A revista PcWorld fez uma lista das maiores invenções nas últimas décadas. Invenções que mudaram o mundo e a nossa vida. Os primeiros foram:
1. Netscape Navigator (1994)
2. Apple II (1977)
3. TiVo HDR110 (1999)
4. Napster (1999)
5. Lotus 1-2-3 for DOS (1983)
6. Apple iPod (2001)
7. Hayes Smartmodem (1981)
8. Motorola StarTAC (1996)
9. WordPerfect 5.1 (1989)
10. Tetris (1985)
11. Adobe Photoshop 3.0 (1994)
12. IBM ThinkPad 700C (1992)
13. Atari VCS/2600 (1977)
14. Apple Macintosh Plus (1986)
15. RIM BlackBerry 857 (2000)
16. 3dfx Voodoo3 (1999)
17. Canon Digital Elph S100 (2000)
18. Palm Pilot 1000 (1996)
19. id Software Doom (1993)
20. Microsoft Windows 95 (1995)
(clique aqui para ler mais) ou aqui
12 abril 2007
Shell paga pelo escândalo
Em 2004 a Shell teve uma série de problemas com a contabilidade das reservas de petróleo. Agora a empresa chega a um acordo com investidores.
Shell oferece US$ 352,6 milhões a acionistas de fora dos EUA em acordo sobre escândalo de 2004
SÃO PAULO - A companhia petrolífera Royal Dutch Shell anunciou hoje uma proposta de acordo com seus acionistas de fora dos EUA para resolver os problemas causados por um escândalo na contabilidade de suas reservas, que estourou em janeiro de 2004. A proposta da empresa prevê a distribuição de US$ 352,6 milhões, mais custos administrativos, para os investidores elegíveis ao acordo. Segundo a Shell, podem participar acionistas que não sejam naturais dos EUA e tenham comprado ações fora do país. Entre os que poderão se beneficiar do acordo estão investidores institucionais como a ABP e a PGGM, além da Vereniging van Effectenbezitters (VEB), uma associação de investidores individuais holandesas, assim como outras organizações similares, além da Shell Reserves Compensation Foundation, uma associação que representa todos os acionistas cobertos pelo acordo proposto.Apesar do pagamento, a Shell se recusou a admitir qualquer culpa no caso das reservas.
Em janeiro de 2004 a companhia realizou uma revisão em suas estimativas de reservas, o bem mais precioso de uma empresa de petróleo, derrubando suas ações em mais de 10% no mercado. A essa revisão, se seguiram mais quatro, ao fim das quais a Shell havia cortado sua estimativa de reservas em um terço.A empresa afirma que o acordo depende ainda da aprovação pela Corte de Apelações de Amsterdã.Para os investidores norte-americanos, a Shell afirma que pretende realizar uma oferta semelhante, pendente de aprovação das cortes de Justiça dos EUA.Pelo acordo proposto aos investidores não norte-americanos, a Shell pretende distribuir US$ 340,1 milhões aos investidores que tinham em carteira ou que compraram ações da companhia fora dos EUA entre 8 de abril de 1999 e 18 de março de 2004. Outros US$ 12,5 milhões serão divididos igualmente entre todos os acionistas que enviem pedidos de compensação válidos, além de US$ 6,25 milhões que serão divididos pela VEB e por outras organizações semelhantes para que possam prestar assistência a investidores individuais na preparação dos pedidos de compensação.Em nota publicada hoje em seu website, no qual informa sobre a proposta, a Shell ainda afirma que vai pedir à Securities and Exchange Comission (SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) que distribua os US$ 120 milhões que pagou em multas em 2004 para os acionistas norte-americanos.O escândalo das reservas da Shell já vem custando caro à empresa há anos. Em 2005, ela pagou US$ 90 milhões a funcionários acionistas que moveram uma ação contra a empresa por conta disso. Em janeiro do ano passado, investidores apresentaram uma ação conjunta contra a companhia na Corte do Distrito de Nova Jersey. Na ocasião a empresa disse que "se defenderia vigorosamente", mas, no segundo semestre, fechou um acordo com esses investidores pelo qual pagou US$ 500 milhões.Ainda assim, o lucro da companhia em 2006 bateu novo recorde, indo a US$ 25,4 bilhões, US$ 100 milhões a mais que no ano anterior.(José Sergio Osse | Valor Online)
Executivos da Varig
No ano passado os executivos da Varig fizeram pagamentos rescisórios antes que a empresa tivesse novo dono ou fosse a falência. Era um exemplo claro de problema de agência. Agora, a justiça determinou a devolução do dinheiro, conforme reportagem do Estado de São Paulo (12/04/2007) e do Globo
A reportagem do Globo
Devolução de dinheiro na Varig
O Estado de São Paulo
A Justiça do Rio de Janeiro determinou que 14 executivos da Varig devolvam à empresa R$ 1.086.478,92 recebidos como adiantamento de verbas rescisórias. A decisão foi dada pelo juiz Roberto Ayoub, da 1ª Vara Empresarial, responsável pelo processo de recuperação judicial da companhia. Entre os executivos que terão de devolver dinheiro à Varig está o ex-presidente da empresa, Marcelo Bottini.
