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30 abril 2014

Rir é o melhor remédio


Curso de Contabilidade Básica: Ebitda Ajustado

Quando uma empresa publica seus resultados é comum que sejam dados destaques as notícias positivas. Se as vendas aumentaram, mas o lucro reduziu, na apresentação inicial a administração irá enfatizar o “crescimento na participação do mercado”. Havendo melhoria na liquidez com redução simultânea do capital próprio, a gestão do capital de giro será destacada. E assim por diante.

Um dos índices de desempenho mais relevante de uma empresa é o lucro gerado pelos ativos. Este lucro é decorrente da utilização das máquinas, equipamentos, know-how etc. Alguns analistas entendem que o lucro proveniente dos ativos não é uma medida adequada de desempenho por considerar, por exemplo, os valores da depreciação dos ativos de longo prazo, que não seriam substituídos no próximo exercício. Além disto, o lucro gerado pelos ativos também considera, em alguns casos, os impostos. Para evitar isto, estes analistas costumam usar um índice denominado Ebitda. Nesta medida estão expurgados os impostos, a depreciação e amortização e os juros. De uma maneira geral, o Ebitda tende a ser muito maior que o lucro gerado pelos ativos. Em razão disto, as empresas “adoram” destacar seu desempenho através do Ebitda, pois o valor é muito superior ao lucro proveniente dos ativos.

Mas isto parece que não é suficiente para os otimistas de uma empresa. Algumas ainda acham que o Ebitda não é uma boa medida de desempenho e fazem “ajustes”. Estes ajustes variam mas a justificativa geralmente é a mesma: os gestores consideram o Ebitda ajustado uma medida de desempenho que reflete melhor a realidade da empresa. E “tome Ebitda ajustado”. Em alguns casos, a apresentação do desempenho é realizada tomando por base este índice.

A tabela a seguir foi obtida através de dados de 2013 e os valores do Ebitda e do Ebitda Ajustrado estão em R$ milhões. Em algumas empresas a diferença entre ambos é de mais de 100%. Em somente três empresas o Ebitda Ajustado foi menor.


Assim, quando você usar uma demonstração de uma empresa, tome cuidado com o otimismo exagerado do Ebitda Ajustado. Use com muita cautela este índice.


Dia Nacional da Procrastinação

Quando temos uma tarefa e deixamos de lado ou arrumamos desculpas para não fazê-la, estamos procrastinando. Ou seja, enrolando. Parece que isto é algo inerente ao ser humano; mesmo os cientistas ou escritores passam por este problema. Existem, naturalmente, maneiras para acabar com aprocrastinação. Mas parece que realmente não conseguimos.


Hoje, 30 de abril, é o Dia Nacional da Procrastinação. Este dia não foi aprovado no legislativo ou criado pelos comerciantes. Estamos aqui no blog aproveitando uma idéia do Dan Ariely, que elegeu o dia 15 de abril como o dia da procrastinação nos Estados Unidos. O que significa elegermos o dia 30 para ser o nosso Dia Nacional? Bem, hoje é a data final para entrega da declaração do imposto de renda. Então, bom Dia Nacional da Procrastinação para todos os contadores, especialmente aqueles que devem passar o dia preenchendo formulários para clientes, amigos e família. Aproveitem.

Listas: Os países que gostam de café

Na ordem, Holanda, Finlândia, Suécia, Dinamarca, Alemanha, Eslováquia, Sérvia, República Tcheca, Polônia e Noruega. O Brasil toma 0,484.

Folha salarial

O reitor da USP (Universidade de São Paulo), Marco Antonio Zago, divulgou nesta segunda-feira (28) uma nota à comunidade acadêmica sobre as contas da universidade. Segundo o documento, a instituição gasta 105% do seu orçamento apenas com folha de pagamento dos funcionários.

O gasto com pessoal é maior do que o dinheiro disponível desde o ano passado, quando a USP gastou 101% do orçamento com salários.

"O cerne da dificuldade que se apresenta é que saímos, em 2011, de uma relação que estava próxima de 80% para gastos com pessoal e 20% para investimentos e outros custeios (considerada saudável para uma universidade) para uma relação que ultrapassou a casa dos 100% para pessoal no ano de 2013", diz o documento.

Como a conta não fecha, a instituição tem usado a sua reserva financeira, que perdeu R$ 1,3 bilhão desde julho de 2012. À época, a instituição tinha em caixa R$ 3,61 bilhões. Agora a reserva financeira da USP é de R$ 2,31 bilhões.


Fonte: Aqui (dica de Alexandre Alcantara, grato)

29 abril 2014

Rir é o melhor remédio

Um fiscal do imposto de renda chegou numa bela mansão, com muitos quartos, piscina, quadra de tênis, garagem para seis carros e muito mais. Bateu à porta e pediu para chamar o dono. Quando o dono chegou, o fiscal perguntou:

- Como você conseguiu comprar esta mansão de luxo? Estou vendo na sua declaração que seus rendimentos são reduzidos.

O dono da mansão explicou:

- No ano passado eu estava pescando sozinho. Eu peguei um peixe todo dourado. Quando eu estava retirando ele da minha linha, ele falou: “eu sou o rei dos mares. Se você me jogar de novo na água, eu vou lhe dar uma mansão luxuosa”. Eu acreditei no peixe e joguei-o na água. Foi assim que consegui a minha mansão.

O fiscal não ficou convencido da história:

- E que prova você tem para comprovar que o que você está contando é verdade?

O dono respondeu:


- Bem, você está vendo a minha mansão, não está?

Adaptado daqui

Resultado do Sorteio



Encerramos o sorteio com os livros doados pelo autor César Augusto Tibúrcio Silva, a quem agradecemos, assim como um acrescentado pelos autores do blog. [Postagem do lançamento do sorteio disponível aqui].


A vencedora foi a Greice. Parabéns!! E fiquem atentos. Abril ainda não acabou. Logo, logo postaremos mais um sorteio...

Curso de Contabilidade Básica: Fatos que podem influenciar o resultado futuro da empresa

Após a publicação de uma demonstração contábil muitos eventos podem ocorrer que irão influenciar o desempenho de uma empresa. Alguns destes eventos já deveriam ser esperados por parte da empresa, como uma mudança na lei, um aumento de investimento ou a revogação de um direito. Uma grande empresa provavelmente já fez uma análise destes eventos e seus efeitos sobre o desempenho futuro. E certamente informou a seus investidores. O foco deste tipo de informação são as notícias negativas. E existe uma razão para isto: é um alerta ao investidor que o desempenho futuro poderá ser prejudicado por este evento.

Considere a recente decisão da República da Guiné, um país da África Ocidental, de cassar a concessão das minas de Simandou e Zogota. Esta concessão era um direito da empresa Vale. Segundo a notícia, a decisão decorre da

conduta fraudulenta da BSGR Resources Limited, sócia da mineradora brasileira no projeto. Em nota, a Vale revela que um relatório da comissão técnica do governo africano concluiu que as concessões foram contaminadas por atos de corrupção da BSGR, do empresário israelense Beny Steinmetz, que era o dono integral das concessões antes da entrada da Vale na joint-venture.

Neste caso, espera-se que a empresa já tivesse conhecimento desta possibilidade de cassação do direito, assim como seria natural que a empresa divulgasse uma nota para seus investidores. Sobre o primeiro aspecto, eis o que informa o relatório anual da empresa de 2013:


Ou seja, o investidor não pode considerar que foi surpreendido com a notícia. O investimento da empresa na Guiné corresponde a um ativo imobilizado de US$1,4 bilhão, conforme informa a empresa no mesmo relatório. Mais adiante a empresa afirma:

Com respeito a divulgação de uma nota, aqui existem problemas. O texto do Estado de S Paulo de sábado informa que a empresa divulgou uma nota e informa que provavelmente a empresa deverá fazer uma baixa de US$500 milhões. Observe que este valor é menor do que aquele constante do relatório anual da empresa.

