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15 novembro 2011

Melhor local para estudar



Pode parecer irrelevante, mas a definição do local de estudos tem um papel fundamental na preparação de um estudante. Primeiramente, é importante que o aluno já tenha esta definição estabelecida de forma prévia, o que é determinante para a garantia de disciplina.

O candidato que sabe aonde vai estudar a cada dia, ao chegar o momento de estudo, já tem um destino a seguir, sendo que aquele que não conta com um local definido estará mais vulnerável ao furo.

Para definir o local de estudos geralmente existem duas opções, as quais correspondem à residência ou à biblioteca, ainda que seja possível a identificação de locais alternativos, como o ambiente de trabalho em horário no qual não exista expediente.

Considerando as duas principais opções existe uma lógica de custo-benefício a ser considerada. Em tese, a biblioteca consiste num local naturalmente adequado ao estudo, contando com diversos fatores que contribuem com a concentração, tal como a adequação do ambiente e o fato de outras pessoas estarem estudando, o que acaba por se traduzir num estímulo externo.

A concentração corresponde a uma função cognitiva primária, a qual se sujeita à lógica de seletividade de estímulos. Assim, se concentrar nos estudos significa ignorar todos os outros estímulos que não sejam os conteúdos estudados. Existem os fatores de desconcentração que se relacionam com o ambiente de estudo.

Neste sentido, teoricamente, a residência pode contar com diversos fatores de desconcentração, como o telefone, a perturbação de vizinhos ou familiares, a geladeira ou mesmo a cama.

No entanto, essa opção exigirá um custo de deslocamento, o que se traduz em tempo e possivelmente custo financeiro. Cada estudante se sente mais adaptado a determinado local, por isso, outro aspecto relevante a ser avaliado, ainda que a escolha se trate da residência, consiste na organização do ambiente.

No caso da biblioteca, teoricamente, isto não exigiria nenhuma intervenção ou cuidado do aluno, pois se trata de ambiente, por definição, voltado aos estudos.

Fonte: Aqui, com adaptações.

14 novembro 2011

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

Alugar ou comprar filmes?

Aqui no Brasil a gente já tem o serviço do Netflix, que nos permite alugar filmes e séries virtualmente. Você paga uma mensalidade e, assim, tem acesso ao conteúdo deles. Apesar do serviço por aqui ainda não ser dos melhores (filmes antigos e opções escassas de áudio/legenda), nos Estados Unidos já despertou o interesse dos Hollywoodianos. Não em alugar, óbvio, mas sim em fazer com que fique mais atrativo para você, meu caro leitor, comprar o original. E mais ainda: se você não quiser aqueles disquinhos prateados, não há problema! Adquira, para ser sempre seu (legalmente, isso é importante) o conteúdo digital!

[Ah! O bacana é que agora os aparelhos de Blu-Ray vêm com um esqueminha configurado pro NetFlix já viram!? E o Xbox também. Mas a conexão com a internet é mandatória. Para quem tem filhos eu até recomendo porque há vários episódios do Barney e uns outros bichinhos que viram uma ótima babá. Super hipnotizam o meu sobrinho. (Ok. Não sigam os conselhos de uma contadora para a criação dos seus filhos.)]

A Warner, dizem por aí, investiu suas esperanças compre-não-alugue no Flixster, uma pequena rede social para aficionados por filmes, que será a base para um novo serviço de armazenamento intitulado Ultra Violet. Acredita-se que a ideia irá superar o custo-benefício do aluguel. O serviço é grátis (de armazenagem, claro). A estratégia é fazer com que a portabilidade digital dessa compra seja mais atraente que o aluguel. Adicionalmente há tratamentos anti-pirataria.

Foi uma atitute inovadora? Será que a Warner teve escolha?

- A compra gera ao estúdio uma margem três vezes maior que o aluguel.

- O aparecimento de sites que alugam filmes (Netflix, Redbox) impactou seriamente a quantidade de aquisições.

- Em 2006, auge da era DVDs nos Estados Unidos, houve um total de US$ 17,7 bilhões de dólares em vendas. Em 2010... tchan tchan tchan... Houve uma queda de 43%. As vendas foram míseros US$ 7,8 bilhões de dólares. Triste, han!?

Eu, como uma das tais aficionadas, acrescento o seguinte: quando o filme é bom, eu compro. Se o preço estiver razoável. Também não adianta querer me cobrar caro por um disquinho! Não Warner, eu não me compadeço com os seus problemas. Ou eu espero o dia em que o filme (ou série) ficará menos glamoroso para comprar mais barato... ou... né... você aí sabe! Entretanto, quando eu acho o preço compatível com o que é ofertado, como toda boa moça, adquiro e deixo ali, na minha linda estante. E não, eu não empresto. ;)


Eu ainda preciso “ver com as mãos” a minha coleção de DVDs e Blu-Rays. Especialmente os de séries. Mas conheço muita gente que vai amar! O que você acha?

Questionário sobre percepção da inflação

Prezados leitores do blog,

Somos alunas do Mestrado do Programa Multiinstitucional e Inter-Regional de Pós Graduação em Ciências Contábeis UnB/UFPB/UFRN e estamos realizando, por meio de um questionário, uma pesquisa para a disciplina de Teoria dos Ajustamentos Contábeis do Lucro sobre contabilidade ao nível geral de preços.

O questionário elaborado foi estruturado com questões simples e objetivas, de forma que seu total preenchimento dure menos de um minuto, em média. As respostas serão tabuladas e tratadas em conjunto, de forma com que não haverá, em hipótese alguma, identificação dos respondentes.

Assim, solicitamos a gentileza de sua participação, preenchendo o questionário disponível no link abaixo:

https://www.surveymonkey.com/s/inflacao

Enfatizamos que ao finalizar o preenchimento do questionário, é importante clicar sobre o comando “CONCLUÍDO”, visualizado ao final do documento, para o devido armazenamento das respostas.

Caso não queira seguir diretamente o link, basta colar o endereço acima no local apropriado do seu navegador de internet. O referido questionário é preenchido on line não sendo necessário envio via correios ou impressão de documentos.

Sua participação é imprescindível para a realização e antecipadamente agradecemos a sua colaboração, bem como nos colocamos a disposição para eventuais dúvidas e sugestões.

Atenciosamente,

Flávia Siqueira de Carvalho (flscarvalho@hotmail.com)
Lucíola Aor Vasconcelos Barbosa (luaor@yahoo.com.br)
Simone de Mesquita Teixeira Chaves (simonetex@brturbo.com.br)

13 novembro 2011

Rir é o melhor remédio

Entrevista para emprego

Custo do Kindle

Uma análise recente da IHS iSuppli determinou que o modelo mais barato do Kindle, da Amazon, vendido por US$ 79, custa US$ 84,25 para ser produzido.


No resultado, a iSuppli concluiu que o custo de materiais do Kindle é de US 78,59, incluindo a tela de 6 polegadas com tecnologia e-ink, com preço de US$ 30,50. A empresa de pesquisas estima que os custos de produção ficam na casa dos US$ 5,66 por aparelho.
Para ler mais sobre o assunto, recomendo uma postagem anterior sobre o assunto aqui.

Delação premiada para casos de sonegação fiscal

Os Estados de São Paulo, Mato Grosso e Espírito Santo podem instituir a delação premiada para casos de sonegação fiscal. Três projetos de lei idênticos que tramitam nas Assembleias Legislativas desses Estados determinam o pagamento de um prêmio em dinheiro ou isenção de impostos para aqueles que denunciarem empresas suspeitas de cometerem crimes contra a ordem tributária. Pelas propostas, o valor da remuneração seria de 1.000 unidades padrões fiscais (UPFs), o que em SP e ES representa cerca de R$ 17,5 mil. No MT, R$ 36 mil. O delator forneceria as informações sigilosamente para um disque-denúncia, a ser disponibilizado pelas Secretarias Estaduais da Fazenda.


