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14 agosto 2007

As melhores universidades

Segundo a Agência Lusa (China: Lisboa e Porto entre as 500 melhores universidades do mundo - ranking da Jiaotong, 13/08/2007) uma lista da Universidade Jiaotong, de Xangai, atribui o título de melhor universidade do mundo a Harvard.

As duas universidades portuguesas estão na lista: Lisboa e Porto.

No Brasil, a USP lidera a listagem, inclusive da América Latina (entre 102.º e 150.º) e entre as instituições de ensino em língua portuguesa. Além disto aparecem na lista Universidade Estadual de Campinas (203.º - 304.º), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (305.º - 401.º), e a Universidade Estadual Paulista e a Federal de Minas Gerais (402.º - 508.º).

"A lista baseia-se em critérios como o número de prémios Nobel e outros reconhecimentos académicos, o número de artigos publicados em revistas científicas nacionais e internacionais, o número de alunos e a qualidade de ensino e ainda o número de vezes que revistas de prestígio académico citam investigadores da instituição. "

Links

1. Para quem ainda acredita no EVA (ValorEconômico Agregado) um artigo de Stern

2. Os quadros mais caros do mundo (Aqui e Aqui)

3. Para ecologia, caminhar é pior do que andar de carro. Entenda esta lógica!

4. China e Índia possuem muitos engenheiros. Quer saber a razão? Baixa qualidade

13 agosto 2007

Rir é o melhor remédio

Dois advogados e um Contador Dois advogados embarcaram em um vôo. Um deles sentou-se à janela, o outro se sentou no assento do meio. No momento da decolagem, um contador pegou o assento do corredor, próximo aos dois advogados. O contador tirou os sapatos, mexeu os dedos do pé e estava se ajeitando quando o advogado na janela disse:

- Acho que vou levantar-me e pegar uma Coca.
- Sem problemas, disse o contador: Eu pego pra você.

Enquanto ele pegava a Coca, um dos advogados pegou o sapato do contador e cuspiu dentro dele. Quando ele voltou com a Coca, o outro advogado disse:

- Parece boa. Acho que eu vou querer uma também.

Novamente o contador gentilmente levantou-se para buscar outra Coca, e enquanto ele o fazia, o outro advogado pegou o outro sapato do contador e cuspiu dentro dele.
O contador retornou e todos se sentaram e apreciaram o vôo. Quando o avião estava pousando, o contador colocou de volta seus sapatos e logo descobriu o que havia acontecido e disse:

- Até quando isto vai durar? - perguntou ele - Esta briga entre as nossas profissões? Este ódio? Esta animosidade? Estes cuspes nos sapatos e mijos dentro de Coca-Colas?


Enviado por Matias

O Papel dos Hospitais Universitários

Uma entrevista interessante sobre os hospitais universitários, que possuem problemas de financiamento, gestão e dificuldade de sobrevivência.

“Precisamos de um orçamento que hoje não existe”
12 August 2007
Gazeta do Povo

As comemorações dos 46 anos do Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), durante a semana, foram marcadas por reivindicações do diretor-geral do HC, Giovanni Loddo, que pede melhorias para que a administração consiga vencer a crise econômica que vem enfrentando.

(...)
O senhor diz que o hospital tem seu lado positivo e negativo. Qual é a parte negativa?

Não temos orçamento determinado para um planejamento estratégico objetivo. Nós sabemos o que trabalhamos, o que produzimos e o quanto valeria nosso trabalho, mas não sabemos o que vamos receber, quando e como. Na questão de recursos humanos (RH) é a mesma coisa. Não temos no RH um processo de substituição para os funcionários aposentados ou afastados. Deveríamos ter uma auditoria correta e clara para fazer este dimensionamento.

Quais mudanças seriam necessárias para acabar com a crise do HC?

A primeira coisa é que o estado brasileiro (governo federal) deveria dizer o que ele espera dos hospitais universitários (HUs) de ensino, vinculados às universidades federais. Deveria ser uma regra bem clara: qual seria a nossa missão? Em função disso, eles deveriam dimensionar recursos humanos necessários para nós desempenharmos tal missão. Assim como recursos financeiros para que permanentemente pudéssemos acompanhar as mudanças tecnológicas e recebêssemos uma manutenção efetiva no hospital. Feito este pacto, ele deveria ser revisto periodicamente para sua sustentabilidade. Precisamos, por exemplo, de um orçamento mensal que hoje não existe. Atualmente sobrevivemos dos recursos da previdência (onde 50% são gastos em folha de pagamento), de projetos individualizados, emendas parlamentares, doações da comunidade, das várias associações que colaboram com o hospital, das secretarias municipal e estadual de saúde. São coisas pontuais e não um projeto com recursos determinados para que possamos manter nosso parque tecnológico atualizado.

