A violonista sul-coreana Min-Jim Kym estava comendo quando notou que seu violino foi roubado. Era um Stradivarius de 304 anos de existência com valor de:
quase 1 milhão de dólar
quase 500 mil dólares
quase dois milhões de dólares
Resposta do Anterior: Elle Macpherson. Fonte: aqui
10 dezembro 2010
Suborno
Uma em cada quatro pessoas no mundo pagou suborno nos últimos 12 meses, segundo uma pesquisa publicada nesta quinta-feira por ocasião do Dia Mundial de Luta contra a Corrupção.
A pesquisa sobre a chamada "pequena corrupção", feita pela organização não governamental Transparência Internacional, que tem sede na Alemanha, é baseada em uma série perguntas feitas a 91.000 pessoas em 86 países.
No último ano, uma pessoa em cada quatro pagou suborno a uma instituição ou serviço (principalmente os setores da saúde e fiscal), sendo a polícia a maior "beneficiária" dos pagamentos.
Segundo a pesquisa, 29% das pessoas que tiveram contato com a polícia no mundo pagaram subornos.
A pesquisa, "Barômetro 2010 da corrupção mundial", é a sétima do mesmo tipo realizada desde 2003.
As entrevistas para o estudo foram feitas entre 1º de junho e 30 de setembro, em sua maioria pelo instituto Gallup.
Uma em cada quatro pessoas no mundo paga suborno - Por AFP
Parmalat: ex-chefe condenado
Calisto Tanzi, fundador e ex-proprietário do grupo italiano Parmalat, cuja falência em 2003 deixou um buraco de 14 bilhões de euros, foi condenado nesta quinta-feira por um tribunal de Parma (norte) a 18 anos de prisão, anunciaram os meios de comunicação locais.
A sentença foi pronunciada pela corte depois de mais de cinco horas de deliberações a portas fechadas.
A promotoria de Parma pediu uma pena de 20 anos de prisão para Tanzi, fundador do grupo alimentar italiano e considerado o "cérebro" da fraude que provocou a falência da maior multinacional italiana da alimentação.
Outras 16 pessoas foram julgadas por fraude, bancarrota e formação de quadrilha.
O caso Parmalat, considerado um dos maiores escândalos financeiros da Europa, explodiu em dezembro de 2003 depois da descoberta de um buraco contábil de mais de 21 bilhões de dólares ao câmbio atual.
Parmalat, que foi declarada insolvente poucos dias depois, empregava então 36.000 pessoas em 30 países e tinha fábricas e investimentos em quase toda a América Latina, em particular no Brasil.
Ex-patrão da Parmalat condenado a 18 anos de prisão - Qui, 09 Dez 2010, 03h20 - AFP
Foram sete anos antes do julgamento. É muito tempo.
Melhoria na Educação

O gráfico, da The Economist (No longer bottom of the class, 9 dez 2010) mostra a evolução no Brasil na educação em matemática, leitura e ciência.
A OCDE destaca que as reformas do Sr. Fernando Henrique Cardoso de financiar a escola na década de 1990 fez uma enorme diferença nas áreas mais pobres. Seu governo também começou a pagar as famílias pobres para manter seus filhos na escola. O relatório elogia o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, para continuar e ampliar as políticas.
09 dezembro 2010
Rir é o melhor remédio

As tirinhas do PhComics são ótimas. Esta, do dia 3 de dezembro deste ano, parece muito com situações que nós, professores, vivemos na prática.
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O que um prático necessita saber sobre regressão
Uso de software na fraude do Panamericano
Piada pronta: Governador anuncia a mulher na Secretaria da Família
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As partes relacionadas nas demonstrações contábeis
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Teste #392

Esta modelo ganhou uma ação judicial contra um banco islandês, onde tinha depositado parte de sua fortuna. Para isto ela invocou um princípio que não tinha sido usado desde 1870, conhecido como equitable set-off (algo como "compensação justa"). Trata-se de:
Cindy Crawford
Elle Macpherson
Linda Evangelista
Resposta do anterior: quase 600. Fonte: E se meu banco quebrar? Isto É Dinheiro
O uso do termo "contabilidade"
É muito comum que os órgãos da imprensa usem o termo contabilidade para diferentes situações. Um simples caderno de anotações de um traficante vira, rapidamente, a "contabilidade do tráfico". Este é um exemplo, mas outros também são possíveis. A seguir um trecho de um revista de variedades onde o termo é usado de uma maneira estranha:
Fonte: Revista Quem
Michele Umezu contou a QUEM como foi o encontro do filho, Alexander, de 5 anos, com Ronaldo Nazário. A jovem, que trabalha com visagismo facial no Brasil, onde mora com o garoto desde abril, alega ter engravidado após um rápido envolvimento com o jogador, em 2004, e realizou, na manhã de segunda-feira (6), um exame de DNA para constatar ou não a existência de contabilidade genética entre o atleta e o menino.
Fonte: Revista Quem
Salário Médio
Apesar do aumento das contratações este ano, os trabalhadores do setor estão ganhando menos. De janeiro a setembro, a remuneração média dos admitidos (R$ 2.159,15) foi 38,28% inferior à dos desligados (R$ 3.498,38).
Pesquisa revela que bancos geraram mais empregos, mas reduziram salário médio - (Agência Brasil) - 8 de dezembro de 2010
A rigor o fato dos demitidos terem um salário superior aos contratados não permite concluir que o salário médio diminuiu. Seria necessário verificar o que ocorreu com o salário daqueles que ainda trabalham nas instituições financeiras.
Erro de preenchimento
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) multou a corretora Dimarco e seu diretor Fernando José Pedroso Almendra em R$ 300 mil e R$ 150 mil, respectivamente, por não cumprirem as regras ao efetuarem ordens de compra e venda de ativos em nome de terceiros.
De acordo com a acusação, nem todos os documentos formais disponibilizados pela Dimarco continham informações necessárias para se efetuar o rastreamento do processamento das ordens de negociação e da distribuição dos negócios, "tendo em vista que tais documentos não apresentavam registros e informações suficientes que permitissem verificar, por exemplo, a seriação cronológica, o tipo da ordem e do cliente".
Outro acusado no mesmo processo foi Carlos Eduardo Esteves de Almeida, que coordenava e supervisionava operadores de pregão viva-voz. No entanto, ele foi absolvido da acusação de que atuava como administrador de carteira sem ter a devida capacitação, já que, na verdade, não recebia remuneração para comprar e vender ativos em nome dos clientes - o que seria necessário para que fosse enquadrado como gestor profissional.
A advogada de defesa, Maria Lúcia Cantidiano, que representou os três acusados, disse que deve indicar aos clientes punidos que recorram ao Conselho de Recursos do Sistema Financeiro. No entanto, ela afirmou que precisa analisar antes como têm sido os últimos entendimentos do chamado Conselhinho para acusações semelhantes. A advogada admitiu, no entanto, que a penalidade "faz sentido".
"Eles (a CVM) têm razão em dar um puxão de orelha, porque de fato as regras não foram cumpridas. A alegação é de que se tratava de um momento de transição de regras, em que os profissionais ainda estavam se adaptando às novas metodologias", disse Maria Lúcia, após o julgamento.
A advogada explicou que não houve falhas por parte da corretora na execução das ordens os clientes, tanto que nunca foi feita nenhuma reclamação. O problema era somente na forma de preencher boletos, cujas regras foram modificadas no ano anterior às infrações, e teria sido verificado em 14 operações, de uma amostra de 1 mil. "Eles preenchiam os bloco de notas, mas houve erros operacionais na hora de passar para os boletos, conforme pediam as novas regras", disse.
No entanto, a CVM entendeu que, pelo fato das operações irregulares terem sido registradas entre fevereiro de 2004 e janeiro de 2005, já havia passado o prazo dado às corretoras para adaptação, que terminou em janeiro de 2004.
Os três acusados foram absolvidos de outra acusação: o não cumprimento das regras de conduta, de acordo com o artigo 3º da Instrução 387/03. No entanto, a própria CVM reconheceu que o artigo vale apenas para bolsas de valores, e não para corretoras.
(Juliana Ennes | Valor)CVM multa corretora Dimarco e diretor em R$ 450 mil - Qua, 08 Dez 2010
Fraude na China
Um longo artigo publicado no blog do Jomar fala sobre a questão das fraudes generalizadas na China. Três trechos relevantes:
A revelação das credenciais falsas de Zhang provocou discussões sobre as práticas desonestas que permeiam a sociedade chinesa, criticadas por estudiosos e por seus próprios cidadãos.
Tais práticas incluem trapaças de alunos nos vestibulares, intelectuais que promovem pesquisas falsas ou plagiadas e indústrias de laticínios que vendem leite envenenado para crianças.
Os países estão imunes a fraudes de alta repercussão. O doping nos esportes e a corrupção em Wall Street são os escândalos do momento nos Estados Unidos. Mas na China, a falsificação em uma área em particular - a educação e investigação científica – já se alastrou a ponto de prejudicar a escalada econômica do país.
Avaliação e Lei
A evidência do valor de mercado de uma sociedade compreende a utilização de vários métodos, abrange vários conceitos e deve seguir preceitos estabelecidos pela legislação, normas e procedimentos geralmente aceitos, em circunstâncias específicas. Por isso, para a compreensão da sistemática adotada faz-se necessário que se estabeleçam alguns parâmetros esclarecedores dos conceitos adotados.
