Algumas reflexões interessantes, mas no final do texto, a "venda" da empresa.
O batalhão de contadores atualmente em operação no Brasil tem tido dificuldades para digitalizar a forma como operam – mesmo que grande parte tenha o aumento de produtividade como uma de suas principais metas para 2020.
A constatação é de um levantamento de 3.000 profissionais do setor feito pela Omie, startup de software na nuvem para PMEs, e compartilhado com exclusividade com a FORBES.
Segundo o Conselho Federal de Contabilidade, atualmente existem 318 mil contadores ativos no país. A profissão está em franca expansão: em 2018, 93,8% dos trabalhadores com formação na área foram empregados, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e o curso de graduação em ciências contábeis está entre os cinco mais procurados do Brasil, segundo dados do Ministério da Educação.
Muitos novos contadores têm ingressado no mercado, mas a digitalização de processos no dia a dia da profissão anda em descompasso com a emergência dessa nova geração de profissionais. O estudo da Omie nota que quase 75% dos profissionais consultados não possuem área de tecnologia e só 15,6% afirmam já estar automaticamente integrados com todos ou quase todos os processos de seus clientes.
Mesmo com o aumento do empreendedorismo no país, apenas 5% dos contadores consultados pela Omie oferecem entre seus serviços a elaboração de plano de negócios. Somente 8% ajudam o cliente a solucionar dívidas ou atrasos e menos de 2% apostam na oferta de serviços voltados a áreas como acesso a crédito e investimentos.
Por outro lado, a oferta de serviços relacionados a gestão financeira de negócios caminha com mais vigor. Mesmo assim, com 21,3%, essa área ainda representa uma pequena fatia dos serviços oferecidos por contadores.
Segundo Marcelo Lombardo, CEO e fundador da Omie, os profissionais do setor passam por um momento de ressignificação de suas funções: “O papel do contador está se transformando de forma que ele vai passar a projetar o futuro de seus clientes em vez de só registrar o passado”, aponta.
A startup tem investido em ações que buscam promover uma mudança de mentalidade entre profissionais do setor e iniciativas de capacitação como o portal de educação online Omie.Academy. Outra oferta da empresa, como a plataforma de fidelidade Club.Infinity, oferece cursos gratuitos para contadores entre seus benefícios.
O desafio da digitalização coexiste com expectativas de melhoria de produtividade: segundo a pesquisa, mais de 40% dos escritórios contábeis consultados têm o aumento de produtividade da empresa entre as principais metas para 2020.
De forma geral, no entanto, a grande maioria dos contadores que participaram do estudo continua confiante em relação às possibilidades de negócio: quase 70% dos mais de 3.000 entrevistados afirmam que o setor está em um momento de expansão e somente 11,3% se dizem pessimistas com relação a este ano.
A situação de contadores em países mais desenvolvidos não é muito diferente. O governo do Reino Unido, por exemplo, iniciou no ano passado um processo de eliminação de papel de todos os processos relativos a impostos, com o objetivo de reduzir fraudes e evasão.
O programa, que está sendo introduzido em fases até 2021, obriga mais de 1,2 milhão de empresas a entregarem suas declarações ao governo de forma digital. Mas nem todos os escritórios de contabilidade que servem estas empresas estão preparadas para a mudança.
Segundo um white paper da Prism Solutions, a digitalização dos profissionais do setor é um caso de “mergulhar nas necessidades e expectativas de clientes que demandam contabilidade digital”.
“A profissão do contador está a um passo de uma mudança evolucionária”, diz o relatório. “Sua sobrevivência corre perigo."
29 fevereiro 2020
Você beberia Corona?
Anteriormente mostramos que o vírus parecia estar confundido os consumidores da cerveja. Parece que isto realmente está ocorrendo:
As Relações Públicas da 5W disseram que 38% dos americanos não comprariam Corona "sob nenhuma circunstância" por causa do surto, e outros 14% disseram que não pediriam uma Corona em público. A pesquisa abrange pesquisas de 737 bebedores de cerveja nos Estados Unidos.
Em outra pesquisa realizada pela YouGov, a empresa constatou que a intenção dos consumidores de comprar Corona caiu para o nível mais baixo em dois anos. A pesquisa também mostrou que a pontuação do Corona, uma métrica que mede a favorabilidade, caiu significativamente desde o início do ano.
Salários e desempenho
No livro Soccernomics, Stefan Szymanski e Simon Kuper demonstraram uma relação entre os salários pagos pelas equipes e sua classificação ou desempenho. As equipes que podem pagar salários melhores, conseguem atrair os melhores jogadores; melhores jogadores significa mais vitórias, embora esta não seja a única explicação.
Uma coluna da Forbes analisou esta relação para a temporada 2019-2020 para duas ligas: a inglesa (Premier League) e a alemã (Bundesliga). Os dados de salários foram obtidos no relatório Global Sport Salaries.
Na liga inglesa, o City é o clube com maior folha salarial: US$220 milhões. O time com pior folha é o Sheffield, com US$23 milhões. O gráfico mostra esta discrepância.
Além de calcular a relação entre salário e desempenho, o resíduo da expressão pode expressar os clubes que estão acima do desempenho esperado (quando o valor previsto é superior ao que está pagando) ou abaixo (são ineficientes, já que pagam mais do que o desempenho).
O Liverpool, líder da competição, é o mais eficiente, com um desempenho de 82 milhões de dólares acima do esperado pelos salários pagos. O Sheffield United, em 7º lugar, mas com um folha reduzida, e o Leicester, em 3º também são destaques. Os clubes menos eficientes são Norwich, United e West Ham. Estes três times possuem 27 pontos abaixo do esperado pela folha salarial.
Na liga alemã temos os seguintes resultados:
Os timesFreiburg e RB Leipzig são os mais eficientes.O Bayer, que liderava o campeonato, está muito ruim na eficiência. Pela sua folha, ele deveria ter mais 7 pontos em relação ao que conquistou até agora. O maior desvio na folha da Premier League faz com que o campeonato alemão pareça mais equilibrado. Mas é importante lembrar que o salário não explica todo sucesso, mas cerca de 50%.
Eu e Thais Crabbi fizemos uma análise para o campeonato brasileiro de futebol e mostramos que esta relação é válida para o Brasil. O trabalho foi apresentado no Congresso de Contabilidade da UnB no final de 2019.
Uma coluna da Forbes analisou esta relação para a temporada 2019-2020 para duas ligas: a inglesa (Premier League) e a alemã (Bundesliga). Os dados de salários foram obtidos no relatório Global Sport Salaries.
Na liga inglesa, o City é o clube com maior folha salarial: US$220 milhões. O time com pior folha é o Sheffield, com US$23 milhões. O gráfico mostra esta discrepância.
Além de calcular a relação entre salário e desempenho, o resíduo da expressão pode expressar os clubes que estão acima do desempenho esperado (quando o valor previsto é superior ao que está pagando) ou abaixo (são ineficientes, já que pagam mais do que o desempenho).
Na liga alemã temos os seguintes resultados:
Os timesFreiburg e RB Leipzig são os mais eficientes.O Bayer, que liderava o campeonato, está muito ruim na eficiência. Pela sua folha, ele deveria ter mais 7 pontos em relação ao que conquistou até agora. O maior desvio na folha da Premier League faz com que o campeonato alemão pareça mais equilibrado. Mas é importante lembrar que o salário não explica todo sucesso, mas cerca de 50%.
Eu e Thais Crabbi fizemos uma análise para o campeonato brasileiro de futebol e mostramos que esta relação é válida para o Brasil. O trabalho foi apresentado no Congresso de Contabilidade da UnB no final de 2019.
28 fevereiro 2020
Seminário em língua portuguesa sobre as novas demonstrações
The International Accounting Standards Board (Board) published the Exposure Draft General Presentation and Disclosures on 17 December 2019 as part of the Board’s Primary Financial Statements project.
As a part of a series of webinars introducing the Exposure Draft, Board Member Tadeu Cendon and a member of the IFRS Foundation technical staff will deliver a webinar in Portuguese. This webinar will provide an overview of the proposals in the Exposure Draft. Participants can submit questions during the webinar, and these will be answered at the end.
The webinar will be held on Friday 6 March 2020 at 2pm (GMT)/11am (Sao Paulo Time) and will last approximately 40 minutes. A recording of the webinar will be available on the project page and on our YouTube channel after the live discussion.
Register to participate in the webinar
There is no charge to listen to the webinar but registration is required. You can register anytime before the webinar starts using this link.
Technical information
For technical questions about the presentation, please contact webcasts@ifrs.org.
As a part of a series of webinars introducing the Exposure Draft, Board Member Tadeu Cendon and a member of the IFRS Foundation technical staff will deliver a webinar in Portuguese. This webinar will provide an overview of the proposals in the Exposure Draft. Participants can submit questions during the webinar, and these will be answered at the end.
The webinar will be held on Friday 6 March 2020 at 2pm (GMT)/11am (Sao Paulo Time) and will last approximately 40 minutes. A recording of the webinar will be available on the project page and on our YouTube channel after the live discussion.
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Ódios
Oito ódios engraçados
Adaptado de LUCAS REILLY
Existem alguns ódios famosos: Hatfield x McCoys, Edison x Tesla, Coca x Pepsi. As oito histórias abaixo são interessantes e mostram os vencedores:
1. ÓDIO AO CORREIO // MARK TWAIN VS. SERVIÇO POSTAL
Mark Twain odiava basicamente tudo a ver com os correios. Selos ? "Quando a Inglaterra, em 1848, inventou selos, meus sentimentos eram decididamente anti-ingleses". O custo do envio de correio para o exterior? "Assalto absoluto”. A exigência em escrever um endereço completo em envelopes? “tempo ordena totalmente desperdiçado; e, lembre-se, quando um homem é pago por palavra ... esse tipo de coisa dói.”
O ódio de Twain foi prolongado. Quando jovem, morou em Nevada e trabalhou como consultor do senador William Stewart. Ele já tinha ódio quando um constituinte escreveu pedindo ao governo para que construísse uma nova agência postal: “Que maldade você quer com uma agência postal? … Se alguma carta chegasse lá, você não conseguiria lê-la. ... Não, não se preocupe com uma agência dos correios ... O que você quer é uma bela prisão”.
Quando, em 1879, o secretário particular do Postmaster General tentou responder a algumas das críticas de Twain, o romancista reagiu : "Você não é o Departamento dos Correios, mas apenas um apêndice irresponsável, barato e desnecessário".
Os correios responderam apenas fazendo seu trabalho - às vezes em circunstâncias impossíveis. Uma vez, Twain esqueceu o endereço de um amigo e escreveu no envelope: “Para MR. CM UNDERHILL, que trabalha no setor de carvão em uma dessas ruas e é muito respeitado, tanto pelo casamento como pela descendência geral, e é um homem alto e velho, mas sem cabelos grisalhos e costumava ser bonito. BUFFALO NY de MARK TWAIN PS: Um pouco careca no topo da cabeça.
Os correios entregaram com sucesso a carta.
Vencedor: Os correios, que entregaram as cartas
2. URUBUGATE // JOHN JAMES AUDUBON X CHARLES WATERTON
Na década de 1820, John James Audubon - o ornitólogo americano e futuro autor do livro mais caro do mundo, The Birds of America - era obcecado por abutres. Ele ficou particularmente fascinado pelos hábitos alimentares do pássaro: Audubon acreditava que os catadores não encontravam refeições apodrecidas com o olfato, como era crença na época, mas usavam a visão.
Quando Audubon apresentou sua teoria em 1826, ele deixou o conservacionista britânico Charles Waterton profundamente chateado. Waterton havia escrito muito sobre o ostensivamente excelente olfato do peru em um de seus livros e ficou tão ofendido com a nova teoria que sugeriu que Audubon " deveria ser chicoteado ". Os colegas pró-cheiro de Waterton tentaram manchar a credibilidade de Audubon, fazendo ataques diretos a suas habilidades como escritor: “Sua gramática é ruim; sua composição é ruim; e suas declarações são tão insatisfatórias." De acordo com a zoóloga Lucy Cooke em seu livro The Truth About Animals , Waterton manteve sua cruzada por anos:
“Ao longo de cinco anos, Waterton escreveu nada menos que dezenove cartas para a Revista de História Natural atacando Audubon e qualquer pessoa em sua órbita. Quando a Revista finalmente parou de publicar suas cartas, ele teria continuado a imprimi-las e distribuí-las. Seus esforços foram inúteis. Suas impenetráveis e indecifráveis diatribes, pontuadas por ad hominems sardônicos e obscuras frases em latim, lhe renderam poucos aliados. ... Quanto mais Waterton gritava, mais ele era ignorado. No final, ele foi forçado a desistir. ”
Mais tarde, as experiências apoiariam a posição de Audubon e, atualmente, é geralmente aceito que todos os abutres usam a visão. Mas na década de 1960, uma nova pesquisa descobriu que alguns tipos de abutres realmente usam cheiro. Portanto, embora Audubon estivesse certo sobre a maioria dos abutres, ele errou com um tipo específico de abutre (ele provavelmente os confundiu com os abutres-negros que não cheiravam). Atualmente, até a Audubon Society diz que o abutre de peru "tem um olfato bem desenvolvido". Isso tem que doer.