O Tribunal informou que em 2006, Bottini recebeu, pontualmente, salários de US$ 5 mil, enquanto outros empregados tiveram limites restritos de R$ 700 a R$ 1.700. A devolução foi pedida pelo Ministério Público do Trabalho, com base em relatório da auditoria contratada pela Varig. "Não se justifica que milhares de funcionários, igualmente essenciais, aguardem a recuperação da empresa ou liberação do pagamento das debêntures, enquanto outros se beneficiam de alguma forma", afirmou o juiz. Segundo o procurador do Trabalho, Rodrigo de Lacerda Carelli, mais de oito mil empregados estão com salários atrasados. O juiz pediu que o Ministério Público Estadual avalie a punição dos responsáveis e beneficiados. Ayoub entende que, em tese, esses executivos cometeram crime previsto na Lei de Falências. "Por mais nobre a intenção da administração à época, é fato que os pagamentos foram autorizados ao arrepio da lei", afirmou o juiz. Na petição, o procurador diz que os 14 diretores e gerentes receberam as verbas rescisórias, mas permaneceram na empresa. Nenhum outro empregado recebeu indenização de 40% sobre o FGTS. MÔNICA CIARELLI
A reportagem do Globo
Dinheiro no caixa da Varig
Executivos têm de devolver mais de R$1 milhão
A Justiça do Rio determinou que 14 executivos da Varig que receberam antecipação de verbas rescisórias antes do leilão da empresa, em junho do ano passado, e continuaram trabalhando na companhia devolvam ao caixa da antiga empresa o valor de R$1.086.478,92 no total. A decisão do juiz Luiz Roberto Ayoub, da 1ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio, que acompanha o processo de recuperação judicial da antiga Varig — publicada pelo colunista Ancelmo Gois ontem —, foi dada com base em um pedido do Ministério Público do Trabalho, a partir de relatório de auditoria contratada pela companhia aérea, que apontou as irregularidades. Os executivos podem recorrer.
Segundo Ayoub, os executivos têm cinco dias para apresentar explicações. Para ele, a antecipação de verbas a esses profissionais desrespeita a isonomia em relação aos cerca de nove mil funcionários que ficaram sem salários, e fere a lei de recuperação judicial.
O procurador Rodrigo Carelli, do Ministério Público do Trabalho, que enviou o pedido à Justiça do Rio, afirmou que, entre as irregularidades, está o caso de um gerente que autorizou para si mesmo o pagamento de mais de R$11 mil em salários atrasados, além de décimo terceiro salário. Nem a antiga Varig nem a Nova Varig (comprada recentemente pela Gol) quiseram comentar o assunto. (...) (Erica Ribeiro)
Investidores estrangeiros
Do Wall Street Journal (12/04/07) uma reportagem interessante sobre o papel dos investidores estrangeiros nos mercados emergentes. Cita um caso ocorrido no Brasil.
Estrangeiros ganham influência em mercados emergentes
Por Joanna Slater
The Wall Street Journal
Os investidores estrangeiros estão se tornando acionistas cada vez mais influentes nos mercados emergentes, trazendo não apenas dinheiro mas também expectativas sobre como as empresas devem operar e que tipo de informação devem revelar, diz um novo estudo.
