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10 novembro 2011

Accountant Day

Hoje é o International Accountant Day. Enquanto no Brasil comemoramos a regulamentação da profissão, em diversos países o dia 10 de novembro comemora a publicação, em 1494, de um livro chamado Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalita, em Veneza, Itália. Apesar de não ter sido o primeiro livro sobre o assunto, o Summa foi o primeiro que foi impresso sobre o método das partidas dobradas. Num dos capítulos do livro, Particularis de computis et scripturis, o autor trata da descrição do método de Veneza ou método das partidas dobradas.

Na publicação existe uma descrição do uso de diário e razão e adverte que uma pessoa não deve dormir até que o total dos débitos seja igual ao total dos créditos. Inclui também algumas das contas mais conhecidas, inclusive estoques e valores a receber, o balancete de verificação, ética e contabilidade de custo.

Bom dia para todos os leitores

Rir é o melhor remédio

Alfred Newman, mascote da revista Mad, como Coringa, em Wall Street

Porque você adia a pós-graduação?



Você tem vontade de fazer mestrado ou doutorado, mas sempre adia esse plano? Mande um depoimento para blogcontabilidadefinanceira@gmail.com ! E não precisa ser em contabilidade financeira, ok? Estamos escrevendo uma postagem especialmente para vocês.

Filmes


Os maiores franchises em filmes:

10. Spider-man = 2,494 bilhões de vendas
9. Batman = 2,531
8. Transformers = 2,667
7. Avatar = 2,78
6. Senhor dos Anéis = 2,908
5. Shrek = 2,954
4. Piratas do Caribe = 3,72
3. Star Wars = 4,2
2. James Bond = 5,03
1. Harry Potter = 7,66

Fonte: Aqui

Contador Gerencial



Um controlador do Mc Donald's descreve assim as características necesárias dos mais bem-sucedidos responsáveis pela contabilidade gerencial:

" Torna-se como dado que você deve conhecer completamente a contabilidade. Espera-se que saiba quais são as implicaçãoes fiscais das alternativas propostas da ação. Precisa compreender fluxs de custos e informações. Precisa se sentir confortável com a tecnologia e ser um especialista a respeito dos negócios e do software de contabilidade da empresa. Precisa ser um generalista. Deve ter conhecimentos do que as pessoas fazem em marketing, engenharia, recursos humanos e outros departamentos. Precisa entender como os processos, departamento e áreas funcionais atuam em conjunto na gestão da empresa. Espera-se que contribua com ideias nas reuniões de planejamento, o que exige que tenha uma visão abtsnate ampla, se preocupa com o lucro da empresa, e seja capaz de raciocinar de maniera estratégica.

Fonte:Gary Siegel, James E. Sorensen e Sandra B. Richtermeyer,' Becoming a business Partner.

09 novembro 2011

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

Links

Bancos

Pan-Americano e as doações políticas disfarçadas

29 instituições financeiras grandes demais para quebrarem

Ciência

Qual o peso da internet? (Vídeo)

Auge da criatividade é aos 40 anos

Brasil na Imprensa Mundial

Time: o poder da mulher brasileira

Felix Salmon: A falta de liderança da Europa e o exemplo do Brasil

Olympus:

A fraude tem mais de duas décadas

O auditor da empresa renunciou e a empresa pediu desculpas

Uma das maiores fraudes corporativas da história

A Price na história

Miscelânea

Obama deve demitir Shapiro da SEC

Cosan paga multa de 2,2 milhões para trabalhador rural

Sonegando impostos

Uma dica de Eduardo (gratíssimo) é o sítio sonegarimpostos, cuja única página comenta uma medida da Secretaria da Fazenda de São Paulo.

Aparentemente seria um endereço para incentivar a sonegação. Mas na leitura percebe-se que o autor está interessado em ressaltar as possibilidades de fraudes. O endereço não diz que é o autor ou sua intenção. Mas, sem dúvida nenhuma, é um dos endereços mais interessantes que já li nos últimos tempos.

MF Global


Esta entidade tem sua origem no comércio de açúcar, na Inglaterra, no século XVIII. Nos anos 1980s tornou-se um negócio de serviço financeiro.

Em final de outubro deste ano a empresa informou um prejuízo trimestral em decorrência dos negócios com títulos do governo da Europa. Por este motivo, a Moody e Fitch reclassificaram seu ranking como “junk”. Em 31 de outubro entrou com pedido de bancarrota, já que tinha 6 bilhões em títulos soberanos de países europeus. A empresa de auditoria era a Price, que está sendo pressionada a explicar a falta de separação dos diferentes tipos de ativos.

Os 6 bilhões aparecem numa tabela da página 78 do último relatório anual da empresa, com o título “outras obrigações – soberano”, com o valor nominal.

Um dos problemas que conduziram a empresa para esta situação decorre de uma brecha contábil que anteriormente tinha sido aproveitada pela Lehman Brothers. Que também está em bancarrota.

Mais, aqui

Valor Justo

Em 2008 o IASB tentou fazer valer uma nova regra sobre valor justo. A reação da Europa impediu que a IFRS 9 fosse usada de forma mais ampla. Naquele momento, a justificativa era que a sua adoção poderia agravar a crise financeira.

Agora um membro do IASB, Stephen Cooper, afirmou na segunda-feira que a norma poderia ser alterada, para "convergir" com as normas adotadas nos Estados Unidos.

Pobreza no Brasil

O gráfico mostra a linha de pobreza e o coeficiente de Gini (pontilhado). A percentagem da população na pobreza diminuiu substancialmente com a redução da inflação e os programas de distribuição de renda. O coeficiente de Gini, que mede a desigualdade na distribuição da renda, começa a cair a partir do ano 2001, mas ainda é muito elevado.

Responsabilidade social


O texto a seguir, publicado no WSJ, é uma discussão muito interessante sobre a questão de responsabilidade social das empresas:


Mas o que dizer de uma das principais alegações do grupo: que as corporações estão faltando com sua responsabilidade social, como a de criar empregos no país? Alguns politicos têm conferido legitimidade aos protestos. Uma pesquisa conduzida pela CNN mostrou que 32% dos americanos defendem a demonstração enquanto muitos outros ainda estão indecisos sobre o assunto.


Milton Friedman, o economista laureado com o Prêmio Nobel, destruiu a ideia de responsabilidade social corporativa quadro décadas atrás, chamando-a de "doutrina fundamentalmente subversiva". Dando voz a muitos capitalistas daquela época e de hoje, ele disse que "empresas só têm uma, e uma única, resposabilidade social – usar seus recursos e desenvolver atividades que se destinem a aumentar seus lucros o tanto quanto estiver dentro das regras do jogo".


Empresas não deveriam dispensar seus lucros para criação de empregos ou causas sociais, afirmou Friedman. Esse dinheiro deve ser destinado aos acionistas – os donos das empresas. Pronunciamentos sobre responsabilidade social corporativa, acrescentou, são a benevolência de "empresários bondosos" que são "incrivelmente limitados e atrapalhados em assuntos que vão além de seus negócios". E essa benevolência pode levar a mercados ineficientes. (...)