Quanto vale uma empresa? - Tribuna do Norte - Ana Carolina Conte de Carvalho Dias [advogada]
O valor de mercado é resultante das expectativas de fluxo de caixa futuro, descontado a valor presente. O método em sim não deve seguir legislação, norma ou procedimento geralmente aceito. Não existe isto na avaliação de empresas.
Quanto vale uma empresa? - Tribuna do Norte - Ana Carolina Conte de Carvalho Dias [advogada]
O valor de mercado é resultante das expectativas de fluxo de caixa futuro, descontado a valor presente. O método em sim não deve seguir legislação, norma ou procedimento geralmente aceito. Não existe isto na avaliação de empresas.
Conclui-se que...
Observem a notícia do Valor Econômico. A conclusão é interessante:
(Azelma Rodrigues | Valor) - Receita confirma que não repassa dados de empresas a Ministério - Qua, 08 Dez 2010, 07h16
A lei impede de repassar os dados. Isto ficou claro. Mas observem a segunda frase do texto. Conclui-se que a receita fornecia os dados anteriormente, contrariando a lei.
(...) à queixa do ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, de que haveria "um colapso" na defesa comercial brasileira. Isso porque o Fisco não repassa dados cadastrais das empresas ao Ministério há três semanas. Na nota, a Receita confirma que não repassa, e diz que ficou impedida de encaminhar as informações.
Segundo a Receita Federal, os motivos que a impedem de repassar "dados individualizados das operações de importações e exportações dos contribuintes são de natureza exclusivamente jurídica".
Miguel Jorge reclama que, por falta de acesso a informações sobre a situação financeira ou estado dos negócios das empresas, cerca de 70 processos anti-dumping estão paralisados no Ministério do Desenvolvimento (Mdic).
"O artigo 198 do Código Tributário Nacional (CTN), por sua vez, veda a utilização de dados protegidos pelo sigilo fiscal para quaisquer outras finalidades que não a arrecadação ou fiscalização de tributos, só excetuando em duas hipóteses: primeiro, quando tais informações forem requeridas por autoridade judiciária no interesse da justiça; segundo, quando o dado for solicitado por autoridade administrativa, desde que instaurado processo administrativo no órgão para investigar o sujeito passivo a que se refere a informação solicitada, por prática de infração administrativa", diz a nota da Receita.
"Como as solicitações do Mdic não se enquadram em nenhuma das exceções", a Receita se diz, "legalmente impedida" de atender. Também informa que não bastaria um convênio entre os dois órgãos para isso, "pois o art. 199 do CTN só admite convênio para troca de informações protegidas pelo sigilo fiscal entre Fazendas Públicas", continua o texto.
(Azelma Rodrigues | Valor) - Receita confirma que não repassa dados de empresas a Ministério - Qua, 08 Dez 2010, 07h16
A lei impede de repassar os dados. Isto ficou claro. Mas observem a segunda frase do texto. Conclui-se que a receita fornecia os dados anteriormente, contrariando a lei.
08 dezembro 2010
Teste #391
Desde a criação do Banco Central, há trinta anos, diversas entidades financeiras tiveram algum tipo de intervenção ou foram liquidadas. O número aproximado de empresas que passaram por problemas é de:
cerca de 200
próximo aos 400
quase 600
Resposta do Anterior: Todos os três. Fonte: KPMG Partner Who Missed $1.9 Billion Error Having No Problem Blaming Others
cerca de 200
próximo aos 400
quase 600
Resposta do Anterior: Todos os três. Fonte: KPMG Partner Who Missed $1.9 Billion Error Having No Problem Blaming Others
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O filme O Bem Amado e a Contabilidade
O que os dentistas precisam saber sobre contabilidade
Mudanças no Supersimples
Alteração do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público
A transformação da riqueza no mundo nos últimos duzentos anos (vídeo. Dica de Pedro Correia)
Empresas suíças de fachada inclui serviços de contabilidade
Bacen justifica o adiamento da Resolução 3533
Regras adiadas do Bacen resolveriam o problema do Panamericano
Reflexões sobre a profissão contábil no mundo
O que os dentistas precisam saber sobre contabilidade
Mudanças no Supersimples
Alteração do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público
A transformação da riqueza no mundo nos últimos duzentos anos (vídeo. Dica de Pedro Correia)
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Bacen justifica o adiamento da Resolução 3533
Regras adiadas do Bacen resolveriam o problema do Panamericano
Reflexões sobre a profissão contábil no mundo
Abrasca
O presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), Antonio Castro, prometeu aprovar até abril de 2011 o novo código de autorregulação das empresas com ações negociadas em bolsa.
Segundo Castro, o código, que está em elaboração há dois anos, tem "princípios, regras e recomendações" que as empresas associadas deverão aderir oficialmente já a partir de janeiro.
Evitando dar detalhes sobre o conteúdo do documento, o presidente da Abrasca disse que um dos princípios, relacionado à gestão de riscos, implicará um maior comprometimento dos administradores com as decisões e medidas tomadas em todas as áreas da administração.
"O que se quer evitar são situações em que os administradores digam que não têm responsabilidade, como aconteceu em casos recentes", afirmou Castro sem mencionar nomes.
Segundo ele, caso a empresa associada à entidade que não queira seguir alguma regra do código, será obrigada a relatar a recusa no Formulário de Referência depositado na CVM.
(Janes Rocha | Valor)
Se depender da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) não retomará o sistema de rodízio de auditorias contábeis, mas sim o de sócios das empresas de auditoria que trabalham com as empresas de capital aberto.
A posição foi manifestada por Antonio Castro, presidente da Abrasca, para quem, apesar dos rumorosos casos recentes em que o trabalho dos auditores foi colocado sob questionamento (por exemplo, o do banco Panamericano) a quantidade é pequena e não justifica alterações no sistema.
"Comparado ao número de empresas que são auditadas, o número de casos que gera situações polêmicas é reduzido", afirmou Castro nesta terça-feira durante evento de confraternização realizado na sede carioca do escritório Pinheiro Neto.
O rodízio de auditorias a cada cinco anos era uma determinação da instrução CVM 308/99, mas foi suspenso em 2008 até 2011 para que as empresas pudessem passar pela fase de transição da implementação das novas regras contábeis do IFRS. A troca de auditores deveria voltar em 2012, mas a Abrasca entende que o sistema gera custos que prejudicam as empresas e vai defender junto à CVM que o sistema não volte.
"A razão principal é o custo adicional que acarreta, primeiro de risco porque o novo auditor conhece menos as companhias e não percebe determinadas práticas", afirmou Eduardo Luciano da Ponte, superintendente geral da entidade. "Segundo, o tempo que o administrador precisa desviar para treinar um novo auditor", disse Ponte. A Abrasca reúne 200 empresas de capital aberto, representantes de 90% do valor de mercado da bolsa.
Abrasca rejeita volta de rodízio de auditores - Ter, 07 Dez 2010, (Janes Rocha | Valor)
Efeito da Copa do Mundo na Economia
RIO - Os impactos econômicos potenciais da Copa do Mundo de 2014 no Brasil chegam a R$ 183,2 bilhões, de acordo com projeções realizadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo o presidente da instituição, Luciano Coutinho, 26% do total seriam de investimentos diretos, o que equivaleria a R$ 47,5 bilhões.
Os investimentos indiretos podem chegar a R$ 135,7 bilhões, o equivalente a 74% do montante projetado. Já nos Jogos Olímpicos deve haver a necessidade de investimentos adicionais de R$ 28,8 bilhões.
Coutinho acredita, no entanto, que apesar de os investimentos para a Copa e as Olimpíadas serem muito importantes, eles não são tão relevantes quanto o volume de investimentos em infraestrutura necessários no país. "Eles são a cereja do bolo", disse.
O presidente do banco de fomento acredita que, se a economia brasileira crescer a 5% ao ano, vai ser necessário incrementar cada vez mais os investimentos em infraestrutura. Segundo ele, porém, a área que talvez mais precise de investimentos seja a de logística. "O setor receberá do próximo governo mais recursos do que vem recebendo hoje", afirmou. Os recursos deverão ser direcionados para ferrovias, rodovias, portos e aeroportos.
Coutinho acredita que o país está construindo as bases para a retomada da queda da taxa de juros no médio prazo. Entre os principais fundamentos está o anúncio do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o governo manterá a saúde das finanças públicas.
Além disso, a tendência da queda do déficit do setor público foi tida como essencial para redução dos juros. De acordo com o presidente do banco, há uma tendência de diminuição da relação da dívida pública e o PIB. A relação, que deve terminar este ano em 39,6%, deverá cair, segundo ele, para 27,8%.
O BNDES está passando por um momento de redução da participação nos financiamentos de longo prazo com a tentativa do governo de fomentar o setor privado no longo prazo. No entanto, Coutinho afirmou que o banco "não pode sair correndo do cenário", principalmente para a infraestrutura.
"Chegou a hora para pensar as condições do sistema financeiro privado para que ele possa oferecer crédito de longo prazo". O presidente do banco afirmou que no ano que vem o volume de financiamentos será menor do que os R$ 146 bilhões registrados em 2010.
Copa do Mundo deve gerar impacto econômico de R$ 183 bi, aponta BNDES - Ter, 07 Dez, 07h08 - (Juliana Ennes | Valor)
Queimando dinheiro

Como una triste ironía del destino la Reserva Federal se encuentra en serios aprietos porque en un esfuerzo por impedir la falsificación de billetes, el Gobierno de Estados Unidos implementó un nuevo diseño del billete de 100 dólares tan difícil para imprimir, que incluso el Tesoro de Estados Unidos no pudo imprimirlo. Por eso el gobierno deberá quemar 110 mil millones dólares en billetes de 100 dólares defectuosos, más del 10% de todo el efectivo existente en el mundo (que se estima en 930 mil millones de dólares). Como el costo de cada billete es de 12 centavos, la pérdida total será de 120 millones de dólares.