Esses investidores quadruplicaram sua participação numa grande variedade de empresas de mercados emergentes ao longo de um período de cinco anos, mostra o relatório, elaborado pelo Citigroup Inc.
O Citigroup examinou a participação no capital de 1.500 companhias abertas com valor de mercado de mais de US$ 300 milhões em 31 mercados emergentes. Constatou que em 2006 os estrangeiros tinham uma mediana de 20% das ações disponíveis ao público geral dessas empresas, ante 5% em 2001.
Junto com capital, os estrangeiros estão exportando certas expectativas em relação a transparência, divulgação de informação e direitos dos acionistas para os mercados emergentes.
Um pequeno número está adotando táticas mais firmes, familiares às empresas americanas e européias: fazendo exigências públicas para que a diretoria pague dividendos maiores, procure fazer aquisições ou abandone planos para mudar a estrutura societária.
Mesmo quando não controlam a empresa, os estrangeiros estão descobrindo meios de exercer influência em questões relativas à governança corporativa.
Um exemplo: no ano passado, a Tele Norte Leste Participações SA, a Telemar, tentou converter todas as suas ações numa única classe de papéis com direito a voto, para atender às exigências de registro do Novo Mercado — a seção da Bolsa de Valores de São Paulo para companhias que se comprometam a seguir padrões de governança corporativa mais rígidos. Mas a fórmula que propôs para a conversão das ações diluiria a participação geral de investidores com ações preferenciais, sem direito a voto.
Em junho, a Brandes Investment Partners LP, uma administradora de recursos americana que tinha 8,75% das preferenciais da Telemar por meio de ADRs (recibos de ações negociados nos EUA), queixou-se do plano para a Securities and Exchange Commission, a comissão de valores mobiliários americana, dizendo que a proposta não era justa para todos os acionistas. Em dezembro, a proposta foi rejeitada em votação dos acionistas. A Brandes não quis comentar.
O relatório do Citigroup sugere que mais conflitos desse tipo surgirão. Ele identificou 60 investidores "ativistas" e viu que, no fim do ano passado, eles tinham participações em quase 500 empresas de mercados emergentes; em 11 casos, suas fatias eram de mais de 5%.
11 abril 2007
Bovespa em 15 anos
O gráfico mostra a Bovespa nos últimos quinze anos, em número de empresas listadas e a capitalização.
Fonte: Adaptado da World Federation of Exchange
Fundos de pensão
Do Valor Econômico (11/04/2007), uma discussão sobre o papel da regulamentação nos fundos de pensão ("Regulamentação e riscos para fundos de pensão"). Um ponto interessante:
Outro ponto importante que convém mencionar é que regulamentações de países como EUA, Reino Unido e Irlanda não impõem grandes restrições para as aplicações de recursos dos fundos de pensão. Por outro lado, países como Alemanha, Suíça e Dinamarca impõem inúmeras restrições. Há um descontentamento dos gestores dos fundos de pensão sujeitos a maiores restrições regulamentares. Quando comparamos os ambientes regulamentares para fundos de pensão de diferentes países desenvolvidos verificamos que, nos países com maior liberdade para a alocação de recursos, os retornos reais obtidos em moeda local superaram no longo prazo em até duas vezes aqueles obtidos em países onde há mais restrições regulamentares. Deve-se ressaltar que o ambiente regulamentar imposto aos fundos de pensão alemães e dinamarqueses é menos restritivo que o imposto aos fundos de pensão brasileiros.
Mais espaço para OPA
Segundo a opinião de Márcio Veríssimo, na Gazeta de 11/04/2007, ainda existe espaço para mais lançamentos de ações:
Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4
Longe de Saturado
(...) O mercado deve se tornar ainda mais pujante com as perspectivas positivas de redução de taxas de juros e de obtenção do grau de investimento pelo Brasil, tornando ainda mais atraente a opção pela renda variável, em detrimento da renda fixa. (...)
Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4
Salário de Ministro
Depois da notícia sobre os salários dos ministros, a reportagem a seguir, da Folha de S. Paulo (11/04/2007), torna-se interessante:
Os salários que alguns ministros recebem são compatíveis com o seu currículo? O mercado pagaria mais para um típico ministro brasileiro?
