31 agosto 2015
O Blog foi para a Disney! E Star Wars.
Intro rápida:
[...] a Flávia Carvalho, amiga sábia de mestrado, tem um ditado muito bom: enfrentemos um leão por dia. Enfrente o de hoje, parabenize-se pelas vitórias do dia (nunca, jamais se menospreze) e pronto. Amanhã... Quanto ao leão de amanhã... deixe-o para o leitor-do-fututo. Deixe-o para o seu eu de amanhã. E viva em seu equilíbrio, matando um leãozinho por dia.
Então, essa inteligentíssima amiga, contadora e mestre começou um blog. Não é extamente sobre contabilidade, mas os contadores sempre fazem melhor, né? Então, para comemorar a entrada dela nessa vida virtual, fizemos uma participação especial! \o/ \o/ Espero que vocês visitem, participem, comentem e se divirtam com o Pergunte pra Fla. Eu perguntei se ela poderia escrever um textinho para o blog e obtive a minha resposta!
Olha aí o Contabilidade Financeira e a Disney:
Em novembro de 2012 o blog anunciava, feliz, a aquisição da Lucas Film pela Disney (aqui)
E - premonição ou simples observação cotidiana - imaginava que essa compra conduziria à ampliação do mundo Star Wars nos parques.
Pois eis que, em agosto de 2015, a D23 Expo (link: https://d23.com/d23-expo/) - reunião oficial dos fãs da Disney onde são oficialmente apresentadas novidades - anuncia aquilo que o blog já desejava: a criação de uma área temática do Star Wars nos parques da Disney.
Uma área de 14 acres será aberta tanto na Disneyland da Califórnia quanto no Disney's Hollywood Studios na Flórida.
A franquia que arrebata fãs de todas as idades está cada vez mais se fazendo presente no mundo do Mickey. Além de comemorações que já fazem parte do calendário, como o Star Wars Weekends (link aqui) que enche o Disney's Hollywood Studios de aficcionadas pela saga, nota-se que o apelo é grande e se expande: a partir de 26 de outubro de 2015, o navio Disney Dream passará a oferecer uma área dedicada a Millenium Falcon (link pro meu blog aqui). [Não vejo a hora de ver as demonstrações financeiras com tudo isso!]
(fonte da foto: https://d23.com/d23-expo-2015-recap/) |
Uma área de 14 acres será aberta tanto na Disneyland da Califórnia quanto no Disney's Hollywood Studios na Flórida.
A franquia que arrebata fãs de todas as idades está cada vez mais se fazendo presente no mundo do Mickey. Além de comemorações que já fazem parte do calendário, como o Star Wars Weekends (link aqui) que enche o Disney's Hollywood Studios de aficcionadas pela saga, nota-se que o apelo é grande e se expande: a partir de 26 de outubro de 2015, o navio Disney Dream passará a oferecer uma área dedicada a Millenium Falcon (link pro meu blog aqui). [Não vejo a hora de ver as demonstrações financeiras com tudo isso!]
Adultos, no entanto, correi: a área ficará no Disney Oceanner's Club, que é exclusivo dos viajantes entre 3 e 12 anos! Os mais velhos podem aproveitar para conhecer no dia em que o cruzeiro parte, pois há algumas horas de "open house", com todas as áreas liberadas sem restrição de idade.
Que a força esteja com todos os fãs!
Que a força esteja com todos os fãs!
Links
Capitalismo causa pobreza? Excelente texto de Ricardo Hausmann
Os EUA ainda mandam no mundo
Uber e a natureza da regulamentação
Varian entrevista Roth- Computação, Teoria dos Jogos e desenho de mercados
Matéria da The Eonomist sobre o crescimento da cesária no mundo, especialmente para o Brasil
Uma revisão da literatura sore fundos de hedge
11 artigos sobre o governo Dilma- Muito bom
Ashley Madison: muitos homens (32 milhoes) e apenas 12 mil mulheres
Você acha que pode bater o mercado? Tente este jogo
Carreira em Economia... É muito mais do que você imagina
Carolyn Kaelin: obituário de uma grande cirurgiã, que morreu com 54 anos
Ciência não está quebrada. Excelente texto
Buracos negros e Hawkins
Pesquisa em psicologia: achados
Alvin Roth - Nobel em Economia em 2012 e Hal Varian - Economista Chefe do Google
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Audiência Pública
30 agosto 2015
História da Contabilidade: 10 fatos que descobri sobre a História da Contabilidade
Durante meses tenho me divertido pesquisando e postando, sempre que possível semanalmente, sobre a história da contabilidade no Brasil. Neste período reconheço que muitas vezes fui surpreendido com constatações que conhecia. Em outras palavras, as postagens revisaram algumas crenças minhas e talvez dos leitores.
Decidi fazer uma lista com 12 fatos que descobri (1) sobre a história da Contabilidade:
1) Primeira tradução de Pacioli para o Português – Logo após a publicação do livro de Pacioli, que marca o início da contabilidade moderna, a obra foi traduzida para diversas línguas. Sendo um livro de matemática, Pacioli usou algumas páginas para descrever o método das partidas dobradas, usado pelos comerciantes de algumas cidades italianas. Logo após o descobrimento, parte da obra de Pacioli foi traduzida para língua portuguesa. Como era comum naquela época, não estava explicito que Pacioli era o autor. Mas não se sabe a razão, o capítulo referente às partidas dobradas não foi traduzido. Em Portugal, e por consequência nas suas colônias, os principais livros publicados eram religiosos ou patrióticos. Somente com a criação da Aula de Comércio no século XVIII é que ocorreu a primeira publicação sobre o método das partidas dobradas para língua portuguesa.
2) Os holandeses participaram da história da contabilidade no Brasil – Ao mesmo tempo que Portugal ignorava a contabilidade e seu método de escrituração, os holandeses adotaram com entusiasmo. Foram os primeiros a aplicar a contabilidade no setor público e, mais importante para nós, expandiram seu uso nas colônias e territórios ocupados. Provavelmente durante a ocupação holandesa no Brasil tivemos a primeira aplicação da contabilidade no nosso país, graças aos holandeses. A expulsão deste povo fez com que a expansão da contabilidade ficasse restrita a um período do nosso passado.
3) Partidas dobradas só foi adotada na contabilidade pública no início do século XX – Quando a família real chegou ao Brasil foi publicada uma norma determinando que a contabilidade pública adotasse as partidas dobradas. Entre a norma e o fato, tudo leva a crer que somente em algumas entidades públicas, por um pequeno lapso de tempo, a norma foi aplicada. Na década de 30 do século XIX uma nova legislação, agora sobre concurso público, determinava que entre os conhecimentos para ser funcionário público estava à contabilidade moderna. No século XIX, na área pública, provavelmente adotava-se as partidas simples. Somente cem anos depois da chegada de Dom João é que efetivamente o método veneziano foi adotado na área pública. O pioneirismo foi do Paraná, que também fracassou, e de São Paulo. No final dos anos vinte do século XX o método consolidou na área pública.
4) Primeira evidenciação no Brasil – Considerando que a primeira evidenciação seria a publicação da informação contábil num meio de comunicação, tudo leva a crer que a primeira evidenciação ocorreu logo após a chegada da família real. O mérito cabe a Livraria Pública em 1812 e o Theatro São João, logo a seguir, ambas em Salvador. O mérito cabe a Manoel José de Mello. Logo a seguir, o Hospital da Misericórdia, no Rio de Janeiro. O interessante é que as evidenciações ocorreram no terceiro setor. É bom lembrar que a economia brasileira estava vinculada ao comércio de exportação, com poucas empresas conhecidas. Assim, a contabilidade era prioritariamente para o empreendedor. Já as entidades do terceiro setor arrecadavam recurso de doação ou da loteria; a evidenciação era uma prestação de contas para os doadores, mas também uma forma de chamar a atenção para o trabalho que estava sendo realizado pela entidade.
5) Burnier – A história muitas vezes é feita por heróis anônimos. Alguns dos personagens ficaram esquecidos no tempo, como é o caso de Burnier. Este francês chegou jovem ao Brasil e aqui trabalho como jornalista e escritor. Foi um dos primeiros autores nacionais (talvez o primeiro) a escrever sobre contabilidade. Antes da publicação de uma postagem sobre o assunto, não tinha encontrado nenhuma referência sobre ele. Morrendo cedo, deixou uma grande contribuição. O interessante é que Burnier não defendia as partidas dobradas.