O que motivou esta crise?

Foi a mudança na legislação e no tratamento dado aos hospitais universitários. Na fase inicial, os HUs, especialmente o nosso, eram vinculados à antiga Faculdade de Medicina. Corresponderia ao que chamaríamos de laboratório de aulas práticas dos alunos de Medicina. Não existia o SUS (Sistema Único de Saúde). Quando o hospital foi criado, a nossa clientela era os indigentes. Hoje o perfil do nosso paciente mudou. Se antigamente ele vinha com a idéia do agradecimento pelo tratamento que recebeu, atualmente ele é um cidadão que vem em busca de um direito. Tudo isto também está ligado à questão financeira. O hospital antigamente era subvencionado pelo Ministério da Educação (MEC). Nessa época, o hospital tinha uma idéia com o que contava para o ano inteiro. Independia da sua produção. Hoje tudo isto está invertido. Não temos mais o financiamento do MEC. Isto aconteceu quando o hospital passou a atender a previdência: primeiro foi o Inamps (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social), depois o Suds (Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde) e hoje o SUS. O MEC deixou de subsidiar o HC assim que apareceram os recursos provenientes da prestação de serviços à previdência. O problema é que estes recursos não cobrem a folha de pagamento dos fucionários atuais. (...)

Teoria das Restrições

Você se lembra da Teoria das Restrições? É uma teoria na área de custos que fez muito sucesso na década de oitenta e noventa. O livro A Meta expõe, de forma didática, através de um romance, os principais aspectos desta teoria. Este livro foi lançado em português e é um sucesso de público (vale a pena a sua leitura)

Encontrei uma entrevista com o grande nome da teoria das restrições num jornal, em espanhol. Goldratt continua atacando o lucro contábil:

"El único indicador que refleja los resultados se llama ganancia de la empresa, los demás sólo confunden"
El Cronista Comercial - 13/08/2007

Entrevista | Eli Goldratt, creador de la Teoría de las Restricciones (TOC)

Un mano a mano con el experto israelí, que enfoca el mundo productivo desde un abordaje sistémico y poco convencional

Poco más de una semana antes de desembarcar en Argentina para dictar un nuevo seminario, el experto israelí accedió a una entrevista exclusiva con El Cronista en la que repasó los rasgos más salientes de su Teoría de las Restricciones (TOC). Este enfoque sistémico del mundo productivo, combinado con una gran dosis de sentido común, le valió al físico convertirse en un gran vendedor de best sellers de management en el mundo entero, de la mano de su libro "La Meta" que alcanzó los tres millones de ejemplares vendidos, y en un asesor de confianza de empresas como Procter & Gamble, Philips, British Airways, General Motors y hasta el Mossad, el servicio de inteligencia israelí.

La propuesta del experto, difundida por primera vez en su obra clave allá por 1984, es sencilla pero contundente. Se trata de ubicar el eslabón más débil de la cadena, básicamente su cuello de botella, para mejorar su rendimiento y así mejorar el desempeño del todo. La premisa no podría ser más clara: el rendimiento de cualquier cadena está siempre determinado por la resistencia de su eslabón más débil.

Y es justamente en este modelo de pensamiento holístico, que plantea un radical cambio de paradigma, que muchos de los indicadores financieros tradicionales quedan para Goldratt en el camino. De hecho, el experto no dudó en tildar alguna vez a la contabilidad de costos como "el enemigo público número uno de la productividad". Una frase que sin duda le habrá ganados sus propios enemigos. Aquí, este revolucionario enfoque en palabras de su propio autor, que hoy lidera el Goldratt Group.

s ¿Podría resumir el espíritu de la TOC y el por qué de su vigencia, a pesar de todos los cambios en el mundo de los negocios?

El espíritu de esta teoría es permitir a las empresas trabajar sobre la organización para lograr tener menos restricciones. La teoría parte de la base de que cualquier organización es un sistema y no un conjunto de elementos descoordinados o inconexos entre sí.

Hay dos pilares en la Teoría de las Restricciones, uno comienza con la presunción de que en las ciencias duras, presentes en todos los sistemas reales, hay una simplicidad inherente. Si se pudiese encontrar esa simplicidad inherente, se podría gestionar, controlar y mejorar el sistema. El otro pilar es que las personas son mucho mejor de lo que se cree. Cuando la gente se equivoca lo hace porque enfrentó algún tipo de conflicto; lo que debemos atacar es al conflicto, no a las personas.TOC es un proceso de mejora continua, por esa razón el ciclo nunca termina. Por eso sigue vigente a pesar de los cambios de los últimos años.

s ¿Qué le diría a un director general de una empresa para convencerlo de las bondades de la TOC?

