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19 setembro 2018

Valor Terminal em Medicamentos

Estava estudando sobre valor terminal (ou residual) e por coincidência encontrei este exemplo. Em uma companhia farmacêutica, existe um período onde a empresa que descobriu um fármaco teria o direito de exclusividade, seguido por um período de livre concorrência. No segundo período, o governo passa a permitir genéricos. Estes concorrentes possuem preço baixo, com a mesma qualidade do produto desenvolvido anteriormente.

Um exemplo, citado no texto, é a estatina. O produto como Lipitor tem um custo de 165 dólares com 30 comprimidos; o genérico custa 19 dólares para 90 comprimidos. Além de perder a receita, a empresa dona da marca também reduz sua participação no mercado.

Mas o texto mostra que as empresas aprenderam a jogar com a lei:

À medida que a patente do medicamento original se aproximava da expiração, as empresas acrescentaram rugas - um novo revestimento para a pílula, uma versão de lançamento no tempo e assim por diante - que então patenteiam. E se estas [novas] patentes forem aprovadas, e geralmente são, o relógio de exclusividade começaria a funcionar novamente. Em outros casos, eles pagam a empresa de genéricos para manter sua versão do medicamento fora do mercado por mais alguns anos. Ou elas entram contra a empresa de genéricos na justiça, alegando [alguma] infração. 

Isto ocorreu com Humira, um medicamento exclusivo para um tipo de artrite, que gera 16 bilhões de dólares de receita no mundo e pode custar até 50 mil dólares por ano para um paciente. A patente acabou em 2016 e não existe genérico, pois a empresa criou 100 novas patentes.

26 julho 2018

Patente e a previsão de pesquisas futuras

O grupo utilizou ferramentas de big data, como mineração de dados e análise de redes, para desenvolver um método que facilita a vida de cientistas e de empresas na busca por rotas, tendências e parcerias tecnológicas em qualquer área do conhecimento. A nova metodologia identifica tendências tecnológicas a partir de informações obtidas em bancos internacionais de patentes.

Mais do que levantar as patentes em uma área, o método identifica as rotas tecnológicas utilizadas por empresas e universidades em vários países, as que estão se desenhando como tendência e as redes de parceria entre empresas e instituições científicas que atuam no setor.

Inovador, o método está descrito em artigo que acaba de ser publicado na Nature Biotechnology. Também já estão em andamento pesquisas para traçar rotas tecnológicas nas áreas de energia solar, biocombustíveis, sementes e plantas medicinais. Os resultados dessas pesquisas serão publicados futuramente.


Fonte: Aqui

01 março 2018

Moda e Plágio

Uma forma de defender uma ideia é através do direito autoral. O objetivo do direito autoral é incentivar a criatividade em certas indústrias, como é o caso da literatura ou da patente de um remédio. Muitas vezes esta questão de desvirtuada, como é o caso da Disney.

Uma das áreas onde não existe esta proteção é o setor de moda. E apesar de não existir uma "proteção autoral", o setor de moda continua sendo muito criativo. E por este motivo tem sido um contraponto na discussão da necessidade de existência de patente para que as pessoas sejam criativas. Eis um caso interessante, na área de moda, relatada pelo Animal Politco:

En 2015, la cantante Susana Harp denunció a través de sus redes sociales que en una tienda de San Diego se vendía una blusa típica de Santa María Tlahuitoltepec, Oaxaca, bajo la marca francesa Isabel Marant. La noticia se esparció y acusaron a la marca de plagio. La presión fue tal que la diseñadora francesa reconoció que efectivamente el diseño provenía de una comunidad mexicana y no pretendía adueñarse de él.

Aunque ese caso quizá fue uno de los más conocidos, no es el único. Ocho marcas de ropa, incluso internacionales, plagiaron diseños de comunidades indígenas de Oaxaca, Chiapas e Hidalgo, entre 2012 y 2017, de acuerdo con un análisis realizado por la organización Impacto.

28 julho 2014

Apple pode entrar em batalha judicial com compra da Beats

Bose alega que Beats Electronics infringiu 36 patentes dela em fones de ouvidos





Fone de ouvido Solo², da Beats ElectronicsFoto: Beats by Dr.Dre



Modelo de fone de ouvido da Bose com a tecnologia de cancelamento de barulho

A Beats Electronics está sendo processada pela Bose, fabricante de sistemas de som, em uma briga por patentes de fones de ouvido que cancelam barulhos. O processo pode colocar a Apple em uma nova batalha judicial, caso a empresa de Cupertino conclua a compra da Beats. As informações são do TechCrunch.