Vencedor: Charles Waterton e abutres de peru.
3. A CORRIDA AO POLO NORTE // FREDERICK A. COOK VS. ROBERT E. PEARY
Em 1908, Frederick A. Cook e Robert E. Peary estavam em uma corrida amarga ao topo do mundo. Cook insistiria em ter alcançado o polo primeiro, mas um ato de possível sabotagem danificaria sua reivindicação.
Em sua viagem de volta, Cook parou em Annoatok, na Groenlândia, e encontrou um caçador americano chamado Harry Whitney. Procurando descarregar algum peso para a próxima etapa de sua jornada, Cook confiou a Whitney seus suprimentos - incluindo seus registros de navegação e sextante - com a confiança de que Whitney os levaria com segurança para a cidade de Nova York, onde eles se encontrariam mais tarde.
Meses depois, Robert Peary - recém-chegado de sua própria expedição ao norte - aparecia em Annoatok com um barco. Whitney estava com vontade de deixar a Groenlândia, e Peary concordou em ajudar a levar Whitney para casa sob uma condição: que ele deixasse todos os suprimentos de Cook para trás. Whitney aceitou. Cook, com seu equipamento perdido em algum lugar da Groenlândia, nunca seria capaz de defender o seu feito. The New York Times , que ajudou a patrocinar a viagem de Peary diria que a afirmação de Cook foi "a impostura mais surpreendente desde que a raça humana veio à Terra".
Setenta e nove anos depois, em 1988, o jornal emitia uma correção . Ainda não está claro se um dos dois atingiu o polo.
Vencedor: O escritório de turismo em Annoatok, Groenlândia.
4. QUEIXAS GRAVITACIONAIS // ROBERT HOOKE VS. ISAAC NEWTON
Em 1665, Robert Hooke olhou através de um microscópio um pedaço de cortiça e imediatamente lembrou de um mosteiro. Acreditando que a treliça de pequenas estruturas que viu parecia a câmara de um monge, ele decidiu dar-lhes um nome familiar: Cellula , ou células .
A descoberta da célula é apenas um das muitas realizações de Robert Hooke. Ele fez “um trabalho pioneiro em óptica, gravitação, paleontologia, arquitetura e muito mais”. Ele também influenciou a teoria da gravidade de Isaac Newton - escreveu a Newton sobre a ideia por volta de 1680 - e estava convencido de que Newton nunca teria preparado a teoria sem sua ajuda. Então, por que Hooke não é um nome familiar?
Newton pode estar por trás disto. Durante anos, os dois cientistas reclamaram do crédito por uma série de descobertas, e isso irritou Newton. Em uma carta, Newton escreveu a Hooke: "Se eu já enxerguei mais era por que eu estava nos ombros dos gigantes". Isso pode não ter sido um elogio. Hooke era baixo e corcunda, e é possível que Newton estivesse dando uma surra no cientista: sua influência é tão pequena quanto sua estatura. Quando Hooke morreu e Newton se tornou o presidente da Royal Society, os acólitos de Newton escreveram Hooke como uma nota de rodapé. De fato, sob a liderança de Newton, a única pintura de Hooke existente desapareceu. Alguns argumentam, sem evidências, que Newton o queimou.
Vencedor: Isaac Newton, teóricos da conspiração, fãs das mitocôndrias.
5. AS GUERRAS DOS OSSOS // OTHNIEL CHARLES MARSH X EDWARD DRINKER COPE
Othniel Charles Marsh e Edward Drinker Cope descobririam cerca de 130 espécies de dinossauros em meados do século XIX, apresentando ao mundo os Triceratops e Stegosaurus . Você pensaria que esses dois grandes paleontólogos, com todos os seus interesses comuns, teriam funcionado bem juntos, certo?
No começo, eles fizeram. Mas em 1868, tudo mudou. Por anos, Cope vinha classificando fósseis descobertos nas pedreiras de marisco perto de Haddonfield, Nova Jersey. Quando Marsh visitou Cope para fazer um tour pelos poços, ele secretamente fez um acordo com os proprietários da pedreira, incentivandos-os a reinvindicar os direitos aos fósseis que Cope encontrou. Cope ficou furioso. Mais tarde, Marsh descobriu que Cope havia reconstruído um esqueleto de dinossauro para trás, confundindo a cauda do animal com o pescoço. A informação tornou-se pública e foi profundamente embaraçosa para Cope. Uma rivalidade tóxica nasceu.
Nas três décadas seguintes, os dois homens espalharam manchas tóxicas, enquanto corriam para coletar o maior número de fósseis - o que agora é conhecido como Guerra dos Ossos. De acordo com a Academia de Ciências Naturais da Universidade Drexel, “o trabalho apressado de Cope foi atormentado por erros descuidados. Marsh frequentemente recorria a suborno e bullying na busca de espécimes”. A briga implacável transformaria os dois homens em lendas da paleontologia - e os levaria à ruína financeira.
Vencedor: conta bancária de Michael Crichton.
6. OS TUMULTOS DE ASTOR // WILLIAM MACREADY VS. EDWIN FORREST
Se você acha que a luta do Oscar por “Melhor Ator” é difícil hoje, foi muito pior em 1849. Naquela época, a disputa pelo melhor ator shakespeariano caiu para dois homens: William Macready, um querido da crítica britânica, e Edwin Forrest, uma das primeiras grandes estrelas da América. Durante anos, a imprensa britânica e americana debateu quem era o melhor ator, e os dois homens atraíram seguidores fiéis - e às vezes beligerantes. (Uma vez Forrest foi a uma das apresentações de Macready e assobiou dos assentos.)
Mas a rivalidade se tornou mais simbólica na década de 1840, à medida que o sentimento da América pelos britânicos azedava. (Um afluxo de imigrantes irlandeses, que desprezavam todas as coisas britânicas, aumentou o problema.) Assim, em maio de 1849, quando Macready apareceu no papel de Macbeth no Astor Opera House em Nova York, ele foi recebido com vaias e cestas de lixo.
Macready continuou suas apresentações por insistência dos literatos de Nova York, levando oportunistas políticos em Tammany Hall a colar cartazes em toda a cidade perguntando aos homens que trabalhavam, a América ou a Inglaterra governarão nesta cidade ? Logo, a questão de quem era o melhor ator assumiu uma debate maior. Milhares de manifestantes se reuniram do lado de fora do teatro, a milícia foi chamada e um tumulto eclodiu. Pelo menos 22 pessoas morreram, tornando-a, de acordo com o JSTOR Daily , "a insurreição cívica mais mortal da história americana até então".
Vencedor: Ninguém.
7. VIDA APÓS A MORTE // ARTHUR CONAN DOYLE X HARRY HOUDINI
Arthur Conan Doyle e Harry Houdini eram fascinados pelo espiritualismo, embora por razões diferentes. Houdini era um ilusionista profissional que ganhava a vida enganando as pessoas. Antes de ser um nome familiar, ele ganhou uma pequena renda realizando sessões e fingindo falar com os mortos. Por mais que quisesse acreditar na vida após a morte, ele era cético em relação a qualquer pessoa que alegasse ter o poder de se comunicar com o outro lado.
Arthur Conan Doyle, amigo de Houdini , no entanto, acreditava sinceramente que poderia acessar a vida após a morte. De fato, sua esposa Jean era médium. Um dia, ela alegou convocar a mãe morta de Houdini e recebeu uma mensagem de 15 páginas do além-túmulo. Havia um problema: o fantasma escrevia em inglês impecável. A mãe de Houdini era húngara e quase não falava inglês.
Para Houdini, foi um ponto de ruptura. Os dois homens nunca reconciliaram suas diferenças. Houdini continuaria descrevendo os médiuns como "sanguessugas humanas", charlatães que exploravam a dor das pessoas e dedicaria grande energia à exposição de médiuns fraudulentos. Sua cruzada para desmerecer esses vigaristas foi tão grande que alguns teorizaram que Houdini pode ter sido envenenado por videntes raivosos.
Vencedor: racionalismo e socos no estômago.
8. UM PROBLEMA FILOSÓFICO INTRIGANTE // DR. KARL POPPER VS. LUDWIG WITTGENSTEIN
Na Universidade de Cambridge, era tradição realizar uma discussão semanal para os filósofos da universidade e seus alunos. Numa dessas noites, em 1946, o convidado foi o Dr. Karl Popper, com Bertrand Russell e Ludwig Wittgenstein. Seria a primeira e a última vez que os três filósofos estavam na mesma sala juntos.
Popper apresentou um artigo chamado "Existem problemas filosóficos?", um soco em Wittgenstein, que argumentou que não havia tais problemas - apenas quebra-cabeças linguísticos. Wittgenstein ficou tão apaixonado quando discutiu com Popper, que começou a acenar para enfatizar.
Alguns dizem que Wittgenstein ameaçou fisicamente Popper. Outros sugerem que Popper estava pronto para dar uma facada literal no próprio Wittgenstein. Seja como for, é justo que ninguém tenha sido capaz de verificar exatamente o que ocorreu: a contribuição mais famosa de Popper à filosofia era, afinal, uma crítica ao verificacionismo.
VENCEDOR: Incerteza.
Adaptado de LUCAS REILLY
Existem alguns ódios famosos: Hatfield x McCoys, Edison x Tesla, Coca x Pepsi. As oito histórias abaixo são interessantes e mostram os vencedores:
1. ÓDIO AO CORREIO // MARK TWAIN VS. SERVIÇO POSTAL
Mark Twain odiava basicamente tudo a ver com os correios. Selos ? "Quando a Inglaterra, em 1848, inventou selos, meus sentimentos eram decididamente anti-ingleses". O custo do envio de correio para o exterior? "Assalto absoluto”. A exigência em escrever um endereço completo em envelopes? “tempo ordena totalmente desperdiçado; e, lembre-se, quando um homem é pago por palavra ... esse tipo de coisa dói.”
O ódio de Twain foi prolongado. Quando jovem, morou em Nevada e trabalhou como consultor do senador William Stewart. Ele já tinha ódio quando um constituinte escreveu pedindo ao governo para que construísse uma nova agência postal: “Que maldade você quer com uma agência postal? … Se alguma carta chegasse lá, você não conseguiria lê-la. ... Não, não se preocupe com uma agência dos correios ... O que você quer é uma bela prisão”.
Quando, em 1879, o secretário particular do Postmaster General tentou responder a algumas das críticas de Twain, o romancista reagiu : "Você não é o Departamento dos Correios, mas apenas um apêndice irresponsável, barato e desnecessário".
Os correios responderam apenas fazendo seu trabalho - às vezes em circunstâncias impossíveis. Uma vez, Twain esqueceu o endereço de um amigo e escreveu no envelope: “Para MR. CM UNDERHILL, que trabalha no setor de carvão em uma dessas ruas e é muito respeitado, tanto pelo casamento como pela descendência geral, e é um homem alto e velho, mas sem cabelos grisalhos e costumava ser bonito. BUFFALO NY de MARK TWAIN PS: Um pouco careca no topo da cabeça.
Os correios entregaram com sucesso a carta.
Vencedor: Os correios, que entregaram as cartas
2. URUBUGATE // JOHN JAMES AUDUBON X CHARLES WATERTON
Na década de 1820, John James Audubon - o ornitólogo americano e futuro autor do livro mais caro do mundo, The Birds of America - era obcecado por abutres. Ele ficou particularmente fascinado pelos hábitos alimentares do pássaro: Audubon acreditava que os catadores não encontravam refeições apodrecidas com o olfato, como era crença na época, mas usavam a visão.
Quando Audubon apresentou sua teoria em 1826, ele deixou o conservacionista britânico Charles Waterton profundamente chateado. Waterton havia escrito muito sobre o ostensivamente excelente olfato do peru em um de seus livros e ficou tão ofendido com a nova teoria que sugeriu que Audubon " deveria ser chicoteado ". Os colegas pró-cheiro de Waterton tentaram manchar a credibilidade de Audubon, fazendo ataques diretos a suas habilidades como escritor: “Sua gramática é ruim; sua composição é ruim; e suas declarações são tão insatisfatórias." De acordo com a zoóloga Lucy Cooke em seu livro The Truth About Animals , Waterton manteve sua cruzada por anos:
“Ao longo de cinco anos, Waterton escreveu nada menos que dezenove cartas para a Revista de História Natural atacando Audubon e qualquer pessoa em sua órbita. Quando a Revista finalmente parou de publicar suas cartas, ele teria continuado a imprimi-las e distribuí-las. Seus esforços foram inúteis. Suas impenetráveis e indecifráveis diatribes, pontuadas por ad hominems sardônicos e obscuras frases em latim, lhe renderam poucos aliados. ... Quanto mais Waterton gritava, mais ele era ignorado. No final, ele foi forçado a desistir. ”
Mais tarde, as experiências apoiariam a posição de Audubon e, atualmente, é geralmente aceito que todos os abutres usam a visão. Mas na década de 1960, uma nova pesquisa descobriu que alguns tipos de abutres realmente usam cheiro. Portanto, embora Audubon estivesse certo sobre a maioria dos abutres, ele errou com um tipo específico de abutre (ele provavelmente os confundiu com os abutres-negros que não cheiravam). Atualmente, até a Audubon Society diz que o abutre de peru "tem um olfato bem desenvolvido". Isso tem que doer.
