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16 julho 2007

Livros mais censurados do século XX












Fonte: aqui

Coréia do Norte

A Coréia do Norte tem sido um país isolado do mundo, sem participar do comércio de produtos. Seu programa nuclear, que tem causado problemas as outras nações, tem sido financiado pela população e por alguns meios ilegais, conforme informa o WSJ Blog

O Blog informa que o governo norte-coreano tem usado da produção de drogas ilícitas, inclusive usando caminhões do governo e empresas farmacêuticas para processar o ópio e a heroina. Além disto, a Coréia do Norte tem fabricado cigarros, numa estimativa de 41 bilhões de unidades por ano, gerando 80 milhões a 160 milhões de dólares. Outro negócio que o país está envolvido é a falsificação de moeda.

Calcula-se que os negócios rendam cerca de 1 bilhão para a Coréia do Norte, um pouco abaixo dos 1,7 bilhão da exportações legítimas.

15 julho 2007

Novas tecnologias e empresas

"Uma vez cometi a temeridade de entrar numa aposta com o economista John Kay. Ele queria saber o que teria acontecido se alguém tivesse comprado ações da Great Western Railway, a mais famosa empresa ferroviária britânica, empresa que foi pioneira nas viagens por estradas de ferro. Ele especulou que se alguém tivesse comprado as ações na oferta pública inicial, e as mantivesse por um bom tempo, o retorno sobre o investimento teria sido bem modesto, algo como menos de 10% ao ano. Eu não pude admitir que uma das empresas de maior sucesso da revolução imposta pelo advento das ferrovias pudesse ter retornos tão magros. Então fui manusear edições empoeiradas do século XIX da revista The Economist para ver quem estava certo. Claro que Kay estava certo. Depois que a empresa vendeu suas ações a 100 libras por unidade em 1835, houve uma grande especulação no setor. As ações chegaram a ser vendidas a 224 libras em 1845. Depois elas foram caindo e nunca atingiram o nível inicial duratne a vida da empresa, que durou cerca de cem anos. O investidor a longo prazo teria recebido dividendos e teria um respeitável (mas não impressionante) retorno de 5% ao ano no seu investimento inicial. Quem comprou as ações no seu ponto mais alto perdeu dinheiro, mas não tanto quanto os que investiram em dezenas de outras empresas ligagas Às ferrovias, que simplesmente foram à falÊncia sem sequer completar suas linhas."


Fonte: HARFORD, Tim. O Economista Clandestino, p. 185

Apesar de interessante, a análise acima deixou de levar em consideração um aspecto importante. Qual?

13 julho 2007

Rir é o melhor remédio

Fiçção tem limete

* Por que, nas novelas, quase ninguém trabalha?

* Por que quase todo carro que bate em cena explode? fora os inúmeros que caem em precipícios...

* Por que, nas tramas, as notícias bombásticas aparecem assim que o personagem liga a TV?

* Por que os personagens nunca vão ao banheiro?

* Por que, toda vez que um personagem telefona nunca dá ocupado e sempre quem atende é com quem ele deseja falar?

* Por que ninguém tem o mesmo nome nas novelas?

* Por que, toda vez que um personagem vai tomar uma bebida, sempre há gelo à sua espera? Mesmo que ele tenha acabado de chegar da rua...

* Por que, na ficção, o portiero nunca interfona avisando que alguém vai subir?

* Por que os atores nunca terminam de comer nas cenas? Sempre fica comida no prato ou as refeições são abandonadas no meio...

* Por que os laptops e computadores estão sempre ligados? O ator nunca fica tentando entrar na internet...

* Por que nas cenas em que aparecem um homem e uma mulher em uma cama o lençol está sempre torto? No homem pega sempra na cintura e na mulher, abaixo do pescoço...

* Por que as camas dos cenários sempre estão encostadas nas janelas?

* Por que os personagens pensam em voz alta?

* E por que os personagens sempre encontram vaga para estacionar?

* Por que nas festas quase sempre vão todos os personagens, mesmo que eles não se conheçam?

* Por que ninguém nunca acorda descabelado?

* Por que toda novela termina em casamentos e mulher grávida?

* Por que as portas estão sempre abertas nas novelas? Ninguém nunca tranca nem destranca nada.

Fonte: Caderno de TV do Estado

Executivo da Vale é multado

Postei anteriormente sobre punições no mercado de capitais brasileiro. Deixei de fora o caso da Vale:

CVM multa diretor da Vale
Executivo ocultou informações sobre venda de ações
Mônica Ciarelli RIO
O Estado de São Paulo - 11/07/2007

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) multou em R$ 100 mil o diretor-executivo de finanças e relações com investidores da Companhia Vale do Rio Doce, Fábio Barbosa, por não divulgação de fato relevantes durante as negociações de venda de parte das ações da mineradora na Usiminas.

Esse é o segundo diretor da Vale condenado este ano pela mesma falha. O primeiro foi Tito Martins, diretor de assuntos corporativos. Em janeiro, a CVM aplicou a pena máxima de R$ 500 mil ao executivo pela não divulgação de comunicado ao mercado à época em que ainda era presidente e diretor de relações com investidores da Caemi, subsidiária da Vale.

A autarquia entendeu que Barbosa infringiu a lei ao não comunicar ao mercado as negociações para a venda de parte das ações da Usiminas após a notícia ter sido veiculada em jornais. A CVM chegou a questionar a empresa, que respondeu não haver nada a informar sobre o tema. Apenas 10 dias após o questionamento, a Vale anunciou a venda de suas ações. Em seu voto, o relator Eli Loria citou até uma informação dada pela empresa de classificação de risco Fitch Rating a um jornal, de que estaria mantendo a nota de risco da Vale após a compra da canadense Inco por ela ter informado que iria reduzir seu endividamento com venda de participações em siderúrgicas não relevantes, citando nominalmente a Usiminas. Barbosa foi, porém, absolvido de uma segunda acusação. A CVM a aceitou a alegação da defesa de que dois empréstimos tomados com a subsidiária Caemi não eram objeto de fato relevante. O valor de R$ 400 milhões, diz a CVM, é pequeno se comparado ao patrimônio do grupo e representava menos de 1% do valor de mercado da mineradora à época. Mas, como o executivo ocultou a existência do segundo empréstimo à autarquia, o colegiado considerou melhor encaminhar a questão para a Procuradoria Especial da Fazenda para analisar se há indício de crime doloso. Se forem confirmadas as suspeitas, o caso pode ser levado ao conhecimento do Ministério Público. Entretanto, o presidente da CVM, Marcelo Trindade, fez questão de ressaltar em seu voto que todos os questionamentos da CVM à empresa tratavam apenas do primeiro empréstimo, por isso, em sua avaliação, o executivo não teria obrigação de mencionar o outro financiamento.

A brincadeira vira negócio sério

Do Estadão de 11/07/07:

A brincadeira vira negócio sério
ONG Os Doutores da Alegria, que atendem crianças em hospitais, montam estrutura profissional de gestão
Pedro Henrique França
O Estado de São Paulo - 11/07/2007

A organização não-governamental Doutores da Alegria encontrou motivos de sobra para comemorações este ano, quando completa 16 anos de atividade. Reconhecida nacionalmente, a ONG atingirá no próximo mês a marca de quase meio milhão de crianças visitadas e chegará a hospitais de Belo Horizonte. O projeto, iniciado em São Paulo, já foi implantado em hospitais do Rio e Recife. Além disto, a ONG abriu um segmento inédito de patrocínio, chamado investidor nacional. Essa cota de patrocínio, de R$ 1,2 milhão, encontra-se em fase de negociação: quem bater o martelo e adquiri-la terá sua logomarca estampada nas costas dos jalecos de todos os palhaços, em todas as unidades.

Isso porque os Doutores não sobrevivem apenas de voluntariado. Hoje, a ONG capta recursos principalmente por meio de incentivo fiscal. Para este ano, o orçamento é de R$ 5,6 milhões. "Deste montante, 60% devem vir mediante o incentivo da Lei Rouanet. Os outros 40% vem de recursos próprios, captados de pessoas e empresas que não se utilizam da lei de incentivo", afirma o diretor-executivo Luis Vieira da Rocha.

Os patrocínios são divididos em cotas. O investidor nacional, participação que estréia este ano, deverá destinar R$ 1,2 milhão. Sua logomarca aparecerá em um dos ombros dos jalecos e nas costas dos atores-palhaços (ou "besteirólogos", como denominados pela instituição). Há ainda o patrocinador nacional, que aloca R$ 800 mil e tem sua logomarca estampada em apenas um dos ombros. Já os patrocinadores regionais aportam investimentos de R$ 300 mil, e tem marcas divulgadas nas unidades estaduais. Parceira há cinco anos e patrocinadora nacional de 2007, a indústria farmacêutica Janssen-Cilag aposta no impacto de imagem social do programa como retorno de investimento. "Encontramos no Doutores uma sinergia muito grande", diz a executiva de marketing da Janssen-Cilag, Gisela Dante. Como grande parte dos 60% do orçamento é captada no final do exercício do ano anterior, quando as empresas apuram seus lucros anuais, os esforços no decorrer do ano se voltam para arrecadação dos outros 40%. Um exemplo é a parceria anual firmada com o Santander Banespa. De outubro a dezembro, o banco lança o título de capitalização de final de ano, em que 1% da arrecadação das vendas é destinada à ONG. "O consumidor sabe que optando por aquele produto ele estará beneficiando uma causa social", afirma o diretor dos Doutores. Inicialmente formado com grupos pequenos de voluntários e doações isoladas, a instituição cresceu, adotou centros internos de estratégias, profissionalizou a equipe, com remuneração e registro em carteira, e se adequou a uma nova realidade. Como diz o lema adotado pela própria instituição, eles representam "o engraçado que é sério". "Esta foi uma assinatura que desenvolvemos para dar respostas às percepções que a sociedade tem deste trabalho. É engraçado mas é sério, porque tem pesquisa, formação e desenvolvimento contínuo", enfatiza Vieira da Rocha.

