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11 outubro 2007

Novo investimento

Revenda de seguro de vida vira mercado bilionário nos EUA
da BBC Brasil

Investidores americanos encontraram uma forma de lucrar com a única certeza que temos na vida: a morte. São os "life settlements-backed securities", também conhecidos como "death bonds" ou "titulos da morte".

É uma indústria que, segundo estimativa da Life Insurance Settlement Association (LISA), da Flórida, movimentou entre US$ 12 bilhões e US$ 15 bilhões no ano passado e teria um potencial de crescimento de US$ 160 bilhões nos próximos dez anos - a estimativa é baseada no número de idosos que têm seguro de vida nos Estados Unidos.

A transação inicial é relativamente simples. Uma pessoa que deseja se desfazer do seu seguro de vida o vende para uma instituição financeira a um preço bem menor do que o que seria pago pela seguradora após sua morte.

O valor do desconto que vai determinar o preço de venda é calculado a partir da expectativa de vida da pessoa e quantas parcelas do prêmio ainda devem ser pagas, entre outros fatores. A instituição se torna o novo beneficiário, passando a pagar os prêmios.

Com a morte do segurado o valor total da apólice é então resgatado pelo portador e não pago ao beneficário original.

Do lado do segurado, além de se livrar do pagamento dos prêmios, a pessoa recebe uma parcela do seguro maior do que receberia se simplesmente cancelasse a apólice.

Nos Estados Unidos, se uma pessoa deseja se desfazer do seu seguro de vida, ela tem a opção de suspender o pagamento ou, dependendo do contrato, cancelar os pagamentos e receber uma pequena parcela da indenização, que varia em média de 3% a 5%. Se em vez de cancelar a apólice a pessoa decidir vendê-la, o valor recebido pode subir consideravelmente.

Um levantamento feito pela LISA, em 2005, mostrou que a média de indenização entre 3 mil apólices pesquisadas era de US$ 1,8 milhão. Caso uma dessas pessoas tivesse cancelado os pagamentos e solicitado uma parcela da indenização, ela teria recebido, em média, US$ 98 mil. Em uma transação de life settlement ela teria recebido, de novo em média, US$ 364 mil.

"Ela receberia 365% a mais. É um ótimo negócio para quem não quer mais a apólice", comenta Guilherme Menezes, diretor de negócios da LISA.

Depois de recomprar as apólices, as empresas seguradoras as colocam no mercado, oferendo-as a investidores que podem ainda comprar títulos lastreados nesses papéis, os chamados "títulos da morte".

Para esses investidores, quanto mais cedo o ex-segurado morrer, maior lucro. O risco está na pessoa viver além do esperado, pois os títulos são negociados com desconto calculado com base na expectativa de vida do segurado.

No cálculo do desconto são levados em conta fatores como o histórico médico familiar do segurado, se ele é ou foi fumante, se é obeso, etc.

Os principais riscos do negócio são que o segurado acabe pagando um alto custo de transação e que fique sem saber se recebeu um preço justo pela apólice, conforme um alerta divulgado em fevereiro pela Financial Industry Regulatory Authority (FINRA), que regula as empresas de securitização nos Estados Unidos.

No texto, a FINRA aconselha que os segurados estudem a transação, pesquisem as melhores ofertas e só negociem com compradores registrados.

O consultor financeiro Errold Moody cita o caso de um cirurgião-plástico de Los Angeles que foi convencido por um corretor a fazer um seguro de vida de US$ 30 milhões para depois ser vendido como life settlement, o que lhe renderia uma boa quantia de dinheiro. Para pagar os prêmios, o médico teve que se endividar.

O que o corretor não deixou claro, segundo Moody, foi que o mercado de life settlement não compraria a apólice de alguém com a idade do cirurgião, 52 anos.

O público-alvo da indústria são pessoas com, no mínimo, 65 anos e que tenham um seguro de pelo menos US$ 100 mil.

O apelo é para pessoas que não possam mais pagar as prestações ou que simplesmente queiram usar o dinheiro enquanto ainda estão vivas.

"Minha mãe viveu até os 96 anos e todos os meses ela pagava um seguro de vida. Fazendo uma retrospectiva, teria sido melhor se eu tivesse feito um life settlement para ela", diz Jack Kelly, diretor da Institutional Life Markets Association (ILMA), grupo formado em março deste ano por empresas de peso como Bear Stearns, Credit Suisse e Goldman Sachs a fim de divulgar a indústria.

"Com o dinheiro, ela poderia ter pago mais enfermeiras ou um motorista para levá-la ao médico. Eu não precisava do dinheiro quando ela faleceu. Ela não tinha netos. Não teria sido melhor se ela tivesse usado o dinheiro enquanto estava viva?"

Para muitos idosos nos Estados Unidos, a resposta têm sido afirmativa.

Noticia enviada por Ronaldo Pesente Grato.

O espaço ocupado pelo varejo



A figura mostra o espaço ocupado por diversas lojas do varejo. Fonte: Aqui A parte de baixo corresponde ao Wal-Mart.

O mercado acionário sempre cresce

Existe uma convicção de que o investimento em ações irá proporcionar, a médio prazo, um retorno elevado e seguro. Isto talvez seja decorrente da literatura norte-americana, que enfatiza os exemplos daquele país, ou em razão das recentes crises de nosso mercado, que, apesar disto, possibilitou um retorno no médio prazo.

Neste sentido, Bradford Cornell, em The Equity Risk Premium, chama a atenção para particularidade do mercado norte-americano. Cornell destaca que os Estados Unidos talvez tenha sido o único caso de nação desenvolvida que não apresentou nenhum conflito sério, que destruiu o seu parque industrial. Todas as outras nações desenvolvidas tiveram problemas com as grandes guerras e seus efeitos. Para os Estados Unidos estes conflitos foram importantes para permitir a consolidação industrial. Além disto, os outros conflitos que este país esteve envolvido (Coréia, Vietnam, Iraque etc) não foram importantes suficiente para alterar o seu peso na economia mundial.

Esta visão de um mercado acionário como investimento certo e com rentabilidade elevada, no médio prazo, deve ser considerada para os Estados Unidos, mas não para outros países industrializados.

A The Economist de 6 de outubro de 2007, em To infinity and beyond (p. 87) traça um perfil interessante de várias nações industrializadas que não conseguem ter um retorno adequado do mercado acionário. Os exemplos a seguir foram extraídos desta reportagem:

=> o índice Nikkei (Japão) atingiu nos anos 1980 o valor de 38 915. Dezoito anos depois este índice está em 17 mil pontos, menos da metade do seu ponto máximo;
=> Um trabalho de Dimson, Marsh e Stauton (Irrational Optimism, Financial Analyst Journal, 2004) pesquisou 16 mercados no século XX. Somente 3 países conseguiram ter mais de 20 anos seguidos sem nenhum retorno negativo.
=> Países como França, Alemanha e Espanha tiveram que esperar entre 50 a 60 anos para o investidor ter um retorno positivo;
=> Na Bélgica a espera foi de 70 anos!;

Isto sem falar do chamado "viés de sobrevivência", que exclui mercados como China e Rússia.

10 outubro 2007

A forma é importante?

Aprendemos que na contabilidade deve prevalecer a essência sob a forma. Mas será a forma importante? Aparentemente sim.

Estudo realizado por este autor e seu orientando, Diogo Lima, usando questionário aplicado com diversas questões mostrou que a forma pode influenciar o processo decisório das pessoas. O trabalho foi apresentado no último Enanpad:

Foram realizados seis experimentos, apresentados sob forma de questionário, estruturados em dois estudos. No Estudo I, composto pelos experimentos 1, 2 e 6, o objetivo foi verificar se os diferentes tratamentos contábeis para avaliação e evidenciação de alguns elementos afetam, de forma significante, as decisões. O Estudo II, composto dos experimentos 3, 4 e 5, buscou verificar se a utilização de recursos textuais e/ou gráficos na apresentação de informações financeiras pode alterar a percepção e, conseqüente, decisão dos indivíduos. Os resultados dos estudos evidenciam que os participantes da pesquisa tiveram suas escolhas influenciadas pelo critério de avaliação de estoques e evidenciação de P&D utilizados e pelo reconhecimento dos efeitos da inflação na elaboração das demonstrações contábeis, bem como pela utilização de recursos textuais e/ou gráficos na apresentação dos relatórios financeiros, comprovando o efeito formulação em cinco das seis situações apresentadas.

Música alta nos Restaurantes

A questão da música alta em restaurantes, assim como a cadeira um pouco desconfortável, o ar condicionado frio, o garçom que desaparece depois que você come, está vinculado a rentabilidade do negócio.

"Um restaurante tem dois produtos juntos e você paga o preçõ de um. Você paga pela comida e eles fornecem um local para você sentar e comer. O restaurante faz muito dinheiro pelo giro. Se o objetivo fosse fazer você sentir confortável, você não iria embora. Os assentos são desconfortáveis e a música alta para você ir embora e outra pessoa sentar e pedir comida." (com adaptações, Fonte aqui)

Administração do lucro

A administração do lucro é algo comum? Sim. Isto é um problema? Pode ser.

A administração do lucro parece algo mais comum. Mas administração do resultado não significa necessariamente fraude, podendo envolver decisões contábeis normais e possíveis pela legislação. Entretanto, pelo menos a longo prazo, o esforço na administração do lucro pode ser uma perda de tempo e energia. Clique aqui para ler mais

Corridas e Mercado de Ações

As corridas tem sido usadas por pesquisadores para simular certos efeitos do mercado acionário. Uma pesquisa recente mostrou que numa amostra de mais de 30 mil corridas de cavalos, onde os prêmios são maiores, a probabilidade do favorito vencer é maior do que nas corridas onde os prêmios são menores. Seria algo como uma ação de uma empresa com liquidez, a chance do mercado acertar o desempenho da empresa (e não ser apanhado de surpresa) é menor.

Reuni e Efeito Baumol

O Efeito Baumol é um fenomeno descrito por William Baumol e William Bowen, na década de 1960. Estes autores perceberam, ao estudar o setor de artes, que são necessários o mesmo número de músicos para tocar uma sinfonia de Beethoven hoje, assim como no século XIX. Ou seja, a produtividade não afetou a produtividade, ao contrário do que ocorre no setor industrial ou de serviços. Ou seja, em alguns setores intensivos de mão-de-obra, como é o caso da educação ou uma orquestra sinfônica. Recentemente o governo federal propôs as universidades verbas adicionais desde que fizessem um esforço no sentido de aumentar o número de vagas e aumentar a relação aluno/professor para mais de 18. E o efeito Baumol?