Vencedor: Charles Waterton e abutres de peru.
3. A CORRIDA AO POLO NORTE // FREDERICK A. COOK VS. ROBERT E. PEARY
Em 1908, Frederick A. Cook e Robert E. Peary estavam em uma corrida amarga ao topo do mundo. Cook insistiria em ter alcançado o polo primeiro, mas um ato de possível sabotagem danificaria sua reivindicação.
Em sua viagem de volta, Cook parou em Annoatok, na Groenlândia, e encontrou um caçador americano chamado Harry Whitney. Procurando descarregar algum peso para a próxima etapa de sua jornada, Cook confiou a Whitney seus suprimentos - incluindo seus registros de navegação e sextante - com a confiança de que Whitney os levaria com segurança para a cidade de Nova York, onde eles se encontrariam mais tarde.
Meses depois, Robert Peary - recém-chegado de sua própria expedição ao norte - aparecia em Annoatok com um barco. Whitney estava com vontade de deixar a Groenlândia, e Peary concordou em ajudar a levar Whitney para casa sob uma condição: que ele deixasse todos os suprimentos de Cook para trás. Whitney aceitou. Cook, com seu equipamento perdido em algum lugar da Groenlândia, nunca seria capaz de defender o seu feito. The New York Times , que ajudou a patrocinar a viagem de Peary diria que a afirmação de Cook foi "a impostura mais surpreendente desde que a raça humana veio à Terra".
Setenta e nove anos depois, em 1988, o jornal emitia uma correção . Ainda não está claro se um dos dois atingiu o polo.
Vencedor: O escritório de turismo em Annoatok, Groenlândia.
4. QUEIXAS GRAVITACIONAIS // ROBERT HOOKE VS. ISAAC NEWTON
Em 1665, Robert Hooke olhou através de um microscópio um pedaço de cortiça e imediatamente lembrou de um mosteiro. Acreditando que a treliça de pequenas estruturas que viu parecia a câmara de um monge, ele decidiu dar-lhes um nome familiar: Cellula , ou células .
A descoberta da célula é apenas um das muitas realizações de Robert Hooke. Ele fez “um trabalho pioneiro em óptica, gravitação, paleontologia, arquitetura e muito mais”. Ele também influenciou a teoria da gravidade de Isaac Newton - escreveu a Newton sobre a ideia por volta de 1680 - e estava convencido de que Newton nunca teria preparado a teoria sem sua ajuda. Então, por que Hooke não é um nome familiar?
Newton pode estar por trás disto. Durante anos, os dois cientistas reclamaram do crédito por uma série de descobertas, e isso irritou Newton. Em uma carta, Newton escreveu a Hooke: "Se eu já enxerguei mais era por que eu estava nos ombros dos gigantes". Isso pode não ter sido um elogio. Hooke era baixo e corcunda, e é possível que Newton estivesse dando uma surra no cientista: sua influência é tão pequena quanto sua estatura. Quando Hooke morreu e Newton se tornou o presidente da Royal Society, os acólitos de Newton escreveram Hooke como uma nota de rodapé. De fato, sob a liderança de Newton, a única pintura de Hooke existente desapareceu. Alguns argumentam, sem evidências, que Newton o queimou.
Vencedor: Isaac Newton, teóricos da conspiração, fãs das mitocôndrias.
5. AS GUERRAS DOS OSSOS // OTHNIEL CHARLES MARSH X EDWARD DRINKER COPE
Othniel Charles Marsh e Edward Drinker Cope descobririam cerca de 130 espécies de dinossauros em meados do século XIX, apresentando ao mundo os Triceratops e Stegosaurus . Você pensaria que esses dois grandes paleontólogos, com todos os seus interesses comuns, teriam funcionado bem juntos, certo?
No começo, eles fizeram. Mas em 1868, tudo mudou. Por anos, Cope vinha classificando fósseis descobertos nas pedreiras de marisco perto de Haddonfield, Nova Jersey. Quando Marsh visitou Cope para fazer um tour pelos poços, ele secretamente fez um acordo com os proprietários da pedreira, incentivandos-os a reinvindicar os direitos aos fósseis que Cope encontrou. Cope ficou furioso. Mais tarde, Marsh descobriu que Cope havia reconstruído um esqueleto de dinossauro para trás, confundindo a cauda do animal com o pescoço. A informação tornou-se pública e foi profundamente embaraçosa para Cope. Uma rivalidade tóxica nasceu.
Nas três décadas seguintes, os dois homens espalharam manchas tóxicas, enquanto corriam para coletar o maior número de fósseis - o que agora é conhecido como Guerra dos Ossos. De acordo com a Academia de Ciências Naturais da Universidade Drexel, “o trabalho apressado de Cope foi atormentado por erros descuidados. Marsh frequentemente recorria a suborno e bullying na busca de espécimes”. A briga implacável transformaria os dois homens em lendas da paleontologia - e os levaria à ruína financeira.
Vencedor: conta bancária de Michael Crichton.
6. OS TUMULTOS DE ASTOR // WILLIAM MACREADY VS. EDWIN FORREST
Se você acha que a luta do Oscar por “Melhor Ator” é difícil hoje, foi muito pior em 1849. Naquela época, a disputa pelo melhor ator shakespeariano caiu para dois homens: William Macready, um querido da crítica britânica, e Edwin Forrest, uma das primeiras grandes estrelas da América. Durante anos, a imprensa britânica e americana debateu quem era o melhor ator, e os dois homens atraíram seguidores fiéis - e às vezes beligerantes. (Uma vez Forrest foi a uma das apresentações de Macready e assobiou dos assentos.)
Mas a rivalidade se tornou mais simbólica na década de 1840, à medida que o sentimento da América pelos britânicos azedava. (Um afluxo de imigrantes irlandeses, que desprezavam todas as coisas britânicas, aumentou o problema.) Assim, em maio de 1849, quando Macready apareceu no papel de Macbeth no Astor Opera House em Nova York, ele foi recebido com vaias e cestas de lixo.
Macready continuou suas apresentações por insistência dos literatos de Nova York, levando oportunistas políticos em Tammany Hall a colar cartazes em toda a cidade perguntando aos homens que trabalhavam, a América ou a Inglaterra governarão nesta cidade ? Logo, a questão de quem era o melhor ator assumiu uma debate maior. Milhares de manifestantes se reuniram do lado de fora do teatro, a milícia foi chamada e um tumulto eclodiu. Pelo menos 22 pessoas morreram, tornando-a, de acordo com o JSTOR Daily , "a insurreição cívica mais mortal da história americana até então".
Vencedor: Ninguém.
7. VIDA APÓS A MORTE // ARTHUR CONAN DOYLE X HARRY HOUDINI
Arthur Conan Doyle e Harry Houdini eram fascinados pelo espiritualismo, embora por razões diferentes. Houdini era um ilusionista profissional que ganhava a vida enganando as pessoas. Antes de ser um nome familiar, ele ganhou uma pequena renda realizando sessões e fingindo falar com os mortos. Por mais que quisesse acreditar na vida após a morte, ele era cético em relação a qualquer pessoa que alegasse ter o poder de se comunicar com o outro lado.
Arthur Conan Doyle, amigo de Houdini , no entanto, acreditava sinceramente que poderia acessar a vida após a morte. De fato, sua esposa Jean era médium. Um dia, ela alegou convocar a mãe morta de Houdini e recebeu uma mensagem de 15 páginas do além-túmulo. Havia um problema: o fantasma escrevia em inglês impecável. A mãe de Houdini era húngara e quase não falava inglês.
Para Houdini, foi um ponto de ruptura. Os dois homens nunca reconciliaram suas diferenças. Houdini continuaria descrevendo os médiuns como "sanguessugas humanas", charlatães que exploravam a dor das pessoas e dedicaria grande energia à exposição de médiuns fraudulentos. Sua cruzada para desmerecer esses vigaristas foi tão grande que alguns teorizaram que Houdini pode ter sido envenenado por videntes raivosos.
Vencedor: racionalismo e socos no estômago.
8. UM PROBLEMA FILOSÓFICO INTRIGANTE // DR. KARL POPPER VS. LUDWIG WITTGENSTEIN
Na Universidade de Cambridge, era tradição realizar uma discussão semanal para os filósofos da universidade e seus alunos. Numa dessas noites, em 1946, o convidado foi o Dr. Karl Popper, com Bertrand Russell e Ludwig Wittgenstein. Seria a primeira e a última vez que os três filósofos estavam na mesma sala juntos.
Popper apresentou um artigo chamado "Existem problemas filosóficos?", um soco em Wittgenstein, que argumentou que não havia tais problemas - apenas quebra-cabeças linguísticos. Wittgenstein ficou tão apaixonado quando discutiu com Popper, que começou a acenar para enfatizar.
Alguns dizem que Wittgenstein ameaçou fisicamente Popper. Outros sugerem que Popper estava pronto para dar uma facada literal no próprio Wittgenstein. Seja como for, é justo que ninguém tenha sido capaz de verificar exatamente o que ocorreu: a contribuição mais famosa de Popper à filosofia era, afinal, uma crítica ao verificacionismo.
VENCEDOR: Incerteza.
Mapas
A figura acima ilustra como os mapas podem ser uma representação tendenciosa moldada por forças sociais, políticas e econômicas. Ele contrasta como os dois mapas principais de telefonia móvel - Google Maps e Apple Maps - representam o centro de Manhattan de maneira diferente. O Google Maps, à esquerda, rotula mais estradas e opções de transporte público, enquanto o Apple Maps favorece pontos de referência e lojas. Em um determinado nível de zoom, apenas cerca de 10% dos rótulos se sobrepõem.
As prioridades de mapeamento da Apple refletem seu foco em um usuário final relativamente rico que procura um lugar específico, dizem os autores. Enquanto isso, o Google prioriza seu papel como uma plataforma para conectar empresas a usuários, especialmente aplicativos de transporte como o Lyft.
Fonte: Aqui
Competência no Setor Público
Um relatório conjunto do IFAC (entidade mundial dos profissionais de contabilidade) e o ACCA (Association of Chartered Certified Accountants) pergunta: O caixa ainda é o rei? O relatório indica que existe uma transição em andamento no mundo, do regime de caixa para o regime de competência, no setor público. Eis um gráfico indicativo:
(Clique na imagem para ver melhor) (de azul escuro, os países que farão a transição até 2023). O relatório conjunto apresenta "lições aprendidas de jurisdições que implementaram a competência, com a intenção de que essa transição global para a competência crie valor real e seja mais do que um "exercício de conformidade".
(Clique na imagem para ver melhor) (de azul escuro, os países que farão a transição até 2023). O relatório conjunto apresenta "lições aprendidas de jurisdições que implementaram a competência, com a intenção de que essa transição global para a competência crie valor real e seja mais do que um "exercício de conformidade".
27 fevereiro 2020
City responde
Recentemente a entidade que regula o futebol europeu, a UEFA, puniu o clube Manchester City, um dos mais fortes nos dias atuais da Europa, por conta do fair play financeiro. (Veja aqui um texto sobre o assunto)
O clube registrou suas considerações sobre a punição. Pelo que diz a imprensa (aqui) o foco da defesa concentrou-se (a) no fato de que muitas evidências foram hackeadas (b) muitas evidências foram retiradas do contexto (c) está sendo injustiçado.
A questão é que a punição refere-se a números contábeis. Acredito que este tipo de raciocínio (do clube) não ajuda na sua defesa.
O clube registrou suas considerações sobre a punição. Pelo que diz a imprensa (aqui) o foco da defesa concentrou-se (a) no fato de que muitas evidências foram hackeadas (b) muitas evidências foram retiradas do contexto (c) está sendo injustiçado.
A questão é que a punição refere-se a números contábeis. Acredito que este tipo de raciocínio (do clube) não ajuda na sua defesa.
Passivo Circulante e não Circulante
Em 23 de janeiro de 2020, o International Accounting Standards Board (IASB) emitiu Classificação de Passivo como Circulante ou Não Circulante, uma alteração na classificação do balanço coberto pela Apresentação Internacional das Demonstrações Financeiras (IAS) 1. Esta alteração fornecerá diretrizes adicionais para as entidades que reportam sob as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS).
De acordo com a IAS 1, os passivos são classificados como não circulantes se a entidade tiver direitos substantivos para diferir a liquidação por 12 meses ou mais ao final do período de relatório. A nova emenda especifica que as intenções e expectativas da administração em relação aos direitos sob um passivo não afetam mais a classificação do passivo como atual ou a longo prazo. O direito de diferir a liquidação do passivo só existe se a entidade cumprir as condições relevantes na data do balanço. (...)
A alteração é efetiva para períodos anuais iniciados em 1º de janeiro de 2022, com adoção antecipada permitida. A adoção deve ser aplicada retrospectivamente de acordo com a IAS 8 Políticas Contábeis, Mudanças nas Estimativas Contábeis e Erros.
