Translate

Mostrando postagens com marcador Amortização. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Amortização. Mostrar todas as postagens

19 janeiro 2021

Amortização nas empresas de petróleo


O ano de 2020 foi horrível para as empresas de petróleo. Segundo o The Wall Street Journal, o setor já registrou 145 bilhões de dólares nos três primeiros trimestres de 2020, considerando as empresas da América do Norte e da Europa. Isto equivale a 10% do valor de mercado das empresas. 

O ano de 2020 foi rigoroso pela queda no preço do petróleo. 

A reavaliação do setor neste ano está entre as mais rígidas de todos os tempos, porque as empresas de petróleo também enfrentam incertezas de longo prazo sobre ademanda futura por seus principais produtos em meio ao aumento dos carros elétricos, aproliferação de energia renovável e a crescente preocupação com o impacto duradouro das mudanças climáticas.

Imagem: aqui

19 fevereiro 2017

Goodwill e sua amortização na Espanha

La incertidumbre sobre la valoración de activos como el fondo de comercio está en la base de la recuperación por parte de las autoridades contables españolas de la obligación de amortizar dicho fondo, que las empresas han tenido que volver a realizar desde el pasado ejercicio 2016, y que fija con carácter general en diez años el plazo en el que debe llevarse a cabo la amortización.

La vuelta de la amortización del fondo de comercio crea una asimetría en relación a las normas que rigen en otros países, e incluso a las que emplean las compañías cotizadas españolas para sus cuentas consolidadas, que son la Normas Internacionales de Información Financiera (IFRS, en sus siglas en inglés). Más allá de eso, parecen del todo razonable las continuas llamadas del supervisor europeo a aumentar la rigurosidad en la valoración de activos no financieros como el fondo de comercio, a fin de proporcionar al inversor una visión no distorsionada sobre el valor de los activos que consta en el balance de las compañías.


Fonte: Aqui

13 maio 2014

Alteração na depreciação e amortização

O Iasb promoveu duas alterações nas normas IAS 16 (Property, Plant and Equipment) e IAS 38 (Intangíveis), no aspecto sobre depreciação e amortização. As alterações tendem a explicar que o padrão esperado de consumo dos benefícios econômicos futuros de um ativo é o princípio para a depreciação e amortização, informou o Journal of Accountancy.

03 abril 2014

OGPar bate recorde

Recentemente divulgamos os maiores lucros e prejuízos de 2013. A lista foi alterada com o prejuízo de 17,4 bilhões da OGPar, conforme notícia do Estado de S Paulo:

A OGPar, novo nome da OGX, petroleira que era controlada por Eike Batista, anunciou nesta terça-feira um prejuízo recorde de R$ 17,4 bilhões no ano passado. Essa é a maior perda registrada no País por uma companhia de capital aberto pelo menos nos últimos 27 anos, segundo levantamento recente da consultoria Economatica.

Até então, o maior prejuízo era creditado ao Banco do Brasil que, em 1996, anunciou perdas de R$ 7,5 bilhões no ano. Em 2013, até a divulgação dos resultados da petroleira, o recorde era da Eletrobrás, que teve prejuízo de R$ 6,29 bilhões.


Como tivemos um longo período inflacionário é muito difícil fazer generalizações no tempo. Além disto, os valores acima não estão corrigidos.

No quarto trimestre do ano passado, a antiga OGX, em recuperação judicial, ficou no vermelho em R$ 9,786 bilhões. No acumulado de 2013, a empresa teve prejuízo de R$ 17,430 bilhões, enquanto o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) somou R$ 141 milhões. A receita líquida anual chegou a R$ 870 milhões.


Observe como o Ebitda é uma medida enganosa de desempenho. Enquanto a empresa tem um prejuízo de 17 bi, o Ebitda é positivo! Mas existe uma explicação para isto...

