31 dezembro 2012
2012: Rir é o melhor remédio - tecnologia
Como postado em “a magia da leitura”, os índices de leitura e de compreensão de texto vêm caindo desde o início dos anos 1990. Apesar do maior acesso às novas tecnologias, não se vê um ganho expressivo em termos de apreensão de conhecimento. “Você fica pulando de um site para o outro. Recebe várias mensagens ao mesmo tempo. É chamado pelo Twitter, pelo Facebook ou pelo Messenger”.
A"nova" hierarquia das necessidades do indivíduo, de Maslow:
Desejamos que em 2013 haja equilíbrio na vida de todos. Como bem escrito por Carlos Alberto di Franco:
"Usemos a internet, mas tenhamos moderação. Precisamos, todos, redescobrir a magia da leitura."
Isso inspirou diversos artistas e seus quadrinhos que estrelaram em “Rir é o Melhor Remédio”:
A"nova" hierarquia das necessidades do indivíduo, de Maslow:
Desejamos que em 2013 haja equilíbrio na vida de todos. Como bem escrito por Carlos Alberto di Franco:
"Usemos a internet, mas tenhamos moderação. Precisamos, todos, redescobrir a magia da leitura."
2012: Dicas e curiosidades
O blog Contabilidade Financeira trouxe, em 2012, diversos textos curiosos. Aprendemos, por exemplo, que o "humor" social pode determinar uma eleição, ou que se as mulheres deixarem de comprar vestidos, fiquemos atentos: esse pode ser um sinal de recessão econômica. Tornamos-nos ainda mais cuidadosos nos nossos aniversários por termos 14% mais chances de morrer que em dias comuns e quando soubemos do roubo de um carro, curiosamente citávamos algo similar a:
“O automóvel inteiro, que no mercado tem um valor de, suponhamos, 80 mil, irá gerar R$ 42.150. Que desperdício. O restante é distribuído entre o ladrão (menos de 5%), os cortadores, o dono do desmanche (36%) e o dono da loja que revende a peça (59%).”
Ainda, soubemos que uma pesquisa descobriu que algumas pessoas acreditam que o mau tempo afeta a computação nas nuvens. E se você sabe explicar em detalhes o absurdo da afirmação anterior, talvez deva reler o texto “viciados em internet anônimos”.
Descobrimos: a possibilidade de o Papai Noel estar burlando o Fisco; o fato de a voz do gestor, na divulgação dos resultados, revelar muito sobre o real desempenho de uma empresa; existe relação entre a geração de lixo e o crescimento da economia; o Brasil está exportando asnos para a China; e o setor informal está diminuindo por aqui (nos anos 1950 representava 60% da economia e atualmente corresponde a aproximadamente 37,5% da economia brasileira).
*Cabe ressaltar o governo ter ressuscitado a conta movimento do Tesouro.*
Música e contabilidade é uma postagem que merece ser relida! Já falamos sobre como os contadores são retratados em filmes – este texto focou músicas!
“Mas as pessoas não precisam ter ilusões
Pra se sentir melhor
Pra dentista é muito candidato
História não dá status
Contabilidade não dá prestígio”
(esse LS Jack não sabe o que canta)
Quer relembrar mais algumas curiosidades? A bela modelo Jenny Mccarthy (Two and a Half Men, Chuck, Todo Mundo em Pânico) é responsável pela morte de inúmeras crianças por divulgar e defender publicamente sua descrença em vacinas. Clark Kent abandonou o jornal Planeta Diário e se tornou blogueiro. O segredo de um violino Stradivarius? Não é um segredo. Nem toque de mãe, amor ou uso de madeira mágica. É simplesmente inexistente (o segredo, não o violino).
Nos esportes, aprendemos que o aumento na dispersão salarial reduz o desempenho dos jogadores de futebol. A primeira capa da Sports Illustrated em 2012 foi Kate Upton, indicando que a bolsa iria variar positivamente. O índice geralmente tem acertado as suas previsões. Quem será a primeira capa de 2013?
Soubemos, também, que quem coloca seu nome em um estádio de futebol tem um desempenho pior do que a média, isso é conhecido como: a maldição do estádio. Ainda, traders prestam menos atenção ao mercado durante os jogos de futebol (em especial, jogos da Copa do Mundo), inclusive no Brasil. E agora você pode até dizer, com toda a confiança, que sabe por que as medalhas não são de ouro.
2012 definitivamente foi um ano produtivo. Que venha 2013!
2012: Rir é o melhor remédio - contabilidade criativa
As fraudes contábeis inspiraram ótimos quadrinhos e cartoons que postamos em 2012:
Contas a creditar:
Planilha:
Consultor financeiro:
Como funciona o mercado de capitais:
E ainda um pouco da parte política em:
Obras
Custo da Copa
Isso sem contar os diversos gráficos, arma essencial para todo bom geek:
Dificuldade das questões da prova:
Cinema
Dieta
Dados
E, ainda, uma bela fórmula do amor:
Já se sabe que "rir é o melhor remédio" é mais que uma expressão popular - rir faz mesmo considerável bem à saúde. Para compor a retrospectiva aqui apresentada, tivemos a participação de diversos leitores e amigos durante o ano. Assim, foi possível -rir para não chorar rir de tudo isso. Em 2013, contamos com você e com o seu sorriso! Um ótimo novo ano para todos.
Contas a creditar:
Planilha:
Consultor financeiro:
Como funciona o mercado de capitais:
E ainda um pouco da parte política em:
Obras
Custo da Copa
Isso sem contar os diversos gráficos, arma essencial para todo bom geek:
Dificuldade das questões da prova:
Cinema
Dieta
Dados
E, ainda, uma bela fórmula do amor:
Já se sabe que "rir é o melhor remédio" é mais que uma expressão popular - rir faz mesmo considerável bem à saúde. Para compor a retrospectiva aqui apresentada, tivemos a participação de diversos leitores e amigos durante o ano. Assim, foi possível -
2012: Fraudes
Apesar de
os escândalos contábeis serem casos extremos por natureza – geralmente envolvem
contabilidade criativa e fraude (como ressaltado por Michael
Jones) – não faltaram burburinhos de desordens financeiras neste ano que se
finda. Particularmente achei impressionante a quantidade de “fraudes do café”: Companhia
Iguaçu de Café Solúvel, Café
Pilão, Green
Mountain Coffee. Para os ‘alimentos em geral’ não ficarem de fora, a rede Walmart foi acusada de prática de suborno no
México, China, Índia e Brasil. Ninguém se sente excluído por aqui.
O
escândalo do Banco BVA revelou um caso de conflito de interesses
na Austing
Ratings. No setor financeiro, houve ainda problemas com: Barclays, Cruzeiro
do Sul, HSBC, JP
Morgan, Schahim, Standard
Chartered.