Cingapura paga US$ 1,3 mi a ministros
DO "NEW YORK TIMES"
Quanto um ministro do governo de Cingapura precisa ganhar para se sentir feliz? O governo diz que um milhão de dólares não basta, e anunciou um aumento de 60% nos salários dos ministros, o que elevaria seu pagamento médio ao equivalente a US$ 1,3 milhão, no ano que vem.
O salário do primeiro-ministro Lee Hsien Loong subirá para cerca de US$ 2 milhões. Os funcionários do governo defenderam os aumentos, dizendo que é preciso pagar bem para atrair bons profissionais -e combater a corrupção.
"Se não o fizermos, o sistema de governo se desmantelará lentamente até o colapso", disse o ministro da Defesa Teo Chee Hean. "A corrupção tomará conta de tudo, e nós nos tornaremos como muitos outros países."
O sistema salarial de Cingapura foi criado em 1994 por Lee Kuan Yew, o primeiro-ministro que promoveu a independência da nação. Ele vincula os salários dos ministros e funcionários do primeiro escalão aos salários que eles poderiam ganhar em cargos semelhantes no setor privado.
Sob a fórmula que ele estipulou, os ministros receberiam salário equivalente a dois terços da média dos oito profissionais mais bem pagos em seis das áreas econômicas mais importantes: contabilidade, advocacia, finanças, engenharia, multinacionais e indústria local.
Não houve sinal público de insatisfação entre os ministros, mas, no mês passado, o premiê foi informado de que eles estavam ganhando apenas 55% da referência, e isso justificou o aumento.
Os salários que alguns ministros recebem são compatíveis com o seu currículo? O mercado pagaria mais para um típico ministro brasileiro?
10 abril 2007
Celular, avião e Contabilidade
Quais as razões para não usar celular no avião? Telefones celulares interferem nos aparelhos eletrônicos, correto?
Não, segundo artigo da ComputerWorld.
O risco de interferência é algo testável, mas até o momento isso não ocorreu. Segundo o autor do artigo, Mike Elgan, nem o governo nem as companhias aéreas querem isso.
Para as empresas aéreas, permitir o uso de celular pode incentivar comportamentos indesejáveis dos passageiros. Uma notícia de atraso de vôo por conta de um temporal, como ocorreu comigo recentemente, pode ser verificada com uma ligação telefônica para um amigo que mora perto do aeroporto. (Neste caso, aparentemente, era mentira do comandante). Ou seja, as empresas preferem que os usuários fiquem na ignorância durante o vôo. (Isto também pode ser aplicado a contabilidade. Em certas situações, mais notícias não é desejável.)
Uma outra razão para resistência das empresas aéreas seria a necessidade de redesenhar o sistema de comunicação durante o vôo. Isto pode ser caro. Banir é mais barato.
Uma terceira razão para as empresas aéreas não serem simpatizantes do uso do celular é que no futuro as empresas pretendem implantar seus sistemas de comunicação. Banir é mais lucrativo, afirma Elgan.
Para o governo a discussão também é interessante, pois mostra que quando o governo percebe a possibilidade de ter custo com alguma regulação, é mais barato simplesmente adotar uma atitude extrema, geralmente proibir.
Um argumento decisivo do artigo:
Se 1% dos passageiros esquecem acidentalmente de desligar seus aparelhos, isso significa, só nos Estados Unidos, 20 mil aparelhos ligados por dia. Apesar disso, nenhum acidente registrado foi atribuído ao telefone celular.
Não, segundo artigo da ComputerWorld.
O risco de interferência é algo testável, mas até o momento isso não ocorreu. Segundo o autor do artigo, Mike Elgan, nem o governo nem as companhias aéreas querem isso.
Para as empresas aéreas, permitir o uso de celular pode incentivar comportamentos indesejáveis dos passageiros. Uma notícia de atraso de vôo por conta de um temporal, como ocorreu comigo recentemente, pode ser verificada com uma ligação telefônica para um amigo que mora perto do aeroporto. (Neste caso, aparentemente, era mentira do comandante). Ou seja, as empresas preferem que os usuários fiquem na ignorância durante o vôo. (Isto também pode ser aplicado a contabilidade. Em certas situações, mais notícias não é desejável.)
Uma outra razão para resistência das empresas aéreas seria a necessidade de redesenhar o sistema de comunicação durante o vôo. Isto pode ser caro. Banir é mais barato.
