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10 março 2024

Comentários adicionais sobre dicas de séries


Anteriormente escrevi esta postagem indicando algumas séries como The Middle e Community. O professor César respondeu com algumas dicas valiosas!

The Office: Já chegando com controvérsias, confesso: nunca consegui sair da primeira temporada. Embora afirmem que é a fase mais fraca e que melhora consideravelmente, ainda não consegui persistir.

Chuck: uma recomendação fantástica. A série gira em torno de um nerd, gente como a gente, que ao receber um e-mail criptografado de um amigo, acaba com segredos do governo implantados em seu cérebro. Dois agentes secretos são designados para protege-lo, mas, surpresa surpresa: ele sempre se mete em apuros. Eu assistia na época em que passava originalmente e adorava.

Em época de tantos cancelamentos, é uma história que se sobressai. Após ser anunciado um possível cancelamento, os fãs se reuniram numa inédita missão de resgate. A coisa ficou tão séria que até rolou um aumento repentino no consumo de sanduíches do Subway, que, veja só, era um dos apoiadores da série. O resultado? A rede reforçou seu apoio, os fãs salvaram o dia e garantiram mais temporadas!

Breaking Bad é uma sensação mundial e, se não me falha a memória, comecei a assistir por causa do Blog. O professor César fez algumas postagens que me deixaram curiosa e, inclusive, fiquei um pouco frustrada ao começar porque achei que teria mais coisas sobre lavagem de dinheiro. Leiam algumas delas: “como reduzir custos em uma série de TV”, “quando a escolha de um software contábil diz muito sobre a empresa”, “quanto dinheiro?”, “preço de uma empresa”, “mulher na contabilidade”.

Better Call Saul: A série derivada de Breaking Bad, Better Call Saul também é excelente e foi mencionada nesta postagem sobre séries de TV e qualidade dos episódios. Ela traz a história de Jimmy McGill e a sua caminhada até se tornar oficialmente o advogado picareta Saul Goodman. Há alguns enredos que não são tão interessantes, mas o Mike, um quebra-galhos, mal-humorado, inventivo, compensa!

Rizolli e Isles: uma série leve sobre uma detetive, a Jane Rizzoli, e sua melhor amiga, Maura Isles, uma legista da divisão de homicídios de Boston. Ela traz a parte de crime e investigação em segundo plano e desenvolve mais a relação entre os personagens. É uma série, na minha avaliação, três estrelas. Leve, gostosinha, com personagens legais, cumprindo o que promete.

Menção honrosa: Mr Robot

Apesar de não ter sido citada no comentário, uma outra série que assisti por causa do blog foi Mr Robot, sobre um engenheiro de TI que é, também, um hacker. Eu inclusive assinei o Prime ainda nos primórdios por causa dela. Ela não é tão leve, tem uma vibe mais melancólica por causa da personalidade do personagem principal, mas as atuações são ótimas e o plot sensacional. Temos uma resenha dela: aqui.

20 dezembro 2021

PBC: uma série sobre trabalho do contador

A FloQast anunciou que seu estúdio estará lançando, em janeiro, um série chamada PBC. O estilo aproxima-se do The Office e conta, inclusive, com dois personagens da série famosa: Kate Flannery (a Meredith Palmer) e Creed Bratton. Além disto, Danny Trejo, ator mexicano, com rosto de mau, muito conhecido pelo papel de Machete. 

Sendo sobre contabilidade, PBC trata de um departamento de contabilidade. Segundo o produtor, o objetivo é "combater o estereótipo de que contadores são chatos e pouco criativos". Os seis episódios iniciais serão lançados no Youtube e no site FloQastStudios. 

04 outubro 2018

Produto substituto

Quem estudou economia deve lembrar do conceito de bens substitutos. Pois uma pesquisa recentemente divulgada mostrou a aplicação deste conceito para mais de 4 milhões de pessoas em 80 países, nos 5 continentes. Adrienne Lucas e Nicholas Wilson, do NBER, usaram o conceito de bens substitutos para verificar o efeito da televisão na vida dos casais. Como os pesquisadores estudaram a televisão, o produto substituto era a vida sexual dos casais. Desta forma, a pesquisa queria comprovar se “television kills your sex life”. Por sinal, este é o título do artigo.

A resposta é negativa. Mas ter televisão reduz em 6% a chance de ter existido relações sexuais.

Ou seja, não mata, mas é um produto substituto.

