O Mapa mostra o preço da cerveja em cada país. Em comparação com os vizinhos, o preço em Brasília (local da pesquisa no Brasil) não é cara: $2,52. Mas é mais que na Argentina (1,79). A origem dos dados está aqui. Se o seu sonho é ir assistir a Copa do Mundo no Catar, o preço de um recipiente de 330 mil é de 11 dólares.
03 março 2021
12 novembro 2020
Cerveja Corona Vírus
No início da pandemia nós postamos no blog (aqui, aqui e aqui) que a empresa fabricante da cerveja Corona estava sofrendo um recuo na demanda por conta do nome do vírus. Eis como o mundo é estranho. Uma notícia agora (via ZeroHedge) informa que a demanda aquecida de cerveja está aquecida e que os bebedores não estão se importando com o nome da Corona. Pelo contrário, muitos bebedores estão achando engraçado chamar sua ressaca de “vírus corona”. A tal ponto que em alguns estabelecimentos a cerveja está em falta.
Para quem interessar, eis o histórico
Veja que a cotação realmente caiu no início da pandemia. Nos dias atuais, o preço é aproximadamente o mesmo antes da pandemia.
27 agosto 2020
Corona: vírus x cerveja
Em janeiro, quando as notícias sobre o corona vírus começavam a ganhar força, muitas pessoas confundiram o problema de saúde com a marca da cerveja. Inexplicavelmente o Google Trends apontava um aumento na pesquisa sobre Corona Beer. Em fevereiro foi divulgada uma pesquisa mostrando que 38% dos americanos não consumiriam a cerveja em hipótese nenhuma. Em abril era nítido que o vírus tinha afetado a empresa que fabricava a cerveja, apesar do interesse no Trends ter reduzido.
Estamos em agosto e até o momento a cerveja persiste. A empresa sabia que o ano seria difícil e preparou uma estratégia defensiva. Conseguiram isolar os clientes que faziam a confusão entre o vírus e a cerveja e reduziram o impacto.
O gráfico da cotação do preço da ação indica o menor valor justamente em março. Apesar de ainda não estar no seu ponto máximo, o preço da ação mostra uma recuperação.
Nada mal. Lembrando que no passado um doce com o nome Ayds - que já existia, não sobreviveu à doença da AIDS. Eis um comercial do produto
29 fevereiro 2020
Você beberia Corona?
As Relações Públicas da 5W disseram que 38% dos americanos não comprariam Corona "sob nenhuma circunstância" por causa do surto, e outros 14% disseram que não pediriam uma Corona em público. A pesquisa abrange pesquisas de 737 bebedores de cerveja nos Estados Unidos.
Em outra pesquisa realizada pela YouGov, a empresa constatou que a intenção dos consumidores de comprar Corona caiu para o nível mais baixo em dois anos. A pesquisa também mostrou que a pontuação do Corona, uma métrica que mede a favorabilidade, caiu significativamente desde o início do ano.
03 janeiro 2019
Cerveja e Imposto
O Catar é um país muçulmano. Por este motivo, comprar cerveja nunca foi fácil, existindo limites na compra e no consumo de álcool. Mesmo assim, parece que isto não foi suficiente, o que levou o governo tentar reduzir o consumo através do preço.
Dois aspectos adicionais não comentados na notícia do NY Times. Primeiro é que o consumo depende da elasticidade do produto. Este é um conceito da economia que mostra que aumentar o preço de um produto pode provocar um efeito enorme para alguns produtos (como a manteiga), mas pouco efeito para outros (gasolina é um exemplo bastante citado. Provavelmente o consumo de cerveja se enquadra no segundo caso.
O segundo aspecto é que o Catar deverá receber a próxima Copa do Mundo. E com o torneio, interesses de patrocinadores, o que inclui cervejarias. É bom lembrar que as empresas de cerveja conseguiram mudar a norma brasileira que proibia cerveja nos estádios durante a Copa realizada no Brasil.
29 dezembro 2014
Pesquisa
Normalmente, esses "especialistas" projetar seus testes para maximizar a capacidade de detectar a variação no sabor em todos os produtos disponíveis no mercado. Sabemos , é claro, que o gosto não é exógeno, e, além disso, que a maximização da validade interna (por exemplo, o teste de copos de plástico em um ambiente de laboratório estéril, vestindo um jaleco branco, etc.) corre o risco de destruir a validade externa e, portanto, é de pouca utilidade para o típico consumidor de cerveja no Natal. (...) O consumidor típico, por outro lado, tende a exagerar o produto ao longo de um período de algumas horas (...)