6) Ensino de contabilidade no passado – o ensino de contabilidade chegou no Brasil com a instalação das Aulas de Comércio, no Rio de Janeiro, Salvador e São Luís. Isto ocorreu logo após a chegada da família real. As Aulas de Comércio continuaram a existir com a independência. Além disto, é importante a participação dos estrangeiros, que davam aulas particulares. Mas o que realmente diferencia o ensino do século XIX do atual é que a escrituração era ensinada juntamente com os primeiros conhecimentos de álgebra e língua portuguesa. Acreditava-se que a contabilidade fosse uma aplicação prática da matemática, o que de certa forma é verdadeiro; mas, além disto, como o tempo de estudos era reduzido, o ensinamento da escrituração poderia garantir uma renda para o aluno no futuro.
7) Primeiro periódico e primeira associação – É difícil dizer qual foi o primeiro periódico. Em Santos tivemos a Revista Commercial, nos idos de 1840. Mas talvez a prioridade recaia sobre uma publicação realizada trinta anos depois; infelizmente, não se conhece exemplares da mesma. Quanto à primeira entidade, o mérito é de uma associação de guarda livros, também na mesma época. Tivemos aqui certo pioneirismo, já que esta associação foi criada logo após a associação dos profissionais da Escócia, a primeira do gênero criada no mundo. É importante notar que este profissional era um dos que tinham direito a voto no país.
8) Primeiro curso técnico – Existem controvérsias, já que tínhamos desde do início do século XIX a Aula de Comércio. Mas considero que o primeiro curso técnico foi criado em Juiz de Fora, Minas Gerais, sob o patrocínio de um mecenas rico. Logo a seguir, cursos foram instalados em diversas cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Curitiba, entre outras. Mas a Academia de Commercio realmente foi pioneira.
9) Os anos vinte do século XX – Os anos vinte do século XX foram fundamentais para o desenvolvimento da contabilidade brasileira. Tivemos o primeiro congresso nacional da área, dos primeiros grandes pensadores da área e o embrião de uma entidade de classe, que somente surgiria, atrelada ao governo, nos anos quarenta. Mas o fato surpreendente foi a criação do primeiro curso superior em contabilidade. Com três anos de duração, a experiência foi curta, mas mostra o desejo por uma formação mais sólida. Com participação de Francisco D´Auria.
10) O ano de 1972 – Este ano marca a consolidação da auditoria no Brasil com papel de destaque para o CFC e o Ibracon, a criação de normas que antecedem a Lei 6404, através da atuação do Banco Central do Brasil, e o estabelecimento da forma de atuação profissional por parte do Conselho Federal de Contabilidade.
(1) Observo que não estou dizendo que as postagens apresentaram estas descobertas. Não estou sendo tão pretencioso assim e nem faço questão de ressalvar o papel das postagens. Além disto, tenho a forte impressão que nos próximos meses esta lista será diferente.
Decidi fazer uma lista com 12 fatos que descobri (1) sobre a história da Contabilidade:
1) Primeira tradução de Pacioli para o Português – Logo após a publicação do livro de Pacioli, que marca o início da contabilidade moderna, a obra foi traduzida para diversas línguas. Sendo um livro de matemática, Pacioli usou algumas páginas para descrever o método das partidas dobradas, usado pelos comerciantes de algumas cidades italianas. Logo após o descobrimento, parte da obra de Pacioli foi traduzida para língua portuguesa. Como era comum naquela época, não estava explicito que Pacioli era o autor. Mas não se sabe a razão, o capítulo referente às partidas dobradas não foi traduzido. Em Portugal, e por consequência nas suas colônias, os principais livros publicados eram religiosos ou patrióticos. Somente com a criação da Aula de Comércio no século XVIII é que ocorreu a primeira publicação sobre o método das partidas dobradas para língua portuguesa.
2) Os holandeses participaram da história da contabilidade no Brasil – Ao mesmo tempo que Portugal ignorava a contabilidade e seu método de escrituração, os holandeses adotaram com entusiasmo. Foram os primeiros a aplicar a contabilidade no setor público e, mais importante para nós, expandiram seu uso nas colônias e territórios ocupados. Provavelmente durante a ocupação holandesa no Brasil tivemos a primeira aplicação da contabilidade no nosso país, graças aos holandeses. A expulsão deste povo fez com que a expansão da contabilidade ficasse restrita a um período do nosso passado.
3) Partidas dobradas só foi adotada na contabilidade pública no início do século XX – Quando a família real chegou ao Brasil foi publicada uma norma determinando que a contabilidade pública adotasse as partidas dobradas. Entre a norma e o fato, tudo leva a crer que somente em algumas entidades públicas, por um pequeno lapso de tempo, a norma foi aplicada. Na década de 30 do século XIX uma nova legislação, agora sobre concurso público, determinava que entre os conhecimentos para ser funcionário público estava à contabilidade moderna. No século XIX, na área pública, provavelmente adotava-se as partidas simples. Somente cem anos depois da chegada de Dom João é que efetivamente o método veneziano foi adotado na área pública. O pioneirismo foi do Paraná, que também fracassou, e de São Paulo. No final dos anos vinte do século XX o método consolidou na área pública.
4) Primeira evidenciação no Brasil – Considerando que a primeira evidenciação seria a publicação da informação contábil num meio de comunicação, tudo leva a crer que a primeira evidenciação ocorreu logo após a chegada da família real. O mérito cabe a Livraria Pública em 1812 e o Theatro São João, logo a seguir, ambas em Salvador. O mérito cabe a Manoel José de Mello. Logo a seguir, o Hospital da Misericórdia, no Rio de Janeiro. O interessante é que as evidenciações ocorreram no terceiro setor. É bom lembrar que a economia brasileira estava vinculada ao comércio de exportação, com poucas empresas conhecidas. Assim, a contabilidade era prioritariamente para o empreendedor. Já as entidades do terceiro setor arrecadavam recurso de doação ou da loteria; a evidenciação era uma prestação de contas para os doadores, mas também uma forma de chamar a atenção para o trabalho que estava sendo realizado pela entidade.
5) Burnier – A história muitas vezes é feita por heróis anônimos. Alguns dos personagens ficaram esquecidos no tempo, como é o caso de Burnier. Este francês chegou jovem ao Brasil e aqui trabalho como jornalista e escritor. Foi um dos primeiros autores nacionais (talvez o primeiro) a escrever sobre contabilidade. Antes da publicação de uma postagem sobre o assunto, não tinha encontrado nenhuma referência sobre ele. Morrendo cedo, deixou uma grande contribuição. O interessante é que Burnier não defendia as partidas dobradas.
6) Ensino de contabilidade no passado – o ensino de contabilidade chegou no Brasil com a instalação das Aulas de Comércio, no Rio de Janeiro, Salvador e São Luís. Isto ocorreu logo após a chegada da família real. As Aulas de Comércio continuaram a existir com a independência. Além disto, é importante a participação dos estrangeiros, que davam aulas particulares. Mas o que realmente diferencia o ensino do século XIX do atual é que a escrituração era ensinada juntamente com os primeiros conhecimentos de álgebra e língua portuguesa. Acreditava-se que a contabilidade fosse uma aplicação prática da matemática, o que de certa forma é verdadeiro; mas, além disto, como o tempo de estudos era reduzido, o ensinamento da escrituração poderia garantir uma renda para o aluno no futuro.
7) Primeiro periódico e primeira associação – É difícil dizer qual foi o primeiro periódico. Em Santos tivemos a Revista Commercial, nos idos de 1840. Mas talvez a prioridade recaia sobre uma publicação realizada trinta anos depois; infelizmente, não se conhece exemplares da mesma. Quanto à primeira entidade, o mérito é de uma associação de guarda livros, também na mesma época. Tivemos aqui certo pioneirismo, já que esta associação foi criada logo após a associação dos profissionais da Escócia, a primeira do gênero criada no mundo. É importante notar que este profissional era um dos que tinham direito a voto no país.
8) Primeiro curso técnico – Existem controvérsias, já que tínhamos desde do início do século XIX a Aula de Comércio. Mas considero que o primeiro curso técnico foi criado em Juiz de Fora, Minas Gerais, sob o patrocínio de um mecenas rico. Logo a seguir, cursos foram instalados em diversas cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Curitiba, entre outras. Mas a Academia de Commercio realmente foi pioneira.