Buscamos que la performance de las compañías crezcan exponencialmente en términos de estabilidad y crecimiento. El problema es que generalmente los directivos de las empresas no son conscientes de que los sistemas complejos se basan en una simplicidad inherente, que debe ser capitalizada para lograr increíbles mejoras en muy poco tiempo. En "La Meta", hablamos de crecimientos y mejoras impresionantes. Al mismo tiempo, desde el punto de vista de los gerentes y accionistas, hablamos de incrementar la estabilidad, no de disminuirla. La idea es extender lo que se describe en "La Meta" como producción a toda la empresa, lo que significa empezar por el planeamiento estratégico. Todo tiene que estar orientado a un crecimiento exponencial y a la estabilidad.

s En la actualidad y según su experiencia ¿dónde suelen ubicarse gran parte de las restricciones o cuellos de botellas de las empresas?


Existen dos tipos de restricciones: físicas y políticas. Las primeras son tangibles, las segundas representan la mayoría de las restricciones y son causadas por malas decisiones, precisamente por no gestionar a las compañías como sistemas. Para manejar un sistema complejo, hay que dividirlo en subsistemas, dado que cada subsistema es menos complejo que el todo.

s ¿Qué otras grandes fallas de la gestión actual pueden ser resueltas por la TOC? La existencia de silos corporativos, ¿por ejemplo?

Dividir un sistema en subsistemas puede eliminar las restricciones, pero también puede provocar otras fallas, como la mala sincronización, la nociva optimización local e incluso puede llevar a la devastadora mentalidad de los silos. Como los sistemas actuales son demasiado complejos, se cree que lo único que se puede hacer es minimizar el precio. El problema que complica la administración del sistema es que las acciones y decisiones que se desarrollan en un lugar tienen ramificaciones en otras partes, lo que provoca que el sistema se convierta en un laberinto.

s ¿Por qué resultan inútiles muchos de los indicadores financieros tradicionales?

El único indicador que refleja los resultados se llama ganancia de la empresa, los demás sólo confunden. Muchas veces se deciden estrategias pésimas en la administración de empresas, debido a que las compañías se guían por convenciones en vez de preguntarse cómo generar una ventaja competitiva.

s ¿Cuáles son las principales barreras para la implementación de la TOC en las empresas?

Desafortunadamente, la cultura existente hace que las distintas funciones no sincronicen bien con otras funciones. Por lo tanto, los cambios culturales llevan tiempo. La dificultad principal es aprender más y más cuando la empresa se esta moviendo más y más rápido, y esto hace que las implementaciones sean lentas. Lo importante es no correr atrás de cualquier cosa, no perder la visión.

Bom demais para ser verdade

De artigo publicado hoje na Gazeta Mercantil:

Em 13 de julho de 2007, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) publicou a Instrução CVM 457, que dispõe sobre a elaboração e divulgação de demonstrações financeiras consolidadas, com base no padrão contábil internacional. Referida instrução permite às companhias abertas, no período de 2007 a 2009, a opção de apresentar suas demonstrações financeiras consolidadas seguindo as normas do International Accounting Standard Board (IASB). Porém, a partir do exercício social findo em 2010, torna obrigatória às companhias abertas no Brasil, a apresentação das suas demonstrações financeiras consolidadas segundo as normas do IASB. (...)

Além disso, a análise de demonstrações financeiras em um padrão contábil com o qual o investidor já está familiarizado e que dispensa o estudo de entendimento de diferenças de regras de contabilização confere maior facilidade na análise das demonstrações financeiras das companhias abertas.


Direito Corporativo - Padrão contábil internacional - Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 10)(Carlos Alexandre Lobo

As normas do Iasb são flexíveis o suficiente em certos itens, permitindo a cada país adotar uma ou outra opção. Deste modo, é muito otimismo considerar que a adoção do Iasb significará que o investidor estará dispensado do entendimento das diferenças existentes em cada país.

Ibase torna-se mais restritivo

Conforme publicado anteriormente neste blog (aqui e aqui), o Ibase aumentou o rigor no seu selo Ibase. Agora, notícia da Gazeta Mercantil informa que o número de empresas diminuiu mais ainda. O maior rigor valoriza a empresa que obteve a distinção do Ibase.



Governança Corporativa
Despenca número de empresas com selo Ibase
Gazeta Mercantil - 13/08/2007

São Paulo, 13 de Agosto de 2007 - O Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) divulgou na sexta-feira que apenas 17 companhias brasileiras foram aprovadas para usar o selo da entidade aprovando a qualidade do Balanço Social do exercício de 2006. Dentre elas, apenas quatro - Cosern, Coelce, Cedro e Cachoeira e Petrobras - são listadas na Bovespa, sendo que apenas a última faz parte do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), indicador que lista companhias com níveis superiores de boas práticas socioambientais.

