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27 dezembro 2011

Divergências na mensuração de risco

Há alguns dias atrás, comentamos sobre este assunto:

Agências de Rating

Mensuração de credit rating


O agravamento da crise da dívida na zona do euro ampliou as divergências entre as principais medidas de risco usadas pelos investidores. As taxas do CDS (sigla para credit default swap) – derivativo que funciona como espécie de seguro contra calote de um determinado emissor de dívida – de vários países, em especial dos europeus, operam descoladas das avaliações de crédito feitas pelas agências de classificação de risco.

Em tese, os dois indicadores deveriam andar juntos, uma vez que ambos medem a possibilidade de o emissor de um título de dívida não honrar seus compromissos. Com a crise, porém, o CDS passou a refletir uma ameaça maior de calote do que os ratings. Países como o Brasil, que possui avaliação “BBB”, são considerados menos arriscados no mercado de CDS do que a França, com classificação “AAA”, a mais alta na escala das agências.




Não há resposta definitiva sobre qual medida é a mais correta. “O rating é fruto da opinião de um grupo de analistas, enquanto o CDS é como se fosse uma avaliação de todo o mercado sobre o risco de um emissor”, compara o economista Raphael Martello, da Tendências Consultoria.

Enquanto os ratings são atribuídos de acordo com uma escala de letras conforme a capacidade de pagamento, o CDS varia seguindo o preço que os investidores estão dispostos a pagar para se proteger de um possível calote.

Ambos os modelos possuem vantagens e desvantagens. Não é de hoje que as agências de rating enfrentam a desconfiança do mercado, mas ela se aprofundou desde 2008, em consequência dos problemas com os títulos de hipotecas “subprime” – vários dos quais contavam com rating triplo A. O CDS, contudo, é visto como extremamente suscetível às oscilações de curto prazo, que nem sempre refletem os fundamentos econômicos.

“O CDS é muito mais volátil, enquanto o rating é uma opinião de longo prazo. Por isso, quanto mais volátil é o mercado, maior o descolamento entre o que mostra o CDS e o rating”, diz Rafael Guedes, diretor executivo da agência Fitch Ratings. Ele afirma que o rating e o CDS tendem a convergir, mas que mudanças no rating só acontecem quando muda o cenário-base da agência.

O crescimento das negociações com CDS nos últimos anos tornou o instrumento a principal referência para a avaliação de risco no mercado. Com isso, outros indicadores praticamente caíram em desuso. É o caso do EMBI – sigla para Emerging Markets Bond Index – calculado pelo J.P.Morgan com base no prêmio de uma cesta de títulos soberanos em relação aos papéis do Tesouro americano. Embora o EMBI, que já foi considerado sinônimo de risco país no passado, também sofra influência da ameaça de calote, no CDS essa medida é diretamente negociada pelos investidores, segundo Martello, da Tendências.

Na visão de Mauro Leos, analista de risco soberano da América Latina da agência Moody’s, o CDS é um instrumento importante para investidores que trabalham com curtos intervalos de tempo, como fundos de hedge. Já quem é mais inclinado para o longo prazo, como seguradoras e fundos de pensão, o indicado são as notas de agências de classificação, com maior estabilidade em relação ao CDS.

Leos usa o caso da Grécia como exemplo da maior volatilidade dos CDS. Ele conta que, antes da crise soberana, o CDS do país equivalia a um rating “AAA” ou “AA”, quando o rating que agência dava ao país era “A”. Com a crise, o CDS caiu, em um curto período de tempo, para equivaler a uma classificação “B”. Ao mesmo tempo, o CDS grego derrubou o de outros países sem relação direta com a crise, como Brasil e México. “[O CDS] É uma medida de sentimento de mercado, que tende a ser mais exagerada quando as coisas vão bem e quando elas vão mal”, diz Leos.

Fonte: Felipe Marques e Vinícius Pinheiro, Valor Economico

Juros ao longo da história

O gráfico mostra a evolução histórica da taxa de juros de curto prazo, desde 1831, nos Estados Unidos. Na metade do gráfico, um linha aponta a criação do Banco Central daquele país, que aparentemente reduziu o valor desta taxa.

Rodízio

Recentemente, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) editou a Instrução nº 509, que acrescenta artigos à Instrução CVM nº 308, de 14 de maio de 1999, e altera a de nº 480, modificando o rodízio de auditores. A CVM 509 amplia, de cinco para dez anos, o prazo de rotatividade obrigatória dos auditores independentes para companhias abertas que possuam um Comitê de Auditoria Estatutário (CAE) instalado e em funcionamento permanente. A nova regra vale também para as companhias que, em 31 de dezembro de 2011, promovam a alteração necessária em seus estatutos sociais para prever a existência do CAE em até 120 dias contados a partir de 1º de janeiro de 2012.


Quando adotado o prazo de dez anos, a Instrução n˚ 509 determina que, na auditoria independente contratada, haja a substituição do responsável técnico, diretor, gerente e de qualquer outro integrante da equipe de auditoria com função de gerência, em período não superior a cinco anos consecutivos, com intervalo mínimo de três anos para o seu retorno.

continue lendo aqui

As melhores séries da TV

1. Planet Earth - 2006 (foto)
2. A Escuta (The Wire) - 2002
3. Arrested Development - 2003
4. Game of Thrones - 2011
5. Alem da Imaginação - 1959
6. Breaking Bad - 2008
7. Família Soprano - 1999
8. Firefly - 2002
9. Freaks & Geeks - 1999
10. Monty Python´s Flying Circus - 1969
11. Only Fools and Horses - 1981
12. Twin Peaks - 1990
13. It´s Always Sunny in Philadelphia - 2005
14. Kauboi bibappu - 1998
15. Seinfeld - 1990
16. Top Gear - 1978
17. Dexter - 2006
18. Mystery Science Theater 3000 - 1988
19. Fawlty Towers - 1975
20. Top Gear - 2002

Das que assisto, Modern Family é 45o, Misfits é 49o., The Big Bang Theory é 96o. e Psych é 114o.

A classificação é feita por voto popular no sítio IMDb. Todas receberam no mínimo cinco mil votos e  algumas destas séries receberam mais de cem mil votos.

26 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio



Fonte: Os dias estão todos ocupados: as aventuras de Calvin e Haroldo por Bill Watterson.

Top 10 – Parte I

Foi um bom ano para o nosso blog. Agora temos uma conta no twitter e no Facebook, passamos de 500 mil acessos, ganhamos mais leitores e colaboradores. Nesse ambiente construtivo, hoje a postagem é sem viés (ao contrário desta). Com base nas estatísticas do blogger iremos listar as 10 postagens mais acessadas em nossa história. (Na verdade, desde que começamos a monitorar os acessos).

10ª: Vazamento de informações no mercado (publicada em: 8/12/2009): a postagem fala sobre os esforços entre a CVM e a PF para combater o vazamento de informações – como o observado no evento da compra das Casas Bahia pelo Grupo Pão de Açúcar.

9ª: Princípios de contabilidade (publicada em: 10/6/2010): Sobre a não revogação da Resolução 950 do CFC e a aprovação da Resolução 1.282 que demonstra o CFC não ter adotado completamente a estrutura do CPC.

8ª: Sustentabilidade (publicada em: (2/10/2008): Hoje essa postagem apresenta certo cunho histórico – demonstra as primeiras movimentações para a formalização do reconhecimento pela contabilidade de sua relação com a sustentabilidade. Fala-se sobre Balanço Social, DVA e GRI.

7ª: Teoria do fundo (publicada em: 15/6/2007): Explica-se o que é Teoria do Fundo, incluindo exemplos e comentários. Essa eu não vou resumir. Vai lá dar uma lidinha! Vale a pena.

6ª: Os maiores bancos do Brasil (publicada em: 14/5/2010): Aqui há a replicação de uma imagem da The Economist com os dez maiores bancos brasileiros (com base no percentual total de ativos em 2009), sendo o primeiro o Banco do Brasil, seguido pelo Itaú Unibanco (2º), Bradesco (3º), BNDES (4º), CEF (5º).