Friedman reconheceu o valor da bondade corporativa em uma comunidade – e a propensão a isso – e aconselhou as empresas a manterem-se apoiadas em uma definição firme do interesse dos acionistas.


Friedman faleceu no ano seguinte, mas suas ideias acerca do tema, claramente, não. Crescimento econômico cria empregos, não o contrario, dizem seus adeptos. E ajuda se o governo regular menos.


"Empregos são um início, não um fim; eles são um custo de fazer negócios, não um objetivo de fazer negócios", diz William Freeza, que trabalha com capital de risco em Boston e é membro do Instituto de Empresas Competitivas.


"Da perspectiva em defesa do capitalismo, se você aceitar a premissa do seu oponente de que as empresas precisam dar retorno à sociedade, significa que você já perdeu", diz ele. "Sendo mais dramático – você deslegitima o capitalismo, que é o objetivo dos manifestantes. Empresas dão retorno à sociedade todos os dias satisfazendo seus clientes e empregando seus funcionários. Não há nada que empresas devam, além de vender os melhores produtos com os melhores preços."

Sonegação fiscal na Grécia



Deu no The Telegraph:

There are more Porsche Cayennes registered in Greece than taxpayers declaring an income of 50,000 euros (£43,800) or more, according to research by Professor Herakles Polemarchakis, former head of the Greek prime minister’s economic department.

Parece que esses dados não são verdadeiros. Veja:

En las últimas horas ha circulado una estadística a lo largo del planeta según la cual Grecia tenía más dueños de Porsche Cayenne que contribuyentes que declarasen ganar más de 50.000 euros al año. Es falso. La fuente que ha propagado este error (en el que yo también he caído) ha sido un blog del diario británico The Telegraph, que a su vez cita a un economista griego, Herakles Polemarchakis, que ha sido asesor del Ministerio de Economía de Grecia. La frase nace en este artículo de Polermarchakis publicado en una revista económica donde no se aporta un sólo número. ¿Cuadran las cifras? Ni de lejos.

Los datos. El Porsche Cayenne vendió en todo el mundo entre 2002 y 2010 unas 270.000 unidades. ¿Cuántos en Grecia? Según las estadísticas de importación de coches, que enlaza este blog griego, fueron sólo 1.570 coches entre 2002 y 2009.

Por otro lado, el ministro de Economía de Grecia, Evaggelos Venizelos, asegura que hay 160.000 griegos que declaran ganar al año más de 50.000 euros. Así que estamos ante la típica estadística equivocada. La proporción exacta es que hay un Porsche Cayenne por cada 101 contribuyentes que gana más de 50.000 euros al año.

08 novembro 2011

Rir é o melhor remédio




A crise grega

JSCP = Dividendos?


Os Juros sobre o Capital Próprio são Dividendos? Apesar dos juros sobre o capital próprio (JSCP) serem uma espécie de distribuição de lucros, a rigor não se pode considerá-lo como sinônimo de dividendos.

É muito comum que pesquisas na área de finanças considerem o JSCP como uma forma de remuneração ao capital próprio. É o caso, por exemplo, da pesquisa de Futema, Basso e Kayo (2009). Isto ocorre já que a teoria de finanças, desenvolvida em mercados desenvolvidos, não incorpora esta figura, já que é própria da nossa legislação. Assim, os estudiosos de finanças no Brasil foram obrigados a estudar os efeitos dos JSCP na estrutura de capital, por exemplo. Ou a verificar se os JSCP podem ser usados para substituir os dividendos (neste sentido, o trabalho de França, de 1997, é um dos primeiros a analisar este ponto).

É interessante notar que a própria história da criação dos JSCP no Brasil mostra que não se deve confundir os dois aspectos. Conforme lembra Martins, em 2004, a criação deste mecanismo decorreu como uma compensação pela extinção da correção monetária de balanços, em 1995.

Finalmente, o próprio Manual de Contabilidade Societária lembra que o tratamento contábil é, em algumas circunstâncias, como se fosse despesa financeira.

Fonte:
FUTEMA, Mariano; BASSO, Leonardo; KAYO, Eduardo. Estrutura de capital, dividendos e juros sobre o capital próprio: testes no Brasil. Revista de Contabilidade & Finanças. USP, São Paulo, v. 20, n. 49, 2009.

FRANÇA, José A. O Benefício da Substituição de Dividendos e da Remuneração do Trabalho de Sócios Dirigentes pelos Juros Sobre o Capital Próprio – JCP. UnB contábil. V. 1, n.1,  1996.

MARTINS, Eliseu. Um pouco da história dos Juros sobre o capital próprio. Temática contábil e balanços – IOB, Bol. 49/2004

IUDICIBUS, Sérgio de et alii. Manual de Contabilidade Societária. Atlas, São Paulo, 2010, p. 478

Links


Lista

As pessoas mais poderosas do mundo

As quatro empresas mais inovadoras em tecnologia

Crise e Mercado

O que causou a crise: a grande mentira

Efeito da crise de 2001 sobre a Argentina

Duas análises sobre o mercado de café: aqui e aqui

Miscelânea

A dieta de Adriana Lima (foto) para o desfile da Victorias Secret

NYTimes: 36 horas em Brasília (via Marginal Revolution)

Pesquisadores brasileiros recebem aula sobre como escrever artigos científicos

Discurso de Hans Hoogervorst, Chairman do IASB, em Sao Paulo

Cursos gratuitos on-line da FGV (dica de Alexandre Alcantara, grato)

Pesquisa


Prezado Leitor,

Convidamos você a participar desta pesquisa conduzida no âmbito do doutorado do Programa Multiinstitucional e Interregional de Pós-Graduação em Contabilidade integrado pelas Universidades de Brasília UnB), Federal da Paraíba (UFPB) e Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Trata-se de investigação sobre a percepção de leitores de relatórios anuais disponíveis em sites de empresas.

Para isto, clique neste link e siga as instruções.

Agradecemos a contribuição.

César Augusto Tibúrcio Silva, Carlos Jorge Fontainhas e Nair Aguiar-Miranda

Zong Qinghou



A ambição que Zong Qinghou, o homem mais rico da China, tem para os negócios não é a mesma na vida pessoal. O executivo, que tem US$ 12 bilhões (R$ 19,4 bilhões) segundo o relatório Hurun Report, que reúne lista os endinheirados chineses, é conhecido por ser mão de vaca, rótulo que prefere ignorar. O fato de não gastar se dá por não ter tempo e hábito de consumir. “Eu não me controlo para não ser consumista. Sou de origem pobre e não desenvolvi o hábito de comprar”, disse em entrevista exclusiva ao iG, em seu escritório, em Hangzhou, na China. “Além disso, sou muito ocupado para pensar em luxo”.

Antes de criar sua empresa de bebidas alcoólicas, a Wahaha, nome que foi inspirado no som de uma gargalhada de um bebê, Zong havia trabalhado por 15 anos no campo. Filho de uma professora de escola primária – ele jamais cita o pai quando perguntado sobre os pais –, ele fundou a companhia quando já tinha 42 anos. “Quando minha mãe aposentou, ocupei a posição dela na escola. Comecei então um negócio, mas as pessoas me subestimavam. Decidi trabalhar para valer, para que pudesse ser respeitado”, diz.


