Fonte: Aqui |
31 janeiro 2016
História da Contabilidade: Anna Jensen
Eliane Sampaio fez uma dissertação sobre Anna Jensen; esta mulher poderosa teve um grande destaque no Maranhão nos tempos do império. (Tanto que seu nome foi usado para batizar uma lagoa de São Luís)
Sampaio discute a contabilidade doméstica (uma surpresa agradável esta escolha) e a questão do gênero. Um trecho interessante do trabalho da autora:
A inserção das mulheres na profissão contábil se deu de forma lenta e gradativa, primeiro substituindo a mão de obra masculina em tempos de guerra, posteriormente assumindo o direito de igualdade dentro desta profissão conhecida em seus primórdios como uma atividade exclusivamente masculina. Neste percurso o preconceito esteve à frente daquelas que se destacaram e deixaram sua marca, mesmo não sendo reconhecidas da forma devida. Os estudos citados anteriormente apontam a participação feminina em diversas atividades econômicas, seja na produção no próprio ambiente familiar, no comércio ou através de investimentos, não se pode negar que as mulheres foram peças
atuantes no mundo dos negócios. Embora as pesquisas evidenciem tal atuação, muitas figuras importantes para sua época e para a contabilidade podem ter se perdido na história. Por isso torna-se imprescindível o desenvolvimento de pesquisas que evidenciem a participação feminina no ambiente econômico, reconhecendo suas contribuições para o desenvolvimento da contabilidade, assim como o impacto das técnicas contábeis sobre suas vidas, tendo em conta contextos e regiões ainda não exploradas, tais como América do Sul ou África, refutando a premissa de que às mulheres, criaturas dotadas de pouca inteligência para os negócios, cabiam à participação secundária. Seria dar vozes às camadas marginalizadas da sociedade, resgatando histórias que destaquem a relação intrínseca da contabilidade e o seu potencial emancipatório com as questões de gênero.
Sampaio discute a contabilidade doméstica (uma surpresa agradável esta escolha) e a questão do gênero. Um trecho interessante do trabalho da autora:
A inserção das mulheres na profissão contábil se deu de forma lenta e gradativa, primeiro substituindo a mão de obra masculina em tempos de guerra, posteriormente assumindo o direito de igualdade dentro desta profissão conhecida em seus primórdios como uma atividade exclusivamente masculina. Neste percurso o preconceito esteve à frente daquelas que se destacaram e deixaram sua marca, mesmo não sendo reconhecidas da forma devida. Os estudos citados anteriormente apontam a participação feminina em diversas atividades econômicas, seja na produção no próprio ambiente familiar, no comércio ou através de investimentos, não se pode negar que as mulheres foram peças
atuantes no mundo dos negócios. Embora as pesquisas evidenciem tal atuação, muitas figuras importantes para sua época e para a contabilidade podem ter se perdido na história. Por isso torna-se imprescindível o desenvolvimento de pesquisas que evidenciem a participação feminina no ambiente econômico, reconhecendo suas contribuições para o desenvolvimento da contabilidade, assim como o impacto das técnicas contábeis sobre suas vidas, tendo em conta contextos e regiões ainda não exploradas, tais como América do Sul ou África, refutando a premissa de que às mulheres, criaturas dotadas de pouca inteligência para os negócios, cabiam à participação secundária. Seria dar vozes às camadas marginalizadas da sociedade, resgatando histórias que destaquem a relação intrínseca da contabilidade e o seu potencial emancipatório com as questões de gênero.
30 janeiro 2016
Cesar Harada: Como eu ensino crianças a amar ciência
Na Harbour School, em Hong Kong, Cesar Harada ensina à próxima geração de ambientalistas ciência cidadã e invenção. Ele mudou sua sala de aula para um pavilhão industrial onde crianças com imaginação fértil trabalham com madeira, metal, química, biologia, óptica e, ocasionalmente, ferramentas elétricas para criar soluções para as ameaças aos oceanos do nosso planeta. Lá, ele ensina o que aprendeu com seus pais quando ele ainda era pequeno: "Você pode fazer bagunça, mas é você que deverá limpar depois."
Fato da Semana
Fato: Resultado primário do governo
Data: 28 de janeiro de 2016
Fonte: Governo Federal
Precedentes:
2014 - Pela primeira vez, desde 1997, ocorreu um resultado primário negativo, um pouco abaixo de 20 bilhões. Nos anos anteriores os problemas foram encobertos por manobras (as pedaladas).
2015 - O TCU julga as contas do governo de 2014 e faz um parecer sugerindo a reprovação. Isto pressiona o governo a tentar resolver os problemas das manobras realizadas para encobrir o resultado ruim. Mas o ano de 2015 tem uma queda na receita e a falta de controle nos gastos. Aumenta o risco de mais problemas com os órgãos de controle. O executivo federal consegue uma mudança na meta no congresso.
28/01/16 - Anunciado um déficit de 115 bilhões de reais em 2015, o pior resultado desde 1997.
Notícia boa para contabilidade? A questão das pedaladas poderia ter tornado explicita com o regime de competência no setor público. Os analistas que estavam atentos a este fato já sabiam que em certo momento as receitas extraordinárias ou a postergação de pagamentos iria revelar um quadro das finanças públicas ruim. Sobra para contabilidade, já que as pessoas insistem em chamar o "jeitinho" de "manobras contábeis".
Desdobramentos - Talvez uma mudança no cenário externo possa ajudar, mas tudo leva a crer que isto não ocorrerá em 2016. Acho difícil o resultado primário tornar consistentemente positivo em 2016.
29 janeiro 2016
JBS
A JBS é uma empresa que foi "escolhida" pelo atual governo para ser uma das campeãs nacionais. Obteve um grande volume de recursos de bancos oficiais, com juros subsidiados, durante anos. As investigações políticas e o risco de uma mudança na política irá afetar a empresa. O gráfico a seguir mostra a evolução da cotação das ações da empresa nos últimos meses:
Ontem as ações valorizaram em 11%, chegando a 9,35. Mas no final do ano de 2015 era $12,35. Ou seja, em um mês redução de 24% no preço. Se a comparação fosse com o preço de quarta a redução seria de 32%.
Ontem as ações valorizaram em 11%, chegando a 9,35. Mas no final do ano de 2015 era $12,35. Ou seja, em um mês redução de 24% no preço. Se a comparação fosse com o preço de quarta a redução seria de 32%.
Vale e dividendos
A Vale informou nesta quinta-feira (28) que irá apresentar uma proposta ao Conselho de Administração da empresa para não distribuir dividendos aos seus acionistas durante o ano de 2016. A mineradora apontou como motivo a "volatilidade nos preços das commodities minerais".
"À medida que o cenário esteja melhor definido e, em havendo geração de caixa suficiente", acrescentou a empresa, "o Conselho de Administração poderá decidir pela distribuição de remuneração aos acionistas."
A empresa informou também que irá propor ao conselho uma revisão da atual política de remuneração ao acionista, com o objetivo de alinhá-la ao "ambiente de maior incerteza nos preços das commodities".
[...]
"A nova política, que deverá estar em linha com os direitos econômicos assegurados pelo Estatuto Social da Vale e com o novo cenário de mercado, será apresentada em momento oportuno, nos termos da legislação societária em vigor."
Queda na bolsa
A Vale foi a empresa com ações negociadas na Bovespa que mais perdeu valor de mercado em 2015, segundo levantamento realizado pela Economatica. A empresa perdeu R$ 45,9 bilhões em valor de mercado, passando de R$ 107 bilhões no final de 2014 para R$ 61,6 bilhões no final do último pregão de 2015. [...]
Em 2016, o preço das ações preferenciais da empresa vem atingindo mínimas desde 2004 nos últimos pregões da bolsa, com preocupações sobre o preço internacional do minério e também a economia da China.
Isso acontece porque, ao crescer menos, a China passa a importar menos minério de ferro do Brasil e de outros países, já que precisa de menos insumos para a produção industrial. A commodity é o principal produto de exportação da Vale e o mercado chinês, seu maior comprador. A queda na demanda pelo minério de ferro no mundo faz seus preços caíram, afetando as ações da mineradora. [...]
A desvalorização das ações da mineradora acontece ainda em meio às investigações sobre a causa da tragédia ambiental em Mariana (MG) após o rompimento de uma barragem da Samarco - cujos donos são a Vale e a BHP Billiton.
[...]
Fonte: Aqui
"À medida que o cenário esteja melhor definido e, em havendo geração de caixa suficiente", acrescentou a empresa, "o Conselho de Administração poderá decidir pela distribuição de remuneração aos acionistas."
A empresa informou também que irá propor ao conselho uma revisão da atual política de remuneração ao acionista, com o objetivo de alinhá-la ao "ambiente de maior incerteza nos preços das commodities".
[...]
"A nova política, que deverá estar em linha com os direitos econômicos assegurados pelo Estatuto Social da Vale e com o novo cenário de mercado, será apresentada em momento oportuno, nos termos da legislação societária em vigor."
Queda na bolsa
A Vale foi a empresa com ações negociadas na Bovespa que mais perdeu valor de mercado em 2015, segundo levantamento realizado pela Economatica. A empresa perdeu R$ 45,9 bilhões em valor de mercado, passando de R$ 107 bilhões no final de 2014 para R$ 61,6 bilhões no final do último pregão de 2015. [...]
Em 2016, o preço das ações preferenciais da empresa vem atingindo mínimas desde 2004 nos últimos pregões da bolsa, com preocupações sobre o preço internacional do minério e também a economia da China.