UEFA pode punir por questões financeiras



O vídeo do The Telegraph mostra que a entidade que governa o futebol na Europa, a UEFA, poderá punir times por quebrar regras financeiras. Isto poderá incluir clubes como Paris Saint-Germain, Juventus e Manchester City.

Balanços e a Economia

Os primeiros resultados de companhias brasileiras líderes de vários setores, entre janeiro e março, reforçam a percepção generalizada de que a economia do País começou o ano devagar. Em suas divulgações, as empresas usaram adjetivos como “estranha” e “desafiadora” para definir a situação atual.

Em vez de produzir mais aço, a Usiminas resolveu vender mais energia para aproveitar os elevados preços da eletricidade no curto prazo. O Bradesco teve fraca expansão do crédito e aumento da inadimplência futura. Enquanto isso, a produtora de celulose Fibria manteve a produção de um ano atrás, enquanto construtoras seguiram desovando estoques de imóveis. A fabricante de cosméticos Natura classificou o ambiente como “mais desafiador” e reiterou um investimento menor neste ano.


Fonte: Estado de S Paulo, via aqui

Listas: Salários por equipe

As equipes que pagam a maior média anual de salários. Em primeiro lugar, Manchester City, time inglês.
Os maiores salários, pelo valor total. Barcelona em primeiro. 


28 abril 2014

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

História da Contabilidade: A Criação do Siafi

Ainda está por ser escrito um texto sobre a história do Siafi. Os textos existentes ou são parciais ou limitados ou ambos. Este é um desafio que precisa ser feito urgentemente. Muitos dos que implantaram o sistema estão se aposentando e logo mais não teremos mais condições de colher este valioso depoimento. O número de citações que encontrei no acervo de alguns jornais (Estado, Folha e Jornal do Brasil, principalmente) mostra que este tema foi pouco explorado pela imprensa na época. Insisto: precisamos que alguém assuma a tarefa de contar esta história. 

No ano de 1985 é eleito o primeiro presidente do Brasil após o fim do regime militar. Tancredo Neves, o eleito por voto indireto, não chega a tomar posse: é internado e falece no dia 24 de abril. O vice-presidente, Sarney, assume o cargo com questionamentos sobre seu passado de apoiador do regime militar. Para ajudar a governar o país, Sarney busca uma série de técnicos para tentar reduzir a inflação e melhorar a gestão pública. No inicio do ano seguinte, um ano após assumir o governo, o presidente criou a Secretaria do Tesouro Nacional com atribuição de controlar as finanças públicas, incluindo dos estados, municípios e empresas. O primeiro secretário nomeado foi Andrea Calabi, então com 47 anos (1), que era secretário-geral do Ministério do Planejamento.

No mesmo decreto criou-se o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo, que “começará a ser testado este ano para se implantado a partir de 2 de janeiro de 1987” (2). Segundo Calabi, o Siafi iria automatizar as informações, eliminar 3.700 contas bancárias e 8,5 milhões de documentos emitidos. A mudança na legislação implicou também na “criação” do caixa único do Tesouro Nacional (3): “com a nova sistemática, a partir do dia 1º de janeiro estará extinta a movimentação de recursos da União por meio de contas bancárias”.

A STN representou a incorporação da antiga Comissão de Programação Financeira (CPF) e da Secretaria Central de Controle Interno (Secin), além de ter mais atribuições (4). Com respeito ao Siafi, existiam os seguintes objetivos (5): (a) controle da execução orçamentária e financeira; (b) agilizar a programação financeira; (c) fazer com que a contabilidade fosse fonte de informações gerenciais em todos os níveis; (d) integrar e compatibilizar as informações; (e) obter transparência dos gastos públicos. Destes objetivos, podemos dizer que foram cumpridos, em parte, pelo Siafi (6). No seu início, o Siafi trabalhava com 3.500 unidades gestoras, sendo 2 mil on line e 1.500 off-line, com mil terminais de computadores e 150 micro-computadores (7).

Entretanto, os primeiros meses de implantação não foram fáceis: a falta de equipamentos, problemas no Serpro (8), falta de treinamento, rejeição em algumas esferas da administração pública foram alguns dos problemas enfrentados pelo Siafi. Os descontroles dos gastos públicos eram comuns no início (9).
Em 1988 o governo lança o que ficou conhecido, na época, como “folhão”. Ou seja, uma folha única de pagamento do pessoa da administração pública federal (10). Naquele momento, o governo já possuía um certo controle do destino dos recursos orçamentários, mas não tinha o detalhamento do número de funcionário, salários e gratificações pagas (11)

Siafi e a Política
Logo após sua criação, o Siafi começou a ser usado pelos representantes do povo para controle dos gastos públicos. Merece destaque, no primeiro momento, a figura do senador Suplicy (SP) e o deputado Carvalho (DF). Esta utilização nem sempre foi pacífica. Em 1991, já no governo Collor, o acesso dos parlamentares ao sistema foi interrompido depois que foi revelado que a Legião Brasileira de Assistência (LBA) e o Palácio do Planalto tinham comprado quatro quilômetros de seda pura para cortinas (12).

Referências
(1) Folha de S Paulo. Sarney cria secretaria para controlar as finanças públicas. 11 de março de 1986, p. 10.
(2) Folha de S Paulo. Sarney cria secretaria para controlar as finanças públicas. 11 de março de 1986, p. 10.
(3) MARTINS, Fernando. Governo cria caixa única do Tesouro Nacional. Jornal do Brasil, 26 de dezembro de 1986, ed 261, p. 16.
(4) O Estado de S Paulo. Déficit público: Calabi quer presença de empresários no combate. 12 de janeiro de 1987, ed 34590, p. 27.
(5) O Estado de S Paulo. Déficit público: Calabi quer presença de empresários no combate. 12 de janeiro de 1987, ed 34590, p. 27. Obviamente que o Siafi serviu também a outros propósitos. Um deles: a receita federal começou a verificar se valores pagos pelo governo às empresas estavam sendo declarados. NASTARI, Jocimar. Receita descobre fantasmas. O Estado de S Paulo, 28 de maio de 1989, ed. 35052, p. 58.
(6) É difícil afirmar que o Siafi seja um sistema gerencial.
(7) O Estado de S Paulo. Déficit público: Calabi quer presença de empresários no combate. 12 de janeiro de 1987, ed 34590, p. 27.
(8) Presidente do Serpor sai e critica “fisiologismo” da gestão anterior. Folha de S Paulo, 10 de fevereiro de 1988, p. 6.
(9) Vide, por exemplo, Tesouro libera verbas desnecessárias. Jornal do Brasil, 4 de abril de 1988, p. 14 ed. 358.
(10) Folha salarial será unificada. O Estado de S Paulo, 9 de abril de 1988, ed 34825, p 39.
(11) Funcionário público terá folha unificada. Jornal do Brasil, 10 de julho de 1988, p. 35.
(12) EVELIN, Guilherme. Collor autoriza parlamentares a fiscalizar despesas do governo. O Estado de S Paulo, 21 de novembro de 1991, ed. 35827, p. 6. É interessante notar que nesta época o Siafi ainda não tinha sido implantado na sua totalidade em razão da expressão “O presidente Collor determinou também que nenhum órgão do governo fique fora do Siafi”. Isto incluía o Congresso, já que nem a Câmara nem o Senado eram integrados ao sistema. Somente em 1993 é que isto iria ocorrer. A notícia foi revelada pelo senador Suplicy. Vide também EVELIN, Guilherme. Governo federal limita acesso a contas públicas. O Estado de S Paulo, 9 de abril de 1991, ed. 35756, p. 5 e outras reportagens sobre a briga de Suplicy e o Departamento do Tesouro Nacional. Naquele momento técnicos do governo liberaram, secretamente, senhas do Siafi para o Jornal do Brasil. 