Acho interessante como as 10 mais são bem espaçadas no tempo. Nas cinco já apresentadas observamos apenas duas postagens no mesmo ano: 2010. Um fator determinante é a referência de outros sites a cada uma delas especificamente. Se você é leitor assíduo do blog, por exemplo, as suas postagens preferidas não se destacarão, pois o registro só ocorre quando há um click direto em uma postagem específica. Mesmo assim, não deixam de ser ótimas postagens. Caso contrário, nem haveria referência a elas.

Aproveitamos o momento para agradecer a cada leitor que divulga o nosso blog, as nossas postagens e participa enviando e-mails e comentários. Esperamos que 2012 seja um ano ainda mais movimentado!

25 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio

E que nesse natal, assim como no próximo ano, amemos mais uns aos outros!

Fonte: Aqui

Popularidade no Facebook

As marcas esportivas mais populares no Facebook:

10. The Miami Heat - 220o. lugar com 4,4 milhões de pessoas
9. New York Yankees - 192o. com 4,9 milhões
8. Boston Celtics - 155o. com 5,7 milhões
7. Liverpool FC - 114o com 7,7 milhões
6. Chelsea FC - 110o. com 8 milhões
5. Arsenal - 105o. com 8,2 milhões
4. Los Angeles Lakers - 72o com 11,1 milhões
3. Manchester United - 39o. com 20,9 milhões
2. Real Madrid - 35o com 22,5 milhões
1. FC Barcelona - 31o com 23,8 milhões de seguidores

Fonte: Aqui

Resposta à Virgínia O'Hanlon Douglas

Queridos leitores, desejamos a todos um excelente natal, repleto do espírito natalino e de bons momentos. Para ajudá-los, replicamos aqui uma bela e clássica história: a resposta do jornal The Sun à carta de uma garotinha de 8 anos, Virgínia O'Hanlon Douglas.

Virgínia enviou para o jornal a seguinte carta:

- Querido editor, tenho oito anos. Alguns de meus amigos afirmam que não há Papai Noel. O meu pai sempre diz "se você ler no The Sun então é verdade". Então por favor me diga a verdade: o Papai Noel existe? -

O jornal, por meio do editorialista Francis Church, respondeu e publicou a carta. Foi um sucesso tão grande que foi publicada durante anos, sempre na época do Natal, até seu último número em 1949. O fato repercutiu na imprensa mundial, virou livro com recorde de vendas nos Estados Unidos.

"Nós temos o prazer de responder à carta abaixo, expressando ao mesmo tempo nossa gratidão por sua autora estar entre os leitores fiéis do The Sun."


“Virginia, seus amiguinhos estão errados. Eles têm sido afetados pelo ceticismo de uma era marcada pela descrença das pessoas. Eles não acreditam no que não veem. Eles não acreditam no que suas pequenas mentes não podem entender. Todas as mentes Virginia, são pequenas, não importa se são de crianças ou de adultos.

Neste nosso grande universo, o homem é um mero inseto, uma formiga, quando seu cérebro é comparado com o infinito mundo ao seu redor, ou quando ele é medido pela inteligência capaz de absorver toda a verdade e conhecimento.

Sim, Virginia, existe Papai Noel.

É tão certo que ele exista como existe o amor, a generosidade e a devoção, e você sabe que tudo isso existe em abundância para dar mais beleza e alegria a nossas vidas.

Ah! Como o mundo seria sombrio se Papai Noel não existisse! Seria tão triste como se não existissem Virgínias. Não haveria então, a fé das crianças, a poesia, nenhum romance que tornasse tolerável a existência. Nós não teríamos nenhuma felicidade, exceto em nossos sentidos. A luz acesa com a qual as crianças enchem o mundo estaria apagada.

Não acreditar em Papai Noel! É como não acreditar nas fadas.

Pode convencer o seu papai a contratar homens para ficarem vigiando todas as chaminés, na véspera de Natal, para eles pegarem o Papai Noel, mas mesmo que eles não vejam o velhinho descendo, o que isso prova?

Ninguém vê o Papai Noel, mas isso não significa que o Papai Noel não exista!

As coisas mais reais do mundo são aquelas que nem as crianças nem os adultos podem ver.

Você já viu fadinhas dançando no gramado? É claro que não! Mas isso não é prova de que elas não estejam lá. Ninguém pode conceber, ou imaginar, todas as maravilhas que existem, invisíveis e despercebidas, neste mundo.

Sim, Virgínia, Papai Noel existe!”

Francis P. Church (1839-1902), The New York Sun, 21 de setembro de 1897

24 dezembro 2011

Feliz Natal

Aos leitores do blog um Feliz Natal.



(O vídeo acima é uma propaganda de uma cerveja, mas lembra um episódio contábil famoso: a destruição de papéis comprometedores na ex-empresa de auditoria Andersen realizada durante o escândalo da Enron.)

Rir é o melhor remédio



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Fonte:
Aqui

7 fatos fascinantes sobre o Natal

Confira 7 curiosidades sobre o Natal e divida as histórias natalinas que você conhece conosco, nos comentários.

1. A data
Nos primeiros anos da Igreja o Natal não era celebrado da forma com que nós fazemos hoje, entre os dias 24 e 25 de dezembro. Antigamente o nascimento de Cristo não tinha data. Foi só no ano 200 d.C que foi convencionado que a data seria dia 20 de maio. Mas em 380 d.C a igreja romana, que desejava unir vários cultos pagãos à cristandade convencionou que o dia do natal seria 25 de dezembro, porque era o festival do nascimento do Sol em várias religiões pagãs. Até hoje ninguém sabe qual é a data correta do nascimento de Jesus.

2. O presépio
O presépio como o conhecemos hoje – aquela cena bonita com Maria e José ao redor de Jesus, os Reis Magos, os animais e o pastor – foi criado por São Francisco de Assis, no século XIII.

3. Presentes
Acredite ou não, os presentes de natal não são uma invenção capitalista, mas uma tradição que vem desde o tempo dos romanos. No fim de todos os anos, eles trocavam presentes no dia de Strenia, uma deusa pagã. Como, mesmo com a mudança de religião, o hábito não morreu, a troca de presentes continua até hoje, mas com um motivo diferente.

4. O Natal foi banido
Na Inglaterra o Natal foi banido pelo parlamento em 1644. O dia não deveria mais ser um feriado, as lojas deveriam abrir e todos os atos que lembrassem, minimamente, o natal eram desencorajados. Os puritanos da América do Norte, seguindo a onda da Reforma Protestante, também baniram o natal por alguns anos.

5. O Natal pode ser baseado em um mito pagão ou vice-versa
Muitas pessoas acreditam que toda a história do Natal é baseada em um personagem do paganismo chamado Mithras, o deus sol. Ele teria nascido em uma montanha, na mesma época que Jesus, e reis-pastores teriam sido atraídos pelo seu nascimento. Mas hoje não se sabe se esses pontos em comum foram copiados pelos cristãos ou “emprestados” da história cristã pelos pagãos.

6. Árvore de Natal
Jesus nasceu, então vamos colocar uma árvore na nossa sala? Não faz muito sentido, certo? A primeira associação de pinheiros com o natal vem de São Bonifácio, no século VII, quando ele cortou uma árvore dedicada a Thor para provar que o deus pagão não tinha poder. A tradição foi se modificando aos poucos e, no século XV, elas já tinham a configuração atual, sendo enfeitadas até com doces.


