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14 setembro 2023

Chrome domina o mercado

 

Quando o Google anunciou o lançamento de seu próprio navegador web, o Chrome, em 2008, muitas pessoas se perguntaram por que o Google estava construindo um navegador web. Em retrospectiva, a pergunta melhor teria sido por que o Google não havia construído um navegador web antes. Afinal, todo o negócio da empresa estava relacionado às pessoas usando um navegador para acessar os serviços do Google.

Na verdade, o plano de criar um navegador web do Google existia há anos, o CEO do Google, Eric Schmidt, simplesmente não considerava que sua empresa estava pronta para entrar na "guerra dos navegadores", que consumiria muitos recursos. Em 2008, o Google já estava faturando bilhões de dólares por ano e finalmente havia amadurecido o suficiente para competir de frente com a Microsoft e seu Internet Explorer, que dominava o mercado.

Há 15 anos, em 2 de setembro de 2008, foi publicado o primeiro lançamento oficial do Chrome, e o navegador de código aberto começou sua ascensão constante. No terceiro trimestre de 2009, o Chrome havia alcançado o Safari da Apple e mirava no próximo concorrente: o Firefox. Levou um pouco mais de tempo para superar o Firefox, mas no quarto trimestre de 2011, a participação do Chrome na navegação global na web ultrapassou a do Firefox. Menos de um ano depois, o Chrome se tornou o navegador número um do mundo, superando o Internet Explorer da Microsoft, que havia dominado completamente o mercado apenas cinco anos antes.

Notavelmente, a ascensão do Chrome aconteceu quase inteiramente às custas do navegador da Microsoft. Desde o terceiro trimestre de 2008, a participação de mercado do Internet Explorer caiu de 68 para 25 por cento, enquanto a do Chrome disparou de zero para 43 por cento. Hoje, o sucessor do Internet Explorer, o Edge, comanda apenas 5 por cento do mercado global, enquanto o Chrome está no topo, consistentemente com uma fatia de mercado acima de 60 por cento - o concorrente mais próximo sendo o Safari com 20 por cento em agosto de 2023.

Adaptado: daqui



De acordo com dados da empresa de rastreamento web StatCounter, o Chrome é o navegador de internet número 1 do mundo. Entre julho e agosto de 2023, o Chrome foi usado por 63,6 por cento dos usuários de internet em todo o mundo. O Safari ficou em segundo lugar, sendo usado por um pouco menos de 20 por cento da comunidade online mundial. O Edge (5,4 por cento), o Firefox (2,9 por cento), o Opera (2,7 por cento) e o Samsung (2,3 por cento) estão muito atrás em termos de participação de mercado.

Regionalmente, o Chrome é particularmente popular na América do Sul, onde tem uma participação de mercado de navegadores de 78,9 por cento. Na Europa e na América do Norte, a participação é comparativamente menor, com 58,6 por cento e 53,1 por cento, respectivamente. A participação de mercado do Chrome nos Estados Unidos foi apenas ligeiramente abaixo da média regional da América do Norte, com uma taxa de uso do navegador de 51,7 por cento, seguida pelo Safari (30,8 por cento), Edge (8,4 por cento), Opera (3,5 por cento), Firefox (3,5 por cento) e Samsung Internet (1,1 por cento).

O Safari ocupa o primeiro lugar como o navegador web mais prevalente em vários países menores e ilhas, incluindo Coreia do Norte (90,99 por cento), Bermudas (92,7 por cento), Ilhas Faroe (78,52 por cento) e Andorra (56,9 por cento), enquanto a Armênia é um dos poucos países do mundo que prefere o Firefox (Firefox representando 55 por cento da população online, Chrome 31,9 por cento e Safari 8,7 por cento). A África é o único continente onde o Safari não ocupa o segundo lugar, mas é empurrado para o terceiro lugar após o concorrente Opera.