DESENVOLVIMENTO

A estrutura executiva da ONG foi implantada em 2006, com um organograma a exemplo de grandes corporações, ou "oréganograma", como denominam,usando a linguagem de palhaços. A diretora artística Thaís Ferrara está na ONG desde 1993. "Política de remuneração, estruturação de cargos e definições claras de funções ocorreram de 2004 para cá." Segundo ela, um estagiário recebe por volta de R$ 86 diários, enquanto um palhaço profissional sem formação de hospital ganha R$ 108. Com a formação deste palhaço, ele passa a receber R$ 200. Cada palhaço trabalha cerca de três dias por semana, o que dá por volta de R$ 2.000 ao mês. Para 2007, a meta dos Doutores é implantar uma rede de cooperação de palhaços nos hospitais de outros Estados. Segundo Vieira da Rocha, anualmente a ONG presta contas ao Ministério da Cultura, em um evento. Para este ano, estão programados espetáculos no Sesc Pompéia, em São Paulo. Tudo para mostrar que o riso existe, mas é profissional.

PROPOSITO DA CONTABILIDADE

Qualquer mudança agora nos fundamentos das demonstrações financeiras terá implicações nos negócios e nos mercados de capitais para as próximas décadas. Um novo relatório desta semana deveria agitar o debate sobre a "finalidade". (...) Existem duas correntes principais: aqueles que acreditam que a principal papel é permitir as pessoas fazerem decisões de investimento - "decision-usefulness", como é conhecido; e aqueles que pensam existir uma forte finalidade de stewardship,ou prestação de constas da gerência. Os dois não são mutuamente excludentes.


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12 julho 2007

Rir é o melhor remédio

Multas e multas

Algo está mudando no mercado de capitais do Brasil!

Primeira notícia

Rinaldo terá de pagar R$ 1 milhão à Usiminas
Mônica Ciarelli - O Estado de São Paulo - 12/07/2007

O presidente da Usiminas, Rinaldo Campos Soares, se comprometeu a pagar R$ 1 milhão aos cofres da siderúrgica para revogar um inquérito administrativo aberto pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O inquérito foi aberto para investigar as suspeitas de irregularidades em pagamentos feitos pela siderúrgica à SMP&B Propaganda, do empresário Marcos Valério. O termo de compromisso entre a CVM e o presidente da Usiminas foi assinado ontem e o valor estabelecido supera os prejuízos aos acionistas da companhia pelos pagamentos irregulares constatados pela CVM. O processo investigava o pagamento à agência publicitária sem a devida comprovação dos serviços prestados e sem a formalização da aprovação prévia dos custos e escopos do trabalho.

Além do pagamento, o acusado se comprometeu a contratar uma empresa de auditoria externa para efetuar a revisão dos procedimentos utilizados pela Usiminas para a contratação e pagamento dos serviços.
Segunda Notícia

Pactual faz acordo e paga multa à CVM
Gazeta Mercantil - 12/07/2007

São Paulo, 12 de Julho de 2007 - André Esteves e Aldo Santos Laureno, dois dos principais executivos do banco Pactual (hoje UBS Pactual), firmaram ontem um termo de compromisso comprometendo-se a pagar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) uma multa de R$ 8,1 milhões para pôr fim a um processo que investigava operações feitas entre a instituição e a Romanche Investment Corporation LLC, no mercado de câmbio entre 2002 e 2004.

O processo tinha como objetivo investigar a ocorrência de operações conhecidas no jargão do mercado como "esquenta-esfria", engenharia financeira aplicada na operação que permite a um banco remeter para o exterior lucros obtidos no País, reduzindo impostos. (...)

Pan e Auditoria

Do Estado de 12/07/2007:

Lula defende gastos com os Jogos "Quem achar que gastou demais que peça uma auditoria", desafia o presidente, para quem o Pan "é dos brasileiros"
Leonencio Nossa

O Estado de São Paulo - 12/07/2007


Às vésperas da abertura do Pan, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva irritou-se ontem com a cobrança a respeito dos gastos feitos para promover os Jogos Pan-Americanos, no Rio - que começaram com R$ 414 milhões e chegaram perto dos R$ 5 bilhões - e lançou um desafio: "Quem achar que gastou demais que peça auditoria". Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, sobre a abertura dos Jogos, amanhã, Lula definiu como "descabida e despropositada" a acusação do prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, de que o governo federal quer assumir a paternidade dos Jogos Pan-Americanos. "O Pan é um evento do Estado brasileiro", afirmou. "Se os Jogos fossem em Recife, Roraima ou São Paulo, seriam brasileiros". E completou: "O governo colocou muito dinheiro porque sabia que, se desse certo, todo mundo ia querer ser o pai da criança". Na entrevista, Lula criticou, sem citar nomes, o seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, e a ex-governadora do Estado do Rio, Rosinha Garotinho, por erros de planejamento que, segundo ele, foram cometidos na fase inicial dos trabalhos. "O importante", ressaltou o presidente, "é a imagem que o Brasil vai construir no exterior, sobre a capacidade de organizar eventos dessa magnitude". E, com o habitual otimismo, avisou: "Quando for dada a abertura dos jogos, podem ter a certeza de que estaremos realizando os melhores Pan-Americanos da história". A seguir, os principais trechos da entrevista.

GASTOS

Você precisa lembrar que, em 2002, eu nem estava no governo ainda, o Sérgio Cabral não estava no governo. Não sei qual foi o planejamento que eles fizeram. Sei é que depois que assumi a Presidência passei a trabalhar no orçamento com os pedidos feitos, ora pela prefeitura, pelo governo do Estado, pelo Ministério do Esporte ou pelo Comitê Olímpico. Quando os companheiros chegavam aqui e falavam: "Presidente, vai precisar de mais 50 milhões", tínhamos que decidir. Se der, alguém vai dizer: "Está dando dinheiro demais". Mas se não der, vai dizer: "O presidente não quer que o Pan se realize". Tivemos um problema difícil nos primeiros quatro anos, um problema político sério com o governante do Rio, que, graças a Deus, melhorou 1000% depois que entrou o Sérgio Cabral. A gente teve que fazer às pressas a recuperação do Maracanã e do Maracanãzinho. INVESTIGAÇÃO

Aí está o Tribunal de Contas da União e a Controladoria-Geral para fazer (a investigação). Os companheiros responsáveis pelo Pan gastaram o que precisavam gastar, fizeram as licitações que precisavam fazer. Quem achar que gastou demais, peça fiscalização. Para mim, seria benvinda.

PAN DO BRASIL

Essa é uma discussão descabida e despropositada (a crítica do prefeito César Maia de que o governo federal quer assumir a paternidade do Pan). O Pan será realizado no Rio mas é um evento do Estado brasileiro. Se os jogos fossem em Recife, Roraima ou São Paulo seriam brasileiros. O governo colocou muito dinheiro porque sabia que, se desse certo, todo mundo ia querer ser o pai da criança.

(...)

Links

1. Melhores sítios, segundo a revista Time

2. Médicos erram

Links

1. Melhores sítios, segundo a revista Time

11 julho 2007

Rir é o melhor remédio

Links

1. Paris Hilton e marca, artigo de John Kay

2. Cartoon realizado às cegas - Life de 1947

3. Navios piratas eram eficientes, democráticos e usavam incentivos nos seus negócios

Gerdau adquire

A empresa Gerdau, através da Gerdau Ameristeel Corp., está comprando a Chaparral Steel Co. por $4.22 bilhões.

O acordo já foi aprovado nas duas empresas, segundo o Wall Street Journal de 11/07/2007

Petrobrás no noticiário

Duas notícias da Petrobrás:

1. Operação águas profundas, da Polícia Federal, descobre esquema de fraude de licitação e lavagem de dinheiro usando empresas fantasmas, inclusive usando ONGs (O Globo, 11/07/07, OPERAÇÃO ÁGUAS PROFUNDAS: Uma das empresas captava recursos do governo). A Empresa afirmou que afastou os funcionários citados e anunciou sindicância.

2. Agora o Equador - Segundo o Financial Times (Ecuador threatens to expel Petrobras.
por HAL WEITZMAN, 10/07/2007), o Equador ameaçou expulsar a Petrobrás, depois de ter feito o mesmo com a Occidental.

Mr Garaicoa added that "a simple analysis from a legal point of view" would suggest that Petrobras had been operating in the country illegally. His comments came after an official report recommended revoking Petrobras's right to operate in Ecuador.

Jorge Alban, the country's acting energy minister, has yet to decide on a course of action, but the report and the attorney-general's statement has made the Brazilian state company's possible expulsion more likely.

Mr Alban has refused to rule out the possibility of cancelling Petrobras's contracts. The company - which extracts about 36,000 barrels a day - denies any wrongdoing. " Petrobras reaffirms it has complied with all provisions in all legal, contractual and administrative acts in that country," it said.

Países também devem fornecer informações.

