31 março 2015
Curso de Contabilidade Básica: Usando Capital para Cobrir Prejuízo
Quem é mais antigo deve-se lembrar de uma empresa chamada Telebrás. Esta empresa detinha o monopólio do setor de telecomunicações no Brasil, antes da privatização realizada na década de noventa. Mas a empresa ainda resiste. E publica seus resultados. Com um ativo de 1,8 bilhão, sendo 1,2 bilhão em imobilizado, a empresa está autorizada a prestar serviço de comunicação multimídia e a implantar banda larga no país. Segundo suas demonstrações,
O ano de 2014 representou um marco na história da Companhia: nunca uma copa do mundo de futebol teve todos os seus jogos transmitidos a partir de uma rede de telecomunicações formada integralmente por fibras ópticas e a Telebras foi a protagonista deste feito.
Com 1,8 bilhão de ativo, a empresa gerou em 2014 uma receita de R$31 milhões. O cálculo do giro do ativo mostra que este valor da receita é pouco expressivo. O “custos dos serviços prestados” foi de R$171 milhões, indicando ser uma empresa com prejuízo. Com efeito, em 2014 a empresa teve um prejuízo de 117 milhões de reais. Este resultado é maior que o prejuízo de R$146 milhões do ano anterior.
Mas vamos olhar de perto a DMPL. Geralmente os usuários não analisam de perto esta demonstração, mas no caso da Telebrás a informação é interessante. Inicialmente a movimentação do patrimônio líquido em 2014:
(Clique na figura para ver melhor) Observe que a empresa terminou o ano com um PL praticamente igual a zero. Os prejuízos acumulados foram “usados” para reduzir o capital social integralizado, cujo saldo final é praticamente igual aos prejuízos acumulados em 31 de dezembro. Parece que a empresa fez um “grande esforço” para manter o PL positivo. (outras contas, como reserva de lucros ou outros resultados abrangentes não são expressivos).
A seguir a DMPL do período anterior. É possível notar que a empresa está absorvendo os prejuízos persistentes com seu capital.
A pergunta é se o acionista conseguirá absorver esta situação da empresa. Numa nota da empresa é informado que durante 2014 “foram aportados recursos da ordem de R$329 milhões pelo Acionista Controlador para futuras incorporações ao capital social”. Quem é este acionista? 58% das ações ordinárias são da União e 33% da Finep. Ou seja, somos nós, contribuintes, que aportamos recursos na empresa. E este volume aportado em 2014 significa menos de dois reais por pessoa.
O ano de 2014 representou um marco na história da Companhia: nunca uma copa do mundo de futebol teve todos os seus jogos transmitidos a partir de uma rede de telecomunicações formada integralmente por fibras ópticas e a Telebras foi a protagonista deste feito.
Com 1,8 bilhão de ativo, a empresa gerou em 2014 uma receita de R$31 milhões. O cálculo do giro do ativo mostra que este valor da receita é pouco expressivo. O “custos dos serviços prestados” foi de R$171 milhões, indicando ser uma empresa com prejuízo. Com efeito, em 2014 a empresa teve um prejuízo de 117 milhões de reais. Este resultado é maior que o prejuízo de R$146 milhões do ano anterior.
Mas vamos olhar de perto a DMPL. Geralmente os usuários não analisam de perto esta demonstração, mas no caso da Telebrás a informação é interessante. Inicialmente a movimentação do patrimônio líquido em 2014:
(Clique na figura para ver melhor) Observe que a empresa terminou o ano com um PL praticamente igual a zero. Os prejuízos acumulados foram “usados” para reduzir o capital social integralizado, cujo saldo final é praticamente igual aos prejuízos acumulados em 31 de dezembro. Parece que a empresa fez um “grande esforço” para manter o PL positivo. (outras contas, como reserva de lucros ou outros resultados abrangentes não são expressivos).
A seguir a DMPL do período anterior. É possível notar que a empresa está absorvendo os prejuízos persistentes com seu capital.
A pergunta é se o acionista conseguirá absorver esta situação da empresa. Numa nota da empresa é informado que durante 2014 “foram aportados recursos da ordem de R$329 milhões pelo Acionista Controlador para futuras incorporações ao capital social”. Quem é este acionista? 58% das ações ordinárias são da União e 33% da Finep. Ou seja, somos nós, contribuintes, que aportamos recursos na empresa. E este volume aportado em 2014 significa menos de dois reais por pessoa.
Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes
Rodrigues (prelo)
30 março 2015
Finanças pessoais Risco e características do indivíduo
Uma das medidas mais cruciais das finanças é o risco. Quando optamos por colocar o dinheiro na caderneta de poupança em lugar de comprar cotas de um fundo de investimento estamos decidindo com base no retorno e no nosso conceito de risco. Como sabemos que a caderneta de poupança deverá ter um rendimento pequeno, mas quase certo, temos que é um investimento com menor risco.
Existem medidas objetivas que podem mensurar o nível de risco dos investimentos. A partir desta informação, podemos aconselhar o investidor a fazer opção por maior ou menor risco (vide aqui, por exemplo). Mas mesmo existindo algumas dicas sobre a escolha, sabemos que algumas pessoas gostam de mais risco e outros são avessas ao risco.
As pesquisas indicam que as mulheres são mais avessas ao risco que os homens. E que os mais jovens gostam mais de risco que os idosos. Uma pesquisa recente mostrou também que a educação tem um efeito nas decisões financeiras: quanto mais tempo que a pessoa passa na escola, maior a possibilidade de investir no mercado acionário, que é um típico investimento de risco. É bem verdade que a pesquisa foi realizada na Suécia; e muito provavelmente aspectos culturais interferem nesta opção. Em alguns anos teremos mais pesquisas sobre este assunto e poderemos ter uma ideia melhor sobre quais as variáveis são relevantes para explicar o que faz uma pessoa ser avessa ou propensa a risco.
LUNDBORG, Petter. Learning to take Risks? The Effect of Education on Risk-Taking in Financial Markets. IZA Discussion Paper 8905, mar 2015.
Existem medidas objetivas que podem mensurar o nível de risco dos investimentos. A partir desta informação, podemos aconselhar o investidor a fazer opção por maior ou menor risco (vide aqui, por exemplo). Mas mesmo existindo algumas dicas sobre a escolha, sabemos que algumas pessoas gostam de mais risco e outros são avessas ao risco.
As pesquisas indicam que as mulheres são mais avessas ao risco que os homens. E que os mais jovens gostam mais de risco que os idosos. Uma pesquisa recente mostrou também que a educação tem um efeito nas decisões financeiras: quanto mais tempo que a pessoa passa na escola, maior a possibilidade de investir no mercado acionário, que é um típico investimento de risco. É bem verdade que a pesquisa foi realizada na Suécia; e muito provavelmente aspectos culturais interferem nesta opção. Em alguns anos teremos mais pesquisas sobre este assunto e poderemos ter uma ideia melhor sobre quais as variáveis são relevantes para explicar o que faz uma pessoa ser avessa ou propensa a risco.
LUNDBORG, Petter. Learning to take Risks? The Effect of Education on Risk-Taking in Financial Markets. IZA Discussion Paper 8905, mar 2015.
Economia dos Arranhas-céus
THE world is in the
middle of a skyscraper boom. Last year nearly 100 buildings over 200
metres tall were built—more than ever before. This year China’s business
capital will welcome the Shanghai Tower, which will be the world’s
second-tallest building. Saudi Arabia is building Kingdom Tower, which
will be the world’s tallest (and twice the height of One World Trade
Centre in New York, the tallest building in the Americas). Does this
frenzy of building augur badly for the world economy? Various academics
and pundits, many of them cited by The Economist, have long argued as much, but new research casts doubt on it.
In 1999 Andrew Lawrence, then of Dresdner Kleinwort Benson, an investment bank, identified what came to be known as the “skyscraper curse”.* Mr Lawrence noticed a curious correlation between the construction of the world’s tallest buildings and economic crises. The unveiling of the Singer Building and the Metropolitan Life Tower in New York, in 1908 and 1909 respectively, roughly coincided with the financial panic of 1907 and subsequent recession. The Empire State Building opened its doors in 1931, as the Great Depression was getting going (it was soon dubbed the “Empty State Building”). Malaysia’s Petronas Towers became the world’s tallest building in 1996, just before the Asian financial crisis. Dubai’s Burj Khalifa, currently the world’s tallest building, opened in 2010 in the middle of a local and global crash.
