





O livro Freakonomics foi um sucesso mundial. Acima, algumas das capas do livro. Fonte: Aqui
Sobre débitos e créditos da vida real


Existem 2 mil super iates (acima de 120 pés) no mundo hoje para 200 mil pessoas que podem comprá-los.



Os críticos do papel do FED na venda do Bear Stearns levantaram o aspecto de risco moral. O que é o risco moral?
Ele descreve a chance das pessoas assumirem riscos quando elas acreditam que estão protegidas das conseqüências das suas decisões. Neste caso, os críticos estão preocupados com as empresas de investimento que poderão repetir as suas recentes decisões ruins de investimentos, com base numa crença de que o governo vai ajudá-las novamente.
Os exemplos clássicos de risco moral envolvem seguros. Quando as pessoas podem ter seguros contra um mau evento, como um acidente de carro, podem tornar-se mais dispostas a um comportamento perigoso.


Os principais executivos das empresas tornam, muitas vezes, grandes doadores de ações da sua empresa para as fundações de sua família pouco antes do preço das ações cair drasticamente, de acordo com um novo estudo de um professor New York University. Como resultado, os executivos podem usar o máximo possível da dedução fiscal e escapar de impostos. (...)



O método de pagamento mais susceptível a fraude também é o mais simples. (...) 94% dizem que suas empresas experimentaram tentativa ou fraude real com cheques.
AFP também recomenda que empresas usem mais ferramentas sofisticadas para verificar pagamentos (...) Pagamentos eletrônicos como cartões de crédito e de débito, bem como transferências eletrônicas, são mais seguras que pagamento com papel
Payment Fraud on the Rise – Alan Rappaport – CFO, 14/3/2008
(...) A contabilidade também avança no terreno da auto-regulação. Hoje as regras são conjuntamente decididas entre a CVM e o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), órgão que reúne seis entidades de mercado, das companhias abertas aos analistas de investimentos. (...)
Normas de adequação ao IFRS entram em audiência pública
Gazeta Mercantil - 17/3/2008
São Paulo, 17 de Março de 2008 - A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) divulgou, na sexta-feira, o documento que contém o conjunto de normas gerais sobre o novo modelo contábil internacional. Terão de enquadrar-se às regras do IFRS (International Financial Reporting Standards) companhias de capital aberto ou aquelas consideradas de grande porte. Esse último grupo inclui aquelas empresas com ativos totais de valor superior a R$ 240 milhões ou cuja receita bruta anual supere os R$ 300 milhões.
"Trata-se do arcabouço legal necessário para implantar a lei e também dirimir algumas dúvidas ainda existentes", afirma o vice-coordenador técnico do CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábil), Eliseu Martins. Em sua opinião, a nova legislação junta-se à deliberação 29, que estabelece , desde 1986, os parâmetros conceituais básicos da contabilidade das companhias abertas que operam no País. "Ela tem aspectos muito bem resolvidos que devem ser agregados aos princípios introduzidos pelo IFRS", afirma.
Ao longo deste ano, o órgão que regula o mercado de capitais brasileiro e o CPC, que centraliza a divulgação das normas, devem divulgar uma série de documentos sobre matéria contábil. Eles serão colocados em período de audiência pública, em que podem receber sugestões. O objetivo do CPC, no entanto, é modificar o menos possível o conteúdo original do IFRS. "É importante manter os princípios da nova regra. O ideal é implantar o IFRS zero, ou seja, mais próximo possível do que foi publicado", explica Martins, que também é professor da Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras), que tem sido uma das instituições acadêmicas mais envolvidas durante o processo de alinhamento contábil no País.
Fluxo de caixa
O terceiro pronunciamento colocado em audiência pública tratará sobre as demonstrações de fluxo de caixa das empresas.
Sua minuta já está nas páginas do CPC e da CVM na internet e ficará até o dia 15 de abril disponível para sugestões. A principal modificação diz respeito à demonstração dos fluxos de geração de caixa das companhias locais. Hoje, ela é facultativa. "Há empresas que adotam o procedimento, como melhores práticas", diz José ´Carlos Bezerra, da área de normas contábeis da CVM.
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 2)(Luciano Feltrin)
Padrão nacional terá novos conceitos básicos
Valor Econômico - 17/3/2008
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), em conjunto com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), emitiu o documento que apresenta os conceitos básicos que deverão estar por trás da elaboração dos balanços a partir adoção da lei aprovada no final do ano passado, a 11.638.
Seguindo o objetivo da convergência global da apresentação dos números, o documento emitido na sexta-feira pelo CPC é tradução do material análogo produzido pelo órgão que cuida do padrão internacional IFRS, o Comitê de Normas Internacionais de Contabilidade (Iasb). Traz os conceitos dos principais elementos de um balanço e as características qualitativas que as demonstrações devem apresentar.
José Carlos Bezerra, gerente de normas contáveis da CVM, explica que o Pronunciamento Conceitual Básico - nome oficial do material - será a base para elaboração dos demais pronunciamentos a serem feitos pelo CPC e das normas da autarquia.
Porém, ainda será complementado por novos textos, para conter toda a base necessária para a nova contabilidade nacional. "O pronunciamento é absolutamente conceitual", explica Eliseu Martins, professor da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi) e vice-coordenador técnico do CPC. "Por isso, ele nem tem um número, como os outros tem, e nem leva a palavra 'técnico' em seu nome.
"Logo na introdução, o documento lista as suas diversas finalidades, o que ajuda a entender sua relevância, a despeito de se tratar apenas de conceitos. Entre elas estão: dar suporte na elaboração dos balanços e no desenvolvimento dos próximos pronunciamentos técnicos e auxiliar os auditores independentes a formar sua opinião sobre a aplicação do padrão no preparo das demonstrações financeiras.
Para os balanços anuais de 2008, quando deverá ser adotada a nova lei contábil brasileira, o novo pronunciamento substituirá o documento anteriormente vigente, emitido pelo Instituto dos Auditores Independentes (Ibracon), em 1986, e aprovado pela CVM por meio da deliberação 29. A deliberação CVM que aprovou o novo texto é a 539.
De acordo com Martins, a principal diferença entre os documentos é que o novo, por ser uma tradução o material do Iasb e visar à convergência, enfatiza a primazia da "essência sobre a forma". A expressão vem sendo amplamente utilizada nos debates sobre o novo cenário contábil nacional. Significa que neste novo ambiente é mais importante que o balanço da companhia transmita a realidade econômica do negócio, no lugar do usual "fora da realidade, mas dentro das regras". O IFRS, inspiração e objetivo das novas normas contábeis brasileira, é formado por princípios gerais e não regras específicas. Além do pronunciamento conceitual, o CPC e a CVM colocaram em audiência pública as regras para a demonstração de fluxo de caixa, cuja obrigatoriedade foi inserida pela lei 11.638. O material substituirá a demonstração de origem e aplicação de recursos (Doar). Novamente, trata-se de uma tradução do conteúdo do Iasb, a IAS 7.
Existem apenas duas diferenças frente ao original, explica Bezerra, da CVM. A primeira é a necessidade de uma reconciliação entre o lucro e o fluxo de caixa. A segunda é o impedimento de que a companhia publique o fluxo de caixa por ação. "Esse documento novo tem outro objetivo, o de demonstrar a liquidez da companhia. O que melhor explica o desempenho do negócio ainda é o lucro por ação. Só confundiria o investidor." (GV)
Se Governador Spitzer queria ter relações sexuais com uma mulher mais jovem, então, em vez de contratar uma prostituta que ele poderia ter conseguido divórcio e casado novamente, tal como tantos outros homens ricos e poderosos. Ou ele poderia ter tido um "caso". Destas opções, contratar uma prostituta é menos ameaçadora para o casamento, mas ela é a única que é ilegal. Em contraste, obtendo um divórcio e casar novamente com uma jovem mulher é tão comum que nem sequer impede um homem de concorrer para presidente de um país.