Fonte: aqui

Correlação

Ao comentar sobre o novo livro de Daniel Kahneman este texto fez a seguinte observação:

As Mr. Kahneman notes, the year-to-year correlation between the performance of the vast majority of funds is barely above zero, which suggests that most successful managers are banking on luck, not talent.


Isto não faz sentido, já que tudo leva a crer que Kahneman estava afirmando que o desempenho dos fundos, através da sua rentabilidade, não deveria ser muito diferente. Ou seja, não existiria um fundo ganhador. O termo correlação indicaria, neste caso, uma correlação próxima de um.

Artigos

O conselho editorial da Revista Controle, publicação do Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE), por meio do Instituto Plácido Castelo (IPC), informa que as inscrições estão abertas para o recebimento de artigos que comporão sua próxima edição até o dia 15 de novembro de 2011 . Sob a coordenação editorial do conselheiro Edilberto Pontes Lima, a publicação é composta por artigos e tem caráter doutrinário.

Os artigos devem abordar assuntos relacionados as seguintes áreas: direito constitucional, direito administrativo, finanças públicas, contabilidade, controle externo e temas afins.

07 novembro 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

O mercado acionário brasileiro sobe no final do ano?

Num texto recente do jornal Valor Econômico (Divisor de águas?, Valor Econômico, 28 out 2011) comentava-se sobre o “tradicional rali de fim de ano” no mercado acionário brasileiro. Afinal, as ações se valorizam no final de ano?

Usando dados de 1995 até 2011. Neste período, o mercado chegou a cair quase 40%, mas em média o crescimento foi de 1,68%. Considerando o final de ano como sendo o último trimestre, neste período os três meses tiveram um crescimento de 3,42%, contra 1,14% dos demais.

Se usarmos os dois últimos meses a média é de 5,25% mensal de crescimento do mercado, contra 1% dos outros meses. E entre novembro e dezembro, no primeiro mês o crescimento é de 5,79%, enquanto em dezembro é de 4,71%.

Sabendo disto, a melhor estratégia é investir em outubro, para aproveitar o crescimento do último bimestre. Mas atenção, apesar dos valores médios serem aparentemente distintos, a diferença em todos os casos não passa por um teste de média. 

Sped


O Valor Econômico trouxe um caderno especial sobre o Sped. São várias reportagens que mostram algumas das facetas da questão da escrituração digital no Brasil.

Em "Contabilização na Rede" são apresentados os números do Sped e sua cronologia. Um aspecto interessante é o grande negócio chamado “certificação digital”. O seu custo médio é de 400 reais. A estimativa é que o negócio cresça 20% ao ano.

Em "Migração traz inúmeros benefícios para a Esfera Privada" indicaria os benefícios do Sped. Infelizmente o texto trouxe a opinião da Receita Federal e de empresas que estão envolvidas na venda de produtos relacionados com o Sped. Naturalmente que o texto não observa as críticas ao Sped.

Já em "Mudanças Exigem que o Contador seja mais Capacitado" o foco seria no profissional contábil. Entretanto, o destaque do texto é o processo de implantação. Aqui, sim, são apresentadas algumas críticas ao sistema.

O artigo "Companhias Migram Serviços para Centros de Dados Externos" comenta sobre a possibilidade de usar arquivos na nuvem.

Os benefícios do Sped para Receita são destacados em “Receita ganha Agilidade para tratar Informações”. Dois aspectos interessantes: primeiro, que o número de autuações deve diminuir, mas o valor médio deverá aumentar; segundo, que hoje o Sped é adotado por uma minoria de empresas, aquelas tributadas pelo lucro real, e brevemente serão incorporadas as tributadas pelo lucro presumido.

A redução dos custos de armazenamento (“Benefícios incluem Despesas Menores para Armazenamento”)  é também discutida, assim como o mercado de produtos vinculados ("Fornecimento de soluções tem disputa concorrida"). O caso específico dos exportadores é tratado a parte ("Exportadores esperam ressarcimento de tributos”)

Em “Sistema Deixa Ônus para as Empresas” uma afirmação de Charles Holland sobre o Sped:

“Todo o ônus do Sped está recaindo nas empresas, hoje em torno de 800 mil. Todo o bônus de aumento de arrecadação está indo para o governo. É essencial iniciar o diálogo com os políticos para compartilhar bônus e ônus entre empresas e governo”

Ele está errado. Esqueceu-se das empresas de certificação, de armazenagem de dados, das grandes empresas contábeis e das empresas de softwares.

Deloitte





Está dura a vida da Delloite & Touche, uma das quatro maiores empresas de auditorias do mundo. Na última semana de outubro, as práticas da firma foram reprovadas pelo Public Company Accounting Board, dos Estados Unidos, que investigou suas atividades ao longo de 2007.

O relatório do órgão também sugere que a Delloite não monitora adequadamente suas representações ao redor do mundo. No Brasil, não faltam exemplos para confirmar essa suspeita. Na semana passada, por exemplo, a empresa teve de fazer um acordo com a CVM, no valor de R$ 1 milhão, para se livrar de uma investigação por falhas na auditoria feita na antiga Aracruz (atual Fíbria), relacionada para uma superexposição da fabricante de celulose com derivativos cambiais, em 2008.

O maior frango, porém, envolveu o banco PanAmericano: o rombo de R$ 4,3 bilhões passou tranquilamente pelo meio das pernas dos auditores da Delloite, cujas responsabilidades estão sendo apuradas pelo Banco Central.

Fonte: Clayton Netz, Istoé Dinheiro

Leasing


Uma pesquisa feita pela Grant Thornton mostrou que a maioria das empresa mundiais não conhece as alterações na contabilidade do leasing. E no Brasil o desconhecimento aumenta para 64%.

Com a adoção do padrão contábil IFRS, o leasing financeiro - em que há uma opção de compra ou transferência do bem ao final do contrato - passou a gerar registro obrigatório no ativo e no passivo das demonstrações financeiras.


Mas o chamado leasing operacional - sem necessariamente transferência da propriedade - ficou de fora dessa regra e aparece nos balanços apenas como despesa de arrendamento mercantil.


O fim dessa divisão em classes de leasing deve ser aprovado pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (Iasb, pelas iniciais em inglês). Assim como o financeiro, o arrendamento operacional ganhará registro no balanço patrimonial. (...)

Segundo estimativa da Securities and Exchange Commission (SEC), que regula o mercado de capitais nos Estados Unidos, a medida traria cerca de US$ 1,25 trilhão de dólares para dentro dos balanços das empresas listadas na bolsa americana.

(Fonte: Empresas ignoram mudanças na contabilidade de leasing, Marina Falcão, Valor Econômico, 28 out 2011 via aqui)

06 novembro 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte; aqui

Importância do Blog

Ter um blog vale a pena? Esta é uma pergunta que faço constantemente. Toma muito tempo e parece uma atividade pouco reconhecida. Uma pesquisa realizada por dois estudiosos do Banco Mundial, David McKenzie e Berk Özler, analisa a influencia dos blogs na área de economia. Talvez ajude a entender melhor porque blogar.

