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28 novembro 2015

Como não desistir da carreira docente

Estamos passando por tantas turbulências no Brasil, inclusive professores e alunos. Achei interessante o texto da doutoranda Elizabeth e espero que inspire alguns, fortaleça outros tantos.

Fonte: Aqui
De fato, a carreira docente no nosso país vem se tornando cada vez menos atraente. Fatores políticos e econômicos parecem se esforçar tramando um boicote majestoso contra aqueles que ainda se alimentam da ideologia de que a docência tem o poder de transformação.

Não quero entrar no mérito da questão nem mesmo citar fatos que me levam a pensar isso. Quero falar como uma pós-graduanda que está aqui porque um dia, sentada numa cadeira escolar, se imaginou do lado de lá das cortinas, frente a um grupo de pessoas em formação, jovens, curiosos, esperançosos e sonhadores, tentando fazer parte dessa transformação homeopática. Esperançosa, como eu era durante a graduação, como eu ainda sou toda vez que estou sentada em uma dessas cadeiras.

Muitos docentes passaram na minha vida, e de cada um deles eu carrego um pouco. Pessoas que foram além da sua função de lecionar, elas queriam transformar. Seja uma turma ou, já se sentiam muito felizes quando contribuíam para transformação de apenas aluno.

Reconheço que o investimento na educação não é um dos mais atrativos, pensando no marketing político, pois os frutos são colhidos ao longo do tempo e ninguém quer semear em algo que só frutificará nos governos seguintes. Seguindo essa lógica egoísta e partidária, o Brasil se amarra e patina num limbo sem fim.

Mesmo assim, eu ainda acredito que a docência tenha o poder de mover montanhas e transformar gerações. Transformação essa que caminhe no sentido do polimento critico, na evolução comportamental e na disseminação do conhecimento empático e aplicável para jovens que estão se formando com profissionais e, sem deixar esquecer, como seres humanos, principalmente.

O interesse financeiro não deve transpor a paixão pelo que nos propomos fazer, mas este não deveria ser, nunca, um empecilho.

Quero aqui deixar alguns recados para quem está iniciando nessa vida para se formar um docente ou já está concluindo as etapas.

1. Você vai cansar, não tenha dúvidas. Haverá dia que a tua ambição pessoal não te convencerá de levantar da cama para ir ao laboratório em um domingo qualquer. Quando isso acontecer, não pense em você, pense que quantas pessoas você vai deixar de encorajar ou mobilizar caso você seja vencido pelo cansaço.

2. Quando você pagar suas contas, ao cair sua bolsa, e restar alguns tostões para os outros 25 dias do mês, não seja aquele disco ralado que fica reclamando da bolsa. Seja aquele pós-graduando que vai em busca de melhorias. Caso se recuse a ir, não reclame e aceite sua condição.

3. Seguindo a mesma lógica do item anterior, quando você conseguir passar em um concurso para professor universitário e, ao final do mês, tiver que juntar os tostões pra completar o mês, não seja aquele disco ralado que fica reclamando do salário e sempre se lamentando de quanto os docentes são mal remunerados. Seja aquele docente que luta por melhorias e reconhecimento da classe. Caso se recuse ir, não reclame e aceite sua condição.

4. Quando você encontrar algum “pavão” narcisista no seu caminho, mire bem, o analise bem. Observe e pontue todos os itens possíveis e guarde isso na sua memória para que você nunca cometa os mesmos erros na sua trajetória. Tudo que uma sala de aula não precisa é de um eco conjugado na primeira pessoa do singular.

5. Respeite seus colegas de trabalho, os ajude, ajude o seu grupo progredir e se consolidar ainda mais. Respeite seu orientador, se ele não for digno de respeito, tenha amor próprio e vá embora. Existem orientadores excelentes, que são gente antes de chefes.