Skyscrapers can be hugely profitable, since by building upwards developers can rent out more floor space on a given plot of land. But at some point extra storeys are no longer a good deal, since marginal costs—for more lifts and extra steel to stop the building from swaying in the wind, for example—increase faster than marginal revenues (rents or sales). William Clark and John Kingston, an economist and an architect writing in 1930, found that the profit-maximising height for a skyscraper in midtown New York in the 1920s was no more than 63 storeys. (The ideal height is probably not much different today.) Record-breaking skyscrapers could therefore be seen as an indication that gung-ho investors are overestimating the probable future returns from new construction. Indeed, developers may be building record-breaking towers even though they know they are economically inefficient. There is, after all, a certain cachet to having a very tall building with your name on it. In 1998 Donald Trump, a magnate, presented a plan to build the world’s tallest residential building in New York as the righting of a historical wrong, not a shrewd business move. “I’ve always thought that New York should have the tallest building in the world,” he proclaimed. If such vanity projects can secure funding, the theory goes, financial markets must be out of control and will soon suffer a sharp correction. Mr Trump’s tower opened just as the dotcom bubble was bursting.
Historical analysis suggests that developers are prone to bouts of irrationality. In a paper from 2010, Jason Barr of Rutgers University looked at 458 skyscrapers (those at least 100 metres tall) completed in Manhattan between 1895 and 2004. The number of skyscrapers built and their average height depended in part on the growth in population and employment in office jobs. But Mr Barr’s calculations suggest that the height of towers was also shaped by those nearby, especially during economic booms. In the 1920s, Mr Barr estimates, New York builders added four to six more floors per project, just to stand out in the skyline.
Until recently, however, there had been no formal analysis of the
skyscraper curse. A new paper by Mr Barr, Bruce Mizrach and Kusum Mundra
(all of Rutgers) investigates Mr Lawrence’s musings in detail. They
look at the building of 14 world-record-breaking skyscrapers, from New
York’s Pulitzer (which opened in 1890) to the Burj Khalifa, and compare
them to American GDP growth (which they see as a decent proxy for the
world economy).
If, as the skyscraper curse suggests, the decision to build the biggest towers happens near the peak of the business cycle, then you could use record-breaking projects to predict the future path of GDP. However, the range of months between the announcement of the towers and the business-cycle peak is large, varying from zero to 45 months. And only seven of the 14 opened during a downward phase of the business cycle (see chart). In other words, you cannot accurately forecast a recession or financial panic by looking at either the announcement or the completion of the world’s tallest building.
With such a small sample, it is tricky to draw firm conclusions. But the paper expands the sample to 311 by looking at the tallest building completed each year in four countries (America, Canada, China and Hong Kong). The authors then compare building height to GDP per person. They find that in all countries GDP per person and skyscraper height are “cointegrated”, a fancy way of saying that the two things track each other. In other words, developers tend to be profit-maximisers, responding rationally to rising incomes (and thus increased demand for office space) by making buildings bigger. While ego and hubris afflict the skyscraper market, the authors argue, its foundations appear sound.
Sources:
“A nation of gamblers: real-estate speculation and American history,” by Glaeser, E., NBER working paper, 2013.
“Determining optimal building height”, by Chau, K.W., Wong, S.K., Yau, Y. and Cheung, A.K.C., in Urban Studies, 2006.
“Skyscraper height,” by Barr, J. Journal of Real Estate Finance and Economics, 2012.
“Skyscrapers and business cycles”, by Thornton, M., Quarterly Journal of Austrian Economics, 2004.
“Skyscraper height and the business cycle: separating myth from reality,” by Barr, J., Mizrach, B. and and Mundra, K., Applied Economics, 2015.
“The Skyscraper Index: Faulty Towers”, by Lawrence, A., Dresdner Kleinwort Benson research, 1999.
In 1999 Andrew Lawrence, then of Dresdner Kleinwort Benson, an investment bank, identified what came to be known as the “skyscraper curse”.* Mr Lawrence noticed a curious correlation between the construction of the world’s tallest buildings and economic crises. The unveiling of the Singer Building and the Metropolitan Life Tower in New York, in 1908 and 1909 respectively, roughly coincided with the financial panic of 1907 and subsequent recession. The Empire State Building opened its doors in 1931, as the Great Depression was getting going (it was soon dubbed the “Empty State Building”). Malaysia’s Petronas Towers became the world’s tallest building in 1996, just before the Asian financial crisis. Dubai’s Burj Khalifa, currently the world’s tallest building, opened in 2010 in the middle of a local and global crash.
Skyscrapers can be hugely profitable, since by building upwards developers can rent out more floor space on a given plot of land. But at some point extra storeys are no longer a good deal, since marginal costs—for more lifts and extra steel to stop the building from swaying in the wind, for example—increase faster than marginal revenues (rents or sales). William Clark and John Kingston, an economist and an architect writing in 1930, found that the profit-maximising height for a skyscraper in midtown New York in the 1920s was no more than 63 storeys. (The ideal height is probably not much different today.) Record-breaking skyscrapers could therefore be seen as an indication that gung-ho investors are overestimating the probable future returns from new construction. Indeed, developers may be building record-breaking towers even though they know they are economically inefficient. There is, after all, a certain cachet to having a very tall building with your name on it. In 1998 Donald Trump, a magnate, presented a plan to build the world’s tallest residential building in New York as the righting of a historical wrong, not a shrewd business move. “I’ve always thought that New York should have the tallest building in the world,” he proclaimed. If such vanity projects can secure funding, the theory goes, financial markets must be out of control and will soon suffer a sharp correction. Mr Trump’s tower opened just as the dotcom bubble was bursting.
Historical analysis suggests that developers are prone to bouts of irrationality. In a paper from 2010, Jason Barr of Rutgers University looked at 458 skyscrapers (those at least 100 metres tall) completed in Manhattan between 1895 and 2004. The number of skyscrapers built and their average height depended in part on the growth in population and employment in office jobs. But Mr Barr’s calculations suggest that the height of towers was also shaped by those nearby, especially during economic booms. In the 1920s, Mr Barr estimates, New York builders added four to six more floors per project, just to stand out in the skyline.
Phallic sample
If, as the skyscraper curse suggests, the decision to build the biggest towers happens near the peak of the business cycle, then you could use record-breaking projects to predict the future path of GDP. However, the range of months between the announcement of the towers and the business-cycle peak is large, varying from zero to 45 months. And only seven of the 14 opened during a downward phase of the business cycle (see chart). In other words, you cannot accurately forecast a recession or financial panic by looking at either the announcement or the completion of the world’s tallest building.
With such a small sample, it is tricky to draw firm conclusions. But the paper expands the sample to 311 by looking at the tallest building completed each year in four countries (America, Canada, China and Hong Kong). The authors then compare building height to GDP per person. They find that in all countries GDP per person and skyscraper height are “cointegrated”, a fancy way of saying that the two things track each other. In other words, developers tend to be profit-maximisers, responding rationally to rising incomes (and thus increased demand for office space) by making buildings bigger. While ego and hubris afflict the skyscraper market, the authors argue, its foundations appear sound.
Sources:
“A nation of gamblers: real-estate speculation and American history,” by Glaeser, E., NBER working paper, 2013.
“Determining optimal building height”, by Chau, K.W., Wong, S.K., Yau, Y. and Cheung, A.K.C., in Urban Studies, 2006.
“Skyscraper height,” by Barr, J. Journal of Real Estate Finance and Economics, 2012.
“Skyscrapers and business cycles”, by Thornton, M., Quarterly Journal of Austrian Economics, 2004.
“Skyscraper height and the business cycle: separating myth from reality,” by Barr, J., Mizrach, B. and and Mundra, K., Applied Economics, 2015.
“The Skyscraper Index: Faulty Towers”, by Lawrence, A., Dresdner Kleinwort Benson research, 1999.
Quer trabalhar?
Pra variar, olha a contabilidade aí!
Via Brasil Post.
Visto como um ano difícil para a economia, 2015 já dá sinais de que o mercado de trabalho será difícil. Tanto os dados do Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego, quanto do IBGE mostram que o desemprego avança desde janeiro.
Uma das maiores empresas globais de recrutamento especializado, Page Personnel, teve um aumento de 40% no envio de currículos por parte dos candidatos no primeiro trimestre desde ano. "É um fenômeno que não se repete desde o início de 2012. Temos recebido CVs tanto de candidatos que estão de olho em novas oportunidades como de pessoas que estão fora do mercado", explica Juliana Alvarez, gerente da Page Personnel.
[...]