Usando uma série de experimentos, os autores mostram que existem três efeitos. Em primeiro lugar, o blog aumenta o número de visitas e downloads em artigos científicos. Segundo, blogar aumenta a reputação do autor (e da sua instituição) em relação aos autores similares. Terceiro, alguns dos tópicos na área de economia podem sofrer influencia dos blogs.

Vamos por etapas. Em primeiro lugar, os efeitos do blog na leitura de textos acadêmicos. A figura mostra o número de downloads de um artigo desde sua publicação, em 2006, até maio de 2011. Em 2008 o texto foi citado no blog Freakonomics e o número de visualizações do resumo e de downloads por mês saltou de menos de vinte para mais de 140.

Diversos outros textos são citados no artigo, mostrando que a lembrança de um artigo científico por parte de um blog famoso tende a aumentar o número de pessoas que leem o texto.

O outro aspecto refere-se a reputação do autor. Na área de economia a atividade de blogar está associada, por exemplo, ao prestígio do economista. O texto mostra que os economistas blogueiros são vistos como “economistas favoritos”. Os autores fizeram experimentos, inclusive criando um blog (Development Impact), mas gostaria de citar uma observação feita por David Albrecht: ele tem postado textos há três anos sobre contabilidade financeira e auditoria e apesar de não ter publicado muito artigos em periódicos acadêmicos, em setembro (2011) foi considerado uma das pessoas mais influentes em contabilidade.

O terceiro tópico é sobre a importância que o blog pode exercer na política econômica. Neste caso, a conclusão dos autores é que a influencia direta é rara. Mas a pesquisa mostrou que o blog pode levantar um assunto que será mais tarde explorado pela grande imprensa. Neste caso, o blog seria um importante formador de opinião.

Leia o Texto aqui: The Impact of Economics Blogs, David McKenzie e Berk Özler

05 novembro 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte; Aqui

Olympus

Em 2009 a Olympus informou ao mercado que estava trocando a KPMG pel Ernst & Young em razão do término do contrato. A empresa não informou, no entanto, que existia divergências com a KPMG sobre a aquisição de empresas e pagamentos realizados para “consultorias”.

 Revelou-se agora um documento interno da empresa onde o Kikukawa, ex-chefão da empresa, afirma que não pretendia divulgar ao mercado o desentendimento com a KPMG. Provavelmente este documento foi divulgado pelo CEO demitido, Michael Woodford, que também questionava os pagamentos e foi demitido por Kikukawa.

Quando crescer...

quero ser "tax accountant"



Fonte: aqui

Só 9% da alta da arrecadação é usada para investimentos

Uma fatia pequena do aumento expressivo da carga tributária ocorrido desde meados da década de 90 se traduziu em novos investimentos públicos no Brasil. De cada R$ 100 a mais em impostos arrecadados entre 1995 e 2010, apenas R$ 8,6 foram direcionados para elevar investimentos feitos pelo governo, como construção de escolas e hospitais, ampliação de portos e aeroportos e melhorias em estradas. A conta é do economista Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central. A elevação significativa da carga tributária nos últimos anos serviu principalmente para sustentar o aumento dos gastos correntes do governo, que incluem benefícios sociais e salários de funcionários públicos. “Nós aumentamos a carga tributária para gastar mais”, afirma Schwartsman.

Os investimentos da chamada administração direta (incluindo governos federal, estaduais e municipais) cresceram R$ 56,9 bilhões entre 1995 e 2010, descontada a inflação. Esse aumento equivale a 8,6% dos R$ 661,6 bilhões a mais arrecadados. “O governo está tomando muitos recursos sob a forma de impostos e retribuindo muito pouco em investimentos”, diz o economista Marcelo Moura, do Insper. Moura ressalta que, em 2010, quase metade das despesas do governo federal foi direcionada a gastos sociais (como os programas de transferências de renda e a previdência social). Outros 25% cobriram gastos com servidores públicos e 6,8% se converteram em investimentos.

Fonte:Érica Fraga
Folha de S.Paulo, 31/10/2011

04 novembro 2011

Rir é o melhor remédio





Pesquisa

Prezado Leitor,

Convidamos você a participar desta pesquisa conduzida no âmbito do doutorado do Programa Multiinstitucional e Interregional de Pós-Graduação em Contabilidade integrado pelas Universidades de Brasília UnB), Federal da Paraíba (UFPB) e Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Trata-se de investigação sobre a percepção de leitores de relatórios anuais disponíveis em sites de empresas.

Para isto, clique neste link e siga as instruções.

Agradecemos a contribuição.

César Augusto Tibúrcio Silva, Carlos Jorge Fontainhas e Nair Aguiar-Miranda

Links


Ciência (?!)

Existe o efeito Lindsay Lohan? Quando ela é punida o mercado cai

Desvantagem de nascer em certos meses do ano

Mais bebês nascem no Valetine´s Day e menos no Halloween

Marketing: Ganhou o Nobel de Economia e foi contratado por um fundo hedge

Informação

Mensagens contidas nos logos das empresas

Empresas estão atoladas de informação

Valor

Os blogs mais valiosos do mundo

Expirou a patente do Lego

Medalha para operar taxi em Nova Iorque vale 1 milhão de dólar

Indústrias

O lobby da indústria de alimentos

Cigarros: uma indústria ameaçada

Teste 511


Neste final de ano, o artista João Gilberto, um dos mais importantes músicos brasileiros, e precursor da bossa nova, estará fazendo shows em algumas poucas cidades brasileiras. Foram colocados à venda 10 mil ingressos, com preços variando de 500 a 1400 reais. (Informações obtidas na reportagem Quanto Vale o Show?, Roberta Penmafort, Estado de S Paulo, 29 de setembro de 2011).

A turnê tem um custo de R$4,5 milhões, incluindo o cachê do cantor, custo de locomoção, técnicos do Japão, carga tributária, equipamentos e aluguel de espaço. O valor é reduzido já que João Gilberto faz o seu show na companhia do violão, somente.

Pede-se:
a) Determine o resultado, caso todos os ingressos sejam vendidos pelo preço mínimo.
b) Determine o resultado com os ingressos vendidos pelo valor máximo.
c) Geralmente parte dos ingressos é dada de cortesia, para diversas pessoas (patrocinadores, imprensa, pedidos pessoais do artista etc). A estimativa é que este percentual seja, para o show de João Gilberto, de 10% do total. Qual o valor do resultado, admitindo o preço mínimo.
d) Considere um preço médio de 600 reais. Qual o nível de ocupação para zerar o resultado?

O Segredo da Eterna Juventude


O tema Governança Corporativa tornou-se moda nos últimos anos. Muitas pesquisas foram realizadas propondo medidas que permitiriam a empresa um melhor gerenciamento dos seus recursos. Por trás das discussões existia uma espécie de busca pela “fonte da juventude” das empresas. Mecanismos de governança passaram a ser considerados como fundamentais na sobrevivência de médio e longo prazo das empresas.