Falácia do Jogador, Mão Quente e Jogos de Azar

A falácia do jogador refere-se a uma série de “erros” cometidos no jogo de azar. A sua origem é acreditar que as chances de jogo futuro dependeriam do ocorrido no passado. Um exemplo muito simples mostra isto. Se uma pessoa jogou uma moeda e tirou 5 caras, a chance de tirar coroa num próximo lançamento permanece em 50%. Ou seja, os lançamentos realizados não influenciam na aposta do próximo lançamento.

Outro conceito relacionado com esta falácia é o da “mão quente”. Num jogo de basquete, quando um jogador acerta três arremessos seguidos, os espectadores costumam afirmar que ele está com a “mão quente”. Assim, acredita-se que este jogador deveria tentar novamente um arremesso. No entanto, as pesquisas mostraram que a “mão quente” não existe na prática. Isto é coerente com a falácia do jogador, já que os dois conceitos estão inversamente relacionados.

Uma pesquisa conduzida numa bolsa de aposta, com quase 400 mil apostas, tentou verificar o que ocorre na prática com os jogadores. E resultou numa descoberta surpreendente: existe a mão quente. Dois pesquisadores de Londres verificaram o que ocorria com as pessoas que ganharam uma aposta numa rodada. Eles descobriram quando um jogador ganha uma aposta, a chance de ganhar a próxima aposta aumenta. Eis o que informa o gráfico:

O gráfico mostra na linha pontilhada a probabilidade de vencer do jogador que venceu anteriormente. A linha com o triangulo apresenta a chance real da aposta do jogador. É possível perceber que o jogador que vence as apostas anteriores aumentam suas chances de vitória na aposta seguinte. Um dado obtido pelos pesquisadores informa que o jogador que venceu seis apostas possui 76% de chance de vencer a próxima aposta. E o jogador que perdeu seis vezes, terá 23% de chance de vencer a sétima aposta. Os achados da pesquisa provariam que existe a “mão quente”. Isto contradiz a falácia do jogador.

Os pesquisadores, no entanto, acharam uma possível justificativa para o resultado surpreendente. Eles acreditam que os jogadores já sabem da falácia do jogador. Ao ganhar a primeira aposta, os jogadores ficam mais conservadores na sua aposta. Eles passam a escolher apostas com maior probabilidade de vencer. Já os perdedores, sabendo da falácia, resolvem arriscar mais na próxima aposta.

Este é um fato interessante que indica que ao descobrir os vieses, falácias e enganos, o ser humano ajusta seu comportamento.

Leia Mais:
Kiersz, Andy. Researchers Tested The 'Gambler's Fallacy' On Real-Life Gamblers And Stumbled Upon An Amazing Realization

Research Digest. Getting to grips with implicit bias.

O artigo original é
XU, Juemin; HARVEY, Nigel. Carry on winning: The gamblers’ fallacy creates hot hand effects in online gambling. Cognition. Volume 131, Issue 2, May 2014, Pages 173–180.

Auditoria

O Center for Audit Quality desenvolveu uma lista de indicadores de qualidade do trabalho de auditoria. Na realidade não seria efetivamente “indicadores”, mas fatores, como conhecimento da equipe, experiência, alocação de recursos nas áreas de risco, entre outros. Como estes elementos foram desenvolvidos recentemente, o ano de 2014 será um teste se o trabalho do CAQ poderá ser útil para avaliar a qualidade da auditoria.

Já o International Auditing and Assurance Standards Board (IAASB) apresentou um documento, o International Standard on Auditing 720 sobre a responsabilidade do auditor e outras informações. O prazo para comentários é até 18 de julho.

27 abril 2014

Rir é o melhor remédio


Sorteio de livros


O link para a postagem do sorteio atual (que vai até o dia 28 de abril) segue abaixo:

http://www.contabilidade-financeira.com/2014/04/sorteio-de-livros.html

Erros nas redes sociais que podem afetar sua carreira

Sabe quando você quer comprar um produto, mas antes de tomar uma decisão entre um ou outro, reserva alguns minutos para pesquisar na internet? Procura avaliações no Google, comentários de outras pessoas que já o compraram, lê fóruns e etc? Então. Quando uma empresa está avaliando qual funcionário contratar, ela faz a mesma coisa. A diferença é que o foco da pesquisa é totalmente nas redes sociais. Afinal, as coisas que você posta podem dizer muito a seu respeito. E são exatamente o tipo de informações que não vem escritas em um currículo.

Se você não acha que tem um “comportamento de risco” para sua carreira, vale a pena ler os itens a seguir até o final. Não pense que está em segurança só porque não posta fotos de bebedeiras ou coisas assim. Existem alguns outros erros, um pouco mais sutis, que cometemos nas redes sociais sem perceber, e que podem facilmente acabar com a sua carreira.

Erro 1: Não manter o profissional e o pessoal separados
A linha entre a vida pessoal e profissional é cada vez mais tênue. E nas redes sociais essa dificuldade em delimitar os ambientes fica ainda mais evidente. Contudo, é essencial manter toda a interação pública no campo profissional, independente de qual seja a mídia digital em que você estiver. Para Chris Duchesne, vice-presidente do site care.com, essa “é uma regra de ouro para nunca postar qualquer coisa que você não gostaria que um chefe ou empregador visse”. E ele completa alertando: não importa quão rigorosas sejam as suas configurações de privacidade, as empresas sempre darão um jeito de ver seus posts. Isso porque, como falamos no começo, as companhias fazem uma extensa pesquisa sobre as pessoas nas redes sociais antes de contratá-las.
Justamente pensando neste problema, o Google Plus, a rede social do Google, permite que seus usuários separem suas conexões em diferentes “círculos”. E na hora de postar alguma coisa, também temos a possibilidade de escolher com quais círculos iremos compartilhar um determinado conteúdo. Mas ainda assim, todo cuidado é pouco. É de fundamental importância ter atenção para não se confundir com os círculos.

Erro 2: Não considerar seu público ou contexto
Muitas vezes, você não está nem postando conteúdos ofensivos ou impróprios para outros usuários, mas seus amigos, familiares e outras conexões podem, sem querer, acabar prejudicando a sua reputação online.

Como explica Jean Dobey, CEO do site Hibe.com, imagine que você está em um restaurante almoçando com um colega de trabalho. Você está usando um belo terno e conversando sobre assuntos profissionais. Se um amigo de faculdade entra e vê você, ele é capaz de entender, pelo seu comportamento e aparência, que você está em um contexto profissional e, por isso, deve se aproximar com o mínimo de formalidade. Fácil, não? O problema é que no ambiente digital, pode ser um pouco mais difícil de interpretar essas pistas contextuais.

“Isso pode levar a alguns dos principais mal-entendidos e gafe sociais”, diz Dobey. “Se você postar o conteúdo em um contexto profissional, mas seu amigo de faculdade não perceber isso, ele pode responder com comentários que são completamente inadequados – e isso é uma ruim para sua imagem”, diz ele. “Você precisa realmente entender quem é seu público quando você está postando conteúdo online. Quando esse público é uma mistura entre sua vida pessoal e profissional, você vai acabar encarando alguns mal-entendidos. A melhor maneira de evitar isso é mantê-los completamente separados um do outro”, completa Dobey.