Outra questão que tem se tornado senso comum nos processos de recrutamento e seleção é a falta de profissionais qualificados. De acordo com a consultora, há posições que ficam até 45 dias sem serem preenchidas pela falta de trabalhadores com perfil adequado.
Segundo Juliana, em todas as áreas há escassez de recursos, especialmente de pessoas com boas competências técnicas e comportamentais. "As empresas querem candidatos proativos, que entendam do negócio, que tenham ambição, entreguem tarefas com velocidade e que sejam muito comprometidos com a companhia."
Outro aspecto importante é o domínio do segundo idioma. "É cada vez mais difícil recrutar candidatos com fluência em outra língua. Pessoas com esse perfil são difíceis de serem encontradas”, revela.
Veja os profissionais que estão em falta no mercado:
Gerente comercial
Área: Vendas/Bens de consumo
Salário médio: R$ 8 mil
Dificuldades para contratação: falta de domínio no segundo idioma
Analista Sênior/Coordenador de Departamento Pessoal
Área: RH
Salário médio: R$ 5 mil a R$ 7 mil
Dificuldades para contratação: domínio de softwares de folhas de pagamento
Analista de Produto Júnior/Pleno
Área: Marketing
Salário médio: R$ 3,5 mil a R$ 4,5 mil
Dificuldades para contratação: domínio de conhecimento técnico do setor em que atua
Vendedor Técnico/Engenheiro de Vendas
Área: Vendas
Salário: R$ 7 mil
Dificuldades para contratação: falta de domínio em inglês
Analista de Desenvolvimento Mobile
Área: Tecnologia da Informação
Salário médio: R$ 6 a R$ 7 mil
Dificuldades para contratação: falta de profissionais com sólidos conhecimentos na área, dado que ainda são tecnologias mais recentes
Analista Fiscal
Área: Fiscal/Tributário
Salário médio: R$ 5 mil
Dificuldades para contratação: falta de domínio em uma segunda língua, principalmente o inglês
Analista Contábil
Área: Contabilidade
Salário médio: R$ 6 mil
Dificuldades para contratação: falta de domínio em uma segunda língua, principalmente o inglês
roambi.com / Via roambi.com
Via Brasil Post.
Visto como um ano difícil para a economia, 2015 já dá sinais de que o mercado de trabalho será difícil. Tanto os dados do Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego, quanto do IBGE mostram que o desemprego avança desde janeiro.
Uma das maiores empresas globais de recrutamento especializado, Page Personnel, teve um aumento de 40% no envio de currículos por parte dos candidatos no primeiro trimestre desde ano. "É um fenômeno que não se repete desde o início de 2012. Temos recebido CVs tanto de candidatos que estão de olho em novas oportunidades como de pessoas que estão fora do mercado", explica Juliana Alvarez, gerente da Page Personnel.
[...]
Outra questão que tem se tornado senso comum nos processos de recrutamento e seleção é a falta de profissionais qualificados. De acordo com a consultora, há posições que ficam até 45 dias sem serem preenchidas pela falta de trabalhadores com perfil adequado.
Segundo Juliana, em todas as áreas há escassez de recursos, especialmente de pessoas com boas competências técnicas e comportamentais. "As empresas querem candidatos proativos, que entendam do negócio, que tenham ambição, entreguem tarefas com velocidade e que sejam muito comprometidos com a companhia."
Outro aspecto importante é o domínio do segundo idioma. "É cada vez mais difícil recrutar candidatos com fluência em outra língua. Pessoas com esse perfil são difíceis de serem encontradas”, revela.
Veja os profissionais que estão em falta no mercado:
Gerente comercial
Área: Vendas/Bens de consumo
Salário médio: R$ 8 mil
Dificuldades para contratação: falta de domínio no segundo idioma
Analista Sênior/Coordenador de Departamento Pessoal
Área: RH
Salário médio: R$ 5 mil a R$ 7 mil
Dificuldades para contratação: domínio de softwares de folhas de pagamento
Analista de Produto Júnior/Pleno
Área: Marketing
Salário médio: R$ 3,5 mil a R$ 4,5 mil
Dificuldades para contratação: domínio de conhecimento técnico do setor em que atua
Vendedor Técnico/Engenheiro de Vendas
Área: Vendas
Salário: R$ 7 mil
Dificuldades para contratação: falta de domínio em inglês
Analista de Desenvolvimento Mobile
Área: Tecnologia da Informação
Salário médio: R$ 6 a R$ 7 mil
Dificuldades para contratação: falta de profissionais com sólidos conhecimentos na área, dado que ainda são tecnologias mais recentes
Analista Fiscal
Área: Fiscal/Tributário
Salário médio: R$ 5 mil
Dificuldades para contratação: falta de domínio em uma segunda língua, principalmente o inglês
Analista Contábil
Área: Contabilidade
Salário médio: R$ 6 mil
Dificuldades para contratação: falta de domínio em uma segunda língua, principalmente o inglês
29 março 2015
História da Contabilidade: Propinas
O termo propina na língua portuguesa falada no Brasil possui uma conotação negativa, estando associada a corrupção. Mas na origem do termo a propina é o pagamento para alguém. Assim, em Portugal, propina é a participação do estudante paga à instituição de ensino superior (1). Como tal é uma pequena gratificação paga a alguém. Gonçalves et AL, comentando sobre a disciplina de contabilidade na cidade do Porto em 1837 falava:
oferecia a Academia a possibilidade de frequência a alunos ‘Ouvintes’, isto é, estudantes que, não sendo ‘Ordinários’, podiam assistir às aulas, pagando um valor de propina inferior. (2)
É desta maneira que Barbosa utiliza o termo:
Almeida e Marques (2003) entendem que com o advento da contabilidade analítica torna-se possível mensurar o custo dos serviços públicos que têm como contraprestação um preço, uma propina ou uma taxa, o que fundamentará o montante exigido ao cidadão que utiliza esses serviços. (3)
O termo também é usado na área religiosa. Martinho, ao comentar sobre o Mosteiro de S. Pedro de Arouca afirma:
Havia ainda os recibos de Propinas, relativos às entregas dos rendeiros aos mosteiros (4)
A propina foi utilizada com este tipo de conotação no Brasil por muito tempo. Em 1810 o Correio Braziliense afirmava:
O Exportador, sendo informado de que a licença está nas maõs do Prefeito, irá ter á secretaria do Recebedor do Districto, aonde depositará a propina (5)
O mesmo jornal, um ano depois, ao narrar a inspeção de tabaco, informa que o empregado vai na fabrica, coloca o produto na algibeira e leva para cada, “olhando para isto como uma propina” (6). A visão um tanto quanto negativa da propina continua um ano depois, quando o Correio Braziliense comenta que exige-se dos navios 480 reis de propina, “estabelecida sem ley nem authoridade alguma mais do que a do Ministro (...) O negociante sugeita-se a pagar ésta pequena somma, que se lhe extorque, antes do que andar com requirimentos; e no entanto o abuso continûa” (7)
É importante destacar que a propina era uma forma de arrecadação do próprio governo. Nas receitas da província da Capitania de Pernambuco em 1810 consta propinas de munições de guerra (8). Ou do balanço da Província do Maranhão em 1823, onde o termo aparece (9). Da mesma forma, o termo também é usado para referir-se a área educacional. O regente, em 1835, sancionou uma resolução isentando os estudantes brasileiros que foram estudar na Europa podiam exercer a profissão sem o pagamento “de qualquer propina” (10)
(1) Ver http://pt.wikipedia.org/wiki/Propina_(portugu%C3%AAs_europeu)
(2) GONÇALVES, Miguel et ali. O Porto e a instrução Contabilítica: apreciação crítica da disciplina de contabilidade e do curso de comércio da academia politécnica do porto, 1837. http://www.aeca1.org/xvencuentroaeca/cd/1e.pdf. Por este motivo, a propina é uma das fontes de receitas da universidade. Vide SILVA, Maria da Graça Magalhães Couto e A contabilidade analítica no POC-Educação : o caso da Universidade do Minho, 2011
(3) Barbosa, Jorge Martins A harmonização contábil das NICSP na contabilidade pública : o caso do Brasil e Portugal http://hdl.handle.net/1822/10660, 2009
(4) MARTINHO, Antônio Paiva. Aspectos historiográficos da contabilidade em Portugal no período compreendido entre os séculos XVII e XIX. CGG, vol. 2, n. 1, 1999.
(5) Correio Braziliense, 1810, Ed 4, p. 350
(6) Correio Braziliense, 1811, Ed 7, p 693
(7) Correio Braziliense, 1813, Ed 11, p 845
(8) Correio Braziliense, 1815, Ed 15, p 92.
