Translate

30 novembro 2016

Links

Delação da Odebrecht não está precificada no mercado

O que é um dado confiável e completo: resposta para uma pergunta estúpida?

A natureza secreta dos imóveis da Apple

Hiperinflação: pesando o dinheiro, não contando. Caso da Venezuela

Accounting e Contabilidade

As duas figuras apresentam a figura da nuvem do verbete Contabilidade e Accounting da Wikipedia.


Na língua portuguesa, além do destaque para o termo contabilidade, é perceptível os termos ciência, conselho, patrimônio, entre outros. Talvez a mania que nós brasileiros temos de reforçar que contabilidade é um "ciência"; a presença de patrimônio pode ser explicado pela herança de escolas europeias; e conselho, torna o verbete da Wikipedia voltado para os interesses da entidade de classe. Na língua inglesa o destaque para informação, financeiro e padrões. A presença do termo "enron" mostra como este fato foi relevante.

(P.S: Código-fonte que aparece na primeira figura foi em razão do uso de Crtl C e Crtl V)

Mudança no Iasb

Os curadores da Fundação IFRS o International Accounting Standards Board. Foram várias mudanças, mas a principal refere-se ao tamanho do Board e suas distribuição geográfica dos curadores. Assim, o Board será reduzido de 16 membros para 14.

As alterações valem a partir de amanhã. A nova distribuição será a seguinte: (a) quatro membros da Ásia-Oceania; (b) quatro da Europa; (c) quatro das Américas; (d) um da África e (e) um membro para manter o equilíbrio geográfico (sic).

Rir é o melhor remédio


29 novembro 2016

KPMG multada pela CVM

KPMG teria infringido os arts. 20 e 25, II, da ICVM 308, ao executar procedimentos de auditoria no Oboé Multicred FIDC. O responsável pela auditoria deste fundo, Ricardo Souza, também sócio e responsável técnico da KPMG, teria infringido os mesmos dispositivos regulamentares, com relação a este fundo.

Já José Luiz Gurgel, sócio e responsável técnico da extinta BDO Auditores Independentes, teria infringido, com relação ao Clássico FIDC, além dos arts. 20 e 25, inciso II, da ICVM 308, também o art. 8º, §4º, da ICVM 356.


A SNC apurou que não teriam sido realizados procedimentos para a obtenção do entendimento do controle interno das entidades auditadas e a emissão de Relatório Circunstanciado sobre esse ambiente de controle interno.


Também não teriam sido testadas a materialidade, a existência e a valorização dos direitos creditórios em carteira nos Fundos e as provisões efetuadas para operações de créditos de liquidação duvidosa.


Além disso, especificamente para o Fundo Clássico FIDC, o auditor José Luiz Gurgel não teria examinado os relatórios trimestrais de 2010 emitidos pelo Clássico FIDC, conforme exigido no art. 8º, §4º, da ICVM 356.

A CVM resolveu multar a KPMG em 600 mil reais, "o status de reincidente do acusado, bem como o seu histórico em processos sancionadores ainda não transitados em julgado".

Links

Uma história das finanças quantitativas

Rir é o melhor remédio


28 novembro 2016

Links

Como Magnus Carlsen está tornando o xadrez cool

A disputa do título de xadrez e a política (o desafiante Karjakin, que nasceu na Crimeia e apoia Putin)

Suécia é o melhor país do mundo

Um modelo econométrico para previsão da expectativa de vida baseado no eletrocardiograma apresenta um resultado inesperado

A parceria Kahneman e Tversky

70 anos de erros nas pesquisas em Finanças

Segundo ex-editor do Journal of Finance e ex-presiente da Associação Americana de Finanças: “most claimed research findings in financial economics are likely false” .

Resumo:

Hundreds of papers and factors attempt to explain the cross-section of expected returns. Given this extensive data mining, it does not make sense to use the usual criteria for establishing significance. Which hurdle should be used for current research? Our paper introduces a new multiple testing framework and provides historical cutoffs from the first empirical tests in 1967 to today. A new factor needs to clear a much higher hurdle, with a t-statistic greater than 3.0. We argue that most claimed research findings in financial economics are likely false.

Harvey, Campbell R. and Liu, Yan and Zhu, Heqing, …and the Cross-Section of Expected Returns (February 3, 2015). Review of Economic Studies

Rir é o melhor remédio


27 novembro 2016

História da contabilidade: Charlatanismo na educação em 1869

Em 1869, no jornal America do Sul, um leitor escreveu uma correspondência sobre a educação primária para as mulheres de uma escola particular comandada por uma senhora de nome Maria Julia e suas duas filhas. O leitor comenta sobre os resultados obtidos na escola e diz:

Onze meninas de 10 a 12 anos foram examinadas em leitura, contabilidade e doutrina, e foi grande a satisfação que tivemos em notar o adiantamento real delas nos estudos, graças ao systema de ensino escoimado do charlatanismo, tão comum entre nós (19 de dezembro de 2869, ano I, n. 43, p. 4, America do Sul) (como no original)


Este trecho chama a atenção das pessoas do século XXI por diversas razões. Primeiro, mostra a existência de escolas femininas no segundo império, com turmas pequenas de onze meninas. O segundo ponto, já comentado aqui nas postagens sobre história da contabilidade, é a presença do ensino da contabilidade na fase inicial da escolarização, juntamente com a leitura. Terceiro, a crítica ao ensino da época, com a presença de charlatães. O trecho “escoimado de charlatanismo” que dizer algo como “longe da picaretagem”

26 novembro 2016

Rir é o melhor remédio

Fato da Semana: Auditores punidos

Fato: Auditores punidos pela CVM

Data: 24 novembro de 2016

Punição 1

Punidos: Exacto Auditoria e Carlos Olavo P Hoff
Auditada: Construtora Sultepa
Motivo : Não cumprimento de normas do CFC de auditoria, incluindo o planejamento da auditoria, estimativas contábeis, entre outras questões.
Punição : Multa de 50 mil para empresa de auditoria e 30 mil para o auditor

Punição 2

Punidos: RBA Global e Nardon Nassi Auditores Independentes
Auditada: Cia Habitasul de Participações
Motivo: Descumpriu a rotatividade dos auditores. A Nardon Nassi foi substituída pela RBA Global. O auditor Antônio Carlos Nassi é responsável técnico e representante das duas, empresas. Mas Antônio Carlos Nassi não estava cadastrado na CVM como auditor.
Punição: Multa de 300 mil para Nardon Nassi e 100 mil reais para RBA Global.