7. Papai Noel
Dizem que o papai Noel foi baseado no bispo da igreja São Nicolau. Ele nasceu no século III, na Turquia, e era conhecido por dar dinheiro e presentes aos mais pobres

Fonte: Aqui

Rir é o melhor remédio

Rir é o melhor remédio

Dizem que há muita sabedoria nos ditados populares. Esse é um bom exemplo. Todo mundo concorda que uma das melhores coisas na vida é dar umas belas gargalhadas. E em grupo melhor ainda, mesmo porque o riso é contagioso e um fator de agregação social. Todos nós já passamos por situações onde rimos às vezes até as lágrimas e muitas vezes não sabemos nem o porquê. A explicação biológica para a sensação de bem estar advinda do riso seria a liberação de neurotransmissores, em particular a endorfina. De acordo com um estudo recente publicado no Proceedings of The Royal Society, não é o prazer intelectual associado ao humor, mas sim o ato físico de dar risadas que seria o responsável por esse efeito. A pesquisa, realizada por Robert Dunbar junto com cientistas do Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos, comprovou que é quando damos gargalhadas que liberamos endorfinas, aquele mesmo neurotransmissor que liberamos durante o exercício físico, principalmente corridas de grande distância. Além da sensação de bem estar, um dos conhecidos efeitos da endorfina é também aumentar o limiar da dor.
Rir é o melhor remédio

Como saber se liberamos endorfinas?
As endorfinas são produzidas pelo sistema nervoso central (SNC), mas não é possível medi-las no sangue porque elas não atravessam a barreira hemato-encefálica (do cérebro para o sangue). Uma maneira indireta de analisar a liberação de endorfinas é através do seu papel anestésico, ou seja, medir o nosso limiar a dor. Essa propriedade pode ser muito potente. Não é raro ouvir casos de pessoas que sofreram uma fratura durante uma maratona ou perderam as unhas do pé e só perceberam depois da corrida. E foi isso que os pesquisadores avaliaram para concluir o que acontecia como consequência do ato de rir: a tolerância à dor antes e depois do experimento.


Como foi feita a pesquisa?
Sem entrar em muitos detalhes, os cientistas dividiram os voluntários em diferentes grupos que assistiam três tipos diferentes de vídeos: cômicos (tais como Os Simpsons, Friends, South Park ou de comediantes conhecidos), neutros (tais como histórias sobre treinamento de cães ou de golfinhos) e filmes positivos mas não cômicos (geralmente relacionados com a preservação da natureza). Todos os voluntários eram submetidos a um experimento (uma cinta de gelo em torno do braço) e media-se quanto tempo eram capazes de tolerar a dor. Como a tolerância à dor é muito individual, cada um dos participantes foi analisado antes e depois de assistir ao vídeo. E o resultado foi surpreendente. Os indivíduos que haviam visto os filmes cômicos e dado boas gargalhadas tinham aumentado significativamente a sua resistência à dor. Viva os Doutores da Alegria, aqueles profissionais fantásticos cujo papel é exatamente esse: provocar o riso em crianças doentes em hospitais.


Gargalhadas ao invés de exercicio físico?
Para os preguiçosos de plantão – que são contra qualquer tipo de exercicio aeróbico e não usufruem do prazer da endorfina – essa também é uma excelente alternativa. É claro que há outros benefícios associados à atividade física além da liberação desse neurotransmissor. Mas se você é daqueles que odeia se exercitar, junte uma turma de amigos bem humorados e dê umas boas gargalhadas. Aproveite suas férias e ria muito.

Mayana Zatz - Veja

23 dezembro 2011

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Risco

O gráfico mostra o comportamento do risco brasileiro, de 1995 até os dias de hoje. Sob FHC os primeiros anos foram turbulentos, com a crise do México, a crise russa, a questão do câmbio. Depois que Arminio Fraga assumiu o Banco Central, o risco reduz bastante. No governo Luis Inácio o risco aumenta durante a "marolinha", o reflexo no Brasil da crise financeira.

Os dados são do Ibovespa, usando a metodologia Riskmetrics.

Wikipédia: propaganda ou doações?


A maioria dos empreendedores quando cria uma empresa tem como maior propósito obter lucro com ela e melhorar a sua vida. Mas a Wikipedia, um dos sites mais acessados do mundo, não. Hoje não existe um internauta no mundo que desconheça a Wikipedia e atualmente não deve haver um estudante que não tenha usado a enciclopédia livre como fonte de trabalhos escolares [referenciando corretamente, né!?].

Ela tem versões em 282 idiomas e serve páginas a dezenas de milhões de pessoas todos os dias. Segundo o Alexa, a Wikipedia é o sexto site mais acessado do mundo (17º do Brasil) e quase dois milhões de sites na internet acrescentam links apontando para a enciclopédia online.

Jimmy Wales, um dos fundadores da Wikipedia, afirma que a publicidade não é malévola, mas não faz parte da Wikipedia. Ano passado fiz uma pequena doação e fiquei me perguntando porque a Wikipedia não deveria exibir publicidade. Depois de algum tempo esqueci... agora eles estão arrecadando fundos novamente, repetindo que a Wikipedia não é lugar de exibir propaganda.

Mas por qual motivo este homem insano não coloca publicidade no site? Porque apenas um dos dez sites mais acessados do mundo não visa lucro? Um único e simples banner do programa de afiliados do Google, por exemplo, poderia render para a Wikipedia centenas de milhares, talvez milhões de dólares em um único dia. Mas o gigante vive, em realidade, de doações e para todo o ano de 2012 os gastos estão estimados em USD 28,3 milhões, um valor pífio perto do que a empresa poderia arrecadar com publicidade pensando no tráfego que possui hoje.

E este ano eu entendi a resistência de colocar propagandas na Wikipedia: porque a sobrevivência da maior enciclopédia do mundo depende disso.

A Wikipedia foi criada em 2001 como uma organização filantrópica sem fins lucrativos. E justamente pelo fato de não obter lucro com suas atividades ela possui um exército de colaboradores que não ganham sequer um tostão para criar seu conteúdo [lembram-se do vídeo que postamos aqui?].

Pode-se argumentar que com a receita gerada por publicidade a Wikipedia poderia contratar pessoas para escrever artigos, assim como uma enciclopédia costuma fazer. Neste caso outros problemas indesejados podem surgir: pressões de anunciantes por forçar certo conteúdo aqui, remover algo que não atenda a seus interesses ali, tirar a imparcialidade de alguns artigos acolá… Os redatores, agora funcionários e não voluntários, poderiam pular algumas etapas para maximizar sua produtividade reduzindo a qualidade do conteúdo.

Qualquer editor de TV, jornal, revista ou internet passa por estes problemas e todos eles adorariam poder viver sem este ‘encosto’ chamado lobbying. Jimmy Wales está vivendo o sonho dos editores: colocar no ar conteúdo sem pressões comerciais.

Eu uso a Wikipedia semanalmente e doei novamente este ano. Se você também usa, considere doar também.


Fonte: Aqui, com adaptações

Passivo

Banco Central também possui balanço patrimonial. Na figura abaixo, a evolução do passivo do Banco Central Europeu. A figura diz muito a respeito da crise, correto?


Fotografias

Fim de ano é época das listas. Como é bonito ver as melhores fotografias do National Geographic. Eis três exemplos: Filipinas, Florida e Rio de Janeiro



Chiclete e o desempenho em testes

Tem uma prova ou teste importante? Compre um chiclete e comece a mascar.

Segundo uma nova pesquisa, estudantes que mascam chiclete durante cinco minutos antes de fazer um teste têm notas melhores do que os que não mascam.

Os pesquisadores acreditam que o impulso no desempenho acadêmico é devido à “excitação induzida pela mastigação”, que durou cerca dos primeiros 20 minutos do teste.

Pesquisas anteriores mostraram que qualquer tipo de atividade física melhora o desempenho do cérebro, mas este estudo mostra que mesmo uma pequena atividade como mascar chiclete já pode aumentar esse desempenho.

Os benefícios da goma de mascar ocorreram apenas quando os participantes mascaram por cinco minutos antes de um teste, não durante todo o teste. Segundo o psicólogo e autor do estudo Serge Onyper, isso pode ser porque a mastigação atrapalha o pensamento.