(9) Conciliador do Maranhão, 1823, e 174, p 3
(10) Correio Oficial, 1832, e 133, p 1
oferecia a Academia a possibilidade de frequência a alunos ‘Ouvintes’, isto é, estudantes que, não sendo ‘Ordinários’, podiam assistir às aulas, pagando um valor de propina inferior. (2)
É desta maneira que Barbosa utiliza o termo:
Almeida e Marques (2003) entendem que com o advento da contabilidade analítica torna-se possível mensurar o custo dos serviços públicos que têm como contraprestação um preço, uma propina ou uma taxa, o que fundamentará o montante exigido ao cidadão que utiliza esses serviços. (3)
O termo também é usado na área religiosa. Martinho, ao comentar sobre o Mosteiro de S. Pedro de Arouca afirma:
Havia ainda os recibos de Propinas, relativos às entregas dos rendeiros aos mosteiros (4)
A propina foi utilizada com este tipo de conotação no Brasil por muito tempo. Em 1810 o Correio Braziliense afirmava:
O Exportador, sendo informado de que a licença está nas maõs do Prefeito, irá ter á secretaria do Recebedor do Districto, aonde depositará a propina (5)
O mesmo jornal, um ano depois, ao narrar a inspeção de tabaco, informa que o empregado vai na fabrica, coloca o produto na algibeira e leva para cada, “olhando para isto como uma propina” (6). A visão um tanto quanto negativa da propina continua um ano depois, quando o Correio Braziliense comenta que exige-se dos navios 480 reis de propina, “estabelecida sem ley nem authoridade alguma mais do que a do Ministro (...) O negociante sugeita-se a pagar ésta pequena somma, que se lhe extorque, antes do que andar com requirimentos; e no entanto o abuso continûa” (7)
É importante destacar que a propina era uma forma de arrecadação do próprio governo. Nas receitas da província da Capitania de Pernambuco em 1810 consta propinas de munições de guerra (8). Ou do balanço da Província do Maranhão em 1823, onde o termo aparece (9). Da mesma forma, o termo também é usado para referir-se a área educacional. O regente, em 1835, sancionou uma resolução isentando os estudantes brasileiros que foram estudar na Europa podiam exercer a profissão sem o pagamento “de qualquer propina” (10)
(1) Ver http://pt.wikipedia.org/wiki/Propina_(portugu%C3%AAs_europeu)
(2) GONÇALVES, Miguel et ali. O Porto e a instrução Contabilítica: apreciação crítica da disciplina de contabilidade e do curso de comércio da academia politécnica do porto, 1837. http://www.aeca1.org/xvencuentroaeca/cd/1e.pdf. Por este motivo, a propina é uma das fontes de receitas da universidade. Vide SILVA, Maria da Graça Magalhães Couto e A contabilidade analítica no POC-Educação : o caso da Universidade do Minho, 2011
(3) Barbosa, Jorge Martins A harmonização contábil das NICSP na contabilidade pública : o caso do Brasil e Portugal http://hdl.handle.net/1822/10660, 2009
(4) MARTINHO, Antônio Paiva. Aspectos historiográficos da contabilidade em Portugal no período compreendido entre os séculos XVII e XIX. CGG, vol. 2, n. 1, 1999.
(5) Correio Braziliense, 1810, Ed 4, p. 350
(6) Correio Braziliense, 1811, Ed 7, p 693
(7) Correio Braziliense, 1813, Ed 11, p 845
(8) Correio Braziliense, 1815, Ed 15, p 92.
(9) Conciliador do Maranhão, 1823, e 174, p 3
(10) Correio Oficial, 1832, e 133, p 1
28 março 2015
Fato da Semana: As falhas do controle interno (Semana 13 de 2015)
Fato da Semana: Uma grande empresa brasileira reconheceu que cometeu falhas nos seus controles internos. A CSN descobriu que funcionários desonestos estavam prejudicando a empresa nos processos de compras. O valor estimado do prejuízo é de três milhões de reais, bem pequeno em relação ao problema da Petrobras ou do Postalis, fundo de pensão dos Correios que investiu na Venezuela...
Tudo leva a crer que o problema é antigo e a fraude envolvia o fornecimento de informação referente aos preços dos concorrentes.
Qual a relevância disto? Os controles internos são instrumentos que a gestão possui para impedir situação como esta. Inclui rodízio de funcionários, verificação dos sinais exteriores de riqueza, auditoria, entre outros.
Positivo ou Negativo – Negativo. Mas provavelmente não é uma exclusividade da empresa CSN. Em geral as empresas preferem não denunciar ou fazer de maneira discreta a punição do funcionário.
Desdobramentos – O processo seguirá na justiça e no futuro os funcionários devem ser punidos. E não se falará mais nisso.
Tudo leva a crer que o problema é antigo e a fraude envolvia o fornecimento de informação referente aos preços dos concorrentes.
Qual a relevância disto? Os controles internos são instrumentos que a gestão possui para impedir situação como esta. Inclui rodízio de funcionários, verificação dos sinais exteriores de riqueza, auditoria, entre outros.
Positivo ou Negativo – Negativo. Mas provavelmente não é uma exclusividade da empresa CSN. Em geral as empresas preferem não denunciar ou fazer de maneira discreta a punição do funcionário.
Desdobramentos – O processo seguirá na justiça e no futuro os funcionários devem ser punidos. E não se falará mais nisso.
Links: Petrobras
Petrobras afirma que não finalizou os trabalhos do seu balanço
Petrobras não irá discutir temas financeiros na assembleia de 29 de abril
Indicado para presidir o conselho da Petrobras, só assumirá após balanço
Ministro diz que balanço da Petrobras não deve passar de abril
CPI da Petrobras contrata a Kroll (mas quem deveria ter contratado era a Petrobras há meses)
Corrupção na Receita é maior que da Petrobras
Petrobras não irá discutir temas financeiros na assembleia de 29 de abril
Indicado para presidir o conselho da Petrobras, só assumirá após balanço
Ministro diz que balanço da Petrobras não deve passar de abril
CPI da Petrobras contrata a Kroll (mas quem deveria ter contratado era a Petrobras há meses)
Corrupção na Receita é maior que da Petrobras
27 março 2015
Curso de Contabilidade Básica: Informações não Monetárias
De uma maneira geral as informações contábeis estão relacionadas com a unidade monetária. Mas isto não impede que o conjunto de informações contenha dados não monetários. E estas informações podem ser relevantes para o usuário. Isto inclui dados de desempenho (unidades vendidas, por exemplo), de tamanho da empresa (como número de filiais), entre outros.
Vamos apresentar o caso prático da BB Tecnologia ou Cobra. Esta empresa apresentou o seguinte gráfico:
(Geralmente a informação do número de funcionários refere-se a uma data específica, a exemplo da informação do balanço patrimonial) Observe que o número de funcionários aumentou no último exercício, de 2.122 para 2.878 ou 36%. Isto realmente é um número que chama a atenção, já que o país estava vivendo um período de recessão. Além disto, em 2009 a empresa possuía 393 empregados ou 50% ao ano.
Em 2014 a receita líquida aumentou de 530 milhões para 667 milhões, ou 26%, em relação ao ano anterior. Se em 2013 a empresa tinha um funcionário para 250 mil de receita, agora a relação é de um para 239 mil. Ou seja, a empresa está menos eficiente, gerando menos receita para cada funcionário. Na Demonstração do Valor Adicionado a empresa informa o seguinte:
Comparando os dois anos, o valor distribuído ao pessoal aumentou 39%, bastante compatível com o aumento do número de funcionários. Em duas notas explicativas a BB Tecnologia explica a composição do Custo dos Produtos Vendidos e das Despesas Administrativas:
Assim, do custo de 533 milhões de reais, 164 milhões é com pessoal. Já na despesa administrativa, a despesa de pessoal é de 42 milhões. Nos dois casos ocorreram aumentos substanciais nos valores monetários: 37% e 55%. E isto está coerente com o aumento no número de funcionários.
O que diz a empresa? Nas demonstrações contábeis tem-se a afirmação de que se tem
“contrato profissionais para reforço do seu quadro próprio. Reduzindo a contratação de terceirizados”. Ou seja, a empresa está contratando mais. Mas se isto está ocorrendo, as despesas de terceirização deveria diminuir: serviços de terceiros aumentou de 233 milhões para 240 milhões, conforme a DVA.
