Eis que curioso:
A eleição do Papa Leão XIV, nascido Robert Prevost em Chicago, traz um conjunto único de desafios para o primeiro pontífice americano, especialmente no que diz respeito às suas finanças.
Como cidadão dos Estados Unidos, Leão XIV pode enfrentar uma conta tributária substancial com o governo dos EUA devido ao sistema de tributação global do país, que se aplica a todos os cidadãos, independentemente de onde vivam.
Os EUA são um dos poucos países que tributa seus cidadãos sobre a renda mundial, e, como resultado, Leão XIV provavelmente precisará apresentar uma declaração de impostos, o que pode incluir algumas complexidades adicionais.
Seu papel como chefe do Vaticano, com grande controle sobre as finanças da instituição, pode resultar em uma responsabilidade tributária ainda maior, afirmam especialistas à Fortune.
O salário de Leão XIV como papa é fixado em 30.000 euros por mês, aproximadamente US$ 33.000, o que resulta em uma renda anual de cerca de US$ 396.000. De acordo com a legislação fiscal dos EUA, isso provavelmente resultará em uma responsabilidade fiscal federal e de seguro social estimada em cerca de US$ 135.287, segundo o contador de Washington Hector Castaneda.
Embora alguns especulem que o governo dos EUA possa conceder uma isenção devido à posição de Leão XIV, especialistas em impostos, como Timothy Fogarty, professor de contabilidade na Case Western Reserve University, são céticos.
“Não existe uma isenção geral para líderes religiosos ou chefes de estado”, afirmou Fogarty à Fortune, ressaltando que a legislação dos EUA mantém o direito de tributar os cidadãos sobre sua renda global, independentemente de seu papel religioso ou status diplomático.
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