Fonte: Aqui

Ganho no desastre

A Nissan ganhou uma grande propaganda com o tsunami japonês. Seu carro elétrico, Leaf, permaneceu intacto após o desastre em março, relatou o New York Times.

Mudança na CVM

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou nesta quinta-feira (22/12) que o diretor Alexsandro Broedel Lopes deixará de fazer parte do colegiado da autarquia em 2 de janeiro.

Broedel, que foi nomeado em 4 de janeiro de 2010, renunciou ao cargo em função de motivos pessoais.

O Ministério da Fazenda indicará à Presidência da República um substituto para cumprir o mandato do diretor, que expira em 31 de dezembro 2014. (Brasil Econômico)

Um notícia ruim, já que Broedel é um técnico competente, doutor em Contabilidade e um pesquisador admirável. Resta torcer para que a CVM acerte na escolha de seu substituto.

Ética na Pesquisa

"O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) divulga o relatório da Comissão de Integridade de Pesquisa do CNPq, que definiu um conjunto de diretrizes para promover a ética na publicação de pesquisas científicas e estabelece parâmetros para investigar eventuais condutas reprováveis. A comissão, coordenada pelo diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde do CNPq, Paulo Sergio Lacerda Beirão, foi criada em maio último, após denúncia de fraude em publicações científicas envolvendo pesquisadores apoiados pela instituição. De acordo com o presidente do CNPq, Glaucius Oliva, 'diante da inexistência de normas internas específicas e instrumentos estabelecidos para o tratamento adequado de ocorrências desta natureza, a Diretoria Executiva decidiu criar uma Comissão Especial, com a missão de propor recomendações e diretrizes sobre o tema da Ética e Integridade na Prática Científica'" (CNPQ, 2011a).

Leia a seguir as diretrizes:

DIRETRIZES
O autor deve sempre dar crédito a todas as fontes que fundamentam diretamente seu trabalho.

Toda citação in verbis de outro autor deve ser colocada entre aspas.

Quando se resume um texto alheio, o autor deve procurar reproduzir o significado exato das ideias ou fatos apresentados pelo autor original, que deve ser citado.

Quando em dúvida se um conceito ou fato é de conhecimento comum, não se deve deixar de fazer as citações adequadas.

Quando se submete um manuscrito para publicação contendo informações, conclusões ou dados que já foram disseminados de forma significativa (p.ex. apresentado em conferência, divulgado na internet), o autor deve indicar claramente aos editores e leitores a existência da divulgação prévia da informação.

se os resultados de um estudo único complexo podem ser apresentados como um todo coesivo, não é considerado ético que eles sejam fragmentados em manuscritos individuais.

Para evitar qualquer caracterização de autoplágio, o uso de textos e trabalhos anteriores do próprio autor deve ser assinalado, com as devidas referências e citações.

O autor deve assegurar-se da correção de cada citação e que cada citação na bibliografia corresponda a uma citação no texto do manuscrito. O autor deve dar crédito também aos autores que primeiro relataram a observação ou ideia que está sendo apresentada.

Quando estiver descrevendo o trabalho de outros, o autor não deve confiar em resumo secundário desse trabalho, o que pode levar a uma descrição falha do trabalho citado. Sempre que possível consultar a literatura original.

Se um autor tiver necessidade de citar uma fonte secundária (p.ex. uma revisão) para descrever o conteúdo de uma fonte primária (p. ex. um artigo empírico de um periódico), ele deve certificar-se da sua correção e sempre indicar a fonte original da informação que está sendo relatada.

A inclusão intencional de referências de relevância questionável com a finalidade de manipular fatores de impacto ou aumentar a probabilidade de aceitação do manuscrito é prática eticamente inaceitável.

Quando for necessário utilizar informações de outra fonte, o autor deve escrever de tal modo que fique claro aos leitores quais ideias são suas e quais são oriundas das fontes consultadas.

O autor tem a responsabilidade ética de relatar evidências que contrariem seu ponto de vista, sempre que existirem. Ademais, as evidências usadas em apoio a suas posições devem ser metodologicamente sólidas. Quando for necessário recorrer a estudos que apresentem deficiências metodológicas, estatísticas ou outras, tais defeitos devem ser claramente apontados aos leitores.

O autor tem a obrigação ética de relatar todos os aspectos do estudo que possam ser importantes para a reprodutibilidade independente de sua pesquisa.

Qualquer alteração dos resultados iniciais obtidos, como a eliminação de discrepâncias ou o uso de métodos estatísticos alternativos, deve ser claramente descrita junto com uma justificativa racional para o emprego de tais procedimentos.

A inclusão de autores no manuscrito deve ser discutida antes de começar a colaboração e deve se fundamentar em orientações já estabelecidas, tais como as do International Committee of Medical Journal Editors.

Somente as pessoas que emprestaram contribuição significativa ao trabalho merecem autoria em um manuscrito. Por contribuição significativa entende-se realização de experimentos, participação na elaboração do planejamento experimental, análise de resultados ou elaboração do corpo do manuscrito. Empréstimo de equipamentos, obtenção de financiamento ou supervisão geral, por si só não justificam a inclusão de novos autores, que devem ser objeto de agradecimento.

A colaboração entre docentes e estudantes deve seguir os mesmos critérios. Os supervisores devem cuidar para que não se incluam na autoria estudantes com pequena ou nenhuma contribuição nem excluir aqueles que efetivamente participaram do trabalho. Autoria fantasma em Ciência é eticamente inaceitável.

Todos os autores de um trabalho são responsáveis pela veracidade e idoneidade do trabalho, cabendo ao primeiro autor e ao autor correspondente responsabilidade integral, e aos demais autores responsabilidade pelas suas contribuições individuais.

Os autores devem ser capazes de descrever, quando solicitados, a sua contribuição pessoal ao trabalho.

Todo trabalho de pesquisa deve ser conduzido dentro de padrões éticos na sua execução, seja com animais ou com seres humanos." (CNPQ, 2011b)


REFERÊNCIAS
CNPQ, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. CNPq divulga diretrizes éticas para a pesquisa. 17 out. 2011a. Disponível em: . Acesso em: 20 nov. 2011.
CNPQ, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Relatório da Comissão de Integridade de Pesquisa do CNPq. 7 out. 2011b. Disponível em: . Acesso em: 20 nov. 2011.

(Encaminhado por Alexandre Alcântara, grato)

22 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio


Fica uma dica (ou lembrete) para você, nosso querido leitor: a postagem "como fazer compras de natal". ;)


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Para ouvir:

Links em uma nova aba ou janela

Aqui no blog os links são abertos na mesma página de navegação. Caso você prefira abrir em uma nova guia ou aba, basta clicar com o botão direito do mouse no link e selecionar a opção desejada.

Assim:



Aí você não perde o ponto onde parou a leitura. Que tal?


Em tempo: O Audirio acrescentou a seguinte dica: clique (com o botão esquerdo do mouse) + Ctrl + Shift faz com que o link seja aberto em uma nova aba. Muito obrigada Audirio!

Rir é o melhor remédio

Custo do CERN e Zona do Euro. Adaptado daqui

Banco Central Europeu concede € 489 bilhões

Segundo o Infomoney, na manhã de quarta-feira [21/12], o Banco Central Europeu (BCE) concedeu € 489 bilhões com vencimento em três anos aos bancos da Zona do Euro. A operação, anunciada no último dia 8, tem por objetivo oferecer empréstimos ilimitados às instituições financeiras e aquecer o fluxo creditício durante a crise da dívida soberana.

Segundo o economista da Tendências Consultoria, Silvio Campos Neto, a visão dos mercados é de muitas incertezas. “Há dúvidas se este pacote representará realmente um grande alivio para os bancos e, ainda, se eles vão de fato ajudar a financiar os Estados”, diz Neto. O próprio volume do empréstimo foi considerado um susto para os mercados, que esperavam algo em torno de € 300 milhões, colocando a saúde financeira destes bancos em dúvida.

Efeito Sêneca

Sêneca foi um intelectual romano, que viveu no tempo de Nero. Por ordem deste, foi obrigado a cometer suicídio, cortando os pulsos.