Nobel de Economia

Mais uma vez, quem deverá ganhar o Nobel de Economia. O sítio Intrade faz apostas sobre prováveis ganhadores (aqui). Já o WSJ Blog aponta os prováveis vencedores:

a) Jean “Game Theory” Tirole;
b) Robert Wilson e Paul Milgrom
c) Elhanan Helpmen e Gene Grossman
d) Eugene “Random Walk” Fama,
e) Robert Barro
f) Andrei Shleifer
g) Martin Feldstein
h) Paul Krugman

Acrescento Richard Thaler. O anúncio será dia 15 de outubro.

Links

1. Um conjunto de fotos de animais

2. A pintura instigante de Escher

3. Criança diz cada uma

09 outubro 2007

Rir é o melhor remédio



Fonte: Cartaz do Ibama

Causando inveja ...


A foto mostra mais de 200 milhões de dólares em dinheiro, que a polícia mexicana obteve dos traficantes mexicanos. Fonte:
aqui

Custo de um Automóvel


Esta figura apresenta um comparativo entre quatro montadoras e o custo do funcionário. Fonte: The Economist, 29/09/2007, p. 68

Links

1. Após a Compra do Banespa, os problemas do Santander

2. Limites das Finanças Comportamentais

3. Não é "deixar para última hora". É "falácia do planejamento"

Discriminação na fila do Café

Pesquisa mostrou que mulheres esperam mais do que homens na fila do café. Mesmo controlando variáveis, como a tendência de fazer um pedido com complementos, o tempo de espera é, em média, 20 segundos maior. Quando a loja possui só empregados homens a diferença no tempo de espera aumenta em 37 segundos. Possíveis explicações do link: a) suposição do empregado que mulher gosta mais de conversar; b) suposição de que o tempo do homem é mais valioso; c) valor da gorjeta; d) falta de educação do homem (acréscimo meu).

Bancos gastam menos com auditoria

Bancos reduzem gasto com auditoria
Gazeta Mercantil - 08/10/2007


Previsão é de uma queda de 30% com honorários de auditoria para certificação. Os bancos vão gastar menos para fazer a certificação referente às demonstrações contábeis de 2007 exigida pela Sarbanes Oxley (Sox), a rígida lei de governança corporativa à qual estão sujeitas todas as empresas que operam nos Estados Unidos. Em 2006, os três bancos brasileiros que negociam ADR (recibos de ações) na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), Bradesco, Itaú e Unibanco, gastaram R$ 38,1 milhões em honorários de auditorias. Para a certificação de 2007, haverá uma redução de cerca de 30% nos gastos dos bancos com auditoria externa, de acordo com o diretor de auditoria do Unibanco, Carlos Elder Maciel de Aquino. Ele prevê ainda uma redução de percentual semelhante para 2008.

A redução está baseada não só nas mudanças ocorridas na lei, que foi flexibilizada este ano, como no fato de que as empresas agora têm uma experiência que não tinham na certificação de 2006, que foi a primeira realizada.

A flexibilização da lei evita retrabalhos nos testes dos controles internos. A partir dela o auditor externo não precisa mais testar controles que já receberam aval do diretor financeiro e presidente da empresa, o que barateia o custo. Além disso, a quantidade de controles chaves que os bancos testaram para a primeira certificação foi exagerada. Agora no segundo ano o número poderá ser menor, conta Aquino.

(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(Lucia Rebouças)

CPC regula Impairment

Sobre o Impairment, uma interessante reportagem publicada ontem

Direito Corporativo
Atualização de ativos no balanço
Recentemente, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) colocou em audiência pública conjunta com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Pronunciamento CPC 01 sobre "Redução ao Valor Recuperável de Ativos", ou, comumente conhecido como "impairment". Já houve uma primeira rodada de comentários, e agora aguardamos a emissão do pronunciamento, ou uma nova audiência pública para aprimorar a sugestão de norma contábil.

Em 15 de maio de 2007, foi editada a Deliberação CVM 520, que dispõe sobre a audiência pública e a aceitação pela CVM dos pronunciamentos técnicos emitidos pelo CPC. O trabalho conjunto do CPC e da CVM visa atender o processo de convergência das normas contábeis brasileiras com as normas internacionais de contabilidade. O Pronunciamento CPC 01 é a primeira minuta de norma contábil que surge após a nova estrutura de trabalho conjunto do CPC e da CVM.

Uma vez aprovado, referido pronunciamento tornará obrigatório, às companhia abertas brasileiras, o conceito de impairment.

A palavra "impariment" em inglês, significa deterioração. Na prática, quer dizer que as companhias abertas terão que avaliar, anualmente, os ativos que geram resultados antes de contabilizá-los no balanço. Cada vez que se verificar que um ativo esteja avaliado por valor não recuperável no futuro, ou seja, toda vez que houver uma projeção de geração de caixa em valor inferior ao montante pelo qual o ativo está registrado, a companhia terá que fazer a baixa contábil da diferença. O ajuste deverá ser feito por meio de uma provisão, isto é, a companhia deverá reconhecer a desvalorização do ativo imediatamente.

O Pronunciamento CPC 01 lista algumas evidências indicativas da aplicação do impairment, como por exemplo: declínio significativo no valor de mercado de um ativo; mudanças adversas da tecnologia, do mercado ou do ambiente econômico ou legal; aumento nas taxas de juros do mercado ou de outras taxas de retorno sobre os investimentos; situações em que os ativos líquidos tornam-se maiores do que o valor de capitalização de mercado (preço de mercado das ações em circulação multiplicado pela quantidade dessas ações); obsolescência ou dano físico de um ativo; decisões sobre planos de descontinuidade ou reestruturação das operações; e ativos com desempenho abaixo do esperado.

O Pronunciamento CPC 01 e a mudança que a norma trará está alinhada às regras contábeis internacionais do padrão IFRS. Aos poucos, a CVM e o CPC estão promovendo a convergência dos conceitos brasileiros às regras contábeis internacionais, o que beneficiará a captação de recursos em mercados internacionais pois a divulgação de demonstrações financeiras com elevado grau de qualidade e transparência reduz o risco do investidor e o custo do capital para as empresas.

(Gazeta Mercantil/8 de Outubro de 2007/Caderno A - Pág. 11)(Daniela P. Anversa Sampaio Doria - Sócia do escritório Pinheiro Neto, na área de mercado de capitais)

Contabilidade de Traficante

A polícia colombiana descobriu que Juan Carlos Ramirez Abadía mantinha em seus computadores não só a contabilidade financeira de sua quadrilha, a mais forte do cartel do Norte do Vale, mas também das propinas pagas a policiais, militares e juízes e uma lista com mais de 100 homicídios encomendados pelo megatraficante colombiano preso em São Paulo pela Polícia Federal.

Contabilidade de Abadía: extorsão e 100 mortes DROGAS - O Estado de São Paulo - 08/10/2007

Tecnologia de Petróleo na Venezuela

Uma reportagem do Wall Street Journal (Oil Giants Leave More Than Oil Behind in Venezuela --- Firms' Technology, Expertise May Fall Into Hands of Rivals, Isabel Ordonez, The Wall Street Journal - 09/10/2007 - A11) mostra que a saída da Exxon e da ConocoPhillips da Venezuela pode representar mais do que o abandono de direitos na produção de petróleo. Estas empresas estariam deixando tecnologia e know-how nas mãos de competidores, em especial a forma para maximizar a produção de óleo pesado. Este tipo de petróleo é mais difícil e mais caro de processar e refinar. Entretanto, o aumento nos preços tornou este tipo de petróleo valioso e viável.

The two Western companies' technical legacy in Venezuela could offer competitors a chance to acquire expertise in drilling sophisticated wells, upgrading crude-oil quality and preventing costly accidents, analysts say. Access to this knowledge could prove to be a boon for national oil companies, which control the world's largest deposits yet often depend on technology developed by the private-sector Western companies to access their oil.


As empresas que podem ocupar o lugar da Exxon e da Conoco são a Petropars (Irã), Oil & Natural Gas (Índia), Lukoil (Rússia), National Petroleum (China) e Petrobrás.

A tecnologia que a Exxon e a Conoco usaram no Orinoco está disponível no mercado se as empresas pagarem um preço elevado. Mas o controle operacional será da PDVSA.

One of the most valuable pieces of expensive technology used in the Orinoco Belt is ConocoPhillips's delayed coking process, which converts viscous oil into lighter crude.

Governança Corporativa: uma entrevista

Adotar melhores práticas é crucial para o sucesso
Gazeta Mercantil - 09/10/2007

Governança é questão chave para quem investe nas empresas, diz o professor Di Miceli. A discussão sobre a forma como as empresas são governadas aumentou substancialmente nos últimos vinte anos em todo o mundo. Em entrevista concedida à Gazeta Mercantil, o especialista Alexandre Di Miceli, professor de finanças e contabilidade da Universidade de São Paulo e pesquisador senior do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) fala das mudanças que levaram as companhias a buscar melhores práticas.

Gazeta Mercantil - Quais as principais evidências de que a governança corporativa não é mais um modismo oportunista, de que veio para ficar?

Alexandre Di Miceli - A discussão sobre a forma como as empresas são governadas aumentou substancialmente nos últimos vinte anos em todo o mundo como resultado de mudanças estruturais e não pontuais, entre as quais: o substancial aumento do porte e do ativismo dos chamados investidores institucionais; o movimento de aquisições hostis e compras alavancadas que iniciou-se nos EUA nos anos oitenta e foi retomado nos últimos anos; a onda de privatizações ocorrida em países desenvolvidos e emergentes, incluindo os países da América Latina e antigos países comunistas. E ainda: a integração global dos mercados de capitais, incluindo a listagem de ações em outros países (cross-listings); os escândalos corporativos ocorridos nos EUA e em alguns países da Europa Continental no início deste século, com subseqüentes mudanças na regulamentação e regras de governança. Todos estes fatores vêm causando impacto nos relacionamentos entre acionistas, conselheiros e executivos na alta gestão das empresas, que é exatamente o foco da governança corporativa. Em resumo, a solução adequada das questões de governança será crucial para o sucesso de qualquer empresa.

Gazeta Mercantil - O sr. declarou recentemente que a governança é importante porque quem tem dinheiro acha que ela é importante. Por que o sr faz essa relação?

Di Miceli - Eu estava me referindo ao papel cada vez mais relevante dos chamados investidores institucionais que atualmente são os grandes compradores de ações e títulos de dívidas das empresas. Eles consideram cada vez mais a adoção de práticas de governança nas suas decisões de investimento. Assim, a governança corporativa é relevante não apenas porque reguladores de mercado e estudiosos consideram-no importante, mas simplesmente porque quem investe atualmente nas empresas considera-o um tema-chave. É importante destacar que os investidores institucionais (já detentores de mais de 50% das ações de todas as empresas listadas nos EUA) podem causar impacto nas práticas de governança das empresas antes, durante e depois do seu investimento.