Testamos 50 diferentes cervejas de Natal. Embora mais cervejas nos tivesse dado poder estatístico adicional, as preocupações de saúde e segurança nos fez concluir que não seria ético incluir cervejas adicionais. (...) Todas as 50 cervejas foram testados durante um período de teste de 8:36 horas.
20 novembro 2014
Listas: Consumo de cerveja por habitantes
2. Alemanha = 110
3. Austria = 108
4. Estônia = 104
5. Polônia = 100
6. Irlanda = 93
7. România = 90
8. Lituânia = 89
9. Croácia = 82
10. Bélgica = 81
Fonte: Aqui
17 outubro 2014
Cerveja em dutos
A cidade belga de Bruges aprovou planos para construir um duto que vai canalizar cerveja debaixo de suas famosas ruas de paralelepípedos.
Moradores e políticos estavam fartos enormes caminhões barulhentos pelas ruas de paralelepípedos e canais minúsculos da cidade pitoresca (...)
Estima-se que cerca de 500 caminhões atualmente trafegam através de Bruges (...) agora eles vão ser mantidos fora dos limites da cidade, com um tubo de bombas de 1.500 litros de cerveja por hora. A construção está previsto para começar no próximo ano.
O blog Marginal Revolution olhou sob a ótica econômica: transformar algo que é uma concorrência num monopólio natural.
17 setembro 2013
Finalmente: IgNobel 2013
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A "estatueta" também merece um IgNobel |
Um estudo sobre os danos provocados por tatus a sítios arqueológicos rendeu aos brasileiros Astolfo Mello Araujo e José Carlos Marcelino um prêmio IgNobel.
O Prêmio IgNobel é uma brincadeira com a ciência. Organizado pelo Annals of Improbable Research (AIR), os vencedores são apresentados inclusive por ganhadores do Nobel na Harvard University. O prêmio começou em 1991 para premiar pesquisas que não podiam ser reproduzidas, mas hoje inclui também pesquisas engraçadas ou com aspectos inesperados. O nome é uma junção da palavra "ignoble" e "nobel", do prêmio Nobel. Não existe, a rigor, categorias no prêmio e as áreas destacas podem ser medicina, química, psicologia, literatura, paz, economia, engenharia etc. A lista dos vencedores pode ser obtida na Wikipedia.
29 agosto 2013
Por que o consumo de cerveja sem álcool está aumentando?
11 março 2013
Críticas
Em seguida, outros artigos foram publicados em grandes jornais dos Estados Unidos, como o The New York Times e o The Washington Post. Todos comentando a possível formação de um duopólio da cerveja no mercado americano que poderia se formar caso a AB InBev concretize a compra de mais 50% das ações da Modelo. É um debate válido, diz Trevor Stirling, analista especializado no mercado de bebida da Sanford Bernstein, de Londres. "Mas é claro que a xenofobia acrescentou mais pimenta à discussão", afirma ele.
No artigo da Bloomberg BusinessWeek, ao descrever o brasileiro Carlos Brito, presidente mundial da empresa, o autor diz que ele se veste como o gerente de uma loja local de ferramentas. Ao comentar sua atuação frente à companhia, a revista diz: "Ele arrisca a devoção dos amantes de cerveja americanos ao mexer com a receita da Budweiser em nome da redução de custos."
Em fevereiro, o The Washington Post publicou uma matéria intitulada "Beer merger would worsen existing duopoly by AB InBev, SABMiller" (ou "Fusão das cervejas acentuará duopólio entre AB InBev e SABMiller), na qual chama Brito de "hard-nosed", ou seja, uma pessoa pragmática que não tem paciência com quem não é como ela.
"Sempre haverá quem reclame do fato de a AB InBev ter quase 50% das vendas nos Estados Unidos. Mas agora que a empresa é controlada por estrangeiros, essas pessoas têm se manifestado ainda mais", diz Stirling.
(...) Todas as acusações e provocações endereçadas à AB InBev, segundo outro analista, que preferiu não se identificar, não têm fundamento. "A imprensa acusa a companhia de se importar apenas em cortar custos em detrimento da qualidade da cerveja. Mas a AB InBev faz o mesmo que muitas outras multinacionais americanas fazem. A única diferença é o time brasileiro."
01 março 2013
Duas cervejarias, 210 marcas
In the past decade, a few big beer companies went on a buying spree, spending some $195 billion to buy up brewers around the world, according to Bloomberg.
Beer drinkers can be excused for not noticing. Unlike, say, airlines, which fold their acquisitions into one big, global brand, big beer companies tend to keep the brands they buy in the market.