13 março 2017

Paradoxo da Escolha

The Economist (via Estado de S Paulo), faz uma análise sobre a grande produção cultural decorrente da internet e seus problemas. Atenção para o conclusão:

(... )A questão é que essas tecnologias têm um efeito paradoxal: embora ampliem a gama de escolhas dos usuários, concentram sua atenção nas criações mais populares e nas maiores plataformas. Seja porque o entretenimento é uma atividade social, ou porque as pessoas não sabem o que fazer diante da profusão de opções que têm à disposição, o fato é que acabam recorrendo aos rankings e aos algoritmos de recomendações de plataformas como Netflix, YouTube e Spotify para se orientar e decidir qual será a próxima dose de conteúdo a ser consumida. Por causa disso, são justamente os títulos mais conhecidos que se destacam e acabam atraindo novos usuários.

Em outras palavras, as grandes marcas continuam a prosperar. Dos milhares de filmes lançados mundialmente no ano passado, as cinco maiores bilheterias foram de produções da Disney. Na outra ponta do espectro, a “cauda longa” das criações voltadas para pequenos nichos de consumo revela-se extremamente rarefeita. No ano passado, segundo a empresa de pesquisas de mercado Nielsen, os americanos adquiriram cópias digitais de 8,7 milhões de músicas, quase 5 milhões a mais do que em 2007. Mas o número de faixas cujas vendas superaram as cem cópias manteve-se inalterado: 350 mil. E o número de músicas que tiveram uma única venda aumentou de 1 milhão para 3,5 milhões. Os artistas desconhecidos continuam penando para chegar às paradas de sucesso.

Quem ganha e quem perde com isso? Os consumidores são os maiores beneficiários. (...) Do lado da produção, sairão ganhando as empresas que tiverem fôlego para continuar despejando recursos em produções “premium” – o domínio da Disney nas bilheterias, por exemplo, foi garantido com a compra da Marvel, da Lucasfilm e da Pixar –, ou que tenham plataformas com grande número de usuários, como Facebook e YouTube, ou, ainda, que sejam capazes de se encarregar tanto da distribuição, quanto da criação de conteúdo, como Amazon e Netflix pretendem fazer. Essa é a lógica por trás da oferta de US$ 109 bilhões que a AT&T fez pela Time Warner em outubro do ano passado, unindo a maior operadora de TV paga dos EUA a um de seus maiores estúdios de cinema e televisão.

O princípio remoto. Por outro lado, as perspectivas não parecem animadoras para as operadoras de TV a cabo, que são o modelo de negócio mais lucrativo da história do entretenimento nos EUA. A fórmula de seu sucesso, que consistia em acrescentar cada vez mais canais aos pacotes oferecidos aos consumidores, e, assim, elevar os preços das assinaturas, já não rende frutos. Atraídos por serviços mais baratos e flexíveis, oferecidos pela internet, os americanos começaram a cortar o cabo da TV a uma taxa superior a 1 milhão de domicílios por ano (os eventos esportivos com transmissão ao vivo são um dos últimos pilares que mantêm o sistema em pé).

O declínio da TV paga é um bom exemplo do paradoxo da escolha. É possível que as pessoas nunca tenham tido tantas coisas para assistir e escutar, mas há um limite para a quantidade de conteúdo que elas conseguem consumir. E as escolhas que os consumidores fazem acabarão por concentrar o poder nas mãos de gigantes como Disney, Netflix e Facebook. Em vez de democratizar o entretenimento, a internet deve fortalecer uma oligarquia.


O texto não cita, mas a leitura de A Cauda Longa, de Chris Anderson, é bastante apropriada.

24 abril 2016

De quem é esta casa?

É um teste para os fanáticos por séries. A seguir existem cinco plantas de casas/apartamentos que foram usadas em séries famosas. Você seria capaz de descobrir quais são? A resposta está no final, mas existem dicas para ajudar. Mais plantas aqui

Planta 1

Planta 2

Planta 3


Planta 4

Planta 5
A resposta a seguir:
Friends, The Big Bang (Penny e Leonard) (veja o símbolo no alto), Dexter (a mancha de sangue ajuda), Carrie Bradshaw e Lorelai

21 março 2016

Efeito da Televisão na escolha da profissão

Há anos orientei uma aluna que fez uma pesquisa com futuras mães. Perguntou-se qual dos cursos listados cada entrevistado gostaria que seu filho (a) fizesse. O resultado prevalecente foi medicina, direito e outros deste tipo. Contabilidade estava, entre os dez, em último ou penúltimo, dependendo da localidade.