As demais - Antonio Ruette AgroIndustrial, Cocam, Copag, Dori, Icec, Masa, Nardini, Refrigerantes Marajá, Saint-Gobain Canalização, Sanasa, Usina Alvorada, Usina São Domingos e Vale do Avaí - são empresas menos conhecidas.

Numa primeira etapa, apenas treze atenderam plenamente à nova exigência. Outras quatro, incluindo a Petrobras, refizeram seus balan-ços, acrescentando as informações requeridas e também tiveram o selo.

Mais exigente

De acordo com o coordenador do projeto Balanço Social e Responsabilidade Social Corporativa do Ibase, Ciro Torres, a queda deve-se principalmente à exigência de que as empresas garantam de 2% a 5% de seus cargos para pessoas portadoras de deficiência física. Das 60 empresas que requisitaram o Selo este ano, 22 foram desclassificadas logo no início porque não atendiam esse critério.

Segundo ele, a queda no número de aprovadas já era esperada. "Quisemos dar uma chacoalhada nas empresas", diz.

Segundo ele, com o aumento do rigor, o Ibase sinaliza às companhias que elas devem usar o balanço social como estratégia de gestão e não apenas para conseguir um reconhecimento público. "Decidimos dizer não a relatórios que não mostram evolução das empresas em aspectos sociais".

Criado há dez anos, o selo Ibase é hoje usado por cerca de 400 companhias como referência para a confecção do relatório de suas atividades socioambientais. Até o ano passado, pouco mais de 10% delas conseguiam o selo. Agora, este percentual caiu abaixo de 5%. Ainda assim, o número de inscritas para obter a certificação vem crescendo. No ano passado, foram 54. Em 2007, foram 60 candidatas.

(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(Aluísio Alves)

Remuneração e IPO

Um artigo no Valor Econômico (Os impactos da remuneração executiva nos processos de IPO, Valor Econômico - 13/08/2007) tenta vincular a oferta pública de ação a uma boa estrutura de remuneração. O início do texto destaca a situação atual do mercado de capitais, onde a oferta pública de ação (IPO) é destacada. A partir da questão do "grau de comprometimento dos executivos" da empresa que participa da IPO, o texto inicia-se um vínculo entre IPO e remuneração.

Uma das perguntas-chave, sempre feita por analistas, está relacionada ao grau de comprometimento dos executivos com o projeto e ao tempo de permanência deles no negócio. É preciso assegurar se aquele time ficará na companhia até a obtenção de resultados.


Entretanto, geralmente a empresa que faz a oferta pública de ação possui nos seus quadros pessoas vinculadas a "família" proprietária da empresa, geralmente parentes e pessoas de confiança dos donos. Mas o artigo tenta mostrar que mesmo assim, a política de remuneração é importante:

Sob este ponto de vista, um modelo de remuneração executiva de longo prazo é quase mandatório nos processos de IPO. Atrelado à valorização das ações ou ao retorno sobre o investimento, o enfoque da política de remuneração deve levar em conta os aspectos do mercado, mostrando o compromisso com o projeto apresentado e o dos executivos, garantindo que o sucesso do IPO proverá oportunidade de ganho justa para o profissional.E duas variáveis devem ser consideradas na elaboração da política de remuneração executiva: o valor e o tempo mínimo necessário de permanência do profissional na empresa. Companhias de origem familiar, por exemplo, têm uma visão de perenidade do negócio e adotam políticas com prazos maiores de retorno, aumentando a necessidade de reter os talentos por períodos mais longos.



O texto é de Leonardo Fialho Salgado, Hay Group.

Contabilidade e Futebol: Corinthians

Auditoria de fraude nas contas inicia amanhã Comissão de seis pessoas analisará gastos na gestão MSI/Corinthians desde o fim de 2004
Fábio Hecico - O Estado de São Paulo - 13/08/2007

O que o presidente licenciado Alberto Dualib mais temia no Corinthians - além do impeachment, é claro -, começará amanhã à tarde, no Parque São Jorge. Uma comissão formada por seis pessoas dará início às investigações nas contas do clube. Todos os documentos referentes à parceria com a MSI serão analisados. A auditoria municiará as comissões contra a parceira - encabeçada por Rubens Approbato Machado - e do impeachment - liderada por Alexandre Husni - de dados que serão levados à decisiva reunião do conselho que ratificará rompimento com a MSI e a destituição definitiva de Dualib. (...)

A estrutura de custo e o atraso nos aviões

O blog Posner e Becker apresenta a cada semana um problema sob o ponto de vista destes dois economistas. Geralmente um deles levanta um assunto e o outro apresenta a sua opinião.