A Groupon já adentrou o ano com problemas, assim como a Olympus, cujas confusões surgiram em 2011 e, em setembro de
2012, se iniciaram os julgamentos. Não esqueçam a HP com as repercussões de seus conflitos nas
Big Four e no papel da auditoria. Ainda, no terceiro trimestre, relatórios da
PWC demonstraram que problemas na Sony eram tão expressivos que não havia
competência o suficiente para a emissão de parecer. A empresa
Yahoo chegou ao cúmulo de ser presidida por Scott
Thompson, que enviou à SEC informações falsas sobre seu currículo acadêmico
(incluindo a formação em contabilidade – aparentemente a única verdadeira).
Sim, ele já está novamente empregado como CEO da ShopRunner.
E não
esqueçamos a estrela brasileira nas manchetes deste ano: Petrobras.
Aguardemos
o que 2013 nos trará. E quando se houver fraude, que a culpa não seja do
mordomo ou do contador. De todo modo, estaremos atentos para reportar em
detalhes cada um dos casos.
30 dezembro 2012
Exportações e Importações da Petrobras
O Brasil está cada vez mais longe da autossuficiência em petróleo e derivados. O reflexo é que a Petrobras terá neste ano o maior deficit comercial desde ao menos
1995, quando teve início a série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento.
Até novembro, a diferença entre as importações e as exportações da empresa é de US$ 9,8 bilhões -aumento de 30% em relação a 2011 inteiro. A Petrobras exporta principalmente petróleo e óleo combustível e compra petróleo, diesel e gasolina.
O setor de petróleo e derivados do país como um todo também terá o maior deficit desde 1995: US$ 11,8 bilhões no ano, segundo a Tendências Consultoria.
Com o crescimento acelerado na demanda por combustíveis, as importações da Petrobras cresceram e as exportações caíram.
O aumento da renda real das pessoas e o controle dos preços da gasolina contribuem para aumento no consumo, que cresceu 11,8% para a gasolina até outubro e 7% para o diesel.
O consumo de etanol, que ficou menos competitivo com a gasolina barata, caiu 11%.
"A demanda por combustível vai continuar crescendo, e, enquanto não aumentar a capacidade de refino, será necessário comprar de fora", diz Walter de Vitto, analista da Tendências Consultoria.
O Brasil se tornou autossuficiente em petróleo em 2009, com exportações de US$ 9,2 bilhões e importações de US$ 9,1 bilhões. Hoje, em petróleo, país tem superavit de US$ 5,8 bilhões. Mas o Brasil exporta petróleo pesado e tem que importar petróleo leve.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
"O Brasil exporta o petróleo mais barato e importa o mais caro", explica Maurício Canêdo, economista da FGV.O refino do petróleo pesado é mais caro e exige mais tecnologia, e o Brasil não tem capacidade suficiente para esse refino.
Neste ano, pela primeira vez desde 1998, a exportação de gasolina vai ser insignificante, e a importação será recorde, de ao menos US$ 2,85 bilhões. O país não importava nada de gasolina até 2007.
[..] Fonte: aqui
29 dezembro 2012
Fato da Semana
Fato: Resolução
1418 do CFC
Qual a relevância
disto? O Conselho Federal de Contabilidade elaborou uma norma para micros e
pequenas empresas. Isto foi objeto do fato da semana no início do mês.
Nesta semana, o CFC disponibilizou o texto final da resolução. Trata-se de uma
norma extremamente importante, que atinge um grande número de contabilistas e
escritórios de contabilidade, que se dedicam a fazer as escrituras deste tipo
de empresa.
Deste modo, esta Resolução tem uma profunda influencia sobre
a contabilidade. Conforme notamos anteriormente, a norma deveria ser simples
para que o contabilista pudesse adotar, sem comprometer a qualidade.
Positivo ou Negativo?
– O grande mérito da Resolução é ter conseguido simplificar as normas. Ponto
para a norma. Entretanto, existem alguns problemas na resolução, incluindo a
referência aos “princípios de contabilidade” da Resolução 750/93 – já revogada
pela Resolução 1282, erros de digitação e um plano de contas com problemas.
Desdobramentos – A
resolução deverá ter uma grande influencia sobre o dia a dia do profissional. Mas
será que o CFC deixará a resolução com os problemas detectados?
A magia da leitura
Todos nós, jovens e menos jovens, estamos crescentemente dependentes da plataforma virtual. É fascinante o apelo da web. Investimos muito tempo digitando mensagens de texto, escrevendo nos blogs, postando fotos e comentários no Facebook ou curtindo videogames. Eu mesmo já fiz o propósito de não acessar meus e-mails nos fins de semana. Tem sido uma luta. Com vitórias, mas também com derrotas. Para o norte-americano Nicholas Carr, formado em Harvard e autor de livros de tecnologia e administração, a dependência da troca de informações pela internet está empobrecendo a nossa cultura. Ele não fala do uso da internet, mas da compulsão virtual.
Segundo Carr, o uso exagerado da internet está reduzindo nossa capacidade de pensar com profundidade. "Você fica pulando de um site para o outro. Recebe várias mensagens ao mesmo tempo. É chamado pelo Twitter, pelo Facebook ou pelo Messenger. Isso desenvolve um novo tipo de intelecto, mais adaptado a lidar com as múltiplas funções simultâneas, mas que está perdendo a capacidade de se concentrar, ler atentamente ou pensar com profundidade", acentua.
A nova geração de adolescentes tem mais acesso à informação do que qualquer outra antes dela. Mas isso não se reflete num ganho cultural. Os índices de leitura e de compreensão de texto vêm caindo desde o início dos anos 1990. A conclusão é que, apesar do maior acesso às novas tecnologias, não se vê um ganho expressivo em termos de apreensão de conhecimento.
A internet é uma formidável ferramenta. Não deve, contudo, perder o seu caráter instrumental. O excesso de internet termina em compulsão, um tipo de dependência que já começa a preocupar os especialistas em saúde mental. Usemos a internet, mas tenhamos moderação. Precisamos, todos, redescobrir a magia da leitura.
[...]
Economia Brasileira em Perspectiva (Surreal)
Ainda há esperteza no Ministério da Fazenda, apesar do fiasco econômico dos últimos dois anos e da colocação do Brasil na corrida global - o último dos Brics e um dos últimos entre os países latino-americanos. O ministro Guido Mantega e sua equipe abstiveram-se espertamente de novas estimativas de crescimento, na edição de dezembro de Economia Brasileira em Perspectiva. Esse boletim, uma das mais engraçadas publicações nacionais, é mais uma tentativa de mostrar a economia no rumo certo, fortalecida por grandes inovações e impulsionada por medidas keynesianas. As reformas são uma piada e o keynesianismo é mais que discutível, porque a grande restrição está obviamente do lado da oferta industrial. Keynes é inocente das tolices de seus "discípulos", assim como Marx, Freud, Adam Smith e Maquiavel.