Isso acontece porque, ao crescer menos, a China passa a importar menos minério de ferro do Brasil e de outros países, já que precisa de menos insumos para a produção industrial. A commodity é o principal produto de exportação da Vale e o mercado chinês, seu maior comprador. A queda na demanda pelo minério de ferro no mundo faz seus preços caíram, afetando as ações da mineradora. [...]
A desvalorização das ações da mineradora acontece ainda em meio às investigações sobre a causa da tragédia ambiental em Mariana (MG) após o rompimento de uma barragem da Samarco - cujos donos são a Vale e a BHP Billiton.
[...]
Fonte: Aqui
Múltiplos em Educação
O método de múltiplos tem sido largamente utilizado nos processos de avaliação de empresa, pela simplicidade e por representar uma confirmação do resultado obtido pelo fluxo de caixa descontado. Entretanto, o uso da metodologia de múltiplos no processo de avaliação tem sido deixado em segundo plano, seja por parte da literatura da área ou mesmo pelos reguladores. O objetivo deste trabalho é demonstrar a viabilidade da utilização de múltiplos no processo de avaliação de empresa. Para tanto, demonstra-se algebricamente que a avaliação por múltiplos geralmente parte do próprio fluxo de caixa descontado. No caso das entidades do setor de educação, mostra-se que o múltiplo é função da margem de lucro, da receita com mensalidades e da quantidade de alunos. Foram pesquisadas 37 operações de aquisição de entidades do setor de educação realizadas entre 2009 e 2015, a maior parte das operações contempla entidades com ações negociadas na bolsa de valores. A aplicação empírica mostra um múltiplo médio de R$9.714 por aluno para essas entidades no período. Também, verifica-se que a quantidade de alunos da adquirida explica 94% do valor de aquisição. Portanto, a pesquisa mostra que com poucas informações é possível determinar o valor de mercado das entidades do setor de educação. No mais, observa-se que não basta ter informações sobre transações de ativos ocorridas no passado, pois fatores como inflação, linearidade entre os parâmetros e existência de outliers podem influenciar na qualidade do múltiplo calculado.
Em coautoria com José Lúcio Tozetti, na Revista de Auditoria, Governança e Contabilidade
Em coautoria com José Lúcio Tozetti, na Revista de Auditoria, Governança e Contabilidade
28 janeiro 2016
Links
Xadrez e Bridge não são esportes, são jogos (e não deveria estar nos jogos olímpicos)
Índice de Passaporte: Brasil no grupo 17, sem necessidade de visto em 128 países. EUA e Reino Unido em primeiro, com 147 países.
Explicação matemática da existência de teorias da conspiração
Propaganda explica alguns conceitos de finanças: efeito manada, kippers, baby bonds (títulos de baixo valor) e alligator spread (comissão que come o rendimento da pessoa)
Índice de Passaporte: Brasil no grupo 17, sem necessidade de visto em 128 países. EUA e Reino Unido em primeiro, com 147 países.
Explicação matemática da existência de teorias da conspiração
Propaganda explica alguns conceitos de finanças: efeito manada, kippers, baby bonds (títulos de baixo valor) e alligator spread (comissão que come o rendimento da pessoa)
27 janeiro 2016
A mensagem de Ano-Novo da Deloitte
Lucy Kellaway comenta sobre a mensagem de ano novo do chefe da Deloitte (link aqui para assinantes). Kellaway usa palavras duras para a mensagem motivacional. Ela afirma que estas mensagens são inúteis, mas que podem apresentar efeito inverso.
"Na primeira vez que li (...) dei risada. Depois, a li de novo e de novo. Renjen [o CEO da Deloitte, foto] compôs algo tão ruim, tão vazio e tão diretamente estúpido, que foi difícil continuar rindo".
"Na primeira vez que li (...) dei risada. Depois, a li de novo e de novo. Renjen [o CEO da Deloitte, foto] compôs algo tão ruim, tão vazio e tão diretamente estúpido, que foi difícil continuar rindo".
Qualidade da educação e crescimento econômico: o milagre do sudeste asiático
Resumo:
With per-capita gross domestic product (GDP) growing by an average of 4.5% annually since 1960, people in East Asia are about nine times as prosperous as two generations ago. By contrast, the average person in Latin America is only about two and a half times as prosperous. Over the past quarter-century, both theoretical and empirical analyses of possible drivers of the different growth rates seen around the world invariably assign an important role to human capital (1–4). This has led to development policies focused on increasing enrollment and retention in schools. We argue, however, that too much attention is paid to the time spent in school, and too little is paid to the quality of the schools and the types of skills developed there.
Knowledge capital, growth, and the East Asian miracle
Science 22 Jan 2016:
Vol. 351, Issue 6271, pp. 344-345
DOI: 10.1126/science.aad7796
With per-capita gross domestic product (GDP) growing by an average of 4.5% annually since 1960, people in East Asia are about nine times as prosperous as two generations ago. By contrast, the average person in Latin America is only about two and a half times as prosperous. Over the past quarter-century, both theoretical and empirical analyses of possible drivers of the different growth rates seen around the world invariably assign an important role to human capital (1–4). This has led to development policies focused on increasing enrollment and retention in schools. We argue, however, that too much attention is paid to the time spent in school, and too little is paid to the quality of the schools and the types of skills developed there.
Knowledge capital, growth, and the East Asian miracle
Science 22 Jan 2016:
Vol. 351, Issue 6271, pp. 344-345
DOI: 10.1126/science.aad7796
26 janeiro 2016
Cruzada Contra a Regressão Múltipla
A huge range of science projects are done with multiple regression analysis. The results are often somewhere between meaningless and quite damaging. ...
I hope that in the future, if I’m successful in communicating with people about this, that there’ll be a kind of upfront warning in New York Times articles: These data are based on multiple regression analysis. This would be a sign that you probably shouldn’t read the article because you’re quite likely to get non-information or misinformation.
The thing I’m most interested in right now has become a kind of crusade against correlational statistical analysis—in particular, what’s called multiple regression analysis. Say you want to find out whether taking Vitamin E is associated with lower prostate cancer risk. You look at the correlational evidence and indeed it turns out that men who take Vitamin E have lower risk for prostate cancer. Then someone says, "Well, let’s see if we do the actual experiment, what happens." And what happens when you do the experiment is that Vitamin E contributes to the likelihood of prostate cancer. How could there be differences? These happen a lot. The correlational—the observational—evidence tells you one thing, the experimental evidence tells you something completely different.
RICHARD NISBETT is a professor of psychology and co-director of the Culture and Cognition Program at the University of Michigan. He is the author of Mindware: Tools for Smart Thinking; and The Geography of Thought.
I hope that in the future, if I’m successful in communicating with people about this, that there’ll be a kind of upfront warning in New York Times articles: These data are based on multiple regression analysis. This would be a sign that you probably shouldn’t read the article because you’re quite likely to get non-information or misinformation.
The thing I’m most interested in right now has become a kind of crusade against correlational statistical analysis—in particular, what’s called multiple regression analysis. Say you want to find out whether taking Vitamin E is associated with lower prostate cancer risk. You look at the correlational evidence and indeed it turns out that men who take Vitamin E have lower risk for prostate cancer. Then someone says, "Well, let’s see if we do the actual experiment, what happens." And what happens when you do the experiment is that Vitamin E contributes to the likelihood of prostate cancer. How could there be differences? These happen a lot. The correlational—the observational—evidence tells you one thing, the experimental evidence tells you something completely different.
In the case of health data, the big problem is something that’s come to be called the healthy user bias, because the guy who’s taking Vitamin E is also doing everything else right. A doctor or an article has told him to take Vitamin E, so he does that, but he’s also the guy who’s watching his weight and his cholesterol, gets plenty of exercise, drinks alcohol in moderation, doesn’t smoke, has a high level of education, and a high income. All of these things are likely to make you live longer, to make you less subject to morbidity and mortality risks of all kinds. You pull one thing out of that correlate and it’s going to look like Vitamin E is terrific because it’s dragging all these other good things along with it.
This is not, by any means, limited to health issues. A while back, I read a government report in The New York Times on the safety of automobiles. The measure that they used was the deaths per million drivers of each of these autos. It turns out that, for example, there are enormously more deaths per million drivers who drive Ford F150 pickups than for people who drive Volvo station wagons. Most people’s reaction, and certainly my initial reaction to it was, "Well, it sort of figures—everybody knows that Volvos are safe."
Let’s describe two people and you tell me who you think is more likely to be driving the Volvo and who is more likely to be driving the pickup: a suburban matron in the New York area and a twenty-five-year-old cowboy in Oklahoma. It’s obvious that people are not assigned their cars. We don’t say, "Billy, you’ll be driving a powder blue Volvo station wagon." Because of this self-selection problem, you simply can’t interpret data like that. You know virtually nothing about the relative safety of cars based on that study.
This is not, by any means, limited to health issues. A while back, I read a government report in The New York Times on the safety of automobiles. The measure that they used was the deaths per million drivers of each of these autos. It turns out that, for example, there are enormously more deaths per million drivers who drive Ford F150 pickups than for people who drive Volvo station wagons. Most people’s reaction, and certainly my initial reaction to it was, "Well, it sort of figures—everybody knows that Volvos are safe."
Let’s describe two people and you tell me who you think is more likely to be driving the Volvo and who is more likely to be driving the pickup: a suburban matron in the New York area and a twenty-five-year-old cowboy in Oklahoma. It’s obvious that people are not assigned their cars. We don’t say, "Billy, you’ll be driving a powder blue Volvo station wagon." Because of this self-selection problem, you simply can’t interpret data like that. You know virtually nothing about the relative safety of cars based on that study.
[...]
Continua aqui
RICHARD NISBETT is a professor of psychology and co-director of the Culture and Cognition Program at the University of Michigan. He is the author of Mindware: Tools for Smart Thinking; and The Geography of Thought.