Observe o leitor que a informação não monetária complementou as informações apresentadas na Demonstração do Resultado e na Demonstração do Valor Adicionado.
Vamos apresentar o caso prático da BB Tecnologia ou Cobra. Esta empresa apresentou o seguinte gráfico:
(Geralmente a informação do número de funcionários refere-se a uma data específica, a exemplo da informação do balanço patrimonial) Observe que o número de funcionários aumentou no último exercício, de 2.122 para 2.878 ou 36%. Isto realmente é um número que chama a atenção, já que o país estava vivendo um período de recessão. Além disto, em 2009 a empresa possuía 393 empregados ou 50% ao ano.
Em 2014 a receita líquida aumentou de 530 milhões para 667 milhões, ou 26%, em relação ao ano anterior. Se em 2013 a empresa tinha um funcionário para 250 mil de receita, agora a relação é de um para 239 mil. Ou seja, a empresa está menos eficiente, gerando menos receita para cada funcionário. Na Demonstração do Valor Adicionado a empresa informa o seguinte:
Comparando os dois anos, o valor distribuído ao pessoal aumentou 39%, bastante compatível com o aumento do número de funcionários. Em duas notas explicativas a BB Tecnologia explica a composição do Custo dos Produtos Vendidos e das Despesas Administrativas:
Assim, do custo de 533 milhões de reais, 164 milhões é com pessoal. Já na despesa administrativa, a despesa de pessoal é de 42 milhões. Nos dois casos ocorreram aumentos substanciais nos valores monetários: 37% e 55%. E isto está coerente com o aumento no número de funcionários.
O que diz a empresa? Nas demonstrações contábeis tem-se a afirmação de que se tem
“contrato profissionais para reforço do seu quadro próprio. Reduzindo a contratação de terceirizados”. Ou seja, a empresa está contratando mais. Mas se isto está ocorrendo, as despesas de terceirização deveria diminuir: serviços de terceiros aumentou de 233 milhões para 240 milhões, conforme a DVA.
Observe o leitor que a informação não monetária complementou as informações apresentadas na Demonstração do Resultado e na Demonstração do Valor Adicionado.
Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes
Rodrigues (prelo)
26 março 2015
Big Four tomando espaço dos advogados
CONSULTING has its
Big Three; accounting the Big Four; and executive search a Big Five. But
there is no corresponding clutch of dominant law firms. None has
amassed as much as 0.5% of an industry with global revenues of around
$650 billion a year. Even the biggest law firms may be anachronistically
inefficient. They are run by lawyers, not professional managers, insist
on charging by the “billable hour” rather than by results and use
little technology more advanced than e-mail. Nonetheless, most big law
firms have continued to be highly profitable.
In recent years, clients have begun to rebel against the billable hour, and at being charged senior lawyers’ rates for work done by juniors. Some have started sending basic legal paperwork to cheap, offshore processing centres. But only now is a serious threat to the law firms’ cosy existence emerging.
It comes from none other than the Big Four accounting networks (Deloitte, EY, KPMG and PwC), whose combined annual revenues of $120 billion exceed the $89 billion generated by the 100 largest law firms combined (see charts). Having already dipped a toe into the legal business a couple of decades ago, only to retreat, the accountants have been stealthily building up legal-services divisions. These have now reached a size where they outgun most law firms: by headcount, PwC’s legal arm is the world’s tenth-biggest, and all four networks’ law divisions are in the top 40 by this measure.
The accountants insist that they do not want to compete with law
firms, and that legal services will remain a small chunk of their
revenues in the medium term. So far, they have focused on mid-tier,
process-oriented work rather than the big deals and lawsuits that elite
law firms chase. Moreover, regulation has restricted their growth: they
cannot practise law in America, which accounts for over a third of
global legal spending, and most European countries restrict their
freedom to do so. Only a few countries allow full integration of
accounting and law firms (see table).
Nonetheless, as the accountants run out of room to grow in other
businesses, they will have trouble resisting this inefficient and
lucrative market. And the law firms will find it hard to fend them off.
To Michael Roch of Kerma Partners, an outfit that advises
professional-services firms, the Big Four are “the biggest
underestimated threat to the legal profession today”.
The idea of accounting firms doing legal work is hardly new. The Big Four have long employed lawyers to work on European clients’ tax returns. In the 1990s the then Big Five, led by the late, unlamented Arthur Andersen, sought to diversify from auditing and tax by expanding into both consulting and law. With America off-limits, all but Deloitte founded or acquired law firms in Britain.
That trend ended abruptly when the Enron scandal took down Andersen in 2002. Garretts, an English legal practice it had affiliated with, suffered a harrowing dissolution, in which its staff had to find new jobs and its partners faced personal bankruptcy. Observers attributed Andersen’s demise to conflicts of interest between its consulting and audit arms. The accountants’ legal divisions were seen as presenting similar risks.
Moreover, the Sarbanes-Oxley corporate-governance reform America passed in the wake of the scandal transformed the business environment for the surviving Big Four. Besides restricting the auxiliary services they could offer to audit clients, it granted them a windfall in new regulatory work. In response, the accountants mostly closed or sold their non-tax legal practices.
Over the following decade, however, incentives increased for the firms to revisit their abandoned experiment. Revenues in their audit and tax divisions flatlined, forcing them to seek new business lines to keep growing. As their corporate clients globalised, the Big Four’s international scale—together, they employ about 700,000 people in more than 150 countries—became an increasingly valuable selling-point.
The recession following the 2008 financial crisis prompted businesses’ general counsels to rebel against the padded bills they get from the law firms they use. In the same decade, several countries passed laws opening up their legal industries. Britain and Australia authorised “multidisciplinary practices” (MDPs), which let attorneys share profits, without restriction, with members of other professions. So, the Big Four moved back in, buying small law firms, poaching partners from others and recruiting on campuses. With the flexibility to offer discounted, fixed fees, they started to win lots of corporate legal work. In recent years the quartet’s combined legal revenues have grown at double-digit rates.
Since 2013 EY Legal has expanded from 23 countries to 64. It merged with a Chinese law firm, Chen & Co, and hired a partner from Freshfields, one of the “Magic Circle” of posh London solicitors. In 2012 Deloitte scooped up Raupach & Wollert-Elmendorff in Germany, while PwC recently took over an immigration-law boutique, Bomza, in Canada. KPMG was the first of the four to register an MDP in Britain, which lets it give its lawyers there full-fledged partnerships in the firm. Now, as a proportion of the combined revenues of the ten largest firms in each country, Kerma Partners calculates that the Big Four’s aggregate market penetration ranges from 4% in China and 6% in Britain to 20% in Germany and 30% in Spain.
The Big Four are taking a more focused approach this time. Rather than building full-service firms, they are concentrating on areas of law that complement their existing services: immigration, which sits nicely with expatriate tax work; labour, which goes with human-resources consulting; compliance; commercial contracts; and due diligence. So far they have resisted taking on the priciest law firms for high-value work on capital-markets transactions or mergers and acquisitions. They are also steering clear of non-tax litigation, which could result in them suing potential audit or consulting clients. But they are seeking to build broader practices in under-lawyered emerging markets where the international law firms do not have a presence but the accountants do.
For now the Big Four seem content with stealthy growth. By tiptoeing
around the strongest firms, they have planted a flag on the margins of
the profession without setting off alarms. “I don’t think we disrupt the
existing law business that much,” says Leon Flavell, the head of PwC
Legal. But his goal is to more than double its revenues by 2020, to $1
billion a year. The legal business is not growing fast enough for PwC
and the other three accounting giants to reach this sort of turnover
unnoticed. Eventually, they will go head-to-head with law firms.
So far, law firms have been sanguine about this looming risk. Those in America can afford to be complacent: the accountants’ lobbyists are too busy advancing the interests of their existing businesses to push for an opening of the legal profession. Even if they tried, America’s legislative bodies are infested with lawyers, who would surely fight back. This should ensure that the market remains protected for the foreseeable future. Similarly, the Magic Circle firms in London can rest easy for now: Europe’s finest lawyers can still name their price for the most challenging, “bet-the-company” work.
Those most at risk from the attack of the bean-counters are the profusion of mid-tier legal firms in liberalised markets. Since their profit margins are already low, they cannot afford even a modest loss of market share. Unfortunately for them, much of their business is high-volume, repetitive tasks—just the sort of work that the Big Four excel at standardising and automating.
Most of these vulnerable law firms have been slow to react. That may be because their clients are telling them not to worry: in a recent survey by American Lawyer magazine, 90% of companies’ general counsels did not think their business would buy legal advice from an accounting network. However, those general counsels may themselves be cut out of the loop, as the Big Four sell their companies’ finance departments a “one-stop shop” service, with legal work bundled together with consulting and tax filing.