O Open Budget Index revela que muitos dos países clientes de bancos não publicam uma informação financeira adequada. De 59 países pesquisados, somente seis fornecem uma "extensa" informação, enquanto 23 (39% deles) entregam o mínimo, escassa ou nenhuma informação para seus cidadãos.

(Do Financial Times, 10/06/07 - aqui)

Filantropia

A origem do problema dos hospitais filantrópicos é a tabela de remuneração do SUS, que paga, em média, R$ 60 para cada R$ 100 gastos. Por consulta médica com especialista, por exemplo, o SUS repassa R$ 7,5, enquanto o custo é de R$ 21. Nos partos, o sistema paga R$ 356 aos hospitais, que gastam quase o dobro, R$ 600. - Aqui para ler completo, reportagem do Valor Econômico

Lei do Silêncio


(...) Instrução 400 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que ficou conhecida como Lei do Silêncio, por proibir que emissores, bancos e corretoras integrantes da distribuição se manifestem publicamente a respeito de empresas em processo de venda de ações ou outros títulos. (...) a regulamentação atual, considerada dura demais e, em certos pontos, não muito clara do que pode ou não ser dito e a que tempo.Como no próprio mercado há dúvidas sobre a conduta adequada, as informações apresentadas ao investidor chegam de forma imprecisa, fragmentada.

(...) A linha divisória entre o que é permitido ou não é tão tênue que o superintendente da Associação Nacional das Corretoras (Ancor), Gilberto Biojone, entende que desde que foi contratada até a divulgação do prospecto definitivo, a corretora que integra a distribuição não pode fazer recomendação de investimento. "Durante o período de reserva, os analistas podem atender à consulta do investidor se atendo àquilo que está no prospecto preliminar", diz. Em relação ao artigo 48 da 400, que diz que os participantes têm de "abster-se de se manifestar na mídia", ele reconhecer haver um certo ruído. "É um ponto crítico, pois cada um tem sua opinião e mídia é algo muito amplo."


Ecos do silêncio - Valor Econômico - 11/07/07

10 julho 2007

SEC tenta reduzir complexidade

A SEC lançou um projeto de reduzir a complexidade das demonstrações contábeis. Aqui para ler mais

Erros dos executivos

Nos últimos anos, Finkelstein pesquisou as razões pelas quais CEOs de grandes companhias cometeram erros que abalaram seriamente suas empresas - seja com grandes prejuízos, como na Motorola nos anos 90, ou escândalos de corrupção, como na Enron. Um de seus livros - Por que executivos inteligentes falham - lista 51 casos de grandes empresas (como Sony, Iridium e DaimlerChrysler) que passaram por crises e explica os motivos pelo qual ocorreram. "Existem quatro razões principais que levam um executivo a cometer erros", diz ele. "A visão distorcida dos fatos, a ilusão, falhas de comunicação e alguns hábitos dos executivos (ver ao lado). A maioria dos grandes erros empresariais se encaixa em uma destas situações."

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Europa e China

A Comunidade Européia deu boas-vindas a China, que está adotando 39 padrões novos da contabilidade em uma proposta para obter uma substancial convergência daqueles padrões com os IFRS e para melhorar a transparência da informação financeira.

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Auditoria padronizada

Da Agencia Mexicana de Noticias, NOTIMEX:

Estudio mundial revela la estandarización de los auditores internos y su creciente impacto en la dirección de las empresas

AMSTERDAM, PAISES BAJOS -- (MARKET WIRE) -- July 09, 2007 --

Aunque está en varias etapas de madurez en diversas culturas, la práctica del auditor interno se está estandarizando cada vez más alrededor del mundo y se predice que ampliará su función en la dirección y la administración del riesgo de las empresas.

Estos dos importantes hallazgos se encuentran entre los resultados preliminares del estudio mundial más completo que se haya realizado sobre la profesión de auditor interno. Los resultados del estudio, presentados el día de hoy en la convención internacional del Instituto de Auditores Internos (IIA) en Ámsterdam, poblarán el "Cuerpo de conocimientos generales" (CBOK), que será actualizado periódicamente por la Fundación de Investigación de la IIA (IIARF) en respuesta al crecimiento sin precedentes de la profesión. (...)

Entre los resultados centrales del estudio: una mayoría (82%) de los auditores internos están siguiendo (al menos de manera parcial, si no total) las Normas Internacionales para la Práctica Profesional de Auditoría Interna (Normas); los auditores internos trabajarán más en áreas de administración del riesgo y dirección (80% y 63%, respectivamente); y las actividades de auditoría interna son percibidas como efectivas y de valor agregado para sus empresas (media de respuestas superiores a 4, en una escala del 1 al 5).

"Como la actividad de la auditoría interna por lo general es dirigida por un organismo de supervisión como el comité de auditoría del consejo directivo, este alto porcentaje de adherencia a las Normas indica el creciente reconocimiento del valor de la auditoría interna para la buena dirección en el mundo empresarial", dice Roderick Winters, AIC, presidente de la IIARF y auditor general de Microsoft Corporation. "Ahora tenemos una imagen precisa de la profesión dentro de diversas culturas y como un todo, lo que servirá como base para entender cuál será la evolución de la profesión de auditor interno en el futuro, que tendrá un impacto aún mayor en las organizaciones y en sus participantes."

Encargado por la IIARF, el estudio CBOK fue dirigido por 15 investigadores de todo el mundo, en 17 idiomas y con la participación de más de 9.300 auditores internos en 91 países. Se publicará un informe completo en octubre, donde se analizarán con mayor detalle los datos sobre diversas culturas de todo el mundo. El estudio CBOK, que se repetirá cada tres años, ayudará a la IIA a ofrecer orientación actualizada y relevante para la profesión de manera continua.

También se indican los resultados preliminares: la mayoría de las funciones de auditoría interna que ya existen fueron establecidas en los últimos cinco años; hay predominio de leyes y reglamentos que actualmente afectan a la profesión y se espera que se establezcan más en el futuro; las tareas de auditoría interna comúnmente se basan en los mayores riesgos de una empresa; y el análisis de riesgos y habilidades comerciales, la confidencialidad, la objetividad y la ética son atributos fundamentales para los auditores internos.

"La profesión de auditoría interna es auto reglamentada. Por lo tanto, es asombroso que sus practicantes de todo el mundo hayan aceptado y se estén apegando voluntariamente a los principios centrales del profesionalismo de la auditoría interna y reconozcan a nivel mundial las mejores prácticas", dijo Priscilla A. Burnaby, Ph.D., CPC, una de las principales investigadoras del estudio. "Al definir claramente dónde está y hacia dónde se dirige la profesión, el estudio CBOK garantizará que las auditorías internas mantengan su efervescencia y relevancia, y que sigan aportando valor a las empresas y a la sociedad como un todo."

Con más de 140.000 miembros de 165 países, la IIA es voz mundial, líder aceptada, autoridad reconocida y asociación profesional de los auditores internos de todo el mundo. La IIARF crea y difunde recursos diseñados para entender, guiar y dar forma al futuro de la profesión de la auditoría interna.

O fisco eletrônico e a adequação das empresas

De João Paulo Serra, Alliance Consultoria (Valor Econômico, 10/07/2007)

O Brasil está dando um importante passo no sentido de padronizar a informação das empresas e seus respectivos cadastros. O Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), subdividido em três projetos - SPED contábil, SPED fiscal e nota fiscal eletrônica - aos poucos sai do papel para finalmente proporcionar a integração e o compartilhamento de dados fiscais entre as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios. Com as novas exigências, o fisco poderá, de forma rápida e segura, realizar o cruzamento das informações fornecidas pelos contribuintes e verificar a idoneidade do conteúdo, com o objetivo de evitar a sonegação e outras formas de evasão fiscal.(...) O SPED contábil, iniciado em meados de 2006, conta com a participação de empresas-piloto, escolhidas pelo fisco, que se propuseram a trocar e fornecer as informações necessárias para a adequada formalização e a definição da futura legislação e de sistemas de informação. Tudo com o objetivo de fornecer, às pessoas interessadas (e autorizadas), informações deste protocolo de cooperação, reunidas em um ambiente específico, o que tornará a apuração de impostos, os processos de fiscalização e outros trabalhos mais rápidos e eficientes. Com o SPED, os dados enviados detalharão operações de entrada e saída das empresas, controle de estoque, folha de pagamento, contabilidade, emissão de documentos fiscais e dados cadastrais, entre outros.

09 julho 2007

Rir é o melhor remédio

FRASES PUBLICADAS EM ALGUNS JORNAIS, NOS ÚLTIMOS MESES, NO RIO DE JANEIRO

Jornal do Brasil

"A nova terapia traz esperanças a todos os que morrem de câncer a cada ano." (Onde? Na cova?)

"Ela contraiu a doença na época que ainda estava viva."

"Depois de algum tempo, a água corrente foi instalada no cemitério, para a satisfação dos habitantes."

"O aumento do desemprego foi de 0% em novembro."

O GLOBO

"Apesar da meteorologia estar em greve, o tempo esfriou ontem intensamente." (O frio não estava filiado ao sindicato grevista)

"Os nossos leitores nos desculparão por esse erro indesculpável."

"Quatro hectares de trigo foram queimados. A princípio,trata-se de um incêndio."

EXTRA

"Os sete artistas compõem um trio de talento."

"Parece que ela foi morta pelo seu assassino."

"O acidente foi no triste e célebre Retângulo das Bermudas."

"A polícia e a justiça são as duas mãos de um mesmo braço."