Curso de Contabilidade Básica: Contagem física do Estoque
No capítulo seis do Curso de Contabilidade Básica comentamos que a contagem física do estoque é uma atividade demorada, que pode levar horas de trabalho dos funcionários. Nas empresas que adotam o inventário periódico, o levantamento do inventário é parte relevante na determinação do estoque final das mercadorias existentes. No inventário permanente, o levantamento físico também é importante, pois podem existir diferenças entre as mercadorias existentes no depósito e o valor constante dos sistemas contábeis. Comentamos que esta atividade pode permitir que a entidade descubra problemas diversos, como a saída de estoques sem o registro no sistema.
No final de 2015 uma grande empresa de varejo do Brasil descobriu um grande problema nos seus estoques. A Cnova é a empresa de comércio eletrônico do grupo Casino. Este grupo detem o controle das empresas Casas Bahia, Ponto Frio e Extra. O problema ocorreu no centro de distribuição com produtos eletrônicos e eletroportáteis, como TV e celulares. Alguns funcionários separavam produtos com pequenas avarias para serem vendidos no Barateiro. Aparentemente estes desviavam os produtos ainda dentro dos armazéns. Num período de três a cinco anos o valor desviado deve ter chegado a R$60 milhões (MATTOS, Adriana. Casino detecta roubo dentro de casa. Valor Econômico, 22 de dezembro de 2015. O valor foi posteriormente revisto para R$110 milhões).
O valor não é expressivo em relação ao valor da receita da Cnova. Mas o que importa é tentar entender como, em uma grande empresa como a Cnova, isto ocorreu por tanto tempo. Em situações como esta geralmente o preço das ações da empresa sofrem uma grande perda. No caso da Cnova ocorreu uma redução no preço de quase 18% na data da divulgação (MACHADO, Juliana; MATTOS, Adriana. Acionista vão à Justiça de Nova York contra Cnova. Valor Economico, 22 de janeiro de 2016). A empresa demitiu os funcionários, mas o estrago já tinha sido feito.
O levantamento físico comprovaria se as mercadorias devolvidas estariam realmente no estoque. Um dos cuidados desse levantamento seria utilizar funcionários que não estivessem envolvidos com a função de receber os estoques. Ou não manter os empregados na mesma função por muito tempo, fazendo rodízios nas funções.
No final de 2015 uma grande empresa de varejo do Brasil descobriu um grande problema nos seus estoques. A Cnova é a empresa de comércio eletrônico do grupo Casino. Este grupo detem o controle das empresas Casas Bahia, Ponto Frio e Extra. O problema ocorreu no centro de distribuição com produtos eletrônicos e eletroportáteis, como TV e celulares. Alguns funcionários separavam produtos com pequenas avarias para serem vendidos no Barateiro. Aparentemente estes desviavam os produtos ainda dentro dos armazéns. Num período de três a cinco anos o valor desviado deve ter chegado a R$60 milhões (MATTOS, Adriana. Casino detecta roubo dentro de casa. Valor Econômico, 22 de dezembro de 2015. O valor foi posteriormente revisto para R$110 milhões).
O valor não é expressivo em relação ao valor da receita da Cnova. Mas o que importa é tentar entender como, em uma grande empresa como a Cnova, isto ocorreu por tanto tempo. Em situações como esta geralmente o preço das ações da empresa sofrem uma grande perda. No caso da Cnova ocorreu uma redução no preço de quase 18% na data da divulgação (MACHADO, Juliana; MATTOS, Adriana. Acionista vão à Justiça de Nova York contra Cnova. Valor Economico, 22 de janeiro de 2016). A empresa demitiu os funcionários, mas o estrago já tinha sido feito.
O levantamento físico comprovaria se as mercadorias devolvidas estariam realmente no estoque. Um dos cuidados desse levantamento seria utilizar funcionários que não estivessem envolvidos com a função de receber os estoques. Ou não manter os empregados na mesma função por muito tempo, fazendo rodízios nas funções.
25 janeiro 2016
Alexandre Tombini: Aquele 1% pombo (dovish)
Em 2015, parece que o grande fenômeno da música brasileiro foi o cantor Wesley Safadão. Uma de suas músicas mais famosas é o hit Aquele 1% com a participação de Marcos Bellutti, que tem a seguinte letra:
Surgiram muitas piadas e memes na internet por causa do refrão (em negrito) dessa música:
Recentemente, recebi a seguinte imagem:
Em Macroeconomia, utiliza-se os termos hawkish (águia) ou dovish (pombo) para indicar se as declarações do Banco Central indicam uma política monetária contracionista (aumento da taxa de juros) ou indicam que a autoridade monetária não subirará os juros ( cortará os juros), pois acredita que a inflação está em ordem e é importante deixar os juros baixos para não prejudicar o crescimento da economia.
Eu abro a porta e puxo a cadeira do jantar
À luz de velas pra ela se apaixonar
Eu mando flores, chocolates e cartão
O meu problema sempre foi ter grande coração
Eu ligo no outro dia no estilo Don Juan
"Dormiu bem, meu amor?"
É domingo de manhã
Vamos pegar uma praia
Deu saudade do seu beijo
Trato todas iguais
Esse é meu defeito
Tô namorando todo mundo
99% anjo, perfeito
Mas aquele 1% é vagabundo
Aquele 1% é vagabundo
Safado e elas gostam
Surgiram muitas piadas e memes na internet por causa do refrão (em negrito) dessa música:
Recentemente, recebi a seguinte imagem:
Em Macroeconomia, utiliza-se os termos hawkish (águia) ou dovish (pombo) para indicar se as declarações do Banco Central indicam uma política monetária contracionista (aumento da taxa de juros) ou indicam que a autoridade monetária não subirará os juros ( cortará os juros), pois acredita que a inflação está em ordem e é importante deixar os juros baixos para não prejudicar o crescimento da economia.
Neste semana, antes da reunião do Copom, o presidente Alexandre Tombini deu declarações que indicaram uma posição dovish , ou seja que o Bacen não aumentaria a taxa de juros. O que causou surpresa no mercado, que esperarava um aumento de 0,25 ou 0,5 por cento na taxa de juros SELIC devido ao descontrole da inflação e a expectativa de que a autoridade monetária estaria empenhado em reverter a inflação para a sua meta de 4,5% no fim de 2017. No dia seguinte, o Copom confirmou as declarações de Tombini e não subiu os juros. Essa mudança de posição de hawkish para dovish levou a perda de credibilidade da política monetária do país e tornou o custo da dívida mais alto, pois as taxas de juros de longo prazo já ficaram mais altas. Em suma, agora o Brasil não tem mais credibilidade na política fiscal e monetária.
Brincando de completar no Google
O Google tem uma ferramenta que completa a sua pesquisa. Por curiosidade coloquei: "contador é...", "contabilista é ..." e "contabilidade é ..." e deixei o Google completar. Geralmente o buscador reage conforme as pesquisas que foram realizadas anteriormente. Assim, se muitas pessoas colocando na pesquisa "contador é bonito", na próxima vez que alguém começar a digitar "contador é" o Google irá completar com a palavra "bonito".
Eis o resultado:
Eis o resultado:
Ah, sim. Coloquei também "contadora é " e não apareceu nenhum resultado.
24 janeiro 2016
Produtividade: Técnica Pomodoro
Um texto sobre a técnica Pomodoro, publicado pelo Guia do Estudante:
Você já ouviu falar da Técnica Pomodoro? Provavelmente sim, porque ela é bem conhecida. Mas se não, fique tranquilo, a gente explica. “Pomodoro”, em italiano, significa “tomate”. Mas, não, você não vai precisar de um tomate de verdade para colocar em prática essa técnica de estudo. Esse nome foi escolhido depois que o criador, o italiano Francesco Cirillo, usou um daqueles cronômetros de cozinha com o formato de um tomate para gerenciar o seu tempo.
Elaborada no fim da década de 1980, a técnica se baseia na ideia de que fluxos de trabalho divididos em blocos podem melhorar a agilidade do cérebro e estimular o foco. Depois de muita pesquisa, Cirillo chegou ao período de 25 minutos como sendo o tempo ideal para esses blocos, também conhecidos como “pomodoros”.
A técnica funciona assim:
1) Faça uma lista com as tarefas que estão pendentes
2) Programe um cronômetro para 25 minutos (vale usar o despertador do celular)
3) Escolha uma das tarefas e trabalhe nela sem interrupções (por exemplo, não vale entrar no Facebook e nem no WhatsApp :/)
4) Quando o despertador tocar, faça uma pausa de 5 minutos (a sugestão mais indicada é que você se levante e faça algum exercício, como caminhada ou alongamento, mas vale qualquer outra coisa que ajude a relaxar).
5) Risque a tarefa da sua lista depois que terminá-la
6) Retome o trabalho depois da pausa por mais um “pomodoro” (25 minutos)
7) A cada quatro “pomodoros”, faça uma pausa mais longa: 30 minutos até voltar ao trabalho
Repita isso todos os dias que precisar estudar. Comece fazendo a lista diária (isso ajuda a estabelecer o seu foco) e anote quantos “pomodoros” usou, ao lado de cada tarefa da sua lista.A ideia é que, com o passar do tempo, você descubra quantos “pomodoros” usa para fazer suas atividades (isso vai ajudar a estimar prazos).