Uma terceira razão para as empresas aéreas não serem simpatizantes do uso do celular é que no futuro as empresas pretendem implantar seus sistemas de comunicação. Banir é mais lucrativo, afirma Elgan.
Para o governo a discussão também é interessante, pois mostra que quando o governo percebe a possibilidade de ter custo com alguma regulação, é mais barato simplesmente adotar uma atitude extrema, geralmente proibir.
Um argumento decisivo do artigo:
Se 1% dos passageiros esquecem acidentalmente de desligar seus aparelhos, isso significa, só nos Estados Unidos, 20 mil aparelhos ligados por dia. Apesar disso, nenhum acidente registrado foi atribuído ao telefone celular.
Cem pessoas mais influentes da história
Quem são as cem pessoas mais influentes na história? Uma pesquisa realizada no Japão respondeu a essa pergunta. Os dez primeiros nomes da lista:
1. Sakamoto Ryoma
2. Napoleão I
3. Oda Nobunaga
4. Saigo Takamori
5. Miyamoto no Yoshitsune
6. Joana D´Arc
7. Hideyoshi Toyotomi
8. Albert Einstein
9. Yutaka Ozaki
10. Akechi Mitsuhide
Se você não conhece metade dessa lista é sinal de que você precisa estudar história.
A lista completa está aqui
1. Sakamoto Ryoma
2. Napoleão I
3. Oda Nobunaga
4. Saigo Takamori
5. Miyamoto no Yoshitsune
6. Joana D´Arc
7. Hideyoshi Toyotomi
8. Albert Einstein
9. Yutaka Ozaki
10. Akechi Mitsuhide
Se você não conhece metade dessa lista é sinal de que você precisa estudar história.
A lista completa está aqui
Fazendeiro
Um fazendeiro tinha um filho adolescente que estava em dúvida quanto a sua profissão. O fazendeiro decidiu fazer um experimento. Ele colocou quatro objetos na mesa de estudos do seu filho:
Uma bíblia
Uma nota de dez reais
Uma lata de cerveja
Uma revista Playboy
“Eu esperarei meu filho chegar”, pensava o fazendeiro. “Se ele escolher a Bíblia, será um padre ou um pastor. Se pegar a nota de dez reais, será um homem de negócios, e ficarei feliz com a escolha. Se escolher a lata de cerveja será um desocupado. Que decepção. Se pegar a revista, será um mulherengo.”
Para não ter dúvidas, o fazendeiro ficou escondido esperando a entrada do filho no quarto. Quando o garoto chegou, deixou os livros na cama e viu com curiosidade os objetos em cima da mesa. Pegou a Bíblia e colocou debaixo do braço. Tomou a nota e rapidamente colocou no seu bolso, tomando o cuidado de ver se tinha alguém observando. Abriu a lata de cerveja e tomou um grande gole, enquanto abria na página central da revista.
“Meu Deus”, exclamou o fazendeiro no seu esconderijo. “Meu filho será um político.”
Uma bíblia
Uma nota de dez reais
Uma lata de cerveja
Uma revista Playboy
“Eu esperarei meu filho chegar”, pensava o fazendeiro. “Se ele escolher a Bíblia, será um padre ou um pastor. Se pegar a nota de dez reais, será um homem de negócios, e ficarei feliz com a escolha. Se escolher a lata de cerveja será um desocupado. Que decepção. Se pegar a revista, será um mulherengo.”
Para não ter dúvidas, o fazendeiro ficou escondido esperando a entrada do filho no quarto. Quando o garoto chegou, deixou os livros na cama e viu com curiosidade os objetos em cima da mesa. Pegou a Bíblia e colocou debaixo do braço. Tomou a nota e rapidamente colocou no seu bolso, tomando o cuidado de ver se tinha alguém observando. Abriu a lata de cerveja e tomou um grande gole, enquanto abria na página central da revista.
“Meu Deus”, exclamou o fazendeiro no seu esconderijo. “Meu filho será um político.”
Fama e French
Em janeiro cai numa pegadinha sobre French (clique aqui) ). No dia 31 de março (mas não 1º. de abril), uma das minhas leituras prediletas na Internet, o Blog Mahalanobis, publicou a mesma notícia.