A handful of innovative law firms have tried to “self-disrupt”, to pre-empt new entrants. In 2011 Allen & Overy, a Magic Circle member, set up a service centre in Belfast to handle routine aspects of big deals. It now employs almost 400 people there, including 70 lawyers, at a fraction of London salaries and rent. At the other end of the market, in recent years groups of mid-tier firms across the globe have linked up to form loosely integrated networks. In January Dacheng of China joined a Western confederation, Dentons, to create an alliance that employs 6,600 attorneys.
Although the giants of the legal world have sought to mimic the accountants’ cost and scale advantages, they remain minnows compared with the Big Four. Only the likes of PwC and Deloitte can muster the capital and technology (and relatively cheap labour) to industrialise the artisanal model of legal practice that has endured so long. Businesses that spend heavily on legal advice stand to save a fortune. But law firms that are sub-scale and inefficient risk ruin. The Walmarts and Amazons of professional services are at their gates, and the legal industry’s halting pace of creative destruction is set to accelerate as a result.
In recent years, clients have begun to rebel against the billable hour, and at being charged senior lawyers’ rates for work done by juniors. Some have started sending basic legal paperwork to cheap, offshore processing centres. But only now is a serious threat to the law firms’ cosy existence emerging.
It comes from none other than the Big Four accounting networks (Deloitte, EY, KPMG and PwC), whose combined annual revenues of $120 billion exceed the $89 billion generated by the 100 largest law firms combined (see charts). Having already dipped a toe into the legal business a couple of decades ago, only to retreat, the accountants have been stealthily building up legal-services divisions. These have now reached a size where they outgun most law firms: by headcount, PwC’s legal arm is the world’s tenth-biggest, and all four networks’ law divisions are in the top 40 by this measure.
The idea of accounting firms doing legal work is hardly new. The Big Four have long employed lawyers to work on European clients’ tax returns. In the 1990s the then Big Five, led by the late, unlamented Arthur Andersen, sought to diversify from auditing and tax by expanding into both consulting and law. With America off-limits, all but Deloitte founded or acquired law firms in Britain.
That trend ended abruptly when the Enron scandal took down Andersen in 2002. Garretts, an English legal practice it had affiliated with, suffered a harrowing dissolution, in which its staff had to find new jobs and its partners faced personal bankruptcy. Observers attributed Andersen’s demise to conflicts of interest between its consulting and audit arms. The accountants’ legal divisions were seen as presenting similar risks.
Moreover, the Sarbanes-Oxley corporate-governance reform America passed in the wake of the scandal transformed the business environment for the surviving Big Four. Besides restricting the auxiliary services they could offer to audit clients, it granted them a windfall in new regulatory work. In response, the accountants mostly closed or sold their non-tax legal practices.
Over the following decade, however, incentives increased for the firms to revisit their abandoned experiment. Revenues in their audit and tax divisions flatlined, forcing them to seek new business lines to keep growing. As their corporate clients globalised, the Big Four’s international scale—together, they employ about 700,000 people in more than 150 countries—became an increasingly valuable selling-point.
The recession following the 2008 financial crisis prompted businesses’ general counsels to rebel against the padded bills they get from the law firms they use. In the same decade, several countries passed laws opening up their legal industries. Britain and Australia authorised “multidisciplinary practices” (MDPs), which let attorneys share profits, without restriction, with members of other professions. So, the Big Four moved back in, buying small law firms, poaching partners from others and recruiting on campuses. With the flexibility to offer discounted, fixed fees, they started to win lots of corporate legal work. In recent years the quartet’s combined legal revenues have grown at double-digit rates.
Since 2013 EY Legal has expanded from 23 countries to 64. It merged with a Chinese law firm, Chen & Co, and hired a partner from Freshfields, one of the “Magic Circle” of posh London solicitors. In 2012 Deloitte scooped up Raupach & Wollert-Elmendorff in Germany, while PwC recently took over an immigration-law boutique, Bomza, in Canada. KPMG was the first of the four to register an MDP in Britain, which lets it give its lawyers there full-fledged partnerships in the firm. Now, as a proportion of the combined revenues of the ten largest firms in each country, Kerma Partners calculates that the Big Four’s aggregate market penetration ranges from 4% in China and 6% in Britain to 20% in Germany and 30% in Spain.
The Big Four are taking a more focused approach this time. Rather than building full-service firms, they are concentrating on areas of law that complement their existing services: immigration, which sits nicely with expatriate tax work; labour, which goes with human-resources consulting; compliance; commercial contracts; and due diligence. So far they have resisted taking on the priciest law firms for high-value work on capital-markets transactions or mergers and acquisitions. They are also steering clear of non-tax litigation, which could result in them suing potential audit or consulting clients. But they are seeking to build broader practices in under-lawyered emerging markets where the international law firms do not have a presence but the accountants do.
Kill billable hours
So far, law firms have been sanguine about this looming risk. Those in America can afford to be complacent: the accountants’ lobbyists are too busy advancing the interests of their existing businesses to push for an opening of the legal profession. Even if they tried, America’s legislative bodies are infested with lawyers, who would surely fight back. This should ensure that the market remains protected for the foreseeable future. Similarly, the Magic Circle firms in London can rest easy for now: Europe’s finest lawyers can still name their price for the most challenging, “bet-the-company” work.
Those most at risk from the attack of the bean-counters are the profusion of mid-tier legal firms in liberalised markets. Since their profit margins are already low, they cannot afford even a modest loss of market share. Unfortunately for them, much of their business is high-volume, repetitive tasks—just the sort of work that the Big Four excel at standardising and automating.
Most of these vulnerable law firms have been slow to react. That may be because their clients are telling them not to worry: in a recent survey by American Lawyer magazine, 90% of companies’ general counsels did not think their business would buy legal advice from an accounting network. However, those general counsels may themselves be cut out of the loop, as the Big Four sell their companies’ finance departments a “one-stop shop” service, with legal work bundled together with consulting and tax filing.
A handful of innovative law firms have tried to “self-disrupt”, to pre-empt new entrants. In 2011 Allen & Overy, a Magic Circle member, set up a service centre in Belfast to handle routine aspects of big deals. It now employs almost 400 people there, including 70 lawyers, at a fraction of London salaries and rent. At the other end of the market, in recent years groups of mid-tier firms across the globe have linked up to form loosely integrated networks. In January Dacheng of China joined a Western confederation, Dentons, to create an alliance that employs 6,600 attorneys.
Although the giants of the legal world have sought to mimic the accountants’ cost and scale advantages, they remain minnows compared with the Big Four. Only the likes of PwC and Deloitte can muster the capital and technology (and relatively cheap labour) to industrialise the artisanal model of legal practice that has endured so long. Businesses that spend heavily on legal advice stand to save a fortune. But law firms that are sub-scale and inefficient risk ruin. The Walmarts and Amazons of professional services are at their gates, and the legal industry’s halting pace of creative destruction is set to accelerate as a result.
Curso de Contabilidade Básica: Numeração de notas explicativas
Quem já olhou uma demonstração contábil de uma empresa deve ter visto a seguinte frase: “as notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais”. E geralmente estas notas representam grande parte destas demonstrações. Em geral as empresas numeram estas notas explicativas da seguinte forma: as primeiras notas (duas ou três primeiras) são de caráter geral e apresentam a empresa, indicam algumas características gerais da sua elaboração e principais práticas contábeis; a seguir as notas fazem vínculo com a ordem do balanço patrimonial, seguido da demonstração do resultado.
Observe, a seguir, o balanço patrimonial da CarePlus http://www.valor.com.br/sites/default/files/upload_element/24-03_care_plus_balanco_dupla_c_asura.pdf
As três primeiras notas são de caráter geral. A seguir apresenta-se uma nota sobre as aplicações financeiras (nota 4), a contraprestação pecuniária a receber (nota 5), bens e títulos a receber (nota 6) e imobilizado (nota 7). Veja que está seguindo a ordem do ativo do balanço patrimonial.
Mas nem sempre esta ordem acontece. A nota 8 é sobre “Prêmios e emolumentos recebidos”, que por sua vez está inserido dentro da nota 12. Ou seja, a empresa confundiu um pouco o leitor.
