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10 abril 2008

Média de salários para graduados



Fonte: Aqui

Tecnologia


Em 1931, um curso na Western Secretarial ensinava a usar o telefone para os estudantes. O telefone gigante funcionava. Fonte: Aqui

Modelos de Risco


Em complemento a postagem sobre a falha dos modelos de risco para bancos (aqui), um interessante comentário de John Kay sobre o mesmo assunto denominado In Times of Complexity, Common Sense Must Prevail (aqui). (O texto foi publicado também no Financial Times de 9 de abril de 2008)

Kay começa lembrando o artigo de Alan Greenspan (também publicado no Financial Times, em 16 de março de 2008, aqui) que observa que os modelos existentes não são tão complexos o suficiente para captar a realidade. Kay acredita que esse comentário é um erro, pois implica que somente com modelos complexos - que incorpora mais aspectos da realidade - será possível evitar desastres.

A questão é que os modelos de gestão de risco possuem uma estrutura comum. Esses modelos calculam os riscos associados com as carteiras de ativos usando retornos reais e volatilidade. Mas o elemento central, lembra Kay, é o grau com que os retornos de diferentes ativos estão relacionados entre si, denominado co-variância ou correlação. A correlação é relevante nos modelos já que é a chave para diversificação, um conceito de meados do século passado.

A questão central é que correlação não significa causação. (Aqui, várias postagens sobre o tema neste blog). Uma situação com correlação hoje pode não persistir no futuro.

E mudanças estruturais pode invalidar correlações históricas. As vezes, o simples fato de uma correlação ser observada pode alterar o resultado, afirma Kay.

09 abril 2008

Rir é o melhor remédio


Mais uma de Photoshop: o alimento deixa a barriga branca.

Desenhando melhores escolhas


Segundo Thaler e Sunstein, num artigo publicado no L A Times (2/4/2008, Designing better choices ou aqui) a escolha a arquitetura pode influenciar nas decisões humanas. Um exemplo apresentado diz respeito a um problema nos banheiros masculinos do aeroporto de Amsterdam, já que os homens não tinham muita precisão e atenção quando iam fazer suas necessidades. Ao colocar uma imagem em cada mictório os problemas reduziram em 80%.

Outro exemplo diz respeito a questão da doação de órgãos. Geralmente o estado assume que as pessoas mortas não querem doar seus órgãos. Se existisse um consentimento pressumido (pressuposição de que todo morto doará seus órgãos) poderia melhorar a quantidade de pessoas salvas com implantes.

As Falhas dos Modelos de Riscos dos Bancos


Neste período de crise, os modelos de risco dos bancos são questionados. Estes modelos foram criados para evitar problemas financeiros para essas entidades e, no entanto, parecem não funcionar adequadamente. Existem algumas explicações para isto, mas Avinash Persaud fornece uma explicação interessante.

Os modelos de risco são construídos com a suposição de o usuário é a única pessoa que irá usá-lo. Isto é razoável quando os mesmos começaram a ser construídos, em meados do século XX. Hoje, os participantes do mercados de diversos países usam os dados disponíveis (praticamente o mesmo para todos) para calcular risco, retorno, correlação e outras medidas e instrumentos.

Quando um destes participantes detecta um aumento no risco, provavelmente outros também já o fizeram. Um círculo vicioso instala, induzindo a uma reação no próprio mercado. Isto significa dizer que a área de risco dos modelos é maior na realidade.

Em outras palavras, o uso de modelos de risco tende a aumentar o risco sistêmico (ou risco não diversificável)

Incêndio para destruir provas


Quatro suspeitos do incêndio na Prefeitura
Paulo Henrique Lobato
Jornal do Commércio do Rio de Janeiro - 9/4/2008

Fraude com dinheiro público está por trás do incêndio que destruiu, quinta-feira, parte do prédio da Prefeitura de Patos de Minas, no Alto Paranaíba, transformando em cinzas centenas de documentos. A Polícia Civil desvendou o misterioso crime e apresentou ontem quatro suspeitos. As chamas tentaram esconder um prejuízo aos cofres públicos, esvaziado por um inocente serviço de fotocópias. A polícia não sabe ainda qual o tamanho do rombo.