Como nem tudo é perfeito, temos algumas observações quanto ao método:
– Quando o criador do método diz que é pra fazer “sem interrupções”, é sem interrupções mesmo. Você só vai parar se for extremamente urgente. Se lembrar de algo que precisa fazer ou tiver uma ideia enquanto executa um “pomodoro”, anote em um papel como “atividades não planejadas” e volte a trabalhar até terminar os 25 minutos. Se a interrupção for externa (sua mãe chamando, o chefe ligando) e não der para adiar, você deve cancelar o “pomodoro” e começar outro quando retomar. É um método bem rígido, justamente para evitar distrações e forçar a sua concentração.
– O descanso de até 5 minutos pode ser pouco, se a atividade mental tiver sido muito exigente e cansativa. A nossa recomendação é que você descanse mais, se precisar, para não correr o risco de retomar a próxima etapa de estudos exausto (só não vale uma pausa de dois dias, né? :D).
– Muitas vezes você já está animado com um trabalho, mas o tempo do cronômetro está acabando e você acaba fazendo a pausa. A parada pode fazer com que você demore mais pra “pegar no tranco” de novo e se concentrar outra vez. Essa é outra desvantagem… Que tal tentar encontrar o melhor tempo para você? Faça testes e adapte o tempo à atividade que estiver fazendo.
– Para atividades que exijam um esforço criativo maior, como fazer uma redação, esse método pode não funcionar. A “inspiração” nem sempre aparece na hora que a gente quer, muito menos quando o tempo é limitado a 25 minutos. Estender esse prazo pode dar mais certo, uma vez que as próprias bancas dos vestibulares recomendam reservar no mínimo 1 hora para a produção do texto.
A Técnica Pomodoro é bem interessante para evitar a procrastinação (afinal, um “pomodoro” só dura 25 minutos, é relativamente fácil controlar a ansiedade pra não mexer no celular por esse tempo, né?) e é boa para quem precisa de uma ajudinha pra se concentrar. Só que fica a dica: se for preciso, encontre a melhor maneira de adaptar a técnica a sua necessidade.
Você já ouviu falar da Técnica Pomodoro? Provavelmente sim, porque ela é bem conhecida. Mas se não, fique tranquilo, a gente explica. “Pomodoro”, em italiano, significa “tomate”. Mas, não, você não vai precisar de um tomate de verdade para colocar em prática essa técnica de estudo. Esse nome foi escolhido depois que o criador, o italiano Francesco Cirillo, usou um daqueles cronômetros de cozinha com o formato de um tomate para gerenciar o seu tempo.
Elaborada no fim da década de 1980, a técnica se baseia na ideia de que fluxos de trabalho divididos em blocos podem melhorar a agilidade do cérebro e estimular o foco. Depois de muita pesquisa, Cirillo chegou ao período de 25 minutos como sendo o tempo ideal para esses blocos, também conhecidos como “pomodoros”.
Fonte: Aqui |
1) Faça uma lista com as tarefas que estão pendentes
2) Programe um cronômetro para 25 minutos (vale usar o despertador do celular)
3) Escolha uma das tarefas e trabalhe nela sem interrupções (por exemplo, não vale entrar no Facebook e nem no WhatsApp :/)
4) Quando o despertador tocar, faça uma pausa de 5 minutos (a sugestão mais indicada é que você se levante e faça algum exercício, como caminhada ou alongamento, mas vale qualquer outra coisa que ajude a relaxar).
5) Risque a tarefa da sua lista depois que terminá-la
6) Retome o trabalho depois da pausa por mais um “pomodoro” (25 minutos)
7) A cada quatro “pomodoros”, faça uma pausa mais longa: 30 minutos até voltar ao trabalho
Repita isso todos os dias que precisar estudar. Comece fazendo a lista diária (isso ajuda a estabelecer o seu foco) e anote quantos “pomodoros” usou, ao lado de cada tarefa da sua lista.A ideia é que, com o passar do tempo, você descubra quantos “pomodoros” usa para fazer suas atividades (isso vai ajudar a estimar prazos).
Como nem tudo é perfeito, temos algumas observações quanto ao método:
– Quando o criador do método diz que é pra fazer “sem interrupções”, é sem interrupções mesmo. Você só vai parar se for extremamente urgente. Se lembrar de algo que precisa fazer ou tiver uma ideia enquanto executa um “pomodoro”, anote em um papel como “atividades não planejadas” e volte a trabalhar até terminar os 25 minutos. Se a interrupção for externa (sua mãe chamando, o chefe ligando) e não der para adiar, você deve cancelar o “pomodoro” e começar outro quando retomar. É um método bem rígido, justamente para evitar distrações e forçar a sua concentração.
– O descanso de até 5 minutos pode ser pouco, se a atividade mental tiver sido muito exigente e cansativa. A nossa recomendação é que você descanse mais, se precisar, para não correr o risco de retomar a próxima etapa de estudos exausto (só não vale uma pausa de dois dias, né? :D).
– Muitas vezes você já está animado com um trabalho, mas o tempo do cronômetro está acabando e você acaba fazendo a pausa. A parada pode fazer com que você demore mais pra “pegar no tranco” de novo e se concentrar outra vez. Essa é outra desvantagem… Que tal tentar encontrar o melhor tempo para você? Faça testes e adapte o tempo à atividade que estiver fazendo.
– Para atividades que exijam um esforço criativo maior, como fazer uma redação, esse método pode não funcionar. A “inspiração” nem sempre aparece na hora que a gente quer, muito menos quando o tempo é limitado a 25 minutos. Estender esse prazo pode dar mais certo, uma vez que as próprias bancas dos vestibulares recomendam reservar no mínimo 1 hora para a produção do texto.
A Técnica Pomodoro é bem interessante para evitar a procrastinação (afinal, um “pomodoro” só dura 25 minutos, é relativamente fácil controlar a ansiedade pra não mexer no celular por esse tempo, né?) e é boa para quem precisa de uma ajudinha pra se concentrar. Só que fica a dica: se for preciso, encontre a melhor maneira de adaptar a técnica a sua necessidade.
História da Contabilidade: Escritório de Contabilidade em 1857
Uma das características da profissão contábil é a prestação de serviços para diversas empresas através de um profissional contratado no mercado. O escritório de contabilidade atende a diversos clientes, alguns deles especializando em nichos de mercados, como condomínios, igrejas e escolas. No processo de criação das partidas dobradas o método geralmente era empregado pelo proprietário ou por alguém da confiança deste. Ao longo do tempo, com a difusão do ensino do método, os profissionais encontraram uma maneira de utilizar seus conhecimentos em diversos estabelecimentos. Para o proprietário é muito mais vantajoso contratar uma pessoa externa que faça a contabilidade quando o tamanho do negócio é pequeno. Escala é a palavra.
Ao longo das minhas pesquisas encontrei profissionais oferecendo seus serviços em horários alternativos. Certamente eram contratados para fazer o trabalho de escrituração em tempo parcial e ofereciam o tempo ocioso para outro empregador. Mas em 1857 um certo Christovão Guilherme Breekenfeld anunciou diversas vezes no O Liberal Pernambucano os serviços da “Agencia de contabilidade commercial” (1). Inicialmente se apresentando como uma pessoa com muita experiência, Breekenfeld oferece seus préstimos para diversos trabalhos que relacionados com a contabilidade: organizar balanços, regular inventários, colocar em dia as escriturações atrasadas, entre outros assuntos.
(1) O Liberal Pernambucano, 14 de março de 1857, n. 1329, ed. IV, p. 3
23 janeiro 2016
Fato da Semana: Balanço do BTG Pactual
Fato: Balanço do BTG Pactual
Data: 19 de janeiro
Fonte: BTG Pactual
Precedentes
25/11/2015 - O executivo André Esteves é preso pela Polícia Federal
29/11/2015 - Esteves renuncia aos cargos executivos. Nomeia-se no presidente do Conselho e novo CEO
Início de Dezembro - Diante da reação dos correntistas, o BTG faz permuta de ações, vende participações diversas e toma uma linha de crédito do FGC
19/01/2016 - Divulgação de alguns números dos resultados preliminares.
Notícia Boa para Contabilidade?
A atitude do BTG Pactual foi defensiva, informando os principais números dos resultados, para acalmar os investidores e clientes. Os valores divulgados são incompletos e sem o parecer do auditor. Mas mostram os efeitos da prisão de Esteves.
Desdodramentos
Somente na divulgação dos resultados definitivos de 2015 teremos uma posição mais clara do que ocorreu com a entidade. Saberemos também a posição do auditor com respeito a divulgação antecipada.
Data: 19 de janeiro
Fonte: BTG Pactual
Precedentes
25/11/2015 - O executivo André Esteves é preso pela Polícia Federal
29/11/2015 - Esteves renuncia aos cargos executivos. Nomeia-se no presidente do Conselho e novo CEO
Início de Dezembro - Diante da reação dos correntistas, o BTG faz permuta de ações, vende participações diversas e toma uma linha de crédito do FGC
19/01/2016 - Divulgação de alguns números dos resultados preliminares.
Notícia Boa para Contabilidade?
A atitude do BTG Pactual foi defensiva, informando os principais números dos resultados, para acalmar os investidores e clientes. Os valores divulgados são incompletos e sem o parecer do auditor. Mas mostram os efeitos da prisão de Esteves.
Desdodramentos
Somente na divulgação dos resultados definitivos de 2015 teremos uma posição mais clara do que ocorreu com a entidade. Saberemos também a posição do auditor com respeito a divulgação antecipada.
Dá pra confiar nas pesquisas acadêmicas?
Publication bias in academic journals is nothing new. A finding of no correlation between sporting events and either violent crime or property crime may be analytically top class, but you couldn’t be blamed, frankly, for not giving a damn. But if journal editors are more interested in surprising or dramatic results, there is a danger that the final selection of published papers offer a distorted vision of reality.
