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Mostrando postagens com marcador Ernst Young. Mostrar todas as postagens
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16 novembro 2023

Primeira mulher em uma Big Four

A Ernst & Young escolheu Janet Truncale como sua próxima CEO, tornando-a a primeira mulher a liderar uma das quatro maiores empresas de auditoria do mundo.


Ela vai suceder Carmine Di Sibio a partir de 1º de julho de 2024, de acordo com um comunicado da gigante contábil sediada em Londres. Truncale era até mais recentemente a sócia-gerente regional da organização de serviços financeiros da EY, que inclui 14.000 profissionais, conforme o comunicado.

(...) A mudança ocorre apenas meses após a empresa de contabilidade desistir de sua planejada divisão, que incluía um plano para a empresa desmembrar seus negócios de consultoria e grande parte de sua divisão de prática tributária em uma empresa pública independente. Esse plano foi comprometido depois que a importante afiliada dos EUA da EY recuou, enquanto os sócios brigavam por questões-chave, como a divisão da prática tributária.

Fonte: aqui

04 abril 2023

Wirecard: EY punida

Fonte da imagem: Aqui

Em 2020 comentamos aqui no blog sobre como a EY sabia da fraude da Wirecard. Como desdobramento, agora a empresa foi multada em 500 mil euros e proibida de assinar novos contratos na Alemanha por dois anos. Adicionalmente, cinco auditores, cujos nomes não foram revelados, receberam multas variando entre 20 mil e 300 mil euros.

Em “A saga da Wirecard continua”, explicamos: A empresa Wirecard entrou em colapso em 2020 e a história guarda alguns segredos ainda não revelados. Questiona-se sobre o papel de um "espião" entre os executivos da empresa, a incompetência da entidade responsável pela fiscalização do mercado de capitais do país e o lugar da contabilidade neste drama. O escândalo só foi revelado depois de uma série de reportagens do Financial Times. Logo no início, o regulador tentou frear a investigação do jornal. Mas uma investigação realizada por outra empresa de auditoria revelou uma diferença na conta caixa da empresa de quase 2 bilhões de euros.

A empresa EY era responsável pela auditoria da Wirecard e não viu a ausência de 2 bilhões.

09 dezembro 2022

Wirecard: começa o julgamento - 2

O julgamento do ex-presidente da empresa alemã Wirecard começou nesta quinta-feira (8), em Munique, dois anos e meio depois do colapso da empresa de pagamentos digitais que abalou o mundo financeiro e político.

Todos os olhares se voltaram para Markus Braun, o comandante da gigante do setor digital, cujo auge se revelou ilusório quando colapsou em junho de 2020.

O austríaco de 53 anos, em prisão preventiva desde o início da investigação, rejeitou as acusações de desvio de fundos e apresenta-se como vítima de estelionato, embora nunca tenha falado detalhadamente sobre os fatos.

Nesta quinta-feira ele começou a responder os juízes sobre sua identidade, segundo os jornalistas da AFP presentes na audiência.

O julgamento acontece dentro da prisão de Stadelheim, na capital da Baviera, e deve durar pelo menos até 2024.

Durante os anos de crescimento da Wirecard, Braun, um engenheiro de computação por formação, vestia-se como o ex-chefe da Apple, Steve Jobs, com gola alta escura, e espalhava uma visão de um futuro digital.

A Promotoria de Munique, porém, o considera um fraudador. E para o atual chanceler Olaf Scholz, então ministro das Finanças, foi o responsável por um escândalo "sem precedentes" na Alemanha do pós-guerra.

Braun é acusado de fraude contábil, manipulação de mercado, quebra de confiança e fraude em grupo organizado.

Também são julgados o ex-chefe de contabilidade, Stephan von Erffa, e o ex-diretor de uma subsidiária em Dubai, Oliver Bellenhaus, que serviu como "testemunha-chave" da acusação.

Em 2002, Braun assumiu a gestão desta empresa emergente que ganhava dinheiro com sites pornográficos e de jogos e a fez crescer até ser incluída no índice Dax da bolsa alemã em 2018.

Naquela época, a empresa de Aschheim (sul) valia mais que o Deutsche Bank, enquanto Braun, com 7% das ações, era bilionário.