Erro 3: Cuidado com o conteúdo zumbi
Uma das coisas mais importantes para se lembrar sobre o conteúdo online em geral é a sua permanência, diz Brandon Metcalf, CEO e co-fundador do software de recrutamento TalentRover. Sabe aquela sua foto comprometedora do verão passado? Está por aí, em algum lugar. E pode voltar para assombrá-lo. Precisamos ter consciência de como o meio digital é permanente. Uma vez que um determinado conteúdo é publicado, ele estará para sempre lá. Nunca vai morrer. Como um zumbi (que pode aparecer para puxar o seu tapete bem quando você estiver disputando por uma vaga de emprego).

Uma boa medida para saber se você deve ou não postar alguma coisa é se perguntar se você gostaria ou não que sua mãe visse aquilo.

E sobre esse assunto, Metcalf tem um caso interessante para contar. Certa vez, ele estava recrutando pessoas para trabalharem em uma grande empresa de ações e tinha encontrado o candidato, aparentemente, perfeito. A pessoa tinha as habilidades que a empresa procurava, experiência, formação e localização ideais para a vaga. Mas aí ele foi conferir o perfil do candidato no Facebook – o que era um procedimento padrão do recrutamento. A foto que estava no seu perfil era dele com uma boneca inflável. Metcalf, então, enviou uma advertência para o rapaz, que trocou imediatamente a foto para algo mais formal, para que continuasse na disputa pelo emprego.

Metcalf também dá uma dica: ao procurar um emprego, tente focar o seu conteúdo e suas mensagens sobre a indústria ou área que você está querendo construir carreira. “Se você está focado em conseguir um trabalho, por exemplo, em um banco, procure compartilhar informações e comentários sobre os acontecimentos do setor. Dessa forma, quando um recrutador for analisar o seu perfil, você terá instantaneamente mais credibilidade do que os outros candidatos. Você estará se colocando como um líder de pensamento”, diz ele.

Erro 4: Conteúdo desequilibrado
Se as conexões de redes sociais são uma mistura de pessoal e profissional, você precisa ter certeza de que não é percebido mais como “festeiro” do que profissional, diz com toda razão o CEO e co-fundador da Strikingly.com, David Chen. A empresa de Chen oferece uma solução de um clique para que os usuários criem páginas pessoais que podem servir como currículos online ou portfólios digitais, e também oferece uma integração com o LinkedIn para que os talentos tenham uma vitrine mais completa dos empregos que procuram. Por isso, ele tem propriedade para falar que “você não é julgado apelas pelo conteúdo pessoal vs. profissional, mas também pela quantidade de conteúdos não relacionados ao trabalho que aparecem no seu feed”.

Se muitas mensagens “pessoais” estão aparecendo, você pode ser considerado como alguém que não é dedicado o suficiente ou sério sobre seu trabalho e responsabilidades profissionais, diz Chen.
“Uma boa regra a seguir é essa: ter um terço posts ‘informativos’, um terço posts ‘promocionais’ e um terço de posts de ‘conteúdo interessante’”, diz ele.

Erro 5: Atividade em horário comercial
De acordo com Chen, outro erro bastante comum está no momento da atividade em redes sociais. Fazer posts durante o horário comercial pode depor contra você, de forma que tanto seu atual empregador quanto um futuro podem entender que você está negligenciando suas tarefas para ficar conectado às redes sociais. Dependendo das políticas da empresa, você pode acabar até sendo demitido.

Erro 6: Deixar uma primeira impressão online ruim
O ditado “a primeira impressão é a que fica” também vale para o ambiente digital. Segundo Chen, as primeiras impressões que empregadores ou potenciais empregadores têm de você vem do Google e das redes sociais. Se os primeiros resultados de pesquisa para o seu nome não forem dos mais lisonjeiros, é essencial que você que crie um novo conteúdo – como um site pessoal – para substituir esses resultados, aconselha o CEO. E, atenção: “controlar sua impressão online profissional também significa verificar o que o Google Imagens diz sobre você. Muitas vezes, essa é a ferramenta mais incriminadora para potenciais e atuais funcionários”, porque é a primeira coisa que as empresas costumam abrir.

A grande moral dessa história é que tudo é uma questão de bom senso. Não existe uma fórmula mágica, muito menos um caminho correto a percorrer. Mas se você prestar atenção nos detalhes de que falamos, pode usar o poder das redes sociais a seu favor, saindo na frente de muitos candidatos e se destacando aos olhos do mercado de trabalho.

Fonte: HypeScience

A Alemanha, a Copa e a Segurança

Sobre a segurança aos turistas, o ministério de Assuntos Estrangeiros da Alemanha divulgou um informe. Segundo o El País:

El informe que ofrece el ministerio, en su sección “servicios al ciudadano”, que es leída con atención por todas las grandes agencias de turismo del país y por los turistas que compran paquetes de vacaciones, ofrece una imagen desoladora del gigante sudamericano y que solo es comparable a una nación donde no se respetan las leyes y donde el turista corre el riesgo de ser víctima de ladrones, secuestradores o simplemente verse envuelto en enfrentamientos entre la policía y bandas criminales, como sucedió recientemente en Rio de Janeiro.

“Redadas y delitos violentos no están descartados, lamentablemente, en ninguna parte en Brasil. Grandes ciudades como Belem, Recife, Salvador Fortaleza, Rio de Janeiro y Sao Paulo ofrecen una alta tasas de criminalidad”, señala el informe, fechado el 24 de abril pasado, y que está siendo actualizado cada 24 horas. “En principio hay que actuar en forma precavida en regiones o en barrios de ciudades que son consideradas como seguras”, añade el informe.

No es todo. Según los expertos del ministerio que miden los niveles de violencia y delincuencia que existen en los países que los alemanes suelen visitar como turistas, Brasil se ha convertido en una peligrosa trampa para turistas desprevenidos que desconocen la realidad del país.

Profissão: Contador

Cláudia Cruz destaca, no seu blog, o especial do DCI sobre contabilidade. Destaco os seguintes trechos:

O fato é que os contadores e contabilistas - profissionais com formação superior e com técnico em contabilidade, respectivamente - têm um diagnóstico completo da companhia e conseguem contribuir de forma mais efetiva nas decisões estratégicas - como nas definições de investimentos, por exemplo.

É interessante que sempre achei que o termo contabilistas referia-se ao profissional contábil de uma maneira geral.

"O Brasil acordou após um sono de 30 anos no campo dos padrões contábeis e em 2008, através da Lei 11.638/07 e dos pronunciamentos técnicos (CPCs), iniciou a chamada convergência para os padrões europeus, o IFRS(...)", comenta Geuma Nascimento, sócia da Trevisan Gestão e Consultoria.

O sono de trinta anos com a lei de 2007. Fazendo as contas, o sono começou então em 1977, quando não existia o Iasb (e sim o Iasc) e as normas IAS sequer eram adotadas na Europa. Logo após, IFRS é considerado "padrões europeus".

"Hoje há um envolvimento muito grande do profissional de contabilidade com a área de tecnologia, porque ela se tornou fundamental no trabalho deste profissional", afirma o presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo (Sescon-SP) e da Associação Profissional das Empresas de Serviços Contábeis de São Paulo (Aescon-SP), Sérgio Approbato Machado Júnior.

O contador sempre esteve envolvido com a área de tecnologia. Vide, por exemplo, a nossa postagem sobre a história da contabilidade da semana passada.

Prova disso é que em 2004 a categoria contava com 359 mil profissionais ativos nos conselhos regionais de contabilidade. Em 2011, último dado disponível, eles somaram 487 mil. E a tendência é de seguir em expansão. O último exame de suficiência (teste que permite o exercício da profissão, assim como o exame da OAB para os advogados), por exemplo, contou com 48 mil candidatos em todo o País.

