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Mostrando postagens com marcador meio-ambiente. Mostrar todas as postagens
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19 janeiro 2007

Exxon Mobil está mudando

A ExxonMobil tem sido acusada de não ser uma empresa amiga do meio-ambiente. Pelo contrário, as acusações incluem que a empresa está ajudando a financiar um movimento para confundir as questões ambientais (já postamos sobre isso aqui).

Mas recentemente a empresa está tentando mudar essa imagem. Pelo menos é o que parece, pois a empresa já está conversando com a organização Resources for the Future. (clique aqui)

Nos últimos sete anos o governo norte-americano foi controlado pela administração Bush, que não concordava com as idéias ambientalistas. Com os democratas controlando o Congresso o ambiente político mudou.

10 janeiro 2007

Reduzindo a emissão de Metano

Uma notícia que pode ajudar na poluição e redução da emissão de metano:

O metano doméstico representa de 20 a 30 por cento do aquecimento global. A emissão vem das ovelhas e vacas. Na Nova Zelândia a média de uma vaca é 90 quilos de metano por ano, que equivale a 120 litros de petróleo.

As ovelhas de Nova Zelândia produzem 90% da emissão de metano do país.

algumas soluções: mudar a dieta (é sério) ou modificar geneticamente os animais, para emitir menos metano (já está sendo tentado)

Fonte: Adam Smith Institute Blog

Exxon apoia o debate contra o aquecimento global

Um relatório denominado Smoke, Mirrors & Hot Air, feito pela Union of Concerned Scientists, afirma que a ExxonMobil adotou a tática da indústria do cigarro de apoiar a desinformação sobre a questão da mudança do clima. O apoio financeiro foi de $16 milhões entre 1998 a 2005.

Fonte: Seeking Alpha

Clique aqui para comentário anterior desse blog

04 janeiro 2007

Exxon Mobil pagou ...

Notícia do Yahoo News:

A ExxonMobil deu $16 milhões de dólares a 43 grupos ideológicos entre 1998 a 2005 para desacreditar as notícias sobre os perigos do aquecimento global.

22 dezembro 2006

Ainda o aquecimento global


No dia 20/12 postei uma notícia de um jornal português sobre o efeito do aquecimento global no turismo (clique aqui).

Hoje na Folha notícia sobre o mesmo fato:

Falta de neve deixa esporte em alerta

No último mês, três etapas da Copa do Mundo de esqui alpino foram canceladas ou adiadas por falta de neve. Segundo os organizadores, não há frio suficiente nem para produzir neve artificialmente. Com isso, os resorts que abrigam os eventos sofrem prejuízos financeiros com custos operacionais e perda do marketing televisivo.

Relatório Stern


O relatório Stern - cujo nome é devido ao coordenador do grupo responsável pela elaboração - causou um grande debate sobre o aquecimento da terra, suas conseqüências econômicas e o que pode ser feito. Entretanto sua metodologia tem sido largamente contestada. A seguir uma reportagem do Valor Econômico de hoje:

Relatório Stern sobre aquecimento global tem inconsistências

(...) o grande relatório de Nicholas Stern sobre mudanças climáticas, publicado em outubro pelo governo britânico, obrigou ambientalistas desmiolados a ingerir uma dose adicional de hermetismo multicultural: em cena, o alfabeto grego.
Na realidade, apenas duas letrinhas já serão suficientes: delta e eta. Os caracteres são a abreviatura convencional de Stern para dois conceitos. Delta assinala o peso que ele atribui ao bem-estar das gerações futuras que, como ainda não estão aqui, não têm como defender seu próprios interesses. Eta baliza a resposta de Stern a uma questão distinta: qual peso deveria ser dado ao consumo dos ricos em comparação com o dos pobres?
Apenas para recapitular, o relatório Stern conclui que, se as emissões de gases que provocam o efeito estufa continuarem na sua atual tendência, o custo em termos de produção perdida no decorrer dos próximos séculos poderá ser colossal. Mas os custos de mais curto prazo decorrentes de um abandono dos hidrocarbonetos não seriam gigantescos.
(...)
O peso que Stern dá às gerações futuras é alto demais para o gosto de William Nordhaus, da Universidade Yale. Em contraste, o valor atribuído por Stern ao eta é muito baixo para Partha Dasgupta, da Universidade de Cambridge, que atribuiria ao consumo dos pobres uma ponderação um pouco maior do que Stern faz em seu relatório.
Stern considera que uma pessoa nascida em 2106 deveria valer tanto quanto outra nascida em 2006. Em sua defesa, ele cita alguns grandes estudiosos, entre eles Roy Harrod, economista britânico conhecido principalmente como teórico do crescimento e biógrafo de John Maynard Keynes, para quem aplicar taxas de desconto a gerações futuras era apenas uma "referência eufemística a voracidade".
Ele admite existir uma modesta probabilidade de que tais gerações em potencial na realidade podem não existir: a Terra pode, por exemplo, ser arrasada por um meteoro. Por isso, e apenas por esse motivo, ele aplica uma taxa de desconto de apenas 0,1% ao bem-estar das futuras gerações para cada ano transcorrido até a chegada de cada nova geração de humanos.
(...)
A geração atual merece um respiro por outra razão, afirma Nordhaus. As gerações futuras não apenas nascerão mais tarde do que nós, como também serão mais ricas - muito mais ricas. Ele enfatiza que, se o consumo por pessoa crescer 1,3% ao ano, crescerá de US$ 7,6 mil, atualmente, para US$ 94 mil em 2200. Apesar disso, Stern convida a geração atual a fazer um sacrifício econômico para ajudar seus descendentes mais ricos.
Uma redistribuição dos mais pobres para os mais ricos parece algo um tanto perverso. A maioria das pessoas aceita que um dólar tem mais valor para um mendigo do que para um plutocrata. Mas, quanto mais? Stern atribui o valor 1 a eta, e por isso um dólar vale dez vezes mais para alguém com um décimo de renda. Essa pode parecer uma grande diferença. Mas significa que um aumento de 10% no consumo dos pobres - dez centavos de dólar a mais para alguém vivendo com US$ 1 por dia - não vale mais, em seu cálculo moral, do que um bônus de 10% para os ricos: mais US$ 100 para alguém com um orçamento diário de US$ 1 mil.
Partha Dasgupta acha que isso é desfavorável aos pobres. Ele argumenta que um eta entre dois e quatro produz "conseqüências mais eticamente satisfatórias". Se eta fosse igual a dois, um dólar valeria cem vezes mais para alguém dez vezes mais pobre.
Os torpedos disparados contra o relatório Stern vêm das mais diversas origens, mas Nordhaus e Dasgupta concordam num ponto: as escolhas de Stern contêm contradições internas. (...)

