A indústria espacial possui projeções do Fórum Econômico Mundial com um valor de US$ 1,8 trilhão até 2035. Outros estudos caminham no mesmo sentido. Se no século XX o setor estava baseado no setor público, com retorno financeiro restrito, a nova indústria atual é do setor privado. Os custos de lançamento caíram cerca de 80%, com novas tecnologias, incluindo o reaproveitamento de material.
Em 2024, a SpaceX era a grande força dominante do setor, com mais da metade de todas as missões espaciais no mundo (134 de 261). No setor atual, os negócios são mais flexíveis, possuem contratos com preço fixo e autonomia tecnológica. Ocorreu também uma redução do risco dos lançamentos: hoje é raro um lançamento trazer problemas.
A contabilidade na indústria espacial enfrenta desafios únicos devido à alta complexidade tecnológica, longos ciclos de desenvolvimento e elevados custos de capital. Entre suas tarefas, é necessário avaliar investimentos em pesquisa, mensurar ativos intangíveis e controlar contratos de longo prazo, muitas vezes com financiamento público-privado. O uso de métodos como o custo baseado em atividades (ABC) e contabilidade de projetos pode ajudar a alocar custos com precisão. Além disso, questões regulatórias, incentivos fiscais e tratamento de receitas por contratos representam desafios.
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