Segundo relatório, o resultado em 2013 foi "substancialmente afetado" por provisão para perda de parte dos investimentos realizados nas Bacias de Campos, Santos e Espírito Santo no valor de R$ 8,9 bilhões.


É muito comum quando existe a mudança de gestão ocorrer uma aumento na amortização de ativos, como aconteceu com a empresa.

Também houve impacto negativo causado por despesa decorrente da rescisão dos contratos de afretamento de equipamentos requisitados a OSX no valor de R$ 4,6 bilhões, dos quais R$ 3,5 bilhões deverão ser convertidos em capital, nos termos do Plano de Recuperação Judicial. A empresa cita ainda despesa de R$1,8 bilhão com poços secos e áreas subcomerciais devolvidas; despesas financeiras, sobretudo juros de financiamentos, no valor de R$ 655 milhões; e despesa de variação cambial, de R$1 bilhão.


Muitas destas despesas são expurgadas do Ebitda. Esta é uma informação muito "otimista" da empresa.

Produção. A petrolífera informou também que o campo de Tubarão Azul poderá cessar a produção ainda no ano de 2014, segundo indicam os estudos existentes após testes que foram iniciados na região.

"Durante o período de testes no Campo de Tubarão Azul no mês de fevereiro a produção somou 105,5 mil barris e, mesmo com o início dos testes e de acordo com os estudos existentes, o campo poderá cessar a produção ainda no ano de 2014", disse a empresa no documento.

O campo de Tubarão Azul é emblemático na derrocada do império de Eike Batista. A crise teve início justamente no dia 26 de junho de 2012, quando a OGX informou que a vazão do poço de Tubarão Azul, na Bacia de Campos, seria bem menor do que havia sido prometido.


Observe o tempo entre a amortização e a constatação que o campo não era tão promissor.

No ano passado, a produção do campo foi de 1,6 milhão de barris de petróleo, com média de 4,3 mil barris por dia (bpd), queda "relevante" em relação ao ano anterior, que apresentou média de 9,9 mil barris por dia. Segundo a empresa, a redução ocorreu por causa de problemas operacionais derivados das bombas centrífugas submersas, que ocorreram desde março de 2013 causando o fechamento dos poços por vários meses.

Recuperação judicial. A OGX entrou com pedido de recuperação judicial no fim de outubro do ano passado, em meio à crise de confiança que atingiu a companhia. No fim de 2013, a empresa fechou acordo com os grandes detentores dos títulos da sua dívida bilionária. O acerto previu a injeção de novos recursos por investidores internacionais e a conversão da dívida de US$ 5,8 bilhões em participação acionária.


A decisão de amortização limpa o balanço e tentar reestabelecer a credibilidade da contabilidade, medida essencial neste momento.

18 maio 2013

Caterpillar

Segundo divulgado em janeiro, a empresa Caterpillar anunciou a amortização de 580 milhões de dólares referente a compra fracassada de uma empresa na China. A Caterpillar descobriu que o inventário real era diferente do inventário existente "nos livros".

A Reuters informou hoje que a empresa conseguiu um acordo, reduzindo o preço que irá pagar pela compra da empresa. O valor da redução chega a 100 milhões de dólares.

31 janeiro 2013

Vale

A Vale vai registrar novas baixas contábeis de ativos na divulgação dos resultados do último trimestre do ano passado, a serem anunciados em 27 de fevereiro. Isso poderá impactar ainda mais o balanço da companhia. As projeções de analistas são de um prejuízo da mineradora no período entre US$ 2 bilhões e US$ 3 bilhões decorrente da baixa contábil de US$ 4,2 bilhões, comunicada ao mercado em 20 de dezembro.

A informação foi dada ontem por Luciano Siani, diretor-executivo de finanças e relações com investidores da companhia, durante seminário sobre o preço dos metais e do minério de ferro, na Apimec-Rio. O evento foi promovido pela própria Vale. Siani admitiu ao Valor que serão baixas contábeis menores que a já anunciada e que envolveram ativos de níquel (Onça Puma) e a participação acionária de 22% que a empresa detém na norueguesa de alumínio Norsk Hydro.

