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01 dezembro 2022

Fintechs ajuda na redução da taxa de juros

A palavra mais relevante é "concorrência": 


Usando dados de praticamente todos os empréstimos de capital de giro sem garantia para empresas no Brasil, este trabalho identifica que as plataformas de empréstimos Peer-to-Peer (P2P) se concentram em firmas menores e mais arriscadas, e que já são atendidas por bancos. Essas plataformas penetram relativamente mais em municípios distantes dos principais centros financeiros, onde os mercados bancários são oligopolistas. Os tomadores de crédito de P2P obtêm taxas de juros mais baixas em comparação aos bancos tradicionais. Além disso, uma vez que tomam empréstimos de P2Ps, eles encontram uma taxa mais baixa nos empréstimos bancários subsequentes, indicando que os bancos tentam recapturar os seus clientes. Usando a implementação escalonada da internet de fibra óptica de alta velocidade, que permite a entrada P2P, como um quase-experimento, descobre-se que os bancos estabelecidos reduzem suas taxas de empréstimo em 2,5 pontos percentuais, e expandem o crédito para mais empresas em resposta à entrada P2P. Racionalizamos esses resultados em um modelo estrutural de Organização Industrial do setor bancário, onde bancos e plataformas P2Ps têm diferentes funções de lucro e competem por clientes com risco heterogêneo. Com o modelo estimado, calcula-se os ganhos de bem-estar. As plataformas de P2Ps aumentam significativamente o bem-estar social em mercados oligopolistas, oferecendo taxas de juros mais baixas para tomadores de empréstimos mais arriscados e forçando os bancos a fazer o mesmo. Os ganhos de bem-estar variam de 10% da produção local em municípios com apenas um banco incumbente a 1% naqueles com cinco bancos.


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