Fonte: Aqui
Apoio Europeu para nova DRE
O Iasb está desenvolvendo um norma para melhor evidenciação das demonstrações contábeis das entidades. Talvez a principal mudança seja na Demonstração do Resultado. Atualmente não existe uma norma que especifica o formato desta demonstração. Mais ainda, o Iasb não tratou ainda dos tipos de lucros e sobre as receitas e despesas que não são usuais.
O Iasb agora pretende trabalhar isto em uma nova norma. Esta norma já começou a ser produzida e recebeu um apoio importante: o Efrag, um grupo consultivo da Europa na área contábil, emitiu uma carta de comentários sobre o projeto.De uma maneira geral, o Efrag apoia o projeto de substituição da IAS 1, incluindo a separação, na DRE, das atividades de operação, investimento e financiamento. É bem verdade que o Efrag também expressou algumas preocupações e ressalvas, mas manteve o apoio à necessidade de uma nova norma. Um exemplo de ressalva é o conceito de receitas e despesas incomuns (extraordinários), considerado estreito demais.
O Iasb agora pretende trabalhar isto em uma nova norma. Esta norma já começou a ser produzida e recebeu um apoio importante: o Efrag, um grupo consultivo da Europa na área contábil, emitiu uma carta de comentários sobre o projeto.De uma maneira geral, o Efrag apoia o projeto de substituição da IAS 1, incluindo a separação, na DRE, das atividades de operação, investimento e financiamento. É bem verdade que o Efrag também expressou algumas preocupações e ressalvas, mas manteve o apoio à necessidade de uma nova norma. Um exemplo de ressalva é o conceito de receitas e despesas incomuns (extraordinários), considerado estreito demais.
26 fevereiro 2020
Contadores do mundo, uni-vos - 2
CALL TO ACTION IN RESPONSE TO CLIMATE CHANGE
ABOUT THE STATEMENT
13 chief executives representing 14 accounting bodies have signed a call to action in response to climate change. The bodies, who are all members of A4S’s Accounting Bodies Network, represent over 2.5 million accountants and students globally.
The statement includes eight actions which accountants are called upon to take in response to the climate emergency. It also includes commitments from the bodies themselves in support of their members. The call to action highlights that climate change represents an economic, social and business risk – a risk that accountants from across the world must take action on.
You can follow developments and join in the conversation online using #ourclimatecounts
CALL TO ACTION IN RESPONSE TO CLIMATE CHANGE
A STATEMENT FROM THE CHIEF EXECUTIVES OF GLOBAL ACCOUNTANCY BODIES TO THE ACCOUNTANCY PROFESSION
We are the chief executives of the global professional accountancy bodies listed below and members of The Prince of Wales’s Accounting for Sustainability Project (A4S) Accounting Bodies Network. We represent over 2.5 million professional accountants and students across 179 countries. We call upon the accountancy profession to act now to help the organizations they work with respond to climate change with the urgency and scale required.
The impacts of climate change are already being felt throughout the world and urgent action is needed to limit its negative effects. With climate change come potentially profound negative economic consequences including impacts on production, financial stability, living standards and employment, and more widely on social cohesion and political stability. We recognize that mitigation and adaptation will rely, to a very substantial degree, on both macro and micro economic policies and the associated market mechanisms into which accounting practices are embedded. Climate change nevertheless presents transformation opportunities.
ROLE OF THE ACCOUNTANCY PROFESSION
The accountancy profession can play a significant role in achieving both climate change mitigation and adaptation at individual business, industry sector and economy-wide levels. We acknowledge that these are multifaceted challenges and will work with other professions and stakeholders in pursuit of solutions.
Our profession can contribute positively. Professional accountants have a responsibility to act in the public interest. Many argue that this responsibility must now include helping organizations to address climate change.
We frequently use our skills and expertise to help deliver meaningful change and we are now applying these to the uncharted challenges that climate change presents. Identifying material risks with financial consequences and providing the information needed to make decisions are the domain of the accountancy profession. This includes providing relevant financial and strategic analysis, disclosure, scenario analysis and assurance to help organizations generate and preserve value. We can therefore be influential in driving sustainable behaviours. Acting together with organizations of all types, we can help to deliver environmental, social and economic sustainability.
Better disclosure will facilitate more informed decision making while enabling market forces to drive efficient allocation of capital and support a smooth and just transition to a net zero greenhouse gas emissions economy. Our profession can play an important role in ensuring transparency and appropriate disclosure around climate related risks and opportunities, which in turn will help to maintain financial stability.
SUPPORT FOR A FAVOURABLE POLICY AND REGULATORY CONTEXT
The regulatory framework in any jurisdiction needs to provide stability and future certainty to enable the necessary transition. To encourage and achieve business investment in technology and innovation, decarbonization strategies, budgets and targets must be established to allow for effective planning. Policy certainty is essential if we are to attain motivating action across the private sector.
Both transition to net zero emissions and climate change adaptation measures are clearly linked to other areas of public policy, especially those directed at economic development. Our organizations advocate, and will support, a more integrated approach to policy development so that it is consistent with net zero emissions and climate change adaptation goals.
With a vital role to play, professional accountants should commit to:
Provide sound advice and services as organizations, capital markets, and governments develop and implement plans for climate change mitigation and adaptation.
Use and implement existing and developing reporting frameworks such as those from the International Integrated Reporting Council and the Task Force on Climate-related Financial Disclosures.
Contribute to the efforts of the organizations they work with to integrate climate change risk into organizational strategy, finance, operations, and communications.
Support sustainable decision making within the organizations they work for by allocating budgets and resources, and by developing high quality and timely information and insights through measurement and disclosure, built on robust and transparent accounting systems.
As the chief executives of the global professional accountancy bodies, we commit to:
Provide our members with the training, support and infrastructure they need to apply their skills to the challenge.
Support relevant market-based policy initiatives and incentives, consistent and well-considered regulation, and more useful disclosure.
Provide sound advice to help governments to create the policy and regulatory infrastructure necessary for a just transition to a net zero carbon economy.
As influential members of every sector of the economy, professional accountants are uniquely positioned to help effect meaningful and positive change in a collective effort.
THE ACCOUNTANCY PROFESSION HAS A CRUCIAL ROLE TO PLAY IN ADDRESSING CLIMATE CHANGE. WE CALL UPON OUR MEMBERS TO PLAY THEIR PART.
WHO HAS SIGNED THE STATEMENT?
Rick Ellis, CEO, Chartered Accountants Australia and New Zealand
Barry Melancon, CEO, Association of International Certified Professional Accountants
Mark Farrar, CEO, Association of Accounting Technicians
Klaus-Peter Naumann, CEO, Institut der Wirtschaftsprüfer in Deutschland e.V. (IDW)
J Bruce Cartwright, Chief Executive, ICAS
Christine Lundberg Larsen, CEO, Regnskap Norge/Accounting Norway
Helen Brand OBE, Chief Executive, ACCA
Francesca Maione, CEO, CNDCEC - Consiglio Nazionale dei Dottori commercialistie degli Esperti Contabili
Masahiko Tezuka, Chairman and President, The Japanese Institute of Certified Public Accountants
Joy Thomas, President and CEO, CPA Canada
Andrew Hunter, CEO, CPA Australia
Barry Dempsey, Chief Executive, Chartered Accountants Ireland
Michael Izza, Chief Executive, ICAEW
Supported by:
Kevin Dancey, CEO, International Federation of Accountants
Fonte: aqui
ABOUT THE STATEMENT
13 chief executives representing 14 accounting bodies have signed a call to action in response to climate change. The bodies, who are all members of A4S’s Accounting Bodies Network, represent over 2.5 million accountants and students globally.
The statement includes eight actions which accountants are called upon to take in response to the climate emergency. It also includes commitments from the bodies themselves in support of their members. The call to action highlights that climate change represents an economic, social and business risk – a risk that accountants from across the world must take action on.
You can follow developments and join in the conversation online using #ourclimatecounts
CALL TO ACTION IN RESPONSE TO CLIMATE CHANGE
A STATEMENT FROM THE CHIEF EXECUTIVES OF GLOBAL ACCOUNTANCY BODIES TO THE ACCOUNTANCY PROFESSION
We are the chief executives of the global professional accountancy bodies listed below and members of The Prince of Wales’s Accounting for Sustainability Project (A4S) Accounting Bodies Network. We represent over 2.5 million professional accountants and students across 179 countries. We call upon the accountancy profession to act now to help the organizations they work with respond to climate change with the urgency and scale required.
The impacts of climate change are already being felt throughout the world and urgent action is needed to limit its negative effects. With climate change come potentially profound negative economic consequences including impacts on production, financial stability, living standards and employment, and more widely on social cohesion and political stability. We recognize that mitigation and adaptation will rely, to a very substantial degree, on both macro and micro economic policies and the associated market mechanisms into which accounting practices are embedded. Climate change nevertheless presents transformation opportunities.
ROLE OF THE ACCOUNTANCY PROFESSION
The accountancy profession can play a significant role in achieving both climate change mitigation and adaptation at individual business, industry sector and economy-wide levels. We acknowledge that these are multifaceted challenges and will work with other professions and stakeholders in pursuit of solutions.
Our profession can contribute positively. Professional accountants have a responsibility to act in the public interest. Many argue that this responsibility must now include helping organizations to address climate change.
We frequently use our skills and expertise to help deliver meaningful change and we are now applying these to the uncharted challenges that climate change presents. Identifying material risks with financial consequences and providing the information needed to make decisions are the domain of the accountancy profession. This includes providing relevant financial and strategic analysis, disclosure, scenario analysis and assurance to help organizations generate and preserve value. We can therefore be influential in driving sustainable behaviours. Acting together with organizations of all types, we can help to deliver environmental, social and economic sustainability.
Better disclosure will facilitate more informed decision making while enabling market forces to drive efficient allocation of capital and support a smooth and just transition to a net zero greenhouse gas emissions economy. Our profession can play an important role in ensuring transparency and appropriate disclosure around climate related risks and opportunities, which in turn will help to maintain financial stability.
SUPPORT FOR A FAVOURABLE POLICY AND REGULATORY CONTEXT
The regulatory framework in any jurisdiction needs to provide stability and future certainty to enable the necessary transition. To encourage and achieve business investment in technology and innovation, decarbonization strategies, budgets and targets must be established to allow for effective planning. Policy certainty is essential if we are to attain motivating action across the private sector.
Both transition to net zero emissions and climate change adaptation measures are clearly linked to other areas of public policy, especially those directed at economic development. Our organizations advocate, and will support, a more integrated approach to policy development so that it is consistent with net zero emissions and climate change adaptation goals.
With a vital role to play, professional accountants should commit to:
Provide sound advice and services as organizations, capital markets, and governments develop and implement plans for climate change mitigation and adaptation.
Use and implement existing and developing reporting frameworks such as those from the International Integrated Reporting Council and the Task Force on Climate-related Financial Disclosures.
Contribute to the efforts of the organizations they work with to integrate climate change risk into organizational strategy, finance, operations, and communications.
Support sustainable decision making within the organizations they work for by allocating budgets and resources, and by developing high quality and timely information and insights through measurement and disclosure, built on robust and transparent accounting systems.
As the chief executives of the global professional accountancy bodies, we commit to:
Provide our members with the training, support and infrastructure they need to apply their skills to the challenge.
Support relevant market-based policy initiatives and incentives, consistent and well-considered regulation, and more useful disclosure.
Provide sound advice to help governments to create the policy and regulatory infrastructure necessary for a just transition to a net zero carbon economy.
As influential members of every sector of the economy, professional accountants are uniquely positioned to help effect meaningful and positive change in a collective effort.
THE ACCOUNTANCY PROFESSION HAS A CRUCIAL ROLE TO PLAY IN ADDRESSING CLIMATE CHANGE. WE CALL UPON OUR MEMBERS TO PLAY THEIR PART.
WHO HAS SIGNED THE STATEMENT?
Rick Ellis, CEO, Chartered Accountants Australia and New Zealand
Barry Melancon, CEO, Association of International Certified Professional Accountants
Mark Farrar, CEO, Association of Accounting Technicians
Klaus-Peter Naumann, CEO, Institut der Wirtschaftsprüfer in Deutschland e.V. (IDW)
J Bruce Cartwright, Chief Executive, ICAS
Christine Lundberg Larsen, CEO, Regnskap Norge/Accounting Norway
Helen Brand OBE, Chief Executive, ACCA
Francesca Maione, CEO, CNDCEC - Consiglio Nazionale dei Dottori commercialistie degli Esperti Contabili
Masahiko Tezuka, Chairman and President, The Japanese Institute of Certified Public Accountants
Joy Thomas, President and CEO, CPA Canada
Andrew Hunter, CEO, CPA Australia
Barry Dempsey, Chief Executive, Chartered Accountants Ireland
Michael Izza, Chief Executive, ICAEW
Supported by:
Kevin Dancey, CEO, International Federation of Accountants
Fonte: aqui
Contadores do mundo, uni-vos - 1
Diversos líderes da profissão contábil resolveram se unir, pedindo que os profissionais ajudem as empresas a combater as mudanças do clima. Foram 14 entidades das mais importantes entidades. Veja a lista:
Association of Accounting Technicians (AAT).
