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04 dezembro 2007

Hedge bem feito

A empresa aérea Southwest fez um contrato de longo prazo para comprar combustível até o ano de 2009 por um custo de 51 dólares o barril. (O preço atual está acima de 90 dólares o barril) Isto pode significar economia de 2 bilhões de dólares. Aqui para mais detalhes

Clubes dos Ricos na Internet

Você faz parte do Orkut ou de outra comunidade? Os ricos também querem dividir suas fotos (e de seus animais). Mas entre os ricos. O Wall Street Journal analisou o principal dilema dos clubes dos ricos na internet: devem ser abertos o suficiente para atrair um bom número de sócios, mas não tão aberto para que atraia os pobres mortais.

Efeito do Iasb

Um trabalho analisou o efeito na liquidez, no custo do capital e no Q de Tobin em 26 países após a adoção da IFRS. O resultado parece indicar uma melhoria na avaliação. Aqui link

Marketing e Finanças Comportamentais

Numa compra existiam as seguintes opções:
Lento = US$14 (entrega em 15 de dezembro)
Rápido = US$18 (entrega em 10 de dezembro)
Expresso = US$18 (entrega em 5 de dezembro)

Parece interessante pagar os mesmos 18 dólares e receber 5 dias antes. Mas a opção colocada é para que o cliente pague o Expresso. Isto funciona? Aparentemente sim.

Miss California perde a coroa por um erro contábil

A contabilidade está sendo acusada de provocar um problema na eleição da Miss California. Segundo notícia da AP Newswires (New Miss California winner named after accounting error, 3/11/2007), Christina Silva, de 24 anos, perdeu sua coroa depois que os organizadores descobriram um "accounting error". A nova vencedora é Miss Barstow, de 21 anos. A explicação foi um erro humano.

Iasb e Argentina

Apresento, abaixo, trechos de um artigo publicado num jornal argentino, sobre a adoção das normas do Iasb naquele país:

Se necesitan normas internacionales de información financiera
Gabriel E. Soifer - Socio del departamento de Auditoría KPMG
El Cronista Comercial - 4/11/2007

(...) Son muchos los países que ya han adoptado las NIIF de la IASB como sus normas contables, aunque en algunos casos como nuestros vecinos Chile y Brasil, con vigencia obligatoria a partir de 2009, dependiendo del tipo de ente que confecciona los estados contables.

La SEC, el 15 de noviembre pasado, ha informado que ha votado unánimemente una modificación a sus reglas para aceptar que los estados contables de emisores privados extranjeros en los EE.UU. sean presentados a la SEC sin la necesidad de conciliar los mismos con las normas contables vigentes en EE.UU., si dichos estados contables son preparados de acuerdo con las IFRS emitidas por la IASB. Esta modificación entrará en vigencia a los 60 días de su publicación en el Registro Federal de EE.UU. y será aplicable a los estados contables que cubran ejercicios cerrados a partir del 15 de noviembre de 2007.

En la Argentina el debate por la adopción de las IFRS emitidas por la IASB ya está instalado desde hace un tiempo, pero aún no hay definiciones.

La adopción de las IFRS de la IASB permite contar con un conjunto de normas contables globalmente uniformes. De esta forma, los estados contables preparados de acuerdo con los IFRS de la IASB le asegura al lector de los mismos, entre ellos inversores, acreedores y reguladores, que cuenta con mejores elementos para comparar distintas compañías de la Argentina y del exterior y poder tomar mejores decisiones, por ejemplo, con relación al destino de sus inversiones o al de sus préstamos o las medidas que el regulador requiera tomar.

Asimismo, la adopción de IFRS le permitirá reducir sus costos de confección de estados contables en forma significativa a muchas compañías argentinas registradas en distintas Bolsas en el exterior, ya que con un solo juego de estados contables confeccionado bajo IFRS de la IASB la sociedad emisora estará cumpliendo con los requerimientos existentes en dichas Bolsas al efecto. Ya no será necesario entonces los importantes costos en entrenamiento, sistemas, horas hombre insumidas para mantener dos, tres y hasta cuatro juegos de estados contables por normas contables requeridas a los emisores por Bolsas diferentes.