Estes números realmente impressionam. Como são dez anos, isto representa uma taxa de crescimento de 3% ao ano. Bem acima do crescimento da população, de 0,9% em 2012.

O poder de um simples “obrigado”

A pesquisa da Dra. Laura Trice começou com uma constatação muito simples. Ela sempre se encontrava em situações em que sentia vontade de agradecer as atitudes das pessoas, mas não o fazia, por vergonha. Então, começou a se perguntar se isso acontecia também com as outras pessoas, e resolveu pesquisar mais a fundo a questão.

Com a experiência de trabalhar em uma clínica de reabilitação, com pacientes que estão entre a vida e a morte por conta de um vício, a Dra. Trice conta que a ferida mais profunda que a maioria deles tem é que nunca ouviram seus pais dizerem: “Eu tenho muito orgulho de você, filho”.

Mas não porque os pais não tinham esse sentimento, e sim porque nunca tiveram coragem de dizer com todas as palavras para quem mais precisava ouvi-las. Na maioria dos casos, o paciente acaba sabendo que o pai tinha de fato orgulho dele pelos outros familiares.

Se você ficasse muito pobre do dia para a noite, poderia ser feliz de novo?

E esse simples grupo de palavras não ditas poderia ter mudado radicalmente a história não só desses pacientes, mas de muitas outras pessoas que, todos os dias, têm boas atitudes que não recebem o reconhecimento que deveriam. Mas por que fazemos isso?

Segundo a Dra. Trice, não agradecemos e elogiamos mais as pessoas porque o ato de mostrar gratidão fornece uma quantidade crucial de informações a nosso respeito. É como dizer a outra pessoa o que nos causa insegurança, ou em que aspectos precisamos de ajuda. É como se fossemos todos socialmente obrigados a viver dentro dessa armadura inquebrável a la Homem de Ferro, e um simples gesto como um “obrigado” romperia essa estrutura. Agradecer, então, mostraria um lado vulnerável que aprendemos a esconder.

E aí, passamos a tratar as outras pessoas como inimigos. Afinal, o que alguém pode fazer com essa informação, de que temos um lado “mais humano”? Podemos ser negligenciados, ou chantageados. Ou pode acabar satisfazendo suas necessidades.

Por isso, a Dra. Trice faz um convite: seja honesto sobre os elogios que você precisa ouvir. E talvez, assim, você comece a ter dicas mais claras a respeito do que as outras pessoas também gostariam de ouvir, especialmente quando não estão esperando.

A palestra da Dra. Trice, feita no TED Talks, tem 3 minutos absolutamente inspiradores. Dê o play para ouvir diretamente dela que ser agradecido, ou reconhecido com algumas das palavras mais simples do mundo, é o tipo de coisa que realmente nos motiva, tanto no trabalho como em todos os outros aspectos da vida. Em “Languages”, no canto inferior direito, escolha “Portuguese, Brazilian” e aparecerão legendas em português.



Em outras palavras, se você se sente subvalorizado, deixe claro para as pessoas em sua vida que você se sente assim. Afinal, alguém que realmente se importa com você vai estar mais do que disposto a mudar essa situação.

Aliás, se você leu esse artigo até aqui, obrigada!


Fonte: Aqui

26 abril 2014

Rir é o melhor remédio

"Selfie"

Fato da Semana: Encontro Fasb e Iasb para discutir Leasing

Fato da Semana: O Encontro conjunto Fasb e Iasb para discutir o arrendamento. Na quarta-feira as duas entidades fizeram uma reunião sobre o e chegaram a conclusão de que devem fazer mais destes eventos para esgotar o assunto.  
Qual a Relevância disto?  Havia uma dúvida sobre o destino do projeto conjunto de leasing que foi escrito pelo Fasb, dos Estados Unidos, e o Iasb. A pressão por deliberar contra a proposta ou recuar em alguns pontos era grande. Ademais, as controvérsias levantadas na audiência pública dos Estados Unidos eram diferentes daquelas obtidas pelo Iasb. Finalmente, o fracasso da reunião poderia sinalizar que as outras propostas conjuntas (reconhecimento de receita, seguros e instrumentos financeiros) poderiam sofrer um revés.

Na sexta feira o Fasb divulgou as decisões que foram tomadas. Basicamente três questões técnicas. Mas no final do documento o Fasb informa que haverá novas discussões. Isto provavelmente atrasará a aprovação final, mas pode representar um alívio para os adeptos da convergência.

Positivo ou negativo? É um pouco frustrante o resultado final, mas valeu a pena para aqueles que gostariam de ter todos os países com uma linguagem contábil comum.

Desdobramentos: Haverá avanço na discussão da norma, mas será lento. O prazo previsto será cumprido? Tenho dúvidas. 

Teste da Semana

A semana passada foi curta e não tivemos o tradicional teste. Esta semana estamos abarcando as duas semanas. Este é um teste para verificar se o leitor está atento ao que foi notícia sobre a contabilidade:

1 Esta entidade lançou um programa para incentivar as pesquisas contábeis:

CVM
Fundação CPC
Fundação Iasb

2 O Brasil figurou na “lista dos dez mais” preparada pelo Catho e divulgada esta semana:

Maior acesso a internet
Maior perspectiva de crescimento
Os mais miseráveis

3 Esta norma contábil teve o prazo de finalização postergada para final de maio pelo Fasb

Instrumentos Financeiros
Reconhecimento de Receita
Seguros

4 Esta empresa de auditoria está patrocinando a olimpíada de Xadrez que irá ocorrer na Noruega

Deloitte
EY
KPMG

5 Esta entidade apresentou uma minuta de documento sobre o gerenciamento de risco em instituições financeiras

Banco Central do Brasil
Basileia
Iasb

6 R$23 bilhões foi a soma do prejuízo deste grupo empresarial brasileiro

Eletrobras
Empresas que compunham o grupo X
Gerdau

7 A empresa foi acusada pelas autoridades dos Estados Unidos de promover um esquema de pirâmide

Anway
Herbalife
Telexfree

8 Dois milhões. Poderia ser este o número do fato da semana

Número de visitantes do blog
Quantidade de declarações entregue no IR
Valor da multa a ser paga por um executivo condenado pela CVM

9 Uma investigação da CVM mostrou que este empresário negociou ações com informações que não eram públicas

Abílio Diniz
Eike Batista
Garnero

10 “Prêmio Dilma” refere-se

A aposta com ações da Petrobras sobre a vitória nas eleições
Possibilidade de aumentar a taxa de juros após as eleições
Risco adicional pelos problemas de gerenciamento governamental

Respostas: (1) Fundação Iasb; (2) miseráveis; (3) Reconhecimento de Receita; (4) KPMG; (5) Iasb; (6) Grupo X; (7) Telexfree; (8) visitantes; (9) Eike Batista; (10) aposta

Se acertou 9 ou 10 = bom leitor e boa memória; 7 ou 8 = sem muita preocupação com o que acontece de importante no mundo contábil; 6 ou 5 = sorte ou azar?

Saque normal

A Petrobras afirmou ontem que considera "normal" um saque de US$ 10 milhões feito em 2010 em uma conta da refinaria de Pasadena em uma corretora. O valor foi retirado apenas com base em uma autorização verbal, sem registro contábil. A realização do saque foi revelada pelo jornal "O Globo", na edição de ontem, com base em relatório de auditoria feita pela empresa em 2011, ao qual a publicação teve acesso.

O documento relatava "falta de autorização documental para saque em corretora". A retirada teria ocorrido em 5 de fevereiro de 2010. Naquele período, a Astra ainda era sócia da Petrobras, a quem vendeu 50% da refinaria em 2006. Os sócios estavam em disputa judicial havia oito meses, mas os representantes da empresa belga já tinham deixado o dia a dia de Pasadena.