Funcionarios del Tesoro y de la Reserva Federal promocionaron las características de seguridad de los billetes en un trabajo que tomó diez años. Incluye una franja de protección en 3-D y la imagen de una campana que cambia de color. El billete fue diseñado con la más alta tecnología existente para frustrar a los falsificadores pero requiere de un complejo proceso de producción en el que fallan las modernas impresoras. Hacer esta impresión en formato manual puede tomar hasta 20 años. El sistema mecanizado puede imprimir los mil cien millones de billetes en un año.
Fonte: aqui
Dívida
Mas os riscos crescem na mesma proporção. E, de tempos em tempos, isso se reflete nos números da empresa. DINHEIRO teve acesso ao balanço financeiro da companhia referente ao terceiro trimestre de 2010. Nele, observa-se que o ativo total da construtora saiu de R$ 4,5 bilhões, em 31 de dezembro do ano passado, para R$ 3,9 bilhões até 30 de setembro deste ano – queda de 13%.
O patrimônio líquido encolheu 43,3% no mesmo período – saiu de R$ 808 milhões, em 2009, para R$ 458 milhões no encerramento do terceiro trimestre de 2010. Já o endividamento saltou de R$ 121 milhões, em 2009, para R$ 629 milhões no acumulado de janeiro a setembro deste ano.
"O meu negócio é dívida" - Por Eliane Sobral - Isto é Dinheiro
Se o termo "endividamento" representar o passivo, como geralmente é empregado, algo não fechou nas contas: ativo = 3,9 bilhões; patrimônio líquido = 458 milhões.
Passivo Oculto
Todas as empresas aéreas têm um passivo oculto, que guardam a sete chaves: o tamanho de seus programas de milhagem. A TAM não é uma exceção. “Essa é uma informação estratégica”, é a resposta da companhia. A reserva é compreensível. Os programas de milhagem são um dos maiores pontos de conflito entre as empresas aéreas e os passageiros.
No entanto, a TAM transformou essa obrigação em dinheiro, ao transferir as milhas para a Multiplus, uma empresa criada formalmente em 2009 e que abriu seu capital em fevereiro deste ano. Desde a abertura de capital, as ações já subiram 117%. A Multiplus hoje vale em bolsa R$ 5,5 bilhões, quase o mesmo que a própria TAM.
A dívida que virou dinheiro - Por Cláudio Gradilone - Isto é Dinheiro
Tenho dúvidas sobre o texto acima. O programa de milhagem de uma empresa é um passivo que deve ser evidenciado e não um passivo oculto (vide, uma discussão sobre isto no livro Teoria da Contabilidade, de Niyama e Silva, capítulo do Passivo. Breve a segunda edição.)
Tese
A Coordenação Regional do Programa de Pós Graduação em Ciências Contábeis (Convênio UnB,UFPB e UFRN) tem a honra de convidar V.Sa. para assistir a sessão pública da 1º DEFESA DE TESE DE DOUTORADO do Programa, a ser realizada no dia 20 de dezembro de 2010, às 15:00 horas, no Auditório do NEPSA (CCSA), na UFRN.
Candidato: ADILSON DE LIMA TAVARES
Título: A EFICIÊNCIA DA ÁNALISE FINANCEIRA FUNDAMENTALISTA NA PREVISÃO DE VARIAÇÕES NO VALOR DA EMPRESA.
BANCA EXAMINADORA:
Prof. Dr. Cesar Augusto Tibúrcio da Silva – Orientador – UnB/UFPB/UFRN
Prof. Dr. Otavio Ribeiro de Medeiros – Avaliador interno – UnB UFPB/UFRN
Prof. Dr. José Dionisio Gomes da Silva – Avaliador interno – UnB/UFPB/UFRN
Prof. Dr. Eliseu Martins – Avaliador externo – Universidade de São Paulo/USP
Profa. Dra. Ilse Maria Beuren – Avaliadora externa – Universidade Regional de Blumenau/FURB
Trata-se da primeira tese do Programa.
Candidato: ADILSON DE LIMA TAVARES
Título: A EFICIÊNCIA DA ÁNALISE FINANCEIRA FUNDAMENTALISTA NA PREVISÃO DE VARIAÇÕES NO VALOR DA EMPRESA.
BANCA EXAMINADORA:
Prof. Dr. Cesar Augusto Tibúrcio da Silva – Orientador – UnB/UFPB/UFRN
Prof. Dr. Otavio Ribeiro de Medeiros – Avaliador interno – UnB UFPB/UFRN
Prof. Dr. José Dionisio Gomes da Silva – Avaliador interno – UnB/UFPB/UFRN
Prof. Dr. Eliseu Martins – Avaliador externo – Universidade de São Paulo/USP
Profa. Dra. Ilse Maria Beuren – Avaliadora externa – Universidade Regional de Blumenau/FURB
Trata-se da primeira tese do Programa.
Mundo Plano
Em sua obra "O mundo é plano", Thomas L. Friedman, aborda o tema da planificação do mundo, demonstrando o porque da queda das barreiras que tem permitido uma economia cada vez mais globalizada.
Ele exemplifica o resultado desta planificação citando que contadores dos EUA estão perdendo mercado de trabalho para os contadores indianos, os quais já monopolizam a confecção das declarações de imposto de renda.
O domínio da lígua inglesa tem sido um diferencial para os indianos, e neste contexto de normas contábeis unificadas o mercado contábil se expandirá para além das obrigações tributárias. Os indianos tem grande chance de abocanharem uma grande fatia do mercado contábil americano.
Alexandre Alcantara
Veja mais aqui
O caso dos documentos desaparecidos que apareceram...
Eis um trecho de uma reportagem sobre a prefeitura de Monsenhor Tabosa, no Ceará. O assunto envolve desvio de verbas públicas e desaparecimento de documentos oficiais.
Leia a notícia completa aqui
A papelada refere-se a toda a contabilidade da Prefeitura entre os anos de 2005 e 2008, quando o Município tinha como gestor o agora ex-prefeito Francisco Jeová Madeiro Cavalcante, o ´Chico Madeiro´. A suspeita das autoridades é o desvio de verbas públicas que pode atingir a cifra de R$ 5 milhões. O desaparecimento dos documentos e a sua posterior localização levaram à instauração de um inquérito policial já em andamento e que terá desdobramentos nos próximos dias.
Sacos
Segundo apurou a Polícia, os documentos oficiais referentes a balancetes, contratação de pessoal e de serviços, empenhos, licitações, prestação de contas de verbas oriundas de programas do Governo Federal e outras movimentações financeiras foram descobertos escondidos em duas residências de pessoas ligadas ao ex-prefeito. O material teria ´desaparecido´ do prédio da Prefeitura na véspera da posse do atual gestor do Município, José Araújo Souto. Durante a madrugada, a papelada foi colocada em dezenas de sacos plásticos e levada por desconhecidos na carroceria de um caminhão.
Somente agora, quase dois anos depois, os documentos oficiais foram descobertos a partir de uma operação comandada pela delegada da Polícia Civil, Marta Monteiro, especialmente designada para investigar o fato. O trabalho de busca teve, ainda, a presença do promotor de Justiça, Fábio Manzano. Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo juiz titular daquela Comarca, Alexandre Santos Bezerra Sá.
Parte da documentação estava escondida na residência da ex-mulher de ´Chico Madeiro´, Maria Pastora de Souza Cavalcante. O restante foi localizado em outra casa, que seria espólio do ex-vice-prefeito do Município, Dimas Rodrigues.
(...) Embora ainda esteja no início da apuração, a delegada já caracterizou pelo menos um crime, o de ´supressão de documento´, previsto no artigo 305 do Código Penal Brasileiro, que diz: "destruir, suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento público ou particular verdadeiro, de que não podia dispor". A pena prevista é de prisão, de dois a seis anos, além de pagamento de multa, quando o documento for público.
Leia a notícia completa aqui
07 dezembro 2010
Teste #390
Um auditor da KPMG errou na classificação de dívidas da empresa Allco. US$1,9 bilhão foi considerado como não circulante, quando era na realidade um passivo circulante. Como punição a Australian Securities and Investments Comissão aplicou o seguinte castigo:
suspensão de nove meses
multa de US $ 10.000
dez horas de formação profissional
Resposta do Anterior: 52% dos economistas. Fonte: aqui
suspensão de nove meses
multa de US $ 10.000
dez horas de formação profissional
Resposta do Anterior: 52% dos economistas. Fonte: aqui
Apartamentos de luxo
A escassez de terrenos nos bairros mais valorizados das grandes cidades brasileiras, o aumento da renda, a expansão do crédito e a queda dos juros trouxeram algo inédito ao mercado brasileiro: os superapartamentos.
Endereços privilegiados no Morumbi, em São Paulo, no Leblon, no Rio de Janeiro, ou mesmo em cidades fora do eixo Rio-São Paulo, como Santos, alcançam preços de várias dezenas de milhões de reais. “Há uma demanda crescente por empreendimentos de alto padrão, mas o espaço para construir estes prédios está cada vez mais escasso”, diz Maurício Eugenio, presidente do Grupo Eugenio, de marketing imobiliário.