Em São Paulo, o projeto já tem parecer favorável do relator na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa do Estado (Alesp), deputado André Soares (DEM). A votação da proposta pode ocorrer na sessão de amanhã. A Procuradoria-Geral do Espírito Santos já aprovou a proposta, seguindo uma norma do regimento interno. Agora, o texto passa a tramitar no legislativo capixaba. No Mato Grosso, a proposta ainda será analisada pela Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária.


Pelas propostas, as despesas com as recompensas seriam custeadas com o dinheiro arrecadado a partir da execução fiscal originada pela denúncia. "O valor só seria repassado ao denunciante quando o Estado receber o imposto devido", diz o autor do projeto de lei em São Paulo, deputado Cauê Macris (PSDB). Ele afirma que apresentará, nesta semana, uma proposta de emenda para deixar a condição clara no texto e para propor uma mudança quanto ao valor do prêmio: ao invés de 1.000 UPFs, 25% do valor da dívida descoberta pela denúncia. "No momento de apresentar a proposição não me atentei que poderiam existir débitos inferiores ao valor da recompensa previamente estabelecido", diz Macris.


Segundo os autores dos projetos, que apresentaram justificativas iguais nas proposições, a medida é um incentivo para o cidadão ajudar os órgãos fiscalizadores na apuração de crimes tributários, além de contribuir para a "valorização dos bons contribuintes em detrimento dos aproveitadores". Para o deputado Marcelo Santos (PMDB), autor da proposta no Espírito Santo, atualmente há incentivo ao ato ilícito a partir da disseminação de uma "cultura da sonegação". "Há a ideia de que pagando os impostos em dia o empresário não consegue o lucro necessário para manter seu estabelecimento. Isso é uma inverdade", diz.


Para os deputados, a delação premiada ainda poderia ajudar a reduzir a taxa de sonegação de impostos nos Estados. De acordo com o último estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) sobre a sonegação fiscal nas empresas brasileiras, R$ 200 bilhões deixaram de ser recolhidos, em 2008, principalmente em contribuições previdenciárias, ICMS e Imposto de Renda (IR). Segundo o IBPT, a indústria lidera a lista do setor devedor de impostos.


Na opinião de advogados, no entanto, a gratificação aos denunciantes não teria efeitos na arrecadação ou melhorias na educação fiscal dos contribuintes. Para Rodrigo Rigo Pinheiro, do Braga & Moreno Advogados & Consultores, a proposta geraria uma "guerra" para a obtenção de isenções tributárias. "A empresa denunciante também pode ser devedora. Seria um verdadeiro canibalismo", diz.

Para o tributarista Jorge Henrique Zaninetti, do Siqueira Castro Advogados, o crescimento do número de denúncias não implicará aumento da fiscalização, já que a estrutura de agentes fiscais permanecerá a mesma. "Haverá perda de foco da fiscalização. Por mais que temam a concorrência desleal, as empresas não vão aderir porque o mundo corporativo sabe que denúncias sem provas podem gerar ações judiciais", diz.

Algumas Secretarias de Fazenda e a Receita Federal possuem canais abertos para receber denúncias sem, entretanto, conceder incentivos. A ouvidoria da Receita Federal em São Paulo (8ª região fiscal) contabilizou, até 31 de outubro, 829 denúncias de irregularidades. A Secretaria da Fazenda do Espírito Santo recebeu, neste ano, cerca de 290. Os órgãos, porém, não souberam informar quantas denúncias geraram fiscalizações.


Fonte:Bárbara Pombo, de São Paulo,
Jornal “Valor Econômico”, 08/11/2011

12 novembro 2011

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

Olympus, ainda

Hoje os dois principais colunistas internacionais que tratam de contabilidade criticaram pesadamente o que está sendo produzido. Inicialmente o texto do Jonatham Weil (Financial Scandal Fans Never Had It So Good), que trata do mais recente escândalo contábil, da Olympus.

Em linhas gerais, a empresa escondia perdas, considerando-as como ativos, desde a década de noventa. Tudo ficaria escondido se um executivo externo, recentemente contratado, não insistisse em questionar algumas operações estranhas. Woodford, o executivo, foi demitido, mas falou que algo de estranho estava ocorrendo na empresa.

No seu texto Weil pergunta pelos auditores. A empresa era auditada na década de noventa por uma filial da finada Arthur Andersen. Com a falência da Andersen, a KPMG assumiu a auditoria da empresa e ficou lá até 2009, quando a Ernst & Young assumiu. Recentemente foi informado que a KPMG teria feito a sua parte (veja aqui a postagem do blog), mas as divergências só tornaram públicas após o escândalo.

No último parecer, assinado em 29 de junho pela E&Y foi sem ressalva, mas destacando que os anos de 2009 foram auditados por outra empresa, "sem ressalva", informa Weil.

Weil lembra que recentemente a Price cometeu falhas com a MF Global (veja aqui postagem sobre o assunto) e que a Dexia, auditada pela Deloitte, também teve problemas.

Segundo Weil, "muitas pessoas consideram letras auditor opinião como uma brincadeira. E o cliente paga o auditor, depois de tudo." Assim, Weil lembra da possibilidade de tornar a auditoria opcional para empresas com ações negociadas no mercado de capitais. Uma medida drástica, mas talvez necessária num mercado farto das falhas das auditorias.

Bancos

Floyd Norris escreveu um artigo (Distortions In Baffling Financial Statements) sobre os problemas da contabilidade de bancos. Mais uma crítica para a contabilidade atual.

Analisando os recentes balanços das instituições financeiras, que apresentaram resultados razoáveis, Norris afirma: "Contabilidade para as instituições financeiras é uma bagunçaE está ficando pior."


O principal ponto é a questão do valor e a possibilidade de duas instituições usarem o mesmo método e chegarem a valores diferentes. No caso dos bancos, neste ano, segundo Norris, estas entidades estão aumentando seus lucros "apenas porque as pessoas estão perdendo a fé na capacidade do banco para cumprir as suas obrigações". A questão está no valor justo dos passivos: quando o valor justo cai, produz receitas e lucros. (Isto está explicado no livro de Teoria Contábil, de minha autoria com o prof. Jorge Katsumi Niyama, editado pela Atlas, no capítulo de passivo).

Conclui Norris:

a contabilidade do banco pode parecer como os espelhos em uma casa de diversão. A realidade é refletida, mas as distorções podem ser enormes.

Olympus poderá ser excluída da Bolsa de Tóquio

Bolsa de Tóquio pode começar os procedimentos para excluir do pregão a Olympus Corp. já na próxima semana, uma perspectiva que ajudou a impulsionar um segundo dia consecutivo de fuga em massa das ações da empresa.

De acordo com as regras da bolsa de valores japonesa, a Olympus deve publicar os resultados para o trimestre encerrado em 30 de setembro, na próxima segunda-feira. O que pode ser difícil, dado que a Olympus precisa corrigir e republicar décadas de resultados contábeis. A fabricante de câmeras e equipamentos médicos informou na terça-feira que havia acobertado perdas em investimentos desde a década de 1990, e que, em seguida, tentou limpar os livros com quatro aquisições feitas entre 2006 e 2008.