10 razões para você não ser Rico
1. Você se importa com o que os seus vizinhos pensam
2. Você não é paciente
3. Você tem maus hábitos
4. Você não tem objetivos
5. Você não está preparado
6. Você tenta atingir rápido o topo
7. Você deixa os outros tomar conta do seu dinheiro
8. Você investe em coisas que você não entende
9. Você é medroso financeiramente
10. Você ignora suas finanças
Fonte: Lifehack
2. Você não é paciente
3. Você tem maus hábitos
4. Você não tem objetivos
5. Você não está preparado
6. Você tenta atingir rápido o topo
7. Você deixa os outros tomar conta do seu dinheiro
8. Você investe em coisas que você não entende
9. Você é medroso financeiramente
10. Você ignora suas finanças
Fonte: Lifehack
Putin x Price
A agencia EFE informa que a empresa Gazprom manterá a PwC como sua empresa de auditoria. Isso apesar dos problemas que a Price está enfrentando com o Fisco russo.
A Gazprom é uma das maiores empresas de petróleo do mundo e resolveu apoiar a PricewaterhouseCoopers (PwC) apesar das ameaças que esta auditoria está sofrendo de não ter mais licença para trabalhar na Rússia. A licença vence em maio.
O motivo da briga é a acusação do Fisco de que a Price estaria ajudando na evasão de impostos da Yukos, também uma empresa de petróleo. A Yukos é considerada a grande inimiga de Putin, e por isso foi liquidada pelo governo.
A ameaça a PwC teve o revide da Casa Brance, que também ameaçou obstruir todas as ofertas públicas de ação de empresas russas na bolsa de Nova Iorque.
A Gazprom é uma das maiores empresas de petróleo do mundo e resolveu apoiar a PricewaterhouseCoopers (PwC) apesar das ameaças que esta auditoria está sofrendo de não ter mais licença para trabalhar na Rússia. A licença vence em maio.
O motivo da briga é a acusação do Fisco de que a Price estaria ajudando na evasão de impostos da Yukos, também uma empresa de petróleo. A Yukos é considerada a grande inimiga de Putin, e por isso foi liquidada pelo governo.
A ameaça a PwC teve o revide da Casa Brance, que também ameaçou obstruir todas as ofertas públicas de ação de empresas russas na bolsa de Nova Iorque.
Chile e correção monetária
Postei no final de março (clique aqui) uma discussão sobre a correção monetária no Chile. Uma outra reportagem publicadas ontem (09/04/2007) no El Mercurio tratam do mesmo tema.
A inveja é saber que o Chile já tem uma data para adoção da IFRS. Enquanto isso no Brasil ...
Corrección monetaria ya no será necesaria
Con la aplicación en Chile a partir de 2009 de las normas contables IFRS (Normas Internacionales de Información Financiera), deja de tener sentido la norma tributaria vigente que obliga a las empresas a realizar corrección monetaria. (...)
Muchos de los procesos se van a duplicar. Por ejemplo, hoy en día en un banco los intereses de la cartera de colocaciones se reconocen contable y tributariamente en el resultado como utilidad, en función de la tasa que está pactada en el contrato de crédito o en el pagaré. Con la IFRS, la tasa efectiva será la del contrato menos los gastos necesarios para colocar el crédito. Ello significa que habrá un proceso de devengamiento de intereses de los bancos que demandará bastante trabajo por los procesos que hay detrás.
Hoy en día, para determinar su base imponible respecto de la cual pagan un impuesto de 17% por las utilidades obtenidas, al extraer la información desde la contabilidad, las empresas le hacen alguna depuración y llegan a determinar el resultado tributario o renta líquida imponible.
Ese proceso de conversión entre el resultado contable y tributario es lo que se va a ver dificultado con los cambios al IFRS porque, advierte Muñoz, los cambios son de tanta profundidad que para hacer esta transformación, en algunos procesos las empresas tendrían que llevar más de una contabilidad. Un ejemplo de ello es la valorización del activo fijo, donde las empresas actualizan su valor por la variación de la inflación interna y los deprecian con una cuota de depreciación que llevan a gasto.
Contable y tributariamente eso es exactamente igual, señala el experto. "Con IFRS el sistema de corrección monetaria sólo se aplica en países hiperinflacionarios y, por tanto, contablemente en Chile ya no se debería aplicar más", agrega.