Por isso, os preços desses imóveis batem os R$ 30 milhões. Legal, você tem essa dinheirama toda, mas cabe a pergunta: vale a pena investir em um apartamento como esse?
Até agora, quem comprou esses imóveis na planta se deu bem. Os preços chegaram a subir até 150%, superando os juros de mercado. Um bom exemplo são os apartamentos do Parque Cidade Jardim. Hoje há 20 unidades residenciais à venda, com preços de até
R$ 3 milhões, ou R$ 12 mil o metro quadrado.
“No lançamento, em 2006, o preço era R$ 5,5 mil o metro quadrado”, diz Fernando Sita, diretor-geral de vendas da Coelho da Fonseca. A valorização foi de 118% nesse período, cerca de 36% acima dos juros de mercado. Sita diz acreditar que os preços ainda podem subir mais 40% nos próximos 12 meses. O mesmo vale para o Rio de Janeiro. O edifício Conde de Marbella, no Leblon, foi lançado em 2008.
Na ocasião, cada unidade foi vendida por R$ 2,2 milhões. Hoje, quem quiser comprar um apartamento pronto com vista para as areias coalhadas de artistas teria de assinar um cheque de R$ 5 milhões, diz Rodrigo Conde Caldas, vice-presidente da construtora Concal.
Os especialistas afirmam que essa tendência não se encerrou. Segundo Luiz Paulo Pompéia, diretor da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), consultoria especializada em avaliação de imóveis, os fatores que justificaram a alta recente dos preços vieram para ficar. “O espaço disponível para novos empreendimentos vai tornar-se cada vez mais escasso e a demanda vai continuar aquecida”, diz ele.
Como em qualquer investimento, os superapartamentos oferecem riscos. Um deles é que essa é uma aplicação de longo prazo. “Imóveis desse tipo são para um público de altíssima renda, que busca exclusividade”, diz Pompéia. Tradução: a revenda pode demorar e muito capital ficará parado.
Outro ponto é que o custo não se limita ao imóvel. As taxas de negociação de um apartamento de R$ 10 milhões podem representar mais de R$ 800 mil, sem contar os gastos para mobiliar e enfeitar a futura moradia.
“Em média, os compradores de imóveis de alto padrão podem gastar até R$ 4 milhões com decoração”, diz Celso Francisco Pinto, diretor do escritório de São Paulo da Sotheby's, que está vendendo cada unidade do edifício Professor Adolpho Carlos Lindenberg, no Morumbi, zona sul de São Paulo, por esse valor.
Se a opção for partir para um financiamento, a conta de juros será tão vistosa quanto a decoração. O apartamento pode sair 70% mais caro se comprado com empréstimo (observe o quadro) e as prestações podem chegar a R$ 128 mil por mês.
A compra de um apartamento desses vai além dos números. Há componentes difíceis de quantificar, como a opção pela qualidade de vida, o desejo de uma vista cinematográfica ou de status. Segundo o Sindicato da Habitação do Rio de Janeiro, o metro quadrado de um apartamento de luxo no Leblon custa R$ 14,5 mil.
“Com vista para o mar, o preço vai para R$ 25 mil”, diz Pompéia. “As pessoas estão dispostas a pagar mais por isso”, diz ele, mesmo que não seja possível colocar o barulho das ondas na declaração de Imposto de Renda.
![]()
A valorização dos imóveis foi além das capitais. Em Santos, principal cidade do litoral paulista, no dia 5 de novembro, o Grupo Mendes entregou o Prime Plaza, na praia do Gonzaga.
O edifício com vista para o mar tem apartamentos-padrão com quatro suítes e 399 metros quadrados, além de garagem para oito veículos com tomadas para carregar carros e motos elétricos (a medição de energia é autônoma).
O prédio possui uma sala de cinema para 30 pessoas, com tela full HD e poltronas reclináveis de couro. Morar ali pode custar até R$ 14 milhões, se o cliente escolher a cobertura tríplex de 1,2 mil metros quadrados, e os preços subiram 40% desde o lançamento, em 2008.
“Os investimentos trazidos com o pré-sal e com a expansão do porto criaram uma demanda sustentável por imóveis de luxo em Santos pelos próximos dez anos”, diz Leopoldo Alves Arias, diretor de incorporação do Grupo Mendes, responsável pela obra.
Os endereços mais caros
Os edifícios em pontos muito valorizados como Nova York, Londres, Mônaco ou Hong Kong custam muito mais que os melhores locais em São Paulo ou no Rio de Janeiro. A seguir, alguns dos imóveis mais sofisticados do mundo:
Mônaco – Com vista para a marina, a cobertura dúplex no edifício La Belle Epoque, em Mônaco, vale R$ 540 milhões. O apartamento tem terraço com árvores, sala de jogos, piscina e uma biblioteca de dois andares
Os superapartamentos compensam? - Por Lilian Sobral - Isto é Dinheiro
06 dezembro 2010
Contabilidade e Corrupção
Existe alguma evidência de relação entre o nível de corrupção de um país e a qualidade da sua contabilidade? Esta pergunta foi investigada por quatro pesquisadores e os resultados publicados recentemente num periódico especializado em controle de lavagem de dinheiro.
Antes de detalhar os resultados, é importante estar consciente de que tanto a corrupção quanto a qualidade da contabilidade são medidas difíceis de serem mensuradas. Para corrupção, a pesquisa utilizou o índice da International Transparency, que mede o nível de corrupção de cada país. Para saber a qualidade da contabilidade os pesquisadores usaram duas medidas. A primeira media foi a participação das grandes empresas de auditoria (“big four”) no mercado de auditoria. Como esta é uma medida controversa, os pesquisadores também usaram uma pesquisa realizada pelo World Economic Forum com pessoas da área de negócios sobre a qualidade percebida da contabilidade em cada país.
Anteriormente, pesquisas tinham encontrado uma relação entre o nível de corrupção e o número de contadores per capita (Kimbro, 2002). A nova pesquisa mostrou existir uma relação entre aumento da participação das Big4 e o nível percebido de corrupção entre os países. Da mesma forma, também existe uma relação entre a qualidade percebida da contabilidade e o nível de corrupção do país.
Os autores chegaram a esta conclusão depois de controlar uma série de fatores de cada país, como tamanho da economia, sistema jurídico (common Law versus sistema romano), intervenção do estado, entre outras. Ao desenvolverem as regressões, o estudo também encontrou que o número de auditores per capita e a governança são variáveis relevantes para explicar a qualidade percebida da contabilidade.
Ler mais em
MALAGUENO, Ricadro; ALBRECHT, Chad; AINGE, Christopher; STEPHENS, Nate. Accounting and corruption: a cross-country analysis. Journal of Money Laundering Control. Vol 13. N. 4, 2010, p. 372-393.
KIMBRO, M. A cross-country empirical investigation of corruption and its relationship to economic, cultural, and monitoring institutions. Journal of Accounting Auditing and Finance, vol. 17, n.4, p. 325-375
Antes de detalhar os resultados, é importante estar consciente de que tanto a corrupção quanto a qualidade da contabilidade são medidas difíceis de serem mensuradas. Para corrupção, a pesquisa utilizou o índice da International Transparency, que mede o nível de corrupção de cada país. Para saber a qualidade da contabilidade os pesquisadores usaram duas medidas. A primeira media foi a participação das grandes empresas de auditoria (“big four”) no mercado de auditoria. Como esta é uma medida controversa, os pesquisadores também usaram uma pesquisa realizada pelo World Economic Forum com pessoas da área de negócios sobre a qualidade percebida da contabilidade em cada país.
Anteriormente, pesquisas tinham encontrado uma relação entre o nível de corrupção e o número de contadores per capita (Kimbro, 2002). A nova pesquisa mostrou existir uma relação entre aumento da participação das Big4 e o nível percebido de corrupção entre os países. Da mesma forma, também existe uma relação entre a qualidade percebida da contabilidade e o nível de corrupção do país.
Os autores chegaram a esta conclusão depois de controlar uma série de fatores de cada país, como tamanho da economia, sistema jurídico (common Law versus sistema romano), intervenção do estado, entre outras. Ao desenvolverem as regressões, o estudo também encontrou que o número de auditores per capita e a governança são variáveis relevantes para explicar a qualidade percebida da contabilidade.
Ler mais em
MALAGUENO, Ricadro; ALBRECHT, Chad; AINGE, Christopher; STEPHENS, Nate. Accounting and corruption: a cross-country analysis. Journal of Money Laundering Control. Vol 13. N. 4, 2010, p. 372-393.
KIMBRO, M. A cross-country empirical investigation of corruption and its relationship to economic, cultural, and monitoring institutions. Journal of Accounting Auditing and Finance, vol. 17, n.4, p. 325-375
Links
Método UEPS nos Estados Unidos
As trapalhadas dos executivos em 2010
A morte de quatro pessoas custou ao governo dos Estados Unidos 6,5 bilhões: imposto sobre herança
Nível de confiança na pesquisa científica
Contabilidade na China, Grant Thornton, BDO e responsabilidade global das empresas de auditoria
As piores companhias aéreas do mundo: três da China, quatro da Europa, uma do Egito, uma da Rússia e uma dos EUA
Uma visão muito otimista da Contabilidade pública brasileira do futuro
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Crime e Contabilidade III
Estudo de Sergio Guimarães Ferreira e Luciana Velloso (da subsecretaria estadual de fazenda – abril de 2009) estima o valor no "negócio" do tráfico de drogas no Rio de Janeiro. Os números são alarmantes, com cifras comparáveis a uma grande companhia aberta lista na BM&F Bovespa.