Observe, a seguir, o balanço patrimonial da CarePlus http://www.valor.com.br/sites/default/files/upload_element/24-03_care_plus_balanco_dupla_c_asura.pdf
As três primeiras notas são de caráter geral. A seguir apresenta-se uma nota sobre as aplicações financeiras (nota 4), a contraprestação pecuniária a receber (nota 5), bens e títulos a receber (nota 6) e imobilizado (nota 7). Veja que está seguindo a ordem do ativo do balanço patrimonial.
Mas nem sempre esta ordem acontece. A nota 8 é sobre “Prêmios e emolumentos recebidos”, que por sua vez está inserido dentro da nota 12. Ou seja, a empresa confundiu um pouco o leitor.
Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes
Rodrigues (prelo)
P.S. A Editora Atlas está encaminhando o original e o relatório de dúvidas. Estamos aguardando que a edição fique pronta logo.
Fraude na CSN
É muito raro um caso de fraude dentro de uma empresa. Não que as empresas privadas sejam bem gerenciadas ou que possuam só funcionários honestos. Mas a divulgação de casos de fraudes compromete a imagem da empresa e é um atestado de falha nos controles internos.
A imprensa divulgou que uma das maiores empresas brasileiras, a CSN, sofreu um caso de fraude (Fraude na CSN chega a R$3 milhões, Ivo Ribeiro, Valor Econômico http://www.valor.com.br/empresas/3973830/fraude-na-csn-chega-r-3-milhoes , 25 de março de 2015). Os problemas ocorreram no departamento de compras de materiais, mais especificamente material de escritório e pequenos equipamentos. E alguns dos contratos envolvidos começaram em 1999. A apuração indica que as compras envolvidas foram de R$100 milhões.
A fraude ocorria da seguinte forma: alguns funcionários informavam as propostas recebidas de compras de materiais, o que facilitava as empresas concorrentes e corruptoras. Pela informação, recebiam uma comissão.
Realmente, se o esquema ocorria desde 1999 o sistema de controle interno falhou. Medidas simples como rodízio de funcionários, verificação de sinais exteriores de riqueza, auditoria por amostragem nos contratos, entre outras, poderiam ter alertado a empresa.
A imprensa divulgou que uma das maiores empresas brasileiras, a CSN, sofreu um caso de fraude (Fraude na CSN chega a R$3 milhões, Ivo Ribeiro, Valor Econômico http://www.valor.com.br/empresas/3973830/fraude-na-csn-chega-r-3-milhoes , 25 de março de 2015). Os problemas ocorreram no departamento de compras de materiais, mais especificamente material de escritório e pequenos equipamentos. E alguns dos contratos envolvidos começaram em 1999. A apuração indica que as compras envolvidas foram de R$100 milhões.
A fraude ocorria da seguinte forma: alguns funcionários informavam as propostas recebidas de compras de materiais, o que facilitava as empresas concorrentes e corruptoras. Pela informação, recebiam uma comissão.
Realmente, se o esquema ocorria desde 1999 o sistema de controle interno falhou. Medidas simples como rodízio de funcionários, verificação de sinais exteriores de riqueza, auditoria por amostragem nos contratos, entre outras, poderiam ter alertado a empresa.
Conta de Luz
Neste momento que o governo tenta fazer com que as pessoas economizem água e energia, um exemplo de Cingapura.
A conta mostra o consumo nos últimos meses, mas também um comparativo interessante:
O consumo pessoal, dos vizinhos e nacional. Uma solução que lembra os conselhos de Nudge
A conta mostra o consumo nos últimos meses, mas também um comparativo interessante:
O consumo pessoal, dos vizinhos e nacional. Uma solução que lembra os conselhos de Nudge
Metodologia na Petrobrás
A imprensa anunciou ontem que a reunião do Conselho de Administração da empresa Petrobras irá escutar da Diretoria Executiva os trabalhos que estão sendo realizados e os métodos empregados no balanço do terceiro e quarto trimestre. Mas as fontes indicaram que o balanço não será finalizado. E que a reunião não terá decisões definitivas.
O Conselho de Administração da empresa ainda está constituído dos mesmos membros há anos. Ocorreram algumas pequenas alterações na composição, mas isto não muda o perfil de baixa qualidade do entendimento dos assuntos contábeis, que é uma característica da maioria dos membros do conselho.
Assim, se houver decisão, ela será induzida pela Diretoria Executiva e sofrerá questionamento pelo representante dos minoritários e talvez do empregados.
O Conselho de Administração da empresa ainda está constituído dos mesmos membros há anos. Ocorreram algumas pequenas alterações na composição, mas isto não muda o perfil de baixa qualidade do entendimento dos assuntos contábeis, que é uma característica da maioria dos membros do conselho.
Assim, se houver decisão, ela será induzida pela Diretoria Executiva e sofrerá questionamento pelo representante dos minoritários e talvez do empregados.
25 março 2015
Mudança no mercado de auditoria
Observando o mercado de empresas de auditoria, parece que desde sempre tivemos as Big Four. Nada mais enganoso. A seguir a lista de algumas empresas e das 15 maiores, somente dois continuam a existir na sua forma original.
No. 1: Coopers & Lybrand juntou-se com Price Waterhouse (então No. 7) em 1998 para criar a PricewaterhouseCoopers;
No. 2: Touche Ross & Co. foi adquirida em 1989 pela Deloitte Haskins & Sells (então No. 8) para formar a Deloitte & Touche, agora Deloitte;
No. 3: Arthur Andersen & Co. faliu em 2001
No. 4: Arthur Young & Co. juntou-se com a Ernst & Whinney (No. 6) em 1989 para formar a Ernst & Young, hoje EY;
No. 5: Plante & Moran, manteve-se a mesma empresa
No. 9: Peat, Marwick, Mitchell and Co. é agora a KPMG depois da fusão com a Klynveld Main Goerdeler em 1987;
No. 10: Alexander Grant & Co. juntou-se com outras 49 empresas, incluindo a empresa britânica Thornton Baker, em 1980 para formar a Grant Thornton International. Mudou de nome para Grant Thornton em 1986;
No. 11: Seidman & Seidman tornou-se BDO Seidman depois de uma série de expansões.
No. 1: Coopers & Lybrand juntou-se com Price Waterhouse (então No. 7) em 1998 para criar a PricewaterhouseCoopers;
No. 2: Touche Ross & Co. foi adquirida em 1989 pela Deloitte Haskins & Sells (então No. 8) para formar a Deloitte & Touche, agora Deloitte;
No. 3: Arthur Andersen & Co. faliu em 2001
No. 4: Arthur Young & Co. juntou-se com a Ernst & Whinney (No. 6) em 1989 para formar a Ernst & Young, hoje EY;
No. 5: Plante & Moran, manteve-se a mesma empresa
No. 9: Peat, Marwick, Mitchell and Co. é agora a KPMG depois da fusão com a Klynveld Main Goerdeler em 1987;
No. 10: Alexander Grant & Co. juntou-se com outras 49 empresas, incluindo a empresa britânica Thornton Baker, em 1980 para formar a Grant Thornton International. Mudou de nome para Grant Thornton em 1986;
No. 11: Seidman & Seidman tornou-se BDO Seidman depois de uma série de expansões.
24 março 2015
Aula Inaugural
Ontem tivemos a aula inaugural do Programa de Mestrado e Doutorado em Ciências Contábeis da Universidade de Brasília. Durante mais de uma hora tivemos uma palestra do reitor da UnB, prof. Ivan Camargo (foto, de autoria do professor Jomar).
Estiveram presentes todos os docentes do programa, além dos alunos do mestrado e alguns do doutorado.
Estiveram presentes todos os docentes do programa, além dos alunos do mestrado e alguns do doutorado.
Relação entre bolhas de ativos e a forma como os gestores de fundos são pagos
In a report the IMF said fund managers generate higher earnings and performance fees from asset growth, which incentivises them to remain invested even when a financial bubble is evident.
The IMF’s analysis will strengthen the hand of global regulators who are currently examining which fund managers should be considered systemically important financial institutions (Sifis) or those too big to fail.
In its report the IMF also said that the rapid growth in assets
managed by institutional investors had contributed to instability in
financial markets.“The rise of the institutional investment management industry has coincided with three of history’s largest [asset price] bubbles in the last 25 years,” wrote Brad Jones, an economist, in the IMF’s working paper.
The paper, entitled Asset Bubbles: Re-thinking Policy for the Age of Asset Management,
called for radical reforms to asset managers’ pay contracts, including
multiyear clawback provisions such as those now in effect in the banking
industry.
Speaking at a conference in Boston this month, Sir
Paul Tucker, the former deputy governor of the Bank of England, told an
audience of fund managers that they were “bulls***ting the American
people” by playing down the risks to financial market stability caused by employing leverage within products.