Falta de supervisão

Mas a empresa quebrou em junho de 2022 [sic], depois que seus dirigentes reconheceram que um quarto de seus ativos, o equivalente a 1,9 bilhões de euros, não existia.


O braço direito de Braun e suposta figura central nesta fraude, o austríaco Jan Marsalek, está foragido desde então.

A trama ganhou contornos de um romance de espionagem com Marsalek suspeito de ter cúmplices nos serviços secretos e de estar ligado a interesses russos e líbios.

A investigação revelou que as contas da Wirecard entre 2015 e 2018 embelezaram a situação da empresa para torná-la atrativa para os investidores e continuar se financiando por anos, escondendo suas perdas reais.

Os acionistas perderam mais de 20 bilhões de euros com a falência e os bancos credores, cerca de 2 bilhões de euros.

O escândalo revelou falhas por parte do supervisor alemão dos mercados financeiros (BaFin), colocado sob a tutela do Ministério das Finanças, e da empresa de auditoria EY.

A classe política, incluindo a ex-chanceler Angela Merkel que viajou à China acompanhada de Braun, recebeu duras críticas de uma comissão parlamentar de inquérito que, no entanto, não conseguiu apurar a responsabilidade dos governantes.

Fonte: Exame. Foto: Paul Fiedler

02 dezembro 2022

EY irá pagar uma multa de US$ 100 milhões por trapaça no exame profissional

Quando a notícia surgiu, o primeiro pensamento era: não é possível que uma empresa deste porte, que tem o nome como seu principal ativo, tenha feito esta besteira. Foi o que ocorreu com a Ernst Young, onde alguns dos auditores trapacearam nos exames de certificação profissional.  A empresa admitiu a culpa e concordou em pagar à SEC, a entidade reguladora do mercado de capitais, uma elevada multa. 



Além disto, a EY deve adotar medidas corretivas. Segundo a investigação da SEC, foram 49 profissionais que obtiveram ou distribuíram gabaritos do exame de CPA. O valor da multa: 100 milhões de dólares. 

Foto: Nguyen Dang Hoang Nhu

12 setembro 2022

EY separa a auditoria da consultoria

Os sócios da EY aprovaram nesta quinta-feira, 8, um plano para separar os negócios de auditoria e consultoria.


A decisão, que deve ser votada por mais de 13 mil parceiros, reformularia o setor de contabilidade da EY, e segue um verão de atrasos e divergências internas sobre as operações.

A EY pretende abrir o capital de seu braço de consultoria no final do próximo ano.

A empresa, presente em mais de 150 países e com 312 mil funcionários, faz parte das chamadas "Big Four", o grupo que reúne as quatro maiores consultorias do mundo, junto com Deloitte, KPMG e PwC.

A decisão de separar as operações teria sido aprovada por unanimidade pelos sócios.

Divisão dos negócios da EY vai permitir crescer mais rapidamente, evitando conflitos de interesse Segundo o presidente global da EY, a decisão de separar as operações teria sido tomada na base da ideia que os ramos de auditoria e consultoria podem crescer mais rapidamente à medida que negócios separados não sejam limitados por conflitos de interesse que impedem para seus consultores de trabalhar com clientes de auditoria.

Para o executivo, essa divisão das operações "vai mudar o setor", dando aos clientes “mais opções”.

A EY audita gigantes do Vale do Silício, incluindo Amazon (AMZO34) e Alphabet (GOGL34), controladora do Google. Isso limita sua capacidade de competir na área de consultores que se unem a gigantes da tecnologia para vender serviços terceirizados para empresas.

De acordo com o plano, as atividades de consultoria da EY, que têm receitas de cerca de US$ 18 bilhões, permaneceriam na estrutura de parceria existente.

Uma divisão de consultoria maior e separada seria transformada em uma empresa independente, e cerca de 15% do capital seria colocado no mercado, por um valor estimado em US$ 11 bilhões.

O plano da EY pressupõe um crescimento agressivo da receita em ambos os negócios – até 7% na auditoria e 18% na consultoria.