Fonte: aqui

29 setembro 2022

Google cancela projetos

A notícia geral é que o Google estaria cortando alguns projetos, para ser uma empresa mais eficiente. Entre os cortes:


Um dos cortes é o Qaya, serviço que oferece vitrines na web para criadores digitais lançado no final do ano passado. Semelhante ao Linktree, o Qaya está integrado à Pesquisa do Google e ao Google Shopping. Ele também pode ser vinculado a uma estante de produtos do YouTube para promover os produtos e serviços do criador.

Os outros seis projetos cancelados ainda não foram lançados e estavam relacionados a: contabilidade financeira para o Planilhas Google, compras, análise para realidade aumentada e realidade virtual, além de três que envolviam a temática do clima. Esses últimos se dedicavam a mapas de carregamento de veículos elétricos com roteamento, contabilidade de carbono para TI e medição de carbono de florestas.

Foto: Firmbee.com

23 janeiro 2021

Google Earth Time-Lapse

 O Google juntou fotografias de satélites em diferentes anos em um site chamado de Earth Time-Lapse. Ao entrar no site, você pode ver a história de alguns lugares selecionados. Isto inclui Rondônia e Teles Pires River. Mas você pode localizar uma cidade e ficar observado a sua evolução no tempo. 

Por exemplo, eis Patos de Minas no ano de 1984:


Mesma posição do satélite, agora em 2018:

Boa diversão.

09 agosto 2020

Vivendo sem os Gigantes da Internet

Depoimento interessante sobre como seria a vida sem Amazon, Facebook, Google, Apple e Microsoft. Eis um trecho:

Em seguida bloqueei Amazon, Facebook, Google, Apple e Microsoft, uma por uma - e então todas de uma vez - ao longo de seis semanas. De longe, Amazon e Google foram as empresas mais difíceis de evitar. 

Para eliminar a Amazon da minha vida, tive que perder o acesso a qualquer site hospedado pela Amazon Web Services, maior provedora de espaço na nuvem da internet. Muitos aplicativos e boa parte da internet usam os servidores da Amazon para hospedar seu conteúdo digital, e uma grande fatia do mundo digital se tornou inacessível quando me despedi da Amazon, incluindo a Netflix, concorrente do Amazon Prime Video.

A Amazon também foi difícil de evitar no mundo real. Quando usei o eBay para encomendar um suporte de celular para o carro, o produto chegou em uma embalagem da Amazon, porque o vendedor usou a opção “Enviado pela Amazon", pagando à empresa pelo armazenamento e envio do seu produto. Quando bloqueei o Google, a internet inteira ficou lenta para mim, pois quase todos os sites que eu visitava usavam o Google para o fornecimento de suas fontes, anúncios, rastreamento de usuários e identificação de humanos ou bots. Ao bloquear o Google, perdi acesso ao serviço de armazenamento de dados Dropbox porque o site pensou que eu não era uma pessoa de verdade. Uber e Lyft pararam de funcionar para mim porque ambos dependem do Google Maps para sua navegação. Descobri que, na prática, o Google Maps exerce um monopólio no segmento dos mapas on-line. Até a Yelp, que há muito critica o Google, usa os mapas da empresa para dizer aos usuários de computador onde se localizam os negócios. (...)

Com frequência, diz-se aos críticos das grandes empresas de tecnologia que “se não gostam das empresas, não usem seus produtos". Depois de realizar esse experimento, posso concluir que é impossível fazer isso. Não se trata apenas dos produtos e serviços que recebem diretamente as marcas dessas gigantes, mas também do fato dessas empresas serem donas de uma série de produtos e serviços mais obscuros dos quais é difícil desvencilhar, as ferramentas das quais dependemos para tudo que fazemos, seja no trabalho ou para chegar do ponto A ao ponto B.