Depois do anúncio da Vale, outras mineradoras informaram baixas contábeis, como a concorrente australiana Rio Tinto, de US$ 14 bilhões por conta de ativos de alumínio (antiga Alcan) e de carvão e, a Anglo American, que comunicou ontem uma baixa de US$ 4 bilhões no ativo Minas-Rio em seu balanço. (...)

Vale fará novas baixas contábeis de ativos - 30 de Janeiro de 2013 - Valor Econômico - Vera Saavedra Durão e Marta Nogueira

30 janeiro 2013

Anglo American

A empresa Anglo American anunciou uma amortização de 4 bilhões de dólares referente a um projeto de minério de ferro que foi adquirido quando o mercado estava aquecido. 

O projeto, localizado no Brasil, apresentou um aumento nos custos de produção. A empresa foi adquirida por 5,15 bilhões de dólares do bilionário Eike Batista, entre 2007 e 2008, informou o NY Times. A Anglo American tinha planos de aumentar a participação no mercado de minério de ferro. 

O jornal informou que a empresa deverá investir 8,8 bilhões de dólares, em lugar dos 2,6 bilhões previstos inicialmente. 

29 agosto 2012

Amortização do ágio

Sobem a muitos bilhões de reais as autuações fiscais nos últimos anos por amortização do ágio gerado na aquisição de participações societárias. E, por tudo que se comenta, uma medida provisória que estaria por sair poderia simplesmente vedar totalmente essa amortização a partir do próximo ano. Como essa amortização do ágio tem, não raro, influência enorme no preço das ações ou quotas das empresas sendo total ou parcialmente adquiridas, é lógico que proprietários e investidores se mobilizam para evitar alteração tão drástica.

Argumentos econômicos muito fortes evidenciam que menos dólares entrariam no Brasil nas aquisições de empresas por estrangeiros, ou que a simples depreciação dos preços dessas ações ou quotas poderia desacelerar as operações que, por causa das mudanças de mãos, ajudam a melhorar as empresas e a economia. Argui-se também que tem aumentado, ao redor do mundo, os incentivos governamentais a tais operações via essa dedutibilidade e estaríamos na contramão.

Há também que se notar que a Receita Federal tem razão ao reclamar, pois muitas operações foram montadas para obtenção de benefícios sem que de fato quaisquer mudanças de controle ou de gerenciamento ocorressem, principalmente naquelas acontecidas entre empresas dentro do mesmo grupo econômico. Só que isso ocorreu por culpa do próprio governo, e não (que se saiba) das empresas.

Tudo começou com o Decreto-Lei nº 1.598, de 1976, que cometeu alguns erros técnicos ao definir o ágio como a diferença entre valor de aquisição e valor contábil da parcela patrimonial adquirida, e ao não exigir a utilização fiscal de uma regra de ouro: ágio genuíno por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) é apenas o excedente pago sobre o valor de mercado (valor justo, mais recentemente) dos ativos e passivos adquiridos avaliados individualmente. O decreto criou enorme confusão com menção a ágio por expectativa de rentabilidade futura, fundo de comércio e até a incríveis "outras razões econômicas". Assim, o governo errou na redação original, inclusive ao permitir a interpretação de escolha de classificação e não exigência rígida de hierarquia como passou a ocorrer a partir de 2010 com as normas internacionais de contabilidade. Com isso, passou-se, desde a década de 70, a aceitar valor de ágio chamado de expectativa de rentabilidade futura normalmente por valor maior do que o tecnicamente devido. Mas tudo suportado por esse decreto-lei.