O efeito Sêneca tem sua origem numa frase do próprio que afirmou: o crescimento é lento, mas o caminho para ruína é rápido.

Em 1956 Marion Hubbert descreveu um modelo para projeção da produção de petróleo. O modelo se mostrou bastante prático para descrever o que acontecia com as reservas de recursos minerais, bem como recursos não renováveis.

Uma possível explicação para o efeito Sêneca decorre do fato de que uma empresa que extrai um recurso mineral inicialmente utiliza as melhores reservas, ou seja, aquelas mais rentáveis em termos dos custos de extração. Com o esgotamento destas reservas, passa-se a exploração das áreas mais custosas. Entretanto, como o lucro cai, reduz a capacidade de investimento nas reservas de maior custo de exploração. Isto pode explicar a redução da produção.

Para contabilidade é interessante compreender estes modelos preditivos para estimar, por exemplo, a carga de exaustão de um recurso mineral. Neste sentido, ao invés de um modelo linear seria interessante o desenvolvimento de modelos mais adequados. Lembrando, no modelo linear a capacidade de produção de uma mina é exaurida proporcional a quantidade produzida em cada período. Entretanto, o efeito Sêneca parece indicar que isto não funciona desta forma.

Leia mais em The Seneca effect: why decline is faster than growth 

Cinco Erros Cometidos ao Investir

Ao fazer um investimento, uma pessoa pode cometer alguns erros que poderiam ser evitados. As pesquisas em finanças comportamentais mostram, há tempos, alguns destes erros. A lista a seguir foi feita por Elie Rosenberg (You Just Made These 5 Investing Mistakes):



Ancoragem
Significa tomar a decisão baseada em um conjunto de variáveis, deixando de observar o todo. A ancoragem ocorre, por exemplo, quando você compra um automóvel e observar somente a quilometragem e o modelo. Outras variáveis relevantes não são consideradas. Uma pesquisa clássica mostrou que se os indivíduos colocassem os dois últimos números da previdência social isto afetaria a resposta das perguntas feitas a seguir.

Em finanças pessoais isto pode ocorrer quando o investidor considera que se o mercado deu um retorno de 40% no ano anterior este seria o patamar para este ano.

Confirmação
É a tendência que temos de interpretar as informações para “confirmar” nossa teoria. Um investidor que não gosta de ações de empresas estatais poderá considerar sua decisão acertada quando observa o desempenho da Petrobrás este ano. Outro investidor, que é avesso ao risco, poderá usar a informação do mercado acionário deste ano para “confirmar” sua decisão de não investir em ações

Excesso de Confiança
As pessoas geralmente se acham acima da média nas coisas que fazem.  É comum um investidor pensar que podem “ganhar do mercado”. Isto faz com que arrisque mais do que deveria nas decisões de investimento.

Um investidor que bateu o desempenho da bolsa de valores em 2010 pode achar que é mais esperto que o mercado; no ano seguinte, seu excesso de confiança pode fazer com que suas decisões sejam mais arriscadas mais do que deveria.

Reação Exagerada e Disponibilidade
Podemos mudar nossa forma de pensar com um evento; entretanto, muitas vezes este evento não possui uma ligação racional com as decisões que estão sendo tomadas. O viés da disponibilidade é atribuir um peso maior aos eventos recentes.

Geralmente ambos ocorreram quando os investidores reagem às notícias ruins. Se uma empresa anunciou que irá reduzir o preço dos seus produtos, isto poderá ter um efeito sobre a receita e seu resultado. Entretanto, se a redução do preço for sazonal, isto não deveria provocar efeito sobre o preço da ação.

Efeito Manada
É a tendência de seguir os outros investidores. Se as pessoas estão comprando ações, o investidor tende a alocar seus recursos no mercado acionário. Entretanto, geralmente nestes casos o investidor está entrando no mercado num momento de alta, e o seu lucro, se houver, será reduzido.

Será que a China vai quebrar?

Pense no seguinte cenário: o crescimento recente dependeu de um grande boom na construção alimentado por uma acentuada valorização imobiliária, apresentando todos os sinais clássicos de uma bolha. Houve um rápido crescimento no crédito – sendo que boa parte dessa expansão não ocorreu por meio da atividade bancária normal, e sim graças a “bancos clandestinos” que não estão sujeitos à supervisão do governo nem são garantidos por ele. Agora a bolha está estourando – e há motivos reais para temer uma crise econômica e financeira.

Seria esta uma descrição do Japão no fim dos anos 80? Ou será dos Estados Unidos em 2007? Talvez seja, também. Estou me referindo à China, que está emergindo como um novo ponto perigoso numa economia mundial que realmente – definitivamente – não precisa desse tipo de coisa no momento atual.

Tenho relutado em analisar a situação chinesa, em parte porque é extremamente difícil saber o que está de fato ocorrendo. Todas as estatísticas econômicas devem ser encaradas como um gênero particularmente monótono de ficção científica, mas os números da China são mais fictícios do que os demais. Eu recorreria a especialistas na China real em busca de orientação, mas parece não haver nem mesmo dois especialistas no assunto que concordem nas suas análises.

Para ler na íntegra, clique aqui.



21 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio



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Links

Coréia do Norte, segundo o nosso blog:

=> Punição para político que adota medidas fracassadas
=> Produção de moeda falsa
=> Um dos países mais felizes do mundo
=> Medindo seu crescimento econômico por satélite
=> Link: como seria a notícia na Coréia da goleada sofrida na Copa
=> Rir é o melhor remédio
=> Países menos afetados pela crise

Unopar

Recentemente mostramos o uso de relativo no processo de avaliação de instituição de ensino. Em geral o valor de aquisição corresponde a um múltiplo do número de aluno. Nas operações anteriores, o valor do aluno variava de R$4,4 mil (o valor que a Estácio pagou aos antigos donos da FAA) até 9,3 mil (aquisição da Uniban pela Anhanguera).

Agora a notícia que a Kroton pagou R$1,3 bilhão por 162 mil alunos da Unopar. Isto significa dizer que cada aluno custou R$7,9 mil. Entretanto, o tal valor pode ter sido excessivo por dois motivos:

a) a maior parte dos alunos da Unopar são à distância. No ensino à distância os custos fixos são elevados, geralmente referindo ao custo de instalação dos polos e ao custo de criar uma disciplina. Isto faz com que a admissão de um aluno adicional gere uma margem de contribuição elevada, com reflexos no lucro. O problema é que o índice de abandono dos cursos a distância são elevados;

b) A Unopar teve sérios problemas com o MEC no que diz respeito a qualidade dos seus cursos. Em situações onde cursos estão sendo cancelados, o potencial de crescimento da área talvez não seja grande.

Talvez o grande motivador para a aquisição (e pelo valor elevado) seja a liderança do mercado. Uma instituição com um grande número de alunos pode “vendê-los” por um valor acima da média. Foi o que ocorreu com a Uniban, por exemplo.

CADE em 2011


O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) julgou, neste ano, 814 processos referentes a fusões e aquisições, incluindo a criação da Brasil Foods (BRF), caso que, na opinião do presidente do órgão, Fernando Furlan, foi mais complexo da história do órgão, superando inclusive a criação da Ambev, em 2000.

Deste total, 716 casos julgados foram atos de concentração. O número de casos julgados em 2011 supera em 6,4% os de 2010, quando o Cade votou 765 processos, dos quais 660 eram atos de concentração.

(...)

A reestruturação do Cade foi aprovada em outubro pelo Congresso e estabelece também a análise prévia, pelo órgão regulador, de casos de concentração econômica quando uma das empresas tiver faturamento anual de pelo menos 400 milhões de reais e o outro, de ao menos 30 milhões de reais.


Fonte: Reuters

7 maneiras cientificamente comprovadas de ser feliz

Em homenagem aos que estão elaborando suas resoluções de fim de ano, segue uma reportagem interessante da HyperScience (e em homenagem à Flavia Carvalho):

Sete maneiras cientificamente comprovadas de ser MAIS feliz!