Uma pesquisa recente realizada por quatro pessoas da University of Zurich resolveu investigar a “fonte da juventude” de um grupo particular de entidade. Num conjunto de 150 entidades, 25 ainda estão abertas. Aparentemente este número é reduzido, mas quando se considera que a vida média deste grupo que sobreviveu é de 287 anos a primeira impressão muda. Das 125 entidades que fecharam a maioria (85) não tiveram nenhum problema de agência relatado, sendo que 6 fecharam de maneira voluntária, com uma idade média de 540 anos, e o restante deixaram de existir, depois de 568 anos, em média de funcionamento, por fatores externos. O mais interessante que somente 26% das entidades tiveram algum tipo de problema de agência. Neste caso, a média de anos em que estiveram abertas foi um pouco acima de 300. A tabela a seguir mostra estes dados.

Os autores acreditam que a vida longa destas entidades se deve a três fatores. Em primeiro lugar, o modelo de governança básica foi formado muito cedo e permaneceu constante ao longo do tempo. Segundo, existia uma norma básica, que impedia que se adotassem outras estruturas de governança. E finalmente, os mecanismos de governança externa davam estabilidade sem retirar a autonomia.
Se as empresas modernas buscam o segredo da fonte da eterna juventude aqui teríamos talvez a situação mais próxima disto. As 150 entidades investigadas pelos autores correspondem a monastérios beneditinos localizados na região de Baden-Württemberg, Bavaria e Alemanha.

The Corporate Governance of Benedictine Abbeys: What can Stock Corporations Learn from Monasteries? Katja Rost, Emil Inauen, Margit Osterloh & Bruno S. Frey Disponível aqui

Risco China

Há muito se fala da possibilidade de desaceleração do crescimento chinês. Caso isto aconteça, alguns países irão sentir de maneira extrema, como é o caso da Mongólia e Hong Kong. As áreas em vermelho são os países que seriam mais atingidos, incluindo Austrália, Chile e Peru. O motivo seria a exportação de commodities, que inclui a economia brasileira entre as prejudicadas por uma recessão chinesa (vide postagem anterior, onde comentamos sobre a dependência da exportação de produtos básicos). 

MF Global


A MF Global, que pediu concordata no dia 31/10/2011, pode entrar para a lista dos dez maiores colapsos da história corporativa dos EUA, segundo dados da empresa de pesquisa BankruptcyData.com, com base no valor dos ativos antes da solicitação de concordata. Pelos dados divulgados até 30 de setembro, a MF Global deve ficar pouco acima da Chrysler, como a oitava maior concordata norte-americana. Veja a lista, segundo The Wall Street Journal:

1) Lehman Brothers Holdings. Concordata em setembro de 2008. Ativos: US$ 691 bilhões

2) Washington Mutual. Concordata em setembro de 2008. Ativos: US$ 327,9 bilhões

3) WorldCom. Concordata em 2002. Ativos: US$ 103,9 bilhões

4) General Motors. Concordata em junho de 2009. Ativos: US$ 91 bilhões

5) CIT Group. Concordata em novembro de 2009. Ativos: US$ 80,4 bilhões

6) Enron. Concordata em 2001. Ativos: US$ 65,5 bilhões

7) Conseco. Concordata em 2002. Ativos: US$ 61,4 bilhões

8)Chrysler. Concordata em abril de 2009. Ativos: US$ 39,3 bilhões (MF Global. Ativos: US$ 41 bilhões, em 30 de setembro)

9) Thornburg Mortgage. Concordata em maio de 2009. Ativos: US$ 36,5 bilhões

10) Pacific Gas & Electric Co. Concordata em 2001. Ativos US$ 36,15 bilhões

Fonte: Agência Estado e Dow Jones

Libor



Discrepâncias entre o que os bancos divulgam como o custo diário de obter recursos no curto prazo e o que têm pago de verdade fizeram com que um parâmetro de juros amplamente monitorado minimizasse os problemas de financiamento enfrentados pelos bancos europeus

Vários bancos europeus estão oferecedo atualmente juros mais altos por recursos de curto prazo do que o que divulgam na pesquisa diária de participantes do mercado interbancário realizada pela Associação Britânica de Banqueiros, dizem pessoas que operam no mercado.

Isso significa que o custo real desses bancos para obter financiamentos em dólar é consideravelmente maior que a taxa de juros interbancários de Londres. Conhecida como Libor, a taxa é um número composto derivado da pesquisa da ABB e que define o preço de vários empréstimos e títulos de renda fixa no mundo inteiro.

A discrepância sugere que a Libor não está retratando adequadamente a escassez de recursos para os bancos durante a crise da zona do euro, apesar de ter aumentado consideravelmente nos últimos meses. E, tão importante quanto, isso significa que alguns bancos europeus enfrentam pressões competitivas que vão diminuir sua rentabilidade num momento em que as autoridades europeias estão forçando-os a captar mais recursos.

“A Libor é uma média de taxas de juros que ninguém usa” na realidade, disse Stuart Sparks, estrategista da área de juros do Deutsche Bank em Nova York, que descreveu a diferença entre a Libor e os juros pagos de verdade pelos bancos como “consistente com o que o mercado avalia ser o risco”.

A média de terça-feira para o juro pago por empréstimos em dólar com vencimento em três meses era de 0,4317%, segundo os números oferecidos para a pesquisa da Libor.

Na mesma faixa de dados apresentados à associação na terça, os bancos franceses BNP Paribas e Crédit Agricole divulgaram que ofereceram pagar juros de 0,47% a 0,52% para os empréstimos de três meses. Mas segundo operadores a par do processo, os três bancos franceses estão pagando mais de 0,1 ponto porcentual a mais que o juro divulgado para esses financiamentos.

Segundo um operador que acompanhou os empréstimos tomados pelos bancos franceses, o Crédit Agricole oferecia 0,65% e 0,61% pelos empréstimos de três meses. Não havia dados precisos sobre BNP, mas os operadores notaram que o custo dos três bancos franceses para obter empréstimos no mercado interbancário foi mais ou menos igual no último mês, com todos eles exibindo discrepâncias parecidas em relação à Libor.

Ao mesmo tempo, os bancos espanhóis têm pago ainda mais por seus recursos de curto prazo. Os dois maiores bancos da Espanha, Banco Santander SA e Banco Bilbao Vizcaya Argentaria SA, não participam da pesquisa da associação, mas têm sido consistente obrigados a pagar juros de 1,41% e 1,20%, respectivamente, segundo o mesmo operador que acompanhou a captação dos bancos franceses.

O Crédit Agricole não quis comentar, bem como o BNP e o Santander. A Associação Britânica de Banqueiros não respondeu a pedidos para comentar a questão e não foi possível localizar um representante do SocGen. Um porta-voz do BBVA disse que o juro alto que se afirmou que o banco está tendo de pagar por recursos em dólares não é motivo de preocupação, porque cada subsidiária do BBVA no mundo se financia sozinha na moeda local e o financiamento em dólares para a matriz “não é significativo”.

Os números maiores refletem as dificuldades enfrentadas por muitos bancos europeus para obter financiamento de curto prazo em meio a um ciclo de rebaixamentos de nota de crédito. A demanda por seus commercial papers em dólares caiu muito nos últimos meses já que os fundos do mercado monetário têm resistido a comprar títulos com qualquer coisa maior que alguns dias de vencimento.