A montadora americana Chrysler informou ontem que planeja interromper todas as suas atividades, com exceção das essenciais, em todo o mundo por duas semanas no mês de julho, como forma de reduzir custos e preservar caixa.
(...)A decisão de paralisar as atividades em todo o mundo em julho foi anunciada aos empregados por meio de um correio eletrônico do presidente-executivo da Chrysler, Bob Nardelli. Segundo ele, a medida é necessária para que a montadora crie "eficiência em todas as linhas de organização e melhore sua produtividade". A fábrica da Chrysler no Brasil, inaugurada em 1998, parou de produzir em 2001.

Eu estou convencido de que num futuro não muito distante não haverá mais um padrão americano. As companhias americanas vão adotar o IFRS, ele será o novo sistema.





Fuera de la cancha, en los escritorios donde decide parte de su destino, el fútbol argentino muestra un mundo oscuro y de dudas. El universo de las transferencias de los jugadores refleja demasiadas irregularidades. En un negocio cada día más codiciado, se percibe el crecimiento constante en la cantidad de intermediarios, que se cuadruplicó en los últimos cinco años y actualmente llega a 150, según informes de la AFA. Además, se multiplicaron los grupos formados por personajes cuasidesconocidos para el medio local, que realizan operaciones millonarias con los clubes. Ante este panorama, se manifestó una preocupación en la Administración Federal de Ingresos Públicos por las irregularidades que aparecen en el fútbol, tanto que su titular, Alberto Abad, expresó al programa La mañana, por Radio Continental: "Es un sector opaco, que en el imaginario colectivo está visto como poco transparente, con muchos actores y tiene modos de organización que a mi juicio no son los más adecuados".

Paccioli, frade italiano, viveu entre 1445 e 1514. Foi professor de Matemática de Leonardo da Vinci e inventou a contabilidade de dupla entrada: receita e despesa. Sem ela não existiriam empresas modernas, pois não haveria como medir receita, despesa, lucros e perdas. Foi um dos maiores inventores da história do capitalismo, segundo Goethe.




