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21 dezembro 2011

7 maneiras cientificamente comprovadas de ser feliz

Em homenagem aos que estão elaborando suas resoluções de fim de ano, segue uma reportagem interessante da HyperScience (e em homenagem à Flavia Carvalho):

Sete maneiras cientificamente comprovadas de ser MAIS feliz!

1 – Tenha cultura

Segundo um estudo desse ano, homens que gostam de arte, balé e outras atividades culturais se sentem mais felizes e saudáveis. O resultado se manteve mesmo após os pesquisadores controlarem para outros fatores que influenciam a felicidade, como renda.

Para os homens, a atividade física, lazer ao ar livre e trabalho voluntário também influenciaram positivamente a felicidade. Já as mulheres mais felizes tinham participações na igreja e em eventos desportivos.

A mensagem é clara: mesmo que as pessoas felizes tenham mais cultura e não a cultura faça as pessoas mais felizes, não custa tentar. A felicidade é o prêmio final.

2 – Tenha um bicho de estimação

Donos de animais são um grupo que tende para uma maior felicidade. Uma pesquisa de julho de 2011 descobriu que as pessoas que têm cães dizem que seus animais de estimação aumentam a sua autoestima, bem como seus sentimentos de pertença e de significação.

A pesquisa também descobriu que os animais tinham uma capacidade semelhante a de amigos humanos em evitar sentimentos de rejeição.

3 – Seja positivo
O poder do pensamento positivo pode realmente funcionar. Um artigo que revisou 51 estudos anteriores sobre a felicidade encontrou que as pessoas que adquirem o hábito de escrever três coisas boas que aconteceram com elas toda semana têm um aumento significativo na felicidade.

A pesquisa também descobriu que os participantes que escreveram cartas de gratidão para outros relataram um aumento de felicidade que durou semanas (sem sequer a necessidade de enviá-las). Parece que o que conta mais é ter uma atitude positiva e não pensar que coisas e curas mirabolantes cairão do céu.

4 – Seja altruísta

Essa mesma revisão de estudos descobriu que devolver coisas boas a sociedade pode pagar dividendos a felicidade. Um estudo de 2008 também concluiu que as pessoas que doam dinheiro em vez de gastá-lo consigo mesmas têm um impulso de felicidade.

Não só isso, mas as pessoas que se voluntariam por razões altruístas vivem mais. O altruísmo é ainda ligado a relacionamentos mais fortes: um estudo de 2006 descobriu que as pessoas mais altruístas são também mais propensas a ter casamentos felizes.

5 – Seja nostálgico
Pessoas sociais, energéticas e extrovertidas são também as com tipo de personalidade que são mais felizes. Não é fácil roubar a cena de uma pessoa extrovertida, mas dá pra roubar a felicidade: é só ver o passado através de óculos cor de rosa.

Uma pesquisa desse ano descobriu que pessoas extrovertidas devem a sua vantagem de felicidade à sua tendência de olhar para trás (para o passado) com nostalgia. Saborear memórias felizes ou colocar as ruins sob uma ótica otimista pode ajudar a tornar a vida de uma pessoa mais feliz. Não confunda isto com ser saudosista, vivendo no passado.

6 – Faça sexo
Apesar de soar superficial, a satisfação entre quatro paredes parece estar ligada à felicidade na vida diária.

Mulheres pós-menopáusicas com vida sexual mais satisfatória são mais felizes em geral. Da mesma forma, os recém-casados com personalidades neuróticas que aliviam suas ansiedades com sexo têm casamentos melhores. Abraços e afeto físico impulsionam a felicidade nos homens também.

7 – Não persiga a felicidade
Você pode praticar todos os itens dessa lista e ainda não se sentir feliz. Isso porque um estudo desse ano descobriu que uma hiperconcentração na felicidade pode, paradoxalmente, tornar as pessoas menos felizes.

“Querer ser feliz pode torná-las menos felizes”, disse a pesquisadora Iris Mauss. “Se você explicita e propositadamente foca na felicidade, isso parece ter uma qualidade autodestrutiva”.

O estudo mostrou que as mulheres que valorizam demais a felicidade ou focam exclusivamente nisso têm problemas em realmente alcançá-la. Talvez essas pessoas estabeleçam padrões altos demais para a felicidade, ou se concentram na felicidade pessoal à custa de coisas que realmente fazem as pessoas felizes, como relacionamentos com amigos e familiares.


Não é que tentar ser feliz é um caso perdido, mas a ideia é de que você não deve perseguir esse sentimento em si, mas sim focar em atividades que fazem você feliz.

Caixa

Segundo maior banco estatal do país, a Caixa Econômica Federal está no centro de uma série de transações financeiras suspeitas que podem gerar perdas de R$ 1 bilhão para os cofres públicos.

Graças a uma omissão misteriosa ocorrida na própria Caixa, uma corretora carioca chamada Tetto vendeu papéis da dívida pública de baixo ou nenhum valor por preços acima do mercado.

Entre os compradores, há empresas e pelo menos um fundo de pensão estatal.

No período em que foram realizadas as transações, de setembro de 2008 a agosto de 2009, o sistema de informática da Caixa responsável por informações relativas aos papéis ficou fora do ar.

O banco público classificou a pane como "erro", atribuindo-o a uma empresa de informática terceirizada.

Ou seja, foi como se um carro tivesse sido vendido sem que o vendedor informasse que ele tinha multas justamente no momento em que o sistema do Detran estava fora do ar.

O que sumiu do sistema correspondia a R$ 1 bilhão que deveria ser descontado do valor dos papéis (veja quadro nesta página).

(...) No período do apagão no sistema da Caixa, cerca de 12 mil créditos imobiliários foram negociados, quase 90% deles pela Tetto.

Caixa diz que houve erro em seu sistema e investiga o caso

Corretora que vendeu os títulos no mercado atribui ao banco estatal os problemas com os papéis que negociou

Suspeita de fraude na Caixa pode causar perda de R$ 1 bi - Folha de S Paulo - 18 dez 2011

Questionado sobre o fato, o presidente do Banco Central disse que a instituição está atenta. Afirmou que "foi o BC, na sua atuação, que identificou as inconsistências contábeis e determinou adoção de providências". Fonte do infográfico, aqui

20 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio

Tenho acompanhado o endereço Mighty Optical Illusions, que trata de ilusões de ótica. O cartoon abaixo é um exemplo: 
- Eu sinto que as paredes estão se movendo...
- Você tomou café?

Veja outro exemplo:

Controles internos

Apesar de a preocupação com cobranças cada vez maiores afetar os ganhos dos executivos, ela ainda não promoveu a mudança necessária na estrutura de governança corporativa das companhias. Sidney Ito, sócio da KPMG, que coordenou a pesquisa com as empresas, destaca que os resultados sobre controles internos ainda mostram muitos problemas.

Na avaliação do especialista, o número de companhias com políticas formais de controle de riscos aumentou. Entretanto, o percentual das que possuem, sobre a base total pesquisada, ainda é pequeno, dada a relevância do tema.

Nas companhias do segmento tradicional, 52% delas têm uma política formal, nos Níveis 1 e 2 essa proporção é de 74% e no Novo Mercado, de 66%. O indicador só é mais elevado – 90% – entre as empresas listadas na Bolsa de Nova York, que estão submetidas à rigidez da Lei Sarbanes-Oxley.




A criação de mecanismos de governança e seu acompanhamento pelo conselho de administração foram o motivo determinante para que o diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Otavio Yazbek decidisse, em novembro do ano passado, pedir que parte da investigação do caso Aracruz fosse refeita.

A conclusão da investigação acusava apenas os conselheiros que eram parte dos comitês de auditoria e financeiro e mais dois membros que teriam tido acesso às informações relevantes sobre o caso. Yazbek, porém, decidiu pedir que os demais conselheiros fossem mais bem investigados.