Association of Chartered Certified Accountants (ACCA).
Association of International Certified Professional Accountants (AICPA e CIMA)
Chartered Accountants Australia and New Zealand (CAANZ).
Chartered Accountants Ireland (CAI).
Consiglio Nazionale dei Dottori commercialistie degli Esperti Contabili (CNDCEC).
CPA Australia.
CPA Canada.
Institut der Wirtschaftsprüfer in Deutschland e.V. (IDW).
Institute of Chartered Accountants in England and Wales (ICAEW).
Institute of Chartered Accountants of Scotland (ICAS).
International Federation of Accountants.
Japanese Institute of Certified Public Accountants (JICPA).
Regnskap Norge/Accounting Norway
Os líderes pedem:
Integre o risco de mudanças climáticas na estratégia organizacional, finanças, operações e comunicações.
Apoiar a tomada de decisão sustentável.
Fornecer bons conselhos e serviços.
Obviamente Iasb e Fasb não são entidades profissionais. Mas poderiam apoiar. O mesmo seria válido para o nosso CFC, não?
Association of Accounting Technicians (AAT).
Association of Chartered Certified Accountants (ACCA).
Association of International Certified Professional Accountants (AICPA e CIMA)
Chartered Accountants Australia and New Zealand (CAANZ).
Chartered Accountants Ireland (CAI).
Consiglio Nazionale dei Dottori commercialistie degli Esperti Contabili (CNDCEC).
CPA Australia.
CPA Canada.
Institut der Wirtschaftsprüfer in Deutschland e.V. (IDW).
Institute of Chartered Accountants in England and Wales (ICAEW).
Institute of Chartered Accountants of Scotland (ICAS).
International Federation of Accountants.
Japanese Institute of Certified Public Accountants (JICPA).
Regnskap Norge/Accounting Norway
Os líderes pedem:
Integre o risco de mudanças climáticas na estratégia organizacional, finanças, operações e comunicações.
Apoiar a tomada de decisão sustentável.
Fornecer bons conselhos e serviços.
Obviamente Iasb e Fasb não são entidades profissionais. Mas poderiam apoiar. O mesmo seria válido para o nosso CFC, não?
Países com maior riqueza
O Credit Suisse Research Institute é a soma de todos os ativos de um país mantidos por pessoas, famílias, empresas e governos, menos as dívidas. Segundo o relatório, a riqueza global é de US$360 trilhões, o que corresponde a uma riqueza média mundial por adulto é de US $ 70.850.
Os dez países mais ricos do mundo:
10- Espanha, US $ 7,77 trilhões
9- Canadá, US $ 8,57 trilhões
8 - Itália, US $ 11,35 trilhões
7- Índia, US $ 12,6 trilhões
6- França, US $ 13,72 trilhões
5- Reino Unido, US $ 14,34 trilhões
4- Alemanha, US $ 14,66 trilhões
3- Japão, US $ 25 trilhões
2- China, US $ 63,82 trilhões
1- Estados Unidos, US $ 105,99 trilhões
Ou seja, China e Estados Unidos possuem quase a metade da riqueza do mundo. O Brasil possui uma riqueza de 3,535 (mas o banco considerou os dados pobres). O relatório pode ser obtido aqui
Os dez países mais ricos do mundo:
10- Espanha, US $ 7,77 trilhões
9- Canadá, US $ 8,57 trilhões
8 - Itália, US $ 11,35 trilhões
7- Índia, US $ 12,6 trilhões
6- França, US $ 13,72 trilhões
5- Reino Unido, US $ 14,34 trilhões
4- Alemanha, US $ 14,66 trilhões
3- Japão, US $ 25 trilhões
2- China, US $ 63,82 trilhões
1- Estados Unidos, US $ 105,99 trilhões
Ou seja, China e Estados Unidos possuem quase a metade da riqueza do mundo. O Brasil possui uma riqueza de 3,535 (mas o banco considerou os dados pobres). O relatório pode ser obtido aqui
Estudo de Caso: Imobilizado do Magazine Luiza
No capítulo 9 do livro Curso Prático de Contabilidade abordamos assuntos referentes ao grupo do Ativo Imobilizado. Os bens de uma determinada empresa são classificados como imobilizado quando gerarem benefícios econômicos futuros (característica fundamental para ser considerado um ativo), forem tangíveis e tiverem relação com as atividades operacionais da empresa.
Ainda com base nas informações apresentadas nas notas explicativas (NE) da MAGAZINE LUIZA S.A., referente ao GRUPO IMOBILIZADO, para o exercício de 2017, temos:
Conforme observamos na nota explicativa do Magazine Luiza, os valores do imobilizado são registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos juros incorridos e capitalizados. Esses valores se referem aos bens que são adquiridos a prazo e, por esse motivo, incide o pagamento de juros sobre tais títulos. Sabe-se que os valores dos juros pagos nos financiamentos são ativados até o momento em que esses ativos entram em operação. Após esse período, os juros são considerados despesas financeiras, devendo ser lançados diretamente ao resultado do período.
A NE 15 do Magazine Luiza informa que a vida útil estimada, os valores residuais e os métodos e são revisados e ajustados ao final de cada ano. As revisões são necessárias, especialmente quando se faz despesas de capital ou “quando não há benefícios econômicos futuros resultantes de seu uso contínuo” e, portanto, deve-se reconhecer uma perda para a desvalorização do imobilizado (impairment).
A Magazine Luiza informa que a depreciação é calculada pelo método linear e esse cálculo é revisado anualmente. Conforme explicado nesse capítulo, as bases de cálculo da depreciação, amortização e exaustão devem ser revistas e, se necessário, as empresas deverão fazer ajustes ao valor da despesa anual. Nesse caso, os valores passados (já contabilizados) não poderão ser alterados, apenas os valores futuros (prospectivos) são revistos e a empresa deverá informar em nota explicativa tais mudanças.
A empresa informa que os ganhos ou perdas na venda ou baixa são reconhecidos no resultado. Significa dizer que, quando uma venda é realizada, o valor recebido poderá ser superior (ganho) ou inferior (perda) ao valor contábil líquido do bem. Assim, na Demonstração de Resultado, esses valores são contabilizados no grupo das Despesas Operacionais, em Outras Receitas ou Despesas.
De acordo com a NE 15, “quando não há benefícios econômicos futuros resultantes de seu uso contínuo” significa dizer que o ativo não possui mais valor de uso ou venda e, portanto, deverá ser contabilizada uma perda.
Veja as informações na tabela abaixo, que apresenta os saldos das contas do imobilizado do Magazine Luiza, nos anos de 2016 e 2017, bem como a sua composição. Observe que os saldos iniciais tiveram adições, referentes a novas aquisições, e baixas, como a empresa informou na nota acima, refere-se à aposentadoria ou perda por impairment.
De acordo com as informações apresentadas na tabela, para os ativos da controladora, pede-se:
a. A conta de Obras em Andamento não apresentou saldo de depreciação no exercício. Explique por que isso ocorreu.
b. Também houve uma redução de R$ 53.092 na conta de Obras em Andamento para a conta de Benfeitorias. Qual o motivo dessa transferência? Faça o registro contábil referente a esse evento.
c. Faça os registros contábeis referentes à despesa de depreciação total e das baixas de ativos, considerando que essas foram feitas em função apenas de aposentadoria dos ativos, para o ano 2017.
Curso Prático de Contabilidade. César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues. Gen.
Ainda com base nas informações apresentadas nas notas explicativas (NE) da MAGAZINE LUIZA S.A., referente ao GRUPO IMOBILIZADO, para o exercício de 2017, temos:
Conforme observamos na nota explicativa do Magazine Luiza, os valores do imobilizado são registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos juros incorridos e capitalizados. Esses valores se referem aos bens que são adquiridos a prazo e, por esse motivo, incide o pagamento de juros sobre tais títulos. Sabe-se que os valores dos juros pagos nos financiamentos são ativados até o momento em que esses ativos entram em operação. Após esse período, os juros são considerados despesas financeiras, devendo ser lançados diretamente ao resultado do período.
A NE 15 do Magazine Luiza informa que a vida útil estimada, os valores residuais e os métodos e são revisados e ajustados ao final de cada ano. As revisões são necessárias, especialmente quando se faz despesas de capital ou “quando não há benefícios econômicos futuros resultantes de seu uso contínuo” e, portanto, deve-se reconhecer uma perda para a desvalorização do imobilizado (impairment).
A Magazine Luiza informa que a depreciação é calculada pelo método linear e esse cálculo é revisado anualmente. Conforme explicado nesse capítulo, as bases de cálculo da depreciação, amortização e exaustão devem ser revistas e, se necessário, as empresas deverão fazer ajustes ao valor da despesa anual. Nesse caso, os valores passados (já contabilizados) não poderão ser alterados, apenas os valores futuros (prospectivos) são revistos e a empresa deverá informar em nota explicativa tais mudanças.
A empresa informa que os ganhos ou perdas na venda ou baixa são reconhecidos no resultado. Significa dizer que, quando uma venda é realizada, o valor recebido poderá ser superior (ganho) ou inferior (perda) ao valor contábil líquido do bem. Assim, na Demonstração de Resultado, esses valores são contabilizados no grupo das Despesas Operacionais, em Outras Receitas ou Despesas.
De acordo com a NE 15, “quando não há benefícios econômicos futuros resultantes de seu uso contínuo” significa dizer que o ativo não possui mais valor de uso ou venda e, portanto, deverá ser contabilizada uma perda.
Veja as informações na tabela abaixo, que apresenta os saldos das contas do imobilizado do Magazine Luiza, nos anos de 2016 e 2017, bem como a sua composição. Observe que os saldos iniciais tiveram adições, referentes a novas aquisições, e baixas, como a empresa informou na nota acima, refere-se à aposentadoria ou perda por impairment.
De acordo com as informações apresentadas na tabela, para os ativos da controladora, pede-se:
a. A conta de Obras em Andamento não apresentou saldo de depreciação no exercício. Explique por que isso ocorreu.
b. Também houve uma redução de R$ 53.092 na conta de Obras em Andamento para a conta de Benfeitorias. Qual o motivo dessa transferência? Faça o registro contábil referente a esse evento.
c. Faça os registros contábeis referentes à despesa de depreciação total e das baixas de ativos, considerando que essas foram feitas em função apenas de aposentadoria dos ativos, para o ano 2017.
Curso Prático de Contabilidade. César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues. Gen.
25 fevereiro 2020
Economia da experiência
Mais um termo novo: economia da experiência.
Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, 10/09, a presidente da SAP Brasil, Cristina Palmaka, e executivos da companhia detalharam como a economia da experiência, aliada à jornada digital, pressiona as organizações a revisitarem suas estratégias para o novo cenário global de negócios.
Dados do mercado norte-americano exemplificam a necessidade de uma nova estrutura pós-digital. Entre as informações repassadas pelos executivos, estão que: mais da metade (66%) dos consumidores que trocam de marca faz isto devido a experiências ruins; 95% dos consumidores insatisfeitos relatam suas experiências ruins para outras pessoas; 81% das pessoas que apoiam uma marca têm mais chance de fazer uma nova compra do que os chamados passivos (44%) e depreciadores (16%); 86% dos consumidores pagarão mais por uma experiência; e US$ 41 bilhões é a quantia que as marcas dos Estados Unidos perdem em receita a cada ano devido a experiências ruins dos clientes.
“Estamos começando a falar da economia da experiência, na qual é preciso entender os sentimentos dentro das corporações, como este conceito se conecta e como medimos isso no cenário corporativo”, afirmou Cristina Palmaka, presidente da SAP Brasil. Nessa nova era, as empresas estão sendo pressionadas a conhecer, a compreender e a responder às novas necessidades do consumidor em tempo real. As tecnologias, especialmente tendências como blockchain, inteligência artificial, realidades virtual e aumentada e computação quântica, estão tendo papel fundamental para ajudar as corporações a avançar na jornada da experiência.
“Quando existe gap de experiência, existe também uma oportunidade e a tecnologia faz esta conexão”, explicou Cristina, lembrando que, em 2019, a SAP completa 25 anos de atuação no Brasil e nestes anos acompanhou a evolução e a transformação da sociedade. No cenário atual, enfatizou a executiva, é preciso humanizar o ambiente de trabalho, entendendo que as pessoas fazem a diferença e que existe uma crescente democratização do ambiente de trabalho e redução da hierarquia.
A gestão da experiência surgiu para a SAP como nova disciplina de negócio, principalmente, após a aquisição da Qualtrics, especializada em software de gerenciamento de experiência (XM), em novembro de 2018. “Tínhamos ativos interessantes, já trabalhávamos bem os dados operacionais (o “0 data”), em áreas como vendas, produção, finanças, SKUs, RH, e começamos a entender como amarrarmos isto ao outro lado, o “X data”, como engajamento dos funcionários, satisfação dos clientes, percepção da marca, experiência dos usuários e satisfação com produto.”