6. Tendo tudo isso em mente, descanse sua cabeça no seu travesseiro e durma tranquilamente todas as noites. E já tendo passado por tudo isso, dissemine o seu exemplo e contribua para a formação de novas pessoas. Nossa classe precisa de bons exemplos.


Texto escrito por Elizabeth de Orleans Carvalho de Moura, fisioterapeuta, mestre em Ciências da Saúde (UNIFESP), e doutoranda em Ciências da Saúde (UNIFESP). Fonte: Aqui

19 outubro 2012

Frase

"E nós queríamos testar "pessoas de verdade" e não apenas estudantes (apesar deu ter descoberto que estudantes não gostam de ouvir que não são pessoas de verdade)."

"And we wanted to test “real people” and not just students (though I have discovered that students don’t like to be told that they are not real people)."

Dan Ariely


17 setembro 2012

Contabilidade: um dos cursos mais procurados

O curso de contabilidade é uma das 10 carreiras mais procuradas entre os jovens que vão prestar vestibular nas faculdades federais. A informação foi divulgada pelo Ministério da Educação, com base em levantamento do Sistema de Seleção Unificado (Sisu), a partir do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem).

Entre o segundo semestre de 2011 e os primeiros seis meses deste ano, a procura pelo curso de contabilidade praticamente dobrou e ocupa agora a 8ª posição no ranking nacional, com 28 mil candidaturas.

Segundo Eduardo Pocetti, presidente do Ibracon (Instituto dos Auditores Independentes do Brasil), os principais motivos que têm levado os estudantes a procurar formação em Ciências Contábeis são as novas oportunidades profissionais geradas pelo mercado financeiro.

[...]

Os profissionais formados neste curso podem trabalhar com auditoria, contabilidade, controle, perícia ou ainda seguir a carreira acadêmica. O salário inicial é de aproximadamente R$ 1.800,00 como trainee. No entanto, a remuneração de um coordenador contábil pode chegar a R$ 13 mil e de um diretor, a mais R$ 30 mil.


Fonte: Aqui

15 setembro 2012

Trabalho de Conclusão de Curso - TCC


Hoje uma postagem básica para os alunos de graduação que irão escrever o trabalho de conclusão de curso. Temos outras postagens no blog que tratam melhor cada ponto descrito aqui.

Vou utilizar como exemplo o artigo “O Tratamento dos Ativos Não Operacionais na Avaliação de Empresas: Teoria e Prática” de Luciana Miyuki Ikuno, Isabel Cristina Henriques Sales e César Augusto Tibúrcio Silva, publicado em 2011 no volume 6 da revista “Perspectivas Contemporâneas”.

- O seu trabalho, basicamente, terá uma “espinha de seções” assim:
1. Introdução
2. Referencial Teórico
3. Proceder Metodológico
4. Resultados e Análises
5. Considerações Finais

Você pode criar subseções de acordo com o seu estilo (desde que não seja apenas uma, por exemplo, a 2.1 sem haver uma 2.2).

Na “Introdução” você irá contextualizar a sua pesquisa, escrever o objetivo do trabalho, o problema de pesquisa e a justificativa. No “Referencial Teórico” você deve aprofundar o assunto que está sendo pesquisado. No “Proceder Metodológico” você escreverá o desenho do seu trabalho, como ele foi desenvolvido, quais foram as fases, a amostra, o espaço temporal, os outliers... Você deve escrever para me permitir entender cada passo da sua pesquisa de forma que eu possa reproduzi-la. Nos “Resultados e Análises” você irá apresentar os resultados da sua pesquisa e interpretá-los. Não adianta, por exemplo, colocar uma tabela e não fazer inferências do que está sendo apresentado. Se esforce! Nas considerações finais você vai concluir a sua pesquisa e sugerir novos trabalhos que podem ser desenvolvidos com base no seu. Não se empolgue na tentativa de valorizar a sua pesquisa e escreva na conclusão assuntos que não foram tratados no seu trabalho.

