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19 agosto 2015

Resenha: CSI


CSI (Crime Scene Investigation) é um programa clássico sobre a investigações de crimes. Quando criada, a série optou utilizar como diferencial um foco geek, mostrando os cientistas envolvidos na análise forense sendo eles, então, os “investigadores da cena do crime”, como o título sugere. Eles colhem evidências e as analisam, colhem digitais, observam padrão de respingos de sangue para entender a forma como o crime ocorreu, examinam detalhes em balas para estabelecer se pertencem ou não a determinada arma e, o que mais fez sucesso, utilizam DNA para pegar os bandidos.

Para demonstrar um pouco da grandiosidade dessa série, voltei em algumas de nossas postagens. Há, em uma postagem de maio de 2007, o seguinte texto: “CSI, a série da televisão, está mudando a forma como as pessoas percebem o sistema judicial. Apesar dos exames de DNA serem probabilísticos, existe uma tendência a acreditar nos seus resultados como certeza.” Em junho de 2008 publicamos outro link com uma reportagem que afirmava que a serie estava afetando julgamentos. Já nesta postagem de 2010 colocamos um link para uma reportagem que diz que CSI está influenciando o sistema legal e outro link dizendo que CSI não está influenciando o sistema legal. Aqui, em março de 2008, falamos sobre o “Efeito CSI” em imóveis onde a serie e um spin off eram filmados. Em abril de 2008 comentamos que o varejista Target montou um laboratório inspirado em CSI para combater crimes. E por aí vai...

Em 15 temporadas foram apresentados diversos casos, dos mais triviais aos que nos davam pesadelos (como criancinhas tranuilas, lindinhas e psicopatas). Para mim o auge foi o último episódio da quinta temporada “Grave Danger”, dirigido por ninguém menos que Quentin Tarantino (Episódios 24 e 25 da 5ª temporada). Eu fui ao êxtase com esse episódio e mesmo se você não acompanha a série todo dia, vale sim quebrar as regras e dar uma espiada. Mas de acordo com o site IMDB, os episódios mais bem avaliados são: For Gedda (episódio 17 da oitava temporada); For Warrick (primeiro episódio da nona temporada); Lady’s Heather Box (episódio 15 da terceira temporada – e a Lady Heather fará uma aparição especial no grand finale!).

Para honrar o legado da série haverá um episódio especial de duas horas (clique aqui para algumas cenas dos bastidores), também considerado um telefilme, a ser exibido em 27 de setembro nos EUA que contará a participação de alguns dos preferidos dos fãs que saíram do elenco ao longo dos anos, como Gil Grissom (William Petersen) e Catherine Willows (Marg Helgenberger). Sabe-se lá porque, o Nick Stolkes (George Eads) não participará! O Laurence Fishburn também não, mas ainda bem porque o achei um péssimo protagonista. Foi uma época em que assistir a serie era sofrível!

Vale a pena: Sim, se você gostar de séries e filmes que envolvam crimes. Se você se ressabia com violência, não chegue perto. Não é uma série agressiva, mas em todos os episódios há, em média, dois crimes a serem resolvidos. Na verdade, a essa altura do campeonato acredito que quem gosta desse tipo de série já assiste CSI (mesmo que não frequentemente). Mas achamos válido resenhar a série esta semana como uma última homenagem.

Formato: Seriado
Gênero: Policial, Drama, Mistério
Temporadas: 15
Episódios: 335 + telefilme
Produtor: Jerry Bruckheimer
Transmissão Original: 6 de outubro de 2000 a 27 de setembro de 2015
Duração: 41 a 45 Minutos // 60 Minutos (1 Episódio) // 2 Horas (Telefilme)
Emissora de televisão original: CBS

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08 julho 2015

Resenha: Orange Is The New Black

Orange Is The New Black (OITNB) é uma série Americana produzida pelo Netflix (serviço de TV pela internet), baseada no livro publicado por Piper Kerman com base em sua vida e é da mesma criadora da série Weeds, Jenji Kohan.

A personagem Piper é uma nova-iorquina comum, aparentemente sem nada de muito interessante. Ela está noiva, tem amigos e familiares, um blog, um negócio de velas e produtos de banho (ou algo similar), até que um dia há um julgamento relacionado a tráfico de drogas, ela é citada porque  participou de um transporte internacional de entorpecentes e acaba se entregando voluntariamente (até onde isso é possível) em Litchfield, uma prisão de baixa segurança... Vemos como ela está despreparada quando pedem para ela entregar o iPhone para o noivo porque lá não é permitido. A primeira preocupação dela? Como atualizar o blog!? Pois é.

Aí ela entra e logo ficamos com receio de alguns clichês envolvendo a vida na prisão, mas eles até que conseguem consideravelmente contornar isso. Há riqueza de personagens, situações interessantes e bem elaboradas. Eu comecei a assistir por assistir, achei que logo acharia tedioso, mas ainda não foi o caso.

Não há nenhuma contadora encarcerada (!!!), mas há desvio cara de pau de dinheiro por uma das administradoras da penitenciária. Na terceira temporada há também dicas para se montar um negócio... claro que de forma nebulosa e na prisão, mas há alguns ensinamentos valiosos como motivação e valorização de funcionários, aproveitamento eficaz de recursos, importância da criatividade e de se pensar de formas não tradicionais.