9) Os anos vinte do século XX – Os anos vinte do século XX foram fundamentais para o desenvolvimento da contabilidade brasileira. Tivemos o primeiro congresso nacional da área, dos primeiros grandes pensadores da área e o embrião de uma entidade de classe, que somente surgiria, atrelada ao governo, nos anos quarenta. Mas o fato surpreendente foi a criação do primeiro curso superior em contabilidade. Com três anos de duração, a experiência foi curta, mas mostra o desejo por uma formação mais sólida. Com participação de Francisco D´Auria.
10) O ano de 1972 – Este ano marca a consolidação da auditoria no Brasil com papel de destaque para o CFC e o Ibracon, a criação de normas que antecedem a Lei 6404, através da atuação do Banco Central do Brasil, e o estabelecimento da forma de atuação profissional por parte do Conselho Federal de Contabilidade.
(1) Observo que não estou dizendo que as postagens apresentaram estas descobertas. Não estou sendo tão pretencioso assim e nem faço questão de ressalvar o papel das postagens. Além disto, tenho a forte impressão que nos próximos meses esta lista será diferente.
TCU, um órgão com virtudes extirpadas
Joaquim Barbosa vai contra a maré do politicamente correto e fala algumas verdades sobre o TCU:
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa vê o Tribunal de Contas da União (TCU) como incapaz de produzir um julgamento que leve ao impeachment da presidente Dilma Rousseff por conta das pedaladas fiscais. Avaliação similar ele faz do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que para ele também não conduziria um processo de impedimento em razão de análise das contas da campanha de 2014.
— Não acredito em um Tribunal de Contas da União como um órgão sério de um processo desencadeador de tal processo. É um órgão com as virtudes extirpadas. Afinal, é um playground de políticos fracassados que, sem perspectiva em se eleger, querem uma boquinha. O TCU não tem estatura institucional para conduzir algo de tamanha gravidade — disse durante o 7º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/tcu-playground-de-politicos-fracassados-diz-joaquim-barbosa-17347428#ixzz3kFJgUVft
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa vê o Tribunal de Contas da União (TCU) como incapaz de produzir um julgamento que leve ao impeachment da presidente Dilma Rousseff por conta das pedaladas fiscais. Avaliação similar ele faz do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que para ele também não conduziria um processo de impedimento em razão de análise das contas da campanha de 2014.
— Não acredito em um Tribunal de Contas da União como um órgão sério de um processo desencadeador de tal processo. É um órgão com as virtudes extirpadas. Afinal, é um playground de políticos fracassados que, sem perspectiva em se eleger, querem uma boquinha. O TCU não tem estatura institucional para conduzir algo de tamanha gravidade — disse durante o 7º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais.
A questão para Barbosa, portanto, residiria na capacidade de o TCU lidar com a questão das pedaladas, e não com a gravidade das manobras fiscais do governo Dilma. "Uma das características da prática jurídica brasileira é a dualidade entre o que está escrito nas normas, nas leis, e a sua execução prática. Uma coisa é eu dizer que sim, é viável juridicamente uma pedalada fiscal conduzir ao impeachment de um presidente da República regularmente eleito. Outra coisa é eu saber como realmente funcionam as instituições e acreditar nisso", disse o ex-ministro do Supremo.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/tcu-playground-de-politicos-fracassados-diz-joaquim-barbosa-17347428#ixzz3kFJgUVft
29 agosto 2015
Rir é o melhor remédio
Coisas que você pode fazer no mundo acadêmico que te fariam ser despedido na vida real:
Abandonar cuidados pessoais (ele tem um Prêmio Nobel)
Ser um babaca na apresentação de outras pessoas
Não responder e-mails (você tem 36.043 mensagens não lidas)
Ficar sentada e não fazer nada o dia inteiro (Hey, isso é chamado "escrever")
Abandonar cuidados pessoais (ele tem um Prêmio Nobel)
Ser um babaca na apresentação de outras pessoas
Não responder e-mails (você tem 36.043 mensagens não lidas)
Ficar sentada e não fazer nada o dia inteiro (Hey, isso é chamado "escrever")
Contadores nos créditos finais
Isso não acontece no Brasil (ao menos eu fiquei observando e não encontrei), mas nas produções estrangeiras eles listam os contadores nos créditos finais. Já viu?
Sim, eu fico esperando as séries e filmes acabarem para ver quem foi o contador. Eu confesso.
Persistente, tentei mais algumas vezes... no documentário brasileiro “Rock Brasília – Era de Ouro” há a assessoria jurídica, mas nada de contadores. Achei o Controller em “Assalto ao Banco Central” e o Assistente Financeiro em "Carandiru", mas estavam desfocados (no Netflix). Mais alguém viu o fenômeno aqui no Brasil?
Créditos da série britânica "Doctor Who" |
Créditos da série canadense, irlandesa e húngara "The Borgias" |
Créditos do filme estadunidense "Os Indomáveis" |
Sim, eu fico esperando as séries e filmes acabarem para ver quem foi o contador. Eu confesso.
Persistente, tentei mais algumas vezes... no documentário brasileiro “Rock Brasília – Era de Ouro” há a assessoria jurídica, mas nada de contadores. Achei o Controller em “Assalto ao Banco Central” e o Assistente Financeiro em "Carandiru", mas estavam desfocados (no Netflix). Mais alguém viu o fenômeno aqui no Brasil?
Fato da Semana: Norma de Leasing (35 de 2015)
Fato da Semana: Esta semana foi com poucas notícias para contabilidade. Destacamos o questionamento sobre a norma de leasing, que depois de anos de estudos no Fasb e Iasb, encontra dificuldade de ser colada em prática nos Estados Unidos (e em outros países também).
Qual a relevância disto? Quando seremos capazes de fazer uma norma acessível, simples e que possa melhorar a contabilidade das entidades? Será que esta complexidade não se deve aos problemas inerentes a produção de normas contábeis?
Positivo ou Negativo? Negativo.
Desdobramentos? O modelo de produção de normas não será questionado ou alterado. Mas precisa.
Qual a relevância disto? Quando seremos capazes de fazer uma norma acessível, simples e que possa melhorar a contabilidade das entidades? Será que esta complexidade não se deve aos problemas inerentes a produção de normas contábeis?
Positivo ou Negativo? Negativo.
Desdobramentos? O modelo de produção de normas não será questionado ou alterado. Mas precisa.
Links
EY é contratada para auditar o Vasco da Gama (mas não as contas da atual gestão)
Mágico pede noiva em casamento fazendo mágica (vídeo)
Nove razões para ter um cachorro
Wal-Mart está deixando de vender AR-15
Os Emojis mais populares dos EUA (ao lado)
Mágico pede noiva em casamento fazendo mágica (vídeo)
Nove razões para ter um cachorro
Wal-Mart está deixando de vender AR-15
Os Emojis mais populares dos EUA (ao lado)
28 agosto 2015
Rir é o melhor remédio
Coisas que não se devem ser ditas para os auditores (eles não têm senso de humor):
“Não falamos com aqueles que foram para o lado negro”
“Quem mesmo você disse que é?”
“Não faça perguntas!”
“Nós preparamos uma surpresinha para você. Veja se consegue encontrá-la”
“Livros? Que coleção você quer?”
“Você deve ter percebido que o meu nariz está crescendo um pouco”
“Ufa! É trabalho árduo ficar naquela picotadora de papel 24h por dia, 7 dias por semana!”
“Algum evento significativo este ano? Não me vem nada à mente. Ah! Quase me esqueci. O contador superintendente ficou demente por seis meses após todos os arquivos terem sido apagados por um estagiário não autorizado do setor de informática, mas foi só isso.”
“Diretora Financeira? Não, ela não está aqui. Ela parou de vir há uns três meses”
“Você não vai acreditar! Meu filho pré-adolescente aprendeu a reprogramar o sistema financeiro. Quão fantástico é isso?”
Adaptado daqui.
“Não falamos com aqueles que foram para o lado negro”
“Quem mesmo você disse que é?”
“Não faça perguntas!”
“Nós preparamos uma surpresinha para você. Veja se consegue encontrá-la”
“Livros? Que coleção você quer?”