Mais ainda, saibam que o que vocês escrevem tem que ser acompanhado das devidas referências. Não é como na escola, quando a professora te pedia para escrever um trabalho sobre, digamos, rinocerontes, e você saia copiando enciclopédias, livros, redigindo um texto sem autores no corpo do trabalho, mas, no momento de listar as referências bibliográficas, saia escrevendo o nome de várias fontes distintas para mostrar que utilizou diversos materiais. Não, não é mais assim.

- Você só cita no referencial o que citou no corpo do trabalho. Isso implica que: para citar nas referências, você deve ter citado a fonte na pesquisa.

Por exemplo:

De acordo com Hitchner (2003), ativos não operacionais são aqueles ativos que não são necessários para as operações em andamento da empresa. Entre os principais ativos que podem ser considerados como não operacionais estão o caixa e equivalentes de caixa; investimentos em ações e títulos de outras empresas; investimentos em outras entidades e; ativos que não geram fluxos de caixa, mas que podem conter valores significativos (DAMODARAN, 2005).

Note que escrevemos citando, de forma indireta, dois autores. Nas referências deverão constar os dois trabalhos (em ordem alfabética), assim:

DAMODARAN, Aswath. Dealing with cash, cross holdings and other non-operating assets: approaches and implications. Social Science Research Network, set. 2005. Disponível em: . Acesso em: 25 maio 2011.

HITCHNER, James R. Financial valuation: Applications and Models. Nova York: John Wiley & Sons, 2003.

Para se sentir mais seguro, antes de escrever leia alguns artigos (procure no Scholar Google, por exemplo), converse com o seu orientador e com o professor de metodologia científica. Sua graduação está quase acabando e não deve ser encerrada com descaso. Além de absorver tudo o que te foi transmitido durante as aulas, é importante que você se esforce em deixar alguma retribuição científica.

Repito que: temos outras postagens no blog que tratam melhor cada ponto descrito aqui.

Dentre outros, consulte:

23 dezembro 2011

Chiclete e o desempenho em testes

Tem uma prova ou teste importante? Compre um chiclete e comece a mascar.

Segundo uma nova pesquisa, estudantes que mascam chiclete durante cinco minutos antes de fazer um teste têm notas melhores do que os que não mascam.

Os pesquisadores acreditam que o impulso no desempenho acadêmico é devido à “excitação induzida pela mastigação”, que durou cerca dos primeiros 20 minutos do teste.

Pesquisas anteriores mostraram que qualquer tipo de atividade física melhora o desempenho do cérebro, mas este estudo mostra que mesmo uma pequena atividade como mascar chiclete já pode aumentar esse desempenho.

Os benefícios da goma de mascar ocorreram apenas quando os participantes mascaram por cinco minutos antes de um teste, não durante todo o teste. Segundo o psicólogo e autor do estudo Serge Onyper, isso pode ser porque a mastigação atrapalha o pensamento.

Fonte: Aqui

09 dezembro 2011

Quantidade indicada de café por dia

Seja para estudar ou trabalhar, são muitas as pessoas que não vivem sem seus cafezinhos diários. Mas grandes variações na quantidade de cafeína presentes nos cafés que compramos significam que o nosso consumo diário de cafeína pode ser maior do que acreditamos. Será que isso é realmente um problema? Qual a quantidade de cafeína segura para beber?

A quantidade de cafeína depende do quanto você ingere, em que condições o café cresceu, por quanto tempo ele foi torrado, o método de fabricação utilizado, o quanto de pó de café é usado para fazer a bebida e o tipo de grão usado.

(...)


As pessoas são afetadas pela cafeína de formas diferentes. Algumas são mais sensíveis às suas propriedades do que outras, e, portanto, tem que regular o quanto podem ingerir.

(...)


