Eis o texto original:
Uma rara cópia original da Magna Carta de 1300 foi identificada nos arquivos da Faculdade de Direito de Harvard. Comprada em 1946 por apenas 27,50 dólares (equivalente a cerca de 477 dólares atualmente), ela foi arquivada incorretamente por décadas e durante muito tempo foi considerada apenas uma réplica. Agora, confirma-se que o pergaminho de pele de carneiro é um dos apenas sete exemplares originais ainda existentes, emitidos pelo rei Eduardo I naquele ano.
Historiadores britânicos descobriram sua importância após encontrarem uma imagem digital em alta resolução na internet. Em seguida, usaram luz ultravioleta e imagem espectral para comparar os textos físicos e verificar sua autenticidade. Eles acreditam que o documento foi enviado originalmente para o distrito parlamentar de Appleby-in-Westmorland, na Inglaterra, e mais tarde adquirido por livreiros de Londres de um herói de guerra da Força Aérea Real, antes de ser vendido para Harvard.
Assinada pela primeira vez em 1215 pelo rei João, a Magna Carta estabeleceu o princípio de que ninguém — nem mesmo um monarca — está acima da lei. A versão de 1300, conhecida como Confirmação das Cartas, reafirmou esses direitos e ajudou a lançar as bases do direito constitucional, incluindo a Constituição dos Estados Unidos.
Do ponto de vista contábil, esse caso evidencia os limites do custo histórico como base de mensuração. Afinal, o exemplo mostra como a contabilidade tradicional pode não refletir a relevância histórica, cultural ou de mercado de um ativo. Mesmo o valor justo pode ser difícil de determinar em situações de raridade extrema e ausência de transações comparáveis. Isso levanta discussões sobre a utilidade das informações contábeis nesse tipo de contexto.
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