Nesta semana o tema é o atraso nos aviões. Ambos (aqui e aqui) opinam sobre os constantes atrasos nos vôos nos Estados Unidos é decorrente da estrutura de custos das empresas aéreas. Como o custo fixo é elevado, a empresas optam por atrasar as saídas para obter a maior ocupação possível.

Prêmio pelo risco

Em busca do prêmio perdido
Por Catherine Vieira - Valor Econômico - 10/08/2007

Nestes tempos de turbulências, o que mais os investidores gostariam de ter seria uma bola de cristal que dissesse como vão caminhar as bolsas. O economista especializado em finanças John Campbell, da Universidade de Harvard, infelizmente ainda não criou a engenhoca, mas contou pela primeira vez a uma platéia de brasileiros na semana passada alguns de seus pensamentos sobre os rumos do mercado acionário global.

Com o mundo de olho na economia americana e nos problemas de crédito iniciado pelo setor de hipotecas de alto risco dos EUA (os chamados "subprime"), é preciso começar a se preocupar seriamente? Para Campbell, é importante ser cauteloso, pois provavelmente a economia americana não vai crescer no mesmo ritmo nos próximos tempos, mas, na sua avaliação, o resto do mundo poderia compensar isso. "O crescimento da Europa e sobretudo da Ásia podem atenuar os efeitos", disse ele. "É interessante notar que na China, por exemplo, os mercados foram mais resistentes às turbulências, isso foi um aspecto interessante".

Segundo ele, é possível que o mundo esteja observando um novo padrão nos mercados, diferente daqueles do fim do século passado. O que poderia indicar uma espécie de híbrido de touro com urso. Nos Estados Unidos, o "bullish" (que vem de touro) é sinônimo de mercado em tendência de alta enquanto o "bearish", o urso, é o mercado em baixa, numa alusão às figuras que formam as curvas de tendências. "Será que existe um meio termo entre o urso e o touro", perguntou Campbell à platéia da palestra que fez no Rio a convite da Mellon Global Investments e da Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre o tema "Quão grande é o prêmio das ações hoje?"

O economista apontou que, se os prêmios médios da renda variável vêm caindo no mundo todo, ainda há ágios a serem capturados. Além disso, o investidor pode ser complementado com a seleção de ativos alternativos. O início dessa diversificação já começou nos últimos tempos, beneficiando ativos de mercados emergentes, por exemplo. Ele citou como exemplo o próprio portfólio da Harvard Management Company, que já deu início a essa diversificação, alocando mais em "'private equity' e ativos de mercados emergentes".

Após testar alguns modelos, Campbell mostrou que seria razoável assumir que o prêmio médio global da renda variável hoje está em torno de 3,4%. Esse prêmio seria a média de ganho que poderia ser obtida acima dos ativos livres de risco. Como referência de ativo livre de risco ele usou os títulos americanos de longo prazo atrelados à inflação.

Segundo dados pesquisados por Campbell, num cenário otimista, esse prêmio médio poderia ser de 5,2%, caso a recente lucratividade das companhias continue sustentada com alto índice de reinvestimento nos negócios. "Mas se as médias de lucratividade e investimento caírem aos níveis médios do fim do século XX, então, esse prêmio seria de 2,8%", explicou o economista. No meio do caminho, se encontra o percentual de 3,4%.

O mercado americano, disse ele, é o mais afetado pelas estimativas de lucratividade, por isso poderia ter um prêmio médio um pouco superior à média mundial, de 3,6%. "Mas particularmente no caso dos Estados Unidos não devemos esperar que o futuro seja tão bom quanto o passado", afirmou Campbell.

Outra ressalva importante feita pelo economista é que o cenário de bonança da economia mundial contribuiu decisivamente nos últimos anos. "É importante notar que esses prêmios só estão nesses níveis porque as taxas de juros de longo prazo estão baixas", ressaltou ele. Ou seja, num cenário de política econômica mais restritiva com maior juro e menor crescimento mundial, as contas mudariam.

"Os métodos confiáveis para estimar o 'equity premium' (prêmio das ações) mostram números positivos, embora menores do que os excessos dos retornos históricos na maioria dos países", observou Campbell. "Esses números, porém, são mensurados em relação a uma taxa de juro de longo prazo média pouco acima de 2%, sendo que, nos anos 90, essa mesma taxa era de 3,5%", destacou o professor. "Em resposta a retornos reais menores, muitos investidores diversificaram agressivamente seus portfólios, mas ainda há recompensas para a diversificação inteligente", disse Campbell.

Ele evitou fazer previsões específicas sobre o mercado brasileiro, que disse conhecer pouco. "Espero aprender mais sobre isso com essa visita", afirmou. Questionado se a recente febre de lançamentos de ações na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) não poderia ser sintoma de uma bolha, Campbell disse: "Realmente um 'boom' de IPOs costuma ser um dos sintomas de que pode existir algum tipo de bolha, mas, no caso específico, é preciso analisar com cuidado e não necessariamente se trata disso", afirmou ele. "Há mercados nos quais a base anterior era muito baixa e onde havia uma demanda reprimida grande das companhias por esses recursos do mercado de capitais".