“Você deve ter percebido que o meu nariz está crescendo um pouco”
“Ufa! É trabalho árduo ficar naquela picotadora de papel 24h por dia, 7 dias por semana!”
“Algum evento significativo este ano? Não me vem nada à mente. Ah! Quase me esqueci. O contador superintendente ficou demente por seis meses após todos os arquivos terem sido apagados por um estagiário não autorizado do setor de informática, mas foi só isso.”
“Diretora Financeira? Não, ela não está aqui. Ela parou de vir há uns três meses”
“Você não vai acreditar! Meu filho pré-adolescente aprendeu a reprogramar o sistema financeiro. Quão fantástico é isso?”
Adaptado daqui.
Suposta média salarial de trainees no Brasil
Com base em informações do site Love Mondays, no qual os usuários informam sua própria remuneração, a Exame selecionou o salário de trainees de 16 empresas, que resumimos na tabela abaixo:
O valor informado deveria ser o do salário bruto, incluindo somente remunerações fixas (não há qualquer tipo de comprovação. Você digita os seus números e segue em frente).
Os subsídios não são oficiais (confia-se no que foi imputado por cada usuário), o montante pode variar dependendo da cidade por causa do custo de vida e a quantidade de pessoas evidenciando os dados também pode afetar o resultado final.
Enquanto a EY teve a declaração de 123 salários, a Deloitte apresentou 10. Qual o desvio padrão e a variância? Não sei, nem o site e nem a Exame.
A média nacional é, supostamente, R$ 3.245. O menor salário, dizem, é R$ 600, o maior R$ 8.600. Nós procuramos e não encontramos nenhum dos dois. O menor observado foi mais ou menos R$ 800 e o maior, salvo engano, foi o do Banco Safra, aí em cima. Não sei como a média deles funciona, tampouco o mínimo e o máximo. Talvez eles incluam outros cargos além do de trainee... tipo analista júnior.
Eu sinceramente fiquei frustrada com essas informações. Quando fui acessar o site me pediram para dizer o meu salário. Tentei seguir em frente sem acrescentar essa informação e fui travada assim:
Então quem quer acessar o banco de dados, na verdade, pode colocar qualquer coisa só para se livrar e entrar logo.
Não acho inesperado sites de empregos brasileiros darem jeitinhos assim, mas fiquei decepcionada com a reportagem da Exame.
O valor informado deveria ser o do salário bruto, incluindo somente remunerações fixas (não há qualquer tipo de comprovação. Você digita os seus números e segue em frente).
Os subsídios não são oficiais (confia-se no que foi imputado por cada usuário), o montante pode variar dependendo da cidade por causa do custo de vida e a quantidade de pessoas evidenciando os dados também pode afetar o resultado final.
Enquanto a EY teve a declaração de 123 salários, a Deloitte apresentou 10. Qual o desvio padrão e a variância? Não sei, nem o site e nem a Exame.
A média nacional é, supostamente, R$ 3.245. O menor salário, dizem, é R$ 600, o maior R$ 8.600. Nós procuramos e não encontramos nenhum dos dois. O menor observado foi mais ou menos R$ 800 e o maior, salvo engano, foi o do Banco Safra, aí em cima. Não sei como a média deles funciona, tampouco o mínimo e o máximo. Talvez eles incluam outros cargos além do de trainee... tipo analista júnior.
Eu sinceramente fiquei frustrada com essas informações. Quando fui acessar o site me pediram para dizer o meu salário. Tentei seguir em frente sem acrescentar essa informação e fui travada assim:
Então quem quer acessar o banco de dados, na verdade, pode colocar qualquer coisa só para se livrar e entrar logo.
Não acho inesperado sites de empregos brasileiros darem jeitinhos assim, mas fiquei decepcionada com a reportagem da Exame.
Leasing
Segundo notícia da Bloomberg (Dispute Erupts Over Alleged Impact of New Lease Rules) nos últimos dias a norma contábil do arrendamento aprovada pelo Fasb para se implantada nos Estados Unidos foi motive de questionamentos.
Recentemente o Fasb, em conjunto com o Iasb, propôs uma nova norma para a contabilidade do leasing. É bem verdade que as duas entidades não foram totalmente harmônicas na construção de um conjunto de regras. A filosofia destas normas é trazer para o balanço uma serie de operações de arrendamento que não eram reconhecidas e mensuradas pela contabilidade. Isto poderia trazer uma melhor evidenciação sobre a situação das entidades.
O problema é que a evidenciação pode gerar um aumento nos índices de endividamento das entidades, além de reduzir alguns índices de rentabilidade, em razão do aumento do ativo e do passivo. O setor de arrendamento, assim como alguns políticos dos EUA, acredita que isto poderia reduzir a atratividade das operações de arrendamento. A consequência seria uma redução no valor e número de contratos, com redução de empregos e crise no setor.
Em razão disto, os grupos de pressão tentam barrar a possibilidade das entidades reguladoras colocarem em vigor a norma aprovada. Correspondências trocadas nos últimos dias mostram um esforço neste sentido. Um dos argumentos é que o Fasb deveria fazer um estudo sobre os efeitos da norma sobre a economia. Alega-se que um estudo realizado em 2012 mostrou um grande impacto se a norma for aprovada, incluindo a redução no número de empregos. E que somente com outro estudo seria possível adotar a nova norma.
Recentemente o Fasb, em conjunto com o Iasb, propôs uma nova norma para a contabilidade do leasing. É bem verdade que as duas entidades não foram totalmente harmônicas na construção de um conjunto de regras. A filosofia destas normas é trazer para o balanço uma serie de operações de arrendamento que não eram reconhecidas e mensuradas pela contabilidade. Isto poderia trazer uma melhor evidenciação sobre a situação das entidades.
O problema é que a evidenciação pode gerar um aumento nos índices de endividamento das entidades, além de reduzir alguns índices de rentabilidade, em razão do aumento do ativo e do passivo. O setor de arrendamento, assim como alguns políticos dos EUA, acredita que isto poderia reduzir a atratividade das operações de arrendamento. A consequência seria uma redução no valor e número de contratos, com redução de empregos e crise no setor.
Em razão disto, os grupos de pressão tentam barrar a possibilidade das entidades reguladoras colocarem em vigor a norma aprovada. Correspondências trocadas nos últimos dias mostram um esforço neste sentido. Um dos argumentos é que o Fasb deveria fazer um estudo sobre os efeitos da norma sobre a economia. Alega-se que um estudo realizado em 2012 mostrou um grande impacto se a norma for aprovada, incluindo a redução no número de empregos. E que somente com outro estudo seria possível adotar a nova norma.
27 agosto 2015
Criatividade na evidenciação
É sempre interessante ver empresas que tentam sair da mesmice na divulgação dos seus resultados. Eis um caso interessante, da Alpargatas, que divulgou o seguinte gráfico:
A empresa divulgou, em vermelho, diversos valores do primeiro semestre de 2014. Em azul, os valores para o mesmo período de 2015. Assim, a receita líquida foi de 1.747 milhões no primeiro semestre de 2014 e de 1.946 em 2015. Como este último valor é maior que o primeiro, a distância em relação ao centro do círculo também é maior.
Um senão: o gráfico indica uma unidade de medida, R$ milhões, válida para receita, geração de caixa, lucro, Ebitda, mas não para os outros itens.
A empresa divulgou, em vermelho, diversos valores do primeiro semestre de 2014. Em azul, os valores para o mesmo período de 2015. Assim, a receita líquida foi de 1.747 milhões no primeiro semestre de 2014 e de 1.946 em 2015. Como este último valor é maior que o primeiro, a distância em relação ao centro do círculo também é maior.
Um senão: o gráfico indica uma unidade de medida, R$ milhões, válida para receita, geração de caixa, lucro, Ebitda, mas não para os outros itens.
Links
O Instagram, que reforçou suas ferramentas para negócios, anunciou que a partir de agora, a equipe do aplicativo poderá vender fotos publicadas no serviço, sem precisar pagar ou notificar o usuário. Depois dessa, quem quiser deixar o Instagram de lado pode fazer o download de suas fotos e usar alternativas: Mais aqui. Também: nova impressora reproduz até os comentários das fotos do Instagram.
Banco de usuários do Instagram e Pinterest dobrou em três anos.