Para a Olympus, corrigir e republicar seus rendimentos e para os auditores darem o sinal verde na segunda-feira “será impossível”, disse Kunio Chiyoda, um professor da Universidade Kumamoto Gakuen e especialista auditoria.

O não cumprimento do prazo colocaria a ação na “lista de observação” da bolsa e estabeleceria o prazo de 14 de dezembro para que a Olympus corrija os relatórios financeiros passados. Se a data limite de dezembro for desrespeitada, a ação deve ser excluída do pregão dentro de um mês, de acordo com as regras da bolsa.

A Olympus já perdeu três quartos de seu valor de mercado desde que o diretor-presidente Michael Woodford foi deposto no dia 14 de outubro, depois de levantar questões sobre as quatro aquisições.

A exclusão da empresa da bolsa de Tóquio acabaria com a participação de cerca de 22.000 acionistas. Entre seus maiores investidores estão a Nippon Life Insurance Co. e a empresa de investimentos com sede em Chicago, Harris Associates LP.

“Se os acionistas forem permanentemente prejudicados pelo fechamento do capital, isso não será um desenvolvimento positivo para os investimentos no Japão em geral”, disse Josh Shores, diretor da Southeastern Asset Management Inc., que tem sede em Memphis, no Estado do Tennessee, e é a segunda maior acionista da Olympus.

A ação da Olympus caiu ao seu limite mínimo diário nos dois últimos pregões, uma queda de 44%. Nesta quarta-feira, a ação registrou queda de 20%, chegando a valer 584 ienes (US$ 7,51). — Colaboraram Yoree Koh e Brad Frischkorn.

Fonte: Kana Inagaki, WSJ

11 novembro 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Congresso de Contabilidade e Tributos


Conforme indicação da assessoria do Banco do Brasil, foi publicado ontem [10/11], no site do CFC, informações referentes ao III Conect:

http://www.cfc.org.br/conteudo.aspx?codMenu=282&codConteudo=6067

As inscrições estarão abertas até o dia 15 de novembro - até o preenchimento das vagas.

Estresse prejudica memória, coração, sistema imunológico

Sempre que possível gosto de postar dicas para quem está cursando a pós-graduação. Filosofia a la quase toda ajuda é bem vinda!

Então esses dias li uma reportagem na Readers Digest que aponta alguns pontos importantes para que mantenhamos a calma e lidemos melhor com o estresse. Lembrei-me de vocês. Vamos lá:

- Vista logo o pijama: Isso vai separar o seu lado "diurno" do "noturno" e lembrar o corpo de que está na hora de relaxar. [Acrescento, ainda, uma dica para quem estuda em casa: sempre utilize roupas “de trabalho”. Não estude de pijamas ou com aquelas roupas de ficar em casa].

- Fique vitaminado: Bata no liquidificador uma banana, morangos e um copo de iogurte de baunilha com gelo picado. As bactérias vivas do iogurte, os antioxidantes dos morangos e o potássio e a melatonina (indutora do sono) da banana compõem uma vitamina gostosa e saudável.

- Deleite-se com um quadrado de chocolate amargo (com pelo menos 70% de cacau). Grama por grama, nele há mais antioxidantes reparadores de célula do que em todos os outros superalimentos, e um pedacinho satisfaz aquela ânsia de doces.

- Brinque com o seu bichinho de estimação: Estudos mostram que brincar com animais reduz o estresse. Aproveite!

- Dance a noite inteira: Ou pelo menos 20 minutos. Ponha pra tocar o seu CD favorito – pode ser um jazz suave ou Lady Gaga – e mande ver. Assim é possível queimar tantas calorias quanto na corrida, além de fazer alongamento.

Exprima-se: Os diários não são só para adolescentes românticas, registrar os pensamentos pode ser benéfico para todos. Não se sinta obrigado a escrever toda noite, mas quanto mais escrevemos, mais percebemos que é ótimo para descarregar o estresse e organizar a mente.

Seja verde: O verde-claro é uma cor calmante; por que não pintar de verde o quarto de dormir? Vai servir de lembrete para relaxar.

Tome ópio: Quer dizer, algo semelhante: folhas de alface fervidas durante 15 minutos deixam na água muito lactucário, relaxante que afeta o cérebro de maneira parecida com o ópio (mas sem o risco de viciar).

Aproveite a natureza: Esqueça a louça [??] durante uma hora e sente-se no jardim, fitando as estrelas. Sentir a imensidão do universo vai revelar a pequenez dos problemas, e a magia de uma noite enluarada lhe trará pensamentos positivos.

Seja ousado: Além dos benefícios óbvios, o sexo fará a taxa de batimentos cardíacos subir e mandará ao cérebro endorfinas que estimulam o sistema imunológico. Um estudo chegou a constar que os homens sexualmente ativos vivem mais tempo do que quem faz sexo com menos frequência. O que está esperando!?

10 novembro 2011

Accountant Day

Hoje é o International Accountant Day. Enquanto no Brasil comemoramos a regulamentação da profissão, em diversos países o dia 10 de novembro comemora a publicação, em 1494, de um livro chamado Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalita, em Veneza, Itália. Apesar de não ter sido o primeiro livro sobre o assunto, o Summa foi o primeiro que foi impresso sobre o método das partidas dobradas. Num dos capítulos do livro, Particularis de computis et scripturis, o autor trata da descrição do método de Veneza ou método das partidas dobradas.

Na publicação existe uma descrição do uso de diário e razão e adverte que uma pessoa não deve dormir até que o total dos débitos seja igual ao total dos créditos. Inclui também algumas das contas mais conhecidas, inclusive estoques e valores a receber, o balancete de verificação, ética e contabilidade de custo.

Bom dia para todos os leitores

Rir é o melhor remédio

Alfred Newman, mascote da revista Mad, como Coringa, em Wall Street

Porque você adia a pós-graduação?



Você tem vontade de fazer mestrado ou doutorado, mas sempre adia esse plano? Mande um depoimento para blogcontabilidadefinanceira@gmail.com ! E não precisa ser em contabilidade financeira, ok? Estamos escrevendo uma postagem especialmente para vocês.

Filmes


Os maiores franchises em filmes:

10. Spider-man = 2,494 bilhões de vendas
9. Batman = 2,531
8. Transformers = 2,667
7. Avatar = 2,78
6. Senhor dos Anéis = 2,908
5. Shrek = 2,954
4. Piratas do Caribe = 3,72
3. Star Wars = 4,2
2. James Bond = 5,03
1. Harry Potter = 7,66

Fonte: Aqui

Contador Gerencial



Um controlador do Mc Donald's descreve assim as características necesárias dos mais bem-sucedidos responsáveis pela contabilidade gerencial:

" Torna-se como dado que você deve conhecer completamente a contabilidade. Espera-se que saiba quais são as implicaçãoes fiscais das alternativas propostas da ação. Precisa compreender fluxs de custos e informações. Precisa se sentir confortável com a tecnologia e ser um especialista a respeito dos negócios e do software de contabilidade da empresa. Precisa ser um generalista. Deve ter conhecimentos do que as pessoas fazem em marketing, engenharia, recursos humanos e outros departamentos. Precisa entender como os processos, departamento e áreas funcionais atuam em conjunto na gestão da empresa. Espera-se que contribua com ideias nas reuniões de planejamento, o que exige que tenha uma visão abtsnate ampla, se preocupa com o lucro da empresa, e seja capaz de raciocinar de maniera estratégica.

Fonte:Gary Siegel, James E. Sorensen e Sandra B. Richtermeyer,' Becoming a business Partner.

