A postagem do conservadorismo mostrou que essa qualidade da informação, que é negada pelos reguladores indiretamente, tem um apoio na pesquisa acadêmica. Agora questionei se o valor justo é preferido ao custo histórico. Novamente, os reguladores estão forçando a adoção do valor justo e a pergunta é no sentido se a opção é adequada. Eis o resultado:
Um resultado muito dividido, que impede uma generalização, o que questiona a preferência pelo valor justo. Eis o resumo das pesquisas:Valor Justo: Vantagens e Limitações
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A contabilidade a valor justo é geralmente considerada superior para refletir as condições atuais de mercado, fornecendo informação mais relevante e tempestiva aos usuários das demonstrações financeiras. Ela aumenta a transparência e a comparabilidade e ajuda as partes interessadas a avaliar o valor presente de ativos e passivos.
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O valor justo é especialmente valioso quando existem preços de mercado confiáveis, como para instrumentos financeiros com negociação ativa, aumentando a relevância para o valor dos números reportados.
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Contudo, o valor justo pode introduzir volatilidade e subjetividade, particularmente para ativos ilíquidos ou únicos sem preços de mercado disponíveis, levando a erros de estimativa e menor confiabilidade. Durante crises financeiras, o valor justo pode amplificar oscilações de mercado e o risco sistêmico.
Custo Histórico: Vantagens e Limitações
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A contabilidade ao custo histórico oferece estabilidade, objetividade e verificabilidade, pois registra ativos e passivos pelos valores originais de transação. Isso reduz o risco de manipulação e fornece uma base consistente para comparações de longo prazo.
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Entretanto, o custo histórico pode tornar-se menos relevante ao longo do tempo, deixando de refletir as realidades econômicas atuais, especialmente em períodos de inflação ou rápidas mudanças de mercado.
Abordagens Híbridas e Contextuais
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Muitos estudos e normas recomendam uma abordagem mista/híbrida, usando valor justo onde for confiável e custo histórico onde os mercados são ilíquidos ou as estimativas altamente subjetivas.
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As evidências empíricas mostram que empresas e reguladores frequentemente combinam ambos os métodos para equilibrar relevância e confiabilidade, com a escolha dependendo do tipo de ativo, das condições de mercado e dos objetivos de reporte.