Y propone eliminar la corrección monetaria de la ley tributaria para simplificar en algo la duplicidad de procesos, de modo que, al menos respecto del activo fijo, las empresas no tengan diferencias entre los activos contables IFRS y los tributarios.
A inveja é saber que o Chile já tem uma data para adoção da IFRS. Enquanto isso no Brasil ...
09 abril 2007
Sinal de falta de governança
Segundo o Valor Econômico (Teles têm maior "spread", 9/4/2007)
As maiores diferenças de preços entre ordinárias e preferenciais estão hoje nas ações do setor de telefonia, já que é nele que se espera a troca de controle de várias companhias, como Brasil Telecom, Telemar, TIM e Vivo. As ONs de telefonia valem, em média, duas vezes as PNs. "Quanto maiores as chances de troca de controle, mais importante é o 'tag along'", diz Gustavo Harckbart, analista da Fides Asset Management. É exatamente por isso que aplicadores optam pelo porto-seguro das ON em teles.
Para um gestor de fundos, com o modelo de privatização, as teles puderam ser controladas com um percentual pequeno do capital total e tendo poucas preferenciais. "Isso potencializa muito o desalinhamento de interesses", observa.
Dados da Economática mostram que, em junho de 2003, as ONs da Brasil Telecom Participações valiam 17,9% menos que as PNs. Já em março deste ano, valiam 124,3% mais. No caso das ordinárias da Telemar Participações, em dezembro de 2002, seus preços eram 26% menores que os das preferenciais e, no mês passado, estavam 114,2% acima.
Aplicar em preferenciais, no entanto, não é certeza de que você nunca receberá parte do que foi pago ao controlador no caso de compra da companhia. Seguindo as melhores práticas de governança corporativa, muitas empresas hoje já oferecem "tag along" às PN, às vezes até de 100%.
Uma Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mais ativa, como a de agora, tende a reduzir cada vez mais os abusos por parte das companhias, acredita Fábio Anderaos de Araújo, estrategista de renda variável para pessoa física da Itaú Corretora. "A atitude da CVM no caso do 'tag along' na Arcelor Brasil foi um divisor de águas, mostrando que a autarquia pode, na medida do possível, interferir na relação entre controladores e minoritários", diz. Ele acredita que o próprio mercado caminha, gradualmente, para o melhor dos mundos: empresas apenas com ações ordinárias. (DC e CV)
LRF e a manipulação das contas
A Lei de Responsabilidade Fiscal foi criada com a finalidade de ser um avanço em termos de gestão pública. Entretanto, vários aspectos induziram a manipulação. Uma reportagem do O Globo (9/4/2007, Estados recorrem a ‘faz-de-conta’ para fugir da punição da Lei Fiscal, por Regina Alvarez) mostra a manipulação dos números da contabilidade pública:
O problema é que os antecessores desses governantes usaram truques de contabilidade para maquiar o desempenho real das contas estaduais, e as conseqüências disso só foram aparecer no encerramento de seus mandatos.
No Distrito Federal, as despesas não contabilizadas em 2006, apuradas pela equipe do governador José Roberto Arruda, chegam a R$749 milhões. Foram identificadas, por exemplo, contas de água e luz que simplesmente não entraram no orçamento do governo anterior nem no cálculo dos restos a pagar (despesas de um ano não pagas que passam para o ano seguinte).
Assim, para efeito das exigências da LRF, o estado estava enquadrado na virada do mandato, mas a realidade era outra. O superávit de R$68 milhões se transformou em um déficit de R$45 milhões depois de um pente-fino nas contas. O déficit potencial projetado para este ano chegaria a R$1,6 bilhão, caso o governo não tivesse adotado medidas duras para reduzir suas despesas.
No Rio Grande do Sul, o atual secretário de Fazenda, Aod Cunha de Moraes Jr., encontrou dívidas com fornecedores não contabilizadas no valor de R$1,6 bilhão, enquanto no caixa único do estado havia apenas R$1,6 milhão. O governo anterior não contabilizava como despesas com pessoal gastos com pensionistas, pagamentos decorrentes de decisões judiciais e compromissos de exercícios anteriores. Assim, o estado está dentro dos limites da LRF — compromete 41% de sua receita com pessoal, para um limite de 60% — quando o gasto real chega a 73%.