"O presidente de honra é um jovem septuagenário de 81 anos."

"O cadáver foi encontrado morto dentro do carro."

O DIA

"A vítima foi estrangulada a golpes de facão."

"O velho reformado, antes de apertar o pescoço da mulher até a morte, se suicidou."

"No corredor do hospital psiquiátrico os doentes corriam como loucos."

"Na chegada da polícia, o cadáver se encontrava rigorosamente imóvel."

"Prefeito de interior vai dormir bem, e acorda morto.“

Enviado por Matias Pereira

Interesse do Investidor

O interesse do investidor

O Estado de São Paulo - 09/07/2007

(...) Dois outros problemas deverão ser enfrentados pela nova direção da CVM. Um deles é a harmonização dos padrões contábeis brasileiros com os internacionais, tornando mais fácil para os investidores estrangeiros comparar as empresas do País com as demais. Outro é o aprimoramento dos lançamentos de ações. A CVM já vinha estudando a obrigatoriedade de que os prospectos de lançamento sejam redigidos em linguagem compreensível pelos investidores, além de atender às especificidades jurídicas. Os investidores devem saber exatamente no que estão aplicando seu dinheiro.

O acesso dos minoritários aos lançamentos também deverá ser avaliado pela CVM, com vistas a estimular o aumento da base de acionistas minoritários, para disseminar o capital das empresas.

Ademais, a CVM terá de acompanhar uma mudança estrutural prevista para os próximos meses numa entidade-chave do mercado de capitais. Trata-se do processo de desmutualização da Bolsa, que deixará de ser uma sociedade de corretoras para se transformar numa companhia aberta, a exemplo do que ocorreu com grandes bolsas, como a de Nova York, a Nasdaq, a de Londres e a da Alemanha e a Chicago Mercantile.

A CVM tem, portanto, um papel de importância crescente num mercado globalizado e em plena expansão. Sua atuação fiscalizadora será um fator de atração de investidores locais e internacionais.

AIDS

A AIDS é a retribuição terrível da natureza para nossa tolerância ao comportamento sexual e social irresponsável. A epidemia é o preço de nossas atitudes permissivas para a monogamia e outras formas do conservadorismo sexual extremo.

De Steven Landsburg no New York Times

Costa Rica está preocupada com as normas internacionais


Uma notícia do El Financeiro, que mostra a preocupação existente na Costa Rica sobre as normas internacionais de contabilidade para as pequenas e médias empresas:

PYME y contabilidad global
08/07/2007
El Financiero

¿Recuerda usted el adagio popular: "Me metí en camisón de once varas?" Pues bien, esa expresión popular refleja el sentimiento de muchas pequeñas y medianas empresas (PYME) nacionales al momento de presentar sus normas contables bajos los estrictos estándares internacionales.

Tal situación representa, a todas luces, un dilema para el Colegio de Contadores Públicos de Costa Rica.

Lo anterior se debe a que mientras, por un lado, comprendemos la situación de las PYME costarricenses, por el otro lado, igualmente sabemos de la importancia de seguir la normativa internacional.

¡Mal haríamos en aislar a la iniciativa privada de esas tendencias de contabilidad por las que ya transitan otras naciones y que sin duda alguna se convierten en oportunidades para nuevos negocios!

Proceso de consulta

En este momento la comunidad internacional, bajo el liderazgo del Comité Internacional de Normas de Contabilidad (IASB por sus siglas en inglés), con sede en Inglaterra, está en proceso de consulta sobre la normativa que regiría para las pequeñas y medianas empresas, lo cual ocurriría posiblemente a partir del año 2008.

Esta sintonía contable en el ámbito global permitiría a las PYME nacionales dar los siguientes pasos:

1) Buscar financiamiento.

“Hay que adaptar las Normas Internacionales de Información Financiera”.Presidenta del Colegiode Contadores Públicos de Costa Rica.

2) Hacer nuevos negocios con empresas de afuera.

3) Acceder a nuevos flujos de capital.

Sin embargo, una pequeña o mediana empresa de la Unión Europea (UE) probablemente sea una empresa grande para la realidad costarricense.

Nueva interpretación

De ahí que el Colegio de Contadores Públicos, punto focal en Costa Rica para esta temática, estudia en la actualidad una nueva interpretación de las normas mencionadas acorde a la realidad costarricense.

Nuestro objetivo consiste en hacer propuestas para reducir las normas y eliminar algunos de los requisitos que resultan excesivos para la realidad de nuestro parque empresarial.

Se trata, en resumen, de considerar la situación local al momento de adaptar las Normas Internacionales de Información Financiera (NIIF).

Reto importante

En un país como Costa Rica, donde el motor de su estructura productiva es la pequeña y mediana empresa, este es un reto importante que debemos resolver con urgencia.

Para ello queremos que el 60 aniversario de nuestro colegio, sea una excelente oportunidad para contar con los experimentados aportes de los profesionales en esta temática.

En junio pasado celebramos el VII Congreso anual, que precisamente estuvo enfocado a convocar a los casi 5.000 profesionales para debatir nuestro importante papel de cara a una realidad cada vez más globalizada.


Pergunta que não quer calar: E o Brasil??

A dificuldade da governança

A discussão sobre governança corporativa esbarra numa dificuldade: o que é governança corporativa?

Uma reportagem do Wall Street Journal (Theory & Practice: Finding the Best Measure of 'Corporate Citizenship', de Phred Dvorak, 02/07/2007, p. B3) mostra como isto é difícil para o investidor. Afinal, segundo a reportagem, existe pouco consenso sobre o que é uma boa governança e como deve ser mensurado.

O texto cita casos contraditórios de "boa governança". Por exemplo, a Google foi considerada uma das "World's Most Ethical Companies" pela Ethisphere, mas que é considerada pela Audit Integrity Inc., pelo comportamento da sua contabilidade e risco de litígio como ruim. O porta-voz da Google diz que a classificação da Ethisphere reflete o esforço da empresa com os usuários, mas que não conhece a Audit Integrity.

Alguns analistas questionam a importância de classificações de governança. Uma das razões é que as empresas que fazem estas classificações vendem suas classificações e serviços. Além disto, quando uma informação sobre a governança de uma empresa é conhecida, o preço seria afetado imediatamente.

E o Brasil, onde a governança corporativa é dada por certas regras no mercado acionário? Seria possível uma boa governança sem fazer parte dos níveis da Bovespa? Ou o contrário, ao fazer parte deste níveis isto garantiria uma boa governança?

Clique aqui para ler reportagem

08 julho 2007

Links

1. Listagem de Táticas nas operações de aquisições

2. Racionalidade econômica e testosterona

Princípios x regras

Um comentário no Financial Times de 06/07/2007 discute o dilema princípios versus regras. Achei curioso o trecho "One of the characteristic features of US political life is an instinctive distrust of discretionary power. Americans like to be free of controls and a rules-based system accommodates this preference."


America will prefer to rely on rules, not principles.
By PETER WALLISON - 6 July 2007
Financial Times - London Ed1 - Page 15

Interest in principles-based regulation and accounting is growing among US policymakers and commentators. This is understand-able. The Financial Services Authority styles itself as a principles-based regulator and that looks wonderfully refreshing to individuals and companies that have had to deal with the rigid rules enforcement of the Securities and Exchange Commission. Regrettably, however, the latest flirtation is likely to come to nothing. The political, cultural and legal environment in the US seems unsuitable for a regulatory or accounting regime that works on the basis of principles rather than rules.

The principles-based concept has two elements: principles that govern how regulators act and outcome-oriented principles that might supplant detailed rules as guidelines for auditors and regulated companies. The FSA has both and the concept of restraining regulatory discretion within certain channels, or focusing on certain goals, has real merit. The problem for the US arises with the second element.

One of the characteristic features of US political life is an instinctive distrust of discretionary power. Americans like to be free of controls and a rules-based system accommodates this preference. Although detailed rules may be made by the Financial Accounting Standards Board, the SEC, or the Internal Revenue Service, their interpretation is left to those who must comply with them. This leaves significant room for self-determination. In a principles-based system, how a principle will be applied remains at the discretion of the regulator. Thus, ironically, given any regulation at all, a rules-based system offers more freedom for those who are regulated.

But apart from this, principles-based regulation reduces the rules transparency essential for a competitive market. A rules-based regime tells everyone what is required to enter a field and compete. A principles-based regime is open to interpretation by a regulator and could be used to deny entry to would-be competitors. A recent example is Wal-Mart's effort to acquire a bank-like entity known as an industrial loan company. The US banking industry strongly opposed this and - even though there was no legal authority to do so - the FDIC, under industry and congressional pressure, imposed a one-year moratorium on applicationsby retailers such as Wal-Martto give Congress time to enact restrictive legislation.

If this is what occurs when there is no authority at all to restrict entry, imagine what would happen in a principles-based environment where a regulator has the discretionary authority to interpret its regulations so as to prevent new competitive entry.

Then, too, the US legal system is - to say the least - not hospitable to principles-based accounting or regulation. A principles-based regime may work if the only enforcer is the regulator and if the regulator - like the FSA - is more interested in achieving compliance than imposing fines and penalties. But public companies and securities companies are subject to civil enforcement actions by the SEC, criminal enforcement by US attorneys, criminal and civil enforcement by state attorneys-general and private class actions in both state and federal courts. Banks and insurance companies are subject to essentially the same array of public and private enforcers. In this unwieldy and -enforcement-oriented structure, a -principles-based system would open new doors to litigation and liability.