O Fisco tem tentado consertar, por vias discutíveis, erros do próprio governo

Mas tal decreto só permitia a dedutibilidade do ágio apenas na baixa do investimento. Portanto, na prática nada de problema muito sério. Porém, com o objetivo de aumentar o valor de suas próprias empresas no processo de desestatização, o governo tomou a iniciativa que redundou na Lei nº 9.532 em 1997, onde passou a aceitar a dedutibilidade da amortização do ágio em cinco anos, desde que mediante processo de fusão, incorporação ou cisão (nenhuma lógica nessa subordinação - apenas trabalho adicional às empresas). Pior ainda, emitiu em 2002 a Medida Provisória nº 66 (Lei nº 10.637, de 2002) que permitiu ao vendedor diferir, às vezes quase que para sempre, o ganho obtido por esse ágio. Aí foi o paraíso: o vendedor tributava a prazo, às vezes quase infinito, e o comprador deduzia em cinco anos!

Mais recentemente, com o valor dessas dedutibilidades assumindo vultosas cifras, o Fisco começou a autuar as empresas sob os mais variados argumentos: ágio interno, ou seja, derivado de negociações de participações societárias entre empresas do mesmo grupo - mas nada na lei fiscal ou contábil jamais vedou isso até 2010; ausência de "custo" por não haver desembolso de caixa na aquisição, já que pagamento com emissão de ações às vezes - só que jamais a contabilidade subordinou "custo de aquisição" a desembolso em caixa. Há ainda o laudo de avaliação elaborado após a negociação - o laudo nunca foi exigido legalmente e é mesmo comum que ele seja formalizado após a operação, com esta se dando com base em documentos e estudos internos ou externos elaborados rapidamente, apresentados em forma inacabada etc.; a não atribuição, primeiramente, da mais valia dos ativos - mas o próprio Decreto-Lei nº 1.598, de 1977 abriu a brecha para escolha de classificação e não hierarquização; não há ágio com patrimônio líquido negativo - mas isso jamais foi mencionado na legislação e, contabilmente, esse reconhecimento faz parte das práticas contábeis aceitas; não atribuição de valor a intangíveis não contabilizados - mas essa exigência contábil começou entre nós apenas a partir de 2010 etc. Ou seja, o Fisco vem procurando consertar, por vias na maioria das vezes muito discutíveis, os erros do próprio governo.

Vê-se, assim, que é preciso solução legal para uma reorganização legal fiscal nesse campo do ágio, como houve reorganização contábil com o Comitê de Pronunciamentos Contábeis, emitindo o CPC 15 (Combinação de Negócios), prontamente reconhecido pela Comissão de Valores Mobiliários, pelo Conselho Federal de Contabilidade e outros reguladores.

O governo, porém, passar de um extremo ao outro, impedindo pura e simplesmente a amortização fiscal do genuíno ágio pode ser uma reação exagerada às consequências de seus próprios erros. Portanto, o fundamental é mesmo a adoção do conceito contábil atual de ágio também para fins fiscais, a vedação da amortização fiscal quando de operações entre entidades sob controle comum, talvez não cinco anos para a amortização e sim um prazo mais palatável (o dobro, por que não?), exigência de laudo formal para o cálculo das mais e menos valias de ativos e passivos etc. Ou seja, é fundamental consertar os erros, mas não indo de encontro ao que se vê sendo praticado em tantos países.

A Receita Federal e o Ministério da Fazenda foram, nos últimos anos, os grandes baluartes que, com a aceitação da neutralidade tributária (segregação das informações para fins informacionais e para fins tributários), permitiram o enorme avanço da contabilidade brasileira se igualando agora, novamente (a Lei nº 6.404, de 1976 também fizera isso), às melhores do mundo. Logo, há de se esperar atitude também discutida e amadurecida com vistas ao que de melhor se pode fazer neste país.


Dedutibilidade fiscal da amortização do ágio - 28 de Agosto de 2012 - Valor Econômico - Eliseu Martins

20 outubro 2011

Amor ao dinheiro

Não é só papo de filmes românticos: materialistas que se preocupam em excesso com dinheiro realmente tendem a ter um casamento mais infeliz. É isso que afirma um pesquisador americano, o psicólogo Jason Carroll.