09 novembro 2011

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

Links

Bancos

Pan-Americano e as doações políticas disfarçadas

29 instituições financeiras grandes demais para quebrarem

Ciência

Qual o peso da internet? (Vídeo)

Auge da criatividade é aos 40 anos

Brasil na Imprensa Mundial

Time: o poder da mulher brasileira

Felix Salmon: A falta de liderança da Europa e o exemplo do Brasil

Olympus:

A fraude tem mais de duas décadas

O auditor da empresa renunciou e a empresa pediu desculpas

Uma das maiores fraudes corporativas da história

A Price na história

Miscelânea

Obama deve demitir Shapiro da SEC

Cosan paga multa de 2,2 milhões para trabalhador rural

Sonegando impostos

Uma dica de Eduardo (gratíssimo) é o sítio sonegarimpostos, cuja única página comenta uma medida da Secretaria da Fazenda de São Paulo.

Aparentemente seria um endereço para incentivar a sonegação. Mas na leitura percebe-se que o autor está interessado em ressaltar as possibilidades de fraudes. O endereço não diz que é o autor ou sua intenção. Mas, sem dúvida nenhuma, é um dos endereços mais interessantes que já li nos últimos tempos.

MF Global


Esta entidade tem sua origem no comércio de açúcar, na Inglaterra, no século XVIII. Nos anos 1980s tornou-se um negócio de serviço financeiro.

Em final de outubro deste ano a empresa informou um prejuízo trimestral em decorrência dos negócios com títulos do governo da Europa. Por este motivo, a Moody e Fitch reclassificaram seu ranking como “junk”. Em 31 de outubro entrou com pedido de bancarrota, já que tinha 6 bilhões em títulos soberanos de países europeus. A empresa de auditoria era a Price, que está sendo pressionada a explicar a falta de separação dos diferentes tipos de ativos.

Os 6 bilhões aparecem numa tabela da página 78 do último relatório anual da empresa, com o título “outras obrigações – soberano”, com o valor nominal.

Um dos problemas que conduziram a empresa para esta situação decorre de uma brecha contábil que anteriormente tinha sido aproveitada pela Lehman Brothers. Que também está em bancarrota.

Mais, aqui

Valor Justo

Em 2008 o IASB tentou fazer valer uma nova regra sobre valor justo. A reação da Europa impediu que a IFRS 9 fosse usada de forma mais ampla. Naquele momento, a justificativa era que a sua adoção poderia agravar a crise financeira.

Agora um membro do IASB, Stephen Cooper, afirmou na segunda-feira que a norma poderia ser alterada, para "convergir" com as normas adotadas nos Estados Unidos.

Pobreza no Brasil

O gráfico mostra a linha de pobreza e o coeficiente de Gini (pontilhado). A percentagem da população na pobreza diminuiu substancialmente com a redução da inflação e os programas de distribuição de renda. O coeficiente de Gini, que mede a desigualdade na distribuição da renda, começa a cair a partir do ano 2001, mas ainda é muito elevado.

Responsabilidade social


O texto a seguir, publicado no WSJ, é uma discussão muito interessante sobre a questão de responsabilidade social das empresas:


Mas o que dizer de uma das principais alegações do grupo: que as corporações estão faltando com sua responsabilidade social, como a de criar empregos no país? Alguns politicos têm conferido legitimidade aos protestos. Uma pesquisa conduzida pela CNN mostrou que 32% dos americanos defendem a demonstração enquanto muitos outros ainda estão indecisos sobre o assunto.


Milton Friedman, o economista laureado com o Prêmio Nobel, destruiu a ideia de responsabilidade social corporativa quadro décadas atrás, chamando-a de "doutrina fundamentalmente subversiva". Dando voz a muitos capitalistas daquela época e de hoje, ele disse que "empresas só têm uma, e uma única, resposabilidade social – usar seus recursos e desenvolver atividades que se destinem a aumentar seus lucros o tanto quanto estiver dentro das regras do jogo".


Empresas não deveriam dispensar seus lucros para criação de empregos ou causas sociais, afirmou Friedman. Esse dinheiro deve ser destinado aos acionistas – os donos das empresas. Pronunciamentos sobre responsabilidade social corporativa, acrescentou, são a benevolência de "empresários bondosos" que são "incrivelmente limitados e atrapalhados em assuntos que vão além de seus negócios". E essa benevolência pode levar a mercados ineficientes. (...)


Friedman reconheceu o valor da bondade corporativa em uma comunidade – e a propensão a isso – e aconselhou as empresas a manterem-se apoiadas em uma definição firme do interesse dos acionistas.


Friedman faleceu no ano seguinte, mas suas ideias acerca do tema, claramente, não. Crescimento econômico cria empregos, não o contrario, dizem seus adeptos. E ajuda se o governo regular menos.


"Empregos são um início, não um fim; eles são um custo de fazer negócios, não um objetivo de fazer negócios", diz William Freeza, que trabalha com capital de risco em Boston e é membro do Instituto de Empresas Competitivas.


"Da perspectiva em defesa do capitalismo, se você aceitar a premissa do seu oponente de que as empresas precisam dar retorno à sociedade, significa que você já perdeu", diz ele. "Sendo mais dramático – você deslegitima o capitalismo, que é o objetivo dos manifestantes. Empresas dão retorno à sociedade todos os dias satisfazendo seus clientes e empregando seus funcionários. Não há nada que empresas devam, além de vender os melhores produtos com os melhores preços."

Sonegação fiscal na Grécia



Deu no The Telegraph:

There are more Porsche Cayennes registered in Greece than taxpayers declaring an income of 50,000 euros (£43,800) or more, according to research by Professor Herakles Polemarchakis, former head of the Greek prime minister’s economic department.

Parece que esses dados não são verdadeiros. Veja:

En las últimas horas ha circulado una estadística a lo largo del planeta según la cual Grecia tenía más dueños de Porsche Cayenne que contribuyentes que declarasen ganar más de 50.000 euros al año. Es falso. La fuente que ha propagado este error (en el que yo también he caído) ha sido un blog del diario británico The Telegraph, que a su vez cita a un economista griego, Herakles Polemarchakis, que ha sido asesor del Ministerio de Economía de Grecia. La frase nace en este artículo de Polermarchakis publicado en una revista económica donde no se aporta un sólo número. ¿Cuadran las cifras? Ni de lejos.

Los datos. El Porsche Cayenne vendió en todo el mundo entre 2002 y 2010 unas 270.000 unidades. ¿Cuántos en Grecia? Según las estadísticas de importación de coches, que enlaza este blog griego, fueron sólo 1.570 coches entre 2002 y 2009.

Por otro lado, el ministro de Economía de Grecia, Evaggelos Venizelos, asegura que hay 160.000 griegos que declaran ganar al año más de 50.000 euros. Así que estamos ante la típica estadística equivocada. La proporción exacta es que hay un Porsche Cayenne por cada 101 contribuyentes que gana más de 50.000 euros al año.

08 novembro 2011

Rir é o melhor remédio




A crise grega

JSCP = Dividendos?


Os Juros sobre o Capital Próprio são Dividendos? Apesar dos juros sobre o capital próprio (JSCP) serem uma espécie de distribuição de lucros, a rigor não se pode considerá-lo como sinônimo de dividendos.

