as acusações incluem que a empresa está ajudando a financiar um movimento para confundir as questões ambientais (já postamos sobre isso aqui).
Mas recentemente a empresa está tentando mudar essa imagem. Pelo menos é o que parece, pois a empresa já está conversando com a organização Resources for the Future. (clique aqui)
Nos últimos sete anos o governo norte-americano foi controlado pela administração Bush, que não concordava com as idéias ambientalistas. Com os democratas controlando o Congresso o ambiente político mudou.
Mas recentemente a empresa está tentando mudar essa imagem. Pelo menos é o que parece, pois a empresa já está conversando com a organização Resources for the Future. (clique aqui)
Nos últimos sete anos o governo norte-americano foi controlado pela administração Bush, que não concordava com as idéias ambientalistas. Com os democratas controlando o Congresso o ambiente político mudou.
Ricas e Famosas
A lista da The 20 Richest Women In Entertainment
1. Oprah Winfrey
2. J.K. Rowling
3. Martha Stewart
4. Madonna
5. Celine Dion
6. Mariah Carey
7. Janet Jackson
8. Julia Roberts
9. Jennifer Lopez
10. Jennifer Aniston
11. The Olsen Twins
12. Britney Spears
13. Judge Judy
14. Sandra Bullock
15. Cameron Diaz
16. Gisele Bundchen
17. Ellen DeGeneres
18. Nicole Kidman
19. Christina Aguilera
20. Renee Zellweger
1. Oprah Winfrey
2. J.K. Rowling
3. Martha Stewart
4. Madonna
5. Celine Dion
6. Mariah Carey
7. Janet Jackson
8. Julia Roberts
9. Jennifer Lopez
10. Jennifer Aniston
11. The Olsen Twins
12. Britney Spears
13. Judge Judy
14. Sandra Bullock
15. Cameron Diaz
16. Gisele Bundchen
17. Ellen DeGeneres
18. Nicole Kidman
19. Christina Aguilera
20. Renee Zellweger
Mais nicotina
Uma pesquisa da Harvard University's School of Public Health encontrou que os fabricantes de cigarros aumentaram a quantidade de nicotina nos cigarros em 11% no período entre 1997 e 2005.
O aumento não foi igual para todas as marcas. Marlboro, por exemplo, a marca mais vendida da Philip Morris, não teve mudanças.
O aumento não foi igual para todas as marcas. Marlboro, por exemplo, a marca mais vendida da Philip Morris, não teve mudanças.
18 janeiro 2007
Cada emprego a $336 mil
O governo de Quebec, Canadá, e a Alcan fizeram um acordo para que a empresa investisse $2 bilhões na construção de uma nova fábrica de alumínio com a criação de 740 empregos. A contribuição do governo será através de (a) empréstimo de $400 milhões sem juros por 30 anos, (b) $112 milhões em impostos e (c) energia mais barata. Estimativa de que cada empresa saia por $336 mil.
Nano da Apple
Uma pesquisa tentou reproduzir o famoso índice BigMac, criado pela revista The Economist para medir o valor da cotação das moedas, com o Nano, da Apple. O que achei interessante? Qual o país com maior preço para o Nano da Apple? Adivinhem? O Brasil, com $327.71, seguindo pela India com $222.27.
Clique aqui para ler
Clique aqui para ler
wiki em periódicos científicos
A prestigiosa revista Nature tentou adotar o modelo wiki para análise de textos científicos. O textos submetidos para a revista eram disponibilizados online e existia um convite para pesquisadores de todo o mundo para participar do processo de revisão.
O resultado não foi muito promissor, pois poucos participaram e o número de feedback foi pequeno. Durante a fase experimental, 5% dos 1.369 papers foram selecionados e colocados na Internet para comentários. Desse total, 33 não receberam qualquer comentário e o restante receberam 92 comentários técnicos.
Qual a razão para o fracasso da experiência. Quem participa do processo de análise de textos científicos sabe como é um trabalho interessante e necessário. Mas que toma tempo e tem uma grande responsabilidade. Foi o que aconteceu com a Nature, que concluiu que pesquisadores estão ocupados ou não tem um incentivo para fazer análise.
O resultado não foi muito promissor, pois poucos participaram e o número de feedback foi pequeno. Durante a fase experimental, 5% dos 1.369 papers foram selecionados e colocados na Internet para comentários. Desse total, 33 não receberam qualquer comentário e o restante receberam 92 comentários técnicos.
Qual a razão para o fracasso da experiência. Quem participa do processo de análise de textos científicos sabe como é um trabalho interessante e necessário. Mas que toma tempo e tem uma grande responsabilidade. Foi o que aconteceu com a Nature, que concluiu que pesquisadores estão ocupados ou não tem um incentivo para fazer análise.
17 janeiro 2007
Competição
John Kay no Financial Times discute casos que empresas que perderam a vantagem competitiva e não conseguiram mais recuperar sua importância. Em negócios dificilmente existe o "eu voltarei". No passado tivemos US Steel, International Harvester e American Tobacco. ICI era a maior empresa britânica, Pan American e Eastern dominavam as empresas aéreas e a Sears reinava no varejo.
Perda de vantagem competitiva é fatal, diz Kay. Clique aqui para ler
Perda de vantagem competitiva é fatal, diz Kay. Clique aqui para ler
Melhores universidades norte-americanas
Um ranking com as melhores universidades norte-americanas por área pode ser encontrado em Chronicle. Em contabilidade temos a Michigan State e em finanças New York University
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