1. Estimativa Anual de Consumo:
90,0 toneladas - Maconha
8,8 toneladas - Cocaína
4,3 toneladas - Crack
103,1 toneladas - Total
2. Faturamento Anual do Tráfico (ajustando a subestimativa das pesquisas diretas):
R$ 108,1 milhões - Maconha
R$ 423,2 milhões - Cocaína
R$ 102,1 milhões - Crack
R$ 633,4 milhões - Total
3. Custo Anual Estimado:
R$ 158,7 milhões - Pessoal
R$ 193,9 milhões - Custo de Compra das Drogas (ou custo da mercadoria vendida).
R$ 24,8 milhões - Armas (ou equipamentos)
R$ 19,4 milhões - Perdas por apreensões (ou custo perdido)
R$ 396,8 milhões - Total
4. Resultado Anual Estimado:
R$ 236,6 milhões - Lucro Operacional
O estudo ainda revela a quantidade de delinquentes envolvidos no tráfico: 16.387 pessoas (estimativa da Polícia Civil).
Este estudo também foi comentado no Ex-Blog do ex-prefeito do Rio, Cesar Maia (DEM), onde ele o citou como referência e fez algumas reflexões a título de exemplo, a seguir:
Supondo 1000 bocas de fumo em toda a cidade, o lucro seria de 236 mil por boca de fumo/ano ou quase 20 mil reais por mês. Se uma comunidade tiver várias bocas de fumo e o tráfico ali fosse centralizado, como Alemão, Rocinha, Jacarezinho…, a facção controladora ali teria um lucro de 20 mil reais x Y bocas de fumo por mês, em média.
Fonte: Blog do Orleans
Crime e Contabilidade I
(...) A tomada das favelas pela polícia carioca é a parte mais visível do combate ao tráfico, mas a ação mais complexa contra o crime organizado é realizada por oito matemáticos, estatísticos e contadores em um pequeno escritório na sede da Polícia Civil do Estado.
Em funcionamento desde janeiro no oitavo andar do prédio, o Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro (Lab-LD) envolve pesquisas nos cartórios de imóveis, nas juntas comerciais e conta com a colaboracão de técnicos de órgãos do governo, como a Receita Federal.
É um trabalho minucioso, de formiguinha, mas que abre uma senda para a política mais efetiva ao tráfico: a asfixia financeira de um setor que movimenta mais de R$ 650 milhões por ano, apenas no Rio.
A estratégia de seguir o dinheiro (“follow the money”, como dizem os americanos) ganhou força em nível mundial depois dos atentados às Torres Gêmeas. Desde 2001, uma série de organizações internacionais passou a adotar recomendações especiais contra a lavagem de dinheiro, que está ligada umbilicalmente ao terrorismo.
O expediente de cruzamento de dados financeiros vem sendo utilizado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro desde o início do ano, graças a uma parceria com a Secretaria Nacional de Justiça.
Foi a análise de extratos bancários e gravações telefônicas que resultou na prisão recente das mulheres de seis grandes traficantes, entre elas as esposas de Polegar da Mangueira e Marcinho VP, efetuadas na semana passada.
Viviane Sampaio da Silva e Márcia Nepomuceno declaravam rendas mensais de R$ 3 mil a R$ 5 mil, mas tinham registrados em seus nomes imóveis de R$ 600 mil, dirigiam carros importados de R$ 100 mil e pagavam faturas de cartão de crédito de até R$ 10 mil por mês.
A identificação dos parentes e amigos que assumem bens para encobrir bandidos é consequência do modelo que o Ministério da Justiça vem implantando desde 2006 nas investigações criminais do país.
Os organogramas, hipóteses e tabelas provenientes do trabalho dos especialistas transformam investigações que levariam dois ou três anos em apurações de dois meses.
No maior caso investigado pelo Lab-LD do Rio de Janeiro, os técnicos identificaram movimentações de pelo menos R$ 2 bilhões nos últimos cinco anos feitas por meio de três pessoas jurídicas de dentro e fora do estado.
É através das notas frias de empresas legais que os traficantes conseguem mascarar com mais segurança a lavagem do dinheiro. Para o chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Allan Turnowski, essa atenção às finanças finalmente fecha o ciclo de ataque aos traficantes.
“Começamos a tirá-los da zona de conforto. Não adianta só recolher a arma da favela; eles não podem ter dinheiro para comprá-las de novo”, disse à DINHEIRO ao voltar de mais um incursão ao Alemão na quarta-feira 1.
“Nosso objetivo é dizimar a facção criminosa. Se depois das ações ainda houver droga, será igual a qualquer lugar do mundo, e não algo que chegue a afrontar o Estado de Direito a ponto de criar um território que o governo não controla”, completou.
Os técnicos da polícia fluminense já têm resultados expressivos a apresentar. A cópia de uma agenda ajudou a identificar em agosto uma quadrilha de traficantes de drogas que agia nas comunidades de Manguinhos, Mandela e Jacaré.
As 1.847 anotações feitas pelos traficantes entre maio de 2009 e janeiro de 2010 revelaram a movimentação de R$ 16,8 milhões e contribuíram para a expedição de 35 mandados de prisão.
“Estamos fazendo um trabalho de marketing interno para o uso do laboratório com o pessoal das delegacias, mas é bom ver que os policiais já estão se preocupando em recolher extratos e cadernos de contabilidade”, diz a delegada Patrícia Alemany, coordenadora do laboratório do Rio de Janeiro.
Um trabalho de incentivo semelhante ao do Rio vem sendo realizado em nível nacional pela Secretaria Nacional de Justiça. Por enquanto funcionam apenas três laboratórios – os das polícias civis de Rio de Janeiro e São Paulo e o mais antigo deles, sob a alçada da própria SNJ, no Distrito Federal –, mas existem outros sete estados interessados.
“O mais importante é a mudança de cultura. A batalha campal que acontece no Rio é fundamental, mas mexe na ponta do iceberg; precisamos mexer no iceberg todo”, diz Pedro Abramovay, secretário nacional de Justiça.
A movimentação do Ministério da Justiça contra a lavagem de dinheiro não deixa de ser uma resposta às duras críticas feita ao Brasil no início do ano pelo o Gafi, órgão que monitora políticas contra lavagem de dinheiro e terrorismo no mundo.
A instituição diagnosticou que o País não pune o crime de lavagem de dinheiro, devido a falhas de órgãos de controle como CVM e Susep e a limitações do Judiciário no combate a traficantes e políticos corruptos.
Só em 2009, o Coaf recebeu 1,8 milhão de denúncias de possíveis irregularidades, mas seus 45 técnicos não conseguiram analisar nem 1% do que receberam. O maior problema, contudo, está na legislação brasileira, que permite uma infinidade de recursos e dificulta o confisco definitivo dos bens adquiridos no processo de lavagem.
“Os laboratórios conseguem identificar e bloquear os bens num primeiro momento, mas o próprio código de processo penal e a Lei 9613 não permitem celeridade aos processos”, analisa o consultor Alexandre Botelho, especialista em Prevenção aos Crimes de Lavagem de Dinheiro e Financiamento do Terrorismo da AML Consulting.
O Projeto de Lei 3443 pretende solucionar alguns desses problemas, mas tramita no Congresso Nacional desde 2008. De todo modo, o uso da inteligência policial no combate ao crime já começa a render bons resultados.
O cerco às finanças do tráfico - Por Rodolfo Borges - Isto é Dinheiro 687 -
Não sabe inglês
O chanceler boliviano, David Choquehuanca, evitou comentar as mensagens da diplomacia americana reveladas pelo site WikiLeaks porque, segundo disse, "tudo está em inglês" e ele não entende o idioma, informou neste domingo a imprensa local.
"Não conheço nada, não li nada. Tudo está em inglês, não entendo", disse Choquehuanca.
Segundo as mensagens divulgadas nos últimos dias, o Irã estuda pelo menos desde 2006 a possibilidade de obter urânio em vários países da América Latina, em particular na Venezuela e na Bolívia, afirmação que foi negada pelo presidente Evo Morales.
Outros documentos apontam que Morales teve um tumor no nariz, que Washington pediu à presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, ajuda para moderar o presidente boliviano, e que a Venezuela "comprou" comandantes militares do país, todas as informações rejeitadas pelo Governo de La Paz.
Morales disse na sexta-feira que os documentos reveladas pelo WikiLeaks buscam "gerar desconfiança" entre os países da América do Sul, mas que, ao contrário, unirão ainda mais a região.
O governante acrescentou que os vazamentos demonstram que "falta inteligência no serviço de inteligência" americano e confirmam suas reiteradas denúncias de uma suposta política de "espionagem e conspiração" de Washington na América Latina. EFE
Chanceler boliviano não comenta WikiLeaks porque "está em inglês" - Dom, 05 Dez 2010
Suspeitos do Panamericano
O relatório do Banco Central (BC) sobre o caso do banco Panamericano aponta 14 executivos como "supostos responsáveis" pelo rombo de R$ 2,5 bilhões descoberto recentemente no banco do apresentador de TV Silvio Santos. Além dos oito ex-diretores, cuja citação já era esperada, o Banco Central incluiu na relação os então membros do conselho de administração.
Entre eles, Luiz Sebastião Sandoval, ex-presidente do Grupo Silvio Santos, e Guilherme Stoliar, sobrinho do apresentador e atual presidente do grupo. Na época em que as fraudes foram cometidas, o primeiro era presidente do conselho do Panamericano. Stoliar era um dos membros.