O café pode ter benefícios para a saúde. Acredita-se que ele aumente a capacidade de desempenho, habilidades mentais e nos deixe mais alertas, estimulando o sistema nervoso central. Um estudo realizado nos EUA descobriu que mulheres que bebiam duas ou mais xícaras de café por dia tinham menos probabilidade de ficar deprimidas.

Além disso, pesquisas sugerem que o café possa reduzir o risco de desenvolver câncer de próstata, câncer de mama e de útero. Outro estudo sugere que a bebida pode proteger as pessoas contra o aparecimento do Alzheimer.

Mas uma xícara de café (ou várias) pode não trazer só alegrias. Afinal, o café também pode ser viciante.

Todos nós devemos tentar tomar café com moderação, prestando atenção aos nossos próprios corpos. Pessoas diferentes também têm diferentes tolerâncias. Algumas reagem fortemente à cafeína, outras não. É importante conhecer seu próprio limite.

Se você está com vontade de desfrutar um cappuccino pela manhã tudo bem, mas se começar a sentir palpitações ou notar um aumento de nervosismo e insônia, você provavelmente deve cortar ou diminuir sua ingestão de cafeína. [!!!]

O conselho geral é que quatro ou cinco xícaras de café por dia é seguro, o que equivale a cerca de 400 mg de cafeína. Não há limite estabelecido para indivíduos saudáveis. É importante equilibrar diferentes bebidas e ser sensato e moderado na hora de ingerir o pretinho.

Fonte: Aqui

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Vídeo bem interessante (em inglês, sem legendas) indicado por Rafael Pinto, a quem agradeço: http://youtu.be/OTVE5iPMKLg

20 maio 2011

Síndrome do estudante

Postado por Pedro Correia

Segundo a Wikipedia:

"A síndrome do estudante refere-se ao fenômeno que muitos estudantes só vão começar a se dedicar inteiramente a uma tarefa logo antes do prazo final. O termo foi originado no livro Critical Chain de Eliyahu M. Goldratt.[1]

Por exemplo, se um grupo de estudantes vai até um professor e pede por um adiamento do prazo final de entrega. Os alunos provavelmente irão argumentar que os projetos serão melhores se houver mais tempo para trabalhar neles; isso é solicitado com a intenção de distribuir o tempo de trabalho pelo tempo que sobra até o prazo de entrega. Porém, a maioria dos estudantes terá outras tarefas ou eventos que também demandam seu tempo. Logo, eles vão acabar se encontrando na mesma situação que começaram, desejando ter mais tempo livre, conforme a data limite se aproxima. "Sempre há algo a ser feito".

[1] Eliyahu M. Goldratt introduziu as ideias da teoria das restrições na gestão de negócios no seu livro: "A Meta: Um Processo de Melhoria Contínua". Leitura obrigatória para contadores.

30 janeiro 2011

Aprendizado na graduação

Aprendizado na graduação - Por Isabel Sales

Cada vez mais pessoas têm acesso ao ensino superior, porém agregam cada vez menos conhecimento.

Um estudo realizado nos Estados Unidos com mais de 2.300 estudantes demonstrou que 45% dos alunos não apresentaram melhora significativa em seu raciocínio crítico, racionalidade complexa e escrita ao fim de seu primeiro ou segundo ano de faculdade. Após quatro anos na graduação, 36% dos alunos não demonstraram progresso acadêmico significativo.

Esses resultados estão alinhados a outros estudos que notaram o crescimento de problemas mentais em estudantes universitários. Um segundo estudo demonstrou que universitários são viciados em redes sociais – o que pode afetar seu desempenho acadêmico.

Os autores culpam os alunos que buscam cursos fáceis e não se esforçam nos estudos, além de universidades que valorizam a pesquisa ao invés do ensino. Alunos que trabalhavam com afinco, liam e escreviam mais e especializavam-se em cursos tradicionais de artes e ciências foram os com maior propensão ao aprendizado.