Segundo a polícia, o servidor José Alberto Paulo Diniz, de 37 anos, falsificava pedidos de fotocópias da prefeitura e os entregava ao irmão, Antônio Eduardo Carlos Júnior, de 33, empregado de uma empresa que presta o serviço de xerox para o município. Eles descobriram que a administração faria uma auditoria em vários setores e decidiram pôr fogo em parte do prédio, para destruir provas que poderiam incriminá-los.

cópias. Numa das notas, a polícia constatou que o pedido oficial era de 50 cópias, mas a solicitação foi alterada para 28,5 mil. Na hipótese de a fotocópia ser R$ 0,10, por exemplo, o pedido oficial custaria R$ 5, mas a modificação elevou o preço para R$ 2,8 mil. Como o serviço também era aberto ao público, a dupla ficava com a diferença, que era coberta pela prefeitura por meio do pedido falso.

O receio da descoberta levou os irmãos a chamar Tiago Henrique Nascimento, de 20, e Danilo Alisson Vieira Caetano, de 21, para ajudá-los a consumir com as provas. Em troca, receberam R$ 2 mil. "Dois deles, com capuzes e camisas pretas, renderam o vigia, que foi amarrado, enquanto os outros puseram fogo no prédio.

Os irmãos alegam que contrataram os cúmplices para destruir as provas, mas que não sabiam do fogo. Já Tiago e Danilo disseram que apenas renderam o vigia", disse o delegado regional de Patos de Minas, Márcio Siqueira. Ele contou que, no dia seguinte ao incêndio, uma vizinha do prédio procurou a polícia dizendo que encontrou em seu quintal uma camisa preta. Alguns funcionários da administração disseram ao delegado ter visto Antônio usando camisa idêntica poucos dias antes do incêndio.


(Foto: a Prefeitura)

Adeus US GAAP (?)

Especialistas das Big Four dizem que a Securities and Exchange Commission determinar que todas as empresas negociadas publicamente nos Estados Unidos usarem o IFRS é inevitável. (...)


Este trecho faz parte do artigo Goodbye GAAP, de Sarah Johnson, para CFO Magazine (1o. de abril de 2008). A autora lembra que as empresa de auditoria e as empresas multinacionais estão pressionando a SEC no sentido de adotar efetivamente a IFRS. Para multinacionais, manter diversas contabilidades não é eficiente e representa gasto de recurso.

Entretanto Johnson lembra que o processo é caro. Para a Procter & Gamble a convergência deve significar dezenas de milhões de dólares. O Institute of Chartered Accountants in England and Wales estima que empresas européias com receita entre 500 milhões e 5 bilhões de euros devem gastar 0,05% da sua receita no primeiro ano. E o processo de conversão deve levar de 18 a 24 meses, segundo alguns auditores.

Além da questão do custo, Johnson lembra que a maioria dos executivos financeiros estão relutando em aceitar a mudança. Uma pesquisa da Deloitte & Touche encontrou que 20% das empresas (de uma amostra de 300 com receita entre 100 milhões e 10 bilhões de dólares) estão pensando em adotar o IFRS.

A seguir, uma cronologia do processo:

2001: The International Accounting Standards Board (IASB) is established to work on international financial reporting standards (IFRS).

2002: U.S. and international standard-setters issue the Norwalk Agreement to make their current rules compatible.

2002: The European Union (EU) announces its member states must use IFRS for their 2005 financial statements.

2005: SEC chief accountant Donald Nicolaisen releases a road map for allowing IFRS filings without GAAP reconciliation for foreign firms by 2009 (or earlier).

2006: The IASB and FASB agree to work on all major projects jointly.