Gazeta Mercantil - Quando se olha para os espaços que ocupam na mídia, a governança veio primeiro, a sustentabilidade depois. Como os dois conceitos se relacionam?

Di Miceli - Sem dúvida a linha de pesquisa em governança corporativa é prévia à de sustentabilidade e bem mais solidificada. Li centenas de artigos e trabalhos acadêmicos sobre governança corporativa nas áreas de economia, finanças, contabilidade e direito e, sinceramente, não me recordo de quaisquer referências nesses textos à expressão "sustentabilidade". Isto me leva a crer que são temas distintos, embora eventualmente possam ser relacionados. Quando falamos sobre sustentabilidade, em primeiro lugar é preciso definir mais precisamente sobre a que nos referimos. Recentemente participei de uma banca de mestrado sobre o tema onde o autor do trabalho encontrou mais de 50 definições substancialmente diferentes para esta expressão, o que mostra o quanto a expressão é ampla, ou até mesmo vaga. Dentro do mundo corporativo, entendo a expressão como a necessidade de se incorporar um horizonte de longo prazo nas decisões de alta gestão visando a assegurar um fluxo de caixa das operações por um período indefinido. Se esta definição for adequada, creio que ela simplesmente está embutida na visão dos livros textos de finanças de que a função dos administradores é maximizar o valor dos seus negócios. Isto é, quando se pensa no conceito de maximizar o valor das empresas, pensa-se em aumentar a perspectiva (em termos de montante e prazo) dos fluxos de caixa do negócio. Isto, portanto, já contempla a idéia de que as decisões devem levar em consideração os impactos de longo prazo sobre o negócio (e não apenas no resultado do exercício). Se a definição correta da expressão "sustentabilidade" não for esta, mas envolver temas como aquecimento global e linha de resultados tripla (triple bottom line), em minha opinião o tema se tornará mais polêmico, já que passará a envolver a discussão sobre a função do Estado (de regulamentação ambiental, por exemplo) e sobre a função-objetivo das empresas, que na minha visão continua a ter um propósito predominantemente econômico como negócio).

Gazeta Mercantil - Agentes do mercado têm afirmado que há muito joio no meio do trigo, referindo-se à quantidade de empresas que afirmam adotar boas práticas de governança. O sr. concorda?

Di Miceli - Sem dúvida há empresas que passam uma imagem de boas práticas de governança ainda distante da sua realidade diária. Infelizmente, muitos analistas acreditam que o fato de uma empresa estar no Novo Mercado constitui por si só uma garantia de que tal companhia possui ótimas práticas de governança e de que os investidores não terão problema. Há dois problemas nesta visão. Em primeiro lugar, estar no Novo Mercado (ou mesmo no Nível 2) é uma condição necessária, mas não suficiente. Isso foi evidenciado recentemente no caso da Cosan. Em segundo lugar, as práticas de governança das cerca de 90 empresas que vieram a mercado desde o início de 2004 ainda não foram realmente testadas. Como o mercado acionário como um todo apresentou ganho substancial no período, é natural que os investidores - principalmente os estrangeiros - se comportem de forma menos ativa e observadora das práticas corporativas em períodos de bonança como o atual.

Gazeta Mercantil - O que é preciso olhar para ver se uma empresa tem boa governança?

Di Miceli - É difícil aferir a real qualidade das práticas de governança das empresas. Entretanto, há alguns indícios importantes: presença de um conselho de administração ativo, independente e bem informado (com conselheiros independentes não apenas de renome, mas com dedicação à empresa), comitês do conselho bem estruturados, adoção de regras societárias que igualem os direitos dos sócios, entre outros.

Gazeta Mercantil - Os fundos de pensão de ações e as seguradoras têm contribuído para o aumento da governança nas companhias?

Di Miceli - A atuação dos fundos de pensão no país tem que ser dividida em função do porte dos fundos. Os maiores, notadamente Previ, por exemplo, tem sido bem mais atuantes no movimento em busca das melhores práticas de governança (mesmo que algumas posturas pontuais possam ser criticadas, como foi o caso do apoio ao fundo à polêmica proposta de conversão de ações da Telemar no ano passado). Por outro lado, os fundos de pensão menores basicamente têm se preocupado em acompanhar o Ibovespa nas suas carteiras de renda variável, não levando em consideração, portanto, as práticas de governança como critério para alocação de recursos. De fato, tenho percebido pouco envolvimento dos gestores desses fundos menores nos eventos e instituições que visam a promover as melhores práticas de governança. Em relação aos fundos de ações, também é preciso segmentarmos em grupos. De um lado, temos um histórico de alguns fundos ativistas que contribuíram muito positivamente para o avanço das melhores práticas de governança no país, como IP Participações, Dynamo, Franklin Templeton, entre outros. De outro lado, temos grandes fundos de ações, a maioria ligada a grandes bancos, que tem apresentado um comportamento bem mais passivo em relação às empresas investidas. Vejo dois temas relevantes a serem aprimorados na questão dos fundos de ações no Brasil: a maior divulgação sobre sua atuação nas assembléias de acionistas das empresas investidas, e o aprimoramento da governança dos próprios fundos de ações, já que seus tomadores de decisão também estão sujeitos a conflitos de interesses. No caso das seguradoras, tenho percebido pouca atuação ativa.

(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(Lucia Rebouças)

Tributos no Supremo

Ao salvar o mandato de parlamentares que mudaram de partido antes de 27 de março deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) sinalizou que poderá salvar também bilhões de reais em disputa entre o governo e os contribuintes em grandes causas tributárias. O julgamento sobre a fidelidade partidária realizado na quinta-feira da semana passada foi a primeira grande causa em que o Supremo aplicou o princípio da não-retroatividade das decisões da corte - instrumento que no meio jurídico vem sendo chamado de "modulação" e que, na prática, significa estabelecer uma data a partir da qual a decisão da corte passe a surtir efeitos. O mesmo instrumento, se aplicado a discussões tributárias, poderá salvar contribuintes em apuros devido a derrotas iminentes - como nos casos que envolvem o crédito-prêmio IPI e a cobrança da Cofins de profissionais liberais. (...)

Decisão do Supremo sobre infiéis pode impactar causas tributárias - Valor Econômico - 09/10/2007

08 outubro 2007

Rir é o melhor remédio


Aqui

Cópia na internet

Num congresso como o Enanpad, onde centenas de trabalhos importantes e interessantes são apresentados, é difícil destacar uma pesquisa. No último Enanpad talvez tenha sido uma exceção.

Um trabalho foi muito comentado entre diversas pessoas na área de contabilidade. Trata-se da pesquisa "Fatores que levam Acadêmicos do Curso de Ciências Contábeis ao Uso Indevido de Trabalhos Prontos Retirados da Internet", de Nelma Terezinha Z Valente, Diva Abib, Sandro Camargo, Marcos Machado Pereira, José Alcides Ramos e Sandro da Silva. Os autores fizeram uma pesquisa entre os estudantes da Universidade Estadual de Ponta Grossa tentando identificar o que leva um aluno a entregar ao professor trabalhos prontos, retirados da internet.

Entrevistando 276 alunos, os pesquisadores obtiveram que 41% da amostra já entregaram ao professor trabalhos retirados da internet. O principal motivo alegado foi "falta de tempo" (28%), "preguiça de pesquisar" (4%) e "tinha todo conteúdo que precisava" (3%).

Os alunos apontam para o professor como o responsável por esta prática. A exigência de trabalho sem que o professor faça uma análise crítica (e até mesmo uma leitura do mesmo) e o fato do trabalho não estar associado a um projeto pedagógico (tema sem vínculo com a disciplina, por exemplo) são as razões apontadas no estudo.

Para leitura, clique aqui (para associados)

O modelo Black-Scholes-Merton

Nassim Taleb é um autor polêmico na área de finanças. Sua pesquisa mais recente é sobre o modelo de opções que foi formulado por Black-Scholes-Merton (BSM). Segundo Taleb, e Haug, em Why We Have Never Used the Black-Scholes-Merton Option Pricing Formula (aqui), na realidade este não é um modelo "formulado" por BSM.

"Muitas derivações foram produzidas por pesquisadores matemáticos. A literatura econômica, entretanto, não reconhece estas contribuições, substituindo por redescobertas ou subsequentes reformulações feita por (alguns) economistas"

Haug e Taleb argumentam que BSM não representam uma nova fórmula de opção, mas unicamente um argumento econômico, "marketing", que se estabeleceu no tempo e distorceu a essência das opções.

Outra questão apontada é que opções já eram comercializadas ativamente no século XVII através de um método heurístico. No século XIX e início do século XX já existia mercado de opções em Londres e Nova Iorque. Em 1904 foi publicado um livro "The ABC of Options and Arbitrage". Em 1908, Vinzenz Bronzin publicou um livro que derivava muitas fórmulas de opções, inclusive uma similar ao modelo BSM. Bachelier, pioneiro no estudo de carteiras e risco, também estudou o assunto. Segundo Haug e Taleb, o modelo BSM não é original e pioneiro no estudo de opções, como afirmado por livros de finanças.

Um segundo "mito" é que os operadores não usam este modelo.

Para quem gosta de finanças e opções, este artigo é uma leitura recomendada.

Lugares para se viver

Segundo a revista Reader´s Digest (Seleções, no Brasil), os melhores países para se viver:

1. Finlândia
2. Islândia
3. Noruega
4. Suécia
5. Austria
6. Suiça
7. Irlândia
8. Austrália
9. Uruguai
10. Dinamarca
11. Canadá
12. Japão
13. Israel
14. Itália
15. Eslovênia
16. França
17. Holanda
18. Portugal
19. Nova Zelândia
20. Grécia

27. Argentina

40. Brasil

As cidades:

1. Estocolmo, Suécia
2. Oslo, Noruega
3. Munique, Alemanha
4. Paris, França
5. Frankfurt, Alemanha
6. Stuttgart, Alemanha
7. Lyon, França
8. Dusseldorf, Alemanha
9. Nantes, França
10. Copenhagen, Dinamarca

54. Curitiba, Brazil

62. Sao Paulo, Brazil

Investindo no Bradesco

Este analista acredita que a taxa de crescimento da economia brasileira é sustentável (da China não) e que a melhor forma de investir no Brasil é comprar ações do Bradesco.