Notícia boa para contabilidade?
Auditores sendo punidos por não cumprirem requisitos de auditoria, incluindo uma tentativa de driblar a rotatividade imposta pela CVM. Um delos auditores punidos recebeu a maior condecoração dada pelo Conselho Federal de Contabilidade.

Desdobramentos
Para as empresas punidas poucos efeitos, exceto a perda de algum goodwill. Será que o CFC irá discutir este assunto?

Mas a semana só teve isto?
O problema do emprego no setor, a vigilância implantada na Embraer e o plano de redução do custo do Banco do Brasil seriam outros fatores relevantes.


Rir é o melhor remédio


25 novembro 2016

Links

Prêmio dos melhores infográficos

Notas no TripAdvisor passa ser o foco de hotéis e restaurantes

Teste de impairment em clubes de futebol no Brasil: poucos fazem, poucos divulgam as premissas

Queijos artesanais e regulamentação do Estado na Nova Zelândia

Os vencedores da Olimpiadas de Contabilidade

Picaratagem das pesquisas e ensino em Finanças Empíricas

A pesquisa em finanças está em crise. Estudantes formados nas universidades estão mal preparados para fazer qualquer contribuição significativa para o setor de investimentos. Como o atual presidente da Associação Americana de Finanças reconheceu: "a maioria dos resultados daz pesquisas em finanças são provavelmente falsos". Os estudantes pagam centenas de milhares de dólares para aprender abordagens que não funcionam na prática. Pior ainda, eles vão desperdiçar preciosos anos tentando descobrir como fazer esses modelos teóricos falhos funcionarem na prática. Depois de muita decepção, eles vão chegar a esta conclusão: a pesquisa acadêmica e as publicações são divorciados da aplicação prática para os mercados financeiros, e muita aplicações nos mundo dos investimento não são fundamentada na ciência adequada. Além disso, diversos fundos de hedge e firmas de investimento não contratam profissionais com background em finanças ou economia. Um exemplo clássico é a Renaissance Technologies, que contrata apenas profissionais formados na área de STEM.

Resumo:


Empirical Finance is in crisis: Our most important discovery tool is historical simulation, and yet, most backtests and time series analyses published in journals are flawed. The problem is well-known to professional organizations of Statisticians and Mathematicians, who have publicly criticized the misuse of mathematical tools among Finance researchers. In this note I point to three problems and propose four practical solutions. In an attempt to overcome the challenges posed by multiple testing and selection bias, I emphasize the need to move from an individual-centric to a community-driven research paradigm. Low retraction rates can be corrected through technologies that derive “peer p-values”. Stronger theoretical foundations and closer ties with financial firms would help prevent false discoveries.




Rir é o melhor remédio


24 novembro 2016

Desemprego: Nada de novo

A questão do desemprego no setor contábil continua grave. Segundo os dados do Ministério de Trabalho, tendo por base as informações do emprego formal, em outubro o número de demitidos superou aqueles que conseguiram uma vaga em 972. Já são doze meses que isto ocorre; considerando o valor acumulado, de janeiro de 2014 até o mês passado, foram 26,7 mil vagas reduzidas no Brasil.

O salário médio dos demitidos era de R$430 a mais do que os admitidos, o que corresponde a 19%. Esta distância foi de 25% no mês passado. Mas o tempo médio de emprego daqueles que foram mandados embora aumentou para 36 meses. Também, a exemplo dos meses anteriores, a idade média dos admitidos é menor que dos demitidos: 30,13 anos versus 32,51 anos.

A questão do desemprego atinge principalmente as mulheres, que representam a grande maioria da mão-de-obra contratada na área contábil no Brasil. Em outubro o saldo de admissão menos demissão para as mulheres foi de 713, um pouco acima de 73% do total. O problema tem atingido os empregados com curso médio completo e os escriturários.

A grande maioria das demissões foi sem justa causa. Em outubro representou 77% do total, um número um pouco acima da média dos meses anteriores.

Auditor punido

A CVM julgou dois casos envolvendo auditoria. No primeiro, puniu a Exacto por não observar as normas do Conselho Federal de Contabilidade e não elaborar relatório sobre os controles internos da Construtora Sultepa.

O segundo caso a punição decorreu da não observância do rodízio dos auditores. A Habitasul tinha como auditor a empresa de auditoria Nardon Nasi. A partir de 2004 passou a ser auditada pela RBA, que tinha o mesmo responsável técnico, Antônio Carlos Nasi. (Este, por sua vez, foi/é um nome de destaque do CFC e detentor da medalha João Lyra).

Estresse Ocupacional nos escritórios contábeis

O estudo procurou investigar a percepção dos empresários e funcionários de escritórios de contabilidade quanto à influência do estresse ocupacional na preparação das demonstrações contábeis (...) Os resultados apresentaram indícios dos empresários terem a percepção de que o mau humor e a escassez de tempo seriam fatores que afetariam a preparação das demonstrações contábeis. Já os funcionários apresentam a percepção de que a escassez de tempo seria o aspecto, entre os avaliados, que mais influenciaria o preparo das demonstrações. Desse modo, os resultados alcançados no estudo sinalizam que as percepções dos funcionários e empresários são distintas e uma das possíveis explicações para o comportamento observado pode estar relacionado às posições antagônicas de empresários e funcionários, naturalmente decorrente do conflito de interesses quanto aos fatores de produção: capital e trabalho. 