1 – Tenha cultura

Segundo um estudo desse ano, homens que gostam de arte, balé e outras atividades culturais se sentem mais felizes e saudáveis. O resultado se manteve mesmo após os pesquisadores controlarem para outros fatores que influenciam a felicidade, como renda.

Para os homens, a atividade física, lazer ao ar livre e trabalho voluntário também influenciaram positivamente a felicidade. Já as mulheres mais felizes tinham participações na igreja e em eventos desportivos.

A mensagem é clara: mesmo que as pessoas felizes tenham mais cultura e não a cultura faça as pessoas mais felizes, não custa tentar. A felicidade é o prêmio final.

2 – Tenha um bicho de estimação

Donos de animais são um grupo que tende para uma maior felicidade. Uma pesquisa de julho de 2011 descobriu que as pessoas que têm cães dizem que seus animais de estimação aumentam a sua autoestima, bem como seus sentimentos de pertença e de significação.

A pesquisa também descobriu que os animais tinham uma capacidade semelhante a de amigos humanos em evitar sentimentos de rejeição.

3 – Seja positivo
O poder do pensamento positivo pode realmente funcionar. Um artigo que revisou 51 estudos anteriores sobre a felicidade encontrou que as pessoas que adquirem o hábito de escrever três coisas boas que aconteceram com elas toda semana têm um aumento significativo na felicidade.

A pesquisa também descobriu que os participantes que escreveram cartas de gratidão para outros relataram um aumento de felicidade que durou semanas (sem sequer a necessidade de enviá-las). Parece que o que conta mais é ter uma atitude positiva e não pensar que coisas e curas mirabolantes cairão do céu.

4 – Seja altruísta

Essa mesma revisão de estudos descobriu que devolver coisas boas a sociedade pode pagar dividendos a felicidade. Um estudo de 2008 também concluiu que as pessoas que doam dinheiro em vez de gastá-lo consigo mesmas têm um impulso de felicidade.

Não só isso, mas as pessoas que se voluntariam por razões altruístas vivem mais. O altruísmo é ainda ligado a relacionamentos mais fortes: um estudo de 2006 descobriu que as pessoas mais altruístas são também mais propensas a ter casamentos felizes.

5 – Seja nostálgico
Pessoas sociais, energéticas e extrovertidas são também as com tipo de personalidade que são mais felizes. Não é fácil roubar a cena de uma pessoa extrovertida, mas dá pra roubar a felicidade: é só ver o passado através de óculos cor de rosa.

Uma pesquisa desse ano descobriu que pessoas extrovertidas devem a sua vantagem de felicidade à sua tendência de olhar para trás (para o passado) com nostalgia. Saborear memórias felizes ou colocar as ruins sob uma ótica otimista pode ajudar a tornar a vida de uma pessoa mais feliz. Não confunda isto com ser saudosista, vivendo no passado.

6 – Faça sexo
Apesar de soar superficial, a satisfação entre quatro paredes parece estar ligada à felicidade na vida diária.

Mulheres pós-menopáusicas com vida sexual mais satisfatória são mais felizes em geral. Da mesma forma, os recém-casados com personalidades neuróticas que aliviam suas ansiedades com sexo têm casamentos melhores. Abraços e afeto físico impulsionam a felicidade nos homens também.

7 – Não persiga a felicidade
Você pode praticar todos os itens dessa lista e ainda não se sentir feliz. Isso porque um estudo desse ano descobriu que uma hiperconcentração na felicidade pode, paradoxalmente, tornar as pessoas menos felizes.

“Querer ser feliz pode torná-las menos felizes”, disse a pesquisadora Iris Mauss. “Se você explicita e propositadamente foca na felicidade, isso parece ter uma qualidade autodestrutiva”.

O estudo mostrou que as mulheres que valorizam demais a felicidade ou focam exclusivamente nisso têm problemas em realmente alcançá-la. Talvez essas pessoas estabeleçam padrões altos demais para a felicidade, ou se concentram na felicidade pessoal à custa de coisas que realmente fazem as pessoas felizes, como relacionamentos com amigos e familiares.


Não é que tentar ser feliz é um caso perdido, mas a ideia é de que você não deve perseguir esse sentimento em si, mas sim focar em atividades que fazem você feliz.

Caixa

Segundo maior banco estatal do país, a Caixa Econômica Federal está no centro de uma série de transações financeiras suspeitas que podem gerar perdas de R$ 1 bilhão para os cofres públicos.

Graças a uma omissão misteriosa ocorrida na própria Caixa, uma corretora carioca chamada Tetto vendeu papéis da dívida pública de baixo ou nenhum valor por preços acima do mercado.

Entre os compradores, há empresas e pelo menos um fundo de pensão estatal.

No período em que foram realizadas as transações, de setembro de 2008 a agosto de 2009, o sistema de informática da Caixa responsável por informações relativas aos papéis ficou fora do ar.

O banco público classificou a pane como "erro", atribuindo-o a uma empresa de informática terceirizada.

Ou seja, foi como se um carro tivesse sido vendido sem que o vendedor informasse que ele tinha multas justamente no momento em que o sistema do Detran estava fora do ar.

O que sumiu do sistema correspondia a R$ 1 bilhão que deveria ser descontado do valor dos papéis (veja quadro nesta página).

(...) No período do apagão no sistema da Caixa, cerca de 12 mil créditos imobiliários foram negociados, quase 90% deles pela Tetto.

Caixa diz que houve erro em seu sistema e investiga o caso

Corretora que vendeu os títulos no mercado atribui ao banco estatal os problemas com os papéis que negociou

Suspeita de fraude na Caixa pode causar perda de R$ 1 bi - Folha de S Paulo - 18 dez 2011

Questionado sobre o fato, o presidente do Banco Central disse que a instituição está atenta. Afirmou que "foi o BC, na sua atuação, que identificou as inconsistências contábeis e determinou adoção de providências". Fonte do infográfico, aqui

20 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio

Tenho acompanhado o endereço Mighty Optical Illusions, que trata de ilusões de ótica. O cartoon abaixo é um exemplo: 
- Eu sinto que as paredes estão se movendo...
- Você tomou café?

Veja outro exemplo:

Controles internos

Apesar de a preocupação com cobranças cada vez maiores afetar os ganhos dos executivos, ela ainda não promoveu a mudança necessária na estrutura de governança corporativa das companhias. Sidney Ito, sócio da KPMG, que coordenou a pesquisa com as empresas, destaca que os resultados sobre controles internos ainda mostram muitos problemas.

Na avaliação do especialista, o número de companhias com políticas formais de controle de riscos aumentou. Entretanto, o percentual das que possuem, sobre a base total pesquisada, ainda é pequeno, dada a relevância do tema.

Nas companhias do segmento tradicional, 52% delas têm uma política formal, nos Níveis 1 e 2 essa proporção é de 74% e no Novo Mercado, de 66%. O indicador só é mais elevado – 90% – entre as empresas listadas na Bolsa de Nova York, que estão submetidas à rigidez da Lei Sarbanes-Oxley.




A criação de mecanismos de governança e seu acompanhamento pelo conselho de administração foram o motivo determinante para que o diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Otavio Yazbek decidisse, em novembro do ano passado, pedir que parte da investigação do caso Aracruz fosse refeita.

A conclusão da investigação acusava apenas os conselheiros que eram parte dos comitês de auditoria e financeiro e mais dois membros que teriam tido acesso às informações relevantes sobre o caso. Yazbek, porém, decidiu pedir que os demais conselheiros fossem mais bem investigados.

“Ocorre, porém, que uma discussão dessa ordem é, a rigor, uma discussão sobre a estrutura de governança da companhia, em especial no que tange aos mecanismos utilizados para o monitoramento do risco financeiro. Parece-me que alguns aspectos, altamente relevantes na atualidade, do dever de diligência dos administradores e dos membros de comitês não foram considerados quando da instrução do feito, o que naturalmente se refletiu nas diligências adotadas”, escreveu ele ao justificar a decisão de desmarcar o julgamento, então agendado para dezembro de 2010.