Uma potencial explicação para isto é o efeito da televisão. Geralmente os profissionais que aparecem nas séries são médicos e advogados, mas não contadores. A consequência é que a contabilidade talvez não seja considerada como uma profissão glamourosa.

Também já comentamos sobre o estereótipo do contador no cinema, em séries e livros, incluindo 007 ou Esquentando a Relação ou The Accountant.

Giorgio Di Pietro não pesquisou o contador, mas o efeito do reality show MasterChef sobre a escolha da opção de hotelaria e restaurante. Neste programa, o cozinheiro é mostrado de forma excitante e glamourosa. Utilizando dados em painel e controlando variáveis, o autor determinou que existe o efeito MasterChef: este programa aumentou a proporção de alunos dispostos a optar por profissões relacionadas com a culinária.

Assim, programas de televisão podem desempenhar um papel relevante na promoção de uma profissão.

19 novembro 2015

Ah, entendi...

Como qualquer brasileiro comum achava estranho a propaganda sobre o fim do sinal analógico de televisão. Toda vez que ligava a TV em casa aparecia a informação que era analógica e que num determinado momento do tempo o sinal seria desligado. Qual a razão disto. Ontem, ao ler uma reportagem, entendi o motivo. O texto tratava das pessoas de Rio Verde, que terão o sinal analógico finalizado no dia 29 de novembro como um teste para o que irá ocorrer no resto do país. Eis o texto que esclareceu tudo:

O "apagão" está marcado para o dia 29 deste mês e abre caminho para o uso do espectro pelas operadoras de telefonia celular (Valor Econômico, Daniel Rittner, Desligamento de sinal analógico de TV provoca incerteza em município goiano, 18 nov 2015)
(Cartoon aqui)

08 julho 2015

Resenha: Orange Is The New Black

Orange Is The New Black (OITNB) é uma série Americana produzida pelo Netflix (serviço de TV pela internet), baseada no livro publicado por Piper Kerman com base em sua vida e é da mesma criadora da série Weeds, Jenji Kohan.

A personagem Piper é uma nova-iorquina comum, aparentemente sem nada de muito interessante. Ela está noiva, tem amigos e familiares, um blog, um negócio de velas e produtos de banho (ou algo similar), até que um dia há um julgamento relacionado a tráfico de drogas, ela é citada porque  participou de um transporte internacional de entorpecentes e acaba se entregando voluntariamente (até onde isso é possível) em Litchfield, uma prisão de baixa segurança... Vemos como ela está despreparada quando pedem para ela entregar o iPhone para o noivo porque lá não é permitido. A primeira preocupação dela? Como atualizar o blog!? Pois é.

Aí ela entra e logo ficamos com receio de alguns clichês envolvendo a vida na prisão, mas eles até que conseguem consideravelmente contornar isso. Há riqueza de personagens, situações interessantes e bem elaboradas. Eu comecei a assistir por assistir, achei que logo acharia tedioso, mas ainda não foi o caso.

Não há nenhuma contadora encarcerada (!!!), mas há desvio cara de pau de dinheiro por uma das administradoras da penitenciária. Na terceira temporada há também dicas para se montar um negócio... claro que de forma nebulosa e na prisão, mas há alguns ensinamentos valiosos como motivação e valorização de funcionários, aproveitamento eficaz de recursos, importância da criatividade e de se pensar de formas não tradicionais.

Ah! Na terceira temporada tem uma cena bem legal também, em que comentam a parte do livro Freakonomics sobre aborto e violência. Leia mais aqui sobre o que foi escrito no livro. Não vou entrar em detalhes quanto a cena porque a resenha é spoiler free.


Na quarta temporada (ainda não disponível) haverá uma prisioneira que remete um bocado à Martha Stewart (empresária e apresentadora de TV norte-americana que foi condenada a cinco meses de prisão em 2004). Ansiosa por isso!

Vale a pena: Sim. Não é uma série viciante, mas tem seu apelo. Além de o acesso ser fácil já que, por ser produzida pelo Netflix, basta que você seja assinante (o básico é R$19,90 por mês, o premium 29,90 - o primeiro mês é grátis). Ou seja, você pode assistir a qualquer momento e por diversos dispositivos (celular, tablets, smart TV, e outros gadgets que sejam preparados para o acesso à internet).