2007: In April, President Bush announces IFRS will be recognized in the United States within two years as part of an agreement with the EU. In November, the SEC makes that prediction a reality.

2008: The SEC will vote on a proposal mapping out a timeline for moving U.S. companies to IFRS.

2009: The IASB will end its moratorium for when companies need to adopt its new accounting standards. The board had frozen its rules while more countries adopted IFRS.

2011: The earliest that accounting firms and U.S. multinationals estimate large U.S. companies could begin to use IFRS rather than GAAP. Canadian, Indian, and Japanese companies are slated to begin using the global standards.

2013: The earliest projection by accounting firms for mandating that U.S. companies convert their financials to IFRS, with 2015 being the first year smaller companies could follow suit.


A figura abaixo é ilustrativa das diferenças entre o IFRS e o US GAAP.

Erotismo e Investimento


... O estudo confirma uma investigação recente que indicou que os homens que assistiram um filme pornográfico estavam mais propensos a fazer decisões sexuais arriscadas. Outro sugere que os homens pensam menos sobre o seu futuro financeiro após ter sido mostrado imagens de mulheres bonitas.

Fonte: Aqui

Valor Presente


O uso do valor presente para cálculos é importante no processo de avaliação.

Recentemente a imprensa noticiou a questão da reparação de dois humoristas (Ziraldo e Jaguar) que foram perseguidos pela ditadura. O governo brasileiro (ou seja, nós, brasileiros) concedeu uma indenização e pensão vitalícia para ambos.

Como foi estipulado este valor? Esta é a questão mais difícil, pois geralmente a estimativa é feita com base em situações subjetivas, onde a comissão determina que "se ele não foi perseguido, teria uma renda a maior de X reais". A questão é a subjetividade nesta análise. (Clique aqui para ler um depoimento crítico sobre esta questão)

Outro aspecto interessante diz respeito a questão tributária. Em diversas situações pagamos impostos sem analisar o seu peso efetivo. Este é o caso do celular. Admitindo uma conta mensal de R$100 de celular, isto significa um valor presente de quase R$9,3 mil de impostos. Clique aqui para ler.

Tributos no Celular


Segundo Ethevaldo Siqueira (Tributos sobre celular já chegam a quase 50%, Estado de S. Paulo, 6/4/2008, p. B22), os tributos (impostos,taxas e fundos) chegam a 46,4% do valor dos serviços. Considere um conta de R$100 por mês. Com uma taxa de desconto de 0,5% ao mês (ou 6,2% ao ano) isto representaria um valor presente de R$9,3 mil. É uma boa quantia, não?

Para chegar ao valor de 9,3 mil, fiz a suposição de perpetuidade. Com isto, base dividir R$46,4 por 0,5% e teremos o valor presente.

08 abril 2008

Rir é o melhor remédio


Corretor da Bovespa Fonte: Aqui

Rir é o melhor remédio


O photoshop deixou Beyoncé com três braços (Fonte: Aqui e aqui)



Acima, o Photoshop cortou as revistas. Fonte: Aqui

Avaliação de Patentes

Avaliar patentes é muito difícil e requer uma alta dose de subjetivismo e conhecimento do setor. Uma reportagem da Business Week propaga que uma empresa desenvolveu um mecanismo, Patent Board, para avaliar patentes. O próprio texto começa lembrando do caso do fax, que foi patenteado em 1843 e somente foi usado 140 anos depois.

O método é, segundo o texto, simples e enorme. Cada patente recebe pontos pela quantidade de vezes que a mesma é mencionada por outros e por publicações, inclusive científicas. Quanto mais recente for a citação, mais pontos pois isto representaria que a invenção é de vanguarda.

Será que funciona? Sem dúvida parece que o sistema reduz o subjetivismo.