Segundo Delano Franco, diretor da Mellon e que mediou o encontro junto com Marco Bonomo, da FGV, a idéia é trazer mais especialistas estrangeiros para palestras desse tipo. "Há uma receptividade para esse tipo de evento. Os clientes têm uma curiosidade grande sobre visões de especialistas como John Campbell. Isso contribui para diversificar o debate", conclui ele, que já planeja um novo evento para o primeiro semestre do próximo ano.


Enviado por Ricardo Viana

Investimento de longo prazo

Persevere e triunfarás
Por Adriana Cotias - Valor Econômico - 09/08/2007

Um estrangeiro que tivesse trazido para o Brasil US$ 1 milhão em meados de 2002 e aplicado em uma determinada cesta de ações poderia ver seu patrimônio multiplicado por quase 25 vezes de lá para cá. Se esse capital tivesse aportado por aqui em 1992, teria 68 vezes mais o que possuía e, em 20 anos, o seu milhão teria se transformado em mais de US$ 145 milhões. Esses números são um bom indício de que, nestes tempos de fortes sacolejadas no mercado de ações, a melhor resposta para o aplicador pode ser o longo prazo. Se tiver uma carteira composta por papéis de empresas com bons fundamentos, com perspectivas de expansão para o negócio e crescimento de resultados, não há por que a estratégia de investimento não sair a contento, neutralizando as intempéries vividas em intervalos mais curtos.

Foi sob essa perspectiva que a GAS Investimentos fez uma simulação com uma cesta de dez ações em diferentes janelas de tempo: 5,10, 15 e 20 anos, distribuindo uma aplicação hipotética de US$ 100 mil em cada uma das empresas eleitas. A seleção incluiu Petrobras, Banco do Brasil, Itaúsa, Bradesco, Vale do Rio Doce, Cemig, Unibanco, Randon e Gerdau Metalúrgica , papéis de longa data negociados no pregão e com liquidez razoável. Assim, pôde constatar que mesmo que a gestão não seja das mais ativas, se as escolhas estiverem afinadas, a paciência do aplicador costuma ser recompensada.

Nos últimos cinco anos, o aplicador teria obtido uma valorização, em dólares, de 2.342%, acima do Índice Bovespa (Ibovespa), de 913%, ou do Dow Jones Industrial, de 51%. É claro que nesse período, a conta acabou sendo inflada pela fantástica valorização do real em relação à moeda americana. Mas olhando no prazo mais longo, o investidor teria conseguido, em 20 anos, um retorno médio anual consistente, de 28,3%.

Essa é uma lição para os tempos de intensa volatilidade, afirma o sócio da GAS e autor do levantamento, Alexandre Abuleac. "O investidor, quando faz aplicação em bolsa, se ele está calçado em empresas com bons fundamentos, não pode ficar olhando para o que acontece no curto prazo." A gestora tem como política comprar fatias consideráveis de empresas - ocupando até assentos nos conselhos de administração -, que acredita ter potencial de gerar valor para os minoritários, sem mexer muito nas suas carteiras. "É preciso buscar o retorno no longo prazo, evitar ficar comprando e vendendo e isso vale tanto para a gestão profissional quanto para o pequeno investidor", defende.

Com a herança cultural e financeira do pai, Leivi Abuleac, um dos maiores acionistas individuais do sistema Telebrás no período que antecedeu a privatização, ele ensina que o aplicador de bolsa não deve esperar dobrar de patrimônio em um ano. Mas se conseguir, na média, retornos na casa dos 28% (em dólares), como o observado no intervalo de 20 anos do seu estudo, é uma rentabilidade pra lá de excelente.

Quem entende muito bem de longo prazo é Dório Ferman, o comandante à frente do Lógica II, da Opportunity Asset Management, um dos fundos de ações mais antigos do mercado brasileiro. Criado em março de 1986, no limiar do Plano Cruzado, a gestão atravessou toda sorte de crises e planos econômicos. É por isso que se acostumou a olhar o risco de uma forma diferente da convencional, conta Ferman. "A gente não se impressiona com a volatilidade do dia-a-dia e só avalia se há risco de ocorrer uma crise econômica mais à frente", diz.

Para ele, os riscos no mercado hoje são até menores do que há seis meses, quando a bolsa chinesa caiu 8,5% num único dia, chacoalhando os mercados mundiais e a turbulência foi seguida pelos primeiros indícios de que as hipotecas americanas de alto risco ("subprime") trariam problemas. "A diferença é que agora os riscos estão refletidos nos preços e é isso que nos dá oportunidade de usar o caixa livre para fazer compras em condições mais interessantes."