Fonte: 

Tentei viver sem as gigantes da tecnologia, e foi impossível. Kashmir Hill, The New York Times 03 de agosto de 2020 | 10h00. Imagem: aqui

13 fevereiro 2020

Enganando o Google Maps



O vídeo acima mostra o artista Simon Weckert caminhando pelas ruas e levando 99 celulares ligados e abertos no Google Maps. Ao fazer isto, Weckert confunde o Google Maps, que passa a mostrar um congestionamento nas ruas onde ele está; mas pela imagem é possível notar que Simon Weckert caminha sozinho pelas ruas da cidade. Com os celulares ligados, Weckert manda os carros para outra rota. Isto pode, naturalmente, gerar em engarrafamento em outro lugar. Leia mais aqui

18 dezembro 2018

A primeira vez do Google

No livro A Googlelização de Tudo, o autor relata a primeira vez que o Google apareceu na imprensa dos Estados Unidos:

A Business Week mencionou o Google pela primeira vez em setembro de 1998. Numa breve menção ao modo de funcionamento dos mecanismos de busca e ao desafio de avaliar a qualidade de seus resultados, seus editores escreveram: "Há outro sistema de classificação que pode ser ainda melhor para os empresários e administradores. O Google (http://google.stanford.edu/) avalia outros sites da rede pelo número de outros sites ligados a eles. Em outras palavras, as avaliações são determinadas não pelos navegadores, mas por webmasters que supostamente levaram algum tempo para avaliar um site antes de colocar um link para ele. (...)"

É digno de nota que o link oferecido nesse artigo para acessar o Google estivesse no sistema de computadores da Stanford University. Essa é a referência mais antiga que consegui encontrar do mecanismo de busca que, dez anos depois, dominaria a rede (...)

Veja que curioso. Encontrei o termo "google" no Estado de São Paulo de 1929 (1  de jun, p. 6):
 Interessante a existência de alguém como sobre Google no Brasil. Além disto, era notícia de jornal que viajava de avião naquela época.

O nome da empresa só irá aparecer no jornal no ano 2.000.

27 setembro 2018

Pesquisando dados

Para quem faz pesquisa, o acesso a uma base de dados pode ser fundamental. Muitas pesquisas são construídas a partir de uma base de dados existentes. Na área contábil, esta base de dados deve incluir não somente os balanços e outras demonstrações, mas também preço das ações, fatos relevantes, entre outras informações. Para o pesquisador é fundamental o acesso a uma base de dados e muitas instituições de ensino assinam estas bases, como a Reuters ou Economática.

Um problema é que as bases de dados não são completas. Uma informação eu posso buscar no site do Banco Central, mas outra talvez seja mais fácil obter no Ipeadata.

Recentemente o Google lançou um projeto de ligar as bases de dados existentes na internet. O projeto procura facilitar a vida do cientista (do jornalista ou do curioso) em encontrar os dados necessários para sua pesquisa. Neste sentido, o facilitador de base de dados lembra o Google Acadêmico, que centraliza as publicações mais relevantes de pesquisa. O Dataset search pode realmente ser um facilitador.

O que o Google ganha com isto? Acesso a um grande conjunto de informações, sendo referência quando o interesse é coletar dados. Ao contrário do Wolfram, que pretende dar uma resposta a uma pergunta como qual o ativo da Petrobras, o Google indica base de dados onde é possível encontrar os dados.

Atualmente, o número de base de dados é pequena. Isto é um problema. Digitei a palavra "accounting" e apareceu onze respostas. Praticamente nenhuma das respostas seria de interesse de um pesquisador na nossa área. Em várias, os dados estão desatualizados. Por enquanto, o produto do Google é muito mais uma promessa que uma realidade. Mas quem sabe você encontra alguma coisa de seu interesse...

24 abril 2018

Domínio da pesquisa

O gráfico revela que 90% das pesquisas realizadas na internet são feitas usando empresas do Google. (Não fica claro se os dados são para todos países ou somente para os Estados Unidos).

22 agosto 2017

O valor de ser default

Eis uma notícia interessante:

Apple e Google são como melhores amigas quando o assunto é a presença do buscador no iOS. A Bernstein divulgou nesta segunda-feira, 14, uma estimativa de que o acordo renderá nada menos do que US$ 3 bilhões (R$ 9,56 bi, em conversão direta) para a dona do iPhone neste ano.

Em nota assinada pelo analista A.M. Sacconaghi Jr., a empresa lembrou que documentos judiciais indicam que o Google pagou US$ 1 bilhão (R$ 3,18 bi) à Apple em 2014, e agora a investidora acredita que esse valor tenha triplicado.