Ao confrontar oferta e demanda, os autores do boletim concentram a atenção no terceiro trimestre de 2012, dando menos destaque, com muita esperteza, aos dados mais amplos. De janeiro a outubro, o volume de vendas do varejo ampliado - com inclusão de veículos, partes e material de construção - foi 14,5% maior do que o de um ano antes. No mesmo período, a produção geral da indústria diminuiu, apesar do estímulo fiscal concedido a setores importantes, e o investimento encolheu.
A análise do cenário, no discurso oficial, é proporcional ao desempenho da economia. Dos quatro grandes componentes da demanda - consumo privado, gasto geral do governo, investimento privado e exportação -, os dois primeiros continuaram em crescimento. O ministro Guido Mantega chamou a atenção, numa entrevista, para a expansão do consumo familiar e o comparou, em tom triunfal, com os números chineses.
Do lado do investimento privado há um evidente problema de insegurança, reconhecido no último Relatório de Inflação do Banco Central (BC). A linguagem segue o padrão da comunicação tortuosa dos BCs: "Por outro lado, a lenta recuperação da confiança contribuiu para que os investimentos ainda não mostrassem reação aos estímulos introduzidos na economia". Outros fatores podem ter contribuído, mas a desconfiança foi certamente um dos mais importantes.
Um quadro incluído no boletim da Fazenda proporciona algumas indicações ignoradas pelo pessoal do governo. Entre 2002 e os 12 meses terminados em outubro de 2012, o valor importado cresceu 375,6%. O exportado, 307,8%. Não houve maior abertura da economia. Logo, a explicação deve estar em outra variável. A expansão do mercado interno deve ser apenas parte da resposta. Nesse período, a participação de bens importados no consumo interno dobrou e superou 20%.
Quando se comparam os últimos dados com os de 2007, o descompasso entre receita e despesa aumenta muito. Nesse intervalo, o valor das importações aumentou 86,1%, enquanto o das exportações cresceu 53,3%. Entre 2002 e os 12 meses até outubro deste ano, a importação subiu 22% mais que a exportação (diferença proporcional entre 375,6% e 307,8%). Entre 2007 e 2012 essa diferença foi de 61,5%.
Não se trata de efeito da crise. Orgulhosamente, o pessoal da Fazenda menciona um estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre o efeito da crise nas exportações de emergentes para a zona do euro. Entre o primeiro semestre de 2011 e o primeiro de 2012, o impacto foi de 0,2 ponto porcentual do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil, muito menor do que na China e na Índia (0,5 ponto, nos dois países), na Rússia (0,7) e na África do Sul (0,8).
Os grandes entraves ao crescimento são internos e incluem sérios problemas sistêmicos de competitividade. Menos festivo que a Fazenda quando trata da economia real, o BC projeta para os quatro trimestres até o terceiro de 2013 um crescimento de 3,3% para o PIB e de apenas 1,9% para a indústria de transformação, insuficiente para compensar a contração deste ano (estimada em 2,3%). O investimento deve aumentar apenas 3,1%, depois de uma redução de 3,5% em 2012. Mas isso dependerá, convém acrescentar, de uma gestão pública muito mais competente. Chamar o juro mais baixo e o dólar mais alto de "nova matriz macroeconômica", com inflação distante da meta e contas públicas expansionistas, nem de longe atende a esse requisito.
Fonte: A esperteza da Fazenda - Rolf Kuntz
Ao confrontar oferta e demanda, os autores do boletim concentram a atenção no terceiro trimestre de 2012, dando menos destaque, com muita esperteza, aos dados mais amplos. De janeiro a outubro, o volume de vendas do varejo ampliado - com inclusão de veículos, partes e material de construção - foi 14,5% maior do que o de um ano antes. No mesmo período, a produção geral da indústria diminuiu, apesar do estímulo fiscal concedido a setores importantes, e o investimento encolheu.
A análise do cenário, no discurso oficial, é proporcional ao desempenho da economia. Dos quatro grandes componentes da demanda - consumo privado, gasto geral do governo, investimento privado e exportação -, os dois primeiros continuaram em crescimento. O ministro Guido Mantega chamou a atenção, numa entrevista, para a expansão do consumo familiar e o comparou, em tom triunfal, com os números chineses.
Do lado do investimento privado há um evidente problema de insegurança, reconhecido no último Relatório de Inflação do Banco Central (BC). A linguagem segue o padrão da comunicação tortuosa dos BCs: "Por outro lado, a lenta recuperação da confiança contribuiu para que os investimentos ainda não mostrassem reação aos estímulos introduzidos na economia". Outros fatores podem ter contribuído, mas a desconfiança foi certamente um dos mais importantes.
Um quadro incluído no boletim da Fazenda proporciona algumas indicações ignoradas pelo pessoal do governo. Entre 2002 e os 12 meses terminados em outubro de 2012, o valor importado cresceu 375,6%. O exportado, 307,8%. Não houve maior abertura da economia. Logo, a explicação deve estar em outra variável. A expansão do mercado interno deve ser apenas parte da resposta. Nesse período, a participação de bens importados no consumo interno dobrou e superou 20%.
Quando se comparam os últimos dados com os de 2007, o descompasso entre receita e despesa aumenta muito. Nesse intervalo, o valor das importações aumentou 86,1%, enquanto o das exportações cresceu 53,3%. Entre 2002 e os 12 meses até outubro deste ano, a importação subiu 22% mais que a exportação (diferença proporcional entre 375,6% e 307,8%). Entre 2007 e 2012 essa diferença foi de 61,5%.
Não se trata de efeito da crise. Orgulhosamente, o pessoal da Fazenda menciona um estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre o efeito da crise nas exportações de emergentes para a zona do euro. Entre o primeiro semestre de 2011 e o primeiro de 2012, o impacto foi de 0,2 ponto porcentual do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil, muito menor do que na China e na Índia (0,5 ponto, nos dois países), na Rússia (0,7) e na África do Sul (0,8).
Os grandes entraves ao crescimento são internos e incluem sérios problemas sistêmicos de competitividade. Menos festivo que a Fazenda quando trata da economia real, o BC projeta para os quatro trimestres até o terceiro de 2013 um crescimento de 3,3% para o PIB e de apenas 1,9% para a indústria de transformação, insuficiente para compensar a contração deste ano (estimada em 2,3%). O investimento deve aumentar apenas 3,1%, depois de uma redução de 3,5% em 2012. Mas isso dependerá, convém acrescentar, de uma gestão pública muito mais competente. Chamar o juro mais baixo e o dólar mais alto de "nova matriz macroeconômica", com inflação distante da meta e contas públicas expansionistas, nem de longe atende a esse requisito.
