Harford fala sobre o esquecimento institucional:
O esquecimento pode ocorrer por diversos motivos. Pessoas vão embora. Arquivos físicos são vulneráveis a mofo, incêndios e extravios. Arquivos digitais tendem a se tornar ilegíveis à medida que a tecnologia muda — de fato, a última referência na entrada da Wikipedia sobre memória organizacional é um link morto para um site perdido do NHS. E às vezes as organizações esquecem de propósito. (...)
Mais de 100 mil páginas do governo dos EUA desapareceram após a posse do presidente Trump. Resta saber o que foi apenas temporariamente retirado e o que se perdeu para sempre.
Muito do trabalho contábil está fundamentado em registros e documentação histórica, pois a contabilidade depende disso para assegurar a fidedignidade das informações registradas. Por exemplo, no controle da despesa de depreciação, é imprescindível que a empresa disponha de documentação que comprove a aquisição do ativo imobilizado, tais como notas fiscais, contratos de compra, registros patrimoniais e laudos técnicos. Além disso, o cálculo correto da depreciação requer dados sobre a vida útil estimada do bem, valor residual, método de depreciação adotado e eventuais melhorias ou manutenções que possam ter impactado seu valor contábil. Portanto, a manutenção de arquivos históricos organizados e acessíveis é essencial para o processo contábil.
Foto: aqui , com a queima de livros da Alemanha de Hitler, uma forma de apagar a memória institucional
Nenhum comentário:
Postar um comentário