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19 dezembro 2020

Padrões ambientais


Ontem foi um dia bem movimentado para quem acompanha que questão ambiental na contabilidade. Nada menos que cinco entidades lançaram um "protótipo" de padrões de evidenciação financeira vinculada ao clima. As entidades são:

Sustainability Accounting Standards Board, 
Global Reporting Initiative, 
International Integrated Reporting Council, 
Carbon Disclosure Project e 
Climate Disclosure Standards Board

O número de padrões na área ambiental é muito grande e existe uma pressão para um consenso entre as entidades. Existia também um compromisso de tentar chegar a uma harmonização entre eles. E mais, recentemente, o SASB e IIRC anunciaram planos de uma fusão e criação do Value Reporting Foundation (que divulgamos somente ontem, também, no blog). Além disto, a Fundação IFRS, que produz as normas internacionais de contabilidade financeira, também mostrou interesse em não perder a oportunidade. 

O documento das cinco entidades pode ser acessado aqui. Do sumário executivo destaco:

(...) o documento demonstra que o estabelecimento de padrões para divulgação financeira relacionada à sustentabilidade pode ser visto como uma extensão natural do papel atual da Fundação IFRS. O documento fornece uma visão de como essa ambição pode ser alcançada com base em estruturas e padrões já existentes. Oferecemos esse conteúdo na forma de protótipos, para que ele possa servir como uma contribuição técnica útil, tanto para os curadores da Fundação IFRS, quanto para o pensamento atual de formuladores de políticas globais, regionais e jurisdicionais. Em nossas observações finais, pedimos a todas as partes interessadas que se envolvam e sejam ativas na condução do progresso urgente que é necessário para um relatório corporativo abrangente.



12 março 2014

Desmatamento

O gráfico mostra, em vermelho, a perda de cobertura vegetal entre 2000 a 2013. De azul, o ganho de cobertura. É nítido que estamos perdendo na região Centro-Oeste e Norte, mas existem alguns ganhos em certas áreas da região Sul e Sudeste.

27 agosto 2013

Relatório de Sustentabilidade

O relatório de sustentabilidade vem sendo duramente criticado tanto por grupos favoráveis às causas social e ambiental quanto por seus oponentes. A mais grave das condenações está relacionada ao objetivo do instrumento: greenwashing. Ou seja, as empresas usam o relatório de sustentabilidade para criar uma imagem “verde”, sem que haja uma melhoria no seu desempenho ambiental. A questão é se o relato de sustentabilidade é um instrumento válido. Todos concordam que as empresas devem informar, com transparência e eficiência, seu impacto socioambiental, positivo e negativo. Há inclusive aqueles que consideram essas informações tão ou mais importantes que as informações financeiras.

Há divergências sobre a necessidade de informar o impacto socioambiental.

A divulgação de informações pelas empresas é a base da saúde dos mercados financeiros modernos. O capital não pode ser alocado de forma sábia e segura em empresas que não informam adequadamente os riscos aos quais está exposta. A razão é simples: menos informação representa menos certeza para investidores.


Entretanto existe o risco de excesso de informação, conforme postagem desta semana neste blog.

Ao fazer o exercício de reunir dados e práticas, a empresa inicia um processo de levantamento e monitoramento desses dados, passo necessário para avançar na gestão empresarial e, consequentemente, no seu melhor desempenho. Até o fim dos anos 1990, o relatório empresarial de sustentabilidade era praticamente desconhecido. Em pouco menos de uma década, tornou-se prática difundida entre as grandes empresas e, hoje, mais de 2/3 das companhias na Fortune 500 publicam relatos de sustentabilidade.

Um grande problema dos relatórios, no entanto, é a falta de contexto, que resulta na incompreensão das informações pelos tomadores de decisão. Hoje, uma companhia encontra dificuldades, por exemplo, para mensurar e divulgar seus esforços para reduzir o consumo de determinado recurso natural. Para o investidor, ainda não é possível perceber o valor agregado que esses esforços trarão para essa empresa. Além disso, com a falta de informação geográfica do consumo desse recurso, o governo não tem insumos para orientar políticas públicas. Os clientes e consumidores, por sua vez, não conseguem comparar o desempenho dessa empresa com os da concorrência. E a corrente de incompreensão vai se estendendo.