La globalización en las regulaciones definitivamente ya es un hecho. Las IFRS de las IASB ya existen, muchos países desarrollados y en desarrollo, ya lo entendieron. Los entes reguladores en la Argentina y la profesión deben adoptar las mismas ¿Para cuándo entonces?

03 dezembro 2007

Links

1. A história da Dow Jones

2. Citibank e JP Morgan juntos?

3. Marketing contra as notícias de corrupção - Siemens

4. A cerveja dos monges

Um biblioteca

Uma reportagem do jornal Las Provincias descreve a biblioteca Valenciana (El paraíso de los investigadores, Ramón Sanchis, 2/12/2007), que possui um milhão de documentos. Uma das suas coleções são os arquivos da Real Cofradía de las Virgen de los Desamparados. Esta entidade foi criada no século XIV e ainda está em atividade. São centenas de livros, que possui documentação desde do século XV.


“Junto a los libros de capítulos y ordenanzas, que son las normas por las que se rige la cofradía, encontramos también el libro de contabilidad de los gastos de los desamparados y ajusticiados que recoge la institución. Luego se pueden ver textos en los que se detallan pagos generados por el cuidado y manutención de las huérfanas desamparadas. Además, también hay tomos de actas y contabilidad general de la cofradía desde el siglo XVI”, explica Juan Galiana, responsable de la sección de manuscritos y archivos personales de la Biblioteca Valenciana. “Estas piezas junto a las del Colegio Imperial de Niños Huérfanos de San Vicente son fundamentales e interesantísimas para conocer la historia valenciana”, añade Galiana.

Hablando del Colegio Imperial, el archivo que va a incorporar la Biblioteca Valenciana sus fondos está compuesto por 630 libros y 122 cajas con materiales en diversos soportes. Se trata, posiblemente, del primer orfanato creado en Europa y su archivo contiene documentos desde el siglo XVI."

Hawthorne

Um link sobre a experiência de Hawthorne. Para quem não sabe, no final da década de 20, do século passado, cientistas resolveram testar as idéias de Taylor na fábrica de Hawthorne. E terminaram por descobrir o "efeito Hawthorne", que refere-se a mudança de comportamento ou de desempenho de funcionários em resposta as mudanças ambientais. Os funcionários da fábrica melhoram seu desempenho ao participar da experiência, mostrando que fatores comportamentais podem afetar na produtividade das pessoas.

As piores empresas

Uma eleição para escolher a empresa mais destestada: Bank of America (que expandiu adquirindo outras entidades, o que ocasiona transtorno para o cliente), Exxon (pelo aumento no preço da gasolina e o alto pagamento aos executivos, ligação com o governo, etc), Home Depot (pela qualidade dos serviços e outras coisas mais) e Wal-Mart.

Executivos versus minoritários

Executivos têm nova vitória contra acionistas nos EUA
Valor Econômico/The Economist - 3/11/2007

Fracassou mais uma tentativa para facilitar que os acionistas de companhias de capital aberto dos EUA elejam o conselho de administração de sua escolha, graças, novamente, aos grupos de pressão de executivos, ansiosos por manter à distância os irritantes minoritários. Na quarta-feira, uma votação na Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador do mercado de capitais americano, derrubou a mais recente proposta para que as empresas cubram os custos de acionistas dissidentes que desejam propor seus próprios candidatos ao conselho.Ao longo dos anos, foram vários os esforços para melhorar o sistema de eleição dos integrantes dos conselhos de administração. Hoje, o conselho envia aos acionistas uma cédula de voto, ou procuração, listando seus candidatos. Qualquer acionista que deseje propor uma lista diferente precisa arcar com o custo de distribuir a procuração rival.