“Ocorre, porém, que uma discussão dessa ordem é, a rigor, uma discussão sobre a estrutura de governança da companhia, em especial no que tange aos mecanismos utilizados para o monitoramento do risco financeiro. Parece-me que alguns aspectos, altamente relevantes na atualidade, do dever de diligência dos administradores e dos membros de comitês não foram considerados quando da instrução do feito, o que naturalmente se refletiu nas diligências adotadas”, escreveu ele ao justificar a decisão de desmarcar o julgamento, então agendado para dezembro de 2010.

O levantamento da KPMG ainda aponta ainda que caiu o percentual de companhias com comitê de auditoria. No segmento tradicional passou de 26% em 2010 para 21% em 2011 e nos Níveis 1 e 2 a queda foi de 45,5% para 40%.

Fonte: Graziella Valenti, Valor Economico

19 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Como fazer compras de natal


Se o final do ano pode ser um excelente momento para agradar os parentes, filhos e amigos com bons presentes, pode ser também um momento de grande desgaste financeiro. Então, como agradar as pessoas, mas sem que isso reflita em um 2012 cheio de dívidas?

O educador financeiro e presidente do Instituto DSPO, Reinaldo Domingos, explica que nessa época os consumidores são estimulados a comprar mais do que têm para gastar e, para poder arcar com esses gastos, acabam utilizando linhas de crédito que nada mais são do que tradicionais formas de endividamento.

A "bola de neve"
Essas dívidas adicionais de final de ano, somadas com os demais compromissos já firmados ao longo de 2011, por exemplo, se tornam uma "bola de neve", que resulta em sérias complicações financeiras e, consequentemente, em inadimplência.

A principal arma para evitar essa situação é a educação financeira, que faz com que o consumidor aprenda a adquirir um bem de forma sustentável, ou seja, dentro de suas reais condições financeiras.

De todo modo, já estamos em dezembro e vale considerar algumas dicas elaboradas pelo educador para fugir de dívidas em 2012.

Planeje-se:
•Analise se o presente não trará custos extras para a família ou para a pessoa posteriormente;
•Se estiver em situação financeira problemática, uma boa alternativa é priorizar as crianças. Para os adultos, presentes alternativos, como cartões com uma bela mensagem, são interessantes;
•Faça uma lista de todas pessoas que pretende presentear e quanto pretende gastar com cada uma;
•Não deixe as compras para a última hora e vá com tempo. Errar nestes pontos faz com que as pessoas comprem pagando mais caro;
•Comece a poupar desde já para comprar os presentes que pretende dar em outras datas comemorativas;
•Procure, por meio de conversas, saber quais são os reais desejos das pessoas. Muitas vezes compram-se coisas caras, sendo que presentes baratos seriam muito mais bem vindos.

Dentro do orçamento
Só saia para realizar as compras dos presentes com o valor total a ser gasto pré-definido e busque ajustar os gastos a estes. Não se deixe levar por promoções;
•Não compre presentes caros se, para isso, precisar se endividar. Parcelamento também é uma forma de dívida. Se for inevitável, tenha certeza de que cabe no orçamento;
•Se o orçamento familiar pede cautela, aproveite para iniciar a família na educação financeira. Peça para ela dar alternativas de presentes dentro de faixas de valores que você possa assumir. Envolva a criança na pesquisa de preço. Mostre a ela as opções que cabem no bolso;
•Negocie sempre. Na maioria dos casos existem folgas para abaixar o preço.

Fontes: aqui e aqui

18 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio

Schadenfreude

Quando o preguiçoso que trabalha com você comete um erro que poderia lhe causar um desconto no salário ou até mesmo uma demissão, você se sente mal por ele ou tem que lutar para esconder seu sorriso?

Se você sorri, você acabou de experimentar o “schadenfreude”, palavra alemã que significa sentir prazer com a desgraça dos outros. Agora, os pesquisadores entendem melhor porque sentimos essa emoção aparentemente estranha e controversa.

Na realidade, isso pode ser uma maneira de você se sentir mais confiante e melhor consigo mesmo. É uma espécie de auto-afirmação.

Se alguém se sente bem com a desgraça dos outros, então há algo nesse infortúnio que é bom pra ela. Quando se pensa que alguém mereceu o azar, a pessoa se torna menos invejosa e melhor sobre ela mesma.

Em um estudo da Universidade de Leiden, na Holanda, 70 estudantes foram avaliados de acordo com as emoções que sentiam quando viam o fracasso de outros. As pessoas com baixa autoestima foram mais propensas a apresentar características do schadenfreude, não conseguindo resistir ao riso vendo outras pessoas se darem mal.

No entanto, os pesquisadores descobriram que, independentemente da autoestima, aqueles que se sentiam ameaçados pelas pessoas que cometeram erros se sentiram felizes com isso. A razão disso pode ser a auto-afirmação de quem se sentia ameaçado.

Se você sente uma espécie de alegria com as falhas dos outros, você é uma pessoa má? Calma, não exatamente. Afinal, todos nós praticamos schadenfreude em algum momento de nossas vidas. O problema é que, enquanto a maioria das pessoas acha graça de pequenos erros de colegas, outras experimentam schadenfreude frente a infortúnios graves.


Fonte: Aqui

17 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui e aqui

Retrospectiva pessoal

No clima de fim de ano, escrevo ouvindo uma ótima música de Natal (Baby, It’s Cold Outside).





O ano está em seus últimos suspiros e não há momento mais oportuno para que façamos um balanço de tudo! Eu vou começar com uma postagem com um bocado de viés: algumas das minhas postagens preferidas.

Fluxo de Caixa
Claro que a primeira vai ser a que participei a primeira vez aqui no blog, em março de 2007: um poema sobre o fluxo de caixa publicado originalmente em 1975 pela Publishers Weekly. Aqui.

Eu sempre pensava que era bom ter um lucro positivo,
Mas o banqueiro disse com voz ressoante: "Não.
Suas contas a receber são elevadas, crescendo cada vez mais em direção ao céu;
Suas perdas crescem. O que importa é o fluxo de caixa."
Ele repetiu: "Cuidado com o fluxo de caixa."


Melhore o seu potencial
A minha segunda preferida é a postagem do dia em que comecei oficialmente como colaboradora do blog. Eu avisei do viés! ;) Essa eu escrevi com base no blog de um professor muito comentado por aqui, o David Albrecht e as dicas que ele acumulou, ao longo da carreira, para que alunos de contabilidade melhorem o desempenho nas disciplinas do curso. Aqui.

8. Procure padrões: Após fazer boas anotações e ler o livro de forma crítica, você está em uma ótima posição para identificar padrões-chave. Comece enumerando os passos utilizados nas resoluções de problemas. Em seguida, utilize essa lista como guia e inicie a resolução de novas questões. Se você não conseguir completar o exercício com precisão com base nessa lista inicial, acrescente alguma mensagem explicativa ou pontos adicionais.


[E como essa acabou virando uma retrospectiva sobre mim, vou escolher mais duas das minhas postagens preferidas. Depois prometo uma lista sem viés, respaldada pelas estatísticas do blog e tudo mais].

Apontamentos com estilo
Não acho essa uma das minhas melhores postagens, mas curiosamente é a mais acessada. O interessante é que eu até voltei nela pra pegar um link para comprar uns itens pra minha irmã (isso mesmo sis, já imagine o que te espera no Natal). Eu também acabo comprando muitos caderninhos porque eu perco, canso, estraga... Mas há de chegar um dia em que descartarei um bloco de apontamentos simplesmente por tê-lo preenchido.

“Eu tive um professor que nos ensinou que deveríamos deixar um caderninho sempre a mão. Às vezes acordamos no meio da noite com uma ideia genial para a nossa dissertação! E então, na manhã seguinte, já não nos lembramos de nada. O professor pegou, à vista disso, o costume de anotar ideias a todo o momento. E isso pode acontecer quando você está conversando com alguém ou assistindo a um filme. O descanso é essencial, mas sabemos que nosso subconsciente continua trabalhando, aí vem lampejos de criatividade ou respostas tão procuradas, mas não temos como parar tudo e ir para o computador escrever.”.