No registro do processo, a Bose alega que a Beats infringiu 50 anos que valem pela pesquisa, desenvolvimento e engenharia da tecnologia de cancelamento de barulhos, e que a linha atual de fones de ouvido da Beats viola pelo menos 36 patentes e aplicações da Bose.

Os produtos da Beats que supostamente infringem as patentes incluem a linha Beats Studio. A Bose pediu à corte uma liminar contra a violação, um relato completo das vendas dos dispositivos que violam as patentes, pagamento de danos que incluem custos jurídicos, determinação de que a violação foi intencional e outras considerações a serem determinadas pela Justiça.

Fonte: Aqui

13 agosto 2012

Everything is a Remix

Kirby Ferguson acredita que os elementos básicos de um processo criativo estão na seguinte equação: Copy + Transform + Recombine =Remix. De Bob Dylan à Steve Jobs, os nossos mais célebres inventores : emprestam, roubam e transformam. Ou seja, tudo é remix e, portanto, essa é a melhor maneira de tratar a criatividade. Eis algumas frases da palestra:

“We are not self-made. We are dependent on one another. Admitting this to ourselves isn't an embrace of mediocrity and derivativeness, it's a liberation from our misconceptions.”

“You take existing songs, you chop them up, you transform the pieces, you combine them back together again. … These aren't just the components of remixing, I think these are the basic elements of all creativity.”

“Creative works may indeed be kind of like property, but it's property that we're all building on.”

13 dezembro 2011

Empresas mais inovadoras

De acordo com uma análise de patentes realizada pela Thomson Reuters, as empresas que fazem semicondutores e outros componentes eletrônicos são as mais inovadoras. A análise classifica as empresas pela: proporção de suas aplicações de patentes que são concedidas, o número do "quadrilátero" de patentes (aquelas concedidos na China, Europa, Japão e América), quantas vezes as patentes são citados por outras empresas; e se as patentes se relacionam com novas técnicas e/ou invenções ou são apenas aperfeiçoamentos das já existentes.

Essa abordagem pretende superar as limitações do uso do número de patentes depositadas ou concedidas como uma medida de inovação. Das 100 empresas da lista, 40 são dos EUA, 27 do Japão e 11 da França. A classificação foi feita de acordo com as atividade de patentes de 2005-2010. As empresas chinesas não foram classificadas, pois o relatório ressalta que," embora a China seja líder mundial em volume de patentes, a quantidade não equivale a influência e qualidade." Aproveite e leia o post: O dragão está aprendendo a voar?


21 outubro 2011

O dragão está aprendendo a voar?

O progresso econômico da China, ao longo das últimas três décadas, tem sido amplamente creditado a capacidade de produzir bens manufaturados com baixo custo, com base na disponibilidade de mão-de-obra barata e economias de escala, não obstante, ainda é muito dependente de tecnologias de produção estrangeira. A capacidade chinesa de avanço tecnológico era prejudicado pela fraca proteção dos direitos de propriedade .

Recentemente, no entanto, há evidências que a China está avançando rapidamente em termos de inovação científica e tecnológica. Por exemplo, o número de registros de patentes nacionais cresceu a uma taxa anual de 35% entre 1999 e 2006,de 15.600 para 122.000 . No entanto, as razões por trás desta explosão de patentes não são tão claras. Veja a evolução:

The Chinese patent explosion at home and abroad: Patent filings by Chinese residents (in thousands of patents)

Data source: WIPO Statistics Database, January 2011.

Os autores do working paper, "Is the dragon learning to fly? An analysis of the Chinese patent explosion", analisaram as questões supracitadas. Segundo eles, as razões para o aumento do número de patentes são: a maior proteção ao direito de propriedade, incentivos governamentais para investimentos em pesquisa e desenvolvimento, e transferência de tecnologia estrangeira. Contudo, será que a China deixará de copiar tecnologia para ser um país genuinamente inovador?