O levantamento da KPMG ainda aponta ainda que caiu o percentual de companhias com comitê de auditoria. No segmento tradicional passou de 26% em 2010 para 21% em 2011 e nos Níveis 1 e 2 a queda foi de 45,5% para 40%.

Fonte: Graziella Valenti, Valor Economico

19 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Como fazer compras de natal


Se o final do ano pode ser um excelente momento para agradar os parentes, filhos e amigos com bons presentes, pode ser também um momento de grande desgaste financeiro. Então, como agradar as pessoas, mas sem que isso reflita em um 2012 cheio de dívidas?

O educador financeiro e presidente do Instituto DSPO, Reinaldo Domingos, explica que nessa época os consumidores são estimulados a comprar mais do que têm para gastar e, para poder arcar com esses gastos, acabam utilizando linhas de crédito que nada mais são do que tradicionais formas de endividamento.

A "bola de neve"
Essas dívidas adicionais de final de ano, somadas com os demais compromissos já firmados ao longo de 2011, por exemplo, se tornam uma "bola de neve", que resulta em sérias complicações financeiras e, consequentemente, em inadimplência.

A principal arma para evitar essa situação é a educação financeira, que faz com que o consumidor aprenda a adquirir um bem de forma sustentável, ou seja, dentro de suas reais condições financeiras.

De todo modo, já estamos em dezembro e vale considerar algumas dicas elaboradas pelo educador para fugir de dívidas em 2012.

Planeje-se:
•Analise se o presente não trará custos extras para a família ou para a pessoa posteriormente;
•Se estiver em situação financeira problemática, uma boa alternativa é priorizar as crianças. Para os adultos, presentes alternativos, como cartões com uma bela mensagem, são interessantes;
•Faça uma lista de todas pessoas que pretende presentear e quanto pretende gastar com cada uma;
•Não deixe as compras para a última hora e vá com tempo. Errar nestes pontos faz com que as pessoas comprem pagando mais caro;
•Comece a poupar desde já para comprar os presentes que pretende dar em outras datas comemorativas;
•Procure, por meio de conversas, saber quais são os reais desejos das pessoas. Muitas vezes compram-se coisas caras, sendo que presentes baratos seriam muito mais bem vindos.

Dentro do orçamento
Só saia para realizar as compras dos presentes com o valor total a ser gasto pré-definido e busque ajustar os gastos a estes. Não se deixe levar por promoções;
•Não compre presentes caros se, para isso, precisar se endividar. Parcelamento também é uma forma de dívida. Se for inevitável, tenha certeza de que cabe no orçamento;
•Se o orçamento familiar pede cautela, aproveite para iniciar a família na educação financeira. Peça para ela dar alternativas de presentes dentro de faixas de valores que você possa assumir. Envolva a criança na pesquisa de preço. Mostre a ela as opções que cabem no bolso;
•Negocie sempre. Na maioria dos casos existem folgas para abaixar o preço.

Fontes: aqui e aqui

18 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio

Schadenfreude

Quando o preguiçoso que trabalha com você comete um erro que poderia lhe causar um desconto no salário ou até mesmo uma demissão, você se sente mal por ele ou tem que lutar para esconder seu sorriso?

Se você sorri, você acabou de experimentar o “schadenfreude”, palavra alemã que significa sentir prazer com a desgraça dos outros. Agora, os pesquisadores entendem melhor porque sentimos essa emoção aparentemente estranha e controversa.

Na realidade, isso pode ser uma maneira de você se sentir mais confiante e melhor consigo mesmo. É uma espécie de auto-afirmação.

Se alguém se sente bem com a desgraça dos outros, então há algo nesse infortúnio que é bom pra ela. Quando se pensa que alguém mereceu o azar, a pessoa se torna menos invejosa e melhor sobre ela mesma.

Em um estudo da Universidade de Leiden, na Holanda, 70 estudantes foram avaliados de acordo com as emoções que sentiam quando viam o fracasso de outros. As pessoas com baixa autoestima foram mais propensas a apresentar características do schadenfreude, não conseguindo resistir ao riso vendo outras pessoas se darem mal.

No entanto, os pesquisadores descobriram que, independentemente da autoestima, aqueles que se sentiam ameaçados pelas pessoas que cometeram erros se sentiram felizes com isso. A razão disso pode ser a auto-afirmação de quem se sentia ameaçado.

Se você sente uma espécie de alegria com as falhas dos outros, você é uma pessoa má? Calma, não exatamente. Afinal, todos nós praticamos schadenfreude em algum momento de nossas vidas. O problema é que, enquanto a maioria das pessoas acha graça de pequenos erros de colegas, outras experimentam schadenfreude frente a infortúnios graves.


Fonte: Aqui

17 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui e aqui

Retrospectiva pessoal

No clima de fim de ano, escrevo ouvindo uma ótima música de Natal (Baby, It’s Cold Outside).





O ano está em seus últimos suspiros e não há momento mais oportuno para que façamos um balanço de tudo! Eu vou começar com uma postagem com um bocado de viés: algumas das minhas postagens preferidas.

Fluxo de Caixa
Claro que a primeira vai ser a que participei a primeira vez aqui no blog, em março de 2007: um poema sobre o fluxo de caixa publicado originalmente em 1975 pela Publishers Weekly. Aqui.

Eu sempre pensava que era bom ter um lucro positivo,
Mas o banqueiro disse com voz ressoante: "Não.
Suas contas a receber são elevadas, crescendo cada vez mais em direção ao céu;
Suas perdas crescem. O que importa é o fluxo de caixa."
Ele repetiu: "Cuidado com o fluxo de caixa."


Melhore o seu potencial
A minha segunda preferida é a postagem do dia em que comecei oficialmente como colaboradora do blog. Eu avisei do viés! ;) Essa eu escrevi com base no blog de um professor muito comentado por aqui, o David Albrecht e as dicas que ele acumulou, ao longo da carreira, para que alunos de contabilidade melhorem o desempenho nas disciplinas do curso. Aqui.

8. Procure padrões: Após fazer boas anotações e ler o livro de forma crítica, você está em uma ótima posição para identificar padrões-chave. Comece enumerando os passos utilizados nas resoluções de problemas. Em seguida, utilize essa lista como guia e inicie a resolução de novas questões. Se você não conseguir completar o exercício com precisão com base nessa lista inicial, acrescente alguma mensagem explicativa ou pontos adicionais.


[E como essa acabou virando uma retrospectiva sobre mim, vou escolher mais duas das minhas postagens preferidas. Depois prometo uma lista sem viés, respaldada pelas estatísticas do blog e tudo mais].

Apontamentos com estilo
Não acho essa uma das minhas melhores postagens, mas curiosamente é a mais acessada. O interessante é que eu até voltei nela pra pegar um link para comprar uns itens pra minha irmã (isso mesmo sis, já imagine o que te espera no Natal). Eu também acabo comprando muitos caderninhos porque eu perco, canso, estraga... Mas há de chegar um dia em que descartarei um bloco de apontamentos simplesmente por tê-lo preenchido.

“Eu tive um professor que nos ensinou que deveríamos deixar um caderninho sempre a mão. Às vezes acordamos no meio da noite com uma ideia genial para a nossa dissertação! E então, na manhã seguinte, já não nos lembramos de nada. O professor pegou, à vista disso, o costume de anotar ideias a todo o momento. E isso pode acontecer quando você está conversando com alguém ou assistindo a um filme. O descanso é essencial, mas sabemos que nosso subconsciente continua trabalhando, aí vem lampejos de criatividade ou respostas tão procuradas, mas não temos como parar tudo e ir para o computador escrever.”.