Nor can a compliance-oriented regime like the FSA's work in the presence of the private class action system that continues to flourish in the US. By definition, private class actions are outside the range of government or regulatory policy. The courts and Congress have found it almost impossible to restrict the scope and cost of private class actions under a single SEC rule - the famous 10b-5. It is not hard to imagine the mischief that might be done by class action lawyers if they were gifted with a whole series of SEC rules that were similarly broad and malleable.

This raises the final point. A rules-based system, whether for accounting or regulation, has a safe harbour effect. If one complies with the rules there is some degree of absolution. This seems essential in the litigious environment of the US. Certainly, as in the case of Enron, rules-based regimes are subject to abuse by those who use the rules as a roadmap for deception, but given the political and legal system that prevails today in the US, most US companies would probably prefer a fully transparent and certain system of rules.

The writer is the Arthur F. Burns fellow in Financial Policy Studies at the American Enterprise Institute

07 julho 2007

Reputação

Qual o preço de uma boa reputação?, pergunta a revista Business Week de 9/07/2007 (What Price Reputation? Many savvy companies are starting to realize that a good name can be their most important asset--and actually boost the stock price, por Pete Engardio e Michael Arndt, BusinessWeek - 9 July 2007 - 70 - Volume 4042).

A revista chega a falar de uma nova ciência, a reputation management. Para isto as empresas estão usando sofisticados modelos estatísticos para prever como isto ocorre. Conforme a reportagem, o fato da reputação ser menos tangível que terrenos, receitas ou caixa, torna a sua quantificação difícil.

Clique aqui para ler

Doações para o Vaticano

Segundo a France Presse, os EUA são os maiores doadores para o Vaticano (Estados Unidos são os maiores doadores do Vaticano, apesar dos escândalos, 06/07/2007, Agence France Presse). Esta posição é uma repetição dos anos anteriores, conforme foi divulgado quando da apresentação do balanço consolidado de 2006.

As doações mantiveram-se, apesar dos escândalos dos padres pedófilos. A Igreja dos Estados Unidos teve que arcar com indenizações em dinheiro para as vítimas.

Por exemplo, o arcebispado de Los Angeles aceitou em dezembro de 2006 destinar 60 milhões de dólares para resolver amigavelmente as ações movidas por 45 supostas vítimas de padres pedófilos. Muitas dioceses se declararam em falência diante da impossibilidade de saldar a dívida.

Esta situação teve conseqüências sobre a contabilidade da Santa Sé porque se os Estados Unidos continuaram a ser o primeiro país nas doações livres, ele foi superado em 2006 pela Alemanha no que diz respeito às contribuições das dioceses, afirmou o cardeal.

Os três principais doadores do Vaticano são, em ordem, os Estados Unidos, a Alemanha (país natal do papa Bento XVI) e a Itália.

Pelo terceiro ano consecutivo, a Santa Sé apresentou um balanço econômico positivo em 2006, com quase 228 milhões de euros em receita e 225 milhões de euros de despesa.

As receitas são constituídas principalmente das coletas e do valor pago regularmente pelas dioceses. Os turistas que visitam os museus do Vaticano também contribuem com o financiamento do pequeno Estado.

A maior parte das despesas consiste na remuneração de 2,704 pessoas (773 padres, 331 religiosos e 1.600 leigos) que trabalham na cúria romana.

O Estado do Vaticano conta com 1.693 empregados. Para o ano de 2006, o fundo de pensão do Vaticano pagou mais de 15 milhões de euros a seus aposentados.

Em 2006, os donativos ao papa e à Santa Sé aumentaram 12% graças particularmente a contribuições "excepcionais", afirmou o padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano. "Agradecemos a providência, mas nós esperamos que isso se repita nos próximos anos", declarou.

06 julho 2007

Links

1. Mensuração de marca na Espanha

2. Pequena história de Mental Accounting

3. Viés da unidade

4. Gorjeta

"Saco Azul"

O termo "saco azul" tem uma conotação interessante em Portugal. A notícia a seguir é sobre uma investigação de "saco azul" no clube Vitória de Guimarães:

Guimarães: Sócio do Vitória diz em tribunal que em 2001 o clube só tinha o passe de três jogadores

Guimarães, 16 Mai (Lusa) - O sócio do Vitória de Guimarães, Domingos Miranda, que apresentou queixa na PJ sobre o "saco azul" do clube, disse hoje em Tribunal que em 2001 o clube tinha apenas três jogadores contabilizados como seus.

Quanto aos outros atletas - afirmou - "não foi possível saber a quem pertencia o seu passe".

O ex-contabilista Paulo Antero Sousa Pereira confirmou já, em Tribunal, a existência do "saco azul", alegadamente criado por Pimenta Machado para fugir ao fisco e à Segurança Social.

Clique aqui para ler completo e aqui para ler anterior

Quem fala mais - Parte 2

Outra reportagem sobre a pesquisa da Science:

Estos resultados difieren significativamente de los datos barajados en un reciente y comentado libro («El cerebro femenino») de la neuropsiquiatra Louan Brizendine. La profesora de la Universidad de California, con trece ediciones vendidas de su tratado, se ha hecho famosa entre otras cosas por afirmar que una mujer utiliza por término medio 20.000 palabras al día, mientras que un hombre satisface sus necesidades de comunicación con unas 7.000. (...)

Con todo, un número similar de palabras no quiere decir que ambos sexos hablen de las mismas cosas. A partir de la muestra de jóvenes universitarios utilizada en el estudio dirigido por el profesor Mehl, la cháchara masculina parece centrarse en cosas tangibles mientras las conversaciones femeninas tienden a ser dominadas por cuestiones relacionadas con personas. En su opinión, «es cierto que hombres y mujeres tienen muy diferentes procesos cerebrales porque disponen de diferentes hormonas» pero eso no se traduce en una mayor cantidad diaria de palabras. En respuesta, la profesora Louan Brizendine ha apuntado que el problema no es necesariamente que las mujeres hablen más sino quizá que «los hombres realmente no quieren escuchar».


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Futebol no Brasil

a transferência de atletas deixou de ser a principal fonte de ganhos, perdendo para as cotas de TV. Em 2006, o dinheiro das transmissões representou 29% do que os clubes arrecadaram, um crescimento de três pontos percentuais em relação a 2005.

Ao mesmo tempo, a arrecadação com a venda de jogadores caiu oito pontos de um ano para o outro: 23% contra 31%.


Da Folha de 06/07/2007 - Clique aqui para ler completo

Rir é o melhor remédio

U nderwrite

O que o underwrite pode ou não fazer
Gazeta Mercantil - 05/07/2007

5 de Julho de 2007 - Historicamente, períodos de aquecimento do mercado de capitais têm sido seguidos por escândalos e fraudes a investidores. No início dos anos 2000, com o mercado de IPO em ebulição nos Estados Unidos, firmas de grande reputação como Credit Suisse First Boston, Merrill Lynch, Morgan Stanley, Salomon Smith Barney, Prudential Securities, Goldman Sachs e JP Morgan Chase foram alvo de escrutínio da SEC e da Nasd por seu comportamento inadequado como underwriters. A maioria foi punida e intensificou-se um processo de moralização das atividades de underwriting.

O processo evidenciou como underwriters podem receber lucros anormais em operações de oferta pública. Durante o período de bookbuilding, o underwriter pode perceber que a demanda pelos papéis a serem emitidos ultrapassará a oferta - os casos de IPO quentes. O underwriter poderá eventualmente subscrever significativa porção de valores mobiliários para si, explorando informação não pública para seu próprio benefício. Poderá vender partes da sua quota para terceiros com quem mantenha relações comerciais. Poderá vender grandes blocos de ações no aftermarket. Numa IPO quente, poderá cobrar comissões de outros investidores dispostos a pagar um prêmio para adquirir os valores mobiliários escassos. O preço da oferta inicial poderá ser inflado artificialmente no book-building ou no mercado secundário. O underwriter poderá auferir compensação excessiva ou incorrer em conflitos de interesse entre atividades de investment banking e research analysis.

Tanto a SEC quanto a Nasd rejeitaram essas práticas. Na visão dos reguladores, se significativa porção dos papéis emitidos ficar retida para underwriters e insiders a ele ligados, a oferta pública não gozará de boa fé e poderá ser caracterizada como materialmente falsa. No mercado americano, a Regulation M da SEC proíbe que underwriters comprem papéis da companhia cuja oferta eles estão distribuindo, até que tenham terminado completamente sua participação no processo de colocação - o chamado "período restrito" de negociações. Segundo essa regulação, com exceção das práticas de estabilização de preço, underwriters devem se abster de realizar ações ou comunicações que possam induzir à realização de ofertas durante o período de distribuição - mesmo que estas não resultem em incremento de atividades de mercado -, evitando dar aos compradores a impressão de que existe excesso de demanda dos valores mobiliários.

Chama a atenção o papel primordial que a Nasd (National Association of Securities Dealers), uma associação privada cujos membros são underwriters, brokers e dealers, assume na regulação do mercado americano. A Nasd regula operações e condutas desses agentes financeiros, emitindo normas, fiscalizando seu cumprimento, e aplicando sanções aos infratores. Suas normas sobre compensação de underwriters em ofertas públicas requerem que o underwriter se abstenha de auferir formas de compensação consideradas não razoáveis, como: 1) adquirir valores mobiliários do emitente a um preço inferior ao praticado na oferta por um prazo de doze meses antes da oferta; 2) receber warrants para comprar os valores mobiliários em quantidade superior a 10% dos papéis ofertados; 3) revender warrants ou ações recebidas como compensação da companhia emissora até um ano após a oferta estar completa. Essas regras vedam a compensação adicional conhecida como "cheap stock" - isto é, ações adquiridas abaixo do preço de mercado. Nota-se que práticas semelhantes a estas vedadas em outros sistemas vêm atualmente ocorrendo no mercado brasileiro.