Formato: Série
Classificação indicativa: 18 anos
Gênero: Comédia dramática, humor negro, crime
Duração: 51 a 92 minutos
País de Origem: Estados Unidos
Distribuido por: Netflix
Empresa de televisão original: Netflix

Temporadas: 3 (39 episódios)



Evidenciação: Programa adquirido com recursos particulares, sem quaisquer ligações con o Netflix ou com a série resenhada.

07 maio 2014

Listas: As séries com maiores notas no ImdB

O Imdb é um endereço onde os filmes e séries são pontuadas pelos seus leitores. O ranking é um bom termômetro da popularidade entre os espectadores. Eis as melhores séries segundo o ImdB:

1. Irmãos de Guerra - 9,6 de nota (2001)
2. Breaking Bad - 9,6 (2008)
3. Cosmos: A Space-Time Odyssey 9,5 (2014)
4. Planet Earth 9,5 (2006)
5. Game of Thrones - 9,5 (2011)
6. A Escuta - 9,4 (2002)
7. True Detective - 9,4 (2014)
8. Sherlock - 9.3 (2010)
9. Cosmos - 9,3 (1980)
10. Human Planet 9,3 (2011)

30 dezembro 2013

Listas: Os programas mais pirateados

O ranking dos programas mais pirateados. Dois deles acabaram em 2013 (Breaking Bad e Dexter). Game of Thrones teve mais downloads ilegais que usuários na televisão dos Estados Unidos. O mesmo ocorreu com Dexter e Homeland. Vikings e Arrow são aventuras que foram lançadas recentemente (Arrow está na segunda temporada). How I Met Your Mother tem o término previsto para 2014, depois de muitos anos no ar.

05 junho 2013

Séries

Para quem gosta das séries da televisão, eis uma lista daqueles que foram consideradas as "mais bem escritas":

1 The Sopranos
2 Seinfeld
3 The Twilight Zone
4 All in the Family
5 M*A*S*H
6 The Mary Tyler Moore Show
7 Mad Men
8 Cheers
9 The Wire
10 The West Wing

Fonte: Aqui. Aproveitando, dez conselhos sobre como escrever, segundo Ogilvy, aquele que inspirou o personagem de Mad Men.

23 março 2013

Preço de uma Empresa

Breaking Bad é uma das melhores séries da televisão. O programa estreou em 2008 e já possui cinco temporadas merecidamente premiadas. A história ocorre em Albuquerque e trata do professor de química do ensino secundário Walter White. White tem um diagnóstico de câncer do pulmão e decide produzir e vender metanfetaminas. Na quarta temporada, sua esposa - uma contadora - decide ajudá-lo a "lavar" o dinheiro que ele recebe com o comércio ilegal. Para isso, ela decide comprar um lava a jato.

No segundo episódio da quarta temporada Skyler, a esposa de White, decide falar com o dono do lava a jato escolhido:

Skyler: Então, com isso em mente, há algum valor que possa citar? Um que seria adequado.
Dono: Dez milhões.
Skyler: Bem, vamos tentar 879 mil.
Dono: De onde tirou esse número? Do seu traseiro?
Skyler: Num dia comum você atende 19 carros por hora. Extrapolando, somei os lucros extras pelos polimentos e limpeza interna, deduzi despesas, salários, manutenção, taxas de operação e depreciação que obtive de estabelecimentos comparáveis, me dando uma estimativa do seu fluxo de caixa anual, ao qual apliquei o multiplicador padrão da indústria e adicionei o preço de mercado da sua propriedade, me dando uma estimativa total de 829 mil, na qual generosamente adicionei 50 mil para não insultá-lo. (Tradução: Unitedteam)

Esse é um excelente e riquíssimo exemplo de avaliação de uma empresa. Mas o dono não aceitou vender o que fez com que, no episódio seguinte, Skyler e White armassem um plano para desvalorizar o lava a jato. Bastou uma denúncia fraudulenta de um problema ambiental para, então, o dono decidir vender a empresa.

Skyler faz, no episódio, uma típica avaliação de pequena empresa. Apesar de retirar depreciação para obter o fluxo de caixa (mas não somá-la depois), a senhora White utiliza seus conhecimentos para fazer uma estimativa do valor a partir de múltiplo adotado no setor.