Correlação entre hidratação dos cabelos e qualidade das pesquisas
Essa foi a postagem que mais me diverti escrevendo e a que mais comentam comigo pelos corredores da UnB. Acho ótimo quando me cobram outras na mesma linha! Ainda pretendo fazer uma para homens, mas a consultoria (a.k.a. meu amigo Luiz Fernando) está enrolada nesse fim de ano. Aguardemos.

“Deve existir correlação positiva entre a qualidade dos nossos cabelos e da nossa pesquisa. Mesmo que seja espúria.”.


E quanto ao seu divertimento e aprendizado? Qual a postagem do Contabilidade Financeira preferida por vocês?

16 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio

O segredo da física

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Links

Contabilidade Pública

Ibama gasta mais do que arrecada nas multas

Mato Grosso deverá ser o primeiro a adotar a competência no setor público

Educação e Pesquisa

Super professores estão chegando e irão revolucionar o ensino

Aumenta o número de interessados em estudar física por conta do The Big Bang Theory

Professores não gostam de alunos criativos

Faltam doutores para pesquisa no Brasil

Normas Contábeis


FASB e IASB acham que é necessário um novo modelo de convergência

Fasb irá simplificar as normas do Goodwill

AICPA defende prioridade no Framework

CVM estende prazo de entrega das informações trimestrais

Auditoria

Walmart está investigando prática de corrupção no exterior (pode ser na Argentina)

KPMG do Brasil cresceu 22%

A propaganda que acabou com a Andersen

Estudo mostra que os auditores usam pouco as ferramentas de alta tecnologia na detecção de fraudes

Empresa Sino-Forest admite default

Desenho: Quando crescer

Teste 534

Ao transcrever os saldos existentes nos razonetes para o balancete de verificação notou-se que a soma dos débitos não correspondia a soma dos créditos. O balancete é o seguinte:


Você seria capaz de encontrar a diferença somente com estas informações? Sabe-se que existe somente um erro no balancete.

Resposta do Anterior: a) não considerou que existem as despesas para extrair o petróleo e que os valores são futuros e precisam ser trazidos a valor presente; b) 67 bi x 3% = 2 bilhões, que parece ser um valor mais razoável; c) 1,2 bilhões de reais ou 600 milhões de dólares (câmbio de 1,8)

Repetindo o erro

O gráfico abaixo é do New York Times (via aqui). Mostra os “problemas” (violações) das instituições financeiras no tempo.

Por exemplo, o Citigroup cometeu uma violação a uma lei de 1933 (fraude) no ano de 2000. Este problema se repetiu mais quatro vezes nos anos seguintes. (clique na imagem para ver melhor)


Novas Normas

A CVM aprovou novas normas para concessão e alterações no CPC 00 e CPC 26, sobre a estrutura conceitual e a apresentação das demonstrações contábeis.

Ouro da Venezuela

Em postagem anterior mostramos que a Venezuela pretendia transportar sua reserva de ouro existente no exterior para o país. A decisão de Chavez é um pouco irracional em razão dos riscos da operação e do seu custo elevado.

Um aspecto aventado pelo The Telegraph  que não tinha atentado: trazer o ouro para Venezuela pode ser interessante para aquele país caso seu governante esteja pensando em decretar a moratória. Em situações como esta, os emprestadores tentam obter a guarda, na justiça, de bens do país. Chavez estaria colocando a reserva de ouro do seu país longe das mãos dos emprestadores. Pelo que conhecemos deste governante, é possível.

Rodízio

Segundo notícia do Valor Econômico, o AICPA é contra o rodízio. Veja a notícia:

O conselho federal de contabilidade dos Estados Unidos (AICPA, na sigla em inglês) se posicionou contra o rodízio obrigatório de firmas de auditoria durante a atual audiência pública sobre o tema.


Em carta encaminhada ontem ao órgão americano que regula as auditorias (PCAOB, na sigla em inglês), o AICPA disse que a rotação tem mais potencial de prejudicar a qualidade da auditoria do que de melhorá-la, além de ser alternativa muito cara para as firmas.


“Parece que a justificativa da diretoria [do PCAOB] para rodízio é baseado numa suposição infundada de que o resultado das inspeções [do PCAOB nas firmas] são fruto de uma falta de objetividade e ceticismo profissional do auditor, e que isso poderia ser resolvido com o rodízio obrigatório”, escreveu o AICPA.


A rotação de auditorias também está em discussão na Comunidade Europeia (CE). No Brasil, a audiência pública sobre o tema foi encerrada no mês passado, com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) exigindo a volta do rodízio obrigatório a partir do ano que vem.

Manipulação nas ações do Panamericano

A CVM identificou movimentações atípicas das ações do PanAmericano a partir de agosto de 2009, quando as negociações para o acordo estavam avançadas.


O que mais chamou a atenção das autoridades foi o súbito aumento do volume de negócios em agosto de 2009, três meses antes de a Caixa bater o martelo.

CVM apura vazamento na venda do PanAmericano para a Caixa

Marfrig

O clima ficou tenso durante reunião anual realizada pelo frigorífico Marfrig, dono da marca Seara, com analistas de investimentos, promovida na segunda-feira à tarde pela Apimec (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais).


O analista e sócio da casa de análise de investimentos Empiricus, Rodolfo Amstalden, questionou os gestores do Marfrig presentes ao encontro, incluindo o presidente do grupo, Marcos Antonio Molina dos Santos, sobre a contabilidade da empresa. A Empiricus já havia levantado dúvidas sobre o balanço apresentado pela companhia no fim de novembro.(...)


“Nós recomendávamos, sim, a compra de ações do Marfrig, mas isso até o terceiro trimestre. O balanço do terceiro trimestre foi o gatilho para que passássemos a investigar a empresa de perto”, disse Amstalden, para quem é natural que os analistas mudem de opinião. “Nós avaliamos as empresas com base nas informações que estão disponíveis”.


(...) Os gestores do Marfrig responderam que as suspeitas da Empiricus deviam-se, na verdade, à forma como a variação cambial é contabilizada no balanço das empresas no exterior, e que o impacto cambial explica as mudanças no patrimônio líquido das subsidiárias do grupo fora do País e nos estoques. O dólar se valorizou 19% em relação ao real entre o segundo e o terceiro trimestre.


Amstalden acredita que os executivos do Marfrig tentaram desmerecê-lo ao sugerir, enquanto respondiam às suas perguntas, que ele não "entendia" muito bem os conceitos de contabilidade. Um dos pontos que chamaram a atenção da Empiricus e a levaram a duvidar dos números apresentados são os estoques da Marfrig, que, na avaliação da casa de análise, estariam “inflados”.


O número de abates não é condizente com as vendas, alega Amstalden. O total de cabeças abatidas é muito inferior ao que seria necessário, acrescenta. A contabilização dos números para o IFRS, sistema de normas internacionais, também é colocada em xeque. Segundo Amstalden, o IRFS pode ser usado como uma desculpa.


Aquisição de ações


Felipe Miranda, analista da Gradius, com a qual a Empiricus mantém boas relações, uniu-se a Amstalden e, além de questionar a Marfrig sobre os critérios contábeis utilizados pela companhia, também levantou suspeitas sobre as constantes aquisições de ações feitas pela corretora Umuarama, que atua em nome do frigorífico, coincidentemente nos 10 minutos finais do pregão. Essas aquisições, segundo o analista, são realizadas com o objetivo de elevar os preços do papel no fechamento.


“Já não compramos ações há um tempo. A última aquisição de ações que fizemos foi no dia 24 de novembro”, disse Marcos Antonio Molina dos Santos, presidente do Marfrig. Segundo ele, todas as informações sobre a compra de ações, incluindo o dia em que a operação foi feita e a quantidade, foram informadas às autoridades e ao mercado, de forma transparente.