— O que explica a confusão sobre as contas estaduais é que os indicadores tradicionais não captam a maquiagem da contabilidade oficial, principalmente nos chamados restos a pagar. Os indicadores tradicionais não conseguem separar o que é conta do que é “faz de conta”. A contabilidade criativa está sabotando a responsabilidade fiscal — afirma o economista José Roberto Afonso.
Em Alagoas, a secretária de Fazenda, Maria Fernanda Villela, encontrou dívidas no valor de R$388 milhões e apenas R$5,3 milhões em caixa. Os limites com gastos de pessoal estouraram logo que o novo governo assumiu, com os aumentos concedidos no ano anterior e não incluídos nas contas.
— O estado aparentemente estava enquadrado na LRF, mas o exame das contas mostrou os disfarces — relata o subsecretário de Fazenda de Alagoas, Mauricio Toledo.
O problema é que os antecessores desses governantes usaram truques de contabilidade para maquiar o desempenho real das contas estaduais, e as conseqüências disso só foram aparecer no encerramento de seus mandatos.
No Distrito Federal, as despesas não contabilizadas em 2006, apuradas pela equipe do governador José Roberto Arruda, chegam a R$749 milhões. Foram identificadas, por exemplo, contas de água e luz que simplesmente não entraram no orçamento do governo anterior nem no cálculo dos restos a pagar (despesas de um ano não pagas que passam para o ano seguinte).
Assim, para efeito das exigências da LRF, o estado estava enquadrado na virada do mandato, mas a realidade era outra. O superávit de R$68 milhões se transformou em um déficit de R$45 milhões depois de um pente-fino nas contas. O déficit potencial projetado para este ano chegaria a R$1,6 bilhão, caso o governo não tivesse adotado medidas duras para reduzir suas despesas.
No Rio Grande do Sul, o atual secretário de Fazenda, Aod Cunha de Moraes Jr., encontrou dívidas com fornecedores não contabilizadas no valor de R$1,6 bilhão, enquanto no caixa único do estado havia apenas R$1,6 milhão. O governo anterior não contabilizava como despesas com pessoal gastos com pensionistas, pagamentos decorrentes de decisões judiciais e compromissos de exercícios anteriores. Assim, o estado está dentro dos limites da LRF — compromete 41% de sua receita com pessoal, para um limite de 60% — quando o gasto real chega a 73%.
— O que explica a confusão sobre as contas estaduais é que os indicadores tradicionais não captam a maquiagem da contabilidade oficial, principalmente nos chamados restos a pagar. Os indicadores tradicionais não conseguem separar o que é conta do que é “faz de conta”. A contabilidade criativa está sabotando a responsabilidade fiscal — afirma o economista José Roberto Afonso.
Em Alagoas, a secretária de Fazenda, Maria Fernanda Villela, encontrou dívidas no valor de R$388 milhões e apenas R$5,3 milhões em caixa. Os limites com gastos de pessoal estouraram logo que o novo governo assumiu, com os aumentos concedidos no ano anterior e não incluídos nas contas.
— O estado aparentemente estava enquadrado na LRF, mas o exame das contas mostrou os disfarces — relata o subsecretário de Fazenda de Alagoas, Mauricio Toledo.
Conselho de Administração
Segundo a Gazeta de 9/4/2007:
Net tem o maior Conselho de Administração - Lúcia Rebouças
(...) O projeto da editora Análise Editorial de fazer o primeiro anuário de governança corporativa no Brasil já virou realidade e foi além do objetivo inicial, transformando-se num verdadeiro raio-x das 294 companhias abertas negociadas na Bovespa.
(...) O maior conselho de administração operando no Brasil é da o NET com seus 24 membros. Em seguida vem o conselho da Embraer, com 22.
Os conselheiros mais requisitados são personalidades conhecidas por sua atuação em cargos de ponta tanto no governo quanto na iniciativa privada: Alcides Tápias, Antonio Kandir, Carlos Medeiros Silva Neto, Francisco Roberto André Gros e Oscar de Paula Bernardes Neto. Todos eles com acento no conselho de pelo menos quatro empresas.
Assinar:
Comentários (Atom)