Evidências sugerem que a maior parte da inovação na China é de natureza meramente incremental e, portanto, não há a criação substantiva de novas tecnologias. Assim, a grande preocupação é que, o forte aumento nos registros de patentes chinesas são dominadas por invenções de baixa qualidade, que não são novidades para o mundo. Isso ocorre, pois os incentivos criados pelo governo chinês estimulam diretamente o registro de patentes, o ideal seria de modo indireto através do estimulo a inovação.

O que está por trás da explosão do número de patentes? Para responder a essa questão, os autores dividiram 20.000 indústrias registradas na China, em dois grupos: as que registram a propiedade intelectual no SIPO(State Intellectual Property Office of China) e no USPTO (US Patent and Trademark Office).

Os resultados mostram que empresas da indústria de comunicação e tecnologia da informação são os maiores responsáveis pela aumento das patentes, com uma concentração,consideravelmente maior de registros no USPTO que no SIPO. No entanto, as patentes estão concentradas em um setor limitado da indústria e mesmo assim são realizadas por poucos. Observe na tabela abaixo que a concentração de patentes registradas no USPTO, está na mão 10 empresas, que respondem por 85% de todos os registros de indústrias chinesas nos EUA. Adicionalmente, dentre as dez, 3 pertencem ao grupo Foxconn.

Top 10 companies in China patenting with USPTO (1985-2006)
Rank
Company
# of Patents
Share
Industry Affiliation
1
Hongfujin Precision Industry (Foxconn)
513
26.42%
Electronic computer (404)
2
Huawei Technology
399
20.55%
Communications equipment (401)
3
Fuzhun Precision Industry (Foxconn)
215
11.07%
Electronic computer (404)
4
China Petroleum Chemical (Sinopec)
161
8.29%
Crude Petroleum and Natural Gas Exploration (079)
5
Semiconductor Manufacturing International
126
6.49%
Electronic apparatus (405)
6
Futaihong Precision Industry (Foxconn)
100
5.15%
Communications equipment (401)
7
ZTE
61
3.14%
Communications equipment (401)
8
Lenovo
38
1.96%
Electronic computer (404)
9
BYD
33
1.70%
Automobiles (372)
10
China International Marine Containers
18
0.93%
Containers and metallic packages (343)

Other
278
14.32%


Total
1,942
100.00%


Notes: Share indicates the proportion of total USPTO patents filed by our sample of 20,000 manufacturing firms between 1985 and 2006. Chinese GB/T 3 digit industry codes are indicated in brackets.


O estudo mostra que, em determinados nichos, algumas empresas chinesas parecem ser verdadeiramente inovadoras. No entanto, essas são poucas, e algumas das mais ativas são de capital estrangeiro. Portanto,a grande maioria é propensa a se concentrar na inovação incremental, em vez de a geração substantiva de novas tecnologias. Assim, ao contrário de outras economias asiáticas bem sucedidas em inovação tecnológica,a possibilidade da China inovar de forma genuína ainda é pequena.

05 maio 2011

O que influencia o valor de uma Patente?

Este link apresenta alguns fatores que influenciam o valor de uma patente:

a) Anos de vida remanescente da patente – Naturalmente que quanto maior, maior o valor.
 b) Número de inventores listados na patente – Patentes com maiores números de inventores deveria ter, a princípio, uma qualidade maior. Entretanto, em tal situação, a vulnerabilidade é mais elevada, já que o risco de litígio também é maior. Na realidade, parece que este item não permite inferir muito sobre o valor da patente;
c) Antecipação da receita de licenciamento – numa patente cujos direitos já foram antecipados para os beneficiários reduz o valor da patente. Nesta situação, criou-se um passivo para o detentor da patente.
d) Habilidade de aumentar as vendas dos produtos – Ou seja, a patente representa vendas para as empresas. Um exemplo: Post-it.
e) Capacidade de gerar vendas em novos mercados
 f) Estágio do desenvolvimento do produto – na fase inicial da comercialização o valor do licenciamento geralmente é menor em razão do risco existente.
g) Qualidade dos advogados – Patentes com um bom sistema de proteção legal é mais valiosa

19 janeiro 2011

Patentes na Universidade

(...) a maior participação das universidades [no registro de patentes] indica uma nova postura das instituições de ensino. "As universidades perceberam que poderiam ganhar dinheiro com as patentes, que antes eram registradas individualmente pelos próprios pesquisadores", diz [Ricardo Camargo Mendes, sócio da Prospectiva Consultoria].