"Levando em conta que os pagamentos do Google são quase totalmente lucro para a Apple, o Google sozinho representa 5% dos lucros operacionais como um todo para a Apple neste ano", apontou Sacconaghi, conforme reporta a CNBC. O analista acrescentou que o Google pode ter atingido uma participação de 25% no crescimento dos lucros operacionais da parceira nos dois últimos anos.


Aparentemente o acordo não é muito interessante para o Google

as buscas feitas por dispositivos com iOS geram quase 50% da receita do Google com publicidade móvel

08 agosto 2017

Resenha: Everybody lies - What the Internet Can Tell Us About Who We Really Are

No passado tivemos Freakonomics, de Levitt e Dubner, e Predictably Irrational, de Dan Ariely. O livro de 2017 é Everybody Lies. A tese central do livro de Seth Stephens-Davidowitz é que as pessoas mentem, mas não quando estão diante do computador, fazendo uma pesquisa no Google. O ser humano revela-se lindo, feliz e realizado numa rede social, mas faz pesquisa no Google sobre os seus segredos mais íntimos. Por isto o subtítulo do livro: o que a internet pode contar sobre o que nós realmente somos.

Usando dados de pesquisa no Google, Seth descobriu que as pessoas da costa do Atlântico dos Estados Unidos tinha um ranço conservador que não estava sendo evidenciado nas pesquisas de opinião pública. Estas pessoas pesquisavam, por exemplo, endereços com piadas sobre negros no Google. Seth comparou isto com os resultados da reeleição de Obama e verificou que as projeções eleitorais superestimaram os resultados do ex-presidente. Na costa do Pacífico aconteceu o inverso. Com base nestes resultados, Seth considerou que os habitantes da costa do Atlântico eram mais conservadores do que apareceriam nas pesquisas. Isto também ocorreu na eleição seguinte, quando o candidato republicano surpreendeu as projeções e venceu as eleições. O efeito que Seth descobriu trouxe a surpreendente vitória de Trump.

Com base no que a Internet diz, Seth apresenta alguns fatos interessantes:

* a principal pesquisa do homem sobre sexo refere-se ao tamanho; as mulheres pesquisam, na internet, o cheiro.
* a idade dos oito a dez anos é a mais importante para definir qual equipe um garoto irá torcer. É a idade que irá definir o time do coração de um ser humano. O mesmo é válido para a política: uma pessoa se tornar mais pró-democrata ou pró-republicano conforme a popularidade do presidente na idade de 18 anos.
* alguns aspectos são decisivos na “produção” de pessoas famosas numa determinada região: a presença de uma grande universidade é uma delas. Imigração é outra.
* a população homossexual corresponde a 5% do total e este valor “parece” ser universal (ou seja, o percentual é aproximadamente o mesmo na Rússia, em São Francisco ou no Irã).
* mais de 90% dos leitores de Kahneman (Thinking, Fast and Slow) e Pikerty (Capital) não chegaram ao fim do livro. Já um livro de Donna Tartt, 90% dos leitores foram até o final.
* existe uma relação entre o usuário jogar “spider solitarie” e a taxa de desemprego nos EUA* nos dias que antecedem a um furacão, o morango vende sete vezes mais do que nos dias normais
* pesquisa sobre sobrepeso de uma filha é duas vezes mais comum que pesquisa referente a sobrepeso de um filho e
* filmes violentos não geram violência.

Vale a pena? Sim! Apesar de alguns pontos polêmicos, a obra de Seth chama atenção para a análise de dados. Num determinado trecho, Seth afirma que o próximo Freud/Foulcat será um cientista de dados. Ao chamar a atenção para a necessidade de buscar dados, Seth mostra a direção da ciência para os próximos anos. Além disto, o autor indica que a origem destes dados pode ser pouco usual: digitação de pesquisa no Google, percentual de leitura realizado por cada usuário de livro eletrônico, as informações de rede social, entre outras.

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03 julho 2016