(SILVA, Maria Daniella de O. P. da; LOPES, Christianne C. V. de M; SILVA, José D. G. da. Estresse ocupacional na preparação das demonstrações contábeis. RBC, 221, 2016) 

Estrutura de custo

O Banco do Brasil apresentou uma proposta de redução de custos através de várias medidas. A mais relevante delas é um programa de aposentadoria antecipada, que pretende retirar da instituição 18 mil funcionários de um total de 109 mil. Os números são significativos:

Segundo as projeções do BB, a economia poderá chegar a R$3,048 bilhões por ano (…) o custo do programa para o BB seria de R$2,7 bilhões. (RIBEIRO, Alex. Economia annual da instituição deve ficar em R$3 bi, Valor 22 de novembro de 2016, p. c1)

A ação subiu de 26.1 para 27.82 assim que a notícia foi anunciada. O mercado acreditou que isto poderia aumentar o lucro no médio e o longo prazo.

Um aspecto importante é que funcionário de um banco é fonte de captação receita. É verdade que se o quadro de funcionários está inchado é possível demitir sem efeito expressivo na geração de receita. Além disto, como há uma forte migração do atendimento pessoal para o online, isto pode levar a uma redução no quadro sem efeitos relevantes na receita.

Talvez o aspecto mais relevante é saber que a gestão do Banco do Brasil está tomando medidas para melhor a geração de resultado. Isto, por si só, pode justificar a mudança no patamar de preços das ações ocorrida nos últimos dias. (Ah, sim, tem uma pegadinha no título do texto citado: 3 bilhões é o valor do salário que deixará de ser pago; mas para isto, o programa de demissão terá um custo de 2,7 bilhões)

Pseudo-Matemática e o charlatanismo em Finanças

 O paper abaixo explora o problema do sobreajustamento de dados históricos no teste de estratégias de investimento. Eles mostram que o backtesting usados pelas gestoras de ativos não tem rigor estatístico. Aliás, grande parte do conteudo sobre finanças ensinada nas universidades sobre temas de finanças está completamente errada e não tem rigor.

Resumo:

We prove that high simulated performance is easily achievable after backtesting a relatively small number of alternative strategy configurations, a practice we denote “backtest overfitting”. The higher the number of configurations tried, the greater is the probability that the backtest is overfit. Because most financial analysts and academics rarely report the number of configurations tried for a given backtest, investors cannot evaluate the degree of overfitting in most investment proposals.

The implication is that investors can be easily misled into allocating capital to strategies that appear to be mathematically sound and empirically supported by an outstanding backtest. Under memory effects, backtest overfitting leads to negative expected returns out-of-sample, rather than zero performance. This may be one of several reasons why so many quantitative funds appear to fail.



[...]

The authors’ argument is that, by failing to apply mathematical rigour to their methods, many purveyors of quantitative investment strategies are, deliberately or negligently, misleading clients.

It is reasonable to want to test a promising investment strategy to see how it would have performed in the past. The trap comes when one keeps tweaking the strategy until it neatly fits the historical data. Intuitively, one might think one has finally hit upon the most successful investment strategy; in fact, one is likely to have hit only upon a statistical fluke, a false positive.

This is the problem of “over-fitting”, and even checks against it – such as testing in a second, discrete historical data set – will continue to throw up many false positives, the mathematicians argue.

Do not despair. The paper does not conclude that history is bunk, just that backtesting ought to require more statistical thought than investment managers need to display to make a sale to investors.

[...]

Governança corporativa em mercados emergentes

Dois economistas do FMI propuseram uma nova forma de avaliar a governança corporativa em mercados emergentes (um resumo pode ser encontrado aqui). Segundo o estudo, a governança corporativa tem-se fortalecido nos últimos anos, especialmente na Ásia e em outras economias. Na América Latina a melhoria é pouco expressiva, conforme a figura a seguir:
Uma conclusão interessante é que as empresas com melhores níveis de governança são mais resistentes em situações de crise. No primeiro gráfico abaixo, durante a crise financeira global, as empresas com melhores níveis (acima de 2/3 da pontuação) sofreram menos. No segundo, com a decisão da Inglaterra de sair da comunidade européia, novamente ocorreu a mesma situação. 

Recado do papa aos contadores

[...]

Pope Francis has urged accountants to combat financial corruption. “In your work, you accountants support businesses, but also single families, by offering your economic and financial advice,” he told accountants in 2014. “I encourage you to always work responsibly, fostering relationships of loyalty, justice, if possible, of fraternity, bravely confronting especially the problems of the weakest and of the poorest. It is not enough to give practical answers to economic and material questions. It is necessary to generate and cultivate ethics of economy, of finance and of employment; it is necessary to maintain the value of solidarity— this word which today risks being taken out of the dictionary—solidarity as a moral approach, an expression of attention to others in all their legitimate needs.”

“There is a stronger temptation to defend one’s interest without concern for the common good, without paying much heed to justice and legality,” the pope added. “For this reason everyone, especially those who practice a profession which deals with the proper functioning of a country’s economic life, is asked to play a positive, constructive role in performing their daily work.”

[...]


Fonte: aqui

Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes

Uma revisão animada do livro

Rir é o melhor remédio


23 novembro 2016

Links

Analisando cientistas da Física encontraram que o artigo de maior impacto ocorre aleatoriamente na carreira do cientista. Mas o processo não é aleatório

Iemen está adotando as IFRSs

Diversidade de gênero em economia

As edições dos verbetes da Wikipedia fazem a enciclopédia menos enviesada

Como o computador ajuda o jogador de xadrez 

Intelectual, mas idiota!

What we have been seeing worldwide, from India to the UK to the US, is the rebellion against the inner circle of no-skin-in-the-game policymaking “clerks” and journalists-insiders, that class of paternalistic semi-intellectual experts with some Ivy league, Oxford-Cambridge, or similar label-driven education who are telling the rest of us 1) what to do, 2) what to eat, 3) how to speak, 4) how to think… and 5) who to vote for.

But the problem is the one-eyed following the blind: these self-described members of the “intelligentsia” can’t find a coconut in Coconut Island, meaning they aren’t intelligent enough to define intelligence hence fall into circularities — but their main skill is capacity to pass exams written by people like them. With psychology papers replicating less than 40%, dietary advice reversing after 30 years of fatphobia, macroeconomic analysis working worse than astrology, the appointment of Bernanke who was less than clueless of the risks, and pharmaceutical trials replicating at best only 1/3 of the time, people are perfectly entitled to rely on their own ancestral instinct and listen to their grandmothers (or Montaigne and such filtered classical knowledge) with a better track record than these policymaking goons.