A NASA juntou-se ao Tumblr para trazer uma “dose regular de espaço”. E a Casa Branca também aderiu ao Tumblr. Ainda, veja fotos da Coreia do Norte no Instagram
Museus americanos entram na onda do Snapchat para popularizar obras de arte. Essa startup é uma máquina de perder dinheiro (mas o Facebook queria pagar US$ 3 bi).
CEO do Twitter compra ações e investidores vão à loucura
Netflix, WhatsApp e YouTube prejudicam emprego, diz ministro
Estrelas do YouTube fazem milhões... mas não conseguem guardar o dinheiro
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Estrelas do YouTube fazem milhões... mas não conseguem guardar o dinheiro
26 agosto 2015
Música
O vídeo abaixo mostra Hamilton de Hollanda e Fernando César, irmãos que fizeram no passado o "2 de ouro". No meio, Bento, filho de Fernando e Caísa Tibúrcio. Em dois dias quase dois milhões de visualizações no Facebook:
Resenha: Drinkfinity
Em Brasília
está uma seca horrível. Aí você bebe água, mas também complementa com água de
coco, isotônicos.
Eu particularmente adoro água e, por isso, vivo comprando
garrafas diferentes (BPA free). Uma que caiba na bolsa e não derrame, outra que
mantenha a água gelada, aquela por ser bonita, a outra porque eu ganhei, mais uma
por ser diferente... Conheço várias pessoas assim e se você é uma delas vai
adorar o Drinkfinity que nada mais é que uma garrafa estilizada.
Mas estilizada como?
Mas estilizada como?
De várias pequenas formas. Quando você a
abre, a tampa fica conectada a um imã então nem te incomoda, nem corre o perigo
de sumir (minha maior sina). A fita de borracha que conecta a garrafa à tampa também ajuda a segurar o vasilhame (e em breve você poderá comprar com cores distintas). E o mais legal: você pode acrescentar sabores. Não vira um suco, mas
sim uma “água com sabor”.
Se você já tomou o Beauty Drink sabe mais ou menos como o Drinkfinity funciona. A diferença é que o Beauty Drink mistura um pó, o mecanismo não é legal, o gosto não fica homogêneo e a garrafa é descartável.
Mas neste caso funciona
assim: você compra o “Vessel” (garrafinha) e ganha de brinde dois tubos
com “pods” (os potinhos com o sabor). Existem várias linhas, eu escolhi uma
calmante e outra energética. A que tomo a noite tem sabor de pêssego branco,
mas também tem camomila e cidreira
misturadas (tudo muito sutil). Já o pod que tomo pela manhã tem sabor principal de maça,
mas também tem guaraná e vem com eletrólitos.
Acho que
paguei R$ 90 reais pelo Vessel com os dois tubos de pods (cada um com cinco
potinhos) e ainda ganhei uma camiseta de brinde. E não paguei frete.
Acabei de
checar o link e a promoção ainda está valendo! (E não ganhamos nada com a "propaganda", fyi). A camiseta, da camiseteria, vale
uns R$60 (mas vem de brinde), o material é excelente. Fiquei feliz com tudo. Se você utilizar a promoção do tweet abaixo, comprará o seu kit normalmente e uma meia hora depois receberá um e-mail
do site camiseteria com o voucher para a sua free t-shirt. Tem que esperar um
pouquinho, mas dá certo.
No exterior
a gente toma umas garrafas com água vitaminada, com gotinhas de suco, sempre há
um artifício para deixar a hidratação menos monótona. Aqui no Brasil foi o mais
perto que cheguei de algo não “pesado” como suco, não gasoso e sem calorias ou
açucares. Só o sódio assusta: 286 mg por cápsula (55 ml). Como comparação, o
Gatorade, por exemplo, tem 99 mg de sódio a cada 200 ml (e 46 Kcal). Soma-se a isso a preguicinha de ficar adquirindo os pods. Espero que com o tempo melhorem isso, caso contrário não acho que a modinha vai pra frente.
Vale a
pena? Sim. Gostei e recomendo até como presente. O custo-benefício é ótimo (garrafa reutilizável, 10 potes com sabores, camiseta de ótima qualidade, frete grátis = R$90!!!). De certa forma, é a versão simples, saudável e
leve dos cafés em cápsulas. Ah! E eu já deixei a minha cair e ficou tudo bem! ;)
Disclosure: O produto foi adquirido pela autora da resenha.
Carol Dweck: O poder de acreditar que se pode melhorar
Carol Dweck pesquisa "a mentalidade do crescimento", a ideia de que podemos aumentar a capacidade de nossos cérebros para aprender e resolver problemas. Nesta palestra, ela descreve duas maneiras de pensar sobre um problema que é ligeiramente difícil demais para que você resolva. Será que você não é inteligente o suficiente para resolvê-lo ... ou somente não o resolveu ainda? Uma grande introdução neste campo influente.
Empresa como ficção legal
Nas demonstrações contábeis da Mahle Metal Leve, o relatório de revisão das informações, também conhecido como Parecer de Auditoria, foi assinado pela empresa PricewaterhouseCoopers (PwC). Na página 16 do conjunto de informação, juntamente com a assinatura do contador responsável pelo relatório tem a assinatura da empresa de auditoria.
Isto é uma situação no mínimo esdrúxula ou surreal. Afinal, qualquer pessoa sabe que uma empresa pode ter um logo ou uma marca, nunca uma assinatura. Desde que a escrita tornou-se difundida entre os povos civilizados, a assinatura é uma marca de uma pessoa. Há anos os alguns teóricos da organização afirmam que uma empresa é uma “ficção legal”. Assim, não podemos escrever “a empresa disse” ou “a empresa assinou”. Quem diz ou assina são pessoas, parte da empresa, mas "a" empresa.
Esta discussão parece teórica, mas não é. Possui implicações práticas importantes, como no caso dos processos que estão ocorrendo contra a Petrobras. Segundo informou o jornal Estado de São Paulo (Agentes dos EUA recolhem provas da Lava Jato em processo contra Petrobrás, 23 de agosto de 2015, p. A4) a empresa brasileira quer passar a imagem de que foram vítimas de um grupo de empreiteiras e conjunto com alguns funcionários da empresa, que inclui diversos diretores. Aqui se prevalecesse a tese dos teóricos de que a empresa é uma ficção legal, o processo não deveria ser contra a empresa, mas desfavorável aos diretores.
Mas o caso é bem mais complexo. Como lembra o advogado Lieberman, as propinas obtidas pelos ex-diretores beneficiaram mais pessoas (ele não fala exatamente isto), o que não permite acreditar que a empresa foi vítima.
Eles [os diretores acusados] estavam dando subornos ao governo, o governo é o acionista majoritário e, portanto, o que é bom para o governo é bom para a empresa.
Os advogados contratados pela empresa podem indicar que ocorreram mudanças nos últimos meses e que diversas providências foram tomadas para que os problemas sejam superados. Assim, não faria sentido punir a empresa que está agindo para que estes fatos não ocorram mais, como a mudança na direção, renovação do Conselho de Administração, reconhecimento de perdas contábeis nos últimos balanços, entre outras medidas. Mas por mais que os novos gestores atuem para melhorar as condições da empresa, sempre permanecerá a questão sobre qual o tamanho da mudança que efetivamente ocorreu nos controles internos e na sua cultura. Talvez por este motivo seja difícil de acreditar na inocência da empresa. Provavelmente isto deverá ser a posição da justiça.
Isto é uma situação no mínimo esdrúxula ou surreal. Afinal, qualquer pessoa sabe que uma empresa pode ter um logo ou uma marca, nunca uma assinatura. Desde que a escrita tornou-se difundida entre os povos civilizados, a assinatura é uma marca de uma pessoa. Há anos os alguns teóricos da organização afirmam que uma empresa é uma “ficção legal”. Assim, não podemos escrever “a empresa disse” ou “a empresa assinou”. Quem diz ou assina são pessoas, parte da empresa, mas "a" empresa.
Esta discussão parece teórica, mas não é. Possui implicações práticas importantes, como no caso dos processos que estão ocorrendo contra a Petrobras. Segundo informou o jornal Estado de São Paulo (Agentes dos EUA recolhem provas da Lava Jato em processo contra Petrobrás, 23 de agosto de 2015, p. A4) a empresa brasileira quer passar a imagem de que foram vítimas de um grupo de empreiteiras e conjunto com alguns funcionários da empresa, que inclui diversos diretores. Aqui se prevalecesse a tese dos teóricos de que a empresa é uma ficção legal, o processo não deveria ser contra a empresa, mas desfavorável aos diretores.