Não há quaisquer indícios de que os juros menores divulgados para a pesquisa diária reflitam comportamentos ilegais ou possam influenciar uma investigação em andamento nos Estados Unidos sobre acusações de conluio entre os bancos para definir a Libor. Operadores dizem que os juros indicados pelos bancos à associação, que registra o quanto eles estão dispostos a pagar pelos fundos em vez do custo real, refletem simplesmente jogadas de operadores que não estão dispostos a revelar demais suas cartas quando negociam recursos. Mesmo assim, a discrepância sugere que não dá para confiar na Libor para medir o nível de estresse dos bancos.

Para realmente monitorar a pressão sobre a oferta de dólares, muitos analistas verificam atualmente o spread da Libor-OIS de três meses, que compara a Libor com o índice de swap no overnight, que reflete as expectativas de juro após o fechamento do mercado. O spread da Libor-OIS subiu para 34,75 na terça, o maior nível desde 2009 e quase três vezes mais que a média de longo prazo.


Fonte: Vincent Cignarella, WSJ, Valor Economico

Perdão


Alguns dos principais bancos que quebraram na década de 1990 estão prestes a conseguir um alívio bilionário em suas dívidas. Beneficiados por uma lei aprovada no meio do ano passado, instituições como Econômico e Nacional devem fechar, em breve, acordos de perdão de nada menos que R$ 18,9 bilhões em débitos.


O desconto total equivale a 30% de toda a dívida de cinco bancos: Nacional, Econômico, Mercantil de Pernambuco, Banorte e Bamerindus. Segundo o balanço do Banco Central (BC), em 30 de junho os débitos totais dessas cinco instituições eram de R$ 64,4 bilhões. Com os descontos, caem para R$ 45,5 bilhões, desconto de 30% sobre o total.

Fonte: Aqui

Indenização

O gráfico mostra, em vermelho, a fortuna de Murdoch, de 7,6 bilhões. Ele é um magnata, dono de diversos jornais ao redor do mundo. Recentemente descobriu-se que suas empresas usavam técnicas "pouco éticas" na busca de notícias. Uma família que teve sua filha de 13 anos morta (e o repórter apagou as mensagens do celular da garota para dar esperanças de que ela ainda estava viva) irá receber 3,2 milhões de dólares. Este valor está representado na figura no ponto branco (canto esquerdo em cima).

03 novembro 2011

Rir é o melhor remédio

Gorjeta: Pi. Fonte; Aqui

Olympus

O recente escândalo envolvendo a empresa japonesa Olympus, comentou-se sobre máfia japonesa, corrupção, evasão de divisas e outras coisas mais. Pouco se falou da contabilidade e da auditoria.

Um texto do Telegraph inglês (Olympus scandal: KPMG quit over Gyrus accounts, Rowena Mason, 23 de out 2011) mostra que a KPMG, o auditor, fez a sua parte. Na realidade a empresa de auditoria alertava que não conseguia entender o relacionamento da empresa com outras existentes na Ilhas Cayman e sugeria que este assunto fosse discutido entre os membros da empresa e seus credores.

Panamericano

A Polícia Federal apurou que R$ 16,67 milhões foram sacados em espécie da conta da Panamericano Administradora de Cartões Ltda., entre junho de 2006 e novembro de 2010. Segundo a PF, naquele período foram realizados 86 saques em favor de empresas dos ex-diretores do Banco Panamericano "sem a apresentação de contratos ou outra causa que justificasse a despesa". (...) 


O expediente sob suspeita foi revelado por Jair Angelo Pitol, ex-gerente de contabilidade fiscal do banco. "Wilson Aro mandava mensalmente provisionar em uma conta da Perícia Seguros quantias para pagamentos a efetuar. Eram classificadas contabilmente como ‘contas a pagar’. Eu deduzia que os valores ‘provisionados’ eram destinados a retiradas, por parte dos diretores, pois eles não apresentavam notas fiscais e não justificavam para quem os valores seriam pagos."


Fonte: Estado de São Paulo

Panamericano e auditoria


A Polícia Federal não encontrou provas suficientes que justificassem o indiciamento dos dois sócios da Deloitte -José Barbosa da Silva Junior e Osmar Aurélio Lujan- responsáveis pela auditoria do PanAmericano


Para incriminá-los, a PF precisaria ter localizado indícios de que os dois participaram ou, ao menos, souberam das fraudes que levaram ao rombo de R$ 4,3 bilhões.


Para a PF, é possível que os auditores tenham se omitido ou cometido falha técnica. Mas essa investigação cabe ao Banco Central.


A Deloitte pode ser responsabilizada por não ter feito ressalvas no balanço do PanAmericano quando teve dificuldades para atestar transações envolvendo carteiras de crédito do banco vendidas a outras instituições -principal foco das fraudes.

(Fonte: Folha de São Paulo)

Exame de suficiência


O resultado da primeira edição do Exame de Suficiência mostrou um índice de reprovação médio de 69,17% (Jornal do CFC, p. 4). Apesar da prova ter sido considerada “fácil”, o número de reprovados assusta.

Entretanto é possível observar algumas relações interessantes. Em primeiro lugar, os estados com maior densidade demográfica tiveram um desempenho melhor (a correlação entre reprovação e densidade demográfica foi de menos 0,672). Steven Johnson, em “De onde vêm as boas ideias”, afirma que a existência de grandes metrópoles favorece o desenvolvimento humano. Mas considero muito forçado uma análise deste tipo.

De igual modo, os estados mais ricos, aqui medido através do PIB per capita, tiveram menos reprovações (correlação de -0,52). Ou estados mais desenvolvidos, medido pelo IDH, apresentaram melhor desempenho (correlação de -0,396).

Mas um aspecto é interessante dos números apresentados pelo CFC. As unidades da federação que possuíam um curso de pós-graduação reconhecido tiveram uma média de reprovação 65%, enquanto os estados sem um curso de mestrado ou doutorado a reprovação foi de 83%. Aqui não estamos afirmando que ter um curso de pós-graduação causa melhor desempenho no exame de suficiência (ou o contrário). De qualquer forma, esta pode ser uma questão a ser investigada com maior profundidade no futuro. 

02 novembro 2011

Rir é o melhor remédio





Crise na Europa

Deloitte e sócio fecham acordo para arquivar acusação



As acusações resultantes da investigação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no caso Aracruz, que geraram perdas de R$ 4,2 bilhões à companhia por conta de exposição a derivativos cambiais de alto risco em 2008, alcançaram a auditoria da empresa na época, a Deloitte Touche Tohmatsu, e seu sócio responsável pela empresa, José Carlos Monteiro. Ontem, a autarquia informou que fechou um termo de compromisso com ambos, no valor total de R$ 1 milhão.

Eles foram acusados porque as notas explicativas do balanço de 30 de junho de 2008 da Aracruz não evidenciaram os riscos específicos de “ganhos limitados e perdas ilimitadas” dos instrumentos financeiros detidos pela companhia, denominados “sell target forward”. Além disso, as notas não continham o valor de mercado das operações.

No relatório do Comitê de Termo de Compromissos, consta ainda que a nota da empresa divulgou incorretamente que os valores nocionais atualizados dos contratos somavam R$ 573 milhões, quando a exposição chegava a US$ 2,4 bilhões.