As aquisições para a carteira do Lógica nunca são para giro rápido, embora seja comum a gestão movimentar todo o portfólio em intervalos de um ano. A posição mais antiga, carregada por mais de 15 anos, conta Ferman, foi de ações ordinárias (ON, com direito a voto) da Petrobras. "Compramos os papéis quando valiam metade do preço das preferenciais e vendemos quando passaram a custar 20% mais." Não há preconceitos na escolha do portfólio, composto por "blue chips" e ações de segunda linha. O mix atual é formado por bancos (34%), incluindo os de menor porte recém-chegados à bolsa; energia elétrica (23%); mineração e siderurgia (15%), o setor imobiliário (8%), também cheio de novatas, com Agra, Abyara, Even, MRV , Tecnisa e Rossi, além de ter uma pequena exposição em tecnologia, com Bematech e Positivo.

Sentar e esperar os resultados frutificarem com uma paciência de Jó é a cultura que vem sendo transmitida pela Geração Futuro aos investidores do seu fundo de ações, que acaba de completar dez anos. Na carteira, há papéis com igual longevidade, caso de Plascar ON, do setor de autopeças. Nesse período, a gestão se defrontou com episódios tão diversos como a mudança do controle da empresa ou a recente incursão no Novo Mercado. "O que temos reafirmado para o cotista é para ele não se desfazer do seu projeto de investimento e manter uma programação de aportes mesmo quando a bolsa cai", diz o diretor Wagner Salaverry. "Nos últimos anos, o aplicador se acostumou a um longo período de alta e ele acabou esquecendo que a volatilidade é inerente ao mercado."

Outras veteranas da carteira da Geração são as ações preferenciais (PN, sem direito a voto) da Randon, também da cadeia do setor automobilístico, e a fabricante de armas Forjas Taurus. A baixa liquidez desses ativos é balanceada com papéis de primeiríssima linha como Petrobras, Usiminas, Gerdau e VCP. Nos momentos de baixa da bolsa, a gestão aproveita para aumentar a participação em certas empresas. O desinvestimento, em alguns casos, tem sido feito por meio de ofertas públicas secundárias, como foi em Guararapes e Randon.


Enviado por Ricardo Viana

11 agosto 2007

Isto é economia?

O NBER Working Papers Series já divulgou mais de 13 mil trabalhos na área de pesquisa econômica. Afinal NBER significa National Bureau of Economic Research. Alguns destes trabalhos foram posteriormente publicados em periódicos de respeito.

O trabalho de número 13.308 é muito interessante e leva o título de From ´White Christmas` to Sgt. Pepper: The Conceptual Revolution in Popular Music, de David Galenson. Anteriormente este autor já tinha publicado trabalhos na série do NBER sobre pinturas. Agora o assunto é música.

Galenson analisa duas fases distintas da música popular. A primeira, denominada Golden Era, com a participação marcante de compositores como Irving Berlin e Cole Porter, e canções como White Christmas do título da pesquisa. A segunda fase, que inicia-se em meados da década de 60, tem como representantes Bob Dylan e Lennon-McCartney e albuns como Sgt. Pepper, também do título. A segunda fase, segundo Galenson, transforma a música numa experiência pessoal e quase obscura. Esta revolução na música ocorre quando em outras artes passa por um processo de transformação: o cinema de Godard e a pintura de Warhol.

O autor compara um lista de sucessos da Golden Era com os sucessos da fase mais recente de descobre que na primeira fase os compositores eram "senhores de idade" quando produziram seus maiores sucessos. A nova fase representa uma redução na idade média dos artistas, dos vinte aos trinta anos.

No artigo, na página 16, Galenson faz uma comparação interessante entre as músicas dos Beatles no início de sua carreira e a transformação ocorrida no álbum Rubber Soul e Sgt Pepper: enquanto em Sgt Pepper continha somente 13% a mais de palavras do que no álbum A Hard Day´s Night, o Sgt Pepper 75% a mais de palavras diferentes. A palavra "love" ocorria 53 vezes em A Hard Day´s Night, mas somente 13 em Sgt Pepper. Ou seja, ocorreu uma evolução com a dupla Lennon-McCartney.

Depois da leitura, uma pergunta:

Qual a relação de tudo isto com a pesquisa econômica?

10 agosto 2007

Rir é o melhor remédio

Petrobrás e Suzano

Governo e Petrobras terão de se explicar para deputados
Gazeta Mercantil - 10/08/2007

Governo, Petrobras e a Suzano Petroquímica terão que explicar o negócio entre as duas empresas em audiência pública na Câmara dos Deputados no dia 22. A oferta feita pela Petrobras para adquirir a Suzano Petroquímica está causando desconfiança no mercado, no Congresso e no governo.