De forma geral, os investidores costumam gostar quando os controladores ou as tesouraria de suas empresas compram ações, o que demonstra que eles estão dispostos a correr riscos. O problema seria se eles vendessem.

Queda de braço com analista marca reunião do Marfrig, dono da Seara

15 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio



Fonte: Aqui

Agências de rating




A tabela abaixo foi retirada da carta aos invetidores da Hayman Capital Management. Na segunda coluna, econtram-se as notas dada por uma das 3 agências de rating, Moody's, para o risco de calote de cada país.É bom ressaltar, que apesar das notas dadas variarem muito pouco entre as agências, diferentes critérios são utilizados na mensuração de credit rating.Por exemplo, a S&P calcula a probabilidade de default (calote), enquanto a Moody's calcula a expectativa (possibilidade)de perda para o investidor. A terceira coluna, mostra a precificação do risco de calote de acordo com os credit default swaps(CDS), que são derivativos que conectam bancos do mundo inteiro.Esses instrumentos financeiros protegem os credores no caso dos países não pagarem a dívida soberana. A última coluna mostra a diferença entre ,as notas da 2ª e 3ª coluna, de acordo com as escalas utilizadas pelas agências de classificação de risco. Desse modo, por exemplo, o mercado prefica o risco de default da Espanha equivalente a de um país com rating 7 graus menor (ex: El Salvador).



Será que o mercado ainda se importa com as agências de classificação de risco?



Não. Vide o recente rebaixamento da nota dos EUA.


Presentes e Renda Per Capita

O gráfico a seguir foi publicado na The Economist (via aqui). Apresenta a relação entre renda per capita (eixo x) e volume de gasto com presente de natal (eixo y).


A relação é forte, mas é interessante observar os casos fora do padrão normal (os “outliers”). Observe a Holanda (Netherlands, no gráfico), que possui elevada renda per capita, mas seus habitantes gastam pouco com os presentes. No outro extremo, a Irlanda se destaca. Países latinos (Portugal, Espanha e Itália) parecem que são mais consumistas. Estes quatro países citados anteriormente fazem parte dos PIGGS, países europeus com dificuldades financeiras.

Avaliação de Blogs

Aqui uma interessante postagem sobre avaliação de blogs dos Estados Unidos. Aplicou-se um método onde considera algumas variáveis que podem interferir no seu valor (os direcionadores de valor). Neste caso, o valor do blog refere-se ao preço potencial que pode ser obtido num processo de negociação.

Parece coisa pequena, mas é bom lembrar que recentemente o blog The Huffington Post foi adquirido pela AOL por 300 milhões.

As variáveis consideradas no processo de avaliação foram as seguintes:

a) Receita e lucro – um blog com elevado valor deve atrair receita de propaganda, por exemplo. Ou receita de produtos derivados (camisetas, assinaturas especiais etc). De qualquer forma, realmente a receita é uma variável fundamental no processo de valoração do blog. Além disto, é importante considerar que em alguns blogs o custo de operação pode ser elevado; nestes casos, a informação de lucro é mais importante;

b) Competição – existe competidor na mídia tradicional para o blog? Naturalmente que a existência de competição reduz o valor potencial do blog.

c) Risco do fundador – alguns blogs estão associados a fama do seu criador. O blog de Greg Mankiw está vinculado ao economista do mesmo nome. Isto reduz o valor, já que a aquisição de um blog como este poderá significar que seu criador irá se afastar, perdendo valor.

d) Tradição – apesar da atividade de blogar ser nova, alguns blogs já existem há mais de 15 anos. Em geral os blogs mais conhecidos são relativamente “velhos”.

e) Número de visitantes – consequência natural da receita e das outras variáveis.

Usando estes direcionadores, o WSJ determinou múltiplos de receita e, em alguns casos, do lucro operacional.
Eis a lista dos blogs mais valiosos:

1. Gawker = $318 milhões
2. Drudge = 93 milhões
3. PopSugar Media Network = 64 milhões
4. SBNation = 56 milhões
5. Macrumors = 52 milhões
6. Business Insider = 45 milhões
7. Seeking Alpha = 45 milhões
8. Cheezburger Network = 41 milhões

Mitos da economia chinesa




Ainda bem que existem indivíduos que enxergam o óbvio, um deles é Luis Stuhberger, que discorre sobre alguns mitos da economia chinesa. Como diria Nelson Rodrigues:"Só os profetas enxergam o óbvio."



A China, apesar de ser o maior comprador das exportações do Brasil, configura hoje um dos principais riscos estruturais para a economia brasileira, avalia o analista Luis Stuhberguer, da Credit Suisse Hedging Griffo. Em relatório intitulado “It´s the end of the world as we know it. And I feel fine!” (É o fim do mundo como o conhecemos. E eu me sinto bem!”, em referência à música de mesmo nome da banda REM, ele destaca os principais pontos de preocupação para o País, os problemas das economias europeias e comenta que os Estados Unidos, por sua vez, estão em recuperação.

Os principais riscos para a economia brasileira, na avaliação de Stulhberguer, estão relacionados a “mitos” da economia chinesa. Enquanto costuma-se prever que a China terá 1 bilhão de consumidores em 2030, o que significaria um gigantesco mercado consumidor não apenas para o Brasil, mas para todo o mundo, ele diz que, na verdade, o crescimento demográfico está se tornando negativo no país. No mesmo sentido, enquanto se previa que o país asiático passaria por uma mudança para uma economia de consumo, com redução da poupança, o que se observa é o aumento da poupança de empresas e a continuidade da dependência do comércio internacional e do investimento.

Outro mito citado por ele é o dos investimentos em infraestrutura. Se antes era comum ouvir que os recursos chineses são bem direcionados, a realidade é que o país está construindo “elefantes brancos” e fazendo uma má alocação de recursos, diz o analista. Ele cita ainda o mito das “forças das reservas internacionais” chinesas, afirmando que o excesso de reservas é, na realidade, um sinal dos “desequilíbrios globais”. Como é um grande comprador de commodities brasileiras, qualquer sinal de deterioração das estruturas econômicas da China acaba sendo uma notícia negativa para o Brasil.

O analista também diz que há um aumento excessivo do crédito e um super investimento no setor imobiliário chinês e rebate a tese de que as ações de empresas vão se beneficiar do forte crescimento da economia, afirmando que “o retorno das ações e o crescimento do PIB não são positivamente correlacionados.”

O analista pondera, entretanto, que “apesar dos temores, [a China] ainda tem uma história positiva,” o que pode favorecer o Brasil, ainda que não seja o suficiente para eliminar os riscos. Segundo ele, é difícil imaginar que o retorno do investimento chinês seja negativo a ponto de não "ser pago". Ele diz ainda que a urbanização ainda é um fator estrutural favorável, uma vez que apenas cerca de 45% da população chinesa vive em cidades. Além disso, Stuhlberger diz que o apetite chinês por commodities deve “se manter voraz”, com o país em crescimento. Ele destaca que 47,7% da demanda global por minério de ferro – um dos principais itens exportados pelo Brasil – é da China.


Fonte: aqui

Breve retrato do STJ








O Superior Tribunal de Justiça (STJ) é formado por 33 ministros. Foi criado pela Constituição de 1988. Poucos conhecem ou acompanham sua atuação, pois as atenções nacionais estão concentradas no Supremo Tribunal Federal. No site oficial está escrito que é o tribunal da cidadania. Será?

Um simples passeio pelo site permite obter algumas informações preocupantes.

O tribunal tem 160 veículos, dos quais 112 são automóveis e os restantes 48 são vans, furgões e ônibus. É difícil entender as razões de tantos veículos para um simples tribunal. Mais estranho é o número de funcionários. São 2.741 efetivos.

Muitos, é inegável. Mas o número total é maior ainda. Os terceirizados representam 1.018. Desta forma, um simples tribunal tem 3.759 funcionários, com a média aproximada de mais de uma centena de trabalhadores por ministro!! Mesmo assim, em um só contrato, sem licitação, foram destinados quase R$2 milhões para serviço de secretariado.