This should skew the distribution of published results, towards more 'significant' findings. But a paper just published in the American Economic Journal finds evidence of a different sort of bias, closer to the source. Called "Star Wars, the empirics strike back", it analyses 50,000 papers published between 2005 and 2011 in three top American journals. It finds that the distribution of results (as measured by z-score, a measure of how far away a result is from the expected mean) has a funny double-humped shape (see chart). The dip between the humps represents "missing" results, which just happen to be in a range just outside the standard cut-off point for statistical significance (where significance is normally denoted with stars, though the name may also be something to do with a film recently released—file under 'economists trying to be funny'). Their results suggest that among the results that are only just significant, 10-20% have been fudged.
Continua aqui
Resumo:
Using 50,000 tests published in the AER, JPE, and QJE, we identify a residual in the distribution of tests that cannot be explained solely by journals favoring rejection of the null hypothesis. We observe a two-humped camel shape with missing p-values between 0.25 and 0.10 that can be retrieved just after the 0.05 threshold and represent 10-20 percent of marginally rejected tests. Our interpretation is that researchers inflate the value of just-rejected tests by choosing "significant" specifications. We propose a method to measure this residual and describe how it varies by article and author characteristics. (JEL A11, C13)
Brodeur, Abel, Mathias Lé, Marc Sangnier, and Yanos Zylberberg. 2016. "Star Wars: The Empirics Strike Back." American Economic Journal: Applied Economics, 8(1): 1-32.
This should skew the distribution of published results, towards more 'significant' findings. But a paper just published in the American Economic Journal finds evidence of a different sort of bias, closer to the source. Called "Star Wars, the empirics strike back", it analyses 50,000 papers published between 2005 and 2011 in three top American journals. It finds that the distribution of results (as measured by z-score, a measure of how far away a result is from the expected mean) has a funny double-humped shape (see chart). The dip between the humps represents "missing" results, which just happen to be in a range just outside the standard cut-off point for statistical significance (where significance is normally denoted with stars, though the name may also be something to do with a film recently released—file under 'economists trying to be funny'). Their results suggest that among the results that are only just significant, 10-20% have been fudged.
Continua aqui
Resumo:
Using 50,000 tests published in the AER, JPE, and QJE, we identify a residual in the distribution of tests that cannot be explained solely by journals favoring rejection of the null hypothesis. We observe a two-humped camel shape with missing p-values between 0.25 and 0.10 that can be retrieved just after the 0.05 threshold and represent 10-20 percent of marginally rejected tests. Our interpretation is that researchers inflate the value of just-rejected tests by choosing "significant" specifications. We propose a method to measure this residual and describe how it varies by article and author characteristics. (JEL A11, C13)
Brodeur, Abel, Mathias Lé, Marc Sangnier, and Yanos Zylberberg. 2016. "Star Wars: The Empirics Strike Back." American Economic Journal: Applied Economics, 8(1): 1-32.
22 janeiro 2016
Aumenta o Desemprego no Setor Contábil
Segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho, referente ao emprego formal no Brasil, o número de postos extintos para contadores e auditores atingiu o pior valor desde que esta informação foi divulgada. A informação foi compilada por este blog, que tem acompanhado a questão da empregabilidade da área. Em dezembro foram extintos 1.016 postos de trabalho, sendo que 2.828 trabalhadores foram desligados e 1.312 admitidos. Dos desligados, 1.626 foram sem justa causa. O desempenho de dezembro de 2015 é muito pior que no mesmo ano de 2014, quando 584 postos foram extintos. De janeiro de 2014 até dezembro de 2015 foram extintos 6.781 postos de trabalho. Nestes 24 meses, somente em quatro ocorreram criação de postos. Em dezembro de 2015 o gênero feminino foi o alvo das demissões: extinção de 535 postos ocupados por mulheres versus 481 por homens.
Procrastinação e estudos
Fonte: Aqui |
Quando eu estava na faculdade, não tinha uma rotina de estudos e, por isso, quando precisava estudar para uma prova, acabava me enrolando e deixando tudo para a última hora.
Como resultado, passava as madrugadas e os finais de semana inteiros estudando ou escrevendo um trabalho e, no final, eu sempre ficava estressada e cansada.
E pior, essa situação acontecia com frequência.
Quando eu me preparava para o mestrado, também foi essa loucura.
Quando eu notei que tinha que estudar e me dedicar muito, entrei em desespero e quase surtei.
Essa situação também lhe parece familiar?
Na verdade, percebi que se não me organizasse e criasse uma rotina de estudos, não conseguiria dar conta, pois além dos estudos para o mestrado, tenho meu trabalho como monitora, uma casa e uma família para cuidar.
Afinal, como criar uma rotina de estudos?
Eu não sou uma “expert” no assunto, mas posso citar 5 dicas que me ajudaram a criar uma rotina de estudos:
1. A rotina de estudos
A rotina é uma prática constante, uma repetição de hábitos e ações. Portanto, determine dias e horários fixos para o estudo e procure segui-los criteriosamente, independente da sua disposição ou ânimo no dia.
Selecione os momentos do dia em que você é mais produtivo ou que você possa se concentrar melhor. No meu caso, prefiro estudar no período da tarde já que meu rendimento é mais baixo pela manhã.
Caso não seja possível essa flexibilidade devido ao seu trabalho, estabeleça o mesmo horário toda semana para estudar, por exemplo, sábados e domingos das 8h às 12h. E, o mais importante, não marque nenhum compromisso nestes horários.
2. O local de estudo
Selecione um espaço para estudar, pode ser no escritório, no quarto ou mesmo numa sala de estudos na faculdade, o fundamental é que seja um lugar tranquilo e silencioso e que você não seja interrompido.
Além disso, é importante ter um lugar organizado e limpo. Não estou dizendo que você deva gastar horas e horas (que você não tem) arrumando e deixando-o impecável. Um ambiente caótico em que você não consegue achar um texto que precisa ser lido devido à bagunça ou um lugar todo sujo com restos de comida na mesa podem prejudicar sua concentração, além de comprometer seus estudos. Um ambiente adequado ajuda a focar melhor a atenção nos estudos.
[...]
3. As prioridades
Estabeleça prioridades, ou seja, selecione o que precisa ser feito de mais importante (revisar textos, fazer fichamentos de livros, reler apostilas, escrever artigo, etc).
Defina o que precisa ser estudado no dia ou o que precisa ser feito de mais urgente no caso de um trabalho ou projeto.
4. Os prazos
Verifique a data da prova ou da entrega do trabalho com bastante antecedência para que você possa se organizar melhor e definir uma rotina de estudos.
Em seguida, anote as datas em um lugar visível que você possa consultar com frequência (agenda, calendário, bloco de notas no celular, etc). Destaque com marcadores de texto ou canetas coloridas, no caso da agenda ou do calendário, para que você não possa esquecer.
5. O foco
Nestes horários, concentre-se nas tarefas que precisam ser feitas e que você já definiu previamente (prioridades).
Evite todos os tipos de distrações (redes sociais, emails, celular, TV, etc) e foque a atenção nos estudos. Se for o caso, bloqueie o celular no horário de estudo para não receber as notificações a cada minuto e não se sentir tentado a conferir.
Estabeleça pelo menos 5 minutos de intervalo entre um texto e outro. Dê uma pausa, relaxe, beba água, vá ao banheiro, ande um pouco e depois volte para o estudo.
Eu sei o quanto é difícil no início manter a rotina, mas hoje eu percebo o quanto ela é essencial para que eu consiga cumprir tudo no prazo sem ter tanto desgaste e estresse.
E a sua rotina de estudos, como é?
-----
Indico o curso "Learning How To Learn" que está no Coursera e tem feito sucesso. Há legendas em português.
Listas: 20 livros acadêmicos mais influentes de todos os tempos
The top 20
A Brief History of Time by Stephen Hawking
A Vindication of the Rights of Woman by Mary Wollstonecraft
Critique of Pure Reason by Immanuel Kant
Nineteen Eighty-Four by George Orwell
On the Origin of Species by Charles Darwin
Orientalism by Edward Said
Silent Spring by Rachel Carson
The Communist Manifesto by Karl Marx and Friedrich Engels
The Complete Works by William Shakespeare
The Female Eunuch by Germaine Greer
The Making of the English Working Class by EP Thompson
The Meaning of Relativity by Albert Einstein
The Naked Ape by Desmond Morris
The Prince by Niccolò Machiavelli
The Republic by Plato
The Rights of Man by Thomas Paine
The Second Sex by Simone de Beauvoir
The Uses of Literacy by Richard Hoggart
The Wealth of Nations by Adam Smith
Ways of Seeing by John Berger
Fonte: aqui
Inteligência artificial: nem tão inteligente assim
Many technologists who are not also neuroscientists would like us to believe that human-like artificial intelligence—or something close to it—is right around the corner. Just a discovery or two away. Less attention is given to the actual gulf between our current knowledge and capabilities and that actual future.
We're to assume instead that it's trivial, at least in the sense that it will soon be bridged and that this bridging is inevitable. And so concepts like machine intelligence and neural networks are tossed around like sci-fi props. Luke Hewitt, a doctoral student at the MIT Department of Brain and Cognitive Sciences, is particularly concerned about the "unreasonable reputation" of neural networks. In a post at MIT's Thinking Machines blog, he argues that there are good reasons to be more skeptical.
Hewitt's central point is that by becoming proficient in a single task, it's very easy for a machine to seem generally intelligent, when that's not really the case.
"The ability of neural networks to learn interpretable word embeddings, say, does not remotely suggest that they are the right kind of tool for a human-level understanding of the world," Hewitt writes. "It is impressive and surprising that these general-purpose, statistical models can learn meaningful relations from text alone, without any richer perception of the world, but this may speak much more about the unexpected ease of the task itself than it does about the capacity of the models. Just as checkers can be won through tree-search, so too can many semantic relations be learned from text statistics. Both produce impressive intelligent-seeming behaviour, but neither necessarily pave the way towards true machine intelligence."