Mas o caso é bem mais complexo. Como lembra o advogado Lieberman, as propinas obtidas pelos ex-diretores beneficiaram mais pessoas (ele não fala exatamente isto), o que não permite acreditar que a empresa foi vítima.
Eles [os diretores acusados] estavam dando subornos ao governo, o governo é o acionista majoritário e, portanto, o que é bom para o governo é bom para a empresa.
Os advogados contratados pela empresa podem indicar que ocorreram mudanças nos últimos meses e que diversas providências foram tomadas para que os problemas sejam superados. Assim, não faria sentido punir a empresa que está agindo para que estes fatos não ocorram mais, como a mudança na direção, renovação do Conselho de Administração, reconhecimento de perdas contábeis nos últimos balanços, entre outras medidas. Mas por mais que os novos gestores atuem para melhorar as condições da empresa, sempre permanecerá a questão sobre qual o tamanho da mudança que efetivamente ocorreu nos controles internos e na sua cultura. Talvez por este motivo seja difícil de acreditar na inocência da empresa. Provavelmente isto deverá ser a posição da justiça.
Listas: As 10 campanhas mais vistas do YouTube em julho
O Adweek divulgou a lista dos vídeos publicitários mais vistos de julho.
No topo da relação, a continuação da incrível campanha #LikeAGirl, da Leo Burnett para a Always, que fala sobre a quebra de estereótipos e o empoderamento das mulheres.
Apenas no mês passado, o filme conseguiu a incrível marca de 30 milhões de visualizações no Youtube.
Vale a pena destacar também a campanha da Coca-Cola que estimula a quebra de rótulos no Ramadã, o nono mês do calendário islâmico, quando os muçulmanos praticam o seu jejum ritual. O filme recebeu ao todo mais de 16 milhões de visualizações.
Merece também menção o desempenho da GoPro neste ranking. Através de sua house GoPro Original Productions, a marca conseguiu emplacar dois vídeos no rol de maior audiência.
Confira a lista a seguir:
Anunciante: Scrubbing Bubbles
Agência de Criação: Ogilvy / Buzzfeed
Visualizações: 1 007
No topo da relação, a continuação da incrível campanha #LikeAGirl, da Leo Burnett para a Always, que fala sobre a quebra de estereótipos e o empoderamento das mulheres.
Apenas no mês passado, o filme conseguiu a incrível marca de 30 milhões de visualizações no Youtube.
Vale a pena destacar também a campanha da Coca-Cola que estimula a quebra de rótulos no Ramadã, o nono mês do calendário islâmico, quando os muçulmanos praticam o seu jejum ritual. O filme recebeu ao todo mais de 16 milhões de visualizações.
Merece também menção o desempenho da GoPro neste ranking. Através de sua house GoPro Original Productions, a marca conseguiu emplacar dois vídeos no rol de maior audiência.
Confira a lista a seguir:
1: "#LikeAGirl - Unstoppable" (Fantástico!!!)
Anunciante: Always
Agência de Criação: Leo Burnett
Visualizações: 30.4 milhões
Anunciante: Coca-Cola
Agência de Criação: FP7 DXB & Memac Ogilvy
Visualizações: 16.2 milhões
Anunciante: GoPro
Agência de Criação: GoPro Original Productions
Visualizações: 12.2 milhões
Anunciante: Nitro Circus Tour
Agência de Criação: Nitro Circus
Visualizações: 10 milhões
5: "Minions"
Anunciante: Vivo
Exibições: 3.5 milhões
Anunciante: Coffe-Mate
Agência de Criação: 360i
Visualizações: 3.3 milhões
7: "#RediscoverNature"
Anunciante: Nature Valley
Agência de Criação: Cossette
Visualizações: 2.1 milhões
Anunciante: GoPro
Agência de Criação: GoPro Original Productions (TBC)
Visualizações: 2 milhões
Anunciante: Apple
Agência de Criação: TBWA Media Arts Lab
Visualizações: 1 056
Agência de Criação: Ogilvy / Buzzfeed
Visualizações: 1 007
25 agosto 2015
I Prêmio Contador Hugo Rocha Braga
Inscrições abertas para o I Prêmio Contador Hugo Rocha Braga
Contabilistas, professores e alunos de cursos de Ciências Contábeis de todo País podem inscrever seus trabalhos até 14 de setembro
Estão abertas as inscrições de artigos e pesquisas acadêmicas na área da Pericial Contábil para a primeira edição do Prêmio Contador Hugo Rocha Braga. Tendo como público alvo professores e alunos de cursos de graduação e pós-graduação em Ciências Contábeis, e contabilistas com registro regular no Conselho Regional de Contabilidade, o Prêmio é oferecido pela Associação dos Peritos Judiciais do Estado do Rio de Janeiro (APJERJ). A premiação faz parte da programação do 5º Congresso Nacional de Perícias Judiciais (CONAPE), evento que acontece nos dias 3 e 4 de novembro, no Hotel Rio Othon Palace, em Copacabana, no Rio de Janeiro.
Segundo a presidente da Associação, Nina Verônica Santos do Canto, o Prêmio tem como objetivo o estímulo da produção científica na área da Perícia Contábil, visando o desenvolvimento do conhecimento para futuros peritos contábeis, bem como dos profissionais que já atuam na área.
“Com a realização do Prêmio Contador Hugo Rocha Braga a APJERJ estará contribuindo para o incentivo de pesquisas e produção do saber, permitindo aos peritos contábeis o acesso ao conhecimento produzido por acadêmicos e por especialistas da matéria”, explica.
O vice-presidente de Pesquisa e Estudos Técnicos do Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro (CRC-RJ), Francisco José dos Santos Alves, lembra que a outorga vem preencher uma demanda existente nos meios acadêmico e profissional. “Hoje, dentro da área contábil, há poucas opções em termos de trabalhos publicados em periódicos indexados, por isso o Prêmio é importante. A iniciativa vai estimular alunos e professores, da graduação e pós-graduação em Ciências Contábeis a publicarem artigos”, comenta.
O nome do concurso é uma homenagem ao contador Hugo Rocha Braga, falecido no ano passado, que muito contribuiu para a área da perícia contábil no País. Presidente do CRC na década de 80 e professor universitário, Hugo Rocha Braga foi o primeiro contador membro da Comissão de Valores Imobiliários (CVM) e representante do Conselho Federal de Contabilidade junto à Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), na elaboração de novas normas contábeis mundiais.
Os trabalhos inscritos no Prêmio Contador Hugo Rocha Braga podem ser entregues até o dia 14 de setembro, na sede da APJERJ, à Rua México, 148, 7º andar, grupo 705/708, no Centro da cidade do Rio de Janeiro. Os três primeiros colocados receberão certificados, mais premiação em dinheiro. Mais informações sobre o Prêmio Contador Hugo Rocha Braga, podem ser obtidas em www.congressoconape.com/#!trabalhos-academicos/cyzm
5º Congresso Nacional de Perícias Judiciais
O 5º Congresso Nacional de Perícias Judiciais (CONAPE) será realizado pela APJERJ e a Federação Brasileira das Associações de Peritos, Árbitros, Mediadores e Conciliadores (Febrapam). Durante os dois dias do evento, serão realizadas palestras e painéis de debates que permitirão aos profissionais que atuam em Perícias Judiciais, Extrajudiciais, Arbitragens e Mediações aprimorarem seus conhecimentos.
“Nossa expectativa é receber profissionais de todo o país. Será uma oportunidade de trocar experiências e atualizar os participantes sobre o novo Código de Processo Civil, que entra em vigor em 2016”, explica Jarbas Barsanti, presidente da Comissão Organizadora do Congresso.
As inscrições podem ser feitas em www.congressoconape.com. A programação completa e todos os detalhes do evento também estão disponíveis no portal.
Contabilistas, professores e alunos de cursos de Ciências Contábeis de todo País podem inscrever seus trabalhos até 14 de setembro
Estão abertas as inscrições de artigos e pesquisas acadêmicas na área da Pericial Contábil para a primeira edição do Prêmio Contador Hugo Rocha Braga. Tendo como público alvo professores e alunos de cursos de graduação e pós-graduação em Ciências Contábeis, e contabilistas com registro regular no Conselho Regional de Contabilidade, o Prêmio é oferecido pela Associação dos Peritos Judiciais do Estado do Rio de Janeiro (APJERJ). A premiação faz parte da programação do 5º Congresso Nacional de Perícias Judiciais (CONAPE), evento que acontece nos dias 3 e 4 de novembro, no Hotel Rio Othon Palace, em Copacabana, no Rio de Janeiro.