As a result, the two biggest beer companies on the planet — Anheuser-Busch InBev and SABMiller — now own more than 200 brands based in 42 countries (including 18 in the U.S. alone). We've put together this handy guide so you can know whose beer you're really drinking.
The story of Anheuser-Busch InBev's rise to global dominance is all about consolidation. Inbev was born out of a merger of Belgian brewer, Interbrew, and Latin American brewer, Companhia de Bebidas das Américas aka AmBev, in 2004. That same year, Anheuser-Busch grew by acquiring one of China's biggest brewers, Harbin. The company we know today came about when InBev bought the American/Chinese powerhouse, Anheuser-Busch, for $52 billion dollars in 2008.
SAB Miller, the number two global brewer, got its name in 2002 after South African Breweries bought Miller. Just a couple years later, the firm grew by buying up the second largest brewer in South America, Bavaria. Two years later, they launched a joint venture in the U.S. with MolsonCoors* to create MillerCoors. In 2011, they bought Australia's biggest brewer, Foster's, and took a big stake in Russia's second biggest brewer, Efes.
These days, the beer market is increasingly about the world outside the United States. The fastest growing beer market in the world right now is China, and several South American markets are growing rapidly as well. That's why brewing giants like ABI are trying to snap up brewing operations all over the globe. Just last April, ABI paid $1.2 billion for a big stake in Cerveceria Nacional Dominicana, the Dominancan Republic national brewer, which brews Presidente beer.
That's why Anheuser-Busch InBev (ABI), the world's largest brewer, wants to buy the world's seventh largest brewer, the Mexican brewer, Grupo Modelo.
The buyout offer would give ABI control of 46 percent of the U.S. beer market (it has 39 percent of the U.S. beer market and Grupo Modelo has 7 percent). That alarmed the Department of Justice's antitrust division so much they sued to stop the merger.
But ABI really wants to make this deal happen. The company even agreed to sell off the right to sell Corona in the U.S. The move is an attempt to appease U.S. regulators, but it hints at something larger — ABI's interest in the market outside the U.S.
"The AB InBev and Grupo Modelo transaction has always been about Mexico and making Corona more global in all markets other than the U.S.," the company said in a recent press release.
*Clarification: The MillerCoors joint venture applies to the U.S. MolsonCoors still has sole ownership of Blue Moon and Coors Light outside the U.S.*
Fonte: Aqui
28 fevereiro 2013
Bud: Cerveja com água

De acordo com a reportagem, os consumidores acusam a empresa de ter intensificado a prática de adicionar água a bebidas após ser comprada por gigante belgo-brasileiro. O motivo seria a redução de custos. Por causa disso, eles pedem uma indenização de US$ 5 milhões. A justificativa é que o teor alcoólico das cervejas supostamente não é igual ao indicado em seus rótulos.
Fonte: Aqui.
08 outubro 2012
Skol no Vale do Silício
À frente da unidade está Harry Lewis, que antes ocupava a gerência de marketing da plataforma jovem da marca no Brasil. O trabalho resultou em novos formatos, como um pocket show virtual na campanha de lançamento da nova embalagem da cerveja.
Fonte: Eduardo Duarte Zanelato
18 maio 2012
Petrópolis
Com a operação Czar, os agentes esperam levantar evidência que possam provar a irregularidade. A investigação foi iniciada em 2011. (...)
O grupo Petrópolis já foi investigado durante a Operação Cevada, realizada em 2005, pela Receita Federal, para apurar suspeita de sonegação de R$ 1 bilhão em impostos. Naquela ação, o alvo principal foi a cervejaria Schincariol, de Itu, na época o segundo maior grupo cervejeiro do País. A operação, em conjunto com a Polícia Federal, resultou na prisão de 20 pessoas, entre elas os três proprietários - Adriano, Alexandre e Gilberto Schincariol - e executivos da cervejaria de Itu, além de pessoas ligadas à cervejaria Itaipava - todos acabaram libertados. Em 2011, a Schincariol foi vendida para o grupo japonês Kirin.
Petrópolis é investigada por suspeita de sonegar R$ 600 milhões
20 janeiro 2012
Links
Destruiu as raquetes e perdeu o patrocínio
Ucrânia deve perder 8 bilhões por hospedar a Eurocopa de futebol
A venda de cerveja em estádios segundo a Fifa. Ela garante
Televisão
Luisa, que está no Canadá, é fenômeno de marketing
Uma cena indiscreta no telejornal da TV escocesa
Endemol (do BB) reestrutura sua dívida
Vida
A estrada mais perigosa do mundo
Os médicos não têm como prever quantos anos de vida você irá viver
Economia
222 anos de taxa de juros
O capitalismo de estado nos BRICs
Balanço e DRE
As dúvidas do resultado do Carrefour
BP e o passivo pelo Golfo do México
Empresa
Quem quer matar o carro elétrico?