O relatório sucinto de ocorrência, do processo 1001496607, deve chegar esta semana à Polícia Federal. O Banco Central não atribui crime aos executivos, mas sugere eventual enquadramento na lei do colarinho branco, que trata de crimes contra o sistema financeiro, nos artigos 4, 6 e 10.
Nesses casos, a legislação prevê multa e pena de reclusão de até 12 anos para administradores de instituições financeiras condenados por gestão fraudulenta, por induzir a erro sócios, investidores ou autoridades públicas e por falsificar demonstrações financeiras.
De acordo com o relatório do Banco Central, o banco Panamericano adotou, "de forma sistemática e contínua, procedimentos de contabilização irregular", que provocaram a necessidade de uma injeção de mais de R$ 2 bilhões no patrimônio da instituição financeira. O documento não menciona o rombo calculado em R$ 400 milhões nas operações com cartões de crédito, porque essa área não está sob sua responsabilidade
Banco Central aponta suspeitos no Panamericano - Dom, 05 Dez 2010 - Estado de São Paulo
05 dezembro 2010
Let It Be
Vídeo da televisão da Noruega: Let it Be, dos Beatles, com ex-celebridades (Roger Moore, Steve Guttenberg, Tonya Harding, Glenn Close, Pamela Anderson, Leslie Nielson, Micky Rourke, Sheryl Lee, Columbo, Kelly McGills, Sherilyn Fenn, Bud Spencer, Kathleen Turner, Fab "Milli Vanili" Morvan, Daryl Hannh, Lou "Hulk" Ferrigno entre outros.
Loteria e imposto
A alegria de um apostador gaúcho que faturou sozinho R$ 119 milhões da Mega-Sena em outubro durou pouco mais de um mês. Ao noticiar o prêmio, os jornais informaram que o ganhador é dono de um frigorífico da cidade gaúcha de São José do Herval.
Isso chamou a atenção do procurador da Fazenda José Diogo Cyrillo da Silva. A Receita descobriu que o Frigorífico Nicolau, o único da cidade, devia R$ 2,5 milhões ao Fisco e pediu à Justiça o bloqueio desse valor na conta do empresário, fazendo o prêmio encolher.
O devedor da Mega-Sena - Isto é Dinheiro - Por Lilian Sobral
Bolsa e a Receita
Foram cinco meses de rumores, até que, na terça-feira 30, a BM&FBovespa confirmou que a Receita Federal estava examinando com lupa as contas da empresa. Resultado: a autarquia multou a bolsa em R$ 410 milhões – R$ 301 milhões referentes ao Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e R$ 108,3 milhões à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Segundo a Receita, esses tributos foram recolhidos incorretamente em 2008 e 2009. Quando se fundiram, em março de 2008, a Bovespa Holding e a BM&F se aproveitaram de um benefício fiscal. Em casos de fusão, é possível usar o ágio, isto é, o preço pago além do valor patrimonial, como um prejuízo fiscal, que foi abatido no imposto de renda nos anos seguintes.
Nesta operação, o valor deste ágio foi estimado em R$ 16,4 bilhões. A Receita aponta uma suposta inconsistência na avaliação do patrimônio líquido da Bovespa Holding, utilizado para este cálculo.
“Esta economia é legítima. A forma de avaliação do resultado futuro é o que está sendo contestado”, afirma o advogado Richard Edward Dotoli, do escritório Siqueira Castro. Na terça-feira 30, as ações caíram 3,5%, mas praticamente se recuperaram no dia seguinte, subindo 2,4%.
A Bovespa, presidida por Edemir Pinto, irá recorrer da decisão. “Estamos convictos de que estamos corretos”, disse o diretor de relações com investidores da Bolsa, Eduardo Guardia, em teleconferência.
A autuação aconteceu dias depois da inauguração da Delegacia Especial de Maiores Contribuintes. O objetivo da Receita Federal, presidida por Otacílio Cartaxo, é apertar o cerco contra as 10.568 maiores empresas do País.
Não é apenas a Receita que tem se mostrado mais rigorosa. A Comissão de Valores Mobiliários multou o Credit Suisse em R$ 26,4 millhões pelo uso de informação privilegiada na compra da Terna pela Cemig. O banco também irá recorrer da decisão.
Bolsa cai na malha fina - Isto É dinheiro - Por Juliana Schincariol
Auditoria paga por erro contábil
RIO - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aplicou multa de R$ 500 mil à empresa de auditoria KPMG por uma irregularidade contábil ligada à venda da Eleva à Perdigão, hoje Brasil Foods, em janeiro de 2008. O negócio foi fechado por R$ 1,68 bilhão. Também foram multados, em R$ 100 mil cada, os dois técnicos da KPMG responsáveis pela infração, Charles Krieck e José Luiz Ribeiro de Carvalho.
A penalidade foi aplicada pelo fato de a KPMG não ter feito uma ressalva sobre a forma como foi registrado o ágio pago na venda da Eleva. O ágio - um prêmio de R$ 1,36 bilhão acertado na venda pela expectativa de ganho que a Eleva poderia gerar no futuro - deveria ter sido amortizado ao longo de até dez anos, segundo mandam as regras da CVM, e não de uma vez só, como foi feito.
A autarquia entendeu que o fato de os auditores independentes não terem feito ressalva sobre esses prazos em seu relatório constituiu infração grave. Em tese, a amortização de forma integral, e não ao longo de dez anos, pode alterar o balanço, além de poder trazer implicações fiscais. Os auditores fizeram apenas uma "ênfase" no relatório, o que não alertaria um eventual leitor para o erro, enquanto a "ressalva" deixaria clara a irregularidade.
A Perdigão, na ocasião, refez seu relatório de informações trimestrais, no caso encerrados em 30 de junho de 2008, e não foi alvo de acusação. Os acusados da KPMG tentaram acordo com a CVM, mas tiveram seu pedido negado em outubro deste ano.
A defesa foi apresentada pelo ex-presidente da CVM Marcelo Trindade. Segundo ele, a acusação de que a auditoria foi omissa não procede, já que foi feita a ênfase e a KPMG julgou que a ressalva não seria necessária. "A acusação não pode prosperar numa imputação de omissão se não houve omissão, houve um julgamento", disse, acrescentando tampouco foi o caso de um erro crasso.
O relator do caso, o diretor da CVM Eli Loria, entendeu, no entanto, que a não ressalva no relatório de revisão se enquadrava em infração prevista na Instrução 308 da CVM. E lembrou que a KPMG foi alvo de outros três processos na autarquia, sendo o mais grave com aplicação de uma multa de R$ 500 mil, penalidade depois reformulada pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional, o chamado Conselhinho.
A votação não foi unânime. O diretor Marcos Pinto considerou a penalidade excessiva, por entender que houve um erro de interpretação da norma, e defendeu pena de advertência. Mas os outros três membros do colegiado que compunham a mesa acompanharam o voto do relator.
CVM multa KPMG em R$ 500 mil por erro contábil - SABRINA VALLE - Agencia Estado (via Vladimir Almeida)
04 dezembro 2010
03 dezembro 2010
Rir é o melhor remédio
22 Maneiras de Irritar um atendente de Telemarketing:
Enviado por Mariana Ferreira
1. Imite alguém famoso: Uma das primeiras perguntas dos serviços de telemarketing é: “Com quem estou falando?”. Responda na hora: “Silvio Santos, rarái!”. Ou imite alguém famoso de sua preferência e tente levar a conversa normalmente. Ele vai ficar confuso e desligar. Funciona sempre.
2. Finja-se de gago: Se um atendente perde muito tempo com um cliente, é tido como improdutivo e corre o risco de perder o emprego. Use isso a seu favor. Logo na primeira resposta, dê início a uma gagueira insuportável,daquelas em que se leva mais de um minuto para terminar um simples “obrigado”. Em dois tempos o atendente desliga.
3. Jogue com as armas dele/dela: Assim que o atendente se apresentar, emende: “Desculpe interrompê-lo, mas não posso falar agora. Por que você não me deixa o telefone da sua casa que eu ligo mais tarde, depois das 10 da noite?”. O operador fatalmente dirá que não pode fazer isso e nessa hora você inicia um discurso sobre as inconveniências de ser importunado no sossego do lar. Tenha certeza de que ele/ela desligará antes de você.
4. Chá de cadeira: Diga na primeira oportunidade: “Espere um minutinho, sim?”. Deixe o telefone de lado e aproveite para fazer um chá, lavar louça. De minuto em minuto, convém voltar ao gancho e dizer: “Só mais um minutinho, tudo bem?”.
5. Finja-se de surdo: Qualquer coisa que lhe for dita ao telefone responda com um sonoro: “O quê?!”, ou “Como?!”, ou “Não escutei...”. Nunca responda outra coisa. Um dos mais eficazes métodos.
6. Responda tudo na língua do pê: Nenhum manual de telemarketing diz o que fazer quando o cliente só se comunica na língua do pê. Nossos interlocutores desistem já na segunda frase do diálogo. Obviamente, essa estratégia exige prática e fluência por parte de você.
7. Conte a história da sua vida: Dê uma de carente. Qualquer pergunta que o atendente fizer deve ser respondida com desabafos, casos longos e monótonos de sua vida e confissões de carência. “Que bom que você me ligou... há tempos que eu só conversava com meus periquitos...”. Pergunte se o atendente não quer ser seu melhor amigo. Peça para ele jurar que a partir de hoje ele vai te ligar todos os dias. Nunca mais ele liga.