Indeed one can see that these academico-bureaucrats who feel entitled to run our lives aren’t even rigorous, whether in medical statistics or policymaking. They can’t tell science from scientism — in fact in their image-oriented minds scientism looks more scientific than real science. (For instance it is trivial to show the following: much of what the Cass-Sunstein-Richard Thaler types — those who want to “nudge” us into some behavior — much of what they would classify as “rational” or “irrational” (or some such categories indicating deviation from a desired or prescribed protocol) comes from their misunderstanding of probability theory and cosmetic use of first-order models.) They are also prone to mistake the ensemble for the linear aggregation of its components.

The Intellectual Yet Idiot is a production of modernity hence has been accelerating since the mid twentieth century, to reach its local supremum today, along with the broad category of people without skin-in-the-game who have been invading many walks of life. Why? Simply, in most countries, the government’s role is between five and ten times what it was a century ago (expressed in percentage of GDP). The IYI seems ubiquitous in our lives but is still a small minority and is rarely seen outside specialized outlets, think tanks, the media, and universities — most people have proper jobs and there are not many openings for the IYI.


Beware the semi-erudite who thinks he is an erudite. He fails to naturally detect sophistry.

The IYI pathologizes others for doing things he doesn’t understand without ever realizing it is his understanding that may be limited. He thinks people should act according to their best interests and he knows their interests, particularly if they are “red necks” or English non-crisp-vowel class who voted for Brexit. When plebeians do something that makes sense to them, but not to him, the IYI uses the term “uneducated”. What we generally call participation in the political process, he calls by two distinct designations: “democracy” when it fits the IYI, and “populism” when the plebeians dare voting in a way that contradicts his preferences. While rich people believe in one tax dollar one vote, more humanistic ones in one man one vote, Monsanto in one lobbyist one vote, the IYI believes in one Ivy League degree one-vote, with some equivalence for foreign elite schools and PhDs as these are needed in the club.

[...]

The IYI has been wrong, historically, on Stalinism, Maoism, GMOs, Iraq, Libya, Syria, lobotomies, urban planning, low carbohydrate diets, gym machines, behaviorism, transfats, freudianism, portfolio theory, linear regression, Gaussianism, Salafism, dynamic stochastic equilibrium modeling, housing projects, selfish gene, election forecasting models, Bernie Madoff (pre-blowup) and p-values. But he is convinced that his current position is right.

The IYI is member of a club to get traveling privileges; if social scientist he uses statistics without knowing how they are derived (like Steven Pinker and psycholophasters in general);
when in the UK, he goes to literary festivals; he drinks red wine with steak (never white); he used to believe that fat was harmful and has now completely reversed; he takes statins because his doctor told him to do so; he fails to understand ergodicity and when explained to him, he forgets about it soon later; he doesn’t use Yiddish words even when talking business; he studies grammar before speaking a language; he has a cousin who worked with someone who knows the Queen; he has never read Frederic Dard, Libanius Antiochus, Michael Oakeshot, John Gray, Amianus Marcellinus, Ibn Battuta, Saadiah Gaon, or Joseph De Maistre; he has never gotten drunk with Russians; he never drank to the point when one starts breaking glasses (or, preferably, chairs); he doesn’t even know the difference between Hecate and Hecuba (which in Brooklynese is “can’t tell sh**t from shinola”); he doesn’t know that there is no difference between “pseudointellectual” and “intellectual” in the absence of skin in the game; has mentioned quantum mechanics at least twice in the past five years in conversations that had nothing to do with physics.

He knows at any point in time what his words or actions are doing to his reputation.

But a much easier marker: he doesn’t even deadlift.


Fonte: aqui

Rir é o melhor remédio


22 novembro 2016

Links

Um negócio lucrativo: maconha legalizada nos EUA

Patrimônio de afetação

Uma das razões da saída de White da SEC: Advogou contra Trump

Ações de barcos que afundaram: Newton e Dryships (ao lado)

A razão do futuro não ser previsível


Normas contábeis para o Bitcoin

The Australian government’s financial reporting standards agency is pushing for international action in the area of digital currencies.

The Australian Accounting Standards Board (AASB), a government agency tasked with overseeing the country’s reporting standards, has published a new position paper ahead of a December meeting of members from the International Accounting Standards Board (IASB). In sum, the paper argues that a more defined standard is needed both for digital currencies as well as other kinds of intangible assets.

The question of accounting standards has come up in the past, but the AASB’s paper might be one of the more consequential to date. Its release comes amid a controversial move by the Internal Revenue Service, the top US tax agency, to seek user records from digital currency exchange Coinbase.

According to the AASB paper, “clear” guidance is needed by accountants working with individuals or companies that handle digital currencies.

[...]



Fonte: aqui

Rir é o melhor remédio


21 novembro 2016

Um estudo sobre fraudes

Um grande estudo realizado pela Association of Certified Fraud Examiners (ACFE) trouxe algumas conclusões relevantes. O estudo, em PDF e inglês, pode ser encontrado aqui

A forma mais comum de fraude foi a apropriação indevida de ativos, incluindo esquemas relacionados com o faturamento da organização, correspondeu a 83% dos casos relatados e perda mediana de 125 mil dólares. Já as fraudes nas demonstrações financeiras representaram somente 10% dos casos, mas o valor mediano foi de quase um milhão de dólares. Os casos de corrupção representam 35% do total, com perda mediana de 200 mil dólares.

Há uma relação entre o tempo de duração da fraude e seu impacto financeiro.

O método mais comum de descoberta de fraude foi a dica (39%), principalmente nas entidades que tinham “hotlines” (linhas diretas). Mas várias fraudes foram descobertas pela detecção ativa (vigilância, conciliação de contas); neste caso, a perda foi menor do que nos casos onde a detecão foi passiva (notificação de terceiro ou descoberta acidental).

As fraudes ocorreram tanto nas empresas de capital aberto quanto fechado, nas entidades do primeiro, segundo e terceiro setor e nas empresas de grande e pequeno porte. Um fato interessante é que as fraudes em pequenas entidades tiveram perdas próximas das grandes; obviamente que o impacto nas pequenas foi muito maior. Mas o tipo de fraude era diferente: nas grandes, a corrupção; esquemas de falsificação, roubo de dinheiro e outros estavam mais presentes nas pequenas entidades.