É muito comum que pesquisas na área de finanças considerem o JSCP como uma forma de remuneração ao capital próprio. É o caso, por exemplo, da pesquisa de Futema, Basso e Kayo (2009). Isto ocorre já que a teoria de finanças, desenvolvida em mercados desenvolvidos, não incorpora esta figura, já que é própria da nossa legislação. Assim, os estudiosos de finanças no Brasil foram obrigados a estudar os efeitos dos JSCP na estrutura de capital, por exemplo. Ou a verificar se os JSCP podem ser usados para substituir os dividendos (neste sentido, o trabalho de França, de 1997, é um dos primeiros a analisar este ponto).

É interessante notar que a própria história da criação dos JSCP no Brasil mostra que não se deve confundir os dois aspectos. Conforme lembra Martins, em 2004, a criação deste mecanismo decorreu como uma compensação pela extinção da correção monetária de balanços, em 1995.

Finalmente, o próprio Manual de Contabilidade Societária lembra que o tratamento contábil é, em algumas circunstâncias, como se fosse despesa financeira.

Fonte:
FUTEMA, Mariano; BASSO, Leonardo; KAYO, Eduardo. Estrutura de capital, dividendos e juros sobre o capital próprio: testes no Brasil. Revista de Contabilidade & Finanças. USP, São Paulo, v. 20, n. 49, 2009.

FRANÇA, José A. O Benefício da Substituição de Dividendos e da Remuneração do Trabalho de Sócios Dirigentes pelos Juros Sobre o Capital Próprio – JCP. UnB contábil. V. 1, n.1,  1996.

MARTINS, Eliseu. Um pouco da história dos Juros sobre o capital próprio. Temática contábil e balanços – IOB, Bol. 49/2004

IUDICIBUS, Sérgio de et alii. Manual de Contabilidade Societária. Atlas, São Paulo, 2010, p. 478

Links


Lista

As pessoas mais poderosas do mundo

As quatro empresas mais inovadoras em tecnologia

Crise e Mercado

O que causou a crise: a grande mentira

Efeito da crise de 2001 sobre a Argentina

Duas análises sobre o mercado de café: aqui e aqui

Miscelânea

A dieta de Adriana Lima (foto) para o desfile da Victorias Secret

NYTimes: 36 horas em Brasília (via Marginal Revolution)

Pesquisadores brasileiros recebem aula sobre como escrever artigos científicos

Discurso de Hans Hoogervorst, Chairman do IASB, em Sao Paulo

Cursos gratuitos on-line da FGV (dica de Alexandre Alcantara, grato)

Pesquisa


Prezado Leitor,

Convidamos você a participar desta pesquisa conduzida no âmbito do doutorado do Programa Multiinstitucional e Interregional de Pós-Graduação em Contabilidade integrado pelas Universidades de Brasília UnB), Federal da Paraíba (UFPB) e Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Trata-se de investigação sobre a percepção de leitores de relatórios anuais disponíveis em sites de empresas.

Para isto, clique neste link e siga as instruções.

Agradecemos a contribuição.

César Augusto Tibúrcio Silva, Carlos Jorge Fontainhas e Nair Aguiar-Miranda

Zong Qinghou



A ambição que Zong Qinghou, o homem mais rico da China, tem para os negócios não é a mesma na vida pessoal. O executivo, que tem US$ 12 bilhões (R$ 19,4 bilhões) segundo o relatório Hurun Report, que reúne lista os endinheirados chineses, é conhecido por ser mão de vaca, rótulo que prefere ignorar. O fato de não gastar se dá por não ter tempo e hábito de consumir. “Eu não me controlo para não ser consumista. Sou de origem pobre e não desenvolvi o hábito de comprar”, disse em entrevista exclusiva ao iG, em seu escritório, em Hangzhou, na China. “Além disso, sou muito ocupado para pensar em luxo”.

Antes de criar sua empresa de bebidas alcoólicas, a Wahaha, nome que foi inspirado no som de uma gargalhada de um bebê, Zong havia trabalhado por 15 anos no campo. Filho de uma professora de escola primária – ele jamais cita o pai quando perguntado sobre os pais –, ele fundou a companhia quando já tinha 42 anos. “Quando minha mãe aposentou, ocupei a posição dela na escola. Comecei então um negócio, mas as pessoas me subestimavam. Decidi trabalhar para valer, para que pudesse ser respeitado”, diz.


Fonte: aqui

Correlação

Ao comentar sobre o novo livro de Daniel Kahneman este texto fez a seguinte observação:

As Mr. Kahneman notes, the year-to-year correlation between the performance of the vast majority of funds is barely above zero, which suggests that most successful managers are banking on luck, not talent.


Isto não faz sentido, já que tudo leva a crer que Kahneman estava afirmando que o desempenho dos fundos, através da sua rentabilidade, não deveria ser muito diferente. Ou seja, não existiria um fundo ganhador. O termo correlação indicaria, neste caso, uma correlação próxima de um.

Artigos

O conselho editorial da Revista Controle, publicação do Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE), por meio do Instituto Plácido Castelo (IPC), informa que as inscrições estão abertas para o recebimento de artigos que comporão sua próxima edição até o dia 15 de novembro de 2011 . Sob a coordenação editorial do conselheiro Edilberto Pontes Lima, a publicação é composta por artigos e tem caráter doutrinário.

Os artigos devem abordar assuntos relacionados as seguintes áreas: direito constitucional, direito administrativo, finanças públicas, contabilidade, controle externo e temas afins.

07 novembro 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

O mercado acionário brasileiro sobe no final do ano?

Num texto recente do jornal Valor Econômico (Divisor de águas?, Valor Econômico, 28 out 2011) comentava-se sobre o “tradicional rali de fim de ano” no mercado acionário brasileiro. Afinal, as ações se valorizam no final de ano?

Usando dados de 1995 até 2011. Neste período, o mercado chegou a cair quase 40%, mas em média o crescimento foi de 1,68%. Considerando o final de ano como sendo o último trimestre, neste período os três meses tiveram um crescimento de 3,42%, contra 1,14% dos demais.

Se usarmos os dois últimos meses a média é de 5,25% mensal de crescimento do mercado, contra 1% dos outros meses. E entre novembro e dezembro, no primeiro mês o crescimento é de 5,79%, enquanto em dezembro é de 4,71%.

Sabendo disto, a melhor estratégia é investir em outubro, para aproveitar o crescimento do último bimestre. Mas atenção, apesar dos valores médios serem aparentemente distintos, a diferença em todos os casos não passa por um teste de média. 

Sped


O Valor Econômico trouxe um caderno especial sobre o Sped. São várias reportagens que mostram algumas das facetas da questão da escrituração digital no Brasil.

Em "Contabilização na Rede" são apresentados os números do Sped e sua cronologia. Um aspecto interessante é o grande negócio chamado “certificação digital”. O seu custo médio é de 400 reais. A estimativa é que o negócio cresça 20% ao ano.

Em "Migração traz inúmeros benefícios para a Esfera Privada" indicaria os benefícios do Sped. Infelizmente o texto trouxe a opinião da Receita Federal e de empresas que estão envolvidas na venda de produtos relacionados com o Sped. Naturalmente que o texto não observa as críticas ao Sped.

Já em "Mudanças Exigem que o Contador seja mais Capacitado" o foco seria no profissional contábil. Entretanto, o destaque do texto é o processo de implantação. Aqui, sim, são apresentadas algumas críticas ao sistema.

O artigo "Companhias Migram Serviços para Centros de Dados Externos" comenta sobre a possibilidade de usar arquivos na nuvem.

Os benefícios do Sped para Receita são destacados em “Receita ganha Agilidade para tratar Informações”. Dois aspectos interessantes: primeiro, que o número de autuações deve diminuir, mas o valor médio deverá aumentar; segundo, que hoje o Sped é adotado por uma minoria de empresas, aquelas tributadas pelo lucro real, e brevemente serão incorporadas as tributadas pelo lucro presumido.