"Morar Junto" é uma opção

Em alguns países o números de casais que estão "morando junto" aumentou, enquanto o número de casamentos diminuiu. Uma possível explicação pode estar no mercado de opções. Quando duas pessoas decidem "morar junto", mas não casar, estão adotando uma opção, ou seja, o direito de comprar/vender um ativo numa data futura. Eis aqui um bom exemplo para explicar uma opção. Clique aqui para ler mais

07 outubro 2007

Preço de transferência

Por mais competência empresarial, no entanto, que Macedo demonstre, nada se iguala à sua competência para arrecadar o dízimo dos fiéis de sua seita, a Igreja Universal do Reino de Deus. Nela está a origem do homem bilionário. A IURD arrecada, por ano, estimados R$ 2 bilhões. Atenção: é dinheiro livre de impostos. Desse total, R$ 300 milhões vão parar nos cofres da Record por meio da compra de horário — aqueles programas religiosos da madrugada. É só uma forma de, uma vez mais, maquiar a transferência de recursos da Universal para a emissora. Faltasse outra evidência, esta bastaria: a seita paga R$ 140 mil por hora para manter seu programa na Record, que rende um ponto no Ibope. No mesmo horário, a audiência da Globo é quatro vezes maior, mas o faturamento é de R$ 40 mil por hora. Outra evidência do, digamos, superfaturamento está no fato de que a seita aluga horário em outra TV e paga muito menos.


Fonte: Veja ou aqui

Rir é o melhor remédio


Uma seleção de quadros famosos e situações inusitadas. Aqui, a Última Ceia, de Da Vinci

06 outubro 2007

O impacto do incentivo fiscal

O custo sem benefício do incentivo fiscal
Valor Econômico - 05/10/2007

Um estudo singular, elaborado pela Secretaria de Fazenda do Rio de Janeiro, sob coordenação do economista Sérgio Guimarães Ferreira, subsecretário de Estudos Econômicos, procura medir os custos e benefícios de um programa de incentivo fiscal através do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que entrou em vigor em 2003 para estimular o comércio atacadista no Estado, o RioLog. (...)

O resultado, como se pode imaginar, é "decepcionante", atesta Ferreira. A escolha do segmento atacadista decorreu do fato de ser este um setor de alta elasticidade de oferta e bastante sensível à variações de alíquotas de ICMS. Os técnicos usaram duas metodologias para a execução do trabalho - a econométrica, envolvendo o período de 2000 (antes do programa) a agosto de 2007, e a de receita não recolhida. Os cálculos foram feitos com base nas informações da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), da Guia de Informações e Apuração do ICMS (GIA), da base de dados da arrecadação e do cadastro de inscrições e razões sociais das empresas beneficiárias do RioLog. Com esse programa, que passou a "tratar" um universo de 45 empresas elegíveis a partir de 2004, o governo do Rio começou a reagir à chamada guerra fiscal, principalmente contra Goiás e Espírito Santo. Por ele, as empresas atacadistas sediadas no Rio recebem incentivos através do crédito presumido, da redução da base de cálculo do ICMS e do diferimento do imposto. O que se desejava com o RioLog era que as empresas não migrassem para os Estados que já estavam concedendo incentivos de forma mais agressiva, que adensassem a cadeia produtiva e que, além de manter o número de empregos, pudessem expandi-los.A primeira constatação do estudo foi que o programa gerou queda de 88% na arrecadação de ICMS pelas firmas enquadradas. Mas, além desse custo, produziu um acúmulo de créditos tributários contra o Estado do Rio. Hoje, 20 empresas atacadistas permanecem no programa. Muitas foram desenquadradas por descumprirem os acordos. Essas duas dezenas de firmas faturaram, em 2006, R$ 791,8 milhões e, se não estivessem no programa de incentivos fiscais, teriam que pagar R$ 45,1 milhões de ICMS (alíquota efetiva de 5,7%). Com os incentivos e mais o acúmulo de créditos tributários, o recolhimento, de fato, não passou de R$ 200 mil. O crédito presumido em 2006 representou R$ 17,6 milhões e a redução da base de cálculo, outros R$ 27,3 milhões, perfazendo um custo fiscal de R$ 44,9 bilhões.

O grupo que elaborou o trabalho mapeou os benefícios que deveriam ter sido produzidos pelo programa, medidos pela geração de empregos e pelo índice de valor adicionado (faturamento dividido pelas compras). Não houve aumento do número de empregados nas empresas. A legislação do RioLog condiciona o acesso aos incentivos fiscais à manutenção do número empregados existente seis meses antes do enquadramento no programa. Não houve crescimento da oferta de empregos, mas houve aumento do "turnover" da mão-de-obra. As empresas contratam mais e demitem mais, sem alterar o estoque de empregos, e os trabalhadores das empresas que têm incentivos recebem salário, em geral, 17,6% inferior ao dos trabalhadores das empresas que não participam do programa. Já o impacto do RioLog sobre a agregação de valor no setor atacadista tem sido insignificante, atesta o estudo. Compras e vendas totais não aumentaram. Ao contrário, houve queda. E as compras internas, no Estado do Rio, registraram crescimento de apenas 2%, o que não compensa a perda de arrecadação.

"As firmas que procuraram o Estado ameaçando com a saída para outros Estados acabaram, na prática, saindo, mesmo tendo recebido o incentivo", conclui o trabalho, que agora deverá ser estendido para outros setores econômicos. Ou, como diz o subsecretário de estudos econômicos da Fazenda, "o incentivo fiscal não adiantou nada". Para Ferreira, uma única medida - que está sob consideração no âmbito da morosa reforma tributária - poderia resolver essa "corrida ao fundo do poço" em que os governadores se meteram com a guerra fiscal: a alíquota interestadual do ICMS deveria cair de preferência a zero. Como zerar é difícil, a alternativa posta em discussão no projeto de reforma é uma alíquota decrescente: hoje ela é de 12% e cairia gradativamente até chegar a 4% em 2012. Na prática, alguns governadores já estão fazendo algo com efeito semelhante a isso (São Paulo e Minas Gerais, por exemplo), ao não reconhecerem a integralidade dos créditos tributários acumulados na origem (em outro Estado).

O secretário de Fazenda, Joaquim Levy, assinalou que o trabalho não faz, a priori, qualquer recomendação. Sua intenção, primeiramente, é "informar, informar e informar" os contribuintes sobre as políticas públicas. Ele considerou esse estudo "um primeiro passo para um debate construtivo", que "joga uma luz sobre as distorções da guerra fiscal e como ela desenha leis e projetos que não beneficiam a ninguém".

Banco Real fica com o Santander

Consórcio de bancos diz que venceu disputa pelo ABN
Folha de São Paulo - 06/10/2007
Toni Sciarretta

Após seis meses de negociação, a disputa pelo controle do banco holandês ABN Amro, dono no Brasil do Real, pode ter chegado ao fim com a adesão de 85% de seus acionistas pela proposta de US$ 100 bilhões feita pelo consórcio de bancos liderado pelo escocês RBS ( Royal Bank of Scotland). A informação foi veiculada na edição eletrônica do jornal britânico "Financial Times".

O consórcio tem ainda a participação do espanhol Santander e do belga-holandês Fortis.

Até o fechamento desta edição, o ABN não havia se pronunciado sobre a adesão à proposta do consórcio. O anúncio deve ficar para a segunda.

(...) De acordo com a proposta, que envolve 94% em dinheiro, o consórcio deve fatiar as operações do ABN no mundo -no Brasil, o ABN Real seria absorvido pelo Santander.

(...) Trata-se do maior negócio da história envolvendo bancos, que começou quando um dos acionistas minoritários, o fundo britânico TCI (O Investimento das Crianças, na sigla em inglês) enviou no final de fevereiro uma carta à direção do ABN pedindo a divisão ou a venda do banco devido à fraca performance de suas ações.

A carta iniciou uma discussão sobre a gestão do banco e despertou a cobiça dos mais agressivos bancos do mundo.

O conselho do ABN chegou a anunciar a fusão com o Barclays em maio, mesmo sabendo que o consórcio tinha uma proposta superior em valor. A iniciativa foi criticada pelos minoritários e o negócio não seguiu.

Para viabilizar a fusão, o ABN decidiu apostar em operação paralela, envolvendo a venda do banco La Salle, sua unidade nos EUA, para o Bank of America. A unidade americana era o ativo de principal interesse do RBS, líder do consórcio e antigo parceiro do espanhol Santander. A venda foi concluída no início desta semana por US$ 21 bilhões em dinheiro.

Ontem, as ações do ABN permaneceram estáveis, enquanto os papéis do Barclays tiveram alta de 0,8% com a desistência. Já as ações do RBS subiram 1,2%, e as do Santander, 0,9%. As ações que mais subiram foram do Fortis, que tiveram valorização de 3% na Bolsa.

05 outubro 2007

Links

1. Para quem gosta de esportes e estatística

2. Loja que vende lingerie para homens

Ebay reconhece o erro com a Skype

No passado a Ebay adquiriu a Skype por um preço elevado. O tempo mostrou o erro e que as sinergias não eram muitas. Além disto, a lição de que inovadores são úteis para os clientes, mas não para os acionistas, deveria ter sido aprendida. Aqui para mais leitura.

Esportes

Quais são as razões que levam as pessoas a fazer pesquisa em esportes? Justin Wolfers, do Marginal Revolution apresenta algumas razões:

a) Esportes pode ser uma oportunidade única de testar uma teoria econômica
b) Esportes é um microcosmo da sociedade e apresenta situações que envolve drogas, sexo, competição etc.
c) Esporte é uma parte importante da economia
d) Praticar esporte é uma atividade importante para o ser humano
e) Esporte fornece metáforas para o ensino
f) É divertido pesquisar esportes

Perigo de uma pesquisa

As pesquisas sobre sexo são perigosas, pois os indivíduos tendem a responder de forma incorreta. Por exemplo, quando se pergunta para o homem o número de suas parceiras e se faz a mesma pergunta para uma mulher, na média, a resposta deveria ser aproximadamente igual. Mas na Inglaterra, enquanto os homens possuem 12,7 parceiras, a média das mulheres é de 6,5. O mesmo ocorre em outros países.

Clique aqui para ler mais

Ignobel

Veja a lista dos vencedores do Prêmio IgNobel de 2007:

Química - Mayu Yamamoto (Japão) - desenvolveu método para extrair fragrância de baunilha a partir do esterco bovino.

Lingüística - Juan Manuel Toro, Josep B. Trobalon e Nuria Sebastian (Espanha) - demonstraram que ratos podem se confundir quando uma pessoa, que eles não vêem, está falando japonês ou holandês.

Paz - Laboratório Wright (EUA) - levantaram a hipótese de desenvolver uma bomba que faria os inimigos se tornarem sexualmente irresistíveis entre si.

Biologia - Johanna van Bronswijk (Holanda) - por investigarem todas os organismos, insetos, aracnídeos e crustáceos que podem habitar nossas camas.

Economia - Kuo Cheng Hsieh (Taiwan) - por patentear um equipamento que captura ladrões de banco ao jogar uma rede em cima deles.