CFC aprova a Estrutura Conceitual

O blog Análise de Balanços lembra que o Conselho Federal de Contabilidade aprovou a Estrutura Conceitual que foi elaborada pelo CPC, em lugar da antiga Resolução 785/95. Acho que agora do CFC terá um trabalho de adequar as outras normas à esta estrutura conceitual. Por exemplo, a questão do terceiro setor e as contas de compensão, não previstas na Estrutura Conceitual.

SFAS 157


A questão do valor justo ainda é discutida nos Estados Unidos. A flexibilidade e a necessidade de usar em situações onde não existe uma mercado efetivo são apontados de forma positiva e negativa. A administração dos resultados pode ser facilitada, segundo alguns. Aqui, neste blog, uma discussão sobre o assunto.

Marca Microsoft

"O poder da marca Microsoft está em declínio acentuado nos últimos quatro anos, uma indicação que a empresa está perdendo a credibilidade e mercado nos meios empresariais , conforme um recente estudo de mercado da empresa CoreBrand." (fonte: aqui).

A medida da CoreBrand leva em conta quatro critérios: familiaridade com a marca da empresa, reputação geral, percepção da administração e potencial de investimento.
No estudo de 2007 a Microsoft caiu para 59a. colocação no ranking de empresas com marcas mais poderosas. Era 12a. em 2004 e 1a. em 1996.

Uma nova medida


"Renda per natural - o rendimento médio anual de pessoas nascidas em um determinado país, independentemente do local em que a pessoa reside agora". Segundo este relatório (aqui link , via Marginal Revolution), o PIB per capita do Brasil é 7.193 dólares e a renda per natural é de 7.230 dólares, uma diferença de 0,5%. Em alguns países esta diferença é o dobro (caso da Guiana, 3922 versus 7985 dólares). Destaque que a menor diferença na América Latina e Caribe é do Brasil.

Os Blogs mais Poderosos do Mundo


Segundo o The Guardian

1. The Huffington Post
2. Boeing Boeing
3. Techcrunch
4. Kottke
5. Dooce
6. Perez Hilton
7. Talking Points Memo
8. Icanhascheezburger
9. Beppe Grillo
10. Gawker

Os Blogs da Time


Dez anos de blogs no Brasil. Uma lista dos blogs da revista Time

1. Huffington Post - Política
2. Lifehacker
3. Metafilter
4. Tree Hugger
5. PostSecret
6. Beppe Grillo Política italiana
7. Engadget
8. Freakonomics
9. Gigazine
10. Ace of Spade HQ

Fonte: Aqui

Cada um com sua opinião. Particularmente considero o Marginal Revolution muito mais interessante que o Freakonomics.

Teoria da Contabilidade

Saiu a 1ª edição do livro TEORIA DA CONTABILIDADE, de Jorge K Niyama e César Tibúrcio.

07 abril 2008

Investindo em Terror

Uma carteira com 10 maiores empresas "terror-free" (inclui Vodafone, Gazprom, Novartis, Telefonica, E.ON, Daimler, Anglo American, Suez, China Mobile e Petrobras) perdeu 5% desde o começo de 2007. Uma carteira com 10 ações S.E.C.-flagged companies (ABN Ambro, Banco Bilbao, BP, ConocoPhillips, Eni SpA, HSBC, Mitsubishi UFJ, Nokia, Royal Dutch Shell, Siemens e Total) ganhou 10%. Fonte: Aqui

Descentralização versus Centralização

A questão da centralização versus descentralização é extensamente discutida em administração, com vantagens e desvantagens sendo apresentadas. Em administração pública, no entanto, a descentralização permanece como um ideal, versus a centralização excessiva de um governo central. Um trabalho de Daniel Treisman, da UCLA, questiona os defensores da descentralização na área pública (via Megan McArdle).

A descentralização pode gerar tantos relatórios entre as entidades governamentais que nada pode ser feito. Com a descentralização podemos ter duplicação de políticas de governos e aumentar os desperdícios de recursos (veja o caso da saúde). Outro aspecto é que os funcionários locais podem ser menos competentes e mais suceptíveis à corrupção do que no mais elevado escalão.