Fonte: A esperteza da Fazenda - Rolf Kuntz
Páginas mais populares da Wiki
Árabe: Egito (1,3 milhão de visitas)
Chinês: Baidu (4,9 milhões)
Inglês: Facebook (32,6 milhões)
Francês: Houx crénelé (4,5 milhões)
Alemão: Sackgasse (10,2 milhões)
Italiano: Grey’s Anatomy (2,6 milhões)
Português: Brasil (3,7 milhões) e Luis Gonzaga (2,2 milhões)
Espanhol: Facebook (11,2 milhões)
Japonês: AV女優一覧 (lista de atrizes de filmes adultos. Safadinhos) (18,6 milhões)
Mais aqui
Chinês: Baidu (4,9 milhões)
Inglês: Facebook (32,6 milhões)
Francês: Houx crénelé (4,5 milhões)
Alemão: Sackgasse (10,2 milhões)
Italiano: Grey’s Anatomy (2,6 milhões)
Português: Brasil (3,7 milhões) e Luis Gonzaga (2,2 milhões)
Espanhol: Facebook (11,2 milhões)
Japonês: AV女優一覧 (lista de atrizes de filmes adultos. Safadinhos) (18,6 milhões)
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28 dezembro 2012
Contadores na Justiça
Apesar dos escândalos contábeis, o número de processos em que as empresas contábeis estão listadas diminuiu, conforme pesquisa nos EUA.
Papai Noel
Divulga-se que a imagem moderna do Papai Noel se deve a Coca-Cola. Mas entre 1915 e 1925 uma empresa denominada White Rock usava a primeira versão do Papai Noel. Veja a figura acima, do lado direito, o bom velhinho.
Não foi um bom ano para Convergência
Segundo um texto da Accounting Web, o ano não foi bom para convergência. Em 2010 a SEC criou um grupo para preparar um plano de trabalho para adoção das normas internacionais para empresas dos Estados Unidos. Na metade do ano o grupo revelou o plano de trabalho, depois de muitos adiamentos.
O relatório trouxe frustração para Hans Hoogervorst, presidente do IASB. A resposta do Iasb foi procurar novas maneiras de envolver outros países.
Nos dez anos que as duas entidades trabalharam juntos, eles chegaram a decisões importantes em uma série de projetos, reduzindo o número de projetos prioritários para três (reconhecimento de receita, leasing e instrumentos financeiros). Um progresso significativo foi alcançado em direção a um padrão de reconhecimento de receita , mas as duas entidades não conseguiram concordar sobre a contabilização de prejuízo de perdas, um componente importante do projeto de instrumentos financeiros.
Mas um relatório do ICAEW sobre o futuro da IFRS este instituto dos contadores da Inglaterra e País de Gales pediu o fim da convergência!
O relatório trouxe frustração para Hans Hoogervorst, presidente do IASB. A resposta do Iasb foi procurar novas maneiras de envolver outros países.
Nos dez anos que as duas entidades trabalharam juntos, eles chegaram a decisões importantes em uma série de projetos, reduzindo o número de projetos prioritários para três (reconhecimento de receita, leasing e instrumentos financeiros). Um progresso significativo foi alcançado em direção a um padrão de reconhecimento de receita , mas as duas entidades não conseguiram concordar sobre a contabilização de prejuízo de perdas, um componente importante do projeto de instrumentos financeiros.
Mas um relatório do ICAEW sobre o futuro da IFRS este instituto dos contadores da Inglaterra e País de Gales pediu o fim da convergência!
Contabilidade e Corrupção
No gráfico, o número de reportagens nos jornais sobre corrupção onde aparecem os termos "contabilidade", "contador" e "auditoria". Nos últimos quatro anos a associação tem sido menor. (Gráfico feito a partir do sítio Deu no Jornal).
Senado e Sigilo
Em 2012, o Brasil viu entrar em vigor a Lei de Acesso à Informação, marco no estabelecimento de uma cultura de transparência das informações de interesse público. Com o mesmo propósito, o país sediou neste ano a 1ª Conferência Anual de Alto Nível da Parceria para o Governo Aberto. Mas, na contramão dessas iniciativas, uma comissão do Senado, criada justamente para ordenar e facilitar o acesso do cidadão às informações, quer tornar sigilosos alguns dos documentos mais importantes do Senado. Instalada em maio, a Comissão Permanente de Acesso a Documentos do Senado tornou-se um laboratório de medidas de restrição ao direito de informação. Pela proposta em discussão, à qual o Congresso em Foco teve acesso com exclusividade, todos os pareceres da Advocacia Geral do Senado serão considerados de “caráter reservado”. Ou seja, poderão ser mantidos sob sigilo por um prazo de até cinco anos, prorrogável por mais cinco.
Minuta produzida pela comissão dificulta o acesso a diversos outros tipos de informação. Ela também qualifica como reservados “estudos, planos e programas estratégicos”; “processos e auditorias da Secretaria de Controle Interno”; “documentos subsidiários dos gabinetes dos senadores”; e os valores pagos pelo Sistema Integrado de Saúde (SIS), plano de saúde oferecido aos senadores (gratuitamente) e aos funcionários do Senado (mediante pagamento de mensalidade).
O documento define como “secretos” – isto é, sujeitos a sigilo por até 15 anos, renováveis por mais 15 – os dados, informações e documentos “que exponham conteúdo de investigação ou decisão interna corporis, relativa a juízos éticos”.
Fonte: aqui (Dica de Alexandre Alcantara, grato)
Minuta produzida pela comissão dificulta o acesso a diversos outros tipos de informação. Ela também qualifica como reservados “estudos, planos e programas estratégicos”; “processos e auditorias da Secretaria de Controle Interno”; “documentos subsidiários dos gabinetes dos senadores”; e os valores pagos pelo Sistema Integrado de Saúde (SIS), plano de saúde oferecido aos senadores (gratuitamente) e aos funcionários do Senado (mediante pagamento de mensalidade).
O documento define como “secretos” – isto é, sujeitos a sigilo por até 15 anos, renováveis por mais 15 – os dados, informações e documentos “que exponham conteúdo de investigação ou decisão interna corporis, relativa a juízos éticos”.
Fonte: aqui (Dica de Alexandre Alcantara, grato)
Banco Central e a Inflação
[...]em dezembro de 2009, o BC previu que a inflação em 2010 atingiria 4,6%; o número final foi 5,9%.Em 2010, a previsão oficial para 2011 indicava 5%, mas a inflação bateu 6,5%, o teto exato do intervalo de tolerância.
Apesar disso, em dezembro daquele ano, o BC redobrou a aposta e prometeu a convergência para a meta, cravando 4,7% para a inflação de 2012, que, tudo indica, deverá ficar mesmo na casa de 5,8%, como adiantado pelo IPCA-15.
Em três anos consecutivos, pois, o BC errou por mais de um ponto percentual de diferença (o erro médio é de 1,3 ponto percentual).Diga-se, porém, que errar a previsão não é, a princípio, nenhuma grande vergonha nem o principal tema da discussão.