8. Peça socorro: Interrompa o atendente e diga que você está sendo seqüestrado, que sua casa está em chamas e que seu filho está tentando o suicídio. Peça desesperadamente para o atendente chamar a polícia e os bombeiros e desligue em seguida.
9. Aja como em um trote: Duvide de que se trata de um telefonema real. Diga coisas como: “Ah, Meio-Quilo, pára de sacanagem! Eu sei que é trote!”. Insista fanaticamente nessa idéia até que o atendente desista de você.]
10. Simule uma masturbação: Assim que o atendente terminar a primeira frase diga coisas como: “Isso, hummm, continua, vai, não pára, não. Ohhhhhhhh”.
11. Peça os dados dele: Quando um operador telefonar e pedir a confirmação de seus dados para atualizar o cadastro, responda que só poderá fornecer seus dados se ele lhe disser o nome completo e o número de matrícula (porque eles nunca tem sobrenome e o número de matrícula é pessoal e pode ser fornecido por você em uma reclamação). Confirme todos os dados do atendente novamente: Diga: "Por favor, esteja confirmando seus dados".
12. Tenha também um procedimento: Ao receber um telefonema chato oferecendo a compra de produtos, diga que "irá estar verificando" se o valor da compra não "irá estar atrapalhando" o progresso financeiro da família. Peça-o para aguardar um minuto e faça a simulação de uma reunião familiar.
13. Tenha acessos: Quando ele estiver no meio da identificação começe a espirrar. Quando ele recomeçar, espirre e começe a tossir. Na terceira tentativa, se houver uma, além de espirrar e tossir, diga pra ele esperar e vá ver TV.
14. Transfira a ligação: Se tiver uma extensão, diga: "Favor aguardar que estaremos te transferindo pra setor de compras". Aproveite e ponha alguma musiquinha sem graça de um mp3 no telefone se você tiver.
15. Imponha horários para contato: Desculpe, devido ao fato de estar no horário comercial, o nosso sistema de compras está inoperante no momento. Lamento por fazê-lo esperar.
16. Assuste-o: Peça para falar com seu supervisor, com certeza ele estará fazendo o possível para fazer você mudar de idéia, oferecendo serviços não existentes, creditos extras falsos, etc. Aí você repete o nome do atendente e fala que vai reclamar dele outro dia.
17. Convide: Convide seu querido atendente para sair.
18. Discuta sobre futebol: Pergunte que time ele torce, fale sobre o Campeonato Goiano de Futebol ou alguma coisa desse tipo, assim você estará livre dessa maldição.
19. Finja ser uma secretária eletrônica, do pior jeito que você conseguir para ele perceber que está falando com um louco.
20. Dê outro número de contato: Diga que a pessoa que eles estão procurando agora mora na residência do Sr. Leão. Quando ele pedir o telefone, dê o telefone do Jardim Zoológico. Funciona!
21. Corrija o telemarquetês: Frazes de efeito como "O portugues é uma lingua tão bonita quando falada corretamente" ou "Não estou conseguindo estar entendendo, você estaria podendo estar falando português?". Lógico, você tem que ter um bom dominio da lingua portuguesa.
22. Pregue para o atendente: Pior que um atendente de telemarketing só mesmo uma testemunha de jeová ou outro pregador. Se você não tem religião, invente! Discuta , converse.
Enviado por Mariana Ferreira
Twitter e o Mercado Acionário
O Twitter é sido considerado como um objeto de bobagens escritas por pessoas. Entretanto, duas pesquisas recentes mostraram que uma análise das mensagens postadas no Twitter pode revelar muito sobre o humor do mercado.
Apenas lembrando para aqueles que não sabem, o Twitter admite somente mensagens curtas, com um número restrito de caracteres. Entretanto, por uma série de motivos, esta limitação não impediu que inúmeras pessoas passassem a dedicar seu tempo postagens mensagens breves sobre os mais diversos tópicos.
Exatamente por isto, os sentimentos que estão relatados no Twitter passaram a ser de interesse dos pesquisadores. Usando uma base de dados com quase 10 milhões de tweets postados por quase 3 milhões de usuários, três pesquisadores investigaram o humor das pessoas. Eles consideraram somente as mensagens que continham palavras como “eu sinto” ou “eu estou”. Após terem obtido esta base de dados, eles classificaram as mensagens conforme o seu humor (ou falta de). Finalmente, tentaram verificar se o humor das mensagens teria uma capacidade preditiva do índice Dow Jones. Assim, os autores procuraram descobrir se o bom humor de um determinado dia refletia no mercado. A resposta foi sim, parece existir uma relação entre o humor das mensagens do twitter e o comportamento do mercado.
Uma segunda pesquisa procurou relacionar as mensagens do twitter que citavam explicitamente uma empresa com retornos anormais do mercado. Parece existir alguma relação. Além disto, os autores descobriram que novas informações são rapidamente incorporadas aos preços, sendo difícil explorar as ineficiências do mercado.
Referência: BOLLEN, Johan; MAO, Huina; ZENG, Xiao-Jun. Twitter mood predicts the stock market.
SPRENGER, Timm; WELPE, Isabell. Tweets and Trades The Information contento f Stock Microblogs
Apenas lembrando para aqueles que não sabem, o Twitter admite somente mensagens curtas, com um número restrito de caracteres. Entretanto, por uma série de motivos, esta limitação não impediu que inúmeras pessoas passassem a dedicar seu tempo postagens mensagens breves sobre os mais diversos tópicos.
Exatamente por isto, os sentimentos que estão relatados no Twitter passaram a ser de interesse dos pesquisadores. Usando uma base de dados com quase 10 milhões de tweets postados por quase 3 milhões de usuários, três pesquisadores investigaram o humor das pessoas. Eles consideraram somente as mensagens que continham palavras como “eu sinto” ou “eu estou”. Após terem obtido esta base de dados, eles classificaram as mensagens conforme o seu humor (ou falta de). Finalmente, tentaram verificar se o humor das mensagens teria uma capacidade preditiva do índice Dow Jones. Assim, os autores procuraram descobrir se o bom humor de um determinado dia refletia no mercado. A resposta foi sim, parece existir uma relação entre o humor das mensagens do twitter e o comportamento do mercado.
Uma segunda pesquisa procurou relacionar as mensagens do twitter que citavam explicitamente uma empresa com retornos anormais do mercado. Parece existir alguma relação. Além disto, os autores descobriram que novas informações são rapidamente incorporadas aos preços, sendo difícil explorar as ineficiências do mercado.
Referência: BOLLEN, Johan; MAO, Huina; ZENG, Xiao-Jun. Twitter mood predicts the stock market.
SPRENGER, Timm; WELPE, Isabell. Tweets and Trades The Information contento f Stock Microblogs
Links
Relatório do progresso da convergência Iasb e Fasb
Exemplo para todos: Balanço Financeira da Associação Pernambucana de Futebol de Mesa
Transparência nunca é demais
GASB: posição sobre os diferidos na contabilidade pública dos EUA
Os pronunciamentos contábeis do CPC reunidos
Um travesseiro que move, para embalar seu dono
Exemplo para todos: Balanço Financeira da Associação Pernambucana de Futebol de Mesa
Transparência nunca é demais
GASB: posição sobre os diferidos na contabilidade pública dos EUA
Os pronunciamentos contábeis do CPC reunidos
Um travesseiro que move, para embalar seu dono
Nota Fiscal Eletrônica
Todas as empresas brasileiras que contribuem com o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) devem passar a emitir notas fiscais eletrônicas. A regra, que passou a ser obrigatória nesta quarta-feira (1º), só não se aplica aos microempreendedores individuais, os profissionais que trabalham por conta própria e que ganham até R$ 3.000 por mês.
A NF-e (Nota Fiscal Eletrônica), implantada em 2006, tem como finalidade a migração na nota fiscal comum para a nota eletrônica com validade jurídica para todos os fins. A ideia é facilitar o registro de documentos sem a emissão de papeis.
Para poder fazer emissão, as empresas devem ter um certificado digital obtido após um cadastro no Ministério da Fazenda (www.nfe.fazenda.gov.br).
Desde 1º de outubro, todas as indústrias e o comércio deveriam começar a emitir suas notas eletronicamente. As empresas que não cumprirem ficarão proibidas de comercializar seus produtos e serviços sob pena de ter as mercadorias apreendidas.
Uma pesquisa da consultoria Serasa Experian mostrou que em torno de quatro em cada dez empresas não conseguiram se adaptar a tempo. O levantamento considerou um lote de 600 mil empresas que ainda deveriam se adaptar à nova plataforma. Até o fim de novembro, 43% delas não tinham o certificado digital.
Por região, o Sul do país tinha o maior contingente de empresas com o certificado (93%). No outro extremo, o Norte apresentava a menor adesão, com só 19% das empresas com o certificado digital em mãos para a emissão eletrônica de Notas Fiscais a partir de 1º de dezembro.
A pesquisa foi feita a partir de dados das 2.679 CNAEs (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) que passaram a ser reconhecidas como atividades econômicas no ano.
Segundo o sistema da NF-e, há 373.367 emissores de nota fiscal autorizados. Só neste ano, eles já geraram 1.790.289.372 de documentos e movimentaram mais de R$ 64,7 trilhões.
Emissão de Nota Fiscal Eletrônica Obrigatória para Empresas - Fonte: R7 (via blog do Orleans)
Cadastro positivo
O Idec e o Fórum Nacional de Entidades Civis de Defesa do Consumidor (FNECDC) enviaram nesta quinta-feira (2/12) uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedindo que vete o Cadastro Positivo.