Não é por falta de recursos que os processos demoram tantos anos para serem julgados. Dinheiro sobra. Em 2010, a dotação orçamentária foi de R$940 milhões. O dinheiro foi mal gasto. Só para comunicação e divulgação institucional foram reservados R$11 milhões, para assistência médica a dotação foi de R$47 milhões e mais 45 milhões de auxílio-alimentação. Os funcionários devem viver com muita sede, pois foram destinados para compra de água mineral R$170 mil. E para reformar uma cozinha foram gastos R$114 mil. Em um acesso digno de Oswaldo Cruz, o STJ consumiu R$225 mil em vacinas. À conservação dos jardins — que, presumo, devem estar muito bem conservados — o tribunal reservou para um simples sistema de irrigação a módica quantia de R$286 mil.



Para ler na íntegra, clique aqui.

Olympus

A Olympus divulgou os números da companhia depois de 13 anos de fraudes e revelou uma redução de ativos de US$ 1,1 bilhão no balanço patrimonial, levantando especulações de que precisará fazer fusão, vender ativos ou levantar capital para reparar as finanças.

A fabricante de 92 anos de câmeras e equipamentos médicos publicou o equivalente a cinco anos de balanços revisados, além dos resultados do primeiro semestre fora do prazo, apenas algumas horas antes do prazo da Bolsa de Tóquio acabar e automaticamente a deslistar.

O mais recente balanço, para o fim de junho de 2011, mostrou uma diminuição de 84 bilhões de ienes (US$ 1,08 bilhão) em ativos líquidos. A Olympus acrescentou que no fim de setembro os ativos líquidos somavam 46 bilhões de ienes, contra os 225 bilhões de ienes em março de 2007.

Também revelou um prejuízo líquido de 32,33 bilhões de ienes nos seis meses até setembro, o que alimentou comentários de que precisará se mexer rapidamente para melhorar o balanço e afastar o risco de ser alvo de uma aquisição. (...)

Alguns investidores ficaram aliviados pelo menos porque a Olympus cumpriu o prazo para revisar os balanços, sem ter caído em insolvência técnica. A Olympus garantiu aos investidores que continuará a se financiar. (...)



Folha de S Paulo

Leia mais aqui e aqui

RBS


Financial traders spotted the dangerous risks inside Royal Bank of Scotland (RBS) long before politicians or regulators because they did not accept the figures reported in the bank's accounts, the critical report has found.A instituição financeira inglesa Royal Bank of Scotland (RBS) teve sua contabilidade questionada pela FSA (Financial Services Authority). Num texto do The Telegraph, a contabilidade foi considerada um “paraíso dos tolos” (fools paradise)

O problema estaria na contabilidade do valor justo. Mais especificamente, a norma do Iasb sobre o assunto.

The FSA report found that IFRS's "fair value accounting" allowed the market fears to exaggerate the losses in RBS's trading book: "Trading losses are recognised immediately under fair value accounting. As a result, major losses on credit securities are recognised even if the securities are not yet in actual default."

Aqui a posição é mais forte: a norma de valor justo, leia-se Iasb, foi responsável pelos problemas do RBS.

Impostos e Racionalidade


Uma história interessante postada no Marginal Revolution (aqui): na Ucrânia as pessoas que importam automóveis muitas vezes cortam em dois pedaços.

O ato é justificado pelo fato que no país a carga tributária para partes de um automóvel é menor que os impostos para o automóvel completo. Com isto, é vantajoso cortar o automóvel para depois juntá-lo.

Auditorias e Europa

Segundo o Financial Times (Reforma europeia ameaça crescimento das auditorias
Por Adam Jones | Financial Times, de Londres, publicado em 13 de dezembro no Valor Econômico) , do faturamento de 22,7 bilhões de dólares da KPMG (aumento de 10% em relação ao ano anterior), boa parte se deve a trabalhos de consultoria e impostos.

O braço de consultoria da KPMG foi a fonte do crescimento mais acelerado, com uma expansão dos honorários em moeda local de 11%, para US$ 7,5 bilhões. As operações tributárias geraram US$ 4,7 bilhões, um crescimento de 9%. Os honorários arrecadados por sua divisão de auditoria tiveram um crescimento mais modesto, de 2%, para US$ 10,5 bilhões.

As grandes firmas de contabilidade e auditoria se expandiram fortemente na área de consultoria nos últimos anos, por meio de investimentos internos e aquisições - como a compra, pela KPMG, da assessoria em terceirização Equa Terra, alguns meses atrás.
No entanto, os conflitos de interesse passíveis de surgir quando uma auditoria oferece serviços de consultoria ou na área de impostos a seus clientes de auditoria levaram a Comissão Europeia a pressionar pela adoção de restrições rígidas.

Para fortalecer a independência das auditorias, a comissão quer que as quatro maiores - a PricewaterhouseCoopers (PwC), a Deloitte Touche Tohmatsu, a Ernst & Young e a KPMG - desmembrem suas divisões de auditoria como empresas separadas na União Europeia.

A UE também pretende proibir o fornecimento da maioria dos serviços de "não auditoria" aos clientes de auditoria. As Quatro Grandes estão combatendo as propostas, que ainda poderão ser alteradas antes de serem sancionadas em lei.

Contabilidade Pública


O governo terá mais liberdade para remanejar recursos da Previdência rural para a urbana. Portaria publicada hoje no Diário Oficial da União (DOU) retira uma amarra que obrigava a aprovação de uma lei toda vez que fosse necessário remanejar recursos entre as duas previdências. (...)


A portaria também determina que, a partir de 2013, o Tesouro Nacional terá que elaborar demonstrativos financeiros para dados contábeis da União, Estados e Municípios. A partir de 2014, o demonstrativo terá que ser feito também para as contas do setor público consolidado.

Fonte: Aqui

Pirataria


Será que as empresas que são contra a pirataria e o uso de programas de BitTorrent adotam a mesma postura que exigem dos outros?


O TorrentFreak descobriu que há piratas em várias empresas da indústria de entretenimento nos EUA, como Sony Pictures, Fox Entertainment e NBCUniversal.

Para chegar à conclusão, o site usou a ferramenta russa YouHaveDownload, que diz rastrear cerca de 20% de todos os downloads públicos. O serviço captura os nomes dos arquivos baixados e o endereço IP vinculado aos downloads. De posse dos números, o TorrentFreak cruzou os dados com endereços IP de grandes companhias para verificar se existia alguém pirateando conteúdo dentro das corporações.


Na sede da Sony, pessoas baixaram a versão mais recente do filme "Conan, o Bárbaro", e o novo álbum do grupo Black Keys. O filme "Super 8" foi pirateado por alguém na Fox.


Um IP registrado para o escritório corporativo do Google em Nova York tinha uma longa lista de torrents, incluindo uma cópia do Windows 7.

Funcionários de estúdios de Hollywood fazem pirataria, diz site

14 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio

- Você não tem a experiência necessária
- Currículo interessante
- Precisamos do seu talento
- Pode começar na segunda?
Entrevista:

CVM e ativos duvidosos

No segundo ano de uso do padrão internacional IFRS no Brasil, o principal foco de atuação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em matéria contábil será verificar se as empresas estão reconhecendo ativos indevidamente ou se estão deixando de constituir provisões para casos de disputas judiciais.

Segundo Alexsandro Broedel, diretor da CVM, problemas ligados a casos como esse não são tão comuns quando se vê o universo completo das companhias abertas, mas o que importa nesse tema é a gravidade do assunto. "É uma ocorrência rara, mas muito problemática para a empresa."

Na supervisão que fez dos balanços publicados em 2010, a CVM questionou algumas empresas sobre casos como esses, mas ainda não chegou a uma conclusão definitiva para exigir a republicação dos demonstrativos financeiros. "É um processo que toma tempo e que demanda muita cautela e parcimônia", diz Broedel, explicando que é preciso ouvir os argumentos das empresas antes de tomar uma decisão.