Caso o BC tivesse por vezes superestimado a inflação e em outras oportunidades a subestimado, diríamos que há problemas com a precisão das estimativas, mas não um viés. Afinal de contas, como se diz por aí (e eu, como economista, subscrevo entusiasticamente), fazer previsões é um negócio complicado, ainda mais sobre o futuro.
Na prática, porém, o que se observa são erros para um lado só: a subestimação sistemática da inflação. No primeiro caso, diríamos que a bola de cristal do BC está embaçada, como de resto a de todos nós economistas; já no segundo, eu diria que a bola de cristal do BC não está prevendo, mas torcendo, o que é muito diferente.
Não é por acaso, portanto, que, quando o BC projeta que a inflação será 4,8% em 2013 (ou mesmo quando promete apenas que será inferior à observada em 2012), tanto economistas como pessoas normais (a distinção é intencional) encarem a promessa com visível incredulidade, expressa, por exemplo, na previsão consensual de mercado para a inflação na casa de 5,5% para o ano que vem (embora eu acredite que será ainda mais alta).
A triste verdade é que o Banco Central perdeu o controle do processo inflacionário ao perder as rédeas sobre as expectativas. Caso ache que vai segurá-las por meio de previsões excessivamente otimistas acerca da trajetória da inflação, está em vias de sofrer um desapontamento amargo.
Se quiser recuperar a mão, o passo inicial é reconhecer a extensão do problema, atitude muito diferente da que encontramos no Relatório de Inflação e na comunicação do BC em geral.
Fonte: aqui
Política fiscal: o desafio para 2013
Entre 1991 e 2011, o gasto primário do governo federal (exclusive transferências a Estados e municípios) saiu de 11,1% para 17,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Apesar desse crescimento, o País passou, sistematicamente, a gerar superávits primários para pagar os juros da dívida interna e externa a partir de 1999. No entanto, essa maior responsabilidade fiscal foi baseada no crescimento da receita - a arrecadação quebrou a barreira dos 25% do PIB (1970-1994) e chegou a 35% do PIB, em 2011.
Nesse debate é bom ter claro que todos os presidentes brasileiros, desde 1990, terminaram os seus mandatos com a despesa primária como proporção do PIB maior do que aquela do seu antecessor. O crescimento do gasto foi mais intenso na primeira metade da década de 1990, quando em apenas três anos (1991 a 1994) a despesa primária cresceu quase três pontos porcentuais do PIB pelo "efeito Constituição". O crescimento foi particularmente concentrado no gasto com pessoal e nas despesas com INSS.
No período mais recente, desde 1999, o gasto público não financeiro do governo federal continuou sua trajetória de expansão. Mesmo com a aceleração do crescimento da economia entre 2004 e 2010, conseguimos a proeza de continuar elevando o gasto público não financeiro (% do PIB) sem aumentar o investimento público (que está por volta de 1% do PIB).
Por outro lado, quando se analisa o comportamento do gasto público, nota-se que as razões para o seu aumento são sempre meritórias.
Por exemplo, quando se olham os dados para 1999 a 2011, não há dúvida de que, como porcentagem do PIB, 87% do crescimento do gasto primário de 1999-2011 é explicado pelo aumento das despesas do INSS e gastos de custeio ligados a programas sociais (seguro-desemprego, abono salarial, Loas e Bolsa Família). Todas estas despesas são afetadas diretamente pelos reajustes reais do salário mínimo.
No período mais recente, de 2007 a 2011, se olharmos o gasto público não financeiro (custeio, pessoal e investimento) classificado por função, o maior crescimento da despesa pública do governo federal ocorreu com a função educação: crescimento nominal de 140% neste período. Até outubro de 2012, o investimento do Ministério da Educação foi de R$ 8,3 bilhões, com crescimento de 60% em relação ao mesmo período do ano passado.
Os gastos com saúde e educação têm regras constitucionais para o seu crescimento que tornam impossível qualquer economia com essas funções. O governo federal tem de gastar, no mínimo, 18% da sua arrecadação de impostos, líquida de transferências, com a manutenção e o desenvolvimento do ensino. Na média de 2002 a 2004, o governo federal gastava muito mais do que isso: 29,7%. No entanto, com o crescimento da carga tributária, o governo federal gastou com a manutenção e o desenvolvimento do ensino, em 2011, uma parcela de 19,3% da sua receita líquida de impostos. Não há mais quase nenhum "espaço legal" para economizar com essa despesa, a não ser que haja uma queda permanente da arrecadação.
Neste ano até outubro, a despesa não financeira do governo federal cresceu R$ 71 bilhões e, desse total, as despesas com investimento responderam apenas por R$ 9,4 bilhões, incluindo aqui os subsídios ao Minha Casa Minha Vida, que foram responsáveis por R$ 5,4 bilhões desse crescimento. Da mesma forma, em 2009 as despesas não financeiras do governo federal cresceram R$ 74,2 bilhões e o investimento público ficou com apenas R$ 5,9 bilhões. Assim, tanto em 2009 quanto em 2012, o setor público sai maior de anos de baixo crescimento.
Em 2009, a despesa primária aumentou 1,2 ponto porcentual do PIB e, com o crescimento excepcional do PIB de 7,5% em 2010, a despesa recuou apenas 0,2 ponto porcentual. No conjunto dos dois anos, portanto, o gasto primário ficou um ponto do PIB maior. Algo semelhante, mas não na mesma magnitude, deverá acontecer novamente em 2012 e 2013. De onde virá então o espaço fiscal para as fortes desonerações anunciadas pelo governo?
Muitos falam que a redução das taxas de juros para o atual nível de 7,25% ao ano criaria o espaço fiscal para a suposta diminuição planejada da carga tributária e, com juros menores, não seria necessária a geração de superávits primários de 3,1% do PIB. Há dois equívocos nessas afirmações. Primeiro, o que importa nesse debate são os juros (implícitos) da Dívida Líquida do Setor Público (DLSP), que continua elevada, perto de 15% ao ano. A magnitude de queda desta taxa não será a mesma observada para a taxa de juros Selic e, portanto, a economia fiscal será muito menor, inclusive porque o Tesouro continua aumentando sua dívida para emprestar ao BNDES e aumentando os subsídios do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). Esse tipo de operação aumenta o custo da DLSP.
Segundo, o superávit primário do setor público em 12 meses até outubro já foi reduzido para 2,2% do PIB, apesar do fraco crescimento do investimento público do governo, como destacado acima. Assim, o superávit primário foi reduzido sem que tenha ocorrido ainda o forte crescimento esperado do investimento público.
Nas circunstâncias atuais, até mesmo alcançar um superávit primário entre 2% e 2,5% do PIB no próximo ano será um desafio. A redução das taxas de juros não será suficiente para criar espaço fiscal para desonerações e aumento do investimento público. E os novos programas de empréstimos de bancos públicos para investimento nos Estados contribuirão também para a redução do superávit primário.