Fonte: Exame. Duas observações:

(1) O plano precisa ser aprovado pelos reguladores de vários países. 

(2) A nova empresa terá que enfrentar não somente três concorrentes, mas gigantes do setor de consultoria, como Accenture (divisão da Anderson em 2001), Bain, BCG e outras, conforme lembra Jim Petersen

Foto: Will Francis

19 fevereiro 2021

Saga da Wirecard continua


Um tribunal da Alemanha convocou dois auditores da empresa Ernst Young para testemunharem perante uma comissão do parlamento. O testemunho envolve o trabalho realizado na contabilidade da empresa Wirecard AG.

A empresa Wirecard entrou em colapso em 2020 e a história guarda alguns segredos ainda não revelados. Questiona-se sobre o papel de um "espião" entre os executivos da empresa, a incompetência da entidade responsável pela fiscalização do mercado de capitais do país e o lugar da contabilidade neste drama. O escandâlo só foi revelado depois de uma série de reportagens do Financial Times. Logo no início, o regulador tentou frear a investigação do jornal. Mas uma investigação realizada por outra empresa de auditoria revelou uma diferença na conta caixa da empresa de quase 2 bilhões de euros. 

A empresa EY era responsável pela auditoria da Wirecard e não viu a ausência de 2 bilhões.

Imagem: aqui

23 janeiro 2020

Trump ajudando a recrutar para a Ernst & Young?

“Quando conversei com ele [Trump], falamos sobre, francamente, talento e como podemos reter mais talento nos EUA, em particular o talento que vai para as melhores escolas e assim por diante. Ele foi muito a favor de reter esse talento nos EUA para que a EY pudesse contratá-los. Então isso foi muito bom. ”

- Carmine Di Sibio, o presidente e CEO da EY Global, que contou ao Yahoo Finance sobre sua breve conversa com o presidente Trump durante a reunião do Conselho Internacional de Negócios no Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, em 22 de janeiro.

Fonte: Aqui

30 maio 2019

Flamengo auditado por uma Big Four

Um processo de Due Dilligence – análise financeira, contábil, legal e de riscos e seguros – realizado no ano passado, mostrou que o Flamengo estava apto a receber auditoria de uma Big Four, algo pioneiro e inédito no futebol brasileiro. Vale lembrar que já há uma parceria firmada com a Ernst&Young desde 2013, com a entrada do ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello, no entanto a EY fazia apenas a consultoria financeira do clube.

“Foi um trabalho de consultoria em diversas partes. Foi uma consultoria de gestão. Analisamos as pastas, finanças, fluxo de caixa e procuramos resgatar a credibilidade do clube junto ao mercado. Foi uma coragem muito grande do Flamengo em abrir mão de alguns anos de competitividade pensando em longo prazo. E o resultado já está sendo possível notar”, explicou Pedro Daniel, sócio da EY, que esteve envolvido em todo o processo, em entrevista ao Torcedores.com no início deste ano.

Mas o que isso de fato significa e quais as vantagens que o Flamengo pode ter?

Ser auditado por uma das Big Four reflete na credibilidade junto aos patrocinadores, que confiam na destinação e retorno dos investimentos realizados no clube, podendo atrair grandes aportes, inclusive, do exterior. Além da confiança junto aos bancos para a obtenção de crédito com juros menores.

O especialista e sócio da Ernst&Young, Pedro Daniel, explicou também a importância desse processo e qual a visão que isso passa ao mercado. Segundo ele, é uma mudança significativa de patamar para uma equipe que há pouco tempo era vista como grande devedora.

“Ser auditado por uma Big Four traz algumas vantagens. Não só de credibilidade, mas no mercado. Ela verifica vários setores e dá uma segurança de investimento maior. Logo, você fica mais atrativo pro mercado. As Big Four só auditam se elas sentirem confiança na empresa ou, no caso, clube. Um dos benefícios é na questão do crédito. Vamos supor que o Flamengo queira a iniciar construção do seu estádio e precise de um empréstimo bancário. Os juros, por ser uma empresa responsável, serão muito menores”, analisou.
[...]