Fonte: Redação Terra

Pesquisa

Uma equipe de psicologos, comandada por Geoffrey Millerand, descobriu que dançarinas de clubes noturnos recebem em média 70 dólares a hora durante o período de fertilidade, contra $35 na mestruação. Clique aqui

04 outubro 2007

Rir é o melhor remédio



Fonte: Aqui

Um blog com um assunto interessante (?!)

Este blog divulga fotos e reportagens sobre bigodes no século XIX.

Adeus Pareto?

Uma das regras mais conhecidas no mundo dos negócios é Lei de Pareto. Em homenagem ao economista italiano que formulou, a regra é também conhecida como regra 80/20. Na administração de estoque, a lei de Pareto diz que 20% dos estoques respondem por 80% da receita de uma empresa. Ou que 20% dos blogs serão responsáveis por 80% do tráfico na internet. E assim por diante.

Recentemente o livro A Cauda Longa mostrou a aplicação desta regra no mundo moderno.

Um link informa que uma pesquisa mostrou pode já não ser verdade. Esperar para comprovar.

Diferença de salário

Executivo mais bem pago: Bob Nardelli (Home Depot) = 133,7 milhões de dólares

Executiva mais bem paga: Zoe Cruz (Morgan Stanley) = 30 milhões

O Ensino de Contabilidade

A revolução tecnológica deveria ter alterado a forma como ensinamos contabilidade. Deveria, mas a verdade é que muitas vezes o professor continua passando os conhecimentos para seus alunos como se ainda não existisse o computador.

Um artigo publicado num periódico mexicano, El Economista, faz uma reflexão sobre as mudanças no ensino de contabilidade (Opinión - Los cambios en la enseñanza de la contabilidad, Francisco Javier Calleja Bernal; 25/09/2007). Destaco alguns trechos mais significativos, a seguir:

a) Los demasiados registros contables. (...) Aunque es curioso saber que la mayoría de los paquetes contables en computadora todavía ofrecen imprimir el diario, tal vez en homenaje al pasado.

b) (...) Recordemos que hace 100 años la contabilidad incluía un libro borrador que es hoy ya sólo pieza de museo. Las balanzas de comprobación que molestan a los estudiantes van, también, camino del olvido.

c) El método de mercancías generales. En desuso desde hace muchos años salvo en las pequeñas tiendas de provincia, pero que muchos textos mencionan, que muchos programas de estudio todavía incluían a finales del siglo pasado y que algunos profesores ingenuos preguntan si deben explicar. Con el avance de la tecnología no sería extraño que en cinco o 10 años el mismo procedimiento pormenorizado o analítico deje de enseñarse y que todas las empresas manejen sus productos por inventario perpetuo.

d) El excesivo énfasis en el registro contable. La enseñanza de la contabilidad estuvo centrada durante muchos años en numerosos ejercicios con gran cantidad de operaciones, que el alumno debía resolver hasta mecanizar los procedimientos. (...) Ahora, se reduce el número de ejercicios a lo indispensable, para pasar lo más pronto posible a la toma de decisiones basada en las cifras contables. Simplemente debemos cuidar de no exagerar este cambio y querer que se tomen decisiones sin conocimiento de lo que hay tras los números de la contabilidad.

e) La simplificación de procedimientos. La electrónica vino a cambiar algunos aspectos de procedimientos que finalmente afectaron los conceptos que había tras ellos. Muchas empresas cobran, pagan, reciben pedidos, facturan y realizan otras muchas actividades de manera electrónica. Lo anterior obliga a olvidar rutinas y a modificar flujos de operaciones y de información que hoy son totalmente distintos. Los conceptos en que todo esto se basaba han sido también rebasados y se explican de manera muy diferente.

f) La excesiva antigüedad de algunos conceptos. La contabilidad es sacudida una vez cada generación por algún cambio importante, pero eso no obsta para que a veces los profesores nos volvamos mecánicos en la explicación y pensemos que nuestros conceptos son inmutables, las nuevas Normas de Información Financiera están cambiando muchos tópicos que tenían hasta más de 40 años sin haber sido modificados.

03 outubro 2007

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Capital Intelectual é importante, mas não tanto assim

A ânsia de enfatizar a importância do capital intelectual levou o jonal Vida Económica, de Portugual, a colocar na sua manchete:

CAPITAL INTELECTUAL REPRESENTA 80% DO VALOR DAS EMPRESAS. No texto, informação sobre uma palestra com Carlos Navaza, um gestor de uma empresa, que informa que o "capital intelectual chega a representar 80% do valor das empresas.". Observe a diferença entre os textos.

Provisão e Contingência

Provisiones y contingencias
Alejandro Larriba Díaz-Zorita (Vocal de la Comisión de Principios y Normas de Contabilidad de Aeca) - 21/04/2007 - Expansión

Las nuevas normas contables (xI)

Como es sabido, las empresas se desenvuelven en un ambiente de incertidumbre. Esto motiva que, junto con hechos económicos ciertos y totalmente terminados -cuya representación contable no plantea mayores problemas al conocerse todos sus datos-, aparezcan otros en los que, por presentar un cierto grado de incertidumbre o inconcreción, se dificulta su registro.

La necesidad de las empresas de contar con la mejor información posible al formular sus cuentas anuales, hace que no se pueda esperar a que todos los hechos se concreten en todos sus términos. En muchas ocasiones, hay que establecer supuestos y efectuar estimaciones sobre algunas operaciones que las cuentas deben reflejar.

Por esta razón, pese a las dificultades planteadas, será preciso proceder a su representación contable, pues lo contrario podría significar incumplir algunos principios contables (como los de devengo y de correlación de ingresos y gastos), al tiempo que dificultar la consecución del objetivo de imagen fiel que deberá presidir la formulación de la información financiera.

Concepto y naturaleza

Para las Normas Internaciones de Información Financiera -en las cuales se ha inspirado el borrador publicado en febrero del nuevo Plan General de Contabilidad (PGC)-, una 'provisión' (NIC 37, párrafo 10) es un pasivo acerca del cual existe incertidumbre sobre su cuantía o vencimiento. Un 'pasivo contingente' -o 'contingencia' en la denominación del borrador de PGC que es la que utilizaremos-, sólo es una obligación posible, derivada de sucesos pasados, cuya existencia, o bien habrá de confirmarse por otro hecho posterior, que escapa en todo o en parte al control de la empresa, o bien se trata de una obligación presente no reconocida contablemente porque o no es probable que la empresa tenga que satisfacerla, o porque su importe no puede ser calculado con suficiente fiabilidad.

En la misma NIC 37 (párrafos 12 y 13) se reconoce que, aunque todas las 'provisiones' son de naturaleza contingente -dado que existe incertidumbre sobre su vencimiento o sobre su importe-, en las 'provisiones' se reconocen pasivos ciertos; utilizándose el término 'contingente' para designar aquellos elementos no reconocidos contablemente por estar condicionada su existencia a la circunstancia aleatoria de que se produzca algún hecho futuro que la empresa no controla, es decir, que son operaciones que no cumplen todos los criterios necesarios para su reconocimiento como pasivos ciertos.

Esta diferencia nos permite distinguir entre 'provisiones' como importes estimados de manera fiable que reflejan obligaciones presentes reconocidas contablemente como pasivos, y 'contingencias' como importes no reconocidos contablemente como pasivos por no reflejar 'obligaciones presentes' al estar condicionada su propia existencia al posible acaecimiento de un hecho posterior.

Tanto en un caso como en otro se trata de hechos ya devengados que implican una obligación para la empresa pero sobre los que no se tiene suficiente información, por lo que su valoración no podrá realizarse con exactitud. Pero mientras que en las 'provisiones' hay certeza de su existencia y su cuantía puede estimarse razonablemente, en las 'contingencias' como se carece de dicha certeza, una correcta estimación no es posible. Esto delimita su reconocimiento contable: mientras que las 'provisiones' se registrarán como pasivos en las cuentas habilitadas para ello, las 'contingencias', al no reconocerse como pasivos, no serán objeto de contabilización, informándose simplemente en la memoria de su existencia y características.

Otro aspecto importante es que, al estar definidas las 'provisiones' como 'pasivos', tal como hace el Marco Conceptual del borrador de PGC, quedan fuera las hasta ahora denominadas 'provisiones de activo' que servían para recoger estimaciones de pérdidas de carácter reversible apreciadas en determinados activos, ya que en el futuro serán objeto de otra clase de contabilización. Como consecuencia dichas cuentas, definidas en el actual Plan General de Contabilidad, son eliminadas.

Normas aplicables

Mientras que en el PGC no figura ninguna norma específica de valoración sobre 'provisiones y contingencias', en el borrador de PGC, la norma 15ª 'Provisiones y contingencias' establece las condiciones para su reconocimiento y valoración.

Definidas las 'provisiones' como pasivos que presentan alguna indeterminación respecto de sus importes o sus fechas de cancelación -y siempre que cumplan todas las condiciones establecidas en el Marco Conceptual-, su reconocimiento contable tendrá lugar, siempre que lo establezca una disposición legal o contractual o una obligación implícita o tácita. En el primer caso, ese reconocimiento tendrá lugar desde el momento en que se perfeccionen las obligaciones derivadas de la disposición o contrato de que se trate, y en el segundo, su reconocimiento se realizará cuando exista una expectativa de terceros frente a la empresa como consecuencia de haber asumido ésta una obligación a favor de aquéllos.

En cuanto a su valoración la norma establece que, en la fecha de cierre del ejercicio, las 'provisiones' se reflejarán por el valor actual de la mejor estimación posible de los importes necesarios para cancelarlas o para transferir a un tercero las obligaciones derivadas de ellas. Añade que, si su vencimiento previsto fuera superior a un año, se registrarán como gastos financieros los ajustes procedentes de la actualización de importes según se vayan devengando. Si dicho vencimiento estimado fuera inferior, las 'provisiones' valorarán por los importes estimados sin ningún descuento por actualización.

En el supuesto de que, conectada con una 'provisión', existiera un derecho de cobro a percibir de un tercero en el momento de liquidar dicha 'provisión' -por ejemplo cuando existan cláusulas de indemnización-, su importe no minorará el de la obligación contraída, sino que se reconocerá independientemente en el activo siempre que no existan dudas razonables sobre la percepción de ese reembolso. Como parece lógico, se establece que el importe del derecho de cobro no podrá ser superior al importe contabilizado de la 'provisión' ligada con el mismo.

