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11 agosto 2013

Rir é o melhor remédio


Darryl (pai): Me pergunto se isto é uma ferrari?
Hammie: Não. ë um porta clipes de argila para o seu escritório. Fiz na escola.
Pai: E isso são chaves para a ferrari?
Zoe: Não, é uma carteira de fita adesiva da loja de 1,99.
Pai: Com certeza isto é uma ferrari!
Zoe e Hammie: É uma gravata que tivemos que comprar porque o Wren mastigou a ponta dela na loja!
Zoe: E isto também não é uma ferrari.
Hammie: É uma foto nossa para colocar na sua carteira.
Zoe, Hammie e Wren: FELIZ DIA DOS PAIS!

Wanda (mãe): Quer que eu troque essas coisas por uma ferrari?
Pai: Sem chance!

Baby Blues por Rick Kirkman & Jerry Scott

15 dezembro 2011

Presentes e Renda Per Capita

O gráfico a seguir foi publicado na The Economist (via aqui). Apresenta a relação entre renda per capita (eixo x) e volume de gasto com presente de natal (eixo y).


A relação é forte, mas é interessante observar os casos fora do padrão normal (os “outliers”). Observe a Holanda (Netherlands, no gráfico), que possui elevada renda per capita, mas seus habitantes gastam pouco com os presentes. No outro extremo, a Irlanda se destaca. Países latinos (Portugal, Espanha e Itália) parecem que são mais consumistas. Estes quatro países citados anteriormente fazem parte dos PIGGS, países europeus com dificuldades financeiras.

18 fevereiro 2009

A racionalidade dos presentes

Alguns trabalhos já analisaram os presentes sob a ótica da racionalidade econômica (aqui e aqui e aqui, por exemplo). A conclusão destes trabalhos, para os economistas clássicos, é que dar presentes não é racional. Na realidade, o ato de presentear introduz, na economia, ineficiência. O mais adequado seria dar o dinheiro para quem desejamos agradar e esta pessoa decidiria aquilo que gostaria de comprar.

Em certo sentido, a instituição da vale presente por algumas lojas resolve um pouco este problema, desde que o objeto necessário esteja no estoque da empresa.
Entretanto, apesar da posição da teoria, as pessoas continuam usando o ato de presentear em diversas ocasiões: aniversário, casamento, natal, dia das mães e dias dos namorados.

Suponha, por exemplo, um presente para a namorada. E se em lugar de comprar um vestido ou uma jóia o namorado desse o valor corresponde, digamos R$200, em dinheiro?
Isto provavelmente seria classificado com um gesto não romântico. Mas existem algumas razões para que o ato de presentear seja “racional”. Em primeiro lugar, presentear representa uma sinalização por parte do namorado. É como se ele pudesse dizer: “eu posso oferecer mais para você”. É um gesto remoto aos tempos da caverna, mas que ainda é válido nos dias de hoje.

Segundo, certos presentes podem ser considerados, cinicamente, um investimento. Considere a escolha entre o convite para o jantar num restaurante caro ou, como alternativa, o dinheiro que seria consumido na refeição. Mas sair representa mais do que o consumo de um serviço. Existe também o tempo gasto e isto pode ser considerado como um custo de oportunidade: em lugar de assistir a um futebol na televisão, o jantar romântico.

Terceiro, existe uma norma não escrita que se deve presentear nestes dias. Por isto as pessoas usualmente o fazem. Caso você rejeite esta norma social, isto pode comunicar que você também seria capaz de rejeita outras normas sociais.
Finalmente, ser uma pessoa “racional”, sob a ótica econômica, é comunicar ao parceiro que você observa a relação sob uma ótica utilitarista e interesseira. Para a outra pessoa, isto significa comunicar que você deixaria a relação quando não seria mais interessante.

Esta é mais uma situação onde a análise dos modelos de racionalidade da economia não funciona.

Para ver mais, aqui, aqui e aqui.

30 maio 2008

Motivação: Caixa ou Presente?

Uma empresa resolve conceder um bônus para seus empregados e está diante de duas alternativas: valor em dinheiro ou uma viagem com todas as despesas pagas. Considere que ambos os casos possuem um mesmo custo. Qual a melhor alternativa? (Esta é uma variação do problema de um supermercado que irá distribuir brindes aos seus clientes: dinheiro ou um bem material, como um automóvel).

A alternativa mais racional seria o dinheiro, pois esse possui uma liquidez maior. Além disso, talvez a viagem não seja um presente útil para um funcionário que não goste de viajar.

Ariely (em Motivating Employees With Cash or Gifts?, 25/5/2008) considera que o bem físico é a estratégia mais eficiente para a empresa, em razão do aumento da felicidade, da alegria e da lealdade do empregado. Na realidade, Ariely “suspeita” que essa seja a melhor opção. Para Ariely, essa mesma situação pode ser aplicada entre $15 mil em dinheiro ou um programa de saúde. Apesar de “presentes e benefícios a empregados ser, a primeira vista, uma maneira estranha e ineficiente de alocar dinheiro”, cria, em longo prazo, sentimento e reciprocidade que aumenta a dependência em relação ao doador