Com tudo isso, a Deloitte e Monteiro teriam deixado de seguir regras da CVM para o tema, além de recomendações do Instituto Brasileiro de Auditores Independentes (Ibracon). Na visão do regulador, caberia uma ressalva sobre as informações da Aracruz de junho de 2008.

Procurados, Deloitte e Monteiro não comentaram o assunto.

Com a assinatura do termo de compromisso, é extinta a discussão sobre culpa ou inocência dos acusados, já que o caso é arquivado e não vai a julgamento.

Durante o processo na CVM, a Deloitte havia apresentado argumentos de defesa alegando, entre outros pontos, que o entendimento das operações detidas pela Aracruz foi emitido com base nas circunstâncias econômicas existentes à época. A variação cambial que disparou as perdas da Aracruz – bem como as da Sadia e outras empresas que fizeram apostas semelhantes – teve início com a quebra do banco americano Lehman Brothers, em 15 de setembro de 2008, justamente o término da temporada dos balanços do segundo trimestre.

Antes de alcançarem um acordo no valor de R$ 1 milhão, a Deloitte havia proposto, em 2010, o pagamento de R$ 200 mil pela firma de auditoria e mais R$ 100 mil pelo sócio. A sugestão, contudo, foi recusada pelo Comitê de Termo de Compromisso da autarquia.

A auditoria chegou a sugerir a ampliação dos valores para R$ 300 mil e R$ 150 mil, respectivamente. Mais uma vez, a proposta não foi aceita.

O comitê da autarquia, ao avaliar o contexto das infrações, a gravidade das condutas e o histórico de ocorrências da empresa de auditoria (termo de compromisso do processo da Parmalat de 2005), recomendou que as propostas para o acordo deveriam ser aprimoradas e sugeriu a obrigação de R$ 1,7 milhão pela Deloitte e de R$ 800 mil pelo sócio.

No relatório, o comitê em questão também destaca que o colegiado deveria avaliar se o encerramento do caso por meio de um termo de compromisso seria oportuno, dada a possibilidade de emissão de parecer norteador ao mercado com o julgamento.

Tal discussão ocorreu em novembro de 2010. O termo foi alcançado somente em 13 de setembro passado e divulgado ontem ao mercado.
Fonte: Graziella Valenti e Juliana Ennes, Valor Economico

Conselhos têm poucos diretores financeiros


A Lei Sarbanes-Oxley devia ter colocado mais diretores financeiros nos conselhos das grandes empresas americanas. Mas, quase dez anos depois, eles continuam escassos.

Não é que os diretores financeiros não queiram ser conselheiros. Além de oferecer remuneração generosa pelo que é basicamente um trabalho de meio período, um assento no conselho confere prestígio e o reconhecimento de que o executivo faz mais do que lidar com números.

Os conselhos também querem esses diretores. Eles preenchem exigências regulatórias de que os conselhos tenham sabedoria financeira. E também podem ajudar ou liderar comitês de auditoria.

Mas os diretores financeiros das maiores empresas americanas trabalham em média para 0,30 conselho, uma queda de 19% se comparado a 0,37 conselho quatro anos atrás, de acordo com a firma de contratação de executivos CristKolder Associates. É menos de um assento para cada três diretores financeiros.

Os motivos são intrigantes. Tais como cultura corporativa, ou uma cota não oficial com intenção de maximizar a diversidade de talentos num conselho. Às vezes, o maior obstáculo para que diretores financeiros entrem em conselhos de outras empresas é um chefe que teme sua distração com atividades externas.

A Honeywell International Inc., por exemplo, autoriza seus executivos a participarem de conselhos externos “de maneira limitada”, de acordo com um porta-voz. Isso desde que o executivo esteja na Honeywell por “um período extenso de tempo e que a oportunidade avance seu desenvolvimento profissional”. E ainda exige aprovação pelo presidente do conselho da Honeywell.

Um dos objetivos da Lei Sarbanes-Oxley de 2002 foi deixar os conselhos mais responsabilizáveis pelas finanças das empresas, em parte pela ampliação dos deveres do comitê auditor do conselho e pela elevação dos exigências em termos de conhecimento financeiro e independência para os candidatos a conselheiro. As novas regras pareciam favorecer os diretores financeiros.

E, na verdade, as oportunidades atuais para eles são abundantes, se comparadas com o que eram na virada do milênio. “Diretores financeiros que eram conselheiros independentes em 2000 podiam ser contados com uma mão”, diz Peter McLean, presidente da área de finanças globais da Korn/Ferry
International.

Há mais agora, de acordo com a Korn/Ferry, mas mesmo assim somente 20% dos 1.000 principais diretores financeiros dos EUA estão em conselhos atualmente, e quanto menor a empresa, piores as chances de seu diretor financeiro ser membro de um conselho.

“Há mais diretores financeiros que querem assento num conselho do que oportunidades disponíveis”, diz Jeremy Rickman, diretor da área de contratação para conselhos da Russell Reynolds Associates, de Chicago

Fonte: Maxwell Murphy The Wall Street Journal, Valor Economico

01 novembro 2011

Rir é o melhor remédio



Tartarugas ninjas e arte

Jogos Pan-Americanos


O gráfico abaixo mostra a relação de medalhas de ouro que cada país-sede conseguiu nos jogos pan-americanos em três momentos: antes de sediar o evento, no momento que sediou e nos jogos seguintes. Por exemplo, o Brasil, nos jogos realizados na República Dominicana, conseguiu 29 medalhas de ouro; nos jogos seguintes, no Rio de Janeiro, o número de medalhas aumentou para 52; agora, nos jogos no México, o número foi de 48 medalhas.


Existe claramente o “efeito local”: o país que é promove dos jogos aumenta, de forma expressiva, o número de medalhas, em relação ao seu desempenho histórico. Isto pode ocorrer por quatro razões. A primeira, o desempenho do atleta talvez seja superior quando está competindo com a torcida favorável. A segunda, é que o volume de investimento realizado para promoção dos jogos talvez contemple, também, incentivos para que atletas possam se destacar nas competições. A terceira possível razão é que os juízes talvez sejam mais simpáticos aos atletas locais ao fazerem seus julgamentos. Em quarto, os competidores locais não precisam passar por um período de adaptação as condições do clima, da alimentação e do local de competição.

Nos últimos jogos também ocorreu algo interessante. O número de medalhas reduz nos jogos seguintes, mas é maior que nos jogos que antecede. Ou seja, o “efeito local” aparentemente se mantém. Observe o caso do Brasil, que conquistou 29 medalhas de ouro antes de promover a competição e agora aumentou para 48 medalhas. (Mas parte disto deve-se ao aumento no número de medalhas distribuídas)

Os próximos jogos serão realizados no Canadá, que agora obteve 30 medalhas de ouro.

Sistema de Informações de Custos do Governo Federal

O Sistema de Informações de Custos do Governo Federal – SIC – é um Data Warehouse que se utiliza da extração de dados dos sistemas estruturantes da administração pública federal, tal como SIAPE, SIAFI e SIGPlan, para a geração de informações.