Após a ocorrência de fraudes, a principal medida foi a auditoria externa independente. Mas se já existia controles o valor era menor e a detecção mais rápida. Os fraudadores estavam com dificuldades financeiras, com problemas familiares, associação estreita com vendedor ou cliente, entre outros sintomas. Mas a maioria eram marinheiros de primeira viagem. Em 41% dos casos, o fato foi abafado, para evitar publicidade ruim.

Finalmente, a fonte principal da fraude foi no departamento de contabilidade, com quase 17% dos casos.

Links

A palavra mais usada no verbete de cada país (ao lado)

EY está ganhando mercado na área digital

Terremoto, casamento e divórcio

Arábia Saudita irá adotar as IFRS

Como a estatística solucionou um mistério de 170 anos

Vigilância

A partir do próximo ano, a Embraer, uma das maiores fabricantes de aviões do mundo, vai entregar uma “chave geral” da companhia para um monitor externo. O tal monitor terá, por três anos, plenos poderes, outorgados pelas autoridades americanas, para acessar todo o sistema da empresa, todas as salas, todas as gavetas, todos os computadores. Terá acesso a dados de funcionários, ex-funcionários, fornecedores. Essa vigilância foi imposta à empresa, investigada por atos de corrupção na América Central, pelo Departamento de Justiça americano (DoJ). (A ‘tornozeleira eletrônica’ das empresas, Josette Goulart, O Estado de S.Paulo, 20 Novembro 2016)

A Embraer depende fortemente deste acordo para continuar efetuando vendas no exterior. Foi ágil em aceitar as medidas. Mas outras empresas podem seguir o mesmo caminho. Talvez seja um prenúncio de que no futuro teremos mais atenção a ética e aos controles internos nas empresas.

Rir é o melhor remédio


20 novembro 2016

Links

Os melhores finais do cinema (Keyser Söze em terceiro)

Fotografia: antes e depois, em prédios pintados

Jogadores de xadrez são mais espertos

Caquistocracia: o governo dos piores  

Fato da Semana: White deixa a SEC

Fato: White deixa a SEC

Data: 14 novembro de 2016

Precedentes

jan/13 = Mary Jo White é nomeada pelo presidente Obama para o cargo de Chair da SEC, entidade que regula o mercado de capitais dos Estados Unidos.
abr/13 = O seu nome é aprovado no legislativo.
jun/15 = A senadora Warren critica duramente a atuação de White.
out/16 = Warren continua a pressão e pede a Obama a demissão de White

Notícia boa para contabilidade? A atuação de White na SEC foi marcada por algumas polêmicas. Durante sua gestão, alguns projetos conjuntos foram finalizados, mas o avanço na convergência não ocorreu. Mas a incerteza do que virá (diante da dificuldade de entender o que Trump irá fazer) pode ser pior.

Desdobramentos - Uma mudança futura no Fasb pode ser uma consequencia da saída de White da SEC. Mas ainda falta entender melhor o que fará o futuro presidente dos EUA.

Mas a semana só teve isto?
A descoberta de um enorme esquema de desvio de dinheiro no estado de Rio de Janeiro também foi relevante.


Rir é o melhor remédio


18 novembro 2016

Governo do Peru diz que pode voltar a licitar projeto de gasoduto da Odebrecht

O governo do Peru informou neste sábado que pode voltar a licitar no ano que vem um contrato de construção de um gasoduto da Odebrecht de pelo menos 5 bilhões de dólares diante do problema de financiamento do projeto e num momento em que a empresa brasileira busca vender a sua participação majoritária.

O projeto está sob o controle do governo, enquanto os promotores investigam o processo de concessão em 2014, quando a Odebrecht ganhou a licitação após seu único rival ter sido desclassificado no mesmo dia do leilão por fazer alterações de última hora na participação dos sócios.
"Esta é uma grande oportunidade para o Peru voltar licitar o projeto. Achamos que podemos fazer de forma relativamente rápida porque é um projeto atraente", disse para jornalistas o ministro da Economia, Alfredo Thorne, durante a cúpula de líderes do Fórum Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC).

Questionado quando a nova licitação seria lançada, o ministro respondeu que ele precisa esperar até janeiro, quando poderia resolver o contrato de concessão com a Odebrecht.

A Odebrecht, a maior construção e engenharia da América Latina e que atualmente enfrenta um escândalo de corrupção no Brasil, pretende concluir a venda deste projeto no Peru num momento em que também oferece outros ativos na região para levantar dinheiro e pagar a dívida.

A obra tem um avanço estimado de 35 por cento e está prevista para ser concluída em 2019.

Fonte: Aqui

Rir é o melhor remédio


16 novembro 2016

Previsões: Saída do Brasil da recessão vai ser gradual, prevê FMI

O Fundo Monetário Internacional (FMI) avalia que o Brasil está próximo de sair da recessão, mas prevê que a recuperação do País será gradual e a atividade econômica deve permanecer fraca por um período prolongado. A conclusão faz parte do documento Artigo IV do Brasil, relatório anual sobre a situação econômica dos países-membros, que foi divulgado ontem em Washington.

O FMI prevê expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil de 0,5% em 2017, mesma estimativa divulgada em outubro, na reunião anual da instituição. Para 2018, a expectativa é de crescimento de 1,5%, subindo para 2% em 2019 e ficando nesse patamar nos períodos seguintes, até 2021. "Os diretores do Fundo esperam que a atividade comece a se recuperar gradualmente, mas permaneça fraca por um período prolongado", afirma o documento.

Esse crescimento, ainda que modesto, vai depender da implementação do ajuste fiscal e de outras reformas econômicas, disse um alto funcionário do FMI. Pelo lado positivo, um avanço mais forte da agenda de medidas e reformas de Michel Temer pode ajudar a acelerar o PIB. "Nesse caso, a expansão pode ser mais rápida do que antecipamos."