Em 2003, a tentativa de William Donaldson, então presidente da SEC, de permitir que os acionistas nomeassem os conselheiros na procuração enviada pela empresa foi engavetada, por pressão dos executivos.Acionistas ativistas, então, encontraram uma estratégia que, ao que parecia, não poderia ser vetada pelos executivos: votar pela mudança nos estatutos das companhias para permitir eleições com disputa, na procuração oficial. Um conselho de administração não pode opor-se a que os acionistas votem sobre o estatuto de uma empresa, certo? O conselho da grande seguradora AIG achou que podia. A questão foi para os tribunais e a SEC foi a decidir.A SEC, agora liderada por Christopher Cox, ficou dividida e emitiu dois possíveis veredictos. No entanto, um dos comissários da SEC nomeados pelos democratas saiu, deixando os republicanos, pró-executivos, em condições de tomar a decisão. Cox pretende voltar à questão quando tenha o quadro completo de comissários, mas não esperem que algo aconteça tão cedo.

Os executivos insistem em que fazem lobby para proteger os interesses dos acionistas como um todo contra uma minoria de ativistas, especialmente fundos de hedge e sindicatos. Isso não tem sentido. O fato é que, mesmo com acesso à procuração, os dissidentes precisariam assegurar os votos da maioria dos acionistas para mudar o conselho. Isso é a democracia dos acionistas e na maioria dos outros países civilizados constitui parte do que significa ser um dos donos de uma companhia pública. Nesses países, é raro que eleições de conselhos sejam contestadas e ainda mais raro que acionistas dissidentes tenham êxito em eleger seus candidatos. O que os executivos americanos temem tanto?

30 novembro 2007

Lavanderia Samsung

Também da The Economist notícia sobre a acusação que a empresa Samsung possui mais de mil contas correntes que são usadas para corrupção.

Contabilidade no Japão

A The Economist de ontem traz uma série de reportagens sobre o Japão. Numa delas, destaca a contabilidade japonesa e as mudanças recentes:

"As regras contábeis estão mudando, forçando as empresas a fazer demonstrações consolidadas e evidenciar o fluxo de caixa e a mostra o desempenho das subsidiárias. Outra regre que mudou é a exigência das empresas em listas os ativos a valor de mercado". As mudanças são consideradas drásticas por um analista.

Clique aqui para ler

Setor bancário e sinergia

O crescimento bancário através de aquisições, como é o caso do ABN e Santander, deverá gerar sinergias? Aparentemente, não.

Tudo faz crer, a partir desse entendimento, não ser mais possível crescer e, portanto, sobreviver nesse setor, senão por meio dessas aquisições. Visão obliterada essa de que crescer significa apenas comprar "share" ou participação acionária. A suposição implícita é a de que o mercado financeiro atingiu sua dimensão final. Que essa dimensão não se alterará nos próximos períodos, nem para cima nem para baixo.

(...) Os problemas gerenciais dessas aquisições já são antigos conhecidos da administração bancária. Integração cultural, gerenciamento das questões trabalhistas e tributárias, contingências do negócio, disputas com acionistas minoritários, sobreposições de infra-estruturas, incompatibilidades tecnológicas, políticas de marcas e um sem-número de itens que requerem encaminhamentos e soluções. (...)

O crescimento das instituições financeiras no Brasil
Gazeta Mercantil - 30/11/2007
Celso Cláudio de Hildebrand e Grisi

Taxa de juros internacionais


Figura da The Economist, com as mudanças na taxa de juros

29 novembro 2007

Rir é o melhor remédio


Árvore de Natal do Nerd

fonte: Aqui

Links

1. Gastou $250 mil para mudar o slogan para "Welcome to Scotland"

2. Fotos interessantes de esportes

3. O preço da globalização - Inclui sobre o PCC

4. Baniram a Wikipedia da escola

5. É possível hackear a máquina de votação dos EUA

Informação em Excesso

Mais informação pode piorar o processo decisório. Um estudo com investidores italianos (citado aqui) encontrou que investidores que obtem mais informação reduzem seu retorno. Isto é explicado pela confiança excessiva (over-confidence), que tem sido objeto de estudos das finanças comportamentais. Seria então o caso de reduzir o volume de informação, em lugar de aumentar? Parece que não. Este resultado da pesquisa não deve significar que as políticas de regulação não busquem a divulgação da informação. Uma das razões é que a divulgação de informações passa o erro da decisão para o investidor e não para a empresa (É a troca entre "a decisão foi ruim pois as informações não eram boas" para a situação onde "o investidor sabia o que era importante sobre a empresa. O erro foi dele").