Fonte: Aqui

20 setembro 2016

EY: Quebra de independência

Fonte: Aqui
A Ernst & Young concordou em pagar US$ 9,3 milhões em um acordo para encerrar acusações de quebra de independência feitas pela Securities and Exchange Commission.

As acusações se referem a dois sócios que se tornaram muito próximos a clientes de auditoria incluindo um que estava em um relacionamento romântico com o CFO do cliente. Leia mais aqui.


O diretor da Division of Enforcement da SEC, Andrew J. Ceresney, afirmou que essas foram as primeiras ações de sanção da SEC direcionadas a empresas de auditoria que falham em divulgar as relações interpessoais entre auditores e clientes. Andrew afirmou ainda que a EY não fez o suficiente para detectar e prevenir os sócios de estarem demasiadamente próximos de seus clientes, comprometendo seus papéis como auditores independentes.

20 setembro 2014

EY tenta acordo no Canadá

A empresa de auditoria Ernst Young LLP tenta um acordo para resolver dois grandes casos. O primeiro refere-se a auditoria da empresa madeireira chinesa Sino-Forest Corp. A segunda é o fabricante de vestuário esportivo Zungui Haixi Corp.

O acordo evita que o auditor faça qualquer admissão de delito, informou o Financial Post.

16 julho 2014

EY é multada

A empresa de auditoria Ernst Young (agora EY) aceitou pagar 4 milhões de dólares para a SEC, a entidade que regula o mercado de capitais dos Estados Unidos. O motivo do pagamento foi a acusação da empresa em violar regra de independência da atividade de auditoria, ao fazer também lobby para seus clientes.

Segundo um diretor da SEC, em declaração ao New York Times, a independência do auditor é fundamental para o processo de informação financeira. Ao defender seu cliente, a independência estaria comprometida. A atividade de lobby ocorreu entre 2000 e 2009.

A investigação e punição decorreram de um artigo da Reuters de 2012 e foi notícia neste blog (e um dos destaques do ano). A empresa aceitou pagar o que recebeu na atividade, além de juros e multa.

Neste tipo de acordo, a empresa não precisa admitir culpa. Mas a EY afirmou, através de um porta-voz, que a independência do auditor é importante e que tenta assegurar que os serviços estejam de acordo com as regras da SEC e do PCAOB.

24 setembro 2013

Apresentação dos auditores EY no Emmy 2013

Ano passado a apresentação da equipe de auditoria foi fantástica, como postado aqui. Este ano a única graça foi o Bob Newhart se misturar entre os auditores da EY. Neste vídeo aparece apenas uma das auditoras.

Definitivamente a noite foi de Newhart!


22 setembro 2013

EY: Votos auditados chegam à cerimônia do Emmy

Os votos do Emmy - auditados pela EY - acabaram de chegar ao Nokia Theatre.

Adorei esta foto:

A contabilidade em todo lugar!

Via @ligadoemserie




06 julho 2013

Fato da Semana

Fato: A mudança no nome e no logo da Ernst Young (agora EY)

Qual a relevância disto? – Esta semana a empresa de auditoria Ernst Young anunciou um novo logotipo e que após estudos o seu nome seria EY. A EY segue suas irmãs, como a PwC e KPMG, e resume seu nome. Como uma das grandes empresas de contabilidade e auditoria, teremos que acostumar a chama-la pelo novo nome. Por sinal, no Brasil iremos chamar a empresa de “é ípsilon” ou, de maneira mais blasé, “i uai”?

Ao longo da semana descobriu-se que a nova sigla também serve para um periódico inglês que publicava fotos de garotos com pouca ou nenhuma roupa. Mas a empresa já era conhecida como EY, antes da adoção oficial. Ainda existe dúvida sobre o nome no Brasil, já que a empresa era conhecida como Ernst Young Terco, por conta da junção com a Terco em 2010.

Positivo ou Negativo? – Para a empresa, a mudança pode ser um início de renovação. As mudanças de logotipo e nome são feitas para marcar uma nova era. E ajuda a esquecer dos “Lehman Brothers” do passado. Mas a mudança irá representar uma despesa para a empresa. Para os clientes e o público em geral, nada muda. Para os blogueiros, que quando escreviam Ernst & Young sempre aparecia como “Ernest & Young” será um alívio.