Pelo lado negativo, o FMI alerta que riscos de piora do cenário pairam sobre o País. Um dos principais é uma nova piora da incerteza política, por causa do avanço das investigações da Operação Lava Jato, com delações envolvendo mais políticos em Brasília. Outro risco vem do exterior, o de desaceleração mais forte da China e de um período prolongado de baixa expansão da economia mundial.

O FMI ressalta que a aprovação na Câmara da proposta de emenda constitucional que estabelece um teto para o crescimento dos gastos, além de outras reformas sinalizadas pelo governo, são positivas e já ajudaram a melhorar a confiança dos investidores e consumidores, mas é preciso mais. Os diretores do Fundo recomendam uma reforma da Previdência ampla, que inclua todos os servidores públicos. "Há um problema de sustentabilidade da Previdência", disse um funcionário da instituição.

Impostos.

O FMI fala ainda na possibilidade de o governo ter de aumentar impostos no futuro caso a arrecadação não melhore. Outra situação preocupante e que exige atenção do Planalto é a situação dos Estados, que estão endividados.

"Os resultados fiscais do Brasil têm sido decepcionantes", afirma o FMI. A instituição projeta que o País tenha este ano déficit primário de 2,7% do PIB, - 2,3% em 2017 - e só volte a ter superávit primário em 2020. Para o Banco Central, a recomendação do FMI é que a política monetária permaneça apertada até que "progressos tangíveis" ocorram no ajuste fiscal.

A culpa pela forte recessão no Brasil em 2015 e 2016 foi basicamente de fatores internos, volta a afirmar o FMI. Uma combinação de algumas políticas equivocadas e forte incerteza política tiveram papel essencial para enfraquecer a atividade, ressalta o relatório. A inflação acima do teto da meta por período prolongado ajudou a minar a credibilidade no Banco Central. "O BC precisa ser cauteloso", disse o funcionário do FMI ao falar do corte de juros, destacando que o crescimento da autonomia da instituição vai ajudar a reforçar a credibilidade da autoridade monetária. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Aqui

Previsão de volatilidade via machine learning

Resumo:

The support vector regression (SVR) is a supervised machine learning technique that has been successfully employed to forecast financial volatility. As the SVR is a kernel-based technique, the choice of the kernel has a great impact on its forecasting accuracy. Empirical results show that SVRs with hybrid kernels tend to beat single-kernel models in terms of forecasting accuracy. Nevertheless, no application of hybrid kernel SVR to financial volatility forecasting has been performed in previous researches. Given that the empirical evidence shows that the stock market oscillates between several possible regimes, in which the overall distribution of returns it is a mixture of normals, we attempt to find the optimal number of mixture of Gaussian kernels that improve the one-period-ahead volatility forecasting of SVR based on GARCH(1,1). The forecast performance of a mixture of one, two, three and four Gaussian kernels are evaluated on the daily returns of Nikkei and Ibovespa indexes and compared with SVR–GARCH with Morlet wavelet kernel, standard GARCH, Glosten–Jagannathan–Runkle (GJR) and nonlinear EGARCH models with normal, student-t, skew-student-t and generalized error distribution (GED) innovations by using mean absolute error (MAE), root mean squared error (RMSE) and robust Diebold–Mariano test. The results of the out-of-sample forecasts suggest that the SVR–GARCH with a mixture of Gaussian kernels can improve the volatility forecasts and capture the regime-switching behavior.

Bezerra, P.C.S. & Albuquerque, P.H.M. Comput Manag Sci (2016). doi:10.1007/s10287-016-0267-0
Computational Management Science

Rir é o melhor remédio


15 novembro 2016

Conferência de Contabilidade Ambiental

A submissão dos artigos para a V Conferência Sulamericana sobre Contabilidade Ambiental (CSCA) 2017 está aberta.

A Vª Edição do CSCA ocorrerá na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de Brasília, em Brasília, Distrito Federal, Brasil, de 29 a 30 de junho de 2017.

O evento pretende fomentar as discussões sobre a terminologia deste campo de conhecimento, buscando aprofundar pesquisa sobre reconhecimento, mensuração e accountability dos elementos sociais e ambientais que impactam o resultado econômico das entidades, tendo como tema: Valores Humanos e Consumo Sustentável.

Área temática:
1- Mensuração e evidenciação de eventos socioambientais (relatórios de sustentabilidade, etc.)
2- Contabilidade e Direito Ambiental (contabilização, tributação, finanças, instrumentos regulatórios, certificações, etc.)
3 - Controladoria Socioambiental (custos ambientais, gestão ambiental, ferramentas para gestão sustentável, avaliação de impacto ambiental, indicadores socioambientais, etc.)
3 - Contabilidade e Economia Socioambiental (métodos de valoração ambiental, equilíbrio e mercado, bens públicos e externalidades, etc).
4 - Auditoria e perícia socioambiental (auditoria no âmbito das práticas do meio ambiente, controle interno e riscos, técnicas e procedimentos de auditoria ambiental, passivos ambientais, laudos e pareceres, danos e multas, etc.)
5 - Ética, Responsabilidade Socioambiental e Governança Corporativa (ética, transparência e sustentabilidade, etc.)
6 - Educação e Sustentabilidade (práticas de ensino em sustentabilidade, etc.)
7 - Temas Contemporâneos (segurança ambiental, políticas públicas, etc.)

Confiram a chamada e as diretrizes para submissão de trabalhos visitando o site oficial do evento: http://soac.unb.br/index.php/CCS2017/ccs2017

As datas importantes do evento são:

01/11/2016 - Abertura da submissão de trabalhos
01/11/2016 - Abertura das inscrições
14/04/2017 - Fechamento da submissão dos trabalhos
15/05/2017 - Divulgação do resultado da avaliação dos trabalhos

29/06/2017 - Abertura do evento
30/06/2017 - Encerramento do evento

A Comissão Organizadora da Vª Edição CSCA espera vê-lo em breve Brasília.