A redução dos custos de armazenamento (“Benefícios incluem Despesas Menores para Armazenamento”)  é também discutida, assim como o mercado de produtos vinculados ("Fornecimento de soluções tem disputa concorrida"). O caso específico dos exportadores é tratado a parte ("Exportadores esperam ressarcimento de tributos”)

Em “Sistema Deixa Ônus para as Empresas” uma afirmação de Charles Holland sobre o Sped:

“Todo o ônus do Sped está recaindo nas empresas, hoje em torno de 800 mil. Todo o bônus de aumento de arrecadação está indo para o governo. É essencial iniciar o diálogo com os políticos para compartilhar bônus e ônus entre empresas e governo”

Ele está errado. Esqueceu-se das empresas de certificação, de armazenagem de dados, das grandes empresas contábeis e das empresas de softwares.

Deloitte





Está dura a vida da Delloite & Touche, uma das quatro maiores empresas de auditorias do mundo. Na última semana de outubro, as práticas da firma foram reprovadas pelo Public Company Accounting Board, dos Estados Unidos, que investigou suas atividades ao longo de 2007.

O relatório do órgão também sugere que a Delloite não monitora adequadamente suas representações ao redor do mundo. No Brasil, não faltam exemplos para confirmar essa suspeita. Na semana passada, por exemplo, a empresa teve de fazer um acordo com a CVM, no valor de R$ 1 milhão, para se livrar de uma investigação por falhas na auditoria feita na antiga Aracruz (atual Fíbria), relacionada para uma superexposição da fabricante de celulose com derivativos cambiais, em 2008.

O maior frango, porém, envolveu o banco PanAmericano: o rombo de R$ 4,3 bilhões passou tranquilamente pelo meio das pernas dos auditores da Delloite, cujas responsabilidades estão sendo apuradas pelo Banco Central.

Fonte: Clayton Netz, Istoé Dinheiro

Leasing


Uma pesquisa feita pela Grant Thornton mostrou que a maioria das empresa mundiais não conhece as alterações na contabilidade do leasing. E no Brasil o desconhecimento aumenta para 64%.

Com a adoção do padrão contábil IFRS, o leasing financeiro - em que há uma opção de compra ou transferência do bem ao final do contrato - passou a gerar registro obrigatório no ativo e no passivo das demonstrações financeiras.


Mas o chamado leasing operacional - sem necessariamente transferência da propriedade - ficou de fora dessa regra e aparece nos balanços apenas como despesa de arrendamento mercantil.


O fim dessa divisão em classes de leasing deve ser aprovado pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (Iasb, pelas iniciais em inglês). Assim como o financeiro, o arrendamento operacional ganhará registro no balanço patrimonial. (...)

Segundo estimativa da Securities and Exchange Commission (SEC), que regula o mercado de capitais nos Estados Unidos, a medida traria cerca de US$ 1,25 trilhão de dólares para dentro dos balanços das empresas listadas na bolsa americana.

(Fonte: Empresas ignoram mudanças na contabilidade de leasing, Marina Falcão, Valor Econômico, 28 out 2011 via aqui)

06 novembro 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte; aqui

Importância do Blog

Ter um blog vale a pena? Esta é uma pergunta que faço constantemente. Toma muito tempo e parece uma atividade pouco reconhecida. Uma pesquisa realizada por dois estudiosos do Banco Mundial, David McKenzie e Berk Özler, analisa a influencia dos blogs na área de economia. Talvez ajude a entender melhor porque blogar.

Usando uma série de experimentos, os autores mostram que existem três efeitos. Em primeiro lugar, o blog aumenta o número de visitas e downloads em artigos científicos. Segundo, blogar aumenta a reputação do autor (e da sua instituição) em relação aos autores similares. Terceiro, alguns dos tópicos na área de economia podem sofrer influencia dos blogs.

Vamos por etapas. Em primeiro lugar, os efeitos do blog na leitura de textos acadêmicos. A figura mostra o número de downloads de um artigo desde sua publicação, em 2006, até maio de 2011. Em 2008 o texto foi citado no blog Freakonomics e o número de visualizações do resumo e de downloads por mês saltou de menos de vinte para mais de 140.

Diversos outros textos são citados no artigo, mostrando que a lembrança de um artigo científico por parte de um blog famoso tende a aumentar o número de pessoas que leem o texto.

O outro aspecto refere-se a reputação do autor. Na área de economia a atividade de blogar está associada, por exemplo, ao prestígio do economista. O texto mostra que os economistas blogueiros são vistos como “economistas favoritos”. Os autores fizeram experimentos, inclusive criando um blog (Development Impact), mas gostaria de citar uma observação feita por David Albrecht: ele tem postado textos há três anos sobre contabilidade financeira e auditoria e apesar de não ter publicado muito artigos em periódicos acadêmicos, em setembro (2011) foi considerado uma das pessoas mais influentes em contabilidade.

O terceiro tópico é sobre a importância que o blog pode exercer na política econômica. Neste caso, a conclusão dos autores é que a influencia direta é rara. Mas a pesquisa mostrou que o blog pode levantar um assunto que será mais tarde explorado pela grande imprensa. Neste caso, o blog seria um importante formador de opinião.

Leia o Texto aqui: The Impact of Economics Blogs, David McKenzie e Berk Özler

05 novembro 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte; Aqui

Olympus

Em 2009 a Olympus informou ao mercado que estava trocando a KPMG pel Ernst & Young em razão do término do contrato. A empresa não informou, no entanto, que existia divergências com a KPMG sobre a aquisição de empresas e pagamentos realizados para “consultorias”.

 Revelou-se agora um documento interno da empresa onde o Kikukawa, ex-chefão da empresa, afirma que não pretendia divulgar ao mercado o desentendimento com a KPMG. Provavelmente este documento foi divulgado pelo CEO demitido, Michael Woodford, que também questionava os pagamentos e foi demitido por Kikukawa.

Quando crescer...

quero ser "tax accountant"



Fonte: aqui

Só 9% da alta da arrecadação é usada para investimentos

Uma fatia pequena do aumento expressivo da carga tributária ocorrido desde meados da década de 90 se traduziu em novos investimentos públicos no Brasil. De cada R$ 100 a mais em impostos arrecadados entre 1995 e 2010, apenas R$ 8,6 foram direcionados para elevar investimentos feitos pelo governo, como construção de escolas e hospitais, ampliação de portos e aeroportos e melhorias em estradas. A conta é do economista Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central. A elevação significativa da carga tributária nos últimos anos serviu principalmente para sustentar o aumento dos gastos correntes do governo, que incluem benefícios sociais e salários de funcionários públicos. “Nós aumentamos a carga tributária para gastar mais”, afirma Schwartsman.

Os investimentos da chamada administração direta (incluindo governos federal, estaduais e municipais) cresceram R$ 56,9 bilhões entre 1995 e 2010, descontada a inflação. Esse aumento equivale a 8,6% dos R$ 661,6 bilhões a mais arrecadados. “O governo está tomando muitos recursos sob a forma de impostos e retribuindo muito pouco em investimentos”, diz o economista Marcelo Moura, do Insper. Moura ressalta que, em 2010, quase metade das despesas do governo federal foi direcionada a gastos sociais (como os programas de transferências de renda e a previdência social). Outros 25% cobriram gastos com servidores públicos e 6,8% se converteram em investimentos.