Desdobramentos – Parece que só falta a Deloitte? A EY terá que fazer um esforço para fixar o novo nome entre seus clientes e o público em geral. Isto deverá aumentar a despesa de publicidade.


Candidatos a fatos relevantes: semana com muita emoção. Os problemas do grupo X já são notícias desde a semana passada; mas o problema da Rede Globo com o Fisco mostra que esta empresa também pode ser multada. 

04 julho 2013

Agora EY 2

Sobre a mudança de nome da empresa Ernst Young para EY, o Going Concern, site de contabilidade, fez uma pesquisa interessante: colocou o nome EY no Google Imagens. O resultado? A seguir:
A maioria das fotos refere-se a revista EY

03 julho 2013

Agora EY

Postamos a mudança no logo da Ernst Young. A notícia é que a empresa de auditoria resolveu simplificar: agora seu nome é EY. A empresa está seguindo a PwC e a KPMG, reduzindo seu nome.

26 junho 2013

Canadá e E&Y

As autoridades do Canadá, mais especificamente da bolsa de Ontario, ordenaram a suspensão da negociação da empresa de vestuário e calçados chinesa Zungui Haixi. Este problema segue o da companhia Sino-Forest, que já foi notícia aqui no blog. Em comum entre as duas empresas, além da nacionalidade e da investigação ter ocorrido no Canadá, a empresa de auditoria.

Os reguladores canadenses afirmam que a empresa de auditoria deixou de agir em tempo hábil, apesar da existência de uma série de problemas nas demonstrações. A Ernest Young se defende dizendo que os problemas só foram noticiados após a auditoria de 2011 na empresa. Mas a acusação antecede este exercício, tendo sua origem na oferta pública inicial de 2009 e auditoria de 2010. (Foto: aqui)

02 maio 2013

Auditorias e Cruzeiro do Sul

A KPMG e a Ernst & Young, contratadas pelo Cruzeiro do Sul, foram denunciadas à Justiça pelo Ministério Público do Estado de São Paulo por supostas irregularidades na auditoria das contas do banco entre 2007 e 2012.

É a primeira vez que companhias desse ramo são denunciadas à Justiça no país.

Em 2011, a Delloite --que fez a auditoria do PanAmericano-- foi punida administrativamente pelo Banco Central por falhas na auditoria das contas do banco que pertencia a Silvio Santos e foi interditado após o BC descobrir um rombo de R$ 2,5 bilhões. Na investigação, não houve evidências para incluir a auditoria na denúncia à Justiça.

O Cruzeiro do Sul foi liquidado pelo BC, em setembro do ano passado, com um rombo de R$ 2,23 bilhões.

No relatório final do BC, os interventores atestam que a KPMG "descumpriu normas relevantes de auditoria". Diz ainda que essas falhas levaram a empresa a não identificar "operações insubsistentes, emitindo parecer sem ressalva e induzindo a erro".

A KPMG auditou os balanços do banco entre junho de 2007 e dezembro de 2011. Em março de 2012, ela foi substituída pela Ernst Young, que, ainda segundo o BC, também não cumpriu com "etapas obrigatórias do procedimento de auditoria".

Segundo o BC, uma das diversas falhas cometidas pela KMPG foi não ter feito procedimentos adicionais para "atestar a existência das operações de crédito". Mesmo com uma amostra acima de 88% de divergência, a empresa optou por emitir parecer, sem ressalvas no balanço.

Na ação apresentada ontem à 2ª Vara de Falências de São Paulo, a Promotoria pede a penhora de bens das duas empresas incluídas na lista de responsáveis pelo rombo na instituição.

Procuradas, KPMG e Ernst Young preferiram não se pronunciar porque não foram notificadas.

COBRANÇA

A denúncia feita pelo Ministério Público tem o objetivo de ressarcir os cofres públicos pelos danos causados na esfera cível pelos ex-controladores do Cruzeiro do Sul Luís Felipe e Luís Octavio Indio da Costa. Na esfera criminal, os acusados respondem à Justiça Federal após denúncia feita pelo Ministério Público Federal, em São Paulo.