Por outro lado, a perda de participação da iniciativa privada reflete retração da cultura inovadora no país. "A aversão a risco leva ao baixo número de patentes. Há poucas empresas que apostam no modelo de negócios baseado na inovação pura" afirma Mendes.

Universidades superam empresas em patentes - Paulo Justus – Brasil Econômico – 18 jan 2011-01-18

Observe que o número de patentes registradas no Brasil é, proporcionalmente ao tamanho da nossa economia, reduzido. Assim, um aumento, mesmo que reduzido, tende a gerar um efeito expressivo no valor total. Mas acrescento o texto outra justificativa em decorrência do período de tempo analisado (1992 a 2000 versus 2001 a 2009): o crescimento de entidades vinculadas as instituições de ensino, como as fundações de apoio, que trouxe uma visão mais empresarial para universidade (apesar do mau humor dos órgãos de controle e do judiciário.

03 setembro 2009

Google patentou sua página



Segundo o Gawker, a Google conseguiu patentear a sua home page. A página do Google sempre foi considerada simples. A empresa levou cinco anos e meio para convencer a burocracia que esta simplicidade apresenta uma inovação em termos gráficos.

Entretanto, a notícia da patente talvez não seja muito boa para a empresa. Primeiro, a própria Google tem modificado sua página inicial, possibilitando inclusive que o usuário adote sua própria página (iGoogle).



O segundo aspecto é o que fazer com os imitadores. A página acima, da Yahoo! é muito semelhante a que foi patenteada pela Google. A empresa irá processar a Yahoo! ? A Google está sendo vigiada de perto pelos órgãos de defesa da concorrência, e uma ação deste tipo seria uma provocação.

Em resumo, talvez esta patente não possua nenhum valor para a empresa.

29 julho 2009

Patente para um sistema contábil

Segundo o US FEd News [Patent No. 7,529,699 Issued on May 5, Assigned to Panasonic for Accounting System (Japanese Inventors)] uma patente de um sistema contábil foi concedida para três japoneses (Satoshi Fuse, Hiroshi Tarewaki e Fumio Kunimitsu) que desenvolveram um sistema contábil. Os inventores estão vinculados a Panasonic.

O resumo da U.S. Patent & Trademark Office é o seguinte:

"An accounting system structured from a biller accounting device connected to a database DB1 and a billee accounting device. Biller accounting device sequentially receives input of billing data, some of which may be for appropriation in consolidated accounting, enters received billing data in database DB1, extracts any billing data not for appropriation from received billing data, outputs extracted billing data to billee accounting device, and excludes specified billing data entered in database DB1 from being appropriated. Billee accounting device receives outputted billing data and notifies biller accounting device of the receipt, and biller accounting device excludes, as the specified billing data, billing data whose receipt is notified."

09 junho 2009

Patente de Métodos de Negócios

Uma notícia interessante: a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu que métodos de negócios podem ser patenteados. Segundo o New York Times (Justices to Weigh Issue of Patenting Business Methods, Adam Liptak, 2 de junho de 2009) isto talvez seja o mais importante caso de patente dos últimos 50 anos em razão das suas implicações. O assunto também mereceu destaque no The Washington Post (High Court to Hear Case On Patent Limits; Types of Business Methods Under Review - Greg Stohr e Susan Decker, 2/6/2009).

Os impactos podem ocorrer na consultoria, software, seguro, biotecnologia e empresas contábeis. E isto deve desencadear um grande número de solicitações de patentes. Mas o NY Times lembra de Posner, um influente juiz dos EUA, acredita que isto pode gerar um monopólio. Já imaginou a Du Pont/GM recebendo royalties pelo uso do ROI?

08 abril 2008

Avaliação de Patentes

Avaliar patentes é muito difícil e requer uma alta dose de subjetivismo e conhecimento do setor. Uma reportagem da Business Week propaga que uma empresa desenvolveu um mecanismo, Patent Board, para avaliar patentes. O próprio texto começa lembrando do caso do fax, que foi patenteado em 1843 e somente foi usado 140 anos depois.

O método é, segundo o texto, simples e enorme. Cada patente recebe pontos pela quantidade de vezes que a mesma é mencionada por outros e por publicações, inclusive científicas. Quanto mais recente for a citação, mais pontos pois isto representaria que a invenção é de vanguarda.

Será que funciona? Sem dúvida parece que o sistema reduz o subjetivismo.