Assim, em 2013, o maior desafio para o governo federal será desatar o nó fiscal que ele próprio criou ao priorizar o crescimento dos gastos que, anteriormente, conseguia acomodar com uma economia que crescia acima de 4% ao ano - e, mesmo assim, com crescimento da carga tributária. Sem um "boom" de commodities e com o crescimento menor do mundo, não há como fazer mais do mesmo. Em 2013, o Brasil precisará começar a fazer escolhas ou a tão sonhada redução de carga tributária não ocorrerá nos próximos anos.
27 dezembro 2012
Poder da Concentração
The Power of Concentration
By MARIA KONNIKOVA
Published: December 15, 2012
MEDITATION and mindfulness: the words conjure images of yoga retreats and Buddhist monks. But perhaps they should evoke a very different picture: a man in a deerstalker, puffing away at a curved pipe, Mr. Sherlock Holmes himself. The world’s greatest fictional detective is someone who knows the value of concentration, of “throwing his brain out of action,” as Dr. Watson puts it. He is the quintessential unitasker in a multitasking world.
More often than not, when a new case is presented, Holmes does nothing more than sit back in his leather chair, close his eyes and put together his long-fingered hands in an attitude that begs silence. He may be the most inactive active detective out there. His approach to thought captures the very thing that cognitive psychologists mean when they say mindfulness.
Though the concept originates in ancient Buddhist, Hindu and Chinese traditions, when it comes to experimental psychology, mindfulness is less about spirituality and more about concentration: the ability to quiet your mind, focus your attention on the present, and dismiss any distractions that come your way. The formulation dates from the work of the psychologist Ellen Langer, who demonstrated in the 1970s that mindful thought could lead to improvements on measures of cognitive function and even vital functions in older adults.
Now we’re learning that the benefits may reach further still, and be more attainable, than Professor Langer could have then imagined. Even in small doses, mindfulness can effect impressive changes in how we feel and think — and it does so at a basic neural level.
In 2011, researchers from the University of Wisconsin demonstrated that daily meditation-like thought could shift frontal brain activity toward a pattern that is associated with what cognitive scientists call positive, approach-oriented emotional states — states that make us more likely to engage the world rather than to withdraw from it.
Participants were instructed to relax with their eyes closed, focus on their breathing, and acknowledge and release any random thoughts that might arise. Then they had the option of receiving nine 30-minute meditation training sessions over the next five weeks. When they were tested a second time, their neural activation patterns had undergone a striking leftward shift in frontal asymmetry — even when their practice and training averaged only 5 to 16 minutes a day.
As little as five minutes a day of intense Holmes-like inactivity, and a happier outlook is yours for the taking — though this particular benefit seems to have been lost on Holmes himself, what with his bouts of melancholy and his flirtations with a certain 7 percent solution. A quick survey will show that the paradox is illusory: Holmes is depressed when there is no target for his mental faculties. Give him a project, and balance is restored.
But mindfulness goes beyond improving emotion regulation. An exercise in mindfulness can also help with that plague of modern existence: multitasking. Of course, we would like to believe that our attention is infinite, but it isn’t. Multitasking is a persistent myth. What we really do is shift our attention rapidly from task to task. Two bad things happen as a result. We don’t devote as much attention to any one thing, and we sacrifice the quality of our attention. When we are mindful, some of that attentional flightiness disappears as if of its own accord.
In 2012, researchers led by a team from the University of Washington examined the effects of meditation training on multitasking in a real-world setting. They asked a group of human resources professionals to engage in the type of simultaneous planning they did habitually. Each participant was placed in a one-person office, with a laptop and a phone, and asked to complete several typical tasks: schedule meetings for multiple attendees, locate free conference rooms, write a memo that proposed a creative agenda item and the like. The information necessary to complete those tasks? Delivered as it otherwise would be: by e-mail, through instant messages, over the phone and in person. The list was supposed to be completed in 20 minutes or less.
After the multitasking free-for-all, participants were divided into three groups: one was assigned to an eight-week meditation course (two hours of instruction, weekly); another group didn’t take the course at first, but took it later; and the last group took an eight-week course in body relaxation. Everyone was put through a second round of frenzy.
The only participants to show improvement were those who had received the mindfulness training. Not only did they report fewer negative emotions at the end of the assignment, but their ability to concentrate improved significantly. They could stay on task longer and they switched between tasks less frequently. While the overall time they devoted to the assignment didn’t differ much from that of other groups, they spent it more efficiently. They engaged, on average, in just over 40 discreet “tasks” — test-related behaviors that had a definable start and end time — spending approximately 36 seconds on each, in contrast to the 48 to 50 average tasks attempted by the other groups — with an average of only 30 seconds spent per activity. They also remembered what they did better than the other participants in the study.
The concentration benefits of mindfulness training aren’t just behavioral; they’re physical. In recent years, mindfulness has been shown to improve connectivity inside our brain’s attentional networks, as well as between attentional and medial frontal regions — changes that save us from distraction. Mindfulness, in other words, helps our attention networks communicate better and with fewer interruptions than they otherwise would.
In a 2012 study at Emory University, increased meditation practice was associated with enhanced connectivity between the dorsolateral prefrontal cortex, a part of the brain involved in attention monitoring and working memory, and the right insula, an area that is associated with how well we can monitor our own feelings and thoughts and that is considered a key waypoint between our two major attention networks, the default and the executive.
Not only could this increased connectivity make us better able to switch between tasks and monitor our own attention, but it is indicative of more effective overall management of our finite attentional resources.
Mindfulness training has even been shown to affect the brain’s default network — the network of connections that remains active when we are in a so-called resting state — with regular meditators exhibiting increased resting-state functional connectivity and increased connectivity generally. After a dose of mindfulness, the default network has greater consistent access to information about our internal states and an enhanced ability to monitor the surrounding environment.
These effects make sense: the core of mindfulness is the ability to pay attention. That’s exactly what Holmes does when he taps together the tips of his fingers, or exhales a fine cloud of smoke. He is centering his attention on a single element. And somehow, despite the seeming pause in activity, he emerges, time and time again, far ahead of his energetic colleagues. In the time it takes old detective Mac to traipse around all those country towns in search of a missing bicyclist in “The Valley of Fear,” Holmes solves the entire crime without leaving the room where the murder occurred. That’s the thing about mindfulness. It seems to slow you down, but it actually gives you the resources you need to speed up your thinking.
The difference between a Holmes and a Watson is, essentially, one of practice. Attention is finite, it’s true — but it is also trainable. Through modifying our practices of thought toward a more Holmes-like concentration, we can build up neural real estate that is better able to deal with the variegated demands of the endlessly multitasking, infinitely connected modern world. And even if we’ve never attempted mindfulness in the past, we might be surprised at how quickly the benefits become noticeable.
