Apresentamos evidências de como a inteligência artificial generativa altera os padrões de trabalho de profissionais do conhecimento, utilizando dados de um experimento de campo randomizado, com duração de seis meses e abrangência intersetorial. Metade dos 7.137 trabalhadores participantes recebeu acesso a uma ferramenta de IA generativa integrada aos aplicativos que já utilizavam para e-mails, criação de documentos e reuniões. Constatamos que o acesso à ferramenta de IA, durante o primeiro ano após seu lançamento, impactou principalmente comportamentos que os trabalhadores podiam modificar de forma autônoma, e não aqueles que exigiam coordenação para serem alterados: os trabalhadores que usaram a ferramenta em mais da metade das semanas da amostra passaram 3,6 horas a menos por semana — ou 31% menos tempo — lidando com e-mails (a estimativa de intenção de tratamento é de 1,3 hora) e concluíram documentos de forma moderadamente mais rápida, mas não apresentaram mudanças significativas no tempo gasto em reuniões.
Três dos quatro pesquisadores são da Microsoft e a ferramente é o Copilot. Artigo pode ser baixado aqui
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