No total, foram 17 os denunciados pelo Ministério Público Estadual. Entre eles, está a Cruzeiro do Sul Holding Financeira -que pertence aos ex-controladores-, cujos bens não tinham sido bloqueados pela Justiça Federal. Também estão na lista 12 ex-diretores do banco.


KPMG e Ernst & Young são denunciadas por irregularidades no Cruzeiro do Sul - JULIO WIZIACK e TONI SCIARRETTA - Folha de S Paulo - 1 de maio

16 março 2013

50 CEOs mais admirados

Com aprovação de 99%, Mark Zuckerberg, do Facebook, chama a atenção. Após deixar Tim Cook, da Apple, para trás, o presidente da rede social chega à liderança do ranking. Dos 422 respondentes, 324 se dizem muito satisfeitos com a gestão do jovem Zuckerberg.

Favorito em 2013, o presidente da Apple despencou para a 18ª posição, com 93% de aprovação [2012 com 97%]. Um dos funcionários respondentes elogia os salários praticados pela empresa e afirma que a maior parte do tempo você "não percebeque está trabalhando", mas lembra que o acesso à informação é muito restrito.

Ao longo de todo o ano passado, o Glassdoor reuniu comentários de funcionários sobre os CEOs das empresas onde trabalham. Veja a seguir quais foram os 50 presidentes mais bem avaliados pelos próprios funcionários [Observe uma empresa de auditoria na 4a posição! E outra na 47a.]

EmpresaCEOAprovação
1FacebookMark Zuckerberg99%
2SAPBill McDermott & Jim Hagemann Snabe  99%
3McKinsey & CompanyDominic Barton97%
4Ernst & YoungJim Turley96%
5Northwestern MutualJohn E. Schlifske96%
6Cognizant Technology SolutionsFrank D'Souza96%
7EMCJoe Tucci96%
8QualcommPaul E. Jacobs95%
9U.S. BankRichard K. Davis95%
10AccenturePierre Nanterme95%
11GoogleLarry Page95%
12Citrix SystemsMark Templeton95%
13Salesforce.comMarc Benioff94%
14ADPCarlos A. Rodriguez94%
15NvidiaJen-Hsun Huang94%
16AmazonJeff Bezos93%
17Ericsson-WorldwideHans Vestberg93%
18AppleTim Cook93%
19StarbucksHoward D. Schultz92%
20American ExpressKen Chenault92%
21IntelPaul Otellini91%
22NetAppTom Georgens91%
23IntuitBrad Smith91%
24FedExFred Smith91%
25Tata Consultancy ServicesNatarajan Chandrasekaran91%

EmpresaCEOAprovação
26Chick-fil-ATruett Cathy90%
27PNC Financial ServicesJim Rohr90%
28MindTreeKrishnakumar Natarajan90%
29NordstormBlake Nordstrom90%
30CaterpillarDouglas Oberhelman89%
31Fidelity InvestmentsEdward Johnson III89%
32CapgeminiPaul Hermelin87%
33JPMorgan ChaseJamie Dimon87%
34Bloomber L.P.Dan Doctoroff86%
35SapientAlan Herrick85%
36Goldman SachsLloyd Blankfein85%
37State FarmEd Rust Jr.84%
38Capital OneRichard Fairbank84%
39The GapGlen Murphy83%
40Home DepotFrank Blake83%
41Kaiser PermanenteGeorge C. Halvorson83%
42Victoria's SecretSharen Turney82%
43US NavyRay Mabus82%
44WiproT.K. Kurien82%
45BroadcomScott McGregor82%
46OracleLarry Ellison82%
47KPMGJohn Veihmeyer82%
48PublixEd Crenshaw82%
49DellMichael Dell81%
50GEJeffrey Imelt80%


Fonte: Aqui

04 março 2013

EY paga 123 milhões

Um acordo entre o governo dos Estados Unidos e a empresa de contabilidade Ernst Young resultou num pagamento de 123 milhões de dólares e a admissão de uma conduta errada da empresa e seus partners e empregados. O caso refere-se ao período de 1999 a 2004, quando a EY ajudou pessoas ricas a escapar da tributação, segundo informou a Forbes.