Está na hora de virar o jogo e medir o progresso em direção à sustentabilidade. Isso requer a utilização de métricas do mundo real, ou seja, inserir as empresas num contexto maior. Para isso, é preciso considerar métricas como as dos limites do planeta, das metas do milênio e, no futuro próximo, dos objetivos do desenvolvimento sustentável. No futuro, a valoração de uma empresa deverá considerar todas as formas de capital de maneira equilibrada: a econômica, a social e a ambiental. E o relato tem um papel essencial nessa transformação: proporcionar ao mercado e à sociedade um instrumento de tomada de decisão. Deverá ser compreendido tão facilmente quanto um balanço financeiro.

Isto tudo parece um tanto quanto utópico. Será que o investidor quer realmente receber estas informações? Esta preocupação não irá aumentar a superprodução de normas? O mercado e a sociedade tomam decisão baseada nesta informação? Observe também o leitor o termo "balanço financeiro".

Três grandes mudanças ocorridas este ano prometem revolucionar a forma como as empresas entendem e reportam a sustentabilidade. No começo do ano, o Carbon Disclosure Project (CDP) anunciou a criação do maior banco de dados de capital natural do mundo. O CDP, que conta com o apoio de 722 investidores, gerenciando US$ 87 trilhões em ativos — isto é, um terço do capital investido no mundo —, passou a coletar dados de carbono, água e florestas de mais de 5 mil empresas. Com isso, traz para o mercado métricas confiáveis e comparáveis de desempenho passado e estratégia de futuro, buscando a integração da cadeia de fornecedores.

Por alguma razão achei este número (e o anterior, do número de empresas da Fortune) exagerado.

A segunda novidade foi o lançamento para comentários do arcabouço do Relato Integrado (RI), em abril. O objetivo principal é explicitar a criação de valor dos aspectos extrafinanceiros para os investidores. Empresas brasileiras como a CCR, a Natura, a Petrobras, o BNDES, a AES, o Itaú e a Votorantim já aderiram a essa iniciativa com pilotos do programa.

Por último, a nova geração de diretrizes do GRI trouxe maior foco na materialidade e uma mudança simples, mas revolucionária, no escopo dos relatos: as empresas deverão reportar suas métricas sobre os ativos que influenciam, em vez de reportar sobre os que controlam. Nesse contexto, torna-se impossível falar de questões materiais sem incorporar a cadeia produtiva. Quando trazemos fornecedores e consumidores para a discussão, fica difícil não fazer a integração da sustentabilidade não só com o setor financeiro, mas com praticamente todas as áreas da companhia.

Para que reportar sustentabilidade? - Marina Grossi e Tatiana Botelho - Correio Braziliense - 23/08/2013

30 outubro 2012

Ambiental

A partir de hoje, os investidores no mercado de ações contam com mais uma referência que pode contribuir para a escolha das empresas e alocação dos recursos em bolsa. Pela primeira vez, o "Carbon Disclosure Project" (CDP) classificou e pontuou as empresas brasileiras que apresentam a maior capacidade para estudar e administrar os impactos positivo e negativo das mudanças climáticas no universo dos seus negócios. (...)

Nessa primeira publicação, o CDP organizou duas listas. Na primeira, figuram as empresas com as notas mais altas no quesito "disclosure" (transparência). São elas: BM&FBovespa, Braskem, CPFL Energia, EDP - Energias do Brasil, Itaúsa, JBS, Marfrig, Petrobras, Santander Brasil e Vale. Essas companhias ganharam a maior pontuação entre as 52 que responderam ao questionário por demonstrarem uma compreensão mais lúcida sobre as consequências do aquecimento global sobre o seus empreendimentos e por relatarem isso com transparência.

Na segunda lista, ganharam destaque as empresas com as maiores notas no quesito "performance" (desempenho). São companhias que estão, segundo a metodologia do CDP, tomando medidas importantes como, por exemplo, colocar em prática processos de redução das emissões de gases de efeito estufa. Com exceção de Vale e Braskem, as companhias da primeira lista também figuram no segundo grupo, que traz ainda Cesp e Cemig.(...)

Do ponto de vista do investidor, iniciativas como essa são importantes para complementar o processo de 'valuation' (avaliação do valor das ações) feito por gestores e investidores, na opinião de Ricardo Torres, consultor e professor de finanças da BBS Business School. (...)