Cordialmente,

Prof. Dr. André Luiz Bufonni - UFRJ
Profa. Dra. Aracéli Cristina de Sousa Ferreira - UFRJ
Profa. Dra. Fátima de Souza Freire- UnB
Profa. Dra. Maísa de Souza Ribeiro - FEA-USP
Profa. Dra. Sonia Maria da Silva Gomes - UFBA

Links

A chuva pode influenciar sua decisão: caso de plebiscito na Suíça

Professores do ensino médio favorecem mais as meninas

Lucas Film possui os direitos de uso da palavra "droid"

Avaliação de empresas e eleição de Trump

México Recompensa: 15 milhões de pesos pela captura de um ex-governador

Distribuição do p-valor

No artigo abaixo, o autor mostra que a distribução do p-valor é extremamente assimétrica e volátil. Assim, p-valor de 0.05 (o ideal é 0.005, segundo o autor) e poder do teste de 90% (ideal é 99%, segundo Taleb) não fazem sentido.

Resumo:

We present an exact probability distribution (meta-distribution) for p-values across ensembles of statistically identical phenomena, as well as the distribution of the minimum p-value among m independents tests. We derive the distribution for small samples 2<n≤n∗≈30 as well as the limiting one as the sample size n becomes large. We also look at the properties of the "power" of a test through the distribution of its inverse for a given p-value and parametrization.
P-values are shown to be extremely skewed and volatile, regardless of the sample size n, and vary greatly across repetitions of exactly same protocols under identical stochastic copies of the phenomenon; such volatility makes the minimum p value diverge significantly from the "true" one. Setting the power is shown to offer little remedy unless sample size is increased markedly or the p-value is lowered by at least one order of magnitude.
The formulas allow the investigation of the stability of the reproduction of results and "p-hacking" and other aspects of meta-analysis.
From a probabilistic standpoint, neither a p-value of .05 nor a "power" at .9 appear to make the slightest sense.

Fonte: Taleb, Nassim Nicholas, The Meta-Distribution of Standard P-Values (September 3, 2016). Available at http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.2834266

Rir é o melhor remédio

14 novembro 2016

Presidente da SEC deixa o cargo

A presidente do organismo que regula o mercado financeiro nos Estados Unidos (SEC, o órgão regulador do mercado acionário americano), Mary Jo White, entrega o cargo em janeiro de 2017, três anos antes do fim de seu mandato — anunciou a entidade nesta segunda-feira.

White é a primeira funcionária com cargo de confiança a renunciar ao posto, diante do término do governo Barack Obama, após a vitória de Donald Trump na semana passada.

O republicano já anunciou uma mudança na regulamentação que rege os mercados financeiros.
“Estou muito orgulhosa dos nossos três anos consecutivos com um número recorde de inspeções, dezenas de reformas fundamentais na regulamentação que fortaleceu a proteção dos investidores e a estabilidade dos mercados”, declarou White.

Fonte: Aqui

Prosperidade

No ranking de prosperidade, de um grupo de pesquisa denominado Legatum Institute, o Brasil aparece em 52o. lugar. A melhor posição do país foi 46o em 2011 (de uma série histórica de 2007 a 2016).

Os pontos positivos do país: ambiente natural, em 28o., liberdade pessoal (36o.) e qualidade econômica (44o.). Os aspectos que pioraram a nota do país: ambiente de negócios (90o.), segurança pessoal e nacional (89o.), educação (81o.), saúde (81o.) e governança (74o.). No quesito de capital social a colocação do país é a mesma do índice geral.

Nova Zelândia, Noruega e Finlândia lideram o ranking geral.O índice de governança pode ser uma aproximação para qualidade do nosso governo.

Links

A crise da Holanda: pouca gente para suas cadeias

A LFR é ingnorada pelos gestores e os tribunais não fiscalizam

Um gif com Trump

Custo da Corrupção

A Petrobrás, a partir de auditorias internas, tem uma estimativa preliminar de que o grupo Odebrecht participou do desvio de aproximadamente R$ 7 bilhões da estatal. Os valores levam em consideração não apenas obras de engenharia. Incluem todo um passivo que teria sido criado com superfaturamentos aplicados em contratos de construção de unidades operacionais, de fornecimento de equipamentos, como sondas, e de prestações de serviços, como exploração de petróleo, e que ajudaram a cobrir o pagamento de propinas no esquema de corrupção que envolveu executivos da Petrobrás e políticos. (Petrobrás estima em pelo menos R$ 7 bi desvios em contratos com a Odebrecht, Alexa Salomão, O Estado de S Paulo, 14 de nov 2016)

No dia anterior o jornal tinha divulgado que a delação dos executivos da empresa irá duplicar a Lava-Jato. O número que o jornal apresenta mostra como a estimativa realizada no passado sobre o efeito da corrupção na empresa esta subestimado. Reforça isto a seguidas amortizações que a empresa fez, inclusive no último trimestre. Em suma, a empresa foi pouco conservadora na amortização e perdeu uma grande chance de limpar efetivamente o seu balanço; uma justificativa desta atitude talvez esteja no índice de endividamento.

Rir é o melhor remédio


12 novembro 2016

Fato da Semana: Crime e Castigo

Fato: Crime e Castigo

Data: Segunda semana de novembro

Fato 1

O Brasil deverá adotar uma norma internacional que obriga os profissionais de contabilidade informe as autoridades que leis e regulamentos não foram seguidos. É verdade que isto, por si só, não irá acabar com a corrupção no Brasil, mas quem sabe pode permitir que "contadores" continue com registro profissional mesmo após terem cometido crimes.

O Ibracon está traduzindo a norma, conforme anunciou o presidente do Ibracon.

Fato 2

A CVM e o Ministério Público obtiveram a primeira condenação pena da história brasileira. Apesar da lei ser de 1976, somente quarenta anos depois é que foi aplicada.

Os executivos da empresa Mundial sofreram penalidades em razão da manipulação de mercado e uso de informação privilegiada. A investigação começou em 2011 e somente agora que a penalidade foi expedida.

Notícia boa para contabilidade? Sim, a contabilidade deve ser um instrumento adequado para que a sociedade possa ter controle dos gastos públicos.

Desdobramentos
- Precisamos aumentar a agilidade na adoção das medidas. Quarenta anos entre a lei e o primeiro caso é muito tempo; um processo aberto em 2012 e somente agora com a condenação na primeira instância; são situações onde temos claro como ainda é morosa nossa justiça.