No Estado de S. Paulo de 6 de abril existe uma reportagem sobre a Venezuela e a insatisfação da população diante da percepção do aumento no nível de corrupção dos conselhos implantados por Chavez.

Altura

Os fabricantes [do século XIX] tinham razão para suspeitar que as pessoas alta, em média, eram mais empregáveis. Surpreendentemente, esta verdade permanece na economia do conhecimento de hoje nos Estados Unidos e não apenas a economia industrial da Inglaterra Vitoriana. O mais alto quartil da população ganha 9-10% mais do que o menor quartil, de acordo com dois estudos recentes. Nicola Persico e Andrew Postlewaite, da Universidade da Pensilvânia, e Dan Silverman, da Universidade de Michigan, pensam que é a altura que dá aos adolescentes auto-confiança e ajuda-os a aprender valiosas habilidades sociais. Anne Case e Christina Paxson , da Universidade de Princeton, por outro lado, argumentam que as pessoas que crescem com todo o seu potencial são mais inteligentes, em média. (...)

Altura aumenta a renda, e a renda também aumenta à altura. (...) Em lugares que [as pessoas] tinham $ 6000 (...) , os rapazes são 4 centímetros mais altos, de acordo com cálculos feitos Richard Steckel da Ohio State University. Do mesmo modo, Angus Deaton da Princeton University relata que os homens indianos, de 20 anos estão 1 centímetro mais altos que os homens de 40 anos de idade, em parte porque o país está substancialmente mais ricos quando eles nasceram. (...)

O que explica esses enigmas? Altura sobe com a prosperidade, mas a um ritmo decrescente. (...) "Estatura," escreve Steckel, "é uma boa medida de privação, mas não da opulência".

Proibição de Fumar causa Acidentes


Probição de fumar em locais públicos supostamente são para salvar vidas. Isto faz com que as pessoas fumem menos, tornando menos nocivo para elas e para as pessoas em volta. Isto funciona dependendo da forma como legislação anti-tabagismo é uniforme.

(...) O problema com isso, dizem Scott Adams e Chade Cotti, economistas da Universidade de Wisconsin-Milwaukee, é que as proibições parecem ter sido seguidas por um aumento na embriaguez e acidentes fatais envolvendo álcool e direção.


Clique aqui para ler texto da The Economist

Código de Barras




Fonte: Aqui e aqui

Links



1. Pesquisadores ingleses questionam o mito de que beber muita água faz bem para saúde

2. O terremoto de Lisboa de 1755 foi o Katrina da época

3. Crises são endêmica aos sistemas financeiros. Tentar regulamentar pode fazer mais mal do que bem, segundo a The Economist (Foto ao lado da revista)

4. Lugares que você não deve conhecer, segundo Hollywood. (Inclui Brasil, pelo filme Turistas)

Antiguidade


No dia 4 postei uma foto de um computador Atari. No mesmo dia, no blog de Alexandre Alcantara, uma foto mais antiga ainda: uma Burroughus, uma máquina para mecanizar a contabilidade. Esta foto ao lado.

Preço por um rinoceronte


Se você pagar 100 mil dólares você poderá ter o direito de matar um rinoceronte na África do Sul. Segundo os economistas, isto é uma forma de conservar a vida selvagem. Se um fazendeiro tem a possibilidade de vender este direito, ele irá tomar cuidado com os rinocerontes e irá protegê-los de outros caçadores. Entretanto, esta visão tem problemas: os animais migram e a escassez não estimula o aumento do número de animais (ou seja, isto é um estímulo a escassez).

