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22 dezembro 2012

Fato da Semana


Fato: O impairment potencial de duas das maiores empresas brasileiras, a Petrobras e a Vale.
A Petrobras  pagou, no passado, US$ 1,18 bilhão por uma refinaria nos Estados Unidos. Agora, sabendo que o negócio é inviável, a empresa decidiu vender o ativo e a única proposta foi de US$ 180 milhões. A contabilidade deveria registrar um prejuízo de US$ 1 bilhão no teste anual de impairment. A Vale anunciou esta semana que o teste realizado na empresa deverá resultar numa baixa de 4,2 bilhões de dólares nos ativos de alumínio e em Onça Puma.

Qual a relevância disto? O teste de impairment talvez tenha sido a grande inovação da adoção no Brasil das normas internacionais do Iasb. Tanto é assim, que foi, efetivamente, a primeira norma contábil traduzida pelo CPC e recebeu o número 1. Os efeitos do teste mostram decisões desastradas realizadas no passado pelas empresas. No custo histórico, essas decisões somente apareciam quando da venda do ativo.
Na Petrobras a empresa ainda não anunciou a baixa contábil, mas isso parece ser uma questão de tempo. A Vale, que possui menos influencia governamental, já deu a notícia.

O leitor dos jornais (e os próprios jornalistas) começa acostumar com este tipo de notícia.

Positivo ou Negativo? É positivo para a contabilidade por revelar os efeitos das decisões ruins que foram realizadas no passado. Passa um atestado de incompetência (ou outra “coisa”) dos gestores. 

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