"If they have succeeded in anything superficially similar, it has been because they saw many hundreds of times more examples than any human ever needed to."
That said, Hewitt is far from a neural networking detractor. He notes that neural networking techniques—in which webs of nodes function as information processing units in ways similar to biological neurons—are immensely powerful when it comes to learning patterns from very large datasets. This is their utility in otherwise computationally prohibitive tasks like text and speech recognition. That's one of the brain's superpowers: finding meaning within relentless floods of sensory data. The brain's auditory and visual centers must take vast amounts of input in the form of waves and pixels, turn it all into data, and then capture the meaning, the statistical regularities, in that data.
But only a starting point:
The many facets of human thought include planning towards novel goals, inferring others' goals from their actions, learning structured theories to describe the rules of the world, inventing experiments to test those theories, and learning to recognise new object kinds from just one example. Very often they involve principled inference under uncertainty from few observations. For all the accomplishments of neural networks, it must be said that they have only ever proven their worth at tasks fundamentally different from those above. If they have succeeded in anything superficially similar, it has been because they saw many hundreds of times more examples than any human ever needed to.
It's easy to get swamped by Singularity noise and science fictional grand stands against gun-toting machine intelligence, so well-reasoned AI reality checks like Hewitt's are worth spotlighting. The reality is often so, so far from the hype. Deep learning, whether it's our brains contending with floods of sensory input or algorithms reading handwriting, is necessary for intelligence, but it's not intelligence in itself.
Fonte: aqui
21 janeiro 2016
Curso de Contabilidade Básica: Divulgando o balanço de maneira incompleta
Numa atitude rara no mercado, o banco BTG Pactual divulgou as informações referentes ao exercício de 2015 no dia 19 de janeiro. Entretanto, a instituição financeira divulgou somente parte das informações e sem o parecer de auditoria.
Em novembro de 2015 o então principal executivo do banco foi preso na operação lava-jato. O envolvimento provocou um grande volume de saques dos clientes, colocando em risco a instituição. A gestão do BTG reagiu, vendendo ativos e obtendo recursos de fundo criado para as situações de crises nas instituições financeiras. O cronograma encontra-se a seguir:
O resultado divulgado apresentou basicamente os seguintes números (comparando o exercício findo em 31/12 com o findo em 30/setembro): aumento nas receitas de R$2,56 bilhões para R$3,52; redução no lucro de R$1,51 bilhão para R$1,23; e aumento no patrimônio líquido, de R$22,1 bilhões para R$22,5 bilhões. A instituição não apresentou o balanço, nem DFC ou DMPL e somente algumas contas da demonstração do resultado. O parecer de auditoria também não foi apresentado.
A principal razão para que uma grande instituição financeira apresente parcialmente algumas poucas informações contábeis é acalmar os clientes e financiadores. A diretoria, ao fazer esta divulgação, está reduzindo os possíveis boatos sobre a saúde financeira do BTG. É como estivesse dizendo: “sobrevivemos aos problemas”.
É obvio que a divulgação parcial pode gerar alguns problemas. A entidade não informou, por exemplo, quanto tem em caixa ou a distribuição do lucro. Pode, em certas circunstâncias, gerar dúvidas. Mas no caso do BTG o recado foi dado com bastante clareza.
Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues
Em novembro de 2015 o então principal executivo do banco foi preso na operação lava-jato. O envolvimento provocou um grande volume de saques dos clientes, colocando em risco a instituição. A gestão do BTG reagiu, vendendo ativos e obtendo recursos de fundo criado para as situações de crises nas instituições financeiras. O cronograma encontra-se a seguir:
O resultado divulgado apresentou basicamente os seguintes números (comparando o exercício findo em 31/12 com o findo em 30/setembro): aumento nas receitas de R$2,56 bilhões para R$3,52; redução no lucro de R$1,51 bilhão para R$1,23; e aumento no patrimônio líquido, de R$22,1 bilhões para R$22,5 bilhões. A instituição não apresentou o balanço, nem DFC ou DMPL e somente algumas contas da demonstração do resultado. O parecer de auditoria também não foi apresentado.
A principal razão para que uma grande instituição financeira apresente parcialmente algumas poucas informações contábeis é acalmar os clientes e financiadores. A diretoria, ao fazer esta divulgação, está reduzindo os possíveis boatos sobre a saúde financeira do BTG. É como estivesse dizendo: “sobrevivemos aos problemas”.
É obvio que a divulgação parcial pode gerar alguns problemas. A entidade não informou, por exemplo, quanto tem em caixa ou a distribuição do lucro. Pode, em certas circunstâncias, gerar dúvidas. Mas no caso do BTG o recado foi dado com bastante clareza.
Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues
4 maiores desafios de 2016
What are the biggest economic challenges facing the world in 2016? We put this question to four winners of the Nobel Memorial Prize in Economic Sciences, all of whom will be attending this year's Annual Meeting in Davos. Here's what they had to say.
Fonte: aqui
Links
O primeiro brasileiro indicado ao Global Teacher Prize
Amigos íntimos, melhores amigos, bons amigos, amigos, conhecidos e conhecidos de vista (para assinantes)
Adoção de tecnologia militar e estabilidade política: adoção do arco na Inglaterra, mas não na França e Escócia, que usavam a besta
Mr Bean e Cinquenta tons de Cinza (vídeo)
Descoberto o nono planeta do sistema solar: Phattie
Metrô de New York tem material com mais de cem anos de vida (E a depreciação?)
Amigos íntimos, melhores amigos, bons amigos, amigos, conhecidos e conhecidos de vista (para assinantes)
Adoção de tecnologia militar e estabilidade política: adoção do arco na Inglaterra, mas não na França e Escócia, que usavam a besta
Mr Bean e Cinquenta tons de Cinza (vídeo)
Descoberto o nono planeta do sistema solar: Phattie
Metrô de New York tem material com mais de cem anos de vida (E a depreciação?)
Sorte
Recentemente comentamos sobre o papel da sorte nas finanças pessoais. Um texto de Frick para Harvard Business Review destaca a relevância deste fator no sucesso de executivos:
Quando você pergunta a Lars Serensen da Novo Nordisk qual a força que impulsionou ele ao top do ranking de 2015 da HBR de melhor desempenho de executivo no mundo, ele cita algo muito diferente: sorte. (...) Uma série de textos recentes ajuda a responder a questão, quantificando o papel da sorte, habilidade e experiência no sucesso do CEO. Juntos eles sugerem duas conclusões: primeiro, nenhuma peculiaridade ou habilidade parece explicar o desempenho do CEO e, segundo, a sorte tem um grande papel.
20 janeiro 2016
Auditoria e Ética
Resultado de pesquisa do Instituto Global dos Auditores Internos (Valor Econômico, 20 de janeiro de 2016) mostra que os profissionais de auditoria no Brasil são mais pressionados para mudar seu trabalho. A pesquisa foi respondida por 14 mil profissionais de 166 países, sendo 350 no Brasil.
Curso de Contabilidade Básica: Equação Contábil nas decisões da Petrobras
A Petrobras parece que chegou ao fundo do poço. A empresa que era o orgulho de um país hoje luta pela sobrevivência. Enquanto o mercado mundial de petróleo apresenta preços baixos em relação aos anos recentes, tornando seu negócio pouco atraente, a crise econômica brasileira reduz ainda mais a atração por parte dos investidores. Para piorar, os problemas de má gestão e corrupção agravam a percepção do risco da empresa. Os problemas da empresa podem ser explicados pela equação contábil básica (Ilustração 3.2, página 124, do livro):
Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido
A investigação da operação lava-jato descobriu que a empresa era utilizada para benefícios pessoais. Logo após as divulgações da operação, a empresa reconheceu que seu ativo não tinha uma boa qualidade. Alguns projetos não possuía viabilidade futura, sendo mais adequado para a empresa paralisar estes investimentos. Ao fazer isto, a empresa precisava reduzir seu ativo. Para a equação básica continuar funcionando, o efeito desta redução irá afetar o lucro da empresa, reduzindo também o patrimônio líquido. Reduzir estes dois grupos (ativo e PL) significa que o peso do passivo (as dívidas da empresa) aumenta proporcionalmente.
Mas os problemas não pararam. Os investidores, na sua maioria, ainda ficaram desconfiados se a empresa mudou após ela reconhecer seus problemas. Eles perguntavam: vale a pena investir numa empresa onde diretores nomeados sem mérito desviaram milhões de reais para suas contas pessoais? Como isto pode ocorrer numa empresa tão grande? A reação aconteceu de forma evidente no mercado de ações, onde os preços caíram e continuam caindo. A principio a queda nos preços das ações não afeta a equação contábil diretamente, já que estas ações foram emitidas no passado e já foram registradas no capital social pelo valor da emissão. Mas o preço reflete a confiança das pessoas na empresa e a queda indica que elas estão desconfiadas da empresa.
Como a proporção do passivo aumentou na equação contábil, o endividamento aumentou. As empresas mais endividadas geralmente possuem um custo maior dos seus empréstimos, pois se entende que são mais arriscadas. As despesas financeiras tendem a aumentar, reduzindo o PL da equação, além de reduzir o ativo, se forem pagas à vista, ou elevando o passivo, se forem pagas no futuro. Além disto, as instituições financeiras começaram a desconfiar da empresa e para renovar seus empréstimos passaram a exigir mais, seja em garantias ou cobrando uma taxa de juros maior. Assim, na hora de renovar os empréstimos, o passivo da equação, a empresa encontrou condições mais pesadas. A empresa deixou de ser atrativa.