A primeira fase do estudo foi realizada pela internet: 1.734 casais responderam um famoso questionário online, usado por conselheiros maritais, educadores e psicólogos dos Estados Unidos. Em seguida, ao receber o resultado, classificaram-se as pessoas em dois grupos: materialistas e não materialistas. Com o perfil de cada participante, rotularam-se quatro tipos de casais: ambos são materialistas (20%), nenhum é materialista (14%), apenas a mulher (11%) ou apenas o homem (14%) eram materialistas. Os 31% restantes não souberam se definir em um dos grupos.

Resultados negativos: os casais nos quais marido e mulher eram ambos materialistas apresentaram índices de 10% a 15% mais baixos em satisfação conjugal, estabilidade no relacionamento e habilidade de evitar conflitos.

Não importa a classe social, quando um dos cônjuges decide mergulhar em excesso na busca por sucesso financeiro, o casamento corre maiores riscos. (Talvez por más decisões financeiras ou por pessoas materialistas passarem menos tempo cativando seu amado na pressa de conseguir coisas).

Se ambos são materialistas, o resultado é aparentemente ainda pior: o casamento tende ao fracasso de maneira mais intensa.

Como conta Carroll, isso foi um dado surpreendente: eles imaginaram que o pior casamento seria aquele entre um cônjuge louco por sucesso financeiro e o outro “mão-de-vaca”, por exemplo. Mas a pesquisa indicou que a dissonância não é tão ruim. Já ambos serem amantes do dinheiro...

Fontes: LiveScience e HyperScience

05 dezembro 2010

Auditoria paga por erro contábil

RIO - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aplicou multa de R$ 500 mil à empresa de auditoria KPMG por uma irregularidade contábil ligada à venda da Eleva à Perdigão, hoje Brasil Foods, em janeiro de 2008. O negócio foi fechado por R$ 1,68 bilhão. Também foram multados, em R$ 100 mil cada, os dois técnicos da KPMG responsáveis pela infração, Charles Krieck e José Luiz Ribeiro de Carvalho.

A penalidade foi aplicada pelo fato de a KPMG não ter feito uma ressalva sobre a forma como foi registrado o ágio pago na venda da Eleva. O ágio - um prêmio de R$ 1,36 bilhão acertado na venda pela expectativa de ganho que a Eleva poderia gerar no futuro - deveria ter sido amortizado ao longo de até dez anos, segundo mandam as regras da CVM, e não de uma vez só, como foi feito.

A autarquia entendeu que o fato de os auditores independentes não terem feito ressalva sobre esses prazos em seu relatório constituiu infração grave. Em tese, a amortização de forma integral, e não ao longo de dez anos, pode alterar o balanço, além de poder trazer implicações fiscais. Os auditores fizeram apenas uma "ênfase" no relatório, o que não alertaria um eventual leitor para o erro, enquanto a "ressalva" deixaria clara a irregularidade.

A Perdigão, na ocasião, refez seu relatório de informações trimestrais, no caso encerrados em 30 de junho de 2008, e não foi alvo de acusação. Os acusados da KPMG tentaram acordo com a CVM, mas tiveram seu pedido negado em outubro deste ano.
A defesa foi apresentada pelo ex-presidente da CVM Marcelo Trindade. Segundo ele, a acusação de que a auditoria foi omissa não procede, já que foi feita a ênfase e a KPMG julgou que a ressalva não seria necessária. "A acusação não pode prosperar numa imputação de omissão se não houve omissão, houve um julgamento", disse, acrescentando tampouco foi o caso de um erro crasso.