Fonte: Aqui

25 abril 2014

Encontro para discutir Leasing 2

Conforme comentamos em postagem anterior, o Fasb e o Iasb estiveram reunidos para delibara sobre a evolução dos projetos conjuntos, em especial o de arrendamento. Hoje o Fasb emitiu um comunicado sobre as decisões tomadas no encontro que se resumem a três tópicos bastantes técnicos e específicos. O mais importante foi o final da nota que informa que “os comitês irão continuar as deliberações conjuntas da minuta de maio de 2013 num futuro encontro”. Ou seja, aparentemente teremos mais reuniões conjuntas e tudo leva a crer que também sairemos com uma norma conjunta. 

25 de abril

Sabe que dia é hoje?

História da contabilidade: dia do contador

Qual o melhor dia para ser dia do contador?

João de Lyra Tavares - Patrono da contabilidade

Agradecemos à futura contadora, Camila Sousa, pela lembrança.

P. S. - Hoje também comemora-se em Portugal a Revolução dos Cravos. *.*

Rir é o melhor remédio

Já comentamos sobre a arte de Banksy neste blog (aqui, aqui, aqui e aqui). Eis o que fez o pintor sobre a privacidade das comunicações nos dias de hoje:

Nova Era do Capitalismo de Laços


Ukraine’s troubled state has long been dominated by its oligarchs. But across the emerging world the relationship between politics and business has become fraught. India’s election in April and May will in part be a plebiscite on a decade of crony capitalism. Turkey’s prime minister is engulfed by scandals involving construction firms—millions of Turks have clicked on YouTube recordings that purport to incriminate him. On March 5th China’s president, Xi Jinping, vowed to act “without mercy” against corruption in an effort to placate public anger. Last year 182,000 officials were punished for disciplinary violations, an increase of 40,000 over 2011.

As in America at the turn of the 20th century, a new middle class is flexing its muscles, this time on a global scale. People want politicians who don’t line their pockets, and tycoons who compete without favours. A revolution to save capitalism from the capitalists is under way.

The kind of rents estate agents can only dream of

“Rent-seeking” is what economists call a special type of money-making: the sort made possible by political connections. This can range from outright graft to a lack of competition, poor regulation and the transfer of public assets to firms at bargain prices. Well-placed people have made their fortunes this way ever since rulers had enough power to issue profitable licences, permits and contracts to their cronies. In America, this system reached its apogee in the late 19th century, and a long and partially successful struggle against robber barons ensued. Antitrust rules broke monopolies such as John D. Rockefeller’s Standard Oil. The flow of bribes to senators shrank.

In the emerging world, the past quarter-century has been great for rent-seekers. Soaring property prices have enriched developers who rely on approvals for projects. The commodities boom has inflated the value of oilfields and mines, which are invariably intertwined with the state. Some privatisations have let tycoons milk monopolies or get assets cheaply. The links between politics and wealth are plainly visible in China, where a third of billionaires are party members.

Capitalism based on rent-seeking is not just unfair, but also bad for long-term growth. As our briefing on India explains (see article), resources are misallocated: crummy roads are often the work of crony firms. Competition is repressed: Mexicans pay too much for their phones. Dynamic new firms are stifled by better-connected incumbents. And if linked to the financing of politics, rent-heavy capitalism sets a tone at the top that can let petty graft flourish. When ministers are on the take, why shouldn’t underpaid junior officials be?

The Economist has built an index to gauge the extent of crony capitalism across countries and over time (see article). It identifies sectors which are particularly dependent on government—such as mining, oil and gas, banking and casinos—and tracks the wealth of billionaires (based on a ranking by Forbes) in those sectors relative to the size of the economy. It does not purport to establish that particular countries are particularly corrupt, but shows the scale of fortunes being created in economic sectors that are most susceptible to cronyism.

Rich countries score comparatively well, but that is no reason for complacency. The bailing out of banks has involved the transfer of a great deal of wealth to financiers; lobbyists have too much influence, especially in America (see article); today’s internet entrepreneurs could yet become tomorrow’s monopolists. The larger problem, though, lies in the emerging world, where billionaires’ wealth in rent-heavy sectors relative to GDP is more than twice as high as in the rich world. Ukraine and Russia score particularly badly—many privatisations favoured insiders. Asia’s boom has enriched tycoons in rent-seeking sectors.

Wanted: emerging-market Roosevelts

Yet this may be a high-water mark for rent-seekers, for three reasons. First, rules are ignored less freely than they used to be. Governments seeking to make their countries rich and keep people happy know they need to make markets work better and bolster the institutions that regulate them. Brazil, Hong Kong and India have beefed up their antitrust regulators. Mexico’s president, Enrique Peña Nieto, wants to break its telecoms and media cartels. China is keen to tackle its state-owned fiefs.

Second, the financial incentives for businesses may be changing. The share of billionaire wealth from rent-rich industries in emerging markets is now falling, from a peak of 76% in 2008 to 58% today. This is partly a natural progression. As economies get richer, infrastructure and commodities become less dominant. Between 1900 and 1930 new fortunes in America were built not in railways and oil but in retailing and cars. In China today the big money is made from the internet, not building heavy industrial plants with subsidised loans on land secured through party connections. But this also reflects the wariness of investors: in India, after a decade of epic corruption, industrialists in open and innovative sectors such as technology and pharmaceuticals are back in the ascendant.

The last reason for optimism is that the incentives for politicians have changed, too. Growth has slowed sharply, making reforms that open the economy vital. Countries with governments that are reforming and trying to tackle vested interests, such as Mexico, have been better insulated from the jitters in the financial markets.

There is much more to be done. Governments need to be more assiduous in regulating monopolies, in promoting competition, in ensuring that public tenders and asset sales are transparent and in prosecuting bribe-takers. The boom that created a new class of tycoon has also created its nemesis, a new, educated, urban, taxpaying middle class that is pushing for change. That is something autocrats and elected leaders ignore at their peril.


Fonte: aqui

Curso de Contabilidade Básica: Denominação

Os investidores necessitam que a denominação das contas de uma empresa seja autoexplicativa. Assim, quando lemos “terrenos” já imaginamos o que representa. Ou “bancos”, “empréstimos”, “valores a receber” etc.
  
Ao observar o relatório anual da empresa Tupy temos o seguinte ativo:

O que seria “ferramentais de terceiros”? Como é uma denominação pouco usual, o leitor poderia perguntar o que representa este ativo de curto prazo. Como se trata de uma empresa na área de fundição de ferro e ferramental representa uma classe de ferramenta projetada com fim específico, geralmente de uso industrial já temos uma ideia do que seria tal ativo. Mas a empresa ajuda o usuário ao esclarecer o que seria este ativo:


Isto realmente confirma aquilo que pensamos inicialmente. É também interessante notar que estes ativos também fazem parte das despesas operacionais da empresa:


Assim, ao se deparar com uma conta com significado diferente, o usuário poderia observar se a empresa fez alguma observação sobre a mesma.


Pesquisar com o Iasb

O Iasb está procurando uma aproximação com a comunidade acadêmica através do IFRS Research Centre:

The IFRS Research Centre aims to facilitate communication between the IASB and the broader research community.

Its main objectives are to increase awareness of the issues that the IASB will be considering in the coming two to three years, to encourage research professionals to undertake targeted research projects and to contribute to the IASB moving to more evidence based standard-setting.

The centre will highlight ways for academics to participate in the standard-setting process and enable those engaged in research to stay informed about the IASB's research activities.