O que a empresa precisa fazer é simples: reduzir o passivo. Na equação, ou reduzindo o ativo (pagamento o empréstimo com o dinheiro existente no caixa) ou aumentando o PL (trocando dívida por capital, por exemplo).
Mas isto não é tão simples. Quem teria interesse neste momento em comprar novas ações da empresa? Outra opção seria através de bons resultados, que geraria lucros, aumentando também o PL. A empresa está tentando fazer isto, mas os resultados, até agora, não são bons o suficiente. Ainda também é possível vender seus melhores investimentos. A empresa poderia desfazer de participações em outras entidades, desde que o preço fosse maior que o valor registrado na contabilidade (caso contrário, teria prejuízo na venda, reduzindo o PL da equação). Mas neste momento de crise e sabendo que a empresa está em dificuldades, é difícil imaginar um comprador que pague um preço suficiente bom no ativo para compensar a venda. Se o mercado do petróleo reagir, com uma guerra no Oriente Médio, por exemplo, a empresa poderia ter uma esperança.
Nestas situações, a solução mais razoável é encontrar um “amigo”. A Petrobras é muito grande e uma entidade que ajudasse a empresa teria que ser também gigantesca. Alguns países têm contado com o apoio de investidores externos, os chineses, por exemplo, que possuem uma grande quantidade de recursos. Mas isto talvez seja inviável politicamente. Chegamos a última solução que conseguimos imaginar: a solução seria o governo investir na empresa, aumentando sua participação no capital. Mas a crise econômica fechou, por enquanto, esta porta.
Talvez a solução da empresa seja um pouco de cada medida em especial vender alguns ativos e conseguir lucros futuros (reduzindo o pagamento de dividendos).
Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido
A investigação da operação lava-jato descobriu que a empresa era utilizada para benefícios pessoais. Logo após as divulgações da operação, a empresa reconheceu que seu ativo não tinha uma boa qualidade. Alguns projetos não possuía viabilidade futura, sendo mais adequado para a empresa paralisar estes investimentos. Ao fazer isto, a empresa precisava reduzir seu ativo. Para a equação básica continuar funcionando, o efeito desta redução irá afetar o lucro da empresa, reduzindo também o patrimônio líquido. Reduzir estes dois grupos (ativo e PL) significa que o peso do passivo (as dívidas da empresa) aumenta proporcionalmente.
Mas os problemas não pararam. Os investidores, na sua maioria, ainda ficaram desconfiados se a empresa mudou após ela reconhecer seus problemas. Eles perguntavam: vale a pena investir numa empresa onde diretores nomeados sem mérito desviaram milhões de reais para suas contas pessoais? Como isto pode ocorrer numa empresa tão grande? A reação aconteceu de forma evidente no mercado de ações, onde os preços caíram e continuam caindo. A principio a queda nos preços das ações não afeta a equação contábil diretamente, já que estas ações foram emitidas no passado e já foram registradas no capital social pelo valor da emissão. Mas o preço reflete a confiança das pessoas na empresa e a queda indica que elas estão desconfiadas da empresa.
Como a proporção do passivo aumentou na equação contábil, o endividamento aumentou. As empresas mais endividadas geralmente possuem um custo maior dos seus empréstimos, pois se entende que são mais arriscadas. As despesas financeiras tendem a aumentar, reduzindo o PL da equação, além de reduzir o ativo, se forem pagas à vista, ou elevando o passivo, se forem pagas no futuro. Além disto, as instituições financeiras começaram a desconfiar da empresa e para renovar seus empréstimos passaram a exigir mais, seja em garantias ou cobrando uma taxa de juros maior. Assim, na hora de renovar os empréstimos, o passivo da equação, a empresa encontrou condições mais pesadas. A empresa deixou de ser atrativa.
O que a empresa precisa fazer é simples: reduzir o passivo. Na equação, ou reduzindo o ativo (pagamento o empréstimo com o dinheiro existente no caixa) ou aumentando o PL (trocando dívida por capital, por exemplo).
Mas isto não é tão simples. Quem teria interesse neste momento em comprar novas ações da empresa? Outra opção seria através de bons resultados, que geraria lucros, aumentando também o PL. A empresa está tentando fazer isto, mas os resultados, até agora, não são bons o suficiente. Ainda também é possível vender seus melhores investimentos. A empresa poderia desfazer de participações em outras entidades, desde que o preço fosse maior que o valor registrado na contabilidade (caso contrário, teria prejuízo na venda, reduzindo o PL da equação). Mas neste momento de crise e sabendo que a empresa está em dificuldades, é difícil imaginar um comprador que pague um preço suficiente bom no ativo para compensar a venda. Se o mercado do petróleo reagir, com uma guerra no Oriente Médio, por exemplo, a empresa poderia ter uma esperança.
Nestas situações, a solução mais razoável é encontrar um “amigo”. A Petrobras é muito grande e uma entidade que ajudasse a empresa teria que ser também gigantesca. Alguns países têm contado com o apoio de investidores externos, os chineses, por exemplo, que possuem uma grande quantidade de recursos. Mas isto talvez seja inviável politicamente. Chegamos a última solução que conseguimos imaginar: a solução seria o governo investir na empresa, aumentando sua participação no capital. Mas a crise econômica fechou, por enquanto, esta porta.
Talvez a solução da empresa seja um pouco de cada medida em especial vender alguns ativos e conseguir lucros futuros (reduzindo o pagamento de dividendos).
Estatísticas sobre universos ficcionais
24 horas
Jack Bauer matou 309 pessoas em nove dias e duas horas. Ou uma pessoa a cada 40 minutos.
Senhor dos Anéis
A distância entre Hobbiton e a Montanha da Perdição é de 2.863 quilômetros. Seria como andar de São Paulo até João Pessoa, e depois mais 100 quilômetros.
[...]
Jack Bauer matou 309 pessoas em nove dias e duas horas. Ou uma pessoa a cada 40 minutos.
Senhor dos Anéis
A distância entre Hobbiton e a Montanha da Perdição é de 2.863 quilômetros. Seria como andar de São Paulo até João Pessoa, e depois mais 100 quilômetros.
Uma Aventura LEGO
Se o filme inteiro fosse feito de peças reais de LEGO ao invés de efeitos especiais, seriam necessárias 15.080.330 peças. Uma torre feita de tantas peças teria 145 quilômetros de altura!
Se o filme inteiro fosse feito de peças reais de LEGO ao invés de efeitos especiais, seriam necessárias 15.080.330 peças. Uma torre feita de tantas peças teria 145 quilômetros de altura!
Aladim
No filme da Disney, Aladim leva Jasmine em um passeio romântico de tapete mágico. Eles viajam de Giza (Egito) até Atenas (Grécia) em apenas dez segundos. Considerando que a distância aérea entre essas cidades é de 1.126 quilômetros, o tapete viaja a uma velocidade impressionante de 405.554 quilômetros por hora, ou 444 mais rápido que um Boeing 747.
Harry Potter
Um corretor de imóveis da vida real estimou que o tamanho da propriedade de Hogwarts é de 38.461 metros quadrados – ou 7,5 Casas Brancas. Somente o prédio, sem mobília como as escadas que se movem, custaria algo em torno de US$ 204.102.000. O custo de produção do primeiro filme da saga, no entanto, foi de “apenas” US$ 125.000.000.
No filme da Disney, Aladim leva Jasmine em um passeio romântico de tapete mágico. Eles viajam de Giza (Egito) até Atenas (Grécia) em apenas dez segundos. Considerando que a distância aérea entre essas cidades é de 1.126 quilômetros, o tapete viaja a uma velocidade impressionante de 405.554 quilômetros por hora, ou 444 mais rápido que um Boeing 747.
Harry Potter
Um corretor de imóveis da vida real estimou que o tamanho da propriedade de Hogwarts é de 38.461 metros quadrados – ou 7,5 Casas Brancas. Somente o prédio, sem mobília como as escadas que se movem, custaria algo em torno de US$ 204.102.000. O custo de produção do primeiro filme da saga, no entanto, foi de “apenas” US$ 125.000.000.
Marvel
Na escala de força do universo Marvel, medida pela quantidade máxima de peso que cada herói pode levantar, temos: Capitão América (544 kg – representando o “auge” do condicionamento humano); Deadpool (2 toneladas – o tamanho médio de um carro de passageiros); Homem-Aranha (20 toneladas – um ônibus escolar com passageiros dentro); Capitão Marvel (70 toneladas – o mesmo que o segundo dinossauro mais pesado que já existiu); Homem de Ferro (100 toneladas – com seu traje, ele pode levantar um Boeing 747) e, finalmente, o campeão: Hulk. Ele pode levantar o que quiser, desde que esteja irritado o suficiente.
Na escala de força do universo Marvel, medida pela quantidade máxima de peso que cada herói pode levantar, temos: Capitão América (544 kg – representando o “auge” do condicionamento humano); Deadpool (2 toneladas – o tamanho médio de um carro de passageiros); Homem-Aranha (20 toneladas – um ônibus escolar com passageiros dentro); Capitão Marvel (70 toneladas – o mesmo que o segundo dinossauro mais pesado que já existiu); Homem de Ferro (100 toneladas – com seu traje, ele pode levantar um Boeing 747) e, finalmente, o campeão: Hulk. Ele pode levantar o que quiser, desde que esteja irritado o suficiente.