A presidente da SAP Brasil detalhou que a plataforma de gestão da experiência da SAP está baseada em quatro pilares: experiência dos clientes, experiência com a marca, experiência com os funcionários e experiência com os produtos.
Para Adriana Aroulho, Chief Operating Officer (COO) da SAP Brasil, a lacuna de experiência vivida pelas empresas é, ao mesmo tempo, desafiadora e uma oportunidade. “Nossa plataforma integrada – a Qualtrics Customer XM – propõe cuidar da jornada de experiência dos clientes com as marcas, engajando clientes em suas próprias condições; removendo bloqueios para os insights, movimentando a organização e alimentando com dados em tempo real.
A solução da Qualtrics foi incorporada ao portfólio da SAP complementando a oferta de customers experience e de gestão de colaboradores (Success Factory). “O mais importante é a empresa entender o que quer medir e o que quer tirar da ferramenta”, explicou Cristina.
Dica : Polyana Silva (grato)
Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, 10/09, a presidente da SAP Brasil, Cristina Palmaka, e executivos da companhia detalharam como a economia da experiência, aliada à jornada digital, pressiona as organizações a revisitarem suas estratégias para o novo cenário global de negócios.
Dados do mercado norte-americano exemplificam a necessidade de uma nova estrutura pós-digital. Entre as informações repassadas pelos executivos, estão que: mais da metade (66%) dos consumidores que trocam de marca faz isto devido a experiências ruins; 95% dos consumidores insatisfeitos relatam suas experiências ruins para outras pessoas; 81% das pessoas que apoiam uma marca têm mais chance de fazer uma nova compra do que os chamados passivos (44%) e depreciadores (16%); 86% dos consumidores pagarão mais por uma experiência; e US$ 41 bilhões é a quantia que as marcas dos Estados Unidos perdem em receita a cada ano devido a experiências ruins dos clientes.
“Estamos começando a falar da economia da experiência, na qual é preciso entender os sentimentos dentro das corporações, como este conceito se conecta e como medimos isso no cenário corporativo”, afirmou Cristina Palmaka, presidente da SAP Brasil. Nessa nova era, as empresas estão sendo pressionadas a conhecer, a compreender e a responder às novas necessidades do consumidor em tempo real. As tecnologias, especialmente tendências como blockchain, inteligência artificial, realidades virtual e aumentada e computação quântica, estão tendo papel fundamental para ajudar as corporações a avançar na jornada da experiência.
“Quando existe gap de experiência, existe também uma oportunidade e a tecnologia faz esta conexão”, explicou Cristina, lembrando que, em 2019, a SAP completa 25 anos de atuação no Brasil e nestes anos acompanhou a evolução e a transformação da sociedade. No cenário atual, enfatizou a executiva, é preciso humanizar o ambiente de trabalho, entendendo que as pessoas fazem a diferença e que existe uma crescente democratização do ambiente de trabalho e redução da hierarquia.
A gestão da experiência surgiu para a SAP como nova disciplina de negócio, principalmente, após a aquisição da Qualtrics, especializada em software de gerenciamento de experiência (XM), em novembro de 2018. “Tínhamos ativos interessantes, já trabalhávamos bem os dados operacionais (o “0 data”), em áreas como vendas, produção, finanças, SKUs, RH, e começamos a entender como amarrarmos isto ao outro lado, o “X data”, como engajamento dos funcionários, satisfação dos clientes, percepção da marca, experiência dos usuários e satisfação com produto.”
A presidente da SAP Brasil detalhou que a plataforma de gestão da experiência da SAP está baseada em quatro pilares: experiência dos clientes, experiência com a marca, experiência com os funcionários e experiência com os produtos.
Para Adriana Aroulho, Chief Operating Officer (COO) da SAP Brasil, a lacuna de experiência vivida pelas empresas é, ao mesmo tempo, desafiadora e uma oportunidade. “Nossa plataforma integrada – a Qualtrics Customer XM – propõe cuidar da jornada de experiência dos clientes com as marcas, engajando clientes em suas próprias condições; removendo bloqueios para os insights, movimentando a organização e alimentando com dados em tempo real.
A solução da Qualtrics foi incorporada ao portfólio da SAP complementando a oferta de customers experience e de gestão de colaboradores (Success Factory). “O mais importante é a empresa entender o que quer medir e o que quer tirar da ferramenta”, explicou Cristina.
Dica : Polyana Silva (grato)
Periódicos Fake
A chamada “falsa ciência” tem tido cada vez mais espaço na produção científica mundial. Há mais de dez anos, editoras sem escrúpulos como a Omics e Science Domain da Índia, Waset da Turquia ou ainda Scientific Research Publishing da China, criaram centenas de revistas com nomes pomposos se passando por publicações científicas sérias. São as chamadas “revistas científicas predatórias”.
A ideia começou através do movimento Open Access (Acesso Aberto, em português), que busca uma ciência disponível à sociedade científica e geral através da democratização do conhecimento. O problema é que a grande maioria dessas revistas predatórias não se preocupa com o caráter científico, bibliográfico ou ético da publicação, se importando mais precisamente com o dinheiro a ser recebido e se aproveitando da pressão por publicações que muitos pesquisadores sofrem.
Estudo falso publicado em menos de dez dias
Visando expor essa situação cada vez mais comum, jornalistas de dois meios alemães, o diário Süddeutsche Zeitung e a rádio pública NDR, colocaram a mão no bolso e transmitiram à revista Journal of Integrative Oncology "os resultados de um estudo clínico" que apontavam para "o extrato de própolis sendo mais eficaz no caso do câncer colo retal que as quimioterapias convencionais".
"O estudo era falso, os dados fabricados e os autores, filiados num instituto de investigação fictício, que também não existia. Porém, a publicação foi aceita em menos de dez dias e publicada no dia 24 de abril", detalhou o Le Monde.
O site da revista disponibilizava um link para uma versão do estudo, que, no entanto, foi retirado, depois de os responsáveis terem sido avisados. Ali se lia que os pesquisadores tinham comparado a eficácia da quimioterapia com cápsulas de própolis. Na conclusão do falso artigo científico, havia também a menção de um tema sem qualquer relação com o assunto, no caso, o efeito das massagens sobre as doenças trombo embólicas.
Lista Branca
Para lutar contra esse fenômeno, comunidades científicas e governos já estão se organizando. Na França, um dos países menos impactados com a prática, o ministério da Ciência começou a estabelecer “listas brancas” de revistas a serem privilegiadas. É preciso também investir em políticas de avaliação de pesquisas que pensem menos em quantidade e mais em qualidade.
A ministra alemã da Investigação Científica, Anja Karliczek, declarou ser favorável a um inquérito para determinar como um estudo falso pôde ser publicado. "É no próprio interesse da ciência", disse, citada pela agência de notícias alemã, a DPA. Para a ministra, tudo deve ser feito "para que a credibilidade e a confiança na ciência não sejam afetadas (...). Tais erros devem ser expostos, porque só assim se pode mudar o que está errado".
Fonte: Aqui (grato Jailton Fernandes pela dia). Além dos periódicos, surge também os "congressos", geralmente em locais turísticos e com uma gama de temas ampla demais.
A ideia começou através do movimento Open Access (Acesso Aberto, em português), que busca uma ciência disponível à sociedade científica e geral através da democratização do conhecimento. O problema é que a grande maioria dessas revistas predatórias não se preocupa com o caráter científico, bibliográfico ou ético da publicação, se importando mais precisamente com o dinheiro a ser recebido e se aproveitando da pressão por publicações que muitos pesquisadores sofrem.
Estudo falso publicado em menos de dez dias
Visando expor essa situação cada vez mais comum, jornalistas de dois meios alemães, o diário Süddeutsche Zeitung e a rádio pública NDR, colocaram a mão no bolso e transmitiram à revista Journal of Integrative Oncology "os resultados de um estudo clínico" que apontavam para "o extrato de própolis sendo mais eficaz no caso do câncer colo retal que as quimioterapias convencionais".
"O estudo era falso, os dados fabricados e os autores, filiados num instituto de investigação fictício, que também não existia. Porém, a publicação foi aceita em menos de dez dias e publicada no dia 24 de abril", detalhou o Le Monde.
O site da revista disponibilizava um link para uma versão do estudo, que, no entanto, foi retirado, depois de os responsáveis terem sido avisados. Ali se lia que os pesquisadores tinham comparado a eficácia da quimioterapia com cápsulas de própolis. Na conclusão do falso artigo científico, havia também a menção de um tema sem qualquer relação com o assunto, no caso, o efeito das massagens sobre as doenças trombo embólicas.
Lista Branca
Para lutar contra esse fenômeno, comunidades científicas e governos já estão se organizando. Na França, um dos países menos impactados com a prática, o ministério da Ciência começou a estabelecer “listas brancas” de revistas a serem privilegiadas. É preciso também investir em políticas de avaliação de pesquisas que pensem menos em quantidade e mais em qualidade.
A ministra alemã da Investigação Científica, Anja Karliczek, declarou ser favorável a um inquérito para determinar como um estudo falso pôde ser publicado. "É no próprio interesse da ciência", disse, citada pela agência de notícias alemã, a DPA. Para a ministra, tudo deve ser feito "para que a credibilidade e a confiança na ciência não sejam afetadas (...). Tais erros devem ser expostos, porque só assim se pode mudar o que está errado".
Fonte: Aqui (grato Jailton Fernandes pela dia). Além dos periódicos, surge também os "congressos", geralmente em locais turísticos e com uma gama de temas ampla demais.
Primeiro nome, primeiro erro
Postamos anteriormente que o primeiro nome que conhecemos de uma pessoa é Kushim, gravado em uma tábua sobrevivente da cidade de Uruk.
"Aparentemente registra um total de 29.086 medidas de cevada recebido
por Kushim ao longo de 37 meses. "Kushim" pode ser o título genérico de
um funcionário público ou o nome de um indivíduo em particular. Se
Kushim foi mesmo uma pessoa, talvez seja o primeiro indivíduo da
história cujo nome conhecemos! (...) É revelador que o primeiro nome registrado na história pertença a um contador, e não a um profeta, poeta ou grande conquistador."
(Hariri, Yuval Noah. Sapiens, p. 131, grifo nosso)
Mas não somente isto. Kushim também foi responsável pelo primeiro erro que sobreviveu:
On one tablet, Kushim simply forgets to include three symbols when adding up a total amount of barley. On another one, the symbol for one is used instead of the symbol for ten. I think I´ve made both those mistakes when doing my own bookkeeping.
(Matt Parker, Humble Pi, Riverhead Books, New York, 2020, p. 145-146)
24 fevereiro 2020
Alguns dados do portal Periódicos
Para quem vive (estuda ou trabalha) na academia, o portal periódicos é uma ferramenta fundamental. Eis alguns números que mostram sua relevância
=> Está presente em todas unidades da federação
=> São mais 400 instituições atendidas, número que se mantém praticamente constante desde 2012; eram 72 em 2001.
=> mais de 50 milhões de acessos por textos completos e 144 milhões de acessos aos resumos (*)
=> quase 50 mil títulos, 135 bases de dados de referências e resumos, 42 bases de dados estatísticas, 65 bases de teses e dissertações ...
(*) referente a isto, uma curiosidade: em 2010 o número de acessos para texto completos era 68% maior que o acesso de resumos. Em 2018 este percentual era de 152%. Seria possível concluir que as pessoas estão lendo muito mais os resumos dos textos?
=> Está presente em todas unidades da federação
=> São mais 400 instituições atendidas, número que se mantém praticamente constante desde 2012; eram 72 em 2001.
=> mais de 50 milhões de acessos por textos completos e 144 milhões de acessos aos resumos (*)
=> quase 50 mil títulos, 135 bases de dados de referências e resumos, 42 bases de dados estatísticas, 65 bases de teses e dissertações ...
(*) referente a isto, uma curiosidade: em 2010 o número de acessos para texto completos era 68% maior que o acesso de resumos. Em 2018 este percentual era de 152%. Seria possível concluir que as pessoas estão lendo muito mais os resumos dos textos?
23 fevereiro 2020
ex-PC e empreendedor
Após o colapso do comunismo na Europa Central e Oriental, muitos ex-membros do Partido Comunista lançaram negócios. Esta coluna baseia-se em dados de pesquisas em nível individual para documentar como a atividade empreendedora foi impulsionada pelas conexões, recursos e oportunidades associadas à participação anterior do partido no poder, e não por habilidades empreendedoras ou talentos individuais. As descobertas ressaltam o fato de que as antigas redes do Partido Comunista continuam afetando as práticas de negócios na Europa Central e Oriental.
Leia mais aqui
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Quando o Poder quer o Acadêmico (por plágio)
Eis alguns exemplos de políticos que cometeram algum tipo de fraude acadêmica em diversos países do mundo:
Barão Karl-Theodor, Maria Nikolaus, Johann Jacob Philipp Franz, Joseph Sylvester Buhl-Freiherr von und zu Guttenberg (foto) - ex-ministro da defesa da Alemanha. Completou o doutorado em direito na Universidade Alemã de Beyrouth. Seria um provável sucessor de Angela Merkel, quando descobriram, em 2011, que Guttenberg era mais “Googleberg”, já que plagiou muitas seções do seu trabalho.