Until recently, our 20s were considered the point when our brain’s wiring was basically complete. But new evidence suggests that not only can we learn into old age, but the structure of our brains can continue to change and develop. In 2006, a team of psychologists demonstrated that the neural activation patterns of older adults (specifically, activation in the prefrontal cortex), began to resemble those of much younger subjects after just five one-hour training sessions on a task of attentional control. Their brains became more efficient at coordinating multiple tasks — and the benefit transferred to untrained activities, suggesting that it was symptomatic of general improvement.
Similar changes have been observed in the default network (the brain’s resting-state activity). In 2012, researchers from Ohio State University demonstrated that older adults who scored higher on mindfulness scales had increased connectivity in their default networks, specifically in two of the brain’s major information processing hubs. And while we already know that this kind of increased connectivity is a very good thing, there’s more to these particular results. The precise areas that show increased connectivity with mindfulness are also known to be pathophysiological sites of Alzheimer’s disease.
The implications are tantalizing. Mindfulness may have a prophylactic effect: it can strengthen the areas that are most susceptible to cognitive decline. When we learn to unitask, to think more in line with Holmes’s detached approach, we may be doing more than increasing our observational prowess. We may be investing in a sounder mental future — no matter how old we are.
Maria Konnikova is the author of “Mastermind: How to Think Like Sherlock Holmes” and a doctoral candidate in psychology at Columbia.
Treinamento de Professores
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) divulga o regulamento e a programação da 11ª edição do Programa TOP (Treinamento de Professores), curso com duração de cinco dias sobre o mercado de capitais.
O programa é destinado aos professores vinculados a instituições de ensino de nível superior, de graduação ou pós-graduação, que lecionem ou tenham lecionado disciplinas, obrigatórias ou eletivas, relacionadas ao mercado de capitais e tem como objetivo atualizar este público, por meio de aulas que aliam a teoria financeira à prática, além de contribuir para o desenvolvimento de multiplicadores junto às instituições de ensino.
O curso é promovido pelo Comitê Consultivo de Educação e será realizado na cidade de São Paulo, entre os dias 28/01 a 01/02/2013. Os interessados poderão realizar suas inscrições até 21/01/2013, através da página do Comitê de Educação (www.comitedeeducacao.cvm.gov.br) no site da CVM. Todos os inscritos que preencherem os requisitos do regulamento receberão, ao final do curso, um certificado de participação pelas instituições que integram o Comitê.
O Comitê Consultivo de Educação é formado por membros da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Associação Brasileira das Companhias Abertas (ABRASCA), Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), ANCORD - Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias , Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (APIMEC), BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Mercados e Futuros da Bolsa de Valores de São Paulo e Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI).
Clique aqui para acessar o regulamento e a programação do curso.
26 dezembro 2012
Bookshop Sessions
Em época mais tranquila de ‘festas’, o blog acaba ficando um pouco menos movimentado. Aproveito então para escrever textos mais amenos nesta mesma vibe fim de ano. Ou melhor: postar dicas interessantes. Hoje do meu tumblr preferido: Bookshelf Porn. Se estiver no trabalho, pode sim clicar no link. Não tem nada pornográfico. (Me perguntaram isso certa vez). São apenas pessoas taradas por estantes, livros, literatura, livrarias, bibliotecas...
“For people that ❤ bookshelves. Bookshelf Porn celebrates our love of books, libraries, bookstores and bookcases by showcasing the best bookshelf photos from around the world.”
Doctor Who *.* |
Brasil, país das piruetas contábeis
O ano de 2012 vai chegando ao fim, misturando ingredientes de frustração e inquietação, quem sabe desproporcionais aos desacertos. Ou não.
Tudo parecia encaminhado, inclusive com certo triunfalismo, com a economia em pleno emprego e a inflação estranhamente sonolenta diante do comportamento sofrível das finanças públicas. Até que o anúncio do crescimento do PIB no terceiro trimestre caiu sobre as autoridades como um viaduto. Foi muito pior que os desabamentos provocados pelo mercado financeiro, pois nada pode ser atribuído à volubilidade dos especuladores: toda a culpa cabe ao nosso vetusto IBGE, onde trabalham vastas quantidades de técnicos da melhor qualidade e muitos simpatizantes do partido do governo, de tal sorte que as dúvidas sobre a sua isenção são semelhantes às que podem ser atiradas sobre o STF no julgamento do mensalão. Não há desculpas, portanto. Nada obstante, o ministro da Fazenda solicitou uma revisão dos dados, como se estivesse diante de seu alfaiate.
O fato é que sumiram as certezas sobre a fórmula do crescimento. O que parecia um assunto simples - fazer obra, assinar cheques e esquentar a demanda - agora se encontra imerso em mistérios. O crescimento acelerado pode ter se tornado um desafio comparável ao que foi a inflação no passado. Afinal de contas, não seriam ambos, o crescimento e a estabilização, problemas de coordenação macroeconômica? Não seria a macroeconomia nada mais que um exercício sobre interação e interdependência entre pessoas e empresas, e sobre expectativas e desconfianças sobre as ações dos vizinhos, diante de autoridades tentando conduzir a multidão?
É nesse terreno que a nossa experiência com a estabilização encerra algumas lições úteis, muitas das quais associadas a uma palavra que tem sido muito pronunciada ultimamente: confiança.
A confiança costuma ser descrita como flor delicada, assunto subjetivo, matéria de psicólogos, mas nem por isso deixa de ser seriamente sacudida por prejuízos. É curioso que o anúncio do PIB, em conjunto com os efeitos da MP 579 sobre a Eletrobrás, tenha dado novos sentidos, por exemplo, à operação de capitalização da Petrobrás: a despeito das boas intenções, o prejuízo ao patrimônio público ultrapassou R$150 bilhões (queda próxima de 50% no valor de mercado da empresa), sem contar a confusão dos royalties.
Se o leitor era investidor nessas companhias e, portanto, confiava que elas eram bem geridas, o que esperar de seu "ânimo vital" para investir depois dessa tunga?
Em termos mais gerais, os investimentos das empresas em máquinas e edificações vêm caindo há cinco trimestres seguidos, a despeito dos diversos pacotes associados às concessões em infraestrutura, do hiperativismo seletivo do governo e de os desembolsos do BNDES terem triplicado nos últimos 3 ou 4 anos.
Não há dúvida de que há algo de subjetivo e complexo nas decisões de investimento, os tais "espíritos animais" de que falava Keynes, que as autoridades não têm conseguido operar. O governo se esforça para mostrar que sua índole é "pró-mercado", chama o setor privado para investir em sua companhia, mas não consegue adesões. Procura o corpo a corpo, conversa com o ex-ministro Delfim Netto, como se isso o ajudasse a entender os códigos do capital, e o efeito parece o oposto. Como fazer com que milhões de potenciais investidores se convençam ao mesmo tempo de correr os riscos inerentes à adesão às orientações governamentais?
Nesses termos, o problema é muito parecido com o da estabilização, o que não deve surpreender os estudantes de macroeconomia em dia com suas leituras. É nesses termos que a experiência da URV pode ser útil para os desafios que as autoridades têm diante de si.