Fonte:Érica Fraga
Folha de S.Paulo, 31/10/2011

04 novembro 2011

Rir é o melhor remédio





Pesquisa

Prezado Leitor,

Convidamos você a participar desta pesquisa conduzida no âmbito do doutorado do Programa Multiinstitucional e Interregional de Pós-Graduação em Contabilidade integrado pelas Universidades de Brasília UnB), Federal da Paraíba (UFPB) e Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Trata-se de investigação sobre a percepção de leitores de relatórios anuais disponíveis em sites de empresas.

Para isto, clique neste link e siga as instruções.

Agradecemos a contribuição.

César Augusto Tibúrcio Silva, Carlos Jorge Fontainhas e Nair Aguiar-Miranda

Links


Ciência (?!)

Existe o efeito Lindsay Lohan? Quando ela é punida o mercado cai

Desvantagem de nascer em certos meses do ano

Mais bebês nascem no Valetine´s Day e menos no Halloween

Marketing: Ganhou o Nobel de Economia e foi contratado por um fundo hedge

Informação

Mensagens contidas nos logos das empresas

Empresas estão atoladas de informação

Valor

Os blogs mais valiosos do mundo

Expirou a patente do Lego

Medalha para operar taxi em Nova Iorque vale 1 milhão de dólar

Indústrias

O lobby da indústria de alimentos

Cigarros: uma indústria ameaçada

Teste 511


Neste final de ano, o artista João Gilberto, um dos mais importantes músicos brasileiros, e precursor da bossa nova, estará fazendo shows em algumas poucas cidades brasileiras. Foram colocados à venda 10 mil ingressos, com preços variando de 500 a 1400 reais. (Informações obtidas na reportagem Quanto Vale o Show?, Roberta Penmafort, Estado de S Paulo, 29 de setembro de 2011).

A turnê tem um custo de R$4,5 milhões, incluindo o cachê do cantor, custo de locomoção, técnicos do Japão, carga tributária, equipamentos e aluguel de espaço. O valor é reduzido já que João Gilberto faz o seu show na companhia do violão, somente.

Pede-se:
a) Determine o resultado, caso todos os ingressos sejam vendidos pelo preço mínimo.
b) Determine o resultado com os ingressos vendidos pelo valor máximo.
c) Geralmente parte dos ingressos é dada de cortesia, para diversas pessoas (patrocinadores, imprensa, pedidos pessoais do artista etc). A estimativa é que este percentual seja, para o show de João Gilberto, de 10% do total. Qual o valor do resultado, admitindo o preço mínimo.
d) Considere um preço médio de 600 reais. Qual o nível de ocupação para zerar o resultado?

O Segredo da Eterna Juventude


O tema Governança Corporativa tornou-se moda nos últimos anos. Muitas pesquisas foram realizadas propondo medidas que permitiriam a empresa um melhor gerenciamento dos seus recursos. Por trás das discussões existia uma espécie de busca pela “fonte da juventude” das empresas. Mecanismos de governança passaram a ser considerados como fundamentais na sobrevivência de médio e longo prazo das empresas.

Uma pesquisa recente realizada por quatro pessoas da University of Zurich resolveu investigar a “fonte da juventude” de um grupo particular de entidade. Num conjunto de 150 entidades, 25 ainda estão abertas. Aparentemente este número é reduzido, mas quando se considera que a vida média deste grupo que sobreviveu é de 287 anos a primeira impressão muda. Das 125 entidades que fecharam a maioria (85) não tiveram nenhum problema de agência relatado, sendo que 6 fecharam de maneira voluntária, com uma idade média de 540 anos, e o restante deixaram de existir, depois de 568 anos, em média de funcionamento, por fatores externos. O mais interessante que somente 26% das entidades tiveram algum tipo de problema de agência. Neste caso, a média de anos em que estiveram abertas foi um pouco acima de 300. A tabela a seguir mostra estes dados.

Os autores acreditam que a vida longa destas entidades se deve a três fatores. Em primeiro lugar, o modelo de governança básica foi formado muito cedo e permaneceu constante ao longo do tempo. Segundo, existia uma norma básica, que impedia que se adotassem outras estruturas de governança. E finalmente, os mecanismos de governança externa davam estabilidade sem retirar a autonomia.
Se as empresas modernas buscam o segredo da fonte da eterna juventude aqui teríamos talvez a situação mais próxima disto. As 150 entidades investigadas pelos autores correspondem a monastérios beneditinos localizados na região de Baden-Württemberg, Bavaria e Alemanha.

The Corporate Governance of Benedictine Abbeys: What can Stock Corporations Learn from Monasteries? Katja Rost, Emil Inauen, Margit Osterloh & Bruno S. Frey Disponível aqui

Risco China

Há muito se fala da possibilidade de desaceleração do crescimento chinês. Caso isto aconteça, alguns países irão sentir de maneira extrema, como é o caso da Mongólia e Hong Kong. As áreas em vermelho são os países que seriam mais atingidos, incluindo Austrália, Chile e Peru. O motivo seria a exportação de commodities, que inclui a economia brasileira entre as prejudicadas por uma recessão chinesa (vide postagem anterior, onde comentamos sobre a dependência da exportação de produtos básicos). 

MF Global


A MF Global, que pediu concordata no dia 31/10/2011, pode entrar para a lista dos dez maiores colapsos da história corporativa dos EUA, segundo dados da empresa de pesquisa BankruptcyData.com, com base no valor dos ativos antes da solicitação de concordata. Pelos dados divulgados até 30 de setembro, a MF Global deve ficar pouco acima da Chrysler, como a oitava maior concordata norte-americana. Veja a lista, segundo The Wall Street Journal:

1) Lehman Brothers Holdings. Concordata em setembro de 2008. Ativos: US$ 691 bilhões

2) Washington Mutual. Concordata em setembro de 2008. Ativos: US$ 327,9 bilhões

3) WorldCom. Concordata em 2002. Ativos: US$ 103,9 bilhões

4) General Motors. Concordata em junho de 2009. Ativos: US$ 91 bilhões

5) CIT Group. Concordata em novembro de 2009. Ativos: US$ 80,4 bilhões

6) Enron. Concordata em 2001. Ativos: US$ 65,5 bilhões

7) Conseco. Concordata em 2002. Ativos: US$ 61,4 bilhões

8)Chrysler. Concordata em abril de 2009. Ativos: US$ 39,3 bilhões (MF Global. Ativos: US$ 41 bilhões, em 30 de setembro)

9) Thornburg Mortgage. Concordata em maio de 2009. Ativos: US$ 36,5 bilhões

10) Pacific Gas & Electric Co. Concordata em 2001. Ativos US$ 36,15 bilhões

Fonte: Agência Estado e Dow Jones

Libor



Discrepâncias entre o que os bancos divulgam como o custo diário de obter recursos no curto prazo e o que têm pago de verdade fizeram com que um parâmetro de juros amplamente monitorado minimizasse os problemas de financiamento enfrentados pelos bancos europeus

Vários bancos europeus estão oferecedo atualmente juros mais altos por recursos de curto prazo do que o que divulgam na pesquisa diária de participantes do mercado interbancário realizada pela Associação Britânica de Banqueiros, dizem pessoas que operam no mercado.

Isso significa que o custo real desses bancos para obter financiamentos em dólar é consideravelmente maior que a taxa de juros interbancários de Londres. Conhecida como Libor, a taxa é um número composto derivado da pesquisa da ABB e que define o preço de vários empréstimos e títulos de renda fixa no mundo inteiro.