A regulação das atividades de underwriter entre nós é ainda incipiente. A Instrução 400 da CVM enfatiza a divulgação de informações quanto ao contrato de distribuição e remuneração, sem adentrar no mérito destas questões. Apesar de a CVM estar mais rigorosa com informações discriminadas no prospecto sobre financiamentos de bancos coordenadores a companhias emissoras, existe muito espaço para aperfeiçoamento. É desejável que existam regras mais claras sobre condutas impróprias, a exemplo da normatização empreendida pela SEC e pela Nasd. É necessário fiscalizar mais, já que casos de punição de conduta irregular de underwriters ainda são raros na jurisprudência administrativa.

A Anbid editou em 2006 o seu "Código de Auto-Regulação Para as Ofertas Públicas de Distribuição". Porém, suas regras também precisam ser aprimoradas. Apesar de o código dispor que as instituições participantes deverão "zelar para que os serviços relacionados com as Ofertas Públicas sejam remunerados de forma adequada e compatível, com a observância das condições de mercado", a falta de critérios claros para avaliar o que é "adequado e compatível" torna o tema ainda nebuloso, sendo difícil caracterizar o que seria compensação reprovável.

Com o aquecimento do mercado de capitais brasileiro e com parcela crescente da remuneração de bancos de investimento advinda de processos de colocação de valores mobiliários, os temas aqui discutidos devem merecer maior atenção, tanto de agentes de mercado como das instituições reguladoras. Devemos buscar evitar problemas já ocorridos em outros países para aumentar a confiança no nosso mercado.

Érica Gorga - Professora da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas e da Cornell Law School dos Estados Unidos

Quem fala mais?

Deu no New York Times: mulheres falam mais do que os homens (Everybody’s Talking, por Donald Mc Neil, 6/7/2007)

Acreditava-se que a mulher falava mais de 20 mil palavras por dia e o homem 7 mil. Um estudo da Science mostrou que as mulheres emitem 16.125 palavras por dia e os homens 15.669. Ou seja, a diferença é muito pequena. Além disto, parece que existe um problema de amostra, pois as mulheres participantes eram jovens estudantes

A reportagem finaliza com um piada:

Homem: Estudo mostrou que a mulher fala duas vezes mais do que o homem.

Mulher: É claro que falam. Nós temos que repetir tudo que falamos.

Homem: O que?

Links

1. Nada se cria, tudo se copia. Na Disney

2. Franquia de hotel pode custar milhões

3. Os piores versos da Música Popular Brasileira (Ganhou Djavan) e os melhores (em votação)

4. Empresas estão economizando em hotel

5. Verdades politicamente incorretas - Entre algumas verdades, os homens gostam de louras, os humanos são poligânicos, ter filhos reduz a chance de divórcio, pessoas bonitas têm mais filhas, entre outras.

05 julho 2007

Globo versus Record

Agora, numa estranha reversão de papéis, Macedo está vingando-se da Globo e com isso sacudindo um dos mercados de TV menos competitivos do mundo. Macedo investiu dezenas de milhões de dólares num esforço para transformar a pequena rede que ele possui, a Record, numa franca imitadora da Globo. Nos últimos três anos, a Record comprou e expandiu um velho estúdio com 75.000 metros quadrados de área total a poucos quilômetros do complexo da Globo. Com salários bem acima da média, a Record contratou centenas de atores, técnicos e jornalistas — a maioria treinados na Globo.

Macedo, cuja igreja ganhou notoriedade por seu pendor para o exorcismo e a agressividade na coleta de dinheiro, é um benfeitor inusitado para a comunidade artística brasileira. As finanças da Igreja Universal foram alvo de várias investigações criminais e Macedo, hoje com 62 anos, ficou preso durante vários dias em 1992 sob acusações de estelionato e "charlatanismo". O processo acabou arquivado.

(...) Na visão da Globo, os atuais investimentos de Macedo na Record são bastante suspeitos. "De onde vêm esses recursos?", pergunta Octávio Florisbal, diretor-geral da TV Globo, que diz que só as receitas publicitárias da Record não poderiam financiar sua expansão. Ele sugere que as autoridades deveriam verificar se a Record não está recebendo dinheiro da Igreja Universal, o que poderia violar o status da igreja de isenção fiscal.


Reportagem do Wall Street Journal de hoje - aqui para ler completo

Recorde de IPO

As companhias brasileiras captaram no mercado de ações, no primeiro semestre deste ano, um volume de recursos nunca visto na história recente do País. Como mostra pesquisa da Thomson Financial, realizada especialmente para a Gazeta Mercantil, foram US$ 12,74 bilhões em ofertas públicas de ações, o dobro (99,7%) do registrado no mesmo período de 2006. As operações de abertura de capital, mais conhecidas pela sua sigla em inglês IPO (Initial Public Offerings) responderam pela maior fatia desse crescimento. Somaram US$ 9,25 bilhões, movimento quase duas vezes superior ao do primeiro semestre de 2006.


Captação de recursos é recorde histórico - Gazeta Mercantil - 05/07/2007 - Lúcia Rebouças

Workaholics

Hoje é o Dia do Workaholics nos Estados Unidos. Não sei se temos este dia no Brasil. Minha sugestão seria a segunda-feira de carnaval ou a quinta-feira santa.

Publicidade

O ranking dos maiores anunciantes:

1. The Procter & Gamble Company. (NYSE: PG)-- $4.90 bilhões de dólares
2. AT&T (NYSE: T) -- $4.34 bilhões
3. General Motors Corp. (NYSE:GM) -- $3.30 bilhões
4. Time Warner Inc. (NYSE:TWX) –- $3.09 bilhões
5. Verizon Communications, Inc. (NYSE:VZ) -- $2.81 bilhões
6. Ford Motor Co. (NYSE: F) -- $2.58 bilhões
7. GalaxoSmithKline (NYSE: GSK ) -- $2.44 bilhões
8. The Walt Disney Co. (NYSE: DIS) -- $2.32 bilhões
9. Johnson & Johnson (NYSE: JNJ) -- $2.29 bilhões
10. Unilever (NYSE: UL) -- $2.10 bilhões

O interessante é o 29o. = governo dos Estados Unidos, com 1,13 bilhões de dólares.

Fonte: Blogging Stocks

Somente para se ter uma idéia, o maior anunciante brasileiro deve gastar algo em torno de 1 bilhão de reais - as Casas Bahia.

Compliance

Programas de "compliance" evitam corrupção na empresa e incentivam a ética.
- Aqui para ler sobre o assunto

Contabilidade Pública no Paraná

O secretário estadual de Fazenda, Heron Arzua, assumiu ontem que o governo errou na prestação de contas de 2006, publicada em 30 de janeiro. Segundo ele, a correção foi feita após alerta do deputado estadual Reni Pereira (PSB) de que o dinheiro retido pela União em função da multa pelo não-pagamento dos títulos do Banestado não poderia ser contado como crédito a receber. (...)

O secretário creditou o erro na prestação de contas de 2006 a sua equipe técnica. (...) O governo, no novo balanço, também retirou uma dívida de R$ 620 milhões do estado com a Paranaprevidência. Segundo Arzua, essa dívida não deveria estar no balanço de forma integral porque é para ser paga em 27 anos.

Arzua ainda afirmou que, antes de ser feita a nova publicação das contas de 2006, o governo consultou o Tribunal de Contas e a Secretaria do Tesouro Nacional, que deram orientações. Com as mudanças, o governo passou de um superávit de R$ 12 milhões para uma folga muito maior, de R$ 291 milhões.

Clique aqui para ler completo e aqui para ler notícia anterior

Perigos do Investimento

No Brasil, há cerca de 390 empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), mas somente 200 negociam semanalmente. (...) Mesmo sendo promissor e atrativo, o mercado precisa ficar atento a inúmeros perigos, como a possibilidade de haver oscilações seja no cenário econômico, seja relacionado a problemas sociais, escândalos, entre outros.


Clique aqui para ler completo

Onde está o erro contábil?

"De acordo com o professor de economia Brian McManus, a margem de lucros na venda de café é próxima a 150%; ou seja, o custo de uma xícara de café de um dólar é de quarenta centavos de dólar; um café com lei custa menos de um dólar e é vendido por US$2,55. Então alguém está ganhando muito dinheiro. Quem?
Você deve achar que o candidato óbvio é Howard Schultz, o dono da rede Starbucks. Mas a resposta não é tão simples assim. A principal razão pela qual o Starbucks cobra US$2,55 por um cappuccino é que não há uma outra loja ao lado cobrando apenas dois dólares. Mas por que não há ninguém ao lado competindo com o Starbucks? Sem querer desmerecer as qualidades do Sr. Schultz, cappuccinos bem-feitos (é triste dizer que tampouco há escassez de cappuccinos malfeitos). Não é muito caro comprar uma máquina de café expresso e um balcão, criar uma marca com um pouco de publicidade e amostras grátis e contratar funcionários de razoável valor. (...)
A verdade é que a vantagem mais significativa do Starbucks é sua localização nas linhas de metrô usadas por milhares de pessoas. Há poucos locais perfeitos para se instalar um café - na saída de estações ou em esquinas movimentadas. O Starbucks e seus rivais arrendaram quase todas. (...) A bela margem que o Starbucks cobra por seu cappucciono não tem a ver com a qualidade do café ou a de seus funcionários, e sim com o local onde se encontram as lojas; é tudo uma questão de localização, localização, localização"


HARFORD, Tim. O Economista Clandestino. Rio de Janeiro, Record, 2006, p.17-18

04 julho 2007

Rir é o melhor remédio



Fonte

Sobre avaliação de empresas

Dois links. O primeiro, sobre o número crescente de negócios entre empresas (aqui).