Correlação entre hidratação dos cabelos e qualidade das pesquisas
Essa foi a postagem que mais me diverti escrevendo e a que mais comentam comigo pelos corredores da UnB. Acho ótimo quando me cobram outras na mesma linha! Ainda pretendo fazer uma para homens, mas a consultoria (a.k.a. meu amigo Luiz Fernando) está enrolada nesse fim de ano. Aguardemos.

“Deve existir correlação positiva entre a qualidade dos nossos cabelos e da nossa pesquisa. Mesmo que seja espúria.”.


E quanto ao seu divertimento e aprendizado? Qual a postagem do Contabilidade Financeira preferida por vocês?

16 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio

O segredo da física

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Links

Contabilidade Pública

Ibama gasta mais do que arrecada nas multas

Mato Grosso deverá ser o primeiro a adotar a competência no setor público

Educação e Pesquisa

Super professores estão chegando e irão revolucionar o ensino

Aumenta o número de interessados em estudar física por conta do The Big Bang Theory

Professores não gostam de alunos criativos

Faltam doutores para pesquisa no Brasil

Normas Contábeis


FASB e IASB acham que é necessário um novo modelo de convergência

Fasb irá simplificar as normas do Goodwill

AICPA defende prioridade no Framework

CVM estende prazo de entrega das informações trimestrais

Auditoria

Walmart está investigando prática de corrupção no exterior (pode ser na Argentina)

KPMG do Brasil cresceu 22%

A propaganda que acabou com a Andersen

Estudo mostra que os auditores usam pouco as ferramentas de alta tecnologia na detecção de fraudes

Empresa Sino-Forest admite default

Desenho: Quando crescer

Teste 534

Ao transcrever os saldos existentes nos razonetes para o balancete de verificação notou-se que a soma dos débitos não correspondia a soma dos créditos. O balancete é o seguinte:


Você seria capaz de encontrar a diferença somente com estas informações? Sabe-se que existe somente um erro no balancete.

Resposta do Anterior: a) não considerou que existem as despesas para extrair o petróleo e que os valores são futuros e precisam ser trazidos a valor presente; b) 67 bi x 3% = 2 bilhões, que parece ser um valor mais razoável; c) 1,2 bilhões de reais ou 600 milhões de dólares (câmbio de 1,8)

Repetindo o erro

O gráfico abaixo é do New York Times (via aqui). Mostra os “problemas” (violações) das instituições financeiras no tempo.

Por exemplo, o Citigroup cometeu uma violação a uma lei de 1933 (fraude) no ano de 2000. Este problema se repetiu mais quatro vezes nos anos seguintes. (clique na imagem para ver melhor)


Novas Normas

A CVM aprovou novas normas para concessão e alterações no CPC 00 e CPC 26, sobre a estrutura conceitual e a apresentação das demonstrações contábeis.

Ouro da Venezuela

Em postagem anterior mostramos que a Venezuela pretendia transportar sua reserva de ouro existente no exterior para o país. A decisão de Chavez é um pouco irracional em razão dos riscos da operação e do seu custo elevado.

Um aspecto aventado pelo The Telegraph  que não tinha atentado: trazer o ouro para Venezuela pode ser interessante para aquele país caso seu governante esteja pensando em decretar a moratória. Em situações como esta, os emprestadores tentam obter a guarda, na justiça, de bens do país. Chavez estaria colocando a reserva de ouro do seu país longe das mãos dos emprestadores. Pelo que conhecemos deste governante, é possível.

Rodízio

Segundo notícia do Valor Econômico, o AICPA é contra o rodízio. Veja a notícia:

O conselho federal de contabilidade dos Estados Unidos (AICPA, na sigla em inglês) se posicionou contra o rodízio obrigatório de firmas de auditoria durante a atual audiência pública sobre o tema.


Em carta encaminhada ontem ao órgão americano que regula as auditorias (PCAOB, na sigla em inglês), o AICPA disse que a rotação tem mais potencial de prejudicar a qualidade da auditoria do que de melhorá-la, além de ser alternativa muito cara para as firmas.


“Parece que a justificativa da diretoria [do PCAOB] para rodízio é baseado numa suposição infundada de que o resultado das inspeções [do PCAOB nas firmas] são fruto de uma falta de objetividade e ceticismo profissional do auditor, e que isso poderia ser resolvido com o rodízio obrigatório”, escreveu o AICPA.


A rotação de auditorias também está em discussão na Comunidade Europeia (CE). No Brasil, a audiência pública sobre o tema foi encerrada no mês passado, com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) exigindo a volta do rodízio obrigatório a partir do ano que vem.

Manipulação nas ações do Panamericano

A CVM identificou movimentações atípicas das ações do PanAmericano a partir de agosto de 2009, quando as negociações para o acordo estavam avançadas.


O que mais chamou a atenção das autoridades foi o súbito aumento do volume de negócios em agosto de 2009, três meses antes de a Caixa bater o martelo.

CVM apura vazamento na venda do PanAmericano para a Caixa

Marfrig

O clima ficou tenso durante reunião anual realizada pelo frigorífico Marfrig, dono da marca Seara, com analistas de investimentos, promovida na segunda-feira à tarde pela Apimec (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais).


O analista e sócio da casa de análise de investimentos Empiricus, Rodolfo Amstalden, questionou os gestores do Marfrig presentes ao encontro, incluindo o presidente do grupo, Marcos Antonio Molina dos Santos, sobre a contabilidade da empresa. A Empiricus já havia levantado dúvidas sobre o balanço apresentado pela companhia no fim de novembro.(...)


“Nós recomendávamos, sim, a compra de ações do Marfrig, mas isso até o terceiro trimestre. O balanço do terceiro trimestre foi o gatilho para que passássemos a investigar a empresa de perto”, disse Amstalden, para quem é natural que os analistas mudem de opinião. “Nós avaliamos as empresas com base nas informações que estão disponíveis”.


(...) Os gestores do Marfrig responderam que as suspeitas da Empiricus deviam-se, na verdade, à forma como a variação cambial é contabilizada no balanço das empresas no exterior, e que o impacto cambial explica as mudanças no patrimônio líquido das subsidiárias do grupo fora do País e nos estoques. O dólar se valorizou 19% em relação ao real entre o segundo e o terceiro trimestre.


Amstalden acredita que os executivos do Marfrig tentaram desmerecê-lo ao sugerir, enquanto respondiam às suas perguntas, que ele não "entendia" muito bem os conceitos de contabilidade. Um dos pontos que chamaram a atenção da Empiricus e a levaram a duvidar dos números apresentados são os estoques da Marfrig, que, na avaliação da casa de análise, estariam “inflados”.


O número de abates não é condizente com as vendas, alega Amstalden. O total de cabeças abatidas é muito inferior ao que seria necessário, acrescenta. A contabilização dos números para o IFRS, sistema de normas internacionais, também é colocada em xeque. Segundo Amstalden, o IRFS pode ser usado como uma desculpa.


Aquisição de ações


Felipe Miranda, analista da Gradius, com a qual a Empiricus mantém boas relações, uniu-se a Amstalden e, além de questionar a Marfrig sobre os critérios contábeis utilizados pela companhia, também levantou suspeitas sobre as constantes aquisições de ações feitas pela corretora Umuarama, que atua em nome do frigorífico, coincidentemente nos 10 minutos finais do pregão. Essas aquisições, segundo o analista, são realizadas com o objetivo de elevar os preços do papel no fechamento.


“Já não compramos ações há um tempo. A última aquisição de ações que fizemos foi no dia 24 de novembro”, disse Marcos Antonio Molina dos Santos, presidente do Marfrig. Segundo ele, todas as informações sobre a compra de ações, incluindo o dia em que a operação foi feita e a quantidade, foram informadas às autoridades e ao mercado, de forma transparente.


De forma geral, os investidores costumam gostar quando os controladores ou as tesouraria de suas empresas compram ações, o que demonstra que eles estão dispostos a correr riscos. O problema seria se eles vendessem.

Queda de braço com analista marca reunião do Marfrig, dono da Seara