São várias as lições, a primeira, a mais básica, é que os fundamentos têm de estar no lugar, ou seja, o tripé precisa estar na posição correta e as contas fiscais arrumadas e sem as piruetas contábeis dos últimos tempos. A segunda é que a adesão precisa ser voluntária, o governo convida, mas não impõe nem intimida, não cria dependência, e tampouco faz convites indecorosos. A URV era um conceito horizontal: moeda estável para todos, jogo limpo, regras claras, sem interferências espúrias e jogadores especiais ou privilegiados. Não havia seletividade nem caminhos mais curtos: todos iguais diante da moeda e da lei. Jogo limpo, a regra do mundo plano e globalizado. O governo orienta, cuida do estádio e do gramado e não se mete a cobrar escanteios. E quanto mais gente adere, maior o incentivo a aderir, fenômeno que se conhece como "externalidade de rede", sempre observável em problemas de coordenação econômica.
A URV do crescimento ainda está para ser inventada; e certamente não se chama PAC.
Coursera
Coursera: cursos e universidades
Até poucos anos atrás, a prática do e-learning era vista com desconfiança tanto por docentes como por alunos, acostumados com o ensino presencial.
Hoje, diversos portais reúnem estudantes do mundo todo e oferecem cursos de inúmeras disciplinas. É o caso do portal Coursera, lançado em abril, que já conta com mais de 1,8 milhão de alunos.
Os temas vão de sustentabilidade a pensamento matemático, de lógica a mitologia romana. Basta se inscrever e assistir às classes (ou aguardar a disponibilização do curso, informada no próprio site).
Sem qualquer custo, é possível assistir a aulas da Universidade de Harvard, da Universidade Johns Hopkins e de várias outras instituições renomadas, com direito a certificado. Quem tiver dificuldades com inglês, pode pedir o apoio de colegas no fórum – afinal, não há restrição de nacionalidade.
Fonte: Aqui
Conheça o Time |
Até poucos anos atrás, a prática do e-learning era vista com desconfiança tanto por docentes como por alunos, acostumados com o ensino presencial.
Hoje, diversos portais reúnem estudantes do mundo todo e oferecem cursos de inúmeras disciplinas. É o caso do portal Coursera, lançado em abril, que já conta com mais de 1,8 milhão de alunos.
Os temas vão de sustentabilidade a pensamento matemático, de lógica a mitologia romana. Basta se inscrever e assistir às classes (ou aguardar a disponibilização do curso, informada no próprio site).
Sem qualquer custo, é possível assistir a aulas da Universidade de Harvard, da Universidade Johns Hopkins e de várias outras instituições renomadas, com direito a certificado. Quem tiver dificuldades com inglês, pode pedir o apoio de colegas no fórum – afinal, não há restrição de nacionalidade.
Fonte: Aqui
25 dezembro 2012
BRICs: "conceito" sem sentido
BRICs, the now familiar term for Brazil, Russia, India, China and the growth of their economies and influence, have formalized their club and extended their reach by inviting South Africa to join. But do their meetings and joint statements really allow them to punch above their individual weight? What do these countries share beyond a common interest in bolstering their global clout?
The most durable thing about the BRICs is the acronym itself. They cannot be ignored — emerging markets accounted for two-thirds of global economic growth over the past five years, a figure that could rise to as much as 75 percent by 2015. But combining individual countries into classes based on catchy acronyms adds neither influence to their groupings nor insight into their futures.
There are four main reasons why the BRICs will never function as a single coherent interest group.
First, we often say BRICs when we really mean China. In the post-World War II era, the Group of 7 major industrialized countries set the international agenda, and the United States was the driving force. But China’s dominance of the BRICs is even more pronounced. With a G.D.P. of $7.3 trillion, the Chinese economy is the second largest in the world — and larger than all the other BRICs put together.
South Africa’s economy is roughly equivalent to that of China’s sixth largest province. Developments inside China — from its resource appetites and cyber capacity to its political and military might — will drive the actions of the other BRICs. Russia, India and Brazil will be responding to China, both cooperatively and antagonistically, much more than they will coordinate with it.
Second, when it comes to their political systems, the BRICs are apples and oranges…and pears and pineapples. Brazil and India are democracies; Russia and China are autocracies.
But Brazil’s democracy is much more centralized and less diverse than India’s. Uttar Pradesh, India’s most populous province, has roughly the same population as all of Brazil (and four times South Africa’s). With more than a dozen official languages and a remarkably decentralized structure, India is a challenge all its own. It is also the least international in its outlook: despite a population of 1.2 billion people, India has about the same number of diplomats as little New Zealand.
In Russia, Vladimir Putin uses hollow democratic institutions to secure one-man rule. China’s leadership is a cohesive group of party men, aligned in their most basic interests, who negotiate over the details of reform to preserve an increasingly untenable status quo rather than to undertake a large-scale overhaul. The bottom line: if you wanted to pick four major global economies with as little as possible in common in their politics, the BRICs would be a decent bet.
Third, their economic systems are wildly different as well. In Russia and China, the state is the dominant force in the economy. There are significant economic reasons for both to move away from a state capitalist system that will decay over time, but both governments have political incentives to keep things as they are to protect the near-term security of their governments. Brazil and India lean closer to free market capitalism than to the state-dominated variety.
Nor are the BRICs particularly tied to one another. Brazil has deepened commercial ties with China, its largest importer, but Russia accounted for only about 2 percent of China’s trade in 2011, and China and India have no bilateral trade agreements. There are still no direct flights between Beijing or Shanghai and Mumbai. Each BRIC depends more on its ties with America and Europe than with other members of its club.
Finally, there is the difference in their most immediate needs. Russia and Brazil are major resource exporters. China, on the other hand, is the second largest importer of crude oil, and India is fourth. But beyond the competing interests of buyers and sellers, there are the frictions within these groups.
India and China are not yet seriously competing with one another for resources, but as the demographics shift in the two countries and as India becomes more urban and spends more on its infrastructure, the frictions will grow. Take water, for example: China and India are home to 37 percent of the global population, but only 10.8 percent of its water. The population will grow — and so will strains on that water as industrialized processes and more upscale (and water-intensive) eating habits take hold.
For its part, Russia is increasingly threatened by the energy revolution taking place in the Western hemisphere. Moscow depends on oil sales for state revenue, and the break-even oil price at which Russia’s budget balances has skyrocketed from $34 a barrel in 2007 to $117 in 2012. Brazil, by contrast, has enough energy to fulfill its own needs and to sell beyond its borders. As the geopolitics of energy and basic resources like food and water shift dramatically over the coming decade, differences among the BRICs will only grow.
In short, the BRICs can agree to disagree with the global status quo. They will sometimes use their collective weight to obstruct U.S. and European plans. But the BRICs have too little in common abroad and too much at stake at home to play a single coherent role on the global stage.
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