O Projeto de Lei (PL) 263/2004 criaria um banco de dados com informações pessoais (incluindo hábitos de consumo) e financeiras de consumidores.
Apesar de todas as manifestações contrárias de organizações de defesa do consumidor, o PL foi aprovado no Senado no fim da tarde da quarta-feira (1/12) e agora o texto segue para sanção presidencial. O Idec e o FNECDC enviam também uma moção de repúdio à aprovação do projeto aos senadores.
O projeto recém-aprovado prevê a alteração do Código de Defesa do Consumidor (CDC), acrescentando o parágrafo 6º ao artigo 43, para criar o cadastro positivo.
Para o Idec o problema está na ausência de qualquer tipo de regra para a criação do banco de dados. "Não se sabe como será o armazenamento, o acesso e o compartilhamento das informações pessoais dos consumidores", explica o Idec por meio de nota.
"A forma como tais dados serão sistematizados e administrados pode colocar em xeque direitos da personalidade e a garantia da dignidade do consumidor, porque ele fica sem qualquer controle sobre o que é informado, a quem são informados e com qual finalidade", ressalta Maria Elisa Novais, gerente jurídica do Idec.
O texto do PL prevê o direito ao consumidor de autorizar previamente a inclusão de seus dados referentes ao crédito nesses cadastros, mas a instituição reclama que não há explicação da maneira que se dará essa autorização e comunicação entre fornecedores e consumidores.
Redução de juros
O carro-chefe do cadastro positivo é o argumento de que, de posse das informações contidas no banco de dados, as instituições financeiras poderão cobrar juros menores de "bons pagadores" - aqueles com histórico de pagamento em dia de suas contas e taxas mais altas aos que já atrasaram no passado.
No entanto, o Idec vê a possibilidade com bastante ceticismo.
"Várias medidas têm sido adotadas para a 'caça aos maus pagadores', visando, em tese, a diminuição do risco de inadimplemento, como a nova lei de execução de título extrajudicial, por exemplo. Até agora, contudo, não se tem notícia de significativa redução de juros no país, os quais permanecem sendo um dos mais altos do mundo", aponta Maria Elisa.
Instituições de defesa do consumidor pedem veto ao Cadastro Positivo - Brasil Econômico - 02/12/10 19:57
CVM e CPC
A Comissão de Valores Mobiliários edita hoje, 02/12/2010, as Deliberações nºs. 644/10, 645/10, 646/10 e 647/10, que aprovam, respectivamente, documentos de revisão do Comitê de Pronunciamento Contábeis – CPC referentes aos Pronunciamentos CPC 04(R1) – Ativo Intangível; CPC 06(R1) – Operações de Arrendamento Mercantil; CPC 07(R1) – Subvenção e Assistência Governamentais e CPC 37(R1) – Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade.
As revisões contemplam as alterações feitas pelo IASB durante 2008 e 2009, aperfeiçoamentos da redação e do entendimento dos pronunciamentos do CPC. O objetivo dessas revisões foi aprimorar o conteúdo, a fim de torná-lo mais próximo à redação do texto da norma internacional.
As versões atualizadas dos pronunciamentos alterados serão disponibilizadas no site da CVM.
Fiscalização do Banco Central
Dos 1,3 mil funcionários do Banco Central (BC) responsáveis pela fiscalização de operações do sistema financeiro, pelo menos um terço está apto a se aposentar nos próximos três anos.
Parte deles deve sair em fevereiro do ano que vem. O presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central, Sergio Belsito, está preocupado pois não há perspectivas claras de novos concursos para repor esses profissionais de formação altamente técnica.
Quando esses funcionários serão repostos?
Novas vagas dependem da aprovação de concursos pelo Ministério do Planejamento. Para uma área como a de fiscalização que já contou com 2,3 mil pessoas dez anos atrás, a perspectiva de enxugar ainda mais seus quadros é temerosa, diante da recente fraude detectada nas contas do Banco Panamericano.
Quantas pessoas trabalham no BC?
São 4,7 mil pessoas, quase metade do que houve na ativa há 15 anos (eram 8 mil).
O BC decidiu ter um papel mais de orientador de políticas, um trabalho de inteligência, não quer ser fiscalizador do mercado financeiro, o que abriu espaço para análise indireta, de auditorias contratadas, como no Panamericano.
Quando foi a última contratação de novos funcionários?
O último concurso realizado este ano trouxe 500 novos funcionários, que repuseram parte de profissionais que também saíram da fila pela aposentadoria.
Antes deste concurso mais recente houve apenas um outro em 2006. Ou seja, levamos o ciclo de um governo para repor equipe. Sem reposição, a qualidade do trabalho pode cair.
Área de fiscalização do Banco Central está enxuta - Carla Jimenez - Brasil Econômico - 01/12/10 17:59
O estado capitalista
Em 1996, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) detinha participação, direta ou indireta, em 30 grandes empresas brasileiras. Em 2009, esse número triplicou e chegou a 90. Incluídos os fundos de pensão Previ, Petros e Funcef, a mão do governo no setor privado atingiu 119 empresas no ano passado.
Os dados são o resultado de seis anos de garimpo do professor do Insper, Sérgio Lazzarini, que agora foi transformado no livro "Capitalismo de Laços - os donos do Brasil e suas conexões", editado pela Campus-Elsevier, que chega às livrarias na próxima semana. Ele analisou as composições acionárias de 804 companhias - todas as de capital aberto e as maiores de capital fechado. Por conta de ofertas de ações e aquisições, o universo de empresas sofreu alterações significativas ao longo do tempo: eram 516 em 1996 e 624 em 2009.
A conclusão mais impressionante é a de que as importantes mudanças vividas pela economia brasileira não foram capazes de alterar a lógica dos donos do poder. Nos últimos 20 anos, o País reduziu as tarifas de importação, privatizou setores importantes, abriu o capital de suas empresas na bolsa. O capitalismo brasileiro, porém, não perdeu a característica de apadrinhamento.
O levantamento aponta que aumentou a participação dos atores ligados ao governo na economia, como o BNDES, os fundos de pensão e as empresas estatais. Além disso, são os grandes grupos privados nacionais, com apoio do governo, que dominam os principais projetos do País. "Não estamos criticando Lula, nem FHC. A avaliação é do período inteiro. O que vemos agora também aconteceu no (governo de) Fernando Henrique", frisou Lazzarini.
Estudo mostra que governo é sócio de 119 empresas - Estado de São Paulo - 2 nov 2010
Democracia na América Latina
Pergunta: a Demoncracia é preferível a qualquer outra forma de governo:

Observe que no Brasil, um pouco mais da metade afirmam que sim. Abaixo da Venezuela e Argentina. Fonte: aqui

Observe que no Brasil, um pouco mais da metade afirmam que sim. Abaixo da Venezuela e Argentina. Fonte: aqui
Petrobrás e investimento
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, defendeu nesta quinta-feira a continuidade das obras da refinaria Abreu Lima, em Pernambuco, e da refinaria Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, que passa por uma modernização.
Segundo Gabrielli, no caso da suspensão das duas obras o prejuízo mensal da Petrobras seria de 257,5 milhões de reais, sendo 44 milhões de reais por conta da Repar, onde as obras estão bem adiantadas, e 213,5 milhões de reais com a refinaria de Pernambuco, ainda em fase inicial.
"Também terá impacto sobre o emprego, pois foram gerados direta e indiretamente cerca de 33,5 mil postos de trabalho [1]. E prejudicará algumas centenas ou dezenas de fornecedores que estão no entorno dessas obras", afirmou Gabrielli durante audiência na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso, de acordo com o site da Câmara dos Deputados.
"Há ainda um impacto muito grande porque o atraso dessas obras indica o atraso de entrada em operação", completou o executivo.
O Tribunal de Contas da União (TCU) acusou a empresa de sobrepreço de 2,7 bilhões de reais nas duas obras, valor que, segundo Gabrielli, não corresponde à realidade. O executivo argumentou que a diferença de valores se deve a metodologias distintas usadas pela empresa e pelo tribunal para o cálculo de custos [2].
Segundo Gabrielli, os auditores do TCU usaram referenciais de mercado não condizentes com as especificidades da indústria de petróleo, como o Sistema Integrado de Protocolos (Sipro) e o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinape).
O TCU negou na mesma audiência utilizar parâmetros fora da realidade da indústria do petróleo.
"Foram adotados os quantitativos e coeficientes de produtividade de material e de mão de obra informados pela Petrobras. Portanto, consideradas as particularidades de uma obra de refinaria", afirmou o secretário de Fiscalização de Obras do Tribunal de Contas da União (TCU), Eduardo Nery, presente na audiência.
Ele explicou que também foram considerados a incidência de encargos suplementares, como os destinados à saúde, meio ambiente e segurança.
Nery admitiu no entanto que no caso da refinaria Getúlio Vargas as obras já estão muito adiantadas para serem suspensas [3], mas ressaltou que para a Abreu Lima continua a recomendação de ajuste dos contratos ou retenção dos investimentos pela Petrobras.
Por Denise Luna - Gabrielli: parar Abreu Lima traria perda mensal de R$213,5 mi
[1] Este dado deve ser visto com cautela. Além dos exageros, é necessário verificar quanto que está sendo gasto para gerar estes empregos. Tomando por base o valor do da matéria (257,5 milhões de reais) isto significa que cada posto está saindo para a empresa por 7 mil reais por mês.
[2] Parece que o problema não é de metodologia e sim de suposição no cálculo.
[3] Falácia do custo perdido.
02 dezembro 2010
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