Aqui o relatório: www.hm-treasury.gov.uk/independent_reviews

20 dezembro 2006

Good Food?

Com este título a The Economist (9/12/2006) contesta aqueles que pensam que para salvar o planeta é necessário tomar algumas medidas como comprar produtos orgânicos, produtos que são socialmente responsáveis ou produtos locais.

Produtos orgânicos - Pelo argumento da revista, agricultura é essencialmente ruim para o meio-ambiente pois significa redução das florestas e desmatamento. Os métodos orgânicos possuem uma produtividade menor por área plantada, o que significa uma maior área desmatada a médio e longo prazo.

Produtos justos - Correspondem aos produtos que se propõe remunerar o produtor por uma parcela mais justa do seu esforço. Pesquisas mostraram que a parte maior do lucro dos produtos justos ficam com o comerciante. Além disto, remunerar agricultores estimulam a produzir mais de commodities cujo preço está em baixa.

Produtos locais - Enfatiza o consumo de produtos que foram cultivados por agricultores locais. Seu objetivo é reduzir o gasto no transporte de produtos distantes até o local de consumo. Pesquisas mostraram que o maior consumo de combustível ocorre no trajeto casa-supermercado feito pelo comprador. Ou seja, é uma atitude ineficiente. Além disto, já se mostrou que é mais eficiente consumir um produto cultivado em terras distantes mas que utiliza menor energia.

14 dezembro 2006

Valor de Itiquira


Recentemente coloquei na minha página um comentário sobre um texto do Ipea, onde os autores mensuravam o valor do parque estadual de Itaúnas, no Espírito Santo.

Li uma dissertação de mestrado onde a autora, Arlete de Freitas Botelho, utiliza o método custo de viagem para mensurar o valor do parque municipal de Itiquira ("Método Custo de Viagem na Valorização do Parque Municipal de Itiquira", de 2005, do mestrado em Economia do Meio Ambiente, orientação do prof. Jorge Nogueira).

Este é um exemplo típico da dificuldade de mensurar o valor do meio-ambiente. Como Itiquira fica próximo de Brasília, apesar de ser o segundo maior salto do País, este método irá apresentar um valor muito reduzido. Segundo a autora, R$785 mil.

A imagem é do Salto de Itiquira

10 novembro 2006

Links

Tempo e guerra - "Os economistas Edward Miguel, Shanker Satyanath e Ernest Sergenti escreveram um texto em que eles usam a quantidade de chuva para explora a guerra civil na África. 29 de 43 países na África abaixo do Saara, eles notaram, experimentaram algum tipo de guerra civil durante os anos de 1980 e1990. A cauxa de qualquer guerrar é, óbvio, incrivelmente complexa, ou não? Os economistas descobriram que um dos mais confiáveis preditores da guerra civil é a falta de chuva. Usando dados mensais de chuva de muitos países diferentes da África (muitos deles são, significativamente, agrícolas) eles encontraram que menor chuva é um razão forte para um invitável declínio econômico de curto prazo e este declínio econômico de curto prazo conduz mais facilmente a guerra civil."

Fonte: Freakonomics, apud Greg Mankiw.

Nicholas Stern - Este economista inglês foi entrevistado da Veja desta semana. Clique aqui, aqui e aqui para ler críticas ao trabalho de Stern sobre o aquecimento do planeta.

27 outubro 2006

Enciclopédia do Verde

Um projeto independente criou uma enciclopédia do Verde, denominada de Encyclopedia of Earth. Trata-se de uma enciclopédia do tipo Wiki, onde existe a possibilidade de contribuição de diferentes autores. Mas ao contrário da Wikipedia, onde qualquer pessoa pode participar, nesta Enciclopedia a contribuição depende de um cadastro prévio.

A idéia é muito interessante e pode servir para aqueles que pesquisam em contabilidade ambiental. Consultei por exemplo o verbete Green accounting e o mesmo é bastante didático.

Mas já percebi que as vezes é difícil de entrar no endereço.

02 outubro 2006

Custo ambiental na China

O cálculo do PIB verde da China mostra que a destruição do meio-ambiente pode afetar o crescimento da economia chinesa no longo prazo - Clique aqui para ler