As empresas mais conscientes sobre os riscos ambientais - 29 de Outubro de 2012 - Valor Econômico - Karla Spotorno

08 dezembro 2011

Ambiente

O mapa mostra o Deforestation Index, entre 2005 a 2010. Mede, portanto, o grau de desflorestamento em cada país. Em vermelho, os países com maiores índices, que inclui Nigéria, Indonésia, Coréia do Norte, Bolívia, Papua, Congo, Nicarágua e Brasil, na ordem.  Em verde, os países com baixo risco, que inclui a China e Índia.

13 julho 2010

Ambiente e Contabilidade

Um texto do The Guardian, Add environmental balance sheets to accounts, regulators told (Juliette Jowit, 13 de julho de 2010) discute a necessidade de reconhecer nos balances o impacto ambiental e social. Isto estaria sendo discutido pelos reguladores contábeis. Neste sentido, as empresas devem evidenciar o efeito sobre a qualidade do ambiente.

A origem estaria num relatório da ONU, que alertou sobre os perigos para o planeta. O líder do estudo, Pavan Sukhdev, estaria discutindo com o International Accounting Standards Board (IASB) e com o Financial Reporting Council, da Inglaterra. A idéia é evidenciar os impactos ambientais e sociais para permitir que as empresas possam monitorar e melhorar suas operações, ajudando a evitar os problemas de carona (free-riding) com os benefícios, afirmou Sukhdev ao The Guardian.

Uma pesquisa do The Economics of Ecosystems and Biodiversity (TEEB), citada pelo jornal, informa que os danos ambientais de três mil empresas em 2008 foi de 2,25 trilhões.

09 novembro 2009

Ambiente e Petrobrás

A divulgação de informações ligadas aos danos ambientais nos relatórios contábeis vem
sendo objeto de muitas pesquisas. Estudos que verificam a qualidade destas informações são importantes, pois podem possibilitar uma melhor visão da empresa por parte do investidor. Esse trabalho faz uma análise de conteúdo das informações de caráter ambiental divulgadas pela Petrobras, através da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e as compara às notícias e publicações em sites de jornais e revistas nacionais, a respeito de acidentes ambientais que envolvam a empresa nos anos de 1997 a 2007. As conclusões do estudo são: (1) as informações ambientais divulgadas pela empresa nos Relatórios da Administração, Notas Explicativas e Informações Anuais são praticamente descritivas, pouco tratando de valores de
ativos e passivos ambientais; (2) foram localizados 53 acidentes noticiados pela imprensa, quantidade bem superior às informações divulgadas pela Petrobras (15); (3) verifica-se ainda que, para os dez anos pesquisados, a empresa trás informações de caráter ambiental nos relatórios contábeis apenas dos anos 2000 a 2004, sendo que nos demais anos nada foi mencionado.


ANÁLISE DO DISCLOSURE AMBIENTAL DA EMPRESA PETROBRAS NO PERÍODO 1997 A 2007 - Fernanda Fernandes Rodrigues; Ricardo Brito dos Santos; Maria Celeste Baptista de Mello - Universidade de Brasília

A diferença entre o marketing e a realidade dos relatórios contábeis.

09 outubro 2009

Prêmio para empresas

As piores empresas do mundo na área ambiental serão “premiadas” na semana da COP-15, a conferência sobre mudanças climáticas que ocorrerá em dezembro em Copenhague. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) indicará em duas semanas os concorrentes brasileiros para este Oscar invertido, concedido pela “Consumers International”.

— Vemos uma proliferação de práticas falsas, apenas marketing verde, o que chamamos de greenwash. É o caso dos bancos que utilizam papel reciclado para enviar cartas aos clientes, mas que usam papel normal internamente — disse Adriana Charoux, do Idec, que não adiantou os nomes dos brasileiros que concorrem ao “Oscar”.

Ela lembra outro problema: empresas globais que adotam no país práticas ambientais menos responsáveis que nos países de origem, normalmente países ricos:

— Aqui no Idec percebemos isso em empresas como a Citroën, que possui parâmetros de poluição muito piores aqui do que na Europa, ou a Sony Ericsson, que ainda não criou seu sistema de reciclagem de celulares no Brasil. O site da empresa afirma, em inglês, que esse serviço estará disponível “em breve”.

A Sony Ericsson diz que existe o sistema de reciclagem no Brasil, só que ele é realizado em parcerias, como as operadoras de telefonia. A empresa considera sua iniciativa aqui um sucesso e diz que o site, gerenciado por Miami, está desatualizado.

