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10 junho 2025

Esquema de Fraudes no Banco Cruzeiro do Sul - Mais um capítulo

Pode estar chegando ao fim o processo do Banco Cruzeiro do Sul. O Ministério Público Federal reiterou à Justiça Federal pedido de condenação penal da cúpula do Banco Cruzeiro do Sul, que teve falência decretada em 2015. É a fase final do processo. Eis um resumo feito pelo GPT a partir do texto obtido aqui

Entre 2007 e 2012, a cúpula do Banco Cruzeiro do Sul executou um complexo esquema de fraudes contábeis e financeiras que gerou um rombo de quase R$ 2 bilhões. O mecanismo central consistia na simulação de operações de crédito consignado usando dados falsos ou de terceiros sem consentimento, intermediadas por associações controladas pelos próprios gestores. Embora os valores não saíssem efetivamente do banco, esses "empréstimos" eram cedidos a fundos de investimento ligados à instituição, inflando artificialmente os ativos no balanço e permitindo remuneração elevada a executivos.


Paralelamente, entre 2008 e 2012, empréstimos foram usados para esconder a falta de liquidez de FIPs associados ao banco. Recursos eram desviados para adquirir dívidas de empresa ligada ao presidente do banco, enquanto pessoas próximas à gestão compravam temporariamente cotas dos fundos no fim do mês, mascarando os reais detentores e enganando investidores.

A fraude também envolveu emissão de Cédulas de Crédito Bancário (CCBs) em nome de laranjas, sem lastro ou provisão, causando perdas de R$ 236,5 milhões. Em 2010, houve ainda manipulação de ações preferenciais na bolsa para manter seu valor (prejuízo de R$ 285,1 milhões) e desvio de R$ 28,5 milhões via compra fictícia de cartões telefônicos. Os delitos são enquadrados como crimes contra o sistema financeiro e o mercado de capitais.

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