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15 dezembro 2025

Sacks fabricou detalhes em seus livros


O renomado neurologista e autor de livros como The Man Who Mistook His Wife for a Hat, Oliver Sacks (foto), teria exagerado ou inventado detalhes em muitos de seus célebres estudos de caso para torná-los mais atraentes narrativamente. Ele admitiu em seus diários que chegou a atribuir “poderes” aos seus pacientes — incluindo capacidades que eles não tinham — e que alguns trechos eram “pura fabricação”, não relatos factuais estritos. 

Exemplos citados incluem: a história do homem que confundiu a esposa com um chapéu, os gêmeos autistas supostamente capazes de gerar números primos de múltiplos dígitos, e um paciente paralisado que teria expressado alusões literárias, todos amplamente embelezados ou inventados para fins narrativos

Se isso pode tornar a leitura dos livros mais agradável, atraindo o público leigo, popularizando algumas ideias importantes, por outro lado é questionável em termos éticos. 

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