Tem por objetivo subsidiar decisões governamentais e organizacionais que conduzam à alocação mais eficiente do gasto público; sendo essencial para a transformação de paradigmas que existem atualmente na visão estratégica do papel do setor público.

A ferramenta verifica espaços para a melhoria de serviços destinados à população, bem como proporciona instrumentos de análise para a eficácia, a eficiência, a economicidade e a avaliação dos resultados do uso recursos públicos.

Sua existência atende ao art. 50, § 3º da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que obriga a Administração Pública a manter sistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial. E, conforme a Lei nº 10.180, de 06 de fevereiro de 2001, que organiza e disciplina o Sistema de Contabilidade Federal do Poder Executivo, compete à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) tratar de assuntos relacionados à área de custos na Administração Pública Federal.

Nesse sentido, a STN publicou em 09 de março de 2011 a sua Portaria nº 157, que dispõe sobre a criação do Sistema de Custos do Governo Federal, estruturado na forma de um subsistema organizacional da administração pública federal brasileira e vinculado ao Sistema de Contabilidade Federal, uma vez que se encontra sob gestão da Coordenação-Geral de Contabilidade e Custos da União.

Por meio dessa estrutura matricial de gestão governamental, integram-se a Secretaria do Tesouro Nacional, como órgão central, e as unidades de gestão interna do Poder Público da União, como órgãos setoriais; os quais se tornam responsáveis pelo uso do SIC – Sistema de Informações de Custos, enquanto ferramenta de suporte tecnológico, para acompanhamento dos custos em suas organizações públicas.


Obs: O acesso ao SIC está restrito a servidores integrantes dos Comitês de Análise e Avaliação das Informações de Custos nos órgãos superiores da administração pública federal, ou indicados por unidades de gestão interna reconhecidas como órgãos setoriais do Sistema de Custos do Governo Federal.

Leia comentário do Professor Lino Martins

Evaporação de Fluxo de caixa

Os investidores comumente supõe que é mais difícil para a administração manipular os fluxos de caixa operacionais do que o lucro líquido publicado. Isso geralmente é assim, mas é bom usar de algum ceticismo. Depois de uma investigação da SEC, a Dynergy, transferiu 300 milhões de dólares ligados a um esquema complexo de negociação de gás natural da seção do fluxo de caixa operacional de sua já publicada demonstração de fluxos de caixa para a seção de financiamento. Isto reduziu o fluxo de caixa das opeerações dvulgado pela empresa em 37% nesse ano. E o fluxo de caixa das operações da Enron estava superavaliado em quase 50% antes das revelações a respeito de suas pra´ticas contábeis fraudulentas.

Fonte: Heeny Sander," Cash Flow? It isn't always what it seems," WSJ, 8 de maio de 2002.

Fique atento ao Fluxo de Caixa

Se você realmente quer atestar a qualidade dos lucros de uma empresa, precisa examinar a demonstração de fluxos de caixa...

Para saber se a empresa está manipulando seus lucros , compare lucro líquido apresentado na demonstração de resultado com "o fluxo líquido de caixa gerado por atividades operacionais... Geralmente, quanto mais próximo de um estiver o quociente entre esses dois números, maior a qualidade do lucro", diz Davio Zion, analista contábil da Bear Stearns.

A seguir, compare as taxas pelas quais o lucro líquido e o fluxo operacional de caixa estão crescendo. Se os dois normalmente variam juntos, mas o fluxo de caixa se atrasa,"isso é um sinal de alerta muito útil", diz Horward Schillit, que dirige o Center of Financial Reserach and Analysis...

Um fluxo de caixa negativo das operações nem sempre é um mau resultado. Por causa dos altos cutos de desenvolvimento de uma empresa, é perfeitamente normal - é até desejável- que empresas em fase de crescimento rápido consumam mais caixa do que conseguem gerar. Tipicamente, tais empresas se mantêm com empréstimos bancários ou venda de ações. Em outras palavras, apresentam superávit em seus fluxos de caixa de financiamento. Apesar disso, se o fluxo de caixa das operações não se elevar, livre-se da ação. Eventualmente, os credores perdem sua paciência com empresas cujas as operações apresentam hemorragias de caixa.


Fonte: Anne Tergeson," The Ins and Outs of Cash Flow," Business Week, 22 de janeiro de 2001,p.102.

Brasil versus Grã-bretanha

O gráfico mostra a economia brasileira (vermelho) e da Grã-Bretanha. Em 2004 a economia deles era três vezes a brasileira (2,2 trilhões versus 665 bilhões). O desempenho recente fez com que surgisse a previsão (vide aqui, por exemplo) de que até o final do ano a economia brasileira será a sexta do mundo, atrás dos Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França. As projeções do FMI indicam que em 2015 será a quinta economia do mundo. Mais, aqui

Gestão de custos na administração pública

Gestão de custos na administração pública: estudo de casos do governo da Bahia e do Banco Central do Brasil

Hong Yuh Ching
Henrique Flavio Rodrigues da Silveira
Fátima de Souza Freire

Resumo:

Alguns fatores, entre eles a edição da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e novos instrumentos de gestão, migrados do setor privado, têm motivado empresas e órgãos do setor público no Brasil a adotarem uma nova gestão dos recursos públicos e de avaliação dos seus resultados. Esse artigo tem como objetivo relatar as experiências com a implantação de um sistema de custos pelo Governo da Bahia e pelo Banco Central do Brasil, seus diferentes formatos, análises e relatórios produzidos. A metodologia utilizada foi a do estudo de caso com relato das etapas envolvidas, benefícios esperados e resultados alcançados, bem como das dificuldades encontradas. As análises conduzidas nesse artigo indicam que os aperfeiçoamentos que aumentem a utilização gerencial do sistema de custos e a aderência do sistema ao plano teórico não são apenas possíveis como são necessários. A contribuição desse artigo é demonstrar como vem sendo implantado o sistema de custos em organizações públicas em geral no Brasil e, em particular, nas duas organizações objeto desse artigo. O relato desses dois casos não deve ser visto apenas como forma de compartilhar seus resultados, mas também como oportunidade de oferecer a outras organizações públicas, em qualquer esfera governamental, motivação e informações para o empreendimento de ações semelhantes.

PCAOB x Big Four

Felix Salmon questiona o papel do PCAOB diante das grandes empresas de auditoria. Um dos problemas é justamente o fato das empresas serem reduzidas: uma investigação mais pesada pode reduzir este número para três grandes empresas. Isto torna o grupo dos quatro grandes impunes, incentivando os erros e a falta de profissionalismo. Além disto, existem problemas de conflito de interesses, já que parte dos membros do PCAOB já foram empregados das empresas de auditoria. Isto faz com que este órgão demore 41 meses para divulgar a avaliação da Deloitte.

Casamento como investimento


A celebridade Kim Kardashian casou com um jogador de basquete do New Jersey Nets em agosto deste ano.



Na ocasião, os noivos receberam 17,9 milhões de dólares pela cobertura da imprensa e outros eventos promocionais. Somente 2,5 milhões da revista People, com fotos exclusivas para os leitores.

Agora anuncia-se o divórcio. Foram 72 dias de casamento. Isto significa que os noivos ganharam 10 mil dólares por hora de casados (ou 5 mil dólares para cada um).