O relator do caso, o diretor da CVM Eli Loria, entendeu, no entanto, que a não ressalva no relatório de revisão se enquadrava em infração prevista na Instrução 308 da CVM. E lembrou que a KPMG foi alvo de outros três processos na autarquia, sendo o mais grave com aplicação de uma multa de R$ 500 mil, penalidade depois reformulada pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional, o chamado Conselhinho.
A votação não foi unânime. O diretor Marcos Pinto considerou a penalidade excessiva, por entender que houve um erro de interpretação da norma, e defendeu pena de advertência. Mas os outros três membros do colegiado que compunham a mesa acompanharam o voto do relator.


CVM multa KPMG em R$ 500 mil por erro contábil - SABRINA VALLE - Agencia Estado (via Vladimir Almeida)

15 maio 2009

Amortização de agio

Nova regra de amortização aumenta lucro da Multiplan
15/05/2009 - Valor Econômico

As empresas de shopping centers apresentaram um forte aumento no lucro líquido no primeiro trimestre. Ontem, a Multiplan anunciou que o seu resultado na última linha do balanço foi 240,8% maior que registrado em igual período do ano passado, totalizando R$ 44,18 milhões.

A BR Malls já havia divulgado que seu lucro líquido saltou de R$ 1,4 milhão nos três primeiros meses de 2008 para R$ 36,9 milhões neste ano.

O desempenho é atribuído, em parte, às mudanças trazidas pela Lei 11.638 e que alteraram a forma como as companhias amortizam ágios decorrentes de aquisições. As empresas não descontaram esses ágios do lucro líquido contábil neste ano, mas puderam manter os benefícios fiscais proporcionados pela medida.

Como as empresas de shopping fizeram várias aquisições nos últimos três anos, a alteração na lei engordou os resultados na última linha do balanço.

No caso da Multiplan, maior rede de shopping centers do país em faturamento, a amortização de ágio havia reduzido em R$ 31,5 milhões o lucro líquido da companhia no primeiro trimestre de 2008, despesa que não foi contabilizada neste ano.

Na BR Malls, maior empresa de shopping centers do país em área bruta locável (ABL), R$ 15 milhões dos R$ 36,9 milhões apurados pela companhia no resultado líquido devem-se à não amortização de ágio de aquisições.

Os números da Multiplan mostram que, por enquanto, a crise econômica não afastou os consumidores dos shopping centers. As ações do setor são vistas pelos investidores como um investimento "defensivo" em tempos de turbulência porque os empreendimentos têm receitas previsíveis e indexadas à inflação já que os aluguéis pagos pelos lojistas são atrelados ao IGP-DI .

"Podem confiar sim. Esse é um negócio de viúva", brincou José Isaac Peres, presidente da Multiplan, durante teleconferência realizada ontem com analistas de investimento. Segundo o empresário, receber aluguéis é um negócio tranquilo.

No primeiro trimestre, a receita líquida da Multiplan cresceu 33,6%, totalizando R$ 108,1 milhões. Os lojistas instalados nos shoppings da companhia também tiveram um bom desempenho: as vendas aumentaram 20,6% no primeiro trimestre e 5,1% pelo critério mesmas lojas.

A empresa possui sete projetos em desenvolvimento neste ano, incluindo cinco expansões e dois novos empreendimentos. A empresa está construindo o shopping Vila Olímpia, em São Paulo.

09 novembro 2007

Links

1) Milionários Chineses - Na China aumenta o número de milionários, podendo representar hoje o país com mais milionários, após os Estados Unidos.

2) Artigo de Mankiw sobre os números da Health Care

3) O Governo norte-americano fornece ajuda para produção de carne e outros produtos que provocam para obsidade e outras doenças, mas não vegetais e frutas.


3) Segundo documentos liberados por um tribunal, a pop-star Britney Spears gasta de forma suntuosa em roupas e diversão, mas não poupa ou investe. Além disto, seu gasto em educação é zero e a contribuição para caridade é simbólica ($500 dólares, de uma renda mensal de 737 mil dólares)

4) Amortização Negativa e Contabilidade