Segundo a presidente da Associação, Nina Verônica Santos do Canto, o Prêmio tem como objetivo o estímulo da produção científica na área da Perícia Contábil, visando o desenvolvimento do conhecimento para futuros peritos contábeis, bem como dos profissionais que já atuam na área.
“Com a realização do Prêmio Contador Hugo Rocha Braga a APJERJ estará contribuindo para o incentivo de pesquisas e produção do saber, permitindo aos peritos contábeis o acesso ao conhecimento produzido por acadêmicos e por especialistas da matéria”, explica.
O vice-presidente de Pesquisa e Estudos Técnicos do Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro (CRC-RJ), Francisco José dos Santos Alves, lembra que a outorga vem preencher uma demanda existente nos meios acadêmico e profissional. “Hoje, dentro da área contábil, há poucas opções em termos de trabalhos publicados em periódicos indexados, por isso o Prêmio é importante. A iniciativa vai estimular alunos e professores, da graduação e pós-graduação em Ciências Contábeis a publicarem artigos”, comenta.
O nome do concurso é uma homenagem ao contador Hugo Rocha Braga, falecido no ano passado, que muito contribuiu para a área da perícia contábil no País. Presidente do CRC na década de 80 e professor universitário, Hugo Rocha Braga foi o primeiro contador membro da Comissão de Valores Imobiliários (CVM) e representante do Conselho Federal de Contabilidade junto à Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), na elaboração de novas normas contábeis mundiais.
Os trabalhos inscritos no Prêmio Contador Hugo Rocha Braga podem ser entregues até o dia 14 de setembro, na sede da APJERJ, à Rua México, 148, 7º andar, grupo 705/708, no Centro da cidade do Rio de Janeiro. Os três primeiros colocados receberão certificados, mais premiação em dinheiro. Mais informações sobre o Prêmio Contador Hugo Rocha Braga, podem ser obtidas em www.congressoconape.com/#!trabalhos-academicos/cyzm
5º Congresso Nacional de Perícias Judiciais
O 5º Congresso Nacional de Perícias Judiciais (CONAPE) será realizado pela APJERJ e a Federação Brasileira das Associações de Peritos, Árbitros, Mediadores e Conciliadores (Febrapam). Durante os dois dias do evento, serão realizadas palestras e painéis de debates que permitirão aos profissionais que atuam em Perícias Judiciais, Extrajudiciais, Arbitragens e Mediações aprimorarem seus conhecimentos.
“Nossa expectativa é receber profissionais de todo o país. Será uma oportunidade de trocar experiências e atualizar os participantes sobre o novo Código de Processo Civil, que entra em vigor em 2016”, explica Jarbas Barsanti, presidente da Comissão Organizadora do Congresso.
As inscrições podem ser feitas em www.congressoconape.com. A programação completa e todos os detalhes do evento também estão disponíveis no portal.
Risco Brasil
O Valor Econômico anuncia que o custo do seguro brasileiro aumentou expressivamente nos últimos dias. Isto seria um prenúncio do rebaixamento da nota das agências de ratings. O gráfico acima compara a taxa de juros dos títulos do governo de dez anos do Brasil (linha mais escura) e Grécia (linha mais clara). O país hoje está pagando mais no título da dívida do que o país europeu. Mais até que a Rússia:
É bem verdade que os níveis de hoje são bem menores que em 2009 ou 2006.
Links
Mercado de Trabalho recompensa cada vez mais as habilidades sociais
Como os astronautas tomam banho no espaço
Um grande feito do atletismo: teve um filho em 2014 e ganhou ouro no heptatlo
Quando o presidente da empresa e presidente do conselho são o mesmo indivíduo: papel da habilidade, experiência e poder de barganha nas empresas brasileiras
Aprendendo a amarrar um calçado mais rápido (e eficiente)
Comparação da nota do final de uma série com a nota média da série: Dexter, o pior final; Glee, o melhor (gráfico ao lado)
Deloitte revela a discriminação da mulher no trabalho na Inglaterra
Elasticidade preço: ingresso do Corinthians
Como os astronautas tomam banho no espaço
Um grande feito do atletismo: teve um filho em 2014 e ganhou ouro no heptatlo
Quando o presidente da empresa e presidente do conselho são o mesmo indivíduo: papel da habilidade, experiência e poder de barganha nas empresas brasileiras
Aprendendo a amarrar um calçado mais rápido (e eficiente)
Comparação da nota do final de uma série com a nota média da série: Dexter, o pior final; Glee, o melhor (gráfico ao lado)
Deloitte revela a discriminação da mulher no trabalho na Inglaterra
Elasticidade preço: ingresso do Corinthians
Curso de Contabilidade Básica: Diferentes Tipos de Estoques
Uma empresa geralmente possui diferentes tipos de estoques. Numa empresa comercial estes ativos são muitas vezes denominados de mercadorias. Como a variedade é grande, geralmente divulgam-se somente os valores globais. Numa indústria além de cada tipo de estoque ainda existe em que estado de processamento este se encontra. Quando ainda não foi processado têm-se os insumos ou matéria-prima. Quando já acabou o processo de fabricação têm-se os produtos elaborados ou acabados. E quando, no momento do encerramento do exercício, o produto ainda estava em fabricação têm-se a figura do estoque em elaboração. A divulgação na indústria é feita de forma agregada, mas se considera, em notas explicativas, o estado do processamento.
Para mostrar como isto é evidenciado considere a nota explicativa da Mahler Metal Leve, uma indústria brasileira, conforme divulgado recentemente:
Observe que a empresa classificou seus estoques em cinco tipos: os produtos acabados, que já podem ser vendidos, representando quase a metade do valor do estoque da empresa; os produtos em elaboração, que é expressivo para esta empresa; os insumos ou matérias-primas; os materiais auxiliares, como alicate e martelo, que é pouco expressivo e tem uma variação pequena entre os exercícios; e as importações em andamento.
Para mostrar como isto é evidenciado considere a nota explicativa da Mahler Metal Leve, uma indústria brasileira, conforme divulgado recentemente:
Observe que a empresa classificou seus estoques em cinco tipos: os produtos acabados, que já podem ser vendidos, representando quase a metade do valor do estoque da empresa; os produtos em elaboração, que é expressivo para esta empresa; os insumos ou matérias-primas; os materiais auxiliares, como alicate e martelo, que é pouco expressivo e tem uma variação pequena entre os exercícios; e as importações em andamento.
24 agosto 2015
Resultado do Sorteio: Camiseta de Contabilidade
Como divulgado aqui, realizamos um sorteio com uma das camisetas Top Blog 2015 que recebemos do Nibo. O sorteado foi o Flavio, que já recebeu um e-mail com as devidas informações. Agradecemos a todos que participaram do sorteio e Flavio, esperamos que curta a camiseta tanto quanto nós!
Finanças Pessoais: Programas de Fidelidade
Por que usar cartão de crédito? A primeira resposta que me vem à cabeça tem a ver com pontos de fidelidade. Também é prático ter ali, em alguns papéis, o resumo dos gastos do mês. Por outro lado usar frequentemente a função crédito nos faz perder um pouco a noção da quantidade de dinheiro gasto. Sua conta está com dinheiro, seu cartão ainda não venceu, é possível se animar e abusar nas compras.
Todavia Garry Marr, do Financial Post, nos faz a seguinte pergunta: A incessante fome por pontos no cartão de crédito compensa acumular dívidas? O texto continua afirmando que há mais de 70 milhões de cartões de crédito no Canadá e, apesar de não se saber quantos são atrelados a programas de fidelidade, sabe-se que mensalmente cerca de 60% das dívidas não serão pagas e os usuários se comprometerão com juros. Segundo uma publicação da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade ) a taxa de juros do cartão de crédito voltou a subir em junho e alcançou 12,54% ao mês ou 312,75% anuais.
Todavia, a interminável fome por pontos e recompensas, que vão desde voos a hotéis, continua. É uma busca que ignora ó obvio: se você está pagando juros nos seus cartões de crédito, não há programas de pontuação no mundo que justificarão este comportamento.