Tudo isso está presente no livro "Academically Adrift: Limited Learning on College Campuses" (University of Chicago Press, 2011) escrito pelos sociólogos Richard Arum e Jospia Roksa.


Leia mais em:

45% dos alunos não aprendem muito na graduação

Student tracking finds limited learning in college


11 janeiro 2011

Frase

Só estudei o primário, depois enrolei... Fiz escola técnica de contabilidade. Honestamente nunca estudei, não sei como passava de ano. Minhas universidades foram os bares e puteiros do Brasil inteiro. Sempre tive uma vida boêmia. Está vendo estes livros todos aqui na sala? São da minha mulher (Marina Salomão, bailarina), não li nenhum. Ela é meu acervo.

Tonico Pereira - Ator de A Grande Família

14 dezembro 2010

Doze dicas para maximizar o seu potencial

Doze dicas para maximizar o seu potencial - Por Isabel Sales

O professor Ph.D. David Albrecht escreveu um artigo publicado na American Journal of Business Education no qual sugere 12 dicas para que os alunos maximizem seu potencial em aulas de contabilidade, o qual recomendo.

Ele conta a história de uma de suas alunas, Brenda, que não se destacava em suas aulas até tirar uma nota baixa, se irritar e afirmar que ainda daria a volta por cima nessa matéria. Claro que o professor não acreditou tendo em vista que, em sua experiência, aquilo era um grave e comum caso de maus hábitos estudantis. Mesmo que alguns alunos tentem uma reviravolta, não conseguem, simplesmente por não saberem estudar apropriadamente para uma aula de contabilidade. Essa doença pode ser curada, mas é necessária uma mudança no panorama, assim como um considerável esforço.

Felizmente Brenda ganhou destaque como uma das alunas preferidas do professor Albrecht. Ela se tornou mais participativa em aula e rapidamente seus comentários refletiam pontos-de-vista fantásticos. Conseguiu, ainda, tirar a nota máxima nas duas avaliações subseqüentes e encerrou o semestre com uma das maiores pontuações.

Muitas vezes os alunos perguntam aos professores como alcançar um bom desempenho nas matérias de contabilidade. Para ajudar, seguem as 12 dicas de Albrecht:

1. Saiba o que o professor espera: Os professores de contabilidade, quase sem exceções, se importam com seus alunos e ficam ansiosos para que se saiam bem nas avaliações. É possível tirar notas máximas, desde que os alunos entendam e identifiquem os conceitos, além de aplicá-los corretamente a qualquer pergunta que o professor fizer. Isso depende mais de boas técnicas de estudo do que de uma excelente inteligência.

2. Aprenda sozinho: A função do professor é apresentar o conteúdo do curso e explicá-lo. Não é responsabilidade dele que você aprenda o material, mas sim que o conteúdo seja apresentado de uma forma que possibilite o aprendizado. Aceite a responsabilidade e seja seu próprio professor.

3. Se empenhe desde o primeiro dia: Não procrastine e deixe o estudo apenas para a véspera das avaliações. Estudar de forma distribuída entre diversos dias ajuda a pensar sobre a matéria, contemplar potenciais aplicações, associar o conhecimento aos conceitos e deixar o subconsciente trabalhar no aprendizado. Estudar na véspera ocasiona ansiedade e estresse que são, comprovadamente, prejudiciais à atividade do lóbulo frontal (onde o aprendizado acontece).

4. Frequente todas as aulas: Há alta correlação entre a frequência regular de alunos e as notas finais. Assim, pense no tempo gasto em aula como tempo de estudo intensificado. Se a sua mente divagar, puxe-a de volta. Mesmo que você saiba a matéria, quanto mais repassar o assunto, maior será o conhecimento, a lembrança e a precisão.