O segundo é um exemplo interessante, do El País de hoje, sobre como são realizados alguns negócios de aquisição no mundo: sem informação suficiente (ou seja, "no escuro"). Aqui

Para melhor gestão, filmes, não livros


Para melhorar a gestão, é mais interessante assistir um filme do que ler um livro? É o que diz "Cinema para Administradores (via WSJ blog)".

A idéia é que seria possível aprender algo útil com Penélope Cruz em Volver (sobre a administração de um restaurante), ou Tom Hanks em Terminal, por exemplo.

Entre os filmes citados
“Time Out” (filme francês sobre desemprego)
“Murder on the Orient Express” (!!)
“Babel”
“Good Night and Good Luck”
“The Fly”
“The Shining”
“The Manchurian Candidate”
“Paris, Texas”
“Day for Night”
“All About Eve”

Acredite, se quiser.

Onde se gasta o dinheiro?

A Advertising Age fez uma pesquisa entre 100 empresas para saber onde gastam seu dinheiro em publicidade. É interessante notar a participação crescente da Internet na lista, apesar da midia tradicional ainda dominar a relação:

1. Revistas -- $29.83 billion
2. Jornais -- $29.80 billion
3. TV -- $27.16 billion
4. Spot TV -- $17.23 billion
5. TV a cabo -- $16.75 billion
6. Radio -- $11.06 billion
7. Internet -- $9.75 billion
8. Syndicated TV -- $4.2 billion
9. Outdoor -- $3.83 billion

Fonte: Blogging Stocks

O homem mais rico do mundo já não é Gates?

Segundo informações de diversos sítios (aqui, por exemplo), Gates deixou de ser o homem mais rico do mundo. O primeiro lugar seria agora do mexicano Carlos Slim, empresário do setor de telecomunicações.

Corrupção e Multas

Anteriormente uma pesquisa mostrou uma forte relação entre as violações do trânsito e outros índices de corrupção. Uma outra pesquisa um pouco diferente mostra os países com maiores multas na cidade de Londres. A ordem é a seguinte:

EUA
Nigeria
Sudão
Japão
Tanzania
Quênia
África do Sul
Serra Leoa
Alemanha
Zimbabwe

Obviamente que esta pesquisa é menos científica e não leva em consideração o número de diplomatas. Mas não deixa de ser interessante.

03 julho 2007

Rir é o melhor remédio

Rir é o melhor remédio

Globalização contábil

Globalização contábil
Gazeta Mercantil - 03/07/2007

3 de Julho de 2007 - O furacão "globalização" vem alterando muita coisa no mundo corporativo, como técnicas de produção e de gestão corporativa, a relação do homem com o trabalho, enfim, além de proporcionar a expansão de novas tecnologias. Na administração, para se obter uma uniformidade de linguagem contábil, estabeleceram-se normas que se aplicam em qualquer lugar do mundo desenvolvido. Os dois métodos contábeis aplicados pelas maiores empresas do mundo são US GAAP (Generally Accepted Accounting Principles in the United States) e IFRS/IAS (International Financial Reporting Standards).

Por enquanto, o padrão de normatização mais utilizado é o US GAAP, em função da presença dominante de empresas norte-americanas nos mercados internacionais (39 das 100 maiores companhias internacionais estão localizadas nos Estados Unidos) e também do próprio predomínio do sistema fiscal desse país no mundo.

Apesar da grande presença das empresas norte-americanas, as normas do padrão US GAAP poderão sofrer alterações, uma vez que as principais economias no mundo, como a União Européia, Japão, Coréia e vários outros (recentemente também China), decidiram aplicar as IFRS/IAS para as empresas com capital aberto. A tendência é que haja uma mescla entre US GAAP e IFRS/IAS que melhor atenda ao mundo corporativo globalizado.O padrão normativo do IFRS/IAS teve origem na Europa e o processo de desenvolvimento das normas do IFRS/IAS congrega interesses de diversos países num aspecto multinacional. A decisão final sobre o conteúdo de uma nova norma de IFRS/IAS como também uma mudança das normas que já existem, é um sistema democrático definido pelo International Accounting Standards Board (IASB), um grêmio executivo formado por 14 membros de vários países.

Em relação ao padrão US GAAP, a Securities Exchange Commission (SEC) e o Financial Accounting Standards Board (FASB) têm autoridade para estabelecer normas contábeis para companhias públicas. Entretanto, a SEC e o FASB são instituições americanas. Conseqüentemente, observam os interesses de uma nação em particular.

Como hoje muitas empresas americanas têm atividades fora dos EUA e por outro lado muitas empresas não americanas usam o mercado financeiro daquele país, o IASB e o FASB entraram em um processo de convergência. O objetivo é que as bolsas de valores internacionais devam aceitar demonstrações financeiras, conforme normas das US GAAP e também IFRS/IAS, ou seja, a SEC vai aceitar demonstrações conforme as IFRS de uma empresa internacional que gostaria de listar as ações deles, como também a bolsa de valores de Londres deverá aceitar as demonstrações financeiras de uma empresa americana, conforme o padrão US GAAP.

Hoje em dia as normas contábeis brasileiras já são bastante influenciadas pelas normas internacionais, porém elas são determinadas por várias organizações, como Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Banco Central (Bacen), Superintendência de Seguros Privados (Susep), entre outros. O debate sobre a responsabilidade na definição das normas contábeis está em torno do Projeto de Lei 3741/00, em trâmite no Congresso Nacional.

Uma orientação sobre as normas contábeis internacionais, ou a adaptação das IFRS/IAS, pode gerar grandes vantagens para empresas no Brasil. Além de oferecer melhor credibilidade às corporações, o acesso às normas internacionais proporciona melhor entendimento das demonstrações contábeis tanto no mercado financeiro local como no mercado europeu, no norte-americano ou na Ásia. Além disso, uma empresa adaptada a essas normas tem facilidade na captação de recursos, podendo gerar maior liquidez e valorização de suas ações.

(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 6)(Klaas Johnsen - Sócio diretor de auditoria da BDO Trevisan.)

Laudos de Avaliação

Há empresas para todos os gostos, tamanhos e bolsos. Na indústria de laudos de avaliação, também paga-se caro pela grife, embora a oferta seja democrática. Nas operações de compras de ações arquivadas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) neste ano, os preços dos serviços prestados pelos avaliadores variam de R$ 15,4 mil a US$ 4 milhões. O investimento numa grande assinatura, porém, não garante que os números serão aceitos pelos minoritários. As avaliações estão na berlinda e, cada vez mais, são o ponto nervoso das disputas societárias.Trata-se de um mercado disputado entre auditorias, empresas especializadas em consultoria financeira de toda sorte e bancos.


Clique aqui para ler toda reportagem

Convergência de normas contábeis será tema de evento



A Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (APIMEC-SP) vai promover o "IV SEMINÁRIO INTERNACIONAL - A CONVERGÊNCIA DAS NORMAS CONTÁBEIS". O evento acontecerá no dia 13 de setembro e sua realização parte da crença nos benefícios econômicos que a convergência das normas contábeis internacionais pode trazer, como a atração de maior volume de investimentos e a redução do custo de capital.

Estão previstos depoimentos sobre como foram os processos de convergência nas empresas e de que forma os usuários das informações estão vendo essas modificações. A intenção é oferecer exemplos práticos e numéricos das diversas situações e mudanças ocorridas.

(Diário Abrapp)


Enviado por Ricardo Viana

Ambev também encontra erros

AmBev encontra erros em balanços
De São Paulo
02/07/2007

A AmBev encontrou falhas nas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis americanas, conhecidas como US Gaap, relativas a 2005 e 2004. Em razão disso, atrasará a entrega da documentação completa de 2006 à Securities and Exchange Commission (SEC), a comissão de valores mobiliários americana, cujo prazo terminou na sexta-feira.

A companhia não esclareceu a origem das incorreções. Apenas informou, por e-mail, que os detalhes estarão no documento (20-F, na nomenclatura da SEC) que será enviado ao regulador dos EUA. Os ajustes reduzirão em 5,8% o lucro líquido de 2005, ou em R$ 139,2 milhões. O ganho reportado no período foi de R$ 2,85 bilhões. No balanço de 2004, quando a última linha ficou positiva em R$ 1,392 bilhão, haverá alta de 4,9% - ou de R$ 80,7 milhões.

De acordo a empresa, serão preparados novos balanços em US Gaap. Já as demonstrações financeiras pela legislação societária brasileira não sofrerão alteração. A expectativa da AmBev é entregar o 20-F no prazo de extensão permitido pela SEC, de 15 dias.