Além da Câmara dos Deputados, já estão envolvidos em apurações sobre a legalidade da operação a CVM (Comissão de Valores Imobiliários) e o TCU (Tribunal de Contas da União). (...)

A CVM já abriu investigação para apurar a possibilidade de vazamento de informações privilegiadas sobre a venda da Suzano Petroquímica para a Petrobras, o teria aumentado o valor das ações da empresa. O TCU também vai investigar o negócio.
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(Cláudia Dianni e Rivadavia Severo)


Em outra reportagem, do mesmo jornal, mostra os planos da CVM para os casos de informação privilegiada:

Caso Suzano acelera planos da CVM
Gazeta Mercantil - 10/08/2007

Superintendência especial para julgar uso de informações privilegiadas trará mais agilidade. A ocorrência cada vez maior de casos de insider trading no mercado acionário levou a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a acelerar a criação de uma superintendência específica para julgar casos de ilícitos no setor. (...) Hoje, processos como o da suspeita de uso de informação privilegiada, no caso da compra da Suzano Petroquímica pela Petrobras, são iniciados na superintendência de acompanhamento de empresas e depois seguem para a área de fiscalização.

"Com uma superintendência específica, os processos correrão mais rápido", afirma. A mudança depende de aprovação do Ministério da Fazenda, ao qual a CVM é submetida. Maria Helena calcula que atualmente os processos levam em média dois anos para serem julgados, prazo que considera adequado à média internacional, porém quer mais agilidade nos casos de maior visibilidade.

(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(Aluisio Alves)



Ontem (09/08/2007) o jornal Valor Econômico (CVM promete marcar em cima do lance) informava que a CVM iria fiscalizar o que ocorreu com a Suzano. Uma liminar foi obtida na justiça para bloquear os ganhos de dois investidores que aparentemente ganharam com informação privilegiada.

A atual presidente da CVM declarou que uma das prioridades da instituição será a fiscalização e punição, além da agilidade na resolução dos casos.

No mesmo dia, a Gazeta informava que poderiam existir novos envolvidos no caso Suzano (Caso Suzano pode ter novos envolvidos, avisa CVM)

Em parceria com o Ministério Público, a CVM obteve anteontem da Justiça autorização para barrar os negócios feitos por um investidor pessoa física e outro estrangeiro. Juntos, poderiam lucrar mais de R$ 1,5 milhão. Como as operações só são liquidadas em D+3, ou seja, três dias úteis depois de realizada a operação, o bloqueio impediu que os investidores tivessem acesso aos recursos obtidos com a venda das ações.
(...) Na véspera do anúncio, o giro com ações preferenciais da Suzano foi de R$ 16 milhões na Bovespa, 300% maior do que a média diária de negociação dos papéis em julho. (...)
Maria Helena [presidente da CVM] disse que ainda não é possível saber se os investidores que tiveram as operações bloqueadas têm alguma ligação com as empresas envolvidas na operação. Ela adiantou, no entanto, que a lista enviada pela Bovespa com os nomes dos investidores que operaram com ações não aponta a existência de nenhum dos principais executivos da Suzano Petroquímica. (...)
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(Aluísio Alves)

Auditorias em Cooperativas

O Banco Central passou a exigir das cooperativas a contratação de auditorias independentes para suas demonstrações financeiras a partir do exercício social de 2007. Para contornar esta regra imposto pelo Bacen, as associações de cooperativas decidiram criar a Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (CNAC) para fazer auditoria em 860 cooperativas (Entidade tem por fim baratear exigência legal criada pelo BC, Valor Econômico, 10/08/2007). A justificativa é que a CNAC pode aproveitar a experiência das centrais de cooperativas na área de auditoria.

Será que a CNAC terá independência suficiente para fazer esta auditoria? E experiência na área de auditoria? O objetivo do Banco Central foi atendido com este jeitinho?

Outra pesquisa: a Mulher e a TV a Cabo

Uma pesquisa na zona rural da Índia mostrou que a presença de televisão a cabo muda a atitude da sociedade com respeito ao status da mulher. A exposição as novas informações sobre o mundo termina por afetar o comportamento, incluindo o aumento de mulheres na escola e a redução na fertilidade. Clique aqui

Expectativa de vida e Nobel

Ontem foi postado sobre a relação entre o aumento na expectativa de vida e o fato de um indíviduo ganhar um Oscar (aqui)

Agora, segundo o Blog de Mankiw (aqui) o vencedor do prêmio Nobel consegue de 1 a 2 anos de vida.

Medalhas em Olimpíadas por habitantes


Um mapa que mostra o desempenho do país em medalhas obtidas em Olimpíadas, por habitantes. Fonte: Aqui