Ah! Na terceira temporada tem uma cena bem legal também, em que comentam a parte do livro Freakonomics sobre aborto e violência. Leia mais aqui sobre o que foi escrito no livro. Não vou entrar em detalhes quanto a cena porque a resenha é spoiler free.


Na quarta temporada (ainda não disponível) haverá uma prisioneira que remete um bocado à Martha Stewart (empresária e apresentadora de TV norte-americana que foi condenada a cinco meses de prisão em 2004). Ansiosa por isso!

Vale a pena: Sim. Não é uma série viciante, mas tem seu apelo. Além de o acesso ser fácil já que, por ser produzida pelo Netflix, basta que você seja assinante (o básico é R$19,90 por mês, o premium 29,90 - o primeiro mês é grátis). Ou seja, você pode assistir a qualquer momento e por diversos dispositivos (celular, tablets, smart TV, e outros gadgets que sejam preparados para o acesso à internet).

Formato: Série
Classificação indicativa: 18 anos
Gênero: Comédia dramática, humor negro, crime
Duração: 51 a 92 minutos
País de Origem: Estados Unidos
Distribuido por: Netflix
Empresa de televisão original: Netflix

Temporadas: 3 (39 episódios)



Evidenciação: Programa adquirido com recursos particulares, sem quaisquer ligações con o Netflix ou com a série resenhada.

06 maio 2015

Resenha: Mad Men

Mad Men é basicamente uma série sobre o mundo publicitário nos anos 1960. No início, quando apresentando o escritório, a contabilidade é mencionada assim:
Accounting
They keep track of how much we're spending versus how much we're taking in.
And since we're buying futures, if you ever, ever see, um, the man upstairs go in there, grab the lifeboats, baby We're going down.
É um programa cheio de críticas e aclamações. Já ganhou diversos Emmys e Globos de Ouro, é considerada uma série que retrata fielmente os anos 1960 entre outros n elogios.

Inicialmente confesso ter tido dificuldades para assistir, mas é uma série curiosa... passei a gostar, não sei se por costume ou por causa da evolução cultural. Há uma amplitude surreal de temas tratados: tabagismo, feminismo, infidelidade, alcoolismo, antissemitismo, racismo. É impressionante o comprometimento. Há uma equipe meteorológica especializada em saber exatamente como estava o clima naquela época para que o episódio reflita com exatidão. Isso acaba nos acrescentando um pouco de conhecimento em fatos aleatórios da história norte-americana (como a smog tóxica que aparentemente matou de 169 a 400 pessoas e foi mencionada por Megan, que não deixa o personagem principal, Don, abrir a porta da sacada), além de incrementar o entretenimento. É interessante as reações frente ao assassinato de Martin Luther King Jr. em 1968 e até ao suicídio de Merlin Monroe que era considerada um exemplo para as mulheres, que a idolatravam.

Claro que há muito dinheiro envolvido! Isso fica óbvio pela riqueza de cada capítulo. A produção média por episódio está estimada em US$ 2,84 milhões, os direitos de transmissão do Netflix custaram US$ 100 milhões (e foram ditos terem estourado os índices de audiência do show) e mais cem milhões de dólares foram estimados para as vendas de DVD/Blu-ray e i-Tunes.

Se a descrição te agradou, tente assistir. Algumas temporadas estão no Netflix. A sétima e última da série, que se encerrará em 17 de maio, está sendo exibida atualmente, o que fez com que se aumentasse o frenesi.

Eu li que as pessoas que viveram o que é retratado não conseguem assistir e não porque a história seja tosca, mas exatamente pela riqueza de detalhes, por relembrar péssimos momentos principalmente para mulheres e negros. Eu, particularmente, tinha que fazer outra coisa enquanto assistia certos momentos hoje considerados absurdos, como o noivo de uma personagem a estuprá-la (Sim!!! É pesado!) por ela não estar interessada em sexo naquele momento, a “mão-boba” ser natural, o psiquiatra ligar para o marido da paciente para que ele fique ciente das reclamações e problemas dela. Naquela época uma mulher não podia nem se hospedar em um hotel sozinha (devia haver ao menos uma dama de companhia).

As reportagens apontam como curiosidade 7 dos 9 escritores serem mulheres, mas não acho que isso mereça o peso que dão, como se elas fossem antifeministas ou algo do gênero. Há comprometimento e profissionalismo que fazem com que a realidade seja bem retratada e o fato é que aquela realidade era pesada, dura e até nojenta. Acho positivo o conhecimento bem direcionado, priorizando a verdade, não sendo dirigida pelos comitês prontos para reclamar de absurdidades e idiossincrasias.
Fatos curiosos mesmo: os cigarros são todos herbais (eu procurei isso porque fiquei impressionada: eles fumam O TEMPO TODO!); a bebida “old fashioned” é suco de maça; em certo momento os produtores sabiam que teriam que comprar os direitos de uma música dos Beatles. A escolhida foi “Tomorrow Never Knows” que tocou no episódio 8 da 5ª temporada e custou US$ 250.000.

Mad Men
Formato: Seriado
Idioma: Inglês (US)
Gênero: Drama
Duração: 47 minutos
Onde assistir: Netflix

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