Cuando existiera un vínculo legal o contractual que faculte a la empresa para exteriorizar parte del riesgo asumido, de manera que no esté obligada a responder de una obligación, lo tendrá en cuenta para estimar el importe por el que, en su caso, deberá figurar la provisión. Por ejemplo, una empresa obligada a constituir un fondo de pensiones para sus empleados, si contractualmente tiene la facultad de exteriorizar el mismo acudiendo a una entidad financiera, pero manteniendo responsabilidad subsidiaria hasta que el pago efectivo de las pensiones, deberá reflejar dicha responsabilidad mediante una 'provisión' que evaluará teniendo en cuenta todas las circunstancias de la exteriorización que haya contratado.

Finalmente, resulta curioso observar que, si bien el título de la norma de valoración 15ª es el de 'Provisiones y contingencias', la única mención que se hace sobre 'contingencias' es simplemente para decir que, en la memoria de las cuentas anuales, se habrá de informar acerca de las que tenga la empresa diferentes de las definidas como 'provisiones'. Aunque esta parquedad tiene cierta lógica, ya que las contingencias no serán objeto de registro contable, se podría haber aprovechado para realizar alguna mayor precisión sobre las mismas.

Contabilización

Comparando las cuentas habilitadas para la contabilización de 'provisiones' en el actual PGC con las cuentas que propone el borrador de plan contable, deducimos de forma resumida los siguientes cambios:

• Con la excepción de la cuenta 585 Provisiones, se eliminan todas las demás actualmente previstas para registrar reducciones por pérdidas reversibles en el valor de determinados activos, ya que en el futuro los "deterioros de valor" que se produzcan en el valor de dichos activos se reconocerán de distinta manera.

• Se mantiene el subgrupo 14 para recoger la generalidad de las provisiones con vencimiento estimado a más de un año, salvo dos excepciones: la cuenta 499 Provisión para operaciones comerciales (que permanece dentro del Grupo 4 de Acreedores y deudores por operaciones de tráfico con la misma finalidad y funcionamiento que en la actualidad), y la 585 Provisiones, para registrar las correspondientes a activos no corrientes mantenidos para su venta.

• Se crea la cuenta 522 Provisiones a corto plazo, destinada a incorporar en sus diferentes subcuentas los mismos conceptos que las cuentas del subgrupo 14 cuando su vencimiento estimado sea inferior a un año.

• Con pequeños cambios de denominación, se mantienen las cuentas 140 Provisión para retribuciones y otras prestaciones al personal, 141 Provisión para impuestos, 142 Provisión para otras responsabilidades y 499 Provisión para otras operaciones de tráfico.

• Se incorporan nuevas cuentas para recoger de manera independiente conceptos tales como: 143 Provisión para desmantelamiento, retiro o rehabilitación del inmovilizado; 144 Provisión por contratos onerosos; 145 Provisión para actuaciones medioambientales; 156 Provisión para reestructuraciones; 147 Provisión por transacciones con pagos basados en instrumentos de patrimonio; 522 Provisiones a corto plazo, y 585 Provisiones (para activos no corrientes mantenidos para su venta y pasivos asociados).

• Se suprimen las cuentas 143 Provisión para grandes reparaciones, y 144 Fondo de reversión. La primera se elimina por carecer de las características requeridas para ser reconocida como pasivo exigible. La desaparición de esta cuenta, que a nuestro entender se debería haber conservado, podrá originar algunos inconvenientes a varias empresas tales como navieras, compañías de aviación, etcétera, ya que no se prevé una sustitución alternativa que supla de forma satisfactoria su ausencia. Por su lado, la desaparición de la cuenta 144 Fondo de reversión, era obligada ya que estos supuestos pasarán a tener un tratamiento contable diferente del actual.

Respecto de su contabilización, se unifican las distintas modalidades contempladas en el vigente PGC, que queda simplificada de acuerdo con las reglas generales siguientes:

• El registro de las diferentes "provisiones" devengadas como pasivos se efectuará abonando sus diferentes importes con contrapartida a las cuentas de gastos que corresponda en función de la clase y naturaleza de cada provisión.

• Los incrementos de importes derivados de la periodificación de las actualizaciones efectuadas, igualmente se cargarán a las cuentas de 'provisiones' con cargo a cuentas de gastos financieros.

• Al aproximarse el momento de su aplicación, las "provisiones" que se estime liquidar en el plazo de un año se traspasarán, abonando los correspondientes importes a las diferentes subcuentas de la cuenta 522 Provisiones a corto plazo.

• La aplicación final de las provisiones a su finalidad se realizará desde las subcuentas de la cuenta 522, mediante un cargo a las mismas con abono normalmente a cuentas de tesorería.

• Si eventualmente se anticipara la liquidación de alguna partida aún no traspasada a "provisiones a corto plazo", se cargará la cuenta correspondiente con abono normalmente a tesorería.

• Finalmente, los excesos de provisión, si existieran, se cargarán a las correspondientes cuentas con abono a la cuenta 795 Excesos de provisiones.

Las provisiones reflejan "obligaciones presentes", que en las cuentas se reconocen como pasivos

Las contingencias son importes no reconocidos contablemente por no estar confirmados

Se elimina en el PGC la provisión de activo que recogía estimaciones de pérdidas reversibles

Resumen

* Provisiones y contingencias, desde el punto de vista contable, son hechos en los que existe algún género de incertidumbre.

* Las provisiones se refieren a hechos ciertos que se reconocen como pasivos, pero en los que existe alguna duda respecto a importes o vencimientos.

* Las contingencias -pasivos contingentes-, dependen para transformarse en pasivos, bien del cumplimiento de algún hecho o acontecimiento aleatorio, o bien recogen importes de imposible cuantificación fiable.

* Las provisiones se deberán representar contablemente y revelarse en el pasivo del balance; las contingencias no admiten contabilización y se revelarán en la memoria.

* Se eliminan todas las cuentas de provisiones en la actualidad destinadas a recoger pérdidas reversibles de los elementos del activo.

* Se elimina la cuenta de 'provisión para grandes reparaciones'.

* Se unifica y simplifica la contabilización de las provisiones.

* En definitiva, el borrador de PGC incorpora varias modificaciones importantes que, a nuestro juicio, contribuyen a mejorar la representación contable de este capítulo.

La desaparición de la provisión por grandes reparaciones complica a navieras y al sector aéreo

Deus e o Diabo



Na parede da sinagoga, uma propaganda pouco adequada

Fonte: Aqui

Links

1. Uma coleção de fotos históricas com a presença de Bill Gates

2. Como criar uma modelo com o Photoshop - Vídeo

REalidade virtual no varejo

Realidade virtual é ferramenta da Kimberly-Clark para testar produtos
Ellen Byron - The Wall Street Journal - 03/10/2007

No novo estúdio da Kimberly-Clark Corp., no subsolo de um discreto prédio de escritórios desta cidade no Estado de Wisconsin, uma consumidora estava cercada por três telas que mostravam um corredor de loja. Um aparelho que acompanha o movimento dos olhos estava pronto para monitorar onde o olhar caía.

Quando um pesquisador da Kimberly-Clark pediu que ela encontrasse uma "caixa grande" das fraldas Huggies Natural Fit no tamanho 3, ela empurrou uma barra parecida com a de um carrinho de compras, e o vídeo simulou o caminhar dela no corredor.

Ao avistar os pacotes vermelhos de Huggies, ela virou a barra para a direita, onde viu uma enorme variedade de fraldas, e depois apertou um botão para ter uma visão das gôndolas como se estivesse agachada. Por fim, esticou a mão e tocou na tela, para colocar a caixa que queria em seu "carrinho" virtual.

Ao monitorar consumidores nos corredores "virtuais" de lojas, a Kimberly-Clark espera entender melhor o comportamento deles e tornar os testes de novos produtos mais rápidos, mais convenientes e mais precisos. A área para testes é somente uma parte de um enorme estúdio da Kimberly-Clark finalizado em maio depois de dois anos em preparação. Uma tela em forma de U que vai do piso ao teto recria em detalhes vívidos o interior de grandes varejistas que vendem os produtos da empresa — uma ferramenta que a empresa vai usar em apresentações para executivos em tentativas de conquistar espaços cobiçados nas prateleiras. Uma área separada é reservada para réplicas reais de seções de lojas, que podem ser personalizadas para imitar o piso, a iluminação e as prateleiras de varejistas como a Target Corp. e a Wal-Mart Stores Inc.

À medida que o mercado cada vez mais fragmentado da televisão suscita dúvidas quanto à eficácia de comerciais convencionais, e que aumenta a disputa por espaço nas prateleiras, tanto fabricantes quanto varejistas estão intensificando seu foco em maneiras de chamar a atenção dos consumidores enquanto estes estão na loja.

Os esforços vão muito além dos costumeiros displays de papelão e da distribuição de amostras. Na semana passada, por exemplo, um grupo que inclui as fabricantes Procter & Gamble Co., Coca-Cola Co., General Mills Inc. e Miller Brewing Co. e as varejistas Kroger Co. e Wal-Mart anunciou os resultados de um teste que monitorou o movimento de consumidores em lojas usando raios infravermelhos e observação humana. No ano que vem, a Nielsen planeja agregar os dados e vendê-los a clientes, do mesmo jeito que faz com audiência de televisão.

A P&G investiu "recursos substanciais para controlar o potencial da realidade virtual e melhorar a experiência da compra", diz um porta-voz da empresa. Embora tenha se recusado a identificar aplicações específicas, a empresa informa que está usando modelagem virtual para levar inovações ao mercado mais rapidamente, e com maior economia de custo.

O estúdio virtual da Kimberly-Clark permite que pesquisadores e designers façam uma leitura rápida do design de novos produtos e displays sem ter que realizar testes na vida real nos estágios iniciais do desenvolvimento. Fazer isso num subsolo sem janelas, em vez de num mercado de teste, também evita que os concorrentes descubram pistas no começo do processo de desenvolvimento.

"Estamos tentando testar idéias mais rápido, mais barato e melhor", diz Ramon Eivaz, vice-presidente de estratégia da Kimberly-Clark. Antes, o teste de novos produtos geralmente levava de oito meses a dois anos. Agora, esse tempo fica pela metade, diz ele. Projetos que se dão bem nas ferramentas de realidade virtual têm prioridade para as tentativas em lojas de verdade, diz Eivaz, enquanto aqueles que não se saem bem serão descartados mais rapidamente.

Depois que o desenho de um produto é concluído, a Kimberly-Clark leva executivos do varejo para o estúdio, para que eles possam ver como o novo produto vai ficar de fato na prateleira e se encaixar com a variedade de mercadorias existentes — um fator importante em decisões que os varejistas fazem sobre espaço de prateleira.

A empresa não quis revelar quanto gastou para construir o estúdio em Appleton. "Fizemos um investimento significativo e esperamos ter um retorno positivo com nossos clientes no futuro", diz um porta-voz.