Laurie Campbell, a diretora executiva do Credit Canada, um serviço de aconselhamento sobre dívidas, acredita ser simplesmente bobo. Ela diz estar cansada de pessoas obcecadas por saldos de pontos ao invés do saldo do cartão de crédito. “Posso dizer com base nos clientes que vejo aqui que é um comportamento prevalente. É triste.” As pessoas não querem cancelar os cartões por causa dos programas de fidelidade. Qualquer pessoa com cartão de crédito sabe que você pode se livrar da fatura com um pagamento mínimo mensal e muitos consumidores têm tirado proveito disso. Ou seja, tem muita gente cobrindo a cabeça e descobrindo o pé.
Campbell gosta de lembrar que mesmo que a recompensa justifique de alguma forma o gasto, a pontuação paga apenas parte da viagem. Talvez você chegue ao seu destino, mas como pagará por hospedagem e alimentação? Com mais dívidas no cartão?
Brent Reynolds, vice-presidente de marketing da Capital One Canada, diz que os consumidores precisam focar tanto o retorno quanto a facilidade de resgate do prêmio. Você precisa pesquisar o seu próprio estilo de vida, pesquisar o que te trará o maior estrondo com o seu dinheiro.
Também não faça o oposto. Não viva em função de atitudes que te trarão mais pontuação, por outro lado, não ignore o seu direito ou o deixe vencer. Hoje em dia você pode adquirir não apenas passagens aéreas, como também livros, assinaturas de revistas, eletrodomésticos. Confira também a relação do valor gasto com a quantidade de pontos acumulada, pontuação mínima para resgate. Em tudo busque o equilíbrio.
23 agosto 2015
Contabilidade na China
A tabela mostra as maiores empresas de contabilidade na China. É interessante que RSM e BDO tiram o lugar de duas big four no mercado.
História da Contabilidade: Escrituração e Criptografia
Uma maneira de entender a história é buscar a origem das palavras. No início do século XIX era muito comum usar o termo escrituração. Na verdade, era muito mais usual este termo do que contabilidade, por exemplo. Segundo o dicionário Houaiss, escritura tem a seguinte origem:
lat. scriptúra,ae 'linha traçada, ato de traçar caracteres, ação de escrever, exercício escrito, trabalho escrito escrupuloso, caligrafia, escritura; tributo sobre as pastagens do Estado, fixado por escrito, us. ainda na acp.'texto (de testamento)'; na linguagem da Igreja, 'as Escrituras, a Escritura'; cp. esp. escritura (sX), it. scrittura (sXIV) 'documento', em 1295 sob a f. scriptura 'ato de escrever', fr. écriture (sXII); o ing. (sXIII) writing, do v. (to) write (sIX), do ing.ant. writan 'escrever', e o al. Schrift traduzem o fr. écriture, it. scrittura, port. e esp. escritura; o lat. scriptus,a,um é o port. escrito,-a; ver escrev-; f.hist. sXIII escritura, sXIII scritura, sXV escriptura
Ou seja, a escrituração tem uma origem na bíblia (escritura) e no ato de escrever.
Veja o que está numa edição do Museo Universal, um período que tinha como subtítulo Jornal das famílias brazileiras, de 1841 (edição 50, p. 3)
Assim, parece que criptografia tem uma relação com escrituração. Vejamos o que diz o Houaiss sobre esta palavra:
lat.mod. cryptographia, formado de cript(o)- (gr. kruptós 'oculto, secreto, obscuro, ininteligível') + -grafia (gr. -graphía, com o sentido de 'escrita', do v. gr. gráphó 'escrever'); f.hist. 1844 cryptographia
Assim, a criptografia é a escrita secreta. Os mais antigos devem-se lembrar do termo “fazer escrita” como significado de fazer a contabilidade de uma empresa.
22 agosto 2015
Se apaixone por sua rotina de estudos
A rotina de estudos pode estar presente desde criança em nossas vidas ou até mais tarde quando já somos bem grandinhos. Para fazer um concurso, prestar vestibular, tentar uma seleção de mestrado ou doutorado, em comum podemos afirmar que a preparação e dedicação, em suma, são necessárias para a conquista de uma vaga dentre as opções a cima citadas. E para conseguir a aprovação, entra em jogo algo que para muitas pessoas é chato e difícil de conseguir se adaptar: uma rotina de estudos.
Uma rotina de estudos exige da gente mais que vontade. Precisamos lidar com ela, fazer com que a rotina seja a nossa amiga, que seja um sábado maravilhoso. Eu sei, é muito difícil, mas não é impossível. Passo a seguir algumas dicas que considero pertinentes para vocês se darem super bem com ela, ou melhor, tentar.
1. Seja criativo:
Isso mesmo. Não tenha na mente que a rotina é uma passagem para o inferno, que você sofre e que não vive. Invente! Em vez de ler na poltrona que sabem leia na rede. Invista diariamente em opções confortáveis de estudo, desde o lugar que você estude até a forma como vai escrever. Eu afirmo, isso faz a maior diferença.
2. Vontade:
A rotina de estudos deve ser prazerosa, assim como a tentação de ir tomar uma cerveja. Ela deve estar presente todo dia. Se você gosta de chocolates, coma de em vez em quando, uma comidinha não mata ninguém e sempre cai bem.
3. Horário:
Fundamental para se criar uma rotina de estudos. Você deve delimitar os dias e em quais horários irá estudar, e muita atenção, coloque no papel, ou um cartaz na parede, no roupeiro, para que você visualize diariamente a sua rotina de estudos.
4. Persistência:
Sim, persistência em não desistir facilmente dessa rotina, de cair na tentação e dormir, de sair com os amigos, de dar aquela quebrada e deixar para depois. Muito cuidado, o depois, o mais tarde, pode se tornar o nunca, ou seja, talvez aquele livro que você queria ler amanhã, ou o material que deveria revisar pode não ser lido e revisado. A tentação é aqui a nossa maior inimiga! Por favor, se contenha, pense sempre na aprovação.
5. Tenha pequenos prazeres:
Explicando melhor essa dica. Tenha prazer na sua rotina. Não fiquem horas direto lendo, faça uma pausa de alguns minutos, coma uma coisa, escute uma música, de uma voltinha, mas não se esqueça de retornar para os estudos. Imponha horário de volta para as obrigações assim como no trabalho.
As dicas parecem simples, mas são dicas que eu alcancei nestes meses de estudo para tentar conseguir uma vaga na seleção do mestrado. Claro, pode acontecer de um dia ou outro a rotina ir água abaixo, mas se respeite e se limite. Depois de um tempo você vai ver que é quase impossível viver sem uma rotina de estudos porque ela já faz parte da sua vida, e você já começou a curti-lá, assim como o sábado.
Fonte: Aqui
Fato da Semana: Mercado de Trabalho (34 de 2015)
Fato da Semana: Conforme pesquisa deste blog, o mercado de trabalho dos profissionais de contabilidade encontra-se em baixa. Os dados são claros: há meses o número de demissões supera o número de contratações. As informações são oficiais e de responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego, que totaliza os empregos formais no Brasil. O que está ocorrendo no mercado de trabalho dos contadores e auditores é reflexo do desempenho da economia.
Qual a relevância disto? O comportamento do mercado de trabalho tende a refletir nos salários – afinal é a lei da oferta e procura – assim como na concorrência entre os escritórios. Além disto, isto pode reduzir a atratividade da profissão para os estudantes. Outra consequência é o aumento da informalidade, já que o peso dos tributos sobre a mão de obra no Brasil é excessivo.
Positivo ou Negativo? Negativo.
Desdobramentos? Muito provavelmente a tendência irá continuar nos próximos meses. O ano de 2016 também não é muito promissor.
Qual a relevância disto? O comportamento do mercado de trabalho tende a refletir nos salários – afinal é a lei da oferta e procura – assim como na concorrência entre os escritórios. Além disto, isto pode reduzir a atratividade da profissão para os estudantes. Outra consequência é o aumento da informalidade, já que o peso dos tributos sobre a mão de obra no Brasil é excessivo.
Positivo ou Negativo? Negativo.
Desdobramentos? Muito provavelmente a tendência irá continuar nos próximos meses. O ano de 2016 também não é muito promissor.
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