5. Faça boas anotações: Em geral as anotações feitas por alunos não são boas o suficiente. Se esforce para que a sua seja. Anote o que o professor fala e, especialmente, o que coloca no quadro. Dentro das próximas 24h reescreva tudo, isso reforçará os pontos-chave. Se as aulas forem com base em apresentações de slides, confie nos arquivos do professor. Nesse caso o foco deverá ser voltado para o estudo do livro-texto.

6. Participe da aula: Se dois alunos estudarem o mesmo tanto, terá desempenho melhor o que participar ativamente das aulas. Quando o professor falar, imagine que ele está se dirigindo diretamente a você. Se importe, pois aquela é a sua aula. Não tenha medo de participar e dar respostas erradas, você poderá aprender com seus erros.

7. Leia e releia o livro-texto várias vezes: A primeira leitura deverá ser prazerosa, identificando os tópicos do capítulo. A segunda deve ser bem detalhada, com duração de cerca de duas a quatro horas. Ao resolver o dever de casa faça a terceira leitura e volte aos pontos-chave. Após o tópico ser apresentado em aula, leia o capítulo pela quarta vez.

8. Procure padrões: Após fazer boas anotações e ler o livro de forma crítica, você está em uma ótima posição para identificar padrões-chave. Comece enumerando os passos utilizados nas resoluções de problemas. Em seguida, utilize essa lista como guia e inicie a resolução de novas questões. Se você não conseguir completar o exercício com precisão com base nessa lista inicial, acrescente alguma mensagem explicativa ou pontos adicionais.

9. Faça o dever de casa: As regras contábeis foram feitas pelos homens e, nem sempre evidentes por si só, precisam ser aprendidas com base em um processo que inclui repetição e reforço. Resolva todos os exercícios e problemas do livro-texto.

10. Estude com amigos: Pratique a explicação e compreensão estudando com outros colegas. Como benefício adicional, o ato de analisar se o que o seu colega está elucidando é correto ajuda o desenvolvimento do seu senso crítico.

11. Estude muito e com determinação para cada prova: Recomenda-se 15 horas de estudo com foco apenas nas provas. Isso pode aparentar muito esforço, mas ser um bom aluno acarreta um alto custo de oportunidade. Se você não se preparar adequadamente para as avaliações prejudicará uma das principais razões em se fazer uma faculdade. De tal modo, identifique o que o professor espera que você saiba e quão bem, identifique o formato da prova (discursiva, múltipla escolha), refaça provas antigas, reveja suas anotações, trabalhe cada problema, se concentre nos princípios e padrões, assim como em sua aplicabilidade em cenários variados.

12. Tenha uma vida saudável: O lobo frontal do seu cérebro pode reagir negativamente a um estilo de vida prejudicial. Portanto, durma bem, pratique exercícios, beba muita água, se alimente de forma saudável, tome banhos de sol.

Aí estão as dicas para que você se torne um aluno melhor. Te desejo uma boa jornada!

05 março 2007

Contadores: estoques em elaboração e acabado

Segundo os dados do INEP para 2005, a posição do cursos de Contabilidade:

Número de cursos

1 Administração = 1578
2 Pedagogia = 1524
3 Prof. Língua/Lit. Est. Clássica = 872
4 Normal Superior = 871
5 Direito = 861
6 Contabilidade = 808

Vagas

1 Administração = 371.502
2 Direito = 212.739
3 Pedagogia = 153.962
4 Contabilidade = 89.984

Ingressos

1. Administração = 211.392
2. Direito = 144.845
3. Pedagogia = 81.234
4. Contabilidade = 51.970 (Relação entre ingresso e vaga de 58%)

Matrículas

Administração = 626.301
Direito = 565.705
Pedagogia = 288.156
Contabilidade = 170.437

CONCLUINTES, ou seja, novos contadores/ por ano:

1. Administração = 92.054
2. Direito = 73.323
3. Pedagogia = 71.662
4. Prof. Língua/Lit. Est. Clássica = 29.737
5. Normal Superior = 29.637
6. Contabilidade = 28.327