06 abril 2008

Duas propagandas criativas

A primeira é sobre obesidade infantil (Fonte: Aqui)



A segunda, sobre a importância das árvores. Fonte: Aqui



“A indústria dos móveis, do papel e das frutas ganha milhões. Com eles demonstram, dinheiro dá em árvores”

05 abril 2008

Rir é o melhor remédio: Impostos


"O atual código tributário é dez vezes maior que a Bíblia, muito mais complicado e, ao contrário da Bíblia, não contém boas notícias"

Don Nickles, ex-senador dos EUA

"Não existe nada mais permanente do que um imposto temporário" - Desconhecido

If you drive a car, I'll tax the street;
if you try to sit, I'll tax your seat;
if you get too cold, I'll tax the heat;
if you take a walk, I'll tax your feet.
—The Beatles, "Taxman"

Fonte: Aqui

04 abril 2008

Rir é o melhor remédio


O blog Photoshopdisasters tem como foco as fotos que passaram, claramente, pelo Photoshop. É muito interessante alguns casos. A criança acima teve tanto Photoshop que perdeu metade do corpo. (Fonte: aqui). Isto é o que chamamos em contabilidade de "embonecamento".

No tempo do Atari


Fonte: Aqui

P.S. Isto é (era) um computador

Anti-doping e records



Fãs de esportes recordam os dias da guerra fria, quando muitos atletas femininas comunistas pareciam ter um aspecto masculino suspeito. Os grandes eventos eram importantes o suficiente para vencer de qualquer forma, incluindo bombardear uma mulher com testosterona para aumentar a força e velocidade. Agora o uso de droga para melhor desempenho é mais difícil de detectar. Os esforços para combater o uso de drogas tiveram alguns efeitos interessantes. Desde que os exames fora de competição foram introduzidos em 1989, o conjunto de recordes reduziu

The Economist, 4/4/2008

Emissão de ações

Gasto com oferta de ações deixará de afetar balanço
Graziella Valenti
03/04/2008

As despesas que as empresas têm com emissão de ações e outros títulos mobiliários deixarão de impactar seus resultados. Até hoje, os gastos com essas operações são tratados como despesas. Porém, as normas a serem emitidas pelas Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por conta da nova lei contábil, a 11.638, modificarão essa prática.

Com isso, as companhias que abrirem capital ou se capitalizarem via ações - ou com outros títulos - não precisarão mais confundir o investidor com a publicação de dois lucros. É comum o balanço do primeiro ano como empresa aberta das novatas vir com ajustes. Trata-se da exclusão das despesas com o lançamento das ações na Bovespa do desempenho operacional do negócio. Em 2007, 67 empresas listaram papéis na bolsa. Portanto, foram 67 balanços com asteriscos, notas explicativas adicionais e ajustes.

Após a norma, os gastos com ofertas de ações serão apenas subtraídos do aumento de capital que a operação gerar e não mais transitarão pela demonstração de resultado. Trata-se dos pagamentos para os bancos e advogados que trabalham para estruturar e concretizar as operações no mercado de capitais. A partir da nova norma, essa contabilização deixará de ocorrer. A mudança faz parte da nova realidade contábil brasileira, que caminha para o padrão internacionais IFRS, desde a aprovação da legislação, em dezembro.

Pelo cronograma criado recentemente pela CVM junto com o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), este é um dos próximos temas a serem normatizados. A consulta pública sobre o assunto está prevista para o mês de junho. "A questão será regulada junto com o prêmio sobre debêntures", disse Ariovaldo dos Santos, professor da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi).

O caso da PDG Realty é emblemático para demonstrar o tamanho do impacto. A companhia recorreu à Bovespa duas vezes em 2007. Inaugurou as estréias do Novo Mercado do ano passado com uma captação de R$ 432 milhões e uma oferta secundária de R$ 216 milhões. Em outubro, a empresa voltou a emitir ações, obtendo R$ 575 milhões. O resultado de 2007, portanto, sofreu com o custo de duas operações.

O efeito dos gastos com as captações foi significativo. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (lajida) da PDG no ano passado foi de R$ 161,1 milhões, mas a contabilização das despesas com as operações em bolsa reduz esse valor a R$ 53,1 milhões. Já o lucro líquido acumulado em 2007 cai de R$ 129,5 milhões para R$ 42,8 milhões, nessa mesma comparação.