Victor Ponta - primeiro-ministro da Romênia, também acusado de plágio em 2012. Seu trabalho foi feito em 2004. Ele negou, dizendo que somente não colocou as referências. Deixou o cargo em 2015 por sonegação fiscal e outros problemas
Vladimir Putin - presidente russo, escreveu seu trabalho em 1997, com o título de "Recursos minerais e de matérias-primas e a estratégia de desenvolvimento para a economia russa". Das 200 páginas, 16 eram cópia. E existe uma acusação de que o trabalho foi escrito por Vladimir Litvinenko, orientador acadêmico de Putin e reitor da Universidade de Mineração de São Petersburgo.
Arseniy Yatsenyuk, presidente da Ucrânia, acusado de ter contratado alguém para escrever seu trabalho.
Barão Karl-Theodor, Maria Nikolaus, Johann Jacob Philipp Franz, Joseph Sylvester Buhl-Freiherr von und zu Guttenberg (foto) - ex-ministro da defesa da Alemanha. Completou o doutorado em direito na Universidade Alemã de Beyrouth. Seria um provável sucessor de Angela Merkel, quando descobriram, em 2011, que Guttenberg era mais “Googleberg”, já que plagiou muitas seções do seu trabalho.
Victor Ponta - primeiro-ministro da Romênia, também acusado de plágio em 2012. Seu trabalho foi feito em 2004. Ele negou, dizendo que somente não colocou as referências. Deixou o cargo em 2015 por sonegação fiscal e outros problemas
Vladimir Putin - presidente russo, escreveu seu trabalho em 1997, com o título de "Recursos minerais e de matérias-primas e a estratégia de desenvolvimento para a economia russa". Das 200 páginas, 16 eram cópia. E existe uma acusação de que o trabalho foi escrito por Vladimir Litvinenko, orientador acadêmico de Putin e reitor da Universidade de Mineração de São Petersburgo.
Arseniy Yatsenyuk, presidente da Ucrânia, acusado de ter contratado alguém para escrever seu trabalho.
Erro de planlha
O The European Spreadsheet Risks Interest Group (sim, é uma organização real, dedicada da examinar os momentos quando as planilhas estão erradas) estima que mais de 90 por cento de todas planilhas contém erros. Cerca de 24 por centro das planilhas que usam fórmulas contém um erro direto de matemática nos seus cálculos. (Matt Parker, Humble Pi, Riverheard Books, 2020)
No site da organização você pode encontrar alguns erros em planilhas. O livro de Parker descreve algumas situações interessantes, como a pesquisa feita com os e-mails da Enron, que encontrou um grande número de planilhas. Parker mostra que o uso de planilhas não está restrito ao mundo financeiro. Parker cita uma pesquisa com artigos publicados em periódicos de genética que usaram planilhas.
22 fevereiro 2020
Dilema do Prisioneiro
Este é um jogo famoso, que muitos devem conhecer. Uma variante interessante, contada por Tim Harford:
Uma vez um pianista foi preso pela polícia secreta e acusado de espionagem. Ele estava carregando folhas de papel cobertas com um código misterioso. Apesar de protestar que era apenas a partitura da sonata ao luar de Beethoven, o pobre homem foi levado para a prisão. Algumas horas depois, um interrogador sinistro entrou.
- É melhor você nos contar tudo, camarada - anunciou ele com um sorriso fino. “Pegamos seu amigo Beethoven. Ele já está falando.
Tim prossegue com um exemplo interessante:
Os dilemas do prisioneiro existem. O exemplo mais premente hoje é a mudança climática. Toda nação e todo indivíduo se beneficiam se outros restringem sua poluição, mas todos nós preferimos não ter que restringir a nossa.
Uma vez um pianista foi preso pela polícia secreta e acusado de espionagem. Ele estava carregando folhas de papel cobertas com um código misterioso. Apesar de protestar que era apenas a partitura da sonata ao luar de Beethoven, o pobre homem foi levado para a prisão. Algumas horas depois, um interrogador sinistro entrou.
- É melhor você nos contar tudo, camarada - anunciou ele com um sorriso fino. “Pegamos seu amigo Beethoven. Ele já está falando.
Tim prossegue com um exemplo interessante:
Os dilemas do prisioneiro existem. O exemplo mais premente hoje é a mudança climática. Toda nação e todo indivíduo se beneficiam se outros restringem sua poluição, mas todos nós preferimos não ter que restringir a nossa.
PCAOB irá desaparecer?
O governo Trump quer eliminar a entidade que regula empresas de auditoria. A Casa Branca diz que seu objetivo é eliminar a duplicação de esforços. Mas os críticos dizem que isso eliminaria a supervisão de que o setor precisa. As quatro grandes empresas - PricewaterhouseCoopers, KPMG, Deloitte & Touche e Ernst & Young - auditam quase todas as grandes empresas americanas. Recentemente estas empresas de auditoria tiveram uma série de escândalos, auditorias deficientes e outros problemas. As empresas da General Electric, a Under Armour e a Mattel estão enfrentando questões contábeis. As inspeções do PCAOB, a entidade que seria eliminada, descobriram que quase um terço das auditorias analisadas têm algum tipo de deficiência.
(Leia mais aqui)
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Clima e Auditoria no Reino Unido
A entidade responsável pela regulação da auditoria no Reino Unido informou que irá estudar como as empresas estão apresentando o risco de mudança climática. Isto inclui, obviamente, o papel dos auditores. E irá trazer uma divulgação mais rigorosa para as empresas listadas
De acordo com as diretrizes que entraram em vigor no Reino Unido no início deste ano, os fundos de pensão e os gestores de ativos devem divulgar seus registros de voto como acionistas sobre questões climáticas e publicar relatórios anuais sobre questões ambientais, sociais e de governança que consideram ao fazer investimentos.
De acordo com as diretrizes que entraram em vigor no Reino Unido no início deste ano, os fundos de pensão e os gestores de ativos devem divulgar seus registros de voto como acionistas sobre questões climáticas e publicar relatórios anuais sobre questões ambientais, sociais e de governança que consideram ao fazer investimentos.
21 fevereiro 2020
Taxas de juros : 800 anos de história
Interest rates sure are weird these days. Five central banks currently hold policy rates negative; several are dabbling with unconventional bond-buying. The one bank that tried to raise them, the Federal Reserve, found itself back cutting rates within a year. Meanwhile, some $11 trillion worth of bonds have negative rates—guaranteeing losses for buyers that hold those to maturity.
But however weird this moment might be, it’s also entirely predictable—with the benefit of 700 years of hindsight, that is.
That insight comes courtesy of a fascinating working paper by economist Paul Schmelzing, which reconstructs real interest rates in advanced economies dating back to 1311. The study—what the author says is the first construction of a dataset of high-frequency GDP-weighted real rates (i.e. the difference between the nominal yield and inflation)—features a staggeringly rich collection of records culled from diaries, account books, local archives, and municipal registers and includes everything from Medici bank loans to France’s “Revolutionary loans” to the US government.
But however weird this moment might be, it’s also entirely predictable—with the benefit of 700 years of hindsight, that is.
That insight comes courtesy of a fascinating working paper by economist Paul Schmelzing, which reconstructs real interest rates in advanced economies dating back to 1311. The study—what the author says is the first construction of a dataset of high-frequency GDP-weighted real rates (i.e. the difference between the nominal yield and inflation)—features a staggeringly rich collection of records culled from diaries, account books, local archives, and municipal registers and includes everything from Medici bank loans to France’s “Revolutionary loans” to the US government.
Fonte: aqui
Dicas para fazer um parecer
Uma lista de 12 dicas para um parecerista, segundo Publons (com adaptações)
1) Veja se você realmente possui os conhecimentos necessários para fazer o parecer. Muitas vezes é melhor recusar a solicitação, do que fazer um parecer inadequado.
2) Veja na página do periódico se existe alguma instrução específica para o parecer. Isto inclui a verificação do formato e a padronização das referências, caso já não tenha sido feita.
3) Dê uma olhada geral no texto para ter uma noção ampla da pesquisa. Sublinhe as palavras relevantes.
4) Escolha um local calmo e leia o texto criticamente. Veja se as tabelas/figuras/fórmulas/referências estão visíveis. Faça perguntas como: o título é relevante; a pergunta da pesquisa é importante; as principais referências estão citadas; os dados e o método são adequados e corretos; a pesquisa é original e importante;
5) Faça anotações sobre as mudanças principais e secundárias que precisam ser feitas. Isto deve estar no parecer.
6) Existe preocupação por parte do autor com os erros comuns.
7) Elabore uma lista de itens para verificar. Por exemplo, o estudo citado no texto está nas referências?
8) Avalie a gramática e verifique se o estilo é do periódico. O texto tem uma linguagem fluída? Há conexão entre as partes? É conciso e objetivo?
9) É nova pesquisa? Verifique as publicações anteriores dos autores e de outros autores no campo para garantir que os resultados não foram publicados anteriormente.
10) Resuma suas anotações para o editor. Isso pode incluir visão geral, contribuição, pontos fortes e fracos e aceitabilidade. Você também pode incluir a contribuição / contexto do manuscrito para os autorese, em seguida, priorizar e agrupar as principais revisões e revisões menores / específicas no feedback. Tente compilar isso de uma maneira lógica, agrupando coisas semelhantes em um cabeçalho comum sempre que possível e numerando-as para facilitar a referência.
11) Dê recomendações específicas aos autores para alterações. Em que você quer que eles trabalhem?
12) Dê sua recomendação ao editor.
Acrescento: leia mais de uma vez, de preferência alguns dias depois da primeira leitura.
1) Veja se você realmente possui os conhecimentos necessários para fazer o parecer. Muitas vezes é melhor recusar a solicitação, do que fazer um parecer inadequado.
2) Veja na página do periódico se existe alguma instrução específica para o parecer. Isto inclui a verificação do formato e a padronização das referências, caso já não tenha sido feita.
3) Dê uma olhada geral no texto para ter uma noção ampla da pesquisa. Sublinhe as palavras relevantes.
4) Escolha um local calmo e leia o texto criticamente. Veja se as tabelas/figuras/fórmulas/referências estão visíveis. Faça perguntas como: o título é relevante; a pergunta da pesquisa é importante; as principais referências estão citadas; os dados e o método são adequados e corretos; a pesquisa é original e importante;
5) Faça anotações sobre as mudanças principais e secundárias que precisam ser feitas. Isto deve estar no parecer.
6) Existe preocupação por parte do autor com os erros comuns.
7) Elabore uma lista de itens para verificar. Por exemplo, o estudo citado no texto está nas referências?
8) Avalie a gramática e verifique se o estilo é do periódico. O texto tem uma linguagem fluída? Há conexão entre as partes? É conciso e objetivo?
9) É nova pesquisa? Verifique as publicações anteriores dos autores e de outros autores no campo para garantir que os resultados não foram publicados anteriormente.
10) Resuma suas anotações para o editor. Isso pode incluir visão geral, contribuição, pontos fortes e fracos e aceitabilidade. Você também pode incluir a contribuição / contexto do manuscrito para os autorese, em seguida, priorizar e agrupar as principais revisões e revisões menores / específicas no feedback. Tente compilar isso de uma maneira lógica, agrupando coisas semelhantes em um cabeçalho comum sempre que possível e numerando-as para facilitar a referência.
11) Dê recomendações específicas aos autores para alterações. Em que você quer que eles trabalhem?
12) Dê sua recomendação ao editor.
Acrescento: leia mais de uma vez, de preferência alguns dias depois da primeira leitura.
Comercial de software de imposto
Um comercial canadense de software de elaboração do imposto de renda. Em alguns países, o governo NÃO fornece o aplicativo para você fazer sua declaração de imposto de renda.O comercial enfatiza a tranquilidade, se você usar o Turbo Tax, o que é impossível quando você tem que prestar contas ao governo.
20 fevereiro 2020
Fracasso dos carros autônomos
When it comes to self-driving cars, the future was supposed to be now.
In 2020, you’ll be a “permanent backseat driver,” the Guardian predicted in 2015. “10 million self-driving cars will be on the road by 2020,” blared a Business Insider headline from 2016. Those declarations were accompanied by announcements from General Motors, Google’s Waymo, Toyota, and Honda that they’d be making self-driving cars by 2020. Elon Musk forecast that Tesla would do it by 2018 — and then, when that failed, by 2020.
But the year is here — and the self-driving cars aren’t.
Despite extraordinary efforts from many of the leading names in tech and in automaking, fully autonomous cars are still out of reach except in special trial programs. You can buy a car that will automatically brake for you when it anticipates a collision, or one that helps keep you in its lane, or even a Tesla Model S (which — disclosure — my partner and I own) whose Autopilot mostly handles highway driving.
But almost every one of the above predictions has been rolled back as the engineering teams at those companies struggle to make self-driving cars work properly.
What happened? Here are nine questions you might have had about this long-promised technology, and why the future we were promised still hasn’t arrived.