Listas: Os países mais miseráveis do mundo

Fonte: Catho

Os últimos colocados são:
Japão, Usbesquistão, Taiwan, Cingapura, Coréia e Tailândia.

24 abril 2014

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Curso de Contabilidade Básica: Ativos Biológicos

Em algumas empresas, os ativos biológicos representam uma parcela expressiva do balanço patrimonial. Veja o caso da Duratex. De um ativo de 8,2 bilhões no consolidado, R$1,1 bilhão é da conta “ativos biológicos”, ou 14%. Estes ativos são avaliados a valor justo.
 

Durante o ano de 2013 sofreram uma variação de 192 milhões de reais, que a empresa considerou logo após a Receita na Demonstração do Resultado.
Mas este valor não é considerado na DFC da empresa pois não representa a movimentação no caixa:
A empresa informa que o valor justo é determinado pelo valor em ponto de colheita previsto líquidos dos custos de plantio a valor presente.

5 crises que moldaram o sistema financeiro



What is mankind’s greatest invention? Ask people this question and they are likely to pick familiar technologies such as printing or electricity. They are unlikely to suggest an innovation that is just as significant: the financial contract. Widely disliked and often considered grubby, it has nonetheless played an indispensable role in human development for at least 7,000 years.

At its core, finance does just two simple things. It can act as an economic time machine, helping savers transport today’s surplus income into the future, or giving borrowers access to future earnings now. It can also act as a safety net, insuring against floods, fires or illness. By providing these two kinds of service, a well-tuned financial system smooths away life’s sharpest ups and downs, making an uncertain world more predictable. In addition, as investors seek out people and companies with the best ideas, finance acts as an engine of growth.

Yet finance can also terrorise. When bubbles burst and markets crash, plans paved years into the future can be destroyed. As the impact of the crisis of 2008 subsides, leaving its legacy of unemployment and debt, it is worth asking if the right things are being done to support what is good about finance, and to remove what is poisonous.

History is a good place to look for answers. Five devastating slumps—starting with America’s first crash, in 1792, and ending with the world’s biggest, in 1929—highlight two big trends in financial evolution. The first is that institutions that enhance people’s economic lives, such as central banks, deposit insurance and stock exchanges, are not the products of careful design in calm times, but are cobbled together at the bottom of financial cliffs. Often what starts out as a post-crisis sticking plaster becomes a permanent feature of the system. If history is any guide, decisions taken now will reverberate for decades.




This makes the second trend more troubling. The response to a crisis follows a familiar pattern. It starts with blame. New parts of the financial system are vilified: a new type of bank, investor or asset is identified as the culprit and is then banned or regulated out of existence. It ends by entrenching public backing for private markets: other parts of finance deemed essential are given more state support. It is an approach that seems sensible and reassuring.


But it is corrosive. Walter Bagehot, editor of this newspaper between 1860 and 1877, argued that financial panics occur when the “blind capital” of the public floods into unwise speculative investments. Yet well-intentioned reforms have made this problem worse. The sight of Britons stuffing Icelandic banks with sterling, safe in the knowledge that £35,000 of deposits were insured by the state, would have made Bagehot nervous. The fact that professional investors can lean on the state would have made him angry.

These five crises reveal where the titans of modern finance—the New York Stock Exchange, the Federal Reserve, Britain’s giant banks—come from. But they also highlight the way in which successive reforms have tended to insulate investors from risk, and thus offer lessons to regulators in the current post-crisis era.


Continua aqui

Pessoa e a Contabilidade

O poeta português Fernando Pessoa (1888 - 1935) também foi editor de uma revista de contabilidade: a Revista de Comércio e Contabilidade. Nesta revista publicou alguns artigos onde expressa algumas opiniões interessantes.

Sobre os conselhos fiscais, por exemplo, Pessoa comentava:

Quantos são os membros dos Conselhos Fiscais que examinam a valer as contas da Sociedade Anónima? Quantos são os membros dos Conselhos Fiscais que têm as habilitações precisas, de contabilistas, para esse exame? Salvo casos excepcionais, os membros dos Conselhos Fiscais são escolhidos por serem homens sérios e de boa posição social. Não consta, porém, que a seriedade seja a contabilidade, nem que a boa posição social seja um curso intuitivo de guarda-livros.

Escolhem-se homens sérios para os Conselhos Fiscais. Mas os homens sérios podem ser estúpidos — há muitos —; os homens sérios podem ser confiados — há muitíssimos —; os homens sérios podem ser desleixados — há imensos —; e o accionista perde o seu dinheiro, sem que os homens muito sérios deixem de ser muito sérios, o que é uma consolação insuficiente para quem perdeu o dinheiro que fiou da fiscalização incompetente, se não inexistente, dos homens de muita seriedade.

Tudo isto, no fundo, é uma comédia sem graça. A Direcção de uma Sociedade Anónima é, por natureza, um conselho técnico de gerência; o Conselho Fiscal de uma Sociedade Anónima é, e por natureza, um conselho técnico de fiscalização. A Direcção produz resultados; o Conselho Fiscal verifica esses resultados. E como os resultados se traduzem por números, isto é, por contas, parece que o Conselho Fiscal deve ser constituído por gente especializada no exame e conferência de contas. E parece também que o Conselho Fiscal deve ser constituído por gente suficientemente independente da Gerência para poder fiscalizar essas contas com independência. O que se faz entre nós? Elege-se um Conselho Fiscal de pessoas de probidade e incompetência e, é claro, de pessoas em magníficas relações de amizade com a Gerência, e portanto com toda a confiança nela. Em resumo: o melhor fiscal dos actos de alguém é um amigo incompetente. É ou não uma comédia?


A solução seriam os auditores:

E assim é que deve ser. De todas as formas das sociedades comerciais as Sociedades Anónimas são as que mais se prestam ao abuso e ao desleixo da Gerência, pois que nelas há uma intervenção já teoricamente periódica, mas, em geral, praticamente nula dos sócios (isto é, dos accionistas) na gerência. Há mister, pois, que deleguem em alguém a fiscalização que nem podem, nem em geral sabem, exercer. Delegá-la em Conselhos Fiscais equivale a delegá-la em ninguém, ou a delegá-la na própria gerência a fiscalizar. Não, não há outra solução senão os auditors, os peritos contabilistas — competentes porque são técnicos, independentes porque não pertencem à Sociedade, e responsáveis criminalmente por abuso, ou mesmo desleixo, no exercício do seu cargo.

Pessoa não acreditava na participação do Estado na economia. Eis o que dizia o poeta sobre o assunto:

De todas as coisas “organizadas", é o Estado, em qualquer parte ou época, a mais mal organizada de todas.

(...) A administração pelo Estado de uma indústria ou de um comércio é prejudicial ao Estado, porque todo o comércio ou indústria mal administrado é prejudicial a si mesmo; e é prejudicial à indústria ou ao comércio particular, que por ela fica proibido. Só pode, em certos casos, beneficiar o consumidor; porque pode bem ser que o produto vendido o seja em condições anormalmente favoráveis. Há serviços de Estado em muitos países, que trabalham com deficit previsto para beneficiar o consumidor. Como, porém, esse consumidor é ao mesmo tempo contribuinte, o que o Estado lhe dá com a mão direita, terá fatalmente que tirar-lho com a esquerda. O consumidor é, no fim, quem paga o que deixa de pagar.

Postergando a norma de reconhecimento de receita

Como é praxe, o Financial Accounting Standards Board (FASB) anunciou (via aqui) que o calendário da aprovação da norma sobre reconhecimento da receita foi postergado. O prazo é até final de maio e a norma deve entrar em vigor em 2017. A justificativa é que trata-se de um dos padrões mais longos daquela entidade, além de substituir diversas outras normas já emitidas.