Uma evidência de que uma provisão deveria ser constituída, por exemplo, é uma decisão judicial transitada em julgado contra a companhia. Já um ativo só deve ser registrado se houver segurança total de que a empresa tem direito àquele valor.

Broedel disse também que a partir de 2012 a CVM dedicará atenção especial para as notas explicativas que acompanham os balanços. Segundo ele, a avaliação do órgão regulador sobre o processo de adoção do IFRS é positiva, "para um primeiro ano". "Mas ainda tem bastante coisa para melhorar", afirma ele.

De acordo com o diretor da CVM, quase a totalidade das companhias apenas repetiu o texto da norma, em vez de explicar os critérios que usou para medir suas contas e fazer seus lançamentos contábeis.

Assim, em vez de dizer que mede seus instrumentos financeiros pelo valor justo, a empresa deve informar se usa o preço de fechamento, o médio ou de abertura, por exemplo. Na mesma linha, em vez de escrever que a receita é reconhecida quando ocorre a transferência de riscos e benefícios para o comprador (como diz a norma), a empresa precisa explicar em qual momento considera que isso ocorre. Em um exemplo, se na entrega do produto ao cliente ou se no momento do despacho.

Na avaliação dos balanços de 2010, os primeiros com o IFRS completo, a CVM procurou adotar uma postura de orientação para as empresas a respeito desses pontos de divulgação das notas explicativas. A partir da próxima safra, que sairá entre fevereiro e março de 2012, a promessa é endurecer a fiscalização e os pedidos de correção.

Com base nos números do ano passado, a autarquia listou oito pontos que deverão ser observados com mais cuidado no seu processo de fiscalização. São eles: a nota explicativa sobre receita, que deve mostrar com clareza as deduções e descontos que incidem sobre o faturamento bruto; a baixa de ativos, que deve ser mais bem explicada e detalhada para os investidores; a nota sobre partes relacionadas, que precisa conter informações mínimas para que se entenda as movimentações entre empresas do grupo no período; as premissas usadas para cálculo do ajuste a valor presente, como taxas de desconto; a divulgação sobre provisões e passivos contingentes; a clareza das notas sobre instrumentos financeiros; a explicação mais detalhada sobre o ativo imobilizado e as taxas de depreciação usadas por tipo de ativo; e o uso da conta de reserva de lucros a realizar.


Regulador aperta cerco sobre ativos duvidosos - Valor Econômico - 13 de dezembro de 2011

Passagens

Um levantamento do jornal Valor Econômico (13 de dezembro de 2011, via aqui) revelou que nem sempre comprar passagem antecipada significa economia. Na realidade, em alguns trechos, deixar para última hora pode ser interessante:

O resultado mostra 34 reduções, 20 aumentos, cinco preços sem alteração e uma passagem esgotada. As variações para cima alcançaram até 162%, principalmente em voos de maior duração. Os reajustes para baixo predominaram em trechos mais curtos e atingiram até 60%.

Sadia

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) condenou hoje dez dos onze acusados de uso de informação privilegiada em operações com ações da Sadia em 2008, com aplicação de multas somando quase R$ 5 milhões. As transações precederam a divulgação do fato relevante em que a companhia admitia perdas milionárias em arriscadas apostas com derivativos cambiais, em 2008.


Foram acusadas 11 pessoas, alguns ex-administradores da Sadia e pessoas ligadas a eles, muitos moradores da cidade de Concórdia, em Santa Catarina. Eles foram investigados de operarem no mercado de posse de informação privilegiada, um crime contra o mercado de capitais. A suspeita era que estas pessoas sabiam do rombo que estava por vir e foram ao mercado para se beneficiar da informação.


A maioria das multas aplicadas equivale a duas vezes o prejuízo que os investidores conseguiram evitar com as operações.

(Continue lendo aqui)

Teste CPA no Brasil




O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) firmou uma parceria com o conselho americano de contabilidade (AICPA, na sigla em inglês) [1] para realizar os exames de certificação CPA no Brasil a partir do próximo ano.

A prova é um requisito básico para trabalhar com auditoria nos Estados Unidos. Segundo Juarez Domingues Carneiro, presidente do CFC, os exames ocorrerão em sete estados: Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Distrito Federal, Paraná e Rio Grande do Sul. No ano passado, 80 contadores brasileiros foram aos Estados Unidos para fazer a prova.

O convênio também prevê a estruturação de um curso sobre as normas internacionais de contabilidade (IFRS, em inglês) com carimbo do CFC e do AICPA que deverá ser dado no primeiro semestre do próximo ano no Brasil e Estados Unidos, com a possibilidade de ser estendido para outros países da América Latina.

O conteúdo do treinamento deve reunir experiências brasileiras bem-sucedidas no assunto. Entre elas, Carneiro destaca os cursos online fornecidos pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pela Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi), além das aulas presenciais dos conselhos federais americano e brasileiro.

“Normalmente, os americanos querem trazer a marca deles para cá. Só que hoje somos nós quem temos muito a ensinar sobre o processo de convergência contábil”, afirma Carneiro. Segundo ele, está em estudo a criação de uma certificação em IFRS com o selo do CFC e do AICPA.

A experiência brasileira no processo de adoção do IFRS, para Carneiro, serve hoje de exemplo no mundo. “O nosso grande trunfo foi ter realizado primeiramente a convergência interna, com todos os órgão reguladores se reunindo em torno do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC)”, destaca Carneiro, que preside o Grupo Latino-Americano de Normatizadores de Informações Financeiras (Glenif). O órgão foi formado em junho deste ano, com objetivo de representar a América Latina no processo de elaboração das normas contábeis internacionais.

Fonte: Marina Falcão Valor Economico


[1] Instituto Norte- Americano de Contadores Públicos Certificados

Canções de Natal



Fonte:xkcd

Apoio para pesquisas no Reino Unido

A Universidade de Nottingham, no Reino Unido, anunciou que oferecerá dez auxílios visitantes para pesquisadores e professores em início de carreira que atuem em reconhecidas universidades brasileiras.

Os selecionados no Brazil Visiting Fellowships Scheme 2012 realizarão um projeto de pesquisa específico na instituição britânica, em sua área de atuação, durante 12 semanas, de 16 de abril a 6 de julho de 2012.

O apoio visa a promover a pesquisa colaborativa entre grupos de pesquisa da Universidade de Nottingham e de instituições de ensino superior e de pesquisa brasileiras.

Os candidatos não devem estar há mais de três anos em suas posições atuais na universidade em que trabalham. O prazo para envio de candidaturas termina em 16 de dezembro.

O apoio é oferecido em conjunto com a Universidade de Birmingham, que também oferece outras dez vagas para pesquisador visitante.

Fontes: Aqui e Aqui

Regras e mais regras para os bancos




As empresas de serviços financeiros do mundo inteiro estão sendo atingidas por uma média de 60 mudanças regulatórias por dia útil. O número representa um aumento de 16% em relação ao ano passado e não dá sinais de dar trégua no curto prazo.

As autoridades reguladoras mundiais anunciaram 14.215 alterações no período de 12 meses encerrado em novembro, em relação às 12.179 de igual período do ano passado, segundo pesquisa da divisão de governança, risco e conformidade da agência de notícias “Thomson Reuters”.

O estudo monitora desde a aprovação de leis e proibições a posições vendidas até a emissão de documentos apresentados ou formulados em reuniões de autoridades decisórias e pronunciamentos que contêm anúncios de política econômica – em resumo, tudo o que os departamentos de conformidade precisam saber. As normas vão desde pacotes mundiais como as reformas de capitalização dos bancos de Basileia 3 até as regras vigentes em cada um dos Estados americanos.

Os anúncios de ordem regulatória aumentaram de 16 a 20% a cada ano desde a crise financeira de 2008, e deverão continuar crescendo por saltos semelhantes até, pelo menos, 2013, disse David Craig, presidente da divisão GRC.