A batalha por espaço na prateleira se intensificou, porque as empresas, ansiosas por capturar a atenção dos consumidores, estão lançando novos produtos num ritmo mais veloz. Enquanto isso, os varejistas oferecem uma quantidade maior de produtos de marcas próprias. O ritmo do lançamento de novos produtos cresceu constantemente desde 2000, com mais de 40.000 lançamentos no ano passado, diz Tom Vierhile, diretor da Productscan Online, um banco de dados de novos produtos da firma americana de pesquisa de mercado Datamonitor.

Para promover novos produtos aos varejistas, os fabricantes revelam mais informação sobre o que estão desenvolvendo, para atiçar o interesse desde cedo. A Kimberly-Clark usa dados de seus testes de realidade virtual para mostrar aos varejistas a performance dos produtos que está desenvolvendo.

Wal Mart perde influência

Wal-Mart continua forte, mas perde influência sobre o varejo
October 3, 2007 - Gary McWilliams - The Wall Street Journal

A Era Wal-Mart, um tempo de enorme influência empresarial e social do gigante do varejo na vida americana, está em seu estágio final.

Com uma combinação de preços baixos e incansável expansão, a Wal-Mart Stores Inc. emergiu do Estado rural do Arkansas nos anos 80 e reformulou a maior economia do mundo. O fundador Sam Walton e seus sucessores ensinaram os americanos a exigir preços cada vez mais baixos. Eles ajudaram a aumentar a produtividade geral dos Estados Unidos, reduziram a taxa de inflação e fortaleceram o poder de compra de milhões de pessoas. Também aceleraram a corrida para transferir a manufatura de produtos para a Ásia, levaram incontáveis pequenas lojas a fechar e aceleraram o declínio do comércio de cidades do interior. As mudanças que o Wal-Mart provocou são permanentes.

(...)

Abertura do Capital

Vale a pena abrir o capital?
Gazeta Mercantil - 03/10/2007

(...) A primeira coisa para se ter em mente antes de cogitar a abertura de capital é que o custo de capital próprio é mais caro que o de dívida. Uma companhia que não possui dívidas dificilmente está fazendo a melhor opção ao procurar o mercado.

Naturalmente, existe um limite para a alavancagem de uma companhia e se a necessidade de capital for muito grande em relação ao tamanho da própria companhia, aí sim, seria importante buscar a abertura de capital. (...)

É praticamente desnecessário dizer, mas, se vai ser feita uma captação de recursos, é preciso ter um plano para utilizar esse dinheiro, ponto que tem sido cada vez mais crítico para os investidores porque muitas empresas que fizeram a operação de abertura de capital continuam com o dinheiro captado em caixa.

Outro ponto relevante para uma companhia pensando em abrir o capital é que suas contas terão que ser aprovadas em auditoria. Claro que isso envolve uma questão de processos e rotinas contábeis, mas isso é relativamente simples de resolver - apesar de consumir bastante tempo e trabalho.

Por outro lado, isso quer dizer que a empresa não poderá mais manter "esqueletos no armário" de qualquer tipo, o que é um grande problema para determinadas companhias médias. Desse modo, todo faturamento da empresa deverá ser devidamente contabilizado, todos os impostos deverão ser pagos religiosamente e não poderá haver pendências trabalhistas ou jurídicas relevantes. Para determinados setores que operam fortemente embasados em caixa dois e evasão fiscal, corrigir esses pontos seria o fim de suas operações ou, no mínimo, uma redução drástica de sua rentabilidade. De um modo ou de outro, essas questões podem inviabilizar ou pelo menos atrasar a operação.

(...) Uma vez aberta, a companhia não é mais uma companhia pertencente ao sócio controlador. Como o próprio nome sugere, ele pode continuar a ser o controlador, até pelo seu expertise, mas não é mais o único dono, ele passa a ter sócios. Uma vez que você tem sócios, não se pode mais administrar a companhia como se fosse uma extensão de sua casa.

Isso quer dizer que decisões de gestão que antes eram tomadas individualmente segundo a lógica do controlador, agora precisam ser submetidas ao escrutínio dos sócios.

Não estamos sequer falando de empresas que mandam o técnico da companhia trocar a lâmpada de casa - esse exemplo mostra uma empresa completamente não profissional e sequer deveria cogitar abrir o capital. Um exemplo que poderia ser considerado legítimo antes da abertura seria o controlador decidir a distribuição de dividendos segundo suas necessidades de caixa. Após a abertura, o critério de distribuição de lucros precisa ficar mais clara e profissional para os demais sócios do que, simplesmente, "quando o controlador precisar de dinheiro". Esse critério de distribuição de lucros tem que estar ligado às necessidades de investimento da companhia aberta, à sua geração própria de caixa, entre outros fatores. (...)

(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4, Márcio Veríssimo)

02 outubro 2007

Links

1. Markowitz e o Homem Econômico

2. Como fazer uma tinta medieval

3. Aquecimento Global

4. O Final de um filme (The End) - Várias opções

5. Fotos da Coréia

Novo Campeão do mundo de xadrez

Terminou no sábado o campeonato mundial de xadrez. Apesar da ausência de Kasparov, agora um político que tenta enfrentar o presidente Putin, do ucraniano Ivanchuk, do bulgário Topolov e da jovem promessa noruguesa Magnus Carlsen, o indiano Anand teve todos os méritos de ficar com o título. Em segundo, o ex-campeão russo Kramnik e o israelense Gelfand. Particularmente gostei mais de acompanhar as partidas de Gelfand, mas o fato é que Anand não perdeu nenhuma partida (e empatado 9 delas, além de 5 vitórias) e teve sorte em algumas partidas. Na nova lista de FIDE, com os ratings dos melhores jogadores atuais, ele também aparece em primeiro, com 2801 pontos. Em segundo, Ivanchuk (2787), depois Kramnik (2785) e Topolov (2769). A primeira mulher continua sendo Polgar, com 2708. As duas maiores promessas do xadrez, Radjabov (2742, 8o. da lista) e Carlsen (2714, 17o.) também estão bem pontuados.

Narcisismo e Salários

Ser um homem narcisista significa mais salário. Uma pesquisa [] mostra que o homem que gasta 10 minutos a mais por dia em atividades narcisistas (barbear, banhar, pentear o cabelo, etc) recebem 6% a mais de salário. É uma comprovação adicional que relaciona a boa aparência com salário. A boa aparência pode afetar salário por várias possíveis razões: clientes preferem fazer negócios com pessoas com boa aparência (estudantes classificam melhor os professores que estão mais produzidos), a boa aparência deixa as pessoas mais confiantes; e a boa aparência apresenta sinais para potenciais empregadores

Legislação societária deverá avançar


Normas Contábeis: parecer deve ser apresentado em duas semanas
Tendências Diário - 01/10/2007

São Paulo, 01 Outubro - O deputado Carlos Willian (PTC-MG), atual relator do projeto de lei que atualiza os procedimentos contábeis aplicáveis às grandes empresas (PL 3.741/2000), deve apresentar à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara o seu parecer sobre a matéria dentro de duas semanas. Caberá ao deputado mineiro apenas se manifestar pela constitucionalidade do texto já aprovado na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) e na Comissão de Finanças e Tributação (CFT).

O substitutivo aprovado nas duas comissões é apoiado pelo Ministério da Fazenda. A proposta tem dois objetivos centrais: 1) uniformizar as normas contábeis, obrigando as companhias abertas e suas controladas a observarem as normas sobre contabilidade e demonstração financeira praticadas nos principais mercados de valores imobiliários, segundo os prazos e condições de regulamentação expedidos pela CVM; e 2) estender a aplicação da lei às sociedades denominadas de "grande porte", que deverão realizar auditoria independente e também elaborar e publicar demonstrações contábeis seguindo as novas regras.

A proposição foi enviada ao Congresso durante o governo FHC e, no primeiro mandato do presidente Lula, foi incluída pelo Ministério da Fazenda na agenda de reformas microeconômicas do governo. Assim, por não estar envolto em polêmicas e por ser de interesse do governo, o substitutivo deverá ser aprovado e, em seguida, encaminhado diretamente ao Senado, já que tramita em caráter terminativo. (Rodrigo Brandão e Carolina Guerra e Souza)

Normas internacionais em bancos

COLUMNISTA INVITADO: IFRS en la industria bancaria, claridad versus sorpresas
Business News Americas - 01/10/2007

El 31 de diciembre del 2009 es la fecha para que los bancos y entidades de Chile que se transan en los mercados bursátiles comiencen a regirse por las Normas Internacionales de Información Financiera (IFRS, por su sigla en inglés). Se espera que varios otros países latinoamericanos sigan la tendencia en el futuro cercano. Pese a que el impacto real de la conversión dependerá del tipo de negocio realizado y el ambiente económico en el que operan los bancos, la supeditación a las IFRS siempre constituye más que un simple tema contable.

Para un banco, es probable que a partir de la implementación de las normas los principales problemas que surjan sean los detallados a continuación:

Con algunas excepciones, los activos y derivados financieros -salvo los créditos- deben declararse a precio justo. Esto afectará de manera importante las carteras de inversión de los bancos, en especial en los casos en que actualmente se valorizan a un costo amortizado.

Las provisiones por deterioro de los créditos y otros activos financieros se deben calcular mediante el uso de flujos de caja futuros descontados y dependerán no solo de la recuperabilidad del capital crediticio, sino también de los intereses. Será necesario revisar políticas actuales, como la suspensión de intereses, para así cumplir con los requisitos de las IFRS en cuanto a reconocimiento de pérdidas por deterioro.

La mayoría de las comisiones y costos directos recibidos a los que se echa mano al momento de otorgar un crédito deben incluirse en la medición inicial del crédito y amortizarse durante la vigencia del préstamo de acuerdo con los retornos efectivos de este. Esto tendrá como consecuencia impactos importantes, donde los bancos tendrán que reconocer las comisiones y costos por anticipado.

La normativa IAS 39 introduce el concepto de un "derivado implícito" que debe ser separado del contrato huésped y declarado a precio justo. Los bancos tendrán que replantear sus carteras de activos y pasivos, además de comprometerse a asegurar la identificación de todos los derivados, incluidos los implícitos.

Los requisitos para consolidar entidades grupales responden a una revisión más económica que formal en virtud de las IFRS. Los bancos deberán revisar, por ejemplo, sus vehículos de propósito especial, a fin de determinar si deben incluirse en los estados financieros consolidados. Además, las nuevas regulaciones contables internacionales no permiten la amortización de plusvalía mercantil en el tiempo. En cambio, la plusvalía mercantil estará sujeta a una prueba de deterioro al menos una vez al año.