A queda na ação da Vale este mês varreu quase US$ 10 bilhões de uma aquisição que podia ter sido avaliada em US$ 90 bilhões e estaria entre as maiores aquisições da história. As exigências do maior acionista da Xstrata também estão aumentando a distância entre os dois lados.
A queda de 15% na ação da Vale nos Estados Unidos reduziu a oferta em ações e dinheiro feita pela Xstrata para pouco mais de 40 libras (US$ 80) por ação, uma queda de quase 5 libras, disse uma pessoa a par do assunto. As chances de um acordo são "bem baixas", disse essa pessoa. "Parece de fato que está escapando."




Lei ainda levanta dúvida fiscal
Graziella Valenti
06/03/2008
A nova lei contábil brasileira continua despertando debates a respeito da existência ou não de impacto tributário com sua adoção. Mais uma vez, em seminário com platéia lotada, em São Paulo, os especialistas reiteraram que o propósito, desde a época da criação do projeto de lei da reforma, é que não houvesse efeito fiscal, nem para mais, nem para menos.
Nelson Carvalho, presidente do conselho consultivo do Comitê Internacional de Normas de Contabilidade (Iasb, na sigla em inglês), enfatizou que o objetivo era ausência de impacto fiscal, durante o II Seminário Ibef e Anefac sobre a lei 11.638 e a convergência contábil brasileira ao padrão internacional, IFRS.
Ele fez coro ao ex-presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Marcelo Trindade, que enfatizou a inexistência de aumento da alíquota de arrecadação. "Nunca se escreveu com tantas letras numa lei que não há impacto tributário. Se ainda assim houver é porque o Fisco virou o poder."
Trindade referia-se a dois artigos da lei: o primeiro que prevê a separação entre o balanço entregue à Receita Federal e o entregue à CVM e o segundo que deixa claro a ausência de impacto sobre os ajustes que forem feitos no balanço fiscal para adequação às normas de contabilidade.
Carvalho, do Iasb e um dos criadores do projeto de reforma da Lei das Sociedades Anônimas, que deu origem a lei 11.638, reiterou a história da reforma da legislação, lembrando que desde o início estabeleceu-se um equilíbrio de interesses. De um lado, a iniciativa privada apoiou o projeto pela ausência de impacto fiscal e do outro, a Receita Federal teve a contrapartida de que não sofreria perda de arrecadação.
"Já estamos dando conversa para quem não está na conversa", enfatizou Trindade, sobre os reiterados comentários feitos por especialistas a respeito da necessidade de um pronunciamento da Receita Federal. Carvalho, do Iasb, avalia que, se houver algum impacto de ordem tributária com a implantação da lei, "tudo o que foi feito até agora pode ser jogado fora".
Apesar de os especialistas reiterarem o pacto de cavalheiros firmado quando decidiu-se pela reforma da lei, as empresas temem alguma surpresa em relação à Receita Federal. "Acho que ainda há muito medo das decisões do Fisco", disse Marcus Severini, diretor de Controle da Vale do Rio Doce.
O economista e ex-presidente do Banco Central Gustavo Loyola participou do seminário de ontem e mostrou a mesma tensão em relação ao Leão. "Há preocupação com senso de oportunismo do Fisco. E não é apenas o brasileiro que é assim. O Fisco de qualquer lugar do mundo sente-se atraído pela possibilidade de ampliar sua arrecadação."
Na avaliação de Luis Felipe Schiriak, diretor financeiro da Votorantim Participações, as companhias deveriam também estar preocupadas com os custos internos de adoção das novidades da lei, pela necessidade de mudança nos sistemas de Tecnologia da Informação (TI). Ao mesmo tempo, destacou que companhias de atuação internacional serão beneficiadas pelo processo de convergência por conta da economia de custos.
"Temos um investimento num grupo na Colômbia, feito pela unidade peruana, a partir de investimento que começou no Chile. Temos que fazer um balanço para cada país", disse Schiriak.
Valor Econômico

Fair value accounting is a utopian concept that traces its intellectual roots back to the same origins as efficient market theory, the wellspring for most of the discredited quantitative models employed by the global banks to create the subprime mess. Unfortunately, the proponents of fair value accounting ignored the invocations of classical theorists who stated that liquid markets are a necessary condition for using market prices, either as a surrogate for measuring risk or for valuation.
Fair value accounting is a good idea in theory, but like most good ideas it is difficult to implement. Sylvain Raines, a lecturer at Baruch College in New York, told a meeting of the Professional Risk Managers International Association last September: "The Chicago School of Economics has been telling us for a century that price and value are identical, i.e. that they are the same number . . . If we do not recognise the fundamental difference that exists between price and value, then we are doomed."
(...) fair-value accounting is still the best way to value businesses. Especially if investors and regulators treat accounting rules sensibly: as a measuring stick, not a source of universal truth.
On that score the old system of historic-cost accounting was worse.