“[Os departamentos de conformidade] estão afogados [em normas], e não conseguem acompanhar o ritmo das mudanças. Estamos chegando a um ponto de fadiga regulatória, mas temos ainda alguns anos a mais pela frente.”

Mais de 50% da atividade regulatória dos últimos dois anos é originária dos Estados Unidos e do Canadá. O alto nível de atividade americana reflete o aumento do número de reguladores tanto no âmbito federal quanto no estadual. Reproduz também a enorme quantidade de formulação de leis que acompanhou a aprovação da lei federal de reforma Dodd-Frank, em 2010.

“O grande volume atribuível à América do Norte é prova de que a carga [de mudanças normativas] sobre os bancos sujeitos às iniciativas internacionais, como o Basileia 3 e a Dodd-Frank nos Estados unidos, é especialmente contundente”, disse Gregory Lyons, parceiro para os EUA do escritório de advocacia Debevoise & Plimpton. “As iniciativas internacional e domésticas não são coordenadas, o que resulta no fato de elas não apenas serem demoradas e caras como também de colocarem os bancos americanos em significativa desvantagem competitiva.”

Craig disse que os números americanos deverão permanecer elevados, num momento em que as autoridades reguladoras do país, embora tenham concluído o processo da lei Dodd-Frank, deverão ser reforçadas pela intensificação dos pronunciamentos das autoridades reguladoras europeias e asiáticas, que estão aumentando seu nível de atividade. Nos últimos dois anos, os reguladores britânicos e europeus responderam por 22% da atividade regulatória, enquanto a Ásia foi a origem de 15%.

Richard Reid, diretor de pesquisa do Centro Internacional de Regulamentação Financeira (ICFR, pelas iniciais em inglês), disse que os dados “ressaltam mais uma vez, de fato, os problemas que enfrentaremos na tentativa de harmonizar e coordenar os avanços da agenda regulatória em todas as regiões”.

“O baixo peso da atividade reguladora da Ásia e do Oriente Médio reflete, provavelmente, o fato de essas regiões terem passado relativamente bem durante a crise e de seus sistemas financeiros serem relativamente pequenos. Será interessante ver de que forma a investida para aumentar a amplitude e a profundidade dos sistemas financeiros vai afetar o volume de atividade regulatória na região.”

O nível e a rapidez da mudança parecem estar agindo como um entrave à economia mundial, uma vez que as empresas de serviços financeiros relutam em se comprometer com novos negócios enquanto o ambiente regulatório permanece incerto.

Fonte: Brooke Masters Financial Times, Valor Economico

Brasil tem a ponte aérea mais cara do mundo

Criado em 1959, no Brasil, para estimular a concorrência no voo mais movimentado e nobre do país, entre São Paulo e o Rio de Janeiro, o termo ponte aérea fez escola e passou a ser sinônimo de voos domésticos com alta densidade de tráfego. Passados 52 anos de seu lançamento, a rota entre os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont é a que tem a passagem mais cara do mundo



Fonte: Por Alberto Komatsu De São Paulo Valor

13 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio

Paternidade por Darth Vader

Relações políticas e os empréstimos do BNDES



Mais um exemplo de rent-seeking no Brasil:




As empresas que usam doações de campanha para construir boas relações políticas são as que têm mais acesso aos empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Agora existe até uma conta para medir essa conexão: para cada deputado, governador, senador e até presidente da República eleito com seu apoio, uma empresa recebe do BNDES em média US$ 28 milhões na forma de empréstimos ou por meio de financiamentos a projetos de infraestrutura dos quais participa.

A conclusão e o cálculo - fruto de um exercício matemático feito com base nas informações de 289 companhias abertas e da Justiça Eleitoral - fazem parte de um estudo feito por quatro pesquisadores da área de administração: os professores Sérgio Lazzarini (Insper), Aldo Musacchio (Harvard), Rodrigo Bandeira-de-Melo (Fundação Getúlio Vargas) e Rosilene Marcon (Univali).

O objetivo dos pesquisadores é lançar a discussão sobre dúvidas que com frequência rondam o BNDES, dono do cofre mais cobiçado pelos empresários do País: as conexões políticas das empresas influem nas decisões do banco? A instituição funciona como hospital de empresas em dificuldades? O banco aplica seus recursos com eficiência? A estratégia de criar "campeões nacionais" ajuda no desenvolvimento do País?


Nesta entrevista, dois dos pesquisadores, Lazzarini e Bandeira-de-Melo, apresentam as principais conclusões do grupo de acadêmicos.

Vocês afirmam no estudo que empresas com boas relações políticas recebem mais empréstimos do BNDES. Como vocês chegaram a essa conclusão?

Sérgio Lazzarini: Montamos uma base de dados com 289 empresas de capital aberto. Mapeamos, nas eleições de 2002 e 2006, quem foram os candidatos que receberam contribuições para suas campanhas, quantos se elegeram e quantos não foram eleitos. Depois cruzamos esses dados com os financiamentos liberados pelo BNDES às empresas doadoras. Assim, conseguimos conectar diretamente as empresas que receberam recursos do banco aos candidatos eleitos.

Leia a entrevista na íntegra.

Empresas mais inovadoras

De acordo com uma análise de patentes realizada pela Thomson Reuters, as empresas que fazem semicondutores e outros componentes eletrônicos são as mais inovadoras. A análise classifica as empresas pela: proporção de suas aplicações de patentes que são concedidas, o número do "quadrilátero" de patentes (aquelas concedidos na China, Europa, Japão e América), quantas vezes as patentes são citados por outras empresas; e se as patentes se relacionam com novas técnicas e/ou invenções ou são apenas aperfeiçoamentos das já existentes.

Essa abordagem pretende superar as limitações do uso do número de patentes depositadas ou concedidas como uma medida de inovação. Das 100 empresas da lista, 40 são dos EUA, 27 do Japão e 11 da França. A classificação foi feita de acordo com as atividade de patentes de 2005-2010. As empresas chinesas não foram classificadas, pois o relatório ressalta que," embora a China seja líder mundial em volume de patentes, a quantidade não equivale a influência e qualidade." Aproveite e leia o post: O dragão está aprendendo a voar?


Filmes e Lucros 2

A temporada 2011 está chegando ao fim e Hollywood contabiliza um rombo que só poderá ser fechado fora do vermelho caso os filmes em lançamento neste mês arrecadem 44% a mais em relação a dezembro do ano passado. Uma missão praticamente impossível. A culpa pelo declínio na bilheteria estaria não apenas na pirataria, mas na concorrência com a televisão.

(...) Já há um consenso, entre os executivos dos estúdios estadunidenses que a participação do filme em 3D nas bilheterias está em queda, não sendo mais tão atrativo como antes. O ovo de ouro da galinha está gorando. É filme demais em 3D sem qualidade não apenas na conversão, mas também como produção fílmica propriamente dita.

(...) E, como é sabido, o mercado internacional tem garantido a sustentação de Hollywood nesses últimos 11 anos. "Os territórios internacionais", como chamam os analistas, respondem por dois terços das receitas dos grandes estúdios, o que está levando-os a uma maior presença em determinados mercados, como a China, onde, por exemplo, "Avatar" arrecadou US$ 204 milhões, recorde internacional. (...)



Fonte: Aqui

Filmes e Lucros


George Miller regressa a Happy Feet cinco anos após o original que recebeu o Oscar para melhor filme de animação em 2006.


Os resultados do primeiro filme nas salas de cinema foram suficientes para pagar as contas: 384 milhões de dólares para um custo de 100 milhões. Ou seja, todo o dinheiro proveniente do DVD e das televisões foi puro lucro [1]. 


O mesmo não se pode dizer da sequela que, até agora, só tem apresentado números fracos.


(...) Ao fim de 21 dias nas salas soma apenas 53 milhões de dólares. 