GM é novamente a maior vendedora de automóveis do mundo
O problemas com as rachaduras no avião Airbus 380
Internet
O protesto da internet (Wikipedia e Google, entre outros) alterou a posição dos parlamentares quanto ao SOPA e PIPA
O maior 404 de todos os tempos
10% dos trabalhos oferecidos do LinkedIn foram no Brasil
30 dezembro 2011
Links
Dodd-Frank ainda não foi implantada
Campanha para Kim Kardashian (foto) pagar mais imposto
Tempo para legalizar a cannabis
Mercado
Fazendas já produzem caviar
Como a Bélgica dominou o mercado de cervejas
Listas: Dez Mais
Os dez países que irão comandar o comércio exterior em 2050 (o Brasil não está entre eles)
As dez frases (ou palavras) irritantes de 2011 na área de administração
Contabilidade
Citibank e a SPE: balanço confiável?
Price pode pagar até 1 milhão de libras por auditoria no JP Morgan
Exame do CPA no Brasil
PCAOB descobriu falhas na E&Y
24 dezembro 2011
Feliz Natal
(O vídeo acima é uma propaganda de uma cerveja, mas lembra um episódio contábil famoso: a destruição de papéis comprometedores na ex-empresa de auditoria Andersen realizada durante o escândalo da Enron.)
30 setembro 2011
Ig Nobel

Neste ano, o destaque foi o prefeito que passou um tanque sobre um carro estacionado (foto). Ele venceu o prêmio da Paz. Entre os outros premiados, pesquisa que certos tipos de besouros podem acasalar com garrafas de cerveja (Biologia), a quantidade de wasabi necessária para despertar pessoas em caso de incêndio (Química), a teoria da procrastinação (literatura), para pessoas que previram que o mundo acabaria em algum momento do passado (matemática), o fato do desejo de urinar afetar as decisão das pessoas (medicina), por tentarem entender a razão das pessoas suspirarem (psicologia), sobre a diferença do lançamento de disco e de martelo, em competições de atletismo (física), sobre a não evidência do bocejo contagioso em certo tipo de tartaruga (fisiologia) e sobre o efeito para segurança pública quando o visor de um automóvel cai no rosto de uma pessoa (segurança pública).
27 setembro 2011
Indicadores econômicos bizarros
Eis uma listagem de indicadores bizarros:
1. Anúncio de exercício e desemprego – Em momento de elevada taxa de desemprego muda os anúncios do exercito. Para evitar que muitas pessoas alistem, os anúncios mostram vídeos com exercícios pesados para afugentar recrutas
2. Prostituição – em épocas de prosperidade existem menos prostitutas e os preços são maiores.
3. Cueca – homens compram menos em tempos difíceis, para economizar. (Anunciado por Alan Greenspan)
4. Garçonetes bonitas – a situação econômica está ruim quando mulheres bonitas aceitam empregos de garçonetes, em lugar de empregos mais atraentes (modelo ou eventos corporativos)
5. Consumo de cerveja – o consumo de cerveja em casa aumenta em épocas de recessão em razão da economia. Isto reflete no número de empregados em bares, que caem mais que em outros setores.

7. Tamanho da saia das mulheres – quanto mais curta a saia melhor para o mercado financeiro. Este índice foi descoberto em 1920, por George Taylor.
8. Índice da pipoca – em períodos de crise, as pessoas fogem para o cinema para ver filmes de aventura e ficção.
9. Desconto no automóvel – em períodos de recessão aumentam os descontos na venda de automóveis.
10. Índice de Pesquisa do Google – o aumento de pesquisa com palavras como desemprego geralmente significa que ele aumentou
11. Brinde em refeição – em períodos de margem reduzida, os restaurantes reduzem os brindes para as crianças, incluindo o número de lápis de cor para colorir.
12. Índice do feijão – período de recessão aumenta o consumo de enlatados. Os consumidores trocam alimentação fora por comer em casa.
13. Índice de Batom – em épocas difíceis, o consumo de batom mais caro aumenta. É uma compensação pela redução no consumo de bolsas e sapatos caros.
14. Gravatas – o consumo de gravatas aumenta na recessão como uma forma dos homens dizerem que estão trabalhando muito. E as gravatas são mais finas.
15. Retorno da ligação do pedreiro – quando a economia está indo bem, é muito difícil receber de volta a ligação do pedreiro. Quando existe muito desemprego, o pedreiro retorna sua ligação muito rápida.
Adaptado daqui