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01 dezembro 2011

Impacto da adoção da IFRIC 13 na contabilização de programas de passageiros frequentes

Tendo em vista a internacionalização da contabilidade, é oportuno estudar a influência dessas normas nas informações nacionais. A International Financial Reporting Interpretation 13 (IFRIC 13) trata da contabilização dos programas de fidelidade de clientes, amplamente utilizado pelo setor de transporte aéreo. As companhias aéreas têm influência considerável na economia, mas são poucos os estudos contábeis que focam os dados por elas gerados. Outrossim, o presente artigo tem por objetivo analisar o impacto da adoção da IFRIC 13 nas demonstrações contábeis das companhias aéreas presentes na Bolsa de Valores de São Paulo: Gol e TAM. Para isso foram utilizadas as informações anuais de 2009 e 2010. De tal modo, foi possível observar que, quanto à mensuração dos pontos de milhagem, ambas as empresas utilizavam anteriormente à norma o custo incremental, sendo que em 2010 houve a alteração para a contabilização com base na receita diferida, registrada ao valor justo, como sugerida pela IAS 18. Adicionalmente observou-se que em 2009 não houve antecipação da adoção da referida norma pelas empresas. Em 2010, com a obrigatoriedade de se contabilizar com base na IFRIC 13, as duas companhias apresentaram o consequente ajuste nos dados de 2009. Isso possibilitou concluir que as informações ajustadas destacaram a alteração da composição patrimonial, no resultado e em indicadores financeiros decorrente das novas regras. Não obstante, o impacto foi maior na TAM.

BARBOSA, G. C.; SALES, I. C. H.; PAULO, E.

RECADM

08 dezembro 2010

Passivo Oculto

Todas as empresas aéreas têm um passivo oculto, que guardam a sete chaves: o tamanho de seus programas de milhagem. A TAM não é uma exceção. “Essa é uma informação estratégica”, é a resposta da companhia. A reserva é compreensível. Os programas de milhagem são um dos maiores pontos de conflito entre as empresas aéreas e os passageiros.

No entanto, a TAM transformou essa obrigação em dinheiro, ao transferir as milhas para a Multiplus, uma empresa criada formalmente em 2009 e que abriu seu capital em fevereiro deste ano. Desde a abertura de capital, as ações já subiram 117%. A Multiplus hoje vale em bolsa R$ 5,5 bilhões, quase o mesmo que a própria TAM.


A dívida que virou dinheiro - Por Cláudio Gradilone - Isto é Dinheiro

Tenho dúvidas sobre o texto acima. O programa de milhagem de uma empresa é um passivo que deve ser evidenciado e não um passivo oculto (vide, uma discussão sobre isto no livro Teoria da Contabilidade, de Niyama e Silva, capítulo do Passivo. Breve a segunda edição.)