Os formulários de 2006 são os primeiros a conter parecer de auditores independentes sobre a qualidade do controle das empresas de seus processos internos. Tal verificação é exigida pela Lei Sarbanes-Oxley, de 2002, após os escândalos de fraudes contábeis naquele país. A AmBev atribui a necessidade dessas correções justamente ao "aperfeiçoamento de seu controle interno, feito a partir de 2006". Segundo a empresa, esse procedimento ajudará a evitar esses erros no futuro. (GV)

Valor Econômico


Enviado por Ricardo Viana

CVM e CPC estreiam ação conjunta

Do Valor Econômico de 02/07/2007:

As empresas brasileiras têm novidades na área contábil para aprender. Terão de avaliar melhor a necessidade de baixa contábil por deterioração (ou "redução do valor recuperável") de ativos. Além disso, aquelas que possuem ativos fora do Brasil não precisarão mais assumir a volatilidade cambial em seus balanços.

Na sexta-feira, duas minutas de pronunciamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) introduziram as questões. Foi a estréia das deliberações, desde que foi decidido que tratariam do tema em conjunto.

Em relação à deterioração dos ativos, já conhecida das companhias européias e americanas, ficou decidido que as empresas terão de reconhecer perdas sobre ativos quando seu valor não for recuperável ao longo do tempo ou numa eventual venda. Já sobre a questão cambial, foi estabelecido que as oscilações da moeda não devem transitar por balanço, para que os dividendos não sejam influenciados por essa variação. (GV)


Enviado por Ricardo Viana

Erro na Sabesp

Erro faz Sabesp republicar balanço de 2006
Valor Econômico - 03/07/2007

A Sabesp, companhia de saneamento do Estado de São Paulo, republicou, no sábado, as demonstrações financeiras de 2006 por conta de uma diferença de R$ 93,7 milhões em um item das "contas a receber" da empresa. O assunto havia sido motivo de ressalva no parecer do auditor no balanço publicado em 25 de abril. Segundo a Deloitte, a conta, que é de "natureza credora", apresentava um saldo devedor. "Foi um problema de contabilização", afirma Nara Maria Marcondes França, superintende contabilidade da Sabesp. Trata-se, diz, de uma conta que registra muitas transações e foi necessária uma revisão das rotinas de registro de valores para sanar o problema.A Sabesp tem ações negociadas no Novo Mercado da Bovespa e na Bolsa de Nova de York. A empresa está em meio à revisão de seus controles internos, um exigência da Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador do mercado de capitais americano.

Segundo Mário Azevedo Arruda Sampaio, superintendente de relações com investidores da estatal, o erro no balanço não está diretamente relacionado à revisão imposta pela SEC.No entanto, ainda está em discussão com os auditores se a questão é ou não um problema de controle interno. A Deloitte terá que atestar a eficácia dos controles em parecer que acompanha o documento da SEC, o chamado 20-F. O prazo para entrega do 20-F é até o fim de junho, mas há uma "prorrogação regulamentar" de 15 dias. Na semana passada, a AmBev anunciou que usaria esse prazo por ter encontrado falhas nas demonstrações pelas regras americanas de 2004 e 2005.Com o ajuste no balanço, o lucro líquido da Sabesp passou de R$ 872,6 milhões para R$ 778,9 milhões.


Grifo meu. Na Gazeta Mercantil (Sabesp e AmBev anunciam republicação de balanços, 03/07/2007), a mesma notícia, recebeu um destaque um pouco diferente, mais positivo, eu diria:

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) fez um ajuste no item contas a receber no valor de R$ 93,7 milhões no balanço do exercício de 2006. A mudança resultou numa queda de 10,7% do lucro líquido do período, para R$ 778,9 milhões. Com isso, o ganho líquido, que havia sido 0,8% superior ao de 2005, agora ficou 10% menor. O item contas a receber, incluído no ativo circulante, foi reduzido em 7,7%, de R$ 1,2 bilhão para R$ 1,1 bilhão no novo resultado. Além disso, o patrimônio líquido da Sabesp no final de 2006 ficou 1% menor, recuando de R$ 9,1 bilhões para R$ 9,02 bilhões.

O ajuste foi uma prestação de contas sobre a ressalva feita no balanço de 2006 pela empresa de auditoria. Segundo Mário Sampaio, superintendente de relações com investidores da Sabesp, o ajuste não afeta os fundamentos da empresa, nem os dividendos pagos aos acionistas. "A maior parte do impacto será lançada na seção reserva de investimentos", disse o executivo.

As corretoras Socopa e Coinvalores não quiseram se manifestar sobre o assunto, mas puseram o papel da Sabesp em reavaliação. Na Bovespa, a notícia não mexeu com o ânimo dos investidores. A ação ON da companhia subiu 3,76%, para R$ 43,60, com a quarta maior alta do Ibovespa.

Links

1. Vínculo entre mobilidade social e limites da educação

2. A educação pode ter um importante papel como sinalizador. Um homem (mas não mulher) que possui graduação em artes recebe menos que se ele não fosse para a Universidade. Qual a razão disto? Talvez pelo fato de que um homem formado em artes seja visto como um "bon-vivant". O retorno de algumas graduações é zero no setor público.

3. Segundo a AT&T, homem usa, em média, mais o celular do que a mulher

4. A divisão de uma conta no restaurante

Ipod


Um estudo da University of California procurou mostrar o valor por trás do iPod. (clique aqui para acesso ao estudo em pdf e aqui também, para um bom resumo de Hal Varian).

Mais do que confiar nos dados apresentados, o estudo mostra como é complexa a economia global e como é difícil traduzir esta complexidade nas estatísticas econômicas. Os autores usaram como parâmetro o iPod de 30 gigabite que custa 299 dólares. O item mais caro que compõe o produto é o hard drive, que é fabricado pela Toshiba, e custa $73. A Toshiba é uma empresa japonesa, que fabrica o hard drive na China. O hard drive representa 51% do custo das partes do iPod e a empresa tem uma margem de 26,5%. O display é fabricado pela Toshiba-Matsushita no Japão e representa 14%, com um custo de $20,39 dólares.

Usando as informações do custo do iPod, os pesquisadores mostraram que as empresas norte-americanas capturaram 163 dólares do produto. Já o Japão obteve $26 de valor adicionado. Entretanto, isto não é tão simples assim já que o resultado não fica necessáriamente nestes países.

Um bom estudo de caso para nossas aulas de custos.

Preço do Produto


O gráfico mostra a grande variação no preço da cocaína em diversos locais do mundo. O local mais barato é a Colômbia, conde custa dois dólares a grama, menos que um Big Mac. Os países mais distantes da América Central e do Sul ou mais isolados possuem preços mais elevados. Na Nova Zelândia o preço chega a 714 dólares. Outros fatores que influencia neste preço é a existência de competição entre os fornecedores ou restrições ao comércio. Como qualquer outro tipo de produto.

Fonte: The Economist

02 julho 2007

Rir é o melhor remédio

Boa gestão no Futebol

Brasil pode ter clube global com boa gestão
Folha de São Paulo - 01/07/2007

(...) "Os clientes dos times são seus torcedores", afirma Peter Draper, um dos responsáveis pelo processo de profissionalização do clube [Manchester], que ocupou o cargo de diretor de marketing por dez anos, até o ano passado. "É impossível construir um negócio sem saber exatamente quem são esses clientes."

(...) Para chegar lá, diz Draper, os clubes brasileiros poderiam passar por um processo semelhante ao do Manchester. Doze anos atrás, o time percebeu que não havia, em seus quadros, executivos com habilidades gerenciais. Foi ao mercado contratar profissionais e equipou-se com as mesmas ferramentas de gestão das empresas.

Traçou então metas e ligou-as aos resultados, inclusive os dos campos. Ao mesmo tempo, colocou em prática metodologias de governança, auditoria e fiscalização, bem como metas agressivas de negócios.


Aqui para ler completo

Previsão

A previsão do mercado possui muitas vantagens, em especial sobre os chamados "focus groups". Geralmente a previsão do mercado é realizada através de apostas, que encoraja opiniões diversas entre os participantes. Isto não ocorre com o "focus groups", que são dominados por pessoas mais carismáticas no seu consenso.

Um exemplo do uso do mercado no processo de previsão ocorre com os filmes de Hollywood, no Hollywood Stock Exchange.

Aqui uma reportagem da New Yorker. Aqui um comentário sobre o assunto

Links

1. Um serviço que mede a reputação - bom para mensurar também o goodwill?

2. Cartunistas estão desempregados

3. A Wikipedia tem uma série de atividades de aprendizagem

4. ınbɐ ǝnbı1ɔ - ǝʇuǝɹǝɟıp ɐɯɹoɟ ǝp ɹǝʌǝɹɔsǝ ɐɹɐd

Importância da Contabilidade numa IPO

(...) é preciso ter uma contabilidade de excelente padrão. A maioria das companhias fechadas mantém uma contabilidade mínima, apenas voltada para o pagamento de impostos.

Para ir ao mercado, os controles precisam ser significativamente melhorados, garantindo não apenas números confiáveis, mas também sólidas análises gerenciais, como margens por produtos, por exemplo.

Indo além, não devemos desprezar o fato que muitos setores da economia brasileira são absolutamente informais - um jeito um tanto mais polido de dizer que o caixa dois é uma instituição no segmento. Na verdade, só o fato de ter que limpar as contas - e isso é absolutamente necessário para ter um parecer favorável dos auditores e conseguir listar - já é um impeditivo para um bom número de companhias, principalmente nesses setores.


Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4, Márcio Veríssimo - Preparando-se para abrir o capital - 27/06/2007


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