Star Trek
A nave USS Voyager, na estreia da série, é lançada através de 70.000 anos-luz na galáxia. Para se ter uma perspectiva do que isso significa, a estrela mais próxima ao nosso sistema solar é a Alpha Centauri, a 4,34 anos-luz. A distância que Voyager percorreu é igual a 8.046 viagens até lá e de volta para a Terra. No entanto, com nossa tecnologia atual, demoraria 73.000 anos para chegarmos a Alpha Centauri. Isso significa que, com nossas naves, levaria mais de 300 milhões de anos para fazer a mesma viagem que a USS Voyager fez em 70 anos (de acordo com estimativas).
Ainda em Star Trek, em 2367, Starfleet perde 39 naves na Batalha de Wolf 359, o que deixou a Federação incapaz de se defender por pelo menos um ano. Já em 2374, Starfleet lançou mais de 600 naves contra o Dominion. Em contraste, a Marinha americana demorou três anos para conseguir colocar 13 navios danificados em Pearl Harbor de volta à ativa. Starfleet teve uma recuperação 15 vezes mais rápida em apenas seis anos, potencialmente construindo 100 naves por ano.
Por fim, em um episódio de Star Trek que foi ao ar em 1989, o personagem Data é citado como sendo capaz de realizar 60 trilhões de operações por segundo (60 teraflops). Naquela época, isso era 60.000 mais rápido que o melhor computador já feito. Hoje, em 2015, 26 anos depois, e o que seria 323 anos antes da criação de Data, o supercomputador mais rápido do mundo tem uma capacidade de 34 petaflops, ou seja, é 500 vezes mais rápido que Data.
Star Wars
As naves mais rápidas do universo Star Wars, como a Millennium Falcon, podem viajar a 23 anos-luz por hora, de acordo com estimativas. A galáxia toda possui, reportadamente, 120.000 anos-luz de comprimento. A distância entre os planetas Tatooine e Alderaan é de 45.000 anos-luz, segundo o mapa. No primeiro filme lançado da saga, os personagens parecem fazer essa viagem em apenas algumas horas. Mas a uma taxa de 23 anos-luz por hora, levaria na realidade 82 dias. O cabelo da Leia é o mais bem-feito do mundo se sobreviveu intacto a quase três meses de cativeiro! Mesmo se formos muito conservadores e consideramos que a viagem levou 24 horas, a velocidade máxima – levando em conta um caminho desobstruído e esquecendo problemas como dilatação do tempo – atingida pela nave deve ser 1.875 anos-luz. Para se ter uma ideia de quão absurdamente rápido isso é, a Millennium Falcon poderia viajar da nossa galáxia Via Láctea ao Aglomerado de Virgem, a 55 milhões de anos-luz de distância, em apenas 3,3 anos, o tempo que levamos hoje para percorrer apenas metade do caminho da Terra até Júpiter.
Outra estatística do universo Star Wars diz respeito a Estrela da Morte. No filme, ela é comparada em tamanho com uma lua pequena. Mas, ao contrário de uma lua, seu espaço habitável não se limita a sua superfície. Logo, assumindo um diâmetro de 160 quilômetros, seria necessário cobrir toda a superfície da Terra (incluindo oceanos) com um prédio 4,26 metros de altura para obter o mesmo espaço habitável.
A nave USS Voyager, na estreia da série, é lançada através de 70.000 anos-luz na galáxia. Para se ter uma perspectiva do que isso significa, a estrela mais próxima ao nosso sistema solar é a Alpha Centauri, a 4,34 anos-luz. A distância que Voyager percorreu é igual a 8.046 viagens até lá e de volta para a Terra. No entanto, com nossa tecnologia atual, demoraria 73.000 anos para chegarmos a Alpha Centauri. Isso significa que, com nossas naves, levaria mais de 300 milhões de anos para fazer a mesma viagem que a USS Voyager fez em 70 anos (de acordo com estimativas).
Ainda em Star Trek, em 2367, Starfleet perde 39 naves na Batalha de Wolf 359, o que deixou a Federação incapaz de se defender por pelo menos um ano. Já em 2374, Starfleet lançou mais de 600 naves contra o Dominion. Em contraste, a Marinha americana demorou três anos para conseguir colocar 13 navios danificados em Pearl Harbor de volta à ativa. Starfleet teve uma recuperação 15 vezes mais rápida em apenas seis anos, potencialmente construindo 100 naves por ano.
Por fim, em um episódio de Star Trek que foi ao ar em 1989, o personagem Data é citado como sendo capaz de realizar 60 trilhões de operações por segundo (60 teraflops). Naquela época, isso era 60.000 mais rápido que o melhor computador já feito. Hoje, em 2015, 26 anos depois, e o que seria 323 anos antes da criação de Data, o supercomputador mais rápido do mundo tem uma capacidade de 34 petaflops, ou seja, é 500 vezes mais rápido que Data.
Star Wars
As naves mais rápidas do universo Star Wars, como a Millennium Falcon, podem viajar a 23 anos-luz por hora, de acordo com estimativas. A galáxia toda possui, reportadamente, 120.000 anos-luz de comprimento. A distância entre os planetas Tatooine e Alderaan é de 45.000 anos-luz, segundo o mapa. No primeiro filme lançado da saga, os personagens parecem fazer essa viagem em apenas algumas horas. Mas a uma taxa de 23 anos-luz por hora, levaria na realidade 82 dias. O cabelo da Leia é o mais bem-feito do mundo se sobreviveu intacto a quase três meses de cativeiro! Mesmo se formos muito conservadores e consideramos que a viagem levou 24 horas, a velocidade máxima – levando em conta um caminho desobstruído e esquecendo problemas como dilatação do tempo – atingida pela nave deve ser 1.875 anos-luz. Para se ter uma ideia de quão absurdamente rápido isso é, a Millennium Falcon poderia viajar da nossa galáxia Via Láctea ao Aglomerado de Virgem, a 55 milhões de anos-luz de distância, em apenas 3,3 anos, o tempo que levamos hoje para percorrer apenas metade do caminho da Terra até Júpiter.
Outra estatística do universo Star Wars diz respeito a Estrela da Morte. No filme, ela é comparada em tamanho com uma lua pequena. Mas, ao contrário de uma lua, seu espaço habitável não se limita a sua superfície. Logo, assumindo um diâmetro de 160 quilômetros, seria necessário cobrir toda a superfície da Terra (incluindo oceanos) com um prédio 4,26 metros de altura para obter o mesmo espaço habitável.
[...]
Batman: O Cavaleiro das Trevas
Quanto dinheiro o Coringa queimou em Batman: O Cavaleiro das Trevas? Assumindo que o monte possuía 95.569.357 centímetros cúbicos, e que um bolo de notas no valor de US$ 100 milhões possui 1.510 centímetros cúbicos, a resposta é US$ 6,328 bilhões. Ou o suficiente para construir cinco novas Ponte Golden Gate, com dinheiro de sobra.
Quanto dinheiro o Coringa queimou em Batman: O Cavaleiro das Trevas? Assumindo que o monte possuía 95.569.357 centímetros cúbicos, e que um bolo de notas no valor de US$ 100 milhões possui 1.510 centímetros cúbicos, a resposta é US$ 6,328 bilhões. Ou o suficiente para construir cinco novas Ponte Golden Gate, com dinheiro de sobra.
Cracked via HypeScience
19 janeiro 2016
PanAmericano
Segundo reportagem do Valor (Conselhinho pune Deloitte e diretores do PanAmericano, Leandra Peres e Beatriz Olivon), o Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional não somente puniu os diretores do Panamericano por uma fraude de R$4,3 bilhões como o Conselho de Administração e a empresa de auditoria, a Deloitte.
No caso do Conselho de Administração houve empate e o voto de desempate foi da presidente; entendeu-se que o Conselho de Administração permitiu que a auditoria interna ficasse subordinada aos administradores e não ao conselho. A Deloitte foi punida em R$400 mil por não ter percebido o esquema de fraude.
O julgamento foi concluído em dezembro de 2015.
Links
Coloque o gênero e sua idade atual e a página simula quanto tempo você ainda tem de vida (É bem verdade que está baseado nos dados dos EUA)
A origem do toque da Nokia (veja 15 segundos do vídeo)
Padronização Contábil dos Clubes de Futebol no Brasil
Quanto custa o iPhone no mundo (clique para ver melhor)
Reação do campeão de xadrez Carlsen durante o World Blitz Championship (video)
A origem do toque da Nokia (veja 15 segundos do vídeo)
Padronização Contábil dos Clubes de Futebol no Brasil
Quanto custa o iPhone no mundo (clique para ver melhor)
Reação do campeão de xadrez Carlsen durante o World Blitz Championship (video)
Ann Morgan: O ano em que li um livro de cada país
Ann Morgan se considerava uma pessoa lida, até descobrir uma "enorme lacuna cultural" em suas estantes de livros. Em meio a uma variedade de autores ingleses e americanos, havia bem poucas obras de autores fora do mundo anglófono. Então, ela se colocou um objetivo ambicioso: ler um livro de cada país no período de um ano. Agora, ela está exortando outros anglófilos a lerem obras traduzidas, para que as editoras possam se esforçar para publicar também pérolas literárias estrangeiras. Explore os mapas interativos da jornada literária de Ann Morgan aqui: go.ted.com/readtheworld
18 janeiro 2016
Links
A misteriosa mulher que fez mais de 30 mil resenhas na Amazon
Protetor de bigode: para beber cerveja, comer macarrão etc
Relação entre religiosidade e altruísmo na criança
Propaganda do Centro Educacional João Paulo II (Curitiba-PR) com criança e detector de mentira
Protetor de bigode: para beber cerveja, comer macarrão etc
Relação entre religiosidade e altruísmo na criança
Propaganda do Centro Educacional João Paulo II (Curitiba-PR) com criança e detector de mentira
Assinar:
Postagens (Atom)