In 2020, you’ll be a “permanent backseat driver,” the Guardian predicted in 2015. “10 million self-driving cars will be on the road by 2020,” blared a Business Insider headline from 2016. Those declarations were accompanied by announcements from General Motors, Google’s Waymo, Toyota, and Honda that they’d be making self-driving cars by 2020. Elon Musk forecast that Tesla would do it by 2018 — and then, when that failed, by 2020.
But the year is here — and the self-driving cars aren’t.
Despite extraordinary efforts from many of the leading names in tech and in automaking, fully autonomous cars are still out of reach except in special trial programs. You can buy a car that will automatically brake for you when it anticipates a collision, or one that helps keep you in its lane, or even a Tesla Model S (which — disclosure — my partner and I own) whose Autopilot mostly handles highway driving.
But almost every one of the above predictions has been rolled back as the engineering teams at those companies struggle to make self-driving cars work properly.
What happened? Here are nine questions you might have had about this long-promised technology, and why the future we were promised still hasn’t arrived.
[..]
Fonte: aqui
Segredos de um professor
Uma pergunta no Quora, What are the dirty little secrets of a teacher?, traduzida
1. Seu comportamento conta como 20% da sua nota;
2. Estou online há mais tempo que você, então conheço todos os lugares onde as pessoas compram trabalhos prontos;
3. Se você é um aluno que que só tira D, e de repente começa a entregar um trabalho A, é bem provável que você esteja trapaceando;
4. Sim, eu realmente leio as coisas que assino;
5. Corrijo a ortografia porque me preocupo com o seu futuro. Os empregadores rejeitarão os pedidos que parecem ter sido escritos por analfabetos. Se você acha que isso não importa, está errado;
6. Não uso o "Fakebook" porque tenho melhores usos para o meu tempo, não porque não saiba o que é;
7. Você tem mil amigos online agora? Maravilhoso. Quantos deles farão seu trabalho por você? OK? Acho que é melhor que você mesmo o faça;
8. Tornei-me professor porque gosto de aprender e queria compartilhar com os outros;
9. A correção de provas leva tempo. Seja paciente, por favor;
10. Quando não estou ensinando, estou escrevendo, lendo ou curtindo a natureza;
11. Um fato é algo que pode ser verificado por três fontes independentes e separadas. Isso significa que você precisa de confirmação;
12. Só porque está online, não significa que isso seja verdade;
13. O mundo é uma grande sala de aula. Cabe a você aprender as lições.
É uma boa lista. Acrescento:
Assim como os alunos falam dos professores, os professores trocam informações sobre os alunos;
1. Seu comportamento conta como 20% da sua nota;
2. Estou online há mais tempo que você, então conheço todos os lugares onde as pessoas compram trabalhos prontos;
3. Se você é um aluno que que só tira D, e de repente começa a entregar um trabalho A, é bem provável que você esteja trapaceando;
4. Sim, eu realmente leio as coisas que assino;
5. Corrijo a ortografia porque me preocupo com o seu futuro. Os empregadores rejeitarão os pedidos que parecem ter sido escritos por analfabetos. Se você acha que isso não importa, está errado;
6. Não uso o "Fakebook" porque tenho melhores usos para o meu tempo, não porque não saiba o que é;
7. Você tem mil amigos online agora? Maravilhoso. Quantos deles farão seu trabalho por você? OK? Acho que é melhor que você mesmo o faça;
8. Tornei-me professor porque gosto de aprender e queria compartilhar com os outros;
9. A correção de provas leva tempo. Seja paciente, por favor;
10. Quando não estou ensinando, estou escrevendo, lendo ou curtindo a natureza;
11. Um fato é algo que pode ser verificado por três fontes independentes e separadas. Isso significa que você precisa de confirmação;
12. Só porque está online, não significa que isso seja verdade;
13. O mundo é uma grande sala de aula. Cabe a você aprender as lições.
É uma boa lista. Acrescento:
Assim como os alunos falam dos professores, os professores trocam informações sobre os alunos;
Marcas Internacionais
No novo relatório da Brands, as maiores marcas do mundo:
A surpresa é a presença chinesa, com o sexto, nono e décimo. Por países isto é confirmado:
A marcas com boa reputação são as seguintes:
(Deloitte e PwC?). As marcas brasileiras avaliadas são de bancos: Itau (298o.), Bradesco (308o.), Banco do Brasil (481o.) e Caixa (428o.).
A surpresa é a presença chinesa, com o sexto, nono e décimo. Por países isto é confirmado:
A marcas com boa reputação são as seguintes:
(Deloitte e PwC?). As marcas brasileiras avaliadas são de bancos: Itau (298o.), Bradesco (308o.), Banco do Brasil (481o.) e Caixa (428o.).
Teste Anpad
Em 2009 postei algumas observações sobre o teste Anpad. Alguns leitores colocaram:
Concordo integralmente com sua crítica
Essa prova é ridícula, por diversos motivos
não existem questões sobre administração nele
Um leitor chamou a atenção para existência de pesquisa entre a pontuação do Anpad e desempenho na pós. O leitor indica um link, onde destaco o seguinte ponto:
Não foi encontrada nenhuma correlação significativa entre as notas obtidas no teste ANPAD, tanto a nota geral quanto as notas parciais, e a produtividade científica dos alunos durante o primeiro ano do curso. A nota geral no teste ANPAD não possui impactos no desempenho do aluno ao longo do curso de mestrado e doutorado em Administração, assim como não possui impactos na quantidade de publicações e apresentações de artigos em congressos. No entanto, a utilização do teste ANPAD como parte dos processos seletivos parece ser benéfica aos cursos, já que garante a entrada de alunos com habilidades básicas e com um mínimo de conhecimento. Mas, até que ponto o teste é útil para selecionar alunos com capacidade de produção de conhecimento científico? De acordo com os resultados da pesquisa é possível questionar a validade do papel do teste ANPAD na seleção de futuros pesquisadores da área de Administração. Nessa pesquisa, a produtividade científica foi explorada, exclusivamente, pelo aspecto quantitativo, no entanto, a qualidade da produção é de grande relevância e deve ser analisada em estudos futuros.
O certo é que o teste Anpad procura ajudar os programas de pós em uma tarefa muito árdua: selecionar os melhores candidatos. Depois de mais de duas décadas participando deste processo, posso afirmar que é muito complicado este processo. (No programa no qual atualmente sou coordenador, estamos sempre procurando um método que seja melhor nesta seleção. Não achamos)
Concordo integralmente com sua crítica
Essa prova é ridícula, por diversos motivos
não existem questões sobre administração nele
Um leitor chamou a atenção para existência de pesquisa entre a pontuação do Anpad e desempenho na pós. O leitor indica um link, onde destaco o seguinte ponto:
Não foi encontrada nenhuma correlação significativa entre as notas obtidas no teste ANPAD, tanto a nota geral quanto as notas parciais, e a produtividade científica dos alunos durante o primeiro ano do curso. A nota geral no teste ANPAD não possui impactos no desempenho do aluno ao longo do curso de mestrado e doutorado em Administração, assim como não possui impactos na quantidade de publicações e apresentações de artigos em congressos. No entanto, a utilização do teste ANPAD como parte dos processos seletivos parece ser benéfica aos cursos, já que garante a entrada de alunos com habilidades básicas e com um mínimo de conhecimento. Mas, até que ponto o teste é útil para selecionar alunos com capacidade de produção de conhecimento científico? De acordo com os resultados da pesquisa é possível questionar a validade do papel do teste ANPAD na seleção de futuros pesquisadores da área de Administração. Nessa pesquisa, a produtividade científica foi explorada, exclusivamente, pelo aspecto quantitativo, no entanto, a qualidade da produção é de grande relevância e deve ser analisada em estudos futuros.
O certo é que o teste Anpad procura ajudar os programas de pós em uma tarefa muito árdua: selecionar os melhores candidatos. Depois de mais de duas décadas participando deste processo, posso afirmar que é muito complicado este processo. (No programa no qual atualmente sou coordenador, estamos sempre procurando um método que seja melhor nesta seleção. Não achamos)
19 fevereiro 2020
Evidenciação por engano
Mais uma história para contar para os amigos: evidenciação por engano.
A Gol comunicou nesta quarta-feira que as apresentações preliminares de resultados da companhia de 2019 e as projeções para 2020 e 2021 foram disponibilizadas em seu site de relação com investidores “por equívoco e sem autorização” da companhia.
“A Gol informa que, ao tomar conhecimento, o material foi imediatamente retirado do site”, afirmou a empresa, sem detalhar quando os números foram publicados e atribuindo a responsabilidade a “fornecedor de serviços”.
A companhia aérea reiterou que divulgará balanço e projeções na quinta-feira, dia 20.
Os papéis da Gol subiam 0,64%, a 36,10 reais, por volta de 11:50, quando tiveram suas negociações suspensas pela B3 em razão de divulgação iminente de fato relevante pela companhia. Na véspera, as ações fecharam em queda de 1,4%, depois de recuarem 3,6% no pior momento.
A Gol comunicou nesta quarta-feira que as apresentações preliminares de resultados da companhia de 2019 e as projeções para 2020 e 2021 foram disponibilizadas em seu site de relação com investidores “por equívoco e sem autorização” da companhia.
“A Gol informa que, ao tomar conhecimento, o material foi imediatamente retirado do site”, afirmou a empresa, sem detalhar quando os números foram publicados e atribuindo a responsabilidade a “fornecedor de serviços”.
A companhia aérea reiterou que divulgará balanço e projeções na quinta-feira, dia 20.
Os papéis da Gol subiam 0,64%, a 36,10 reais, por volta de 11:50, quando tiveram suas negociações suspensas pela B3 em razão de divulgação iminente de fato relevante pela companhia. Na véspera, as ações fecharam em queda de 1,4%, depois de recuarem 3,6% no pior momento.
Mais regras
Há uma semana o Fasb divulgou um proposta de atualização de padrões contábeis para as entidades do terceiro setor. Especificamente, o Fasb que mudar a forma como são apresentados e divulgados as doações de ativos não financeiros. Isto inclui doações de prédios, terrenos, equipamentos, alimentos, materiais e até serviços. Pela proposta, cada doação deveria ser apresentado em separado na demonstração de atividades. Isto inclui também eventuais restrições dos doadores.
Outra norma é da Comunidade Europeia para os relatórios não financeiros (Non-Financial Reporting Directive ou NFRD). A tentativa é promover a comparação entre empresas. Isto termina por prejudicar os usuários e aumenta os custos das empresas.
Outra norma é da Comunidade Europeia para os relatórios não financeiros (Non-Financial Reporting Directive ou NFRD). A tentativa é promover a comparação entre empresas. Isto termina por prejudicar os usuários e aumenta os custos das empresas.
Nome cobiçado
Anguilla é uma ilha do Caribe do Caribe com 13 mil habitantes. A ilha foi descoberta por Colombo, em 1493, sendo colonizada pelos ingleses a partir de 1650. Possui autonomia administrativa, mas é um estado associado a São Cristovão e Névis. O chefe de estado é Isabel II, que conhecemos como rainha Elizabeth.
A ilha teve uma sorte grande: o domínio da internet local é "ai". Coincidentemente, "ai" é a sigla para "inteligência artificial". Quando alguém deseja ter o nome da internet terminado em "ai", paga-se uma taxa de 50 dólares por ano. Parece pouco, mas só em 2018 o valor final foi de 2,9 milhões de dólares.
Anguilla deve sua boa sorte ao grande, ainda que obscuro e muitas vezes peculiar, mercado de endereços na internet. Para se destacar, as startups estão dispostas a usar nomes incomuns na internet ou domínios que terminam em “.ai”. Esse é um mercado que se tornou atraente até para grandes investidores. Uma empresa de private equity, em 2018, comprou a Donuts Inc., uma corporação com direitos a mais de 240 nomes de domínio mais recentes, como “.technology" (.tecnologia) e “.engineering" (.engenharia).
A ilha teve uma sorte grande: o domínio da internet local é "ai". Coincidentemente, "ai" é a sigla para "inteligência artificial". Quando alguém deseja ter o nome da internet terminado em "ai", paga-se uma taxa de 50 dólares por ano. Parece pouco, mas só em 2018 o valor final foi de 2,9 milhões de dólares.
Anguilla deve sua boa sorte ao grande, ainda que obscuro e muitas vezes peculiar, mercado de endereços na internet. Para se destacar, as startups estão dispostas a usar nomes incomuns na internet ou domínios que terminam em “.ai”. Esse é um mercado que se tornou atraente até para grandes investidores. Uma empresa de private equity, em 2018, comprou a Donuts Inc., uma corporação com direitos a mais de 240 nomes de domínio mais recentes, como “.technology" (.tecnologia) e “.engineering" (.engenharia).
Fotografia
A fotografia de dois ratos em uma estação do metrô venceu o prêmio de melhor fotografia da vida selvagem. A fotografia mostra os ratos brigando por restos de comida que foram deixadas pelo ser humano. O autor do flagrante disse:
Com a maioria do mundo vivendo em áreas urbanas e cidades agora, você precisa contar a história de como as pessoas se relacionam com a vida selvagem
Com a maioria do mundo vivendo em áreas urbanas e cidades agora, você precisa contar a história de como as pessoas se relacionam com a vida selvagem
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