Já a Citroën afirma que é ambientalmente responsável, possui um poço de carbono no país, mas que “não se pode comparar valores de emissões de CO no Brasil e na Europa, pois os ciclos são diferentes, qualquer que seja a montadora”.

Piores práticas ambientais serão ‘premiadas’
O Globo - 9/10/2009 - 30

24 agosto 2009

Ambiente e Balanço

Questão ambiental ganha importância nos balanços
Marta Watanabe, de São Paulo
24/08/2009 - Valor Econômico

O fenômeno é resultado da exigência cada vez maior dos investidores em relação a possíveis passivos ambientais

Questões ambientais começam a aparecer com mais frequência nos balanços das companhias abertas e a fazer parte das contingências, ao lado dos tradicionais passivos trabalhistas e tributários. Das 30 maiores empresas abertas, nove - Petrobras, Vale, Neoenergia, CSN, Eletropaulo, Sabesp, Ultrapar, Cemig e CPFL - já mencionam contingências ambientais em seus balanços financeiros. Dessas, só Cemig e CPFL não mantêm provisões para discussões na área.

O fenômeno é resultado da exigência cada vez maior dos investidores em relação a possíveis passivos ambientais. Outros fatores contribuem para isso, como a regulamentação mais rígida para contabilização das discussões ambientais e a fiscalização acirrada de órgão federais e estaduais, que têm resultado em maior volume de autuações e disputas.

A Neoenergia, por exemplo, tem em suas demonstrações consolidadas uma provisão relacionada a um acordo feito em ação popular que pedia compensação pelos impactos socioambientais causados pela implantação da usina hidrelétrica de Itapebi. A "reserva" de R$ 19,76 milhões inclui a elaboração de estudos e medidas ambientais compensatórias. Os projetos foram implantados como condição para concessão da licença de operação pelo Ibama.

A CSN destaca entre suas provisões uma contingência ambiental de R$ 69,38 milhões relacionada a gastos com investigação e recuperação ambiental de potenciais áreas contaminadas em estabelecimentos da companhia no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina.

Para Antonio Lawand, do escritório Braga & Marafon, a maior quantidade de processos administrativos e judiciais não acontece por acaso. Para muitos setores, diz ele, a certificação ambiental tornou-se uma forma de proteção. Com isso, o cumprimento de obrigações ambientais passou a ser um requisito de mercado. "Para vender ao cliente final ou para comprar do fornecedor é muitas vezes necessário ter uma certificação do setor. E isso só é obtido por empresas que tornam essa informação mais transparente".

23 janeiro 2009

A Laranja é Verde?


A PepsiCo finalmente tem um número: o equivalente a 3,75 pounds de dióxido de carbono são emitidos na atmosfera para cada meio galão de suco de laranja. Mas a empresa está ainda discutindo como usar esta informação.

How Green Is My Orange? - ANDREW MARTIN - 22 January 2009 - The New York Times - Late Edition - Final - 1
(Clique na imagem para visualizar melhor)

13 novembro 2007

Contabilidade e Meio-ambiente

Nos Estados Unidos as empresas apresentam junto com as demonstrações contábeis uma listagem de ameaças e medidas que foram ou estão sendo tomadas pela empresa para fazer face a cada item. Este endereço faz uma listagem de empresas que estão considerando nas suas ameaças os problemas ambientais.

30 outubro 2007

Para se ter uma idéia...

Na fotografia abaixo, o número de garrafas plásticas usada nos Estados Unidos a cada 5 minutos:



Nesta outra foto, um detalhe maior da fotografia anterior:



Agora mais de perto:




Fonte: Aqui

18 julho 2007

Aquecimento global

Ainda sobre o aquecimento global e os relatórios sobre a previsão do clima no mundo. Dois pesquisadores, Green (isto mesmo) e Armstrong publicaram um texto onde discutem a parte técnica do relatório conhecido como IPCC.

"Nós conduzimos uma auditoria do capítulo 8 do IPCC WG1 Report. Nos encontramos informação suficiente para fazer julgamentos de 89 de um total de 140 princípios [de previsão]. Os procedimentos de previsão que foram usados violaram 72 princípios. Muitas das violações são, para nós, críticas."