Como este é um dos projetos conjuntos Fasb+Iasb tentei verificar a existência de algum comunicado do Iasb. Mas não encontrei na página do Iasb nenhuma aviso sobre o assunto. Por enquanto.

Listas: Estados com maior percentagem de analfabetos

Os estados com maior percentagem de analfabetos, em percentagem da população.

27 Alagoas 22.52
26 Piauí 21.14
25 Paraíba 20.20
24 Maranhão 19.31
23 Rio Grande do Norte 17.38
22 Ceará 17.19
21 Sergipe 16.98
20 Pernambuco 16.73
19 Bahia 15.39
18 Acre 15.19
17 Tocantins 11.88

Os melhores:

10 Minas Gerais 7.66
9 Espírito Santo 7.52
8 Goiás 7.32
7 Mato Grosso do Sul 7.05
6 Paraná 5.77
5 Rio Grande do Sul 4.24
3 Rio de Janeiro 4.09
3 São Paulo 4.09
2 Santa Catarina 3.86
1 Distrito Federal

Tecnologia

O vídeo a seguir mostra como as crianças reagem diante do Walkman:



Como esta tecnologia parece defasada, nos dias de hoje.

23 abril 2014

Rir é o melhor remédio


Resenha: A Informação

O novo livro de James Gleick, de Caos, tem uma missão ambiciosa: explicar a teoria da informação. Em 15 capítulos e mais de 400 páginas (500, com notas e índice), Gleick tenta mostra a história da informação. O capítulo cinco, por exemplo, mostra a expansão do telégrafo, os códigos desenvolvidos para mandar as mensagens, as abreviaturas utilizadas para economizar no custo da mensagem e a análise booleana. O livro mostra uma grande pesquisa por parte do autor.

A finalidade desta coluna neste blog é falar de livros. Espera-se geralmente recomendação. Mas não é este o caso. Pensamos até em colocar uma unidade para sorteio entre os leitores. Não iremos fazer isto.

Vale a pena? Não. Aqui e ali tem alguns trechos interessantes. Mas como obra de divulgação científica este livro possui um grave problema: é chato. Esta não é um livro que você irá pegar e só largar quando terminar a leitura. A mistura de muitos assuntos num mesmo capítulo, a falta de uma redação mais atrativa, a ligação inadequada entre os tópicos são fatores que não ajudam. O grande número de páginas também é um obstáculo. Eu não irei recomendar este livro em sala de aula, por exemplo. 

Se decidir comprar o produto, sugerimos escolher um de nossos parceiros. O blog é afiliado aos seguintes programas:
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Evidenciação: o livro comentado nesta seção foi adquirido pelo autor do comentário. 

O Estado e o sistema financeiro



EVER since Lehman Brothers went bankrupt in 2008 a common assumption has been that the crisis happened because the state surrendered control of finance to the market. The answer, it follows, must be more rules. The latest target is American housing, the source of the dodgy loans that brought down Lehman. Plans are afoot to set up a permanent public backstop to mortgage markets (see article), with the government insuring 90% of losses in a crisis. Which might be comforting, except for two things. First, it is hard to see how entrenching state support will prevent excessive risk-taking. And, second, whatever was wrong with the American housing market, it was not lack of government: far from a free market, it was one of the most regulated industries in the world, funded by taxpayer subsidies and with lending decisions taken by the state.

Back in 1856 one of this newspaper’s editors, Walter Bagehot, blamed crashes on what he called “blind capital”—periods when credulous cash, ignoring risk, flooded into unwise investments. Given not only the inevitability of such moments of panic but also finance’s systemic role in the economy, a government had to devise some special rules to make finance safer. Bagehot invented one: the need for central banks to rescue banks during crises. But Bagehot’s rule had a sting in the tail: the bail-out charges should be punitive. That toughness rested on the view that governments should as far as they could treat financiers like any other industry, forcing bankers and investors to take as much of the risk as possible themselves. The more the state protected the system, the more likely it was that people in it would take risks with impunity.


That danger was amply illustrated in 2007-08. Having pocketed the gains from state-underwritten risk-taking during the boom years, bankers presented the bill to taxpayers when the bubble went pop. Yet the lesson has not been learnt. Since 2008 there has been a mass of new rules, from America’s unwieldy Dodd-Frank law to transaction taxes in Europe. Some steps to boost banks’ capital and liquidity do make finance more self-reliant: America’s banks face a tough new leverage ratio (see article). But overall the urge to regulate and protect leaves an industry that depends too heavily on state support.

Turning in his grave

The numbers would amaze Bagehot. In America a citizen can now deposit up to $250,000 in any bank blindly, because that sum is insured by a government scheme: what incentive is there to check that the bank is any good? Most countries still encourage firms and individuals to borrow by allowing them to deduct interest payments against tax. The mortgage-interest subsidy in America is worth over $100 billion.

Even Bagehot’s own financial long-stop has been perverted into a subsidy. Since investors know governments will usually bail out big financial firms, they let them borrow at lower rates than other businesses. America’s mortgage giants, Fannie Mae and Freddie Mac, used a $120 billion funding subsidy to line shareholders’ pockets for decades. The overall subsidy for banks is worth up to $110 billion in Britain and Japan, and $300 billion in the euro area, according to the IMF. At a total of $630 billion in the rich world, the distortion is bigger than Sweden’s GDP—and more than the net profits of the 1,000 biggest banks.

In many cases the rationale for the rules and the rescues has been to protect ordinary investors from the evils of finance. Yet the overall effect is to add ever more layers of state padding and distort risk-taking.

This fits an historical pattern. As our essay this week shows, regulation has responded to each crisis by protecting ever more of finance. Five disasters, from 1792 to 1929, explain the origins of the modern financial system. This includes hugely successful innovations, from joint-stock banks to the Federal Reserve and the New York Stock Exchange. But it has also meant a corrosive trend: a gradual increase in state involvement. Deposit insurance is a good example. Introduced in America in 1934, it protected the first $2,500 of deposits, a small multiple of average earnings then, reducing the risk of bank runs. Today America is an extreme case, but insurance of over $100,000 is common in the West. This protects wealth, and income, and means investors ignore creditworthiness, worrying only about the interest-rate offer, sending deposits flocking to flimsy Icelandic banks and others with pitiful equity buffers.

The overall effect is not just to enrich one industry, but to mute the beneficial effects of finance. Healthy financial markets speed up an economy, channelling credit to firms that need it. They can also make an economy fairer and more competitive, providing the funds for those without them to challenge incumbents. Modern finance is a more slanted system in which savings are drawn towards subsidies and tax distortions. Debt-fuelled housing goes wild while investment in machines and patents runs dry. All this dulls growth.

Blame the grandparents

How can the zombie-like shuffle of the state into finance be stopped? Deposit insurance should be gradually trimmed until it protects no more than a year’s pay, around $50,000 in America. That is plenty to keep the payments system intact. Bank bosses might start advertising their capital ratios, as happened before deposit insurance was introduced. Giving firms tax relief on financing costs is sensible, but loading it all onto debt rather than equity is not. And still more can be done to punish investors, not taxpayers, for failure. A start has been made with “living wills”, which describe how to wind down a megabank, and loss-absorbing bonds, which act as buffers in a crisis. But Europe is far behind America here, and the issue of how to resolve huge, cross-border banks remains.

The chances of politicians withdrawing from finance are sadly low. But they could at least follow Bagehot’s advice and make the cost of their support explicit. The safety net for finance now stretches well beyond banks to undercapitalised clearing-houses and money-market funds. Governments should report these liabilities in national accounts, like other subsidies, and exact a proper price for them. Otherwise, they have merely set up the next crisis.

From the print edition: Leaders