Curto para um filme com um preço [2] anunciado de 140 milhões a que terá de se juntar o forte investimento em marketing feito pela Warner Bros.


A esperança de um fecho de contas positivo passou a residir nas estreias internacionais – como tantas vezes está a acontecer nos últimos tempos, mas nem aí as notícias têm sido boas. Com excepção da Rússia, os resultados da sequela têm sido inferiores em comparação com o primeiro filme.


E a prova maior de que a contabilidade da produção não está feliz [3] com os resultados veio da Austrália. 


Foram 600 as pessoas despedidas nos Dr. D Studios, em Sidney. A empresa responsável pela animação digital dos dois “Happy Feet” ressentiu-se de imediato dos maus números na América do Norte e mandou para casa 600 dos seus 700 empregados. A parceria entre a empresa de produção de Miller e a Omnilab ruiu e as duas partes estão agora de candeias às avessas. 


Fonte: Aqui

[1] Não é bem verdade, já que na venda de DVD existe um custo variável. Pequeno, mas existe.
[2] Deve ser "custo"
[3] Quem leva a culpa é a contabilidade.

Caixa e Lucro


Mas analistas e especialistas em contabilidade estão também preocupados com uma tendência de longo prazo que eles dizem que acende um sinal vermelho: o caixa que a Avon tem disponível para coisas como pagar dividendos, recomprar ações e reduzir dívida ficou abaixo dos lucros que ela divulgou na maioria dos últimos dez anos. A ação da Avon já caiu mais de 40% este ano.


Analistas e contadores dizem que lacunas persistentes entre caixa e lucro geralmente indicam que os investimentos da empresa não estão dando muito retorno, ou que seu lucro líquido não reflete toda a depreciação e outros custos desses investimentos. O lucro líquido representa o faturamento menos custos e a depreciação dos ativos da empresa.


Como o fluxo de caixa disponível e o lucro líquido tendem a se equilibrar no longo prazo, hiatos persistentes entre os dois podem ser um arauto de futuras baixas contábeis ou queda no lucro.


"Há algo errado", diz Charles Mulford, um professor do Instituto de Tecnologia da Georgia especializado em fluxo de caixa. "Você vê nisso um sinal de uma futura queda no lucro", diz ele.


Embora investidores tendam a prestar atenção aos lucros, especialistas em contabilidade geralmente vão mais fundo para ver se o resultado final de uma empresa reflete o dinheiro que ela de fato pode gastar. Fluxo de caixa disponível — também conhecido como fluxo de caixa livre, ou operacional — é a quantidade de dinheiro gerado pelas operações menos os gastos de capital, tais como novas fábricas, equipamentos ou sistemas de distribuição.


O fluxo de caixa disponível muitas vezes fica abaixo do lucro líquido em empresas iniciantes, porque elas estão investindo muito em seu futuro. Mas ele geralmente começa a exceder o lucro líquido conforme a empresa amadurece e seus investimentos iniciais de capital começam a gerar retornos.


A Avon já disse que segue os princípios contábeis americanos estritamente, e que a lacuna entre seu fluxo de caixa livre e o lucro líquido decorre principalmente de uma má gestão de seu estoque, de uma série de despesas não recorrentes ao longo dos anos e de investimentos, a partir de 2007, em novos centros de distribuição no Estado americano de Ohio, no Brasil e na Colômbia.


Wall Street Journal

CVM

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deixará de ter uma postura instrutiva para atuar de maneira mais energética quanto a adoção do padrão internacional de contabilidade, o IFRS, por parte das empresas brasileiras na divulgação de informações financeiras.

De acordo com o diretor da autarquia Alexsandro Broedel Lopes, há muitos pontos a serem melhorados no ano que vem. "O resultado do primeiro ano da adoção do IFRS foi melhor que esperávamos. Não tivemos nenhuma republicação de balanço. Mas há bastante coisa para melhorar", analisou ele durante conversa com jornalistas para balanço do primeiro ano de adoção do IFRS.

Um dos pontos destacados pelo diretor da CVM está relacionado à maneira como as empresas esclarecem as informações na demonstração financeira. "Grande parte das organizações repetiu o texto da norma ao invés de explicar os fatores e os critérios utilizados", ressaltou ele. Lopes disse que a CVM não está preocupada com o tamanho das notas explicativas, mas quanto à qualidade das informações.

"Há 50 ofícios de questões relevantes de explicações relacionadas à contabilidade e que trazem conteúdo das notas explicativas", informou. Segundo ele, a CVM estará mais atenta quanto ao reconhecimento de ativos contingentes, que não podem ser divulgados nas demonstrações contábeis, e as provisões passivas têm de ser feitas de maneira adequada.

"Esses pontos não valem para a totalidade das empresas neste primeiro ano, mas em 2012 se houver um caso mais relevante, podemos exigir a republicação do balanço", explicou Lopes.



Fonte: Aqui

Correlação e Causalidade

Sobre correlação e causalidade (vide aqui uma das últimas postagens), os gráficos abaixo explicam o assunto:




Adaptado daqui

12 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio

"O que MacGyver faria?"

Angus MacGyver, um agente secreto que não usava armas e resolvia os seus problemas graças a conhecimentos científicos, materiais comuns e um canivete suíço que sempre carregava consigo. A capacidade inventiva do personagem, tomada como um exagero fruto de liberdade artística, é, entretanto, verossímil. Todos os truques executados por MacGyver são cientificamente viáveis


Fonte: aqui

Educação e Incentivos nos EUA

A situação do sistema de educação pública norte -americano:


The United States is the richest country in the world, but American ninth graders rank 33rd in math, 23rd in science, and 16th in reading achievement.1 Seventy-seven percent of American students graduate from high school, which ranks the United States in the bottom third of OECD countries (OECD 2010). In large urban areas with high concentrations of blacks and Hispanics, educational attainment and achievement are even more bleak, with graduation rates as low as 31% in cities like Indianapolis (Swanson 2009). The performance of black and Hispanic students on international assessments is roughly equal to national performance in Mexico and Turkey—two of the lowest performing OECD countries.

Fonte:Financial Incentives and Student Achievement: Evidence from Randomized Trials

11 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio



Fonte: Aqui

Seu IR preenchido pela Receita Federal


Os contribuintes com uma única fonte de renda que optarem pelo desconto padrão deverão deixar de entregar a declaração do Imposto de Renda em 2014, ano-calendário 2013, informou à Agência Brasil o Secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto. A medida vale para pessoas físicas.

Pelo projeto, a declaração será preenchida previamente pela Receita Federal e apresentada a esses contribuintes, que confirmariam ou não os dados contidos no documento, como os valores recebidos do empregador. Para os demais contribuintes a declaração permanecerá da forma que já é hoje, com alguns aperfeiçoamentos.

"O projeto de simplificação está em curso na Receita Federal. Existem modelos como esse em outros países. O Chile, por exemplo, tem um modelo parecido. Em breve estaremos caminhando para essa solução", disse Barreto.

Segundo o secretário, não é possível eliminar a declaração de todas as pessoas físicas porque existem algumas informações que necessitam ser prestadas pelo próprio contribuinte, como é o caso das despesas médicas, com educação e doações. "A administração tributária não tem previamente essas informações. Faz necessário que o contribuinte faça sua declaração e a transmita para a Receita".

O secretário explicou que os sistemas da Receita Federal teriam como fazer isso, mas o modelo adotado no País não permite que Fisco tenha todas as informações prévias como as despesas médicas, educação, gastos com dependente e doações. "Por isso, agora, não há como colocar um modelo desses porque grande parte teria que alterar aquilo que seria apresentado para o contribuinte como declaração. Por enquanto, não teremos como entregar a declaração completa para o contribuinte confirmar ou não confirmar".

(...)

A Receita Federal informou no último dia 5 que caiu o número de declarações das pessoas físicas retidas em 2011. Este ano ficaram na malha fina 569.671 declarações. Em 2010, o número de declarações na malha fina chegou a 700 mil.

Fonte: Aqui