Em outras palavras, o texto dos dois professores afirma que a base de conclusão do relatório é frágil tecnicamente. E que não é possível afirmar que haverá este ou aquele efeito referente ao aquecimento global. (Vide a neve em Buenos Aires, recentemente, onde não nevava desde o início do século XX)

No mesmo sentido, Taylor, do Heartland Institute, afirma que "muitas das afirmações de Gore faz em seu filme "Uma verdade inconveniente" tem sido refutadas pela ciência, tanto antes quanto depois que eles as fez."

Este é um problema quando existe um certo "consenso" quanto a um determinado assunto. Citando Debra Saunders quando a maioria dos cientistas acreditam num determinado ponto, neste caso o aquecimento global, começa a ignorar os cientistas que não acreditam.

Recentemente postei um comentário onde questionava os "benefícios" da harmonização contábil. Fui taxado de ser o "único" doutor que era contrário ao processo. (clique aqui para ler sobre isto)

19 abril 2007

Valor das árvores

Do New York Times (Maybe Only God Can Make a Tree, but Only People Can Put a Price on It, David Randall, 18/04/2007) (clique aqui também)

"Pela primeira vez, o Departamento de Parques pode realmente traduzir o valor das árvores da cidade em dólares e centavos. E como esperado, é um grande número.

Passo 1, faça um censo das árvores, um processo de dois anos que usou mais de mil voluntários para contar cada árvoce em cada rua da cidade [de Nova Iorque]. Os resultados do censo foram colocados num programa de computador para avaliar em dólar cada uma das 592 130 árvores contadas, um número que não inclui as 4,5 milhões de árvores de parques e terras privadas.

O programa, chamado Stratum, foi desenvolvido por pesquisadores da University of California at Davis e da United States Forest Service. Ele leva em conta muitos fatores, incluindo o impacto das árvores no valor da propriedade, sua contribuição para a limpeza do ar pela absorção do dióxido de carbono e quanto elas ajudam a reduzir o consumo de energia.

(...) as árvores das ruas de Nova Iorque trazem um benefício anual de $122 milhões, de acordo com o Departamento de Parques (Parks Department). O estudo conclui que Nova Iorque recebeu US$5.60 em benefícios por cada dólar gasto nas árvores.

17 abril 2007

Meio-ambiente

Da Gazeta de 17/04/2007 (Mercado falha em cobrar boas práticas, diz diretor do IMD, Aluisio Alves, Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)

Pelo lado positivo, aponta que diversas companhias globais estão genuninamente empenhadas em questões como ética, cidadania corporativa e responsabilidade social e ambiental, por entender que avanços nessas áreas lhes dão reputação. (...)

Por outro lado, pouco desse movimento resulta de maior pressão dos stakeholders.

21 março 2007

10 Green Giants

Da revista Fortune (2 April 2007) sobre empresas que operam em termos ecológicos:

HONDA (Japão, Fundada em 1945, Receita $84,2 bilhões de dólares e 145.000 empregados) - empresa de automóvel mais eficiente no uso de combustível

CONTINENTAL AIRLINES (Houston, Fundada em 1934, Receita de $13,1 bilhões e 44 mil empregados) - Trabalha junto com a Boeing para desenvolver um avião eficiente

SUNCOR (Canadá, fundada em 1917, Receita de $13,6 bilhões e 5.500 empregados) - mede o impacto ambiental de cada projeto

TESCO (Inglaterra, fundada em 1919, receita de 71 bilhões e 380 mil empregados) - corta o uso de energia e tenta fazer seus consumidores pensar no verde

ALCAN (Canadá, fundada em 1902, receita de 23,6 bilhões e 68 mil empregados) - investindo na fabricação eficiente e limpa

PG&E (São Francisco, fundada em 1852, receita de 12,5 bilhões e 20 mil empregados) - investimento estratégico no meio-ambiente

S.C. JOHNSON (Racine, fundada em 1886, receita de 7 bilhões e 12 mil empregados) - três gerações compromissada com o ambiente

GOLDMAN SACHS (Nova Iorque, fundada em 1869, receita de 69.4 bilhões e 24 mil empregados) - política de investimento

SWISS RE (Suiça, fundada em 1863, receita de 24 bilhões e 10.500 empregados) - desenvolvimento de ferramentas financeiras para analisar o risco do clima

HEWLETT-PACKARD (Palo Alto, fundada em 1939, receita de 91,7 bilhões e 156 mil empregados) - Líder do Vale do Silicone em eco-sensibilidade



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