Last week, the Bank for International Settlements also weighed into the debate regarding Sifis.
The Basel-based BIS, known as the central bankers’ bank, said that
the decisions made by only a few big fund managers could determine how
well bond markets function in a future crisis. Fonte: aqui
Curso de Contabilidade Básica: Detalhamento de uma Conta
Quando a contabilidade de uma empresa deseja detalhar uma conta do balanço patrimonial utiliza-se uma expressão:
Saldo Final = Saldo Inicial + Adições – Subtrações
Isto é bastante óbvio e tem sido aplicado a diversos tipos de contas. A demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL) utiliza esta expressão em cada um dos grandes itens que subdivide o capital próprio da empresa. Esta também é a expressão da DFC, com algumas alterações para facilitar a análise do desempenho. No caso do caixa:
Caixa e Equivalentes Final = Caixa e Equivalentes Inicial + Adições – Subtrações
Onde o termo “Adições – Subtrações” é transformado em cada um dos itens do fluxo das atividades operacionais, financeiras e de investimento. O mesmo princípio pode ser aplicado para qualquer outro grupo de contas. Veja o caso de empréstimo:
Empréstimo Final = Empréstimo Inicial + Despesa Financeira + Captações – Pagamentos
Que corresponde, com algumas transformações, a expressão do detalhamento de uma conta. A empresa Copasa, de água e saneamento, apresentou a expressão para explicar o comportamento da sua principal conta, a do intangível:
Ao saldo inicial são somados e subtraídos itens que irão resultado no saldo final. No final de 2013 a empresa tinha 6,9 bilhões de intangível. Foram somados 866 milhões e amortizados R$446 milhões, além de outros itens, para resultar num valor final de R$7,6 bilhões.
Saldo Final = Saldo Inicial + Adições – Subtrações
Isto é bastante óbvio e tem sido aplicado a diversos tipos de contas. A demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL) utiliza esta expressão em cada um dos grandes itens que subdivide o capital próprio da empresa. Esta também é a expressão da DFC, com algumas alterações para facilitar a análise do desempenho. No caso do caixa:
Caixa e Equivalentes Final = Caixa e Equivalentes Inicial + Adições – Subtrações
Onde o termo “Adições – Subtrações” é transformado em cada um dos itens do fluxo das atividades operacionais, financeiras e de investimento. O mesmo princípio pode ser aplicado para qualquer outro grupo de contas. Veja o caso de empréstimo:
Empréstimo Final = Empréstimo Inicial + Despesa Financeira + Captações – Pagamentos
Que corresponde, com algumas transformações, a expressão do detalhamento de uma conta. A empresa Copasa, de água e saneamento, apresentou a expressão para explicar o comportamento da sua principal conta, a do intangível:
Ao saldo inicial são somados e subtraídos itens que irão resultado no saldo final. No final de 2013 a empresa tinha 6,9 bilhões de intangível. Foram somados 866 milhões e amortizados R$446 milhões, além de outros itens, para resultar num valor final de R$7,6 bilhões.
Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio
Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues (prelo)
23 março 2015
Resultado do Sorteio: Blog e Editora Ferreira
Queridos leitores,
Boa tarde e uma ótima segunda a todos! Peço desculpas por só
ter realizado o sorteio hoje. Como vocês sabem, dia 20 de março (o dia em que o
resultado deveria ter saído) é dia do blogueiro o que nos trouxe mais demandas
do que esperávamos. Ainda é fim do trimestre, então nos chamaram para balançar
e resolver por aí. Blog Contabilidade Financeira marcando presença em uma festa
aqui, uma soiree ali... Quem dera né!? ;)
Enfim!
O vencedor do sorteio foi o número 68: Rodrigo Amendola. Parabéns
Rodrigo!!! Xará de um grande amigo e também escritor de livros de auditoria para
concursos, já citado e resenhado aqui. ;) (o pior é que não ganhamos comissão... O que vale é compartilhar a felicidade e sucesso né!? Se bem que
ele já ofereceu livro para sorteio e a estagiária do blog o.O não foi buscar.
Tsc tsc.)
Rodrigo Amendola, verifique seu e-mail e nos envie seus dados postais tão logo possível.
Obrigada a todos que participaram e se entusiasmaram
coma gente. Espero que o próximo
vencedor seja você! ^.^
Agradecemos novamente ao professor Ricardo e à Natlalia da Editora Ferreira pelo apoio sensacional.
O que é preciso para o Brasil crescer?
O que é preciso para crescer?
Fernando Dantas
21 março 2015 | 19:45
Novo centro de pesquisa sobre
desenvolvimento da FGV tem como foco educação e eficiência. Políticas
industriais serão questionadas.
No dia 8 de abril, na FGV-Rio, haverá um seminário de inauguração do Centro, que contará com personalidades conhecidas como Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central (BC), e Ricardo Paes de Barros, especialista em temas sociais com carreira no Ipea, mas atualmente no Insper.
O tema principal do centro não são as agruras conjunturais pelas quais o País está passando, mas sim o crescimento no médio e longo prazo. O foco é o Brasil mas o trabalho vai recorrer bastante a comparações internacionais.
Ferreira explica de forma bem clara a abordagem e a linha geral de pensamento que vai guiar a pesquisa. Para ele, o que explica a defasagem de desenvolvimento econômico entre o Brasil e os países mais ricos não é a falta de investimento ou as dificuldades da indústria, mas sim as deficiências da educação e problemas de produtividade, ou eficiência.
“Nossa abordagem é contrária à visão cepalina (de Cepal, Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), heterodoxa, que busca incentivar investimentos em setores chaves”, ele diz. Segundo o economista, mais da metade da diferença de renda entre o Brasil e os países ricos provém da menor produtividade, uma boa parte vem da educação inferior e apenas uma pequena parcela deve-se a investimento em capital fixo.
“Não somos atrasados porque não temos boas estradas ou porque não temos investimento suficiente”, ele diz. É claro que Ferreira não nega a importância de estradas e investimento, mas considera que o aumento da eficiência econômica ampliaria o retorno do capital e faria o investimento aumentar.
Uma questão decisiva, na sua abordagem, é o setor de serviços. Ele nota que as economias avançadas vêm aumentando o setor de serviços, o que também é uma tendência em países emergentes como o Brasil. De maneira simplificada, os países saíram da predominância agrícola para a industrialização, concomitante à expansão dos serviços. Num momento mais recente, a indústria recua e os serviços aumentam ainda mais.
Ferreira já investigou a questão dos serviços, de forma comparativa, no Brasil e na Coreia do Sul. Há 50 anos, ele observa, ambos os países eram 65% agrícolas, mas hoje têm 65% a 70% da sua economia em serviços. “O problema é que os serviços coreanos são de altíssima produtividade e os nossos são muito pouco eficientes”, nota o economista.
A diferença está muito no tipo de serviço que predomina. Ferreira exemplifica com empregadas domésticas e guardadores de carro, tipicamente uma mão de obra pouco educada e de baixa eficiência, em contraste com segmentos como design, software, mercado financeiro, etc.
Segundo o pesquisador, o tipo de política pública que decorre de sua análise – e que é a visão do Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento Econômico – é a promoção do avanço da educação em quantidade e qualidade e a agenda microeconômica de melhora do ambiente de negócios e de racionalização tributária e burocrática.
A má alocação de capital por políticas intervencionistas, seja de proteção, subsídios ou conteúdo local, é um entrave ao desenvolvimento. Ele cita a Sete Brasil, com o projeto de bilhões de dólares de construir plataformas de petróleo no Brasil que hoje estão custando duas vezes mais do que externamente. “Este capital poderia estar indo para outros setores em que somos mais competitivos”.
Uma das tarefas que o centro estabeleceu para si é medir a produtividade de setores e subsetores da economia. No caso dos serviços, são sete subsetores, e, por razões comparativas, também a produtividade na indústria e na agricultura – para as quais há mais dados – será estudada. Em todos os casos, trata-se da produtividade total dos fatores (PTF), e Issler, especialista em econometria, vem trabalhando em técnicas para vencer o desafio de fazer essas mensurações.
No site do centro, já é possível encontrar alguns estudos como um trabalho sobre os Brics, de Castello Branco, e sobre o desenvolvimento brasileiro no pós-guerra, de Ferreira e do economista Fernando Veloso, da FGV-Rio, entre outros. (fernando.dantas@estadao.com)
Fernando Dantas é jornalista da Broadcast
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