La normativa IAS 17 también introduce una visión más económica que legal con respecto a los contratos de leasing. Los bancos tendrán que reexaminar sus transacciones de leasing y modelos de negocios como una forma de determinar el cumplimiento de las IFRS en cuanto a las finanzas y los contratos de leasing operacional.

La adopción de las IFRS también exigirá nuevos requisitos de divulgación de información. En general, estos serán más amplios que las reglas actuales, y la mayoría de los bancos descubrirá que existe una cantidad importante de información nueva que puede recogerse en casi todas las áreas de negocios bancarios. En principio, las IFRS requieren la aplicación de todas las nuevas normas de manera retrospectiva al momento de presentación de los primeros informes de resultados, como si todos los activos y pasivos hubiesen sido considerados de acuerdo con las IFRS desde la fecha de su primer reconocimiento contable.

Existen varias excepciones y exenciones en cuanto a la entrega de informes retrospectivos. Especialmente son las exenciones, por ejemplo la relacionada con las combinaciones de negocios, las que merecen atención especial, ya que los efectos de la contabilidad opcional ofrecida pueden afectar de manera importante las utilidades y pérdidas, y las cuentas patrimoniales.

Todos estos cambios requerirán esfuerzos considerables de parte de los empleados bancarios. Se deberán comprender las nuevas políticas contables, modificar los paquetes de informes de consolidación y corregir los manuales internos. La administración superior debe participar del proceso de conversión desde el comienzo y comprender cabalmente las razones del cambio en las ganancias del banco.

La implementación de las IFRS afectará muchas estructuras financieras y medidas tendientes a reducir el riesgo desarrolladas por el alto mando de los bancos. Con frecuencia será necesario adaptar las políticas y procedimientos de administración de riesgos, para así poder aplicar procedimientos contables de cobertura y reducir la volatilidad de las ganancias.

La adopción de las IFRS es más que solo un cambio contable, y tiene un costo alto. Se requerirán cambios en los sistemas, y la consideración anticipada de los requisitos de estas normas permitirá que ellas se incorporen a cualquier mejoramiento o cambio planificado de sistemas, tanto en los sistemas de origen como en los de consolidación.

Es probable que la incapacidad de comprender globalmente los efectos de la adopción de las IFRS en la entrega de informes y los procesos contables tenga como consecuencia sorpresas inesperadas y mayores riesgos, debido a las demoras en la adaptación de los procesos subyacentes, libros mayores auxiliares y sistemas de respaldo.

Por Georg Rönnberg, socio, KPMG International.


Grifo meu

Hábito de fumar



Na figura, o percentual de homens e mulheres que fumam em cada país. O destaque é para os países asiáticos, onde o hábito de fumar ainda é forteFonte: The Economist, 22/09/2007, p. 56

01 outubro 2007

Rir é o melhor remédio


Celebridade declara que aprende com seus erros. Ela tem filho único. Fonte: Aqui

Imigração: bom ou ruim

Na discussão sobre as vantagens e desvantagens da imigração, um estudo de caso realizado em Cabo Verde mostra que sua economia tem um desempenho melhor do que outras da África devido a existência de capital humano e o seu aproveitamento na economia local.

Risco no mundo atual

Um gráfico feito pelo FMI mostra o risco mundial do sistema financeiro em relação a abril de 2007. Observa-se um crescimento do risco de crédito, enquanto o apetite por risco é menor. Um exemplo de uma figura que informa muito mais do que as palavras.

Links

1) Índice de talento global

2) Mapa dos blogs de economia

3) Álcool, em quantidade moderada, é bom para memória

4) Outra enciclopédia

5) E outra também

6) Outra de matemática

7) Fotos de uma propaganda da Veja

8) Indenização da Varig

Dicionário

Notícia da Reuters informa que mais de 16 mil palavras do Oxford Dictionary perderam o hifém em razão da internet. Agora, ice-cream é ice cream

Mercado

Mark Carhart era um professor de finanças da University of Southern California, aluno de Eugene Fama, o fundador da teoria do mercado eficiente. (A teoria do mercado eficiente diz que os investidores não podem ganhar consistentemente do mercado). Ele fez uma análise de 1.892 fundos, que foi publicado no Journal of Finance. Depois disto, foi contratado para trabalhar num fundo, que obteve um retorno de 21% em dez anos. Em 2006 o fundo perdeu 9% em razão de apostas no ien e no dólar australiano.

Fonte: Aqui

As pessoas mais importantes no ...

A revista Business Week escolheu as 100 pessoas mais importantes na área dos esportes. Naturalmente, um excesso de pessoas na área de futebol americano, beisebol, Nascar e basquete. Fora isso, alguns destaques:

73. Maria Sharapova (Tenis)
53. Bernie Ecclestone (F1)
35. Lance Armstrong (Ciclista)
30. Roger Federe (Tênis)
29. Blatter (FIFA)
17. David Beckham

Créditos de carbono

Empresa de ecologia vale US$ 1 bi
Marianna Aragão
O Estado de São Paulo - 24/9/2007

A luta contra o aquecimento global abriu um novo campo de trabalho e negócios mundo afora. Meio empreendedores, meio ambientalistas, os pioneiros que apostaram há tempos em negócios verdes - comércio de carbono, energias renováveis e tecnologias limpas - hoje colhem os frutos milionários dessa decisão.

Ninguém retrata tão bem esse universo como o engenheiro agrônomo Pedro Moura Costa, que organizou na semana passada o Rio+15, encontro internacional para discutir as realizações na área ambiental 15 anos depois da Eco 92. Apaixonado por guitarra e blues, o carioca Costa deixou há 20 anos a rotina de praia e estudos no Rio para correr mundo e se dedicar a questões ambientais.

Radicado em Londres, Costa criou há dez anos a Ecosecurities, empresa especializada em desenvolver projetos de créditos de carbono - um bônus concedido a quem reduz as emissões e que pode ser vendido para empresas poluidoras, seguindo as regras do Protocolo de Kyoto. Hoje, a Ecosecurities é a maior empresa de créditos de carbono do mundo e vale mais de US$ 1 bilhão na Bolsa de Londres. Costa já vendeu parte de suas ações e ainda tem 10% da companhia. Ele prefere não falar sobre o quanto lucrou. "Mais que qualquer coisa, sou um ecoempreendedor'", responde. Costa começou a atuar no ramo por ser apaixonado por questões ambientais e acabou abrindo um novo mercado. Depois de um período de estudos na Inglaterra, no final dos anos 80, morou cinco anos na Malásia, onde desenvolveu o primeiro Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) - antes chamado de projeto de seqüestro de carbono - para uma empresa florestal.

O sucesso da experiência estimulou a abertura da Ecosecurities, sete anos depois. "Com dois projetos grandes em cima da mesa, vi que havia chegado a hora", conta. Ele abriu a empresa em sua casa, em Oxford, na Inglaterra, ao lado da esposa Ruth, inglesa que conheceu na temporada na Malásia. "O Pedro jogava nas 11 posições: fazia a visão estratégica, o desenvolvimento científico e a parte comercial da empresa", conta Maurício, o irmão caçula de Costa.

O ano decisivo para a Ecosecurities foi 2005, quando as ações da empresa passaram a ser negociadas na Bolsa de Londres. Foi o ano também em que entrou em vigor o Protocolo de Kyoto, estimulando a criação de projetos ambientais pelos 140 países signatários e inflando a carteira de clientes da consultoria, que prepara e acompanha a execução dos projetos que reduzem a emissão de gases do efeito estufa.

Do escritório em Oxford, Pedro administra cerca de 3 bilhões em créditos de carbono. Nas mãos dele estão 422 projetos - o dobro do portfólio de sua maior concorrente, a irlandesa Agcert International. A Ecosecurities tem uma equipe de 250 pessoas em 28 escritórios ao redor do mundo.

"O Pedro é um carioca tranqüilo, mas teimoso. Se não fosse assim, não conseguiria ter feito o que fez", diz Tasso Azevedo, diretor do Serviço Florestal Brasileiro, do Ministério do Meio Ambiente. Ele conheceu Costa a bordo de um barco no rio Tapajós, há 12 anos, quando o carioca ainda trabalhava como consultor independente.

Bovespa

Em outubro de 1843, o então Governo Imperial instituía a primeira regulamentação da atividade de corretores no País, no intuito de concentrar e organizar a arrecadação de impostos. Mas o marco inicial para a criação da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, a primeira Bolsa do Brasil, foi o Decreto Lei nº 417, assinado por D.Pedro II em 14 de junho de 1945. Depois disso, outras Bolsas se estabeleceram no País até a concentração em apenas uma, a Bolsa de Valores de São Paulo, em 2002.

Fundada em 23 de agosto de 1890, a Bovespa tem história de serviços prestados ao mercado de capitais e à economia brasileira. É atualmente o maior centro de negociação de ações da América Latina e possui escritórios em cinco capitais, além de sua sede, no centro histórico da cidade de São Paulo. Em vias de tornar-se uma empresa de capital aberto, a Bovespa, que passará a se chamar Bovespa Holding, carimba o passaporte do mercado acionário brasileiro ao profissionalismo exigido pela globalização. (...)


A rica história das bolsas
ANA PAULA CARDOSO
Jornal do Commércio do Rio de Janeiro - 01/10/2007

Crise começa a aparecer nas demonstrações contábeis

(...) Citando fontes familiarizadas com o assunto, o Financial Times disse que o UBS deve anunciar perdas em seu portfólio de investimentos em renda fixa de mais de 3 bilhões de francos suíços, o equivalente a US$ 2,6 bilhões. Essas baixas em sua contabilidade devem levar o banco a apresentar um prejuízo no terceiro trimestre de pelo menos 600 milhões de francos suíços, ou US$ 516 milhões.

(...) As perdas do banco ocorreram depois que o UBS resolveu abater a cotação de seus títulos de renda fixa, adotando uma posição conservadora, disse o Wall Street Journal, citando uma fonte próxima ao banco.

As perdas, que ultrapassaram de longe as de outros bancos, devem provocar a saída de Huw Jenkins, que comandava o banco de investimentos do UBS, informou o Financial Times em seu site ontem à noite. Meses antes, o banco demitiu seu principal executivo, Peter Wuffli, em meio à insatisfação sobre a maneira como conduziu a área de fundos hedge, a Dillon Read Capital Management.

(...) A crise no mercado de hipotecas subprime nos EUA, iniciada por uma série de calotes em empréstimos de risco, criou um aperto nos mercados de crédito em escala internacional. Apesar dos sinais recentes de que o aperto de crédito está melhorando, alguns bancos continuam a dizer que estão lutando para conseguir dinheiro nos mercados de empréstimo de atacado. REUTERS


O banco suíço UBS deve anunciar hoje que teve perdas de bilhões de dólares em...
O Estado de São Paulo - 01/10/2007