A discrepância sugere que a Libor não está retratando adequadamente a escassez de recursos para os bancos durante a crise da zona do euro, apesar de ter aumentado consideravelmente nos últimos meses. E, tão importante quanto, isso significa que alguns bancos europeus enfrentam pressões competitivas que vão diminuir sua rentabilidade num momento em que as autoridades europeias estão forçando-os a captar mais recursos.

“A Libor é uma média de taxas de juros que ninguém usa” na realidade, disse Stuart Sparks, estrategista da área de juros do Deutsche Bank em Nova York, que descreveu a diferença entre a Libor e os juros pagos de verdade pelos bancos como “consistente com o que o mercado avalia ser o risco”.

A média de terça-feira para o juro pago por empréstimos em dólar com vencimento em três meses era de 0,4317%, segundo os números oferecidos para a pesquisa da Libor.

Na mesma faixa de dados apresentados à associação na terça, os bancos franceses BNP Paribas e Crédit Agricole divulgaram que ofereceram pagar juros de 0,47% a 0,52% para os empréstimos de três meses. Mas segundo operadores a par do processo, os três bancos franceses estão pagando mais de 0,1 ponto porcentual a mais que o juro divulgado para esses financiamentos.

Segundo um operador que acompanhou os empréstimos tomados pelos bancos franceses, o Crédit Agricole oferecia 0,65% e 0,61% pelos empréstimos de três meses. Não havia dados precisos sobre BNP, mas os operadores notaram que o custo dos três bancos franceses para obter empréstimos no mercado interbancário foi mais ou menos igual no último mês, com todos eles exibindo discrepâncias parecidas em relação à Libor.

Ao mesmo tempo, os bancos espanhóis têm pago ainda mais por seus recursos de curto prazo. Os dois maiores bancos da Espanha, Banco Santander SA e Banco Bilbao Vizcaya Argentaria SA, não participam da pesquisa da associação, mas têm sido consistente obrigados a pagar juros de 1,41% e 1,20%, respectivamente, segundo o mesmo operador que acompanhou a captação dos bancos franceses.

O Crédit Agricole não quis comentar, bem como o BNP e o Santander. A Associação Britânica de Banqueiros não respondeu a pedidos para comentar a questão e não foi possível localizar um representante do SocGen. Um porta-voz do BBVA disse que o juro alto que se afirmou que o banco está tendo de pagar por recursos em dólares não é motivo de preocupação, porque cada subsidiária do BBVA no mundo se financia sozinha na moeda local e o financiamento em dólares para a matriz “não é significativo”.

Os números maiores refletem as dificuldades enfrentadas por muitos bancos europeus para obter financiamento de curto prazo em meio a um ciclo de rebaixamentos de nota de crédito. A demanda por seus commercial papers em dólares caiu muito nos últimos meses já que os fundos do mercado monetário têm resistido a comprar títulos com qualquer coisa maior que alguns dias de vencimento.

Não há quaisquer indícios de que os juros menores divulgados para a pesquisa diária reflitam comportamentos ilegais ou possam influenciar uma investigação em andamento nos Estados Unidos sobre acusações de conluio entre os bancos para definir a Libor. Operadores dizem que os juros indicados pelos bancos à associação, que registra o quanto eles estão dispostos a pagar pelos fundos em vez do custo real, refletem simplesmente jogadas de operadores que não estão dispostos a revelar demais suas cartas quando negociam recursos. Mesmo assim, a discrepância sugere que não dá para confiar na Libor para medir o nível de estresse dos bancos.

Para realmente monitorar a pressão sobre a oferta de dólares, muitos analistas verificam atualmente o spread da Libor-OIS de três meses, que compara a Libor com o índice de swap no overnight, que reflete as expectativas de juro após o fechamento do mercado. O spread da Libor-OIS subiu para 34,75 na terça, o maior nível desde 2009 e quase três vezes mais que a média de longo prazo.


Fonte: Vincent Cignarella, WSJ, Valor Economico

Perdão


Alguns dos principais bancos que quebraram na década de 1990 estão prestes a conseguir um alívio bilionário em suas dívidas. Beneficiados por uma lei aprovada no meio do ano passado, instituições como Econômico e Nacional devem fechar, em breve, acordos de perdão de nada menos que R$ 18,9 bilhões em débitos.


O desconto total equivale a 30% de toda a dívida de cinco bancos: Nacional, Econômico, Mercantil de Pernambuco, Banorte e Bamerindus. Segundo o balanço do Banco Central (BC), em 30 de junho os débitos totais dessas cinco instituições eram de R$ 64,4 bilhões. Com os descontos, caem para R$ 45,5 bilhões, desconto de 30% sobre o total.

Fonte: Aqui

Indenização

O gráfico mostra, em vermelho, a fortuna de Murdoch, de 7,6 bilhões. Ele é um magnata, dono de diversos jornais ao redor do mundo. Recentemente descobriu-se que suas empresas usavam técnicas "pouco éticas" na busca de notícias. Uma família que teve sua filha de 13 anos morta (e o repórter apagou as mensagens do celular da garota para dar esperanças de que ela ainda estava viva) irá receber 3,2 milhões de dólares. Este valor está representado na figura no ponto branco (canto esquerdo em cima).

03 novembro 2011

Rir é o melhor remédio

Gorjeta: Pi. Fonte; Aqui

Olympus

O recente escândalo envolvendo a empresa japonesa Olympus, comentou-se sobre máfia japonesa, corrupção, evasão de divisas e outras coisas mais. Pouco se falou da contabilidade e da auditoria.

Um texto do Telegraph inglês (Olympus scandal: KPMG quit over Gyrus accounts, Rowena Mason, 23 de out 2011) mostra que a KPMG, o auditor, fez a sua parte. Na realidade a empresa de auditoria alertava que não conseguia entender o relacionamento da empresa com outras existentes na Ilhas Cayman e sugeria que este assunto fosse discutido entre os membros da empresa e seus credores.

Panamericano

A Polícia Federal apurou que R$ 16,67 milhões foram sacados em espécie da conta da Panamericano Administradora de Cartões Ltda., entre junho de 2006 e novembro de 2010. Segundo a PF, naquele período foram realizados 86 saques em favor de empresas dos ex-diretores do Banco Panamericano "sem a apresentação de contratos ou outra causa que justificasse a despesa". (...) 


O expediente sob suspeita foi revelado por Jair Angelo Pitol, ex-gerente de contabilidade fiscal do banco. "Wilson Aro mandava mensalmente provisionar em uma conta da Perícia Seguros quantias para pagamentos a efetuar. Eram classificadas contabilmente como ‘contas a pagar’. Eu deduzia que os valores ‘provisionados’ eram destinados a retiradas, por parte dos diretores, pois eles não apresentavam notas fiscais e não justificavam para quem os valores seriam pagos."


Fonte: Estado de São Paulo

Panamericano e auditoria


A Polícia Federal não encontrou provas suficientes que justificassem o indiciamento dos dois sócios da Deloitte -José Barbosa da Silva Junior e Osmar Aurélio Lujan- responsáveis pela auditoria do PanAmericano


Para incriminá-los, a PF precisaria ter localizado indícios de que os dois participaram ou, ao menos, souberam das fraudes que levaram ao rombo de R$ 4,3 bilhões.


Para a PF, é possível que os auditores tenham se omitido ou cometido falha técnica. Mas essa investigação cabe ao Banco Central.


A Deloitte pode ser responsabilizada por não ter feito ressalvas no balanço do PanAmericano quando teve dificuldades para atestar transações envolvendo carteiras de crédito do banco vendidas a outras instituições -principal foco das fraudes.

(Fonte: Folha de São Paulo)