Mas a semana só teve isto?
Semana movimentada pois tivemos o balanço da Petrobras e a eleição de Trump nos EUA

Manipulação de Mercado

Algo inédito aconteceu nesta semana no Brasil:

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), na condição de assistente de acusação, e o Ministério Público Federal (MPF) obtiveram a primeira condenação penal por crime de manipulação de mercado do Brasil (delito previsto no art. 27-C da Lei nº 6.385/76).

Esta ação é fruto da atuação coordenada da CVM com a Polícia Federal (PF) e o MPF.

Em 2011, a PF, em coordenação e com a colaboração direta da CVM, deflagrou medidas de busca e apreensão autorizadas judicialmente, com a finalidade de obter provas que instruiriam os procedimentos de investigação das oscilações de preço e volume das ações de emissão da Mundial S.A. Produtos de Consumo verificadas naquela oportunidade.

Em 2012, o MPF no Rio Grande do Sul ofereceu denúncia pelos crimes de formação de quadrilha e manipulação do mercado, e também por uso de informação privilegiada (insider trading), envolvendo negociações com ações de emissão da Mundial S.A. Desde então, a CVM atua neste processo criminal como assistente de acusação.

A sentença agora divulgada, ainda sujeita a recurso, foi proferida em relação a dois réus, Rafael Ferri (agente autônomo de investimento) e Michael Ceitlin (controlador e diretor presidente da Mundial S.A.), que foram condenados pelos crimes de manipulação de mercado e uso de informação privilegiada, respectivamente:

1) à pena privativa de liberdade estabelecida em 3 anos e 9 meses de reclusão, a ser cumprida em regime inicial aberto; e ao pagamento de multas fixadas em R$ 2.328.382,00, corrigidos monetariamente a partir de 26/7/2011, e em 31 dias-multa, arbitrado o valor do dia-multa em 15 salários mínimos vigentes à época do fato (dezembro de 2010), atualizados até o efetivo pagamento.

2) à pena privativa de liberdade estabelecida em 3 anos e 9 meses de reclusão, a ser cumprida em regime inicial aberto; e ao pagamento de multas fixadas em 85 dias-multa, arbitrado o valor do dia-multa em 15 salários mínimos vigentes à época do final dos fatos (julho de 2011), e em 31 dias-multa, arbitrado o valor do dia-multa em 15 salários mínimos vigentes à época do fato (dezembro de 2010), atualizados até o efetivo pagamento.

Ambas as penas restritivas de liberdade foram substituídas por prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas e por prestação pecuniária fixa em 50 salários mínimos vigentes na data do efetivo pagamento, para cada réu, a serem recolhidos em favor de instituições de cunho social, determinadas em execução.

Para a CVM, a sentença judicial aumenta a confiança na ação do Estado brasileiro em defesa da integridade do seu mercado de capitais e é mais um exemplo da importância do trabalho de prevenção e combate a ilícitos que vem sendo desenvolvido pela Autarquia em conjunto com o MPF e a PF, com base, inclusive, em acordos de cooperação mantidos com tais instituições.

Fonte: Aqui

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

11 novembro 2016

Prejuízo de 16,4 bilhões da Petrobras

A demonstração contábil da empresa estatal Petrobras do terceiro trimestre apontou um prejuízo de 16,5 bilhões de reais. O principal fator foi o resultado do teste de recuperabilidade. Com a elevação da taxa de desconto (em razão do risco Brasil e seus efeitos) e a postergação de vários projetos, em influencia no fluxo de caixa, resultou numa amortização de 15,7 bilhões. Além disto, o resultado da venda de alguns negócios não foi lucrativo para a empresa. Dois outros fatores foram citados: os processos judiciais e as demissões voluntárias.

Em razão disto, pode-se dizer que o terceiro maior prejuízo da empresa deveu-se ao passado. Projetos de rentabilidade duvidosa estão sendo agora levados a resultado; o inchaço da empresa contribui para a necessidade de redução dos gastos de pessoal; e a expansão no exterior, que resultou em Pasadena, precisam ser reconhecidos como erros grosseiros de gestão.

Links

Qual o melhor lugar no cinema

Relação entre salário, vida saudável e QI 

O que explica a diferença na regulamentação sobre o capital bancário no mundo - depende de participação governamental, concentração bancária e retorno

Murray é o número 1 do tênis, finalmente (e sua história inclui ser um dos sobreviventes de um massacre numa escola na Escócia

Meme de sucesso com uma mulher confusa com a matemática é a Renata Sorrah na novela Senhora do Destino

10 novembro 2016

Carlsen e Karjakin

Amanhã começa a disputa pelo título mundial de xadrez. O atual campeão mundial, o norueguês de 25 anos Magnus Carlsen (foto), irá enfrentar o desafiante, o russo, de 26 anos, Karjakin. O confronto irá ocorrer em Nova Iorque, numa disputa de 12 partidas.

O favorito é sem dúvida nenhuma o atual campeão. Carlsen já é o melhor jogador de todos os tempos. No xadrez a força de um jogador é calculada pelos pontos de rating. Se um jogador vence um adversário mais forte, ele ganha pontos; se perde de um jogador mais fraco, cai o rating. Um jogador iniciante terá um rating por volta de 1500 pontos. Um jogador mediano terá menos de dois mil pontos. Um mestre internacional, por volta de 2300 pontos. Um grande mestre, o maior título que um jogador pode obter, mais de 2500. Os melhores jogadores do mundo terão mais de 2.700 pontos. Poucos, bem poucos, conseguirão mais de 2.800 pontos na carreira. Carlsen tem cerca de 2.850 pontos e já alcançou 2.882 pontos. Kasparov, no seu auge, chegou a ter 2.851. O seu adversário, Karjakin, atingiu, no melhor da sua forma, 2.788 em 2011 .

Nas 19 partidas jogadas anteriormente entre eles, Carlsen venceu 4 e perdeu uma, empatando as demais. Um estudo realizado recentemente mostrou que o norueguês tem uma precisão nas jogadas de 98,5, versus 97,5 de Kasparov e Fisher. Karjakin tem uma precisão de quase 98, um índice bem razoável. E sua precisão quando joga contra o norueguês aumenta para 98,2. Isto talvez seja um sinal de que o duelo seja mais equilibrado do que possamos imaginar.