"O objetivo com a mudança de regra é que o atual acionista da empresa não seja penalizado pela decisão da companhia de se capitalizar", enfatiza Eliseu Martins, também professor da Fipecafi e vice-coordenador técnico do CPC, referindo-se aos dividendos, que são distribuídos aos investidores com base no lucro do negócio.

Na administradora de shoppings centers BR Malls, que também realizou duas captações na Bovespa em 2007, além de diversas aquisições, o efeito dessas operações reduziu o lajida em quase R$ 15 milhões, de R$ 140,5 milhões para R$ 125,2 milhões. Já para a companhia de educação Kroton, a abertura de capital custou R$ 7,3 milhões, o que diminuiu o indicador de lucro da atividade de R$ 29,1 milhões para R$ 21,8 milhões, após uma colocação de R$ 479 milhões numa oferta mista - primária e secundária. Quanto menor a empresa, maior o efeito causado sobre a rentabilidade do negócio.

Quando se tratar apenas de oferta secundária (venda de ações dos sócios), a companhia não deverá ter nenhum efeito no resultado ou no caixa. "Nesse caso, se passar pelo balanço é fraude. Mesmo na regra de hoje não deveria estar lá", enfatiza Martins. O argumento do professor deve-se ao fato de a oferta secundária de ações não agregar novo recurso à empresa. Normalmente, é uma operação realizada pelo interesse do acionista, pois é ele quem recebe o dinheiro pela venda dos papéis.


Valor Econômico
Enviado por Ricardo Viana

Câmeras de vídeo reduz acidentes


Estudo de Marcelo Mello (Ibmec-RJ) conclui que a presença de câmeras de velocidade (pardais) diminui acidentes de trânsito e fatalidades em estradas federais.

Clique aqui

Lei e Tributação


A lei fala que não tem impacto fiscal. Mas ainda existem dúvidas:

Impacto fiscal da nova lei ainda preocupa
Valor Econômico - 4/4/2008

Os teóricos da nova legislação contábil brasileira estão cada vez mais enfáticos no discurso de que a reforma não muda nada na rotina fiscal das companhias, ou seja, nem aumenta nem diminui os tributos a pagar. Afinal, foi esse o acordado desde o começo, quando as alterações começaram a ser debatidas, cerca de cinco anos antes de ser enviada ao Congresso Nacional, onde ficou por sete anos em análise até dezembro passado. Mas essa estratégia não está se mostrando bem sucedida para acalmar as dúvidas das companhias, auditores, contadores e advogados da área tributária. Continuam todos na expectativa de um posicionamento da Receita Federal garantindo que a fatia do governo não aumentará com a nova lei.

Até agora, o órgão do governo não se pronunciou publicamente sequer para admitir que estuda o tema.Parte da ansiedade das empresas deve ser atendida, pois em meados deste ano a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emitirão a norma que explicará como fazer o balanço que garante a neutralidade fiscal da mudança da lei, o chamado Laluc - Livro de Apuração do Lucro Contábil. A criação desse documento e sua previsão na nova lei foram o meio encontrado para garantir o acordo de cavalheiros sobre a ausência de impacto tributário na reforma da Lei das Sociedades Anônimas, no capítulo que trata da contabilidade. O Laluc, conceitualmente, nada mais é do que a manutenção das regras atuais, já emitidas pela Receita Federal. É dele que sairá o gasto com imposto da companhia. Primeiramente, a empresa prepara esse documento, que também deve ser auditado, e entrega ao Fisco. Depois, promove sobre ele os ajustes necessários para adequação dos números às normas emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM)."Eu o chamo de balanço secreto. O elo entre a empresa e a Receita [Federal]", brinca Eliseu Martins, professor da Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi) e vice-coordenador técnico do CPC - um dos pais da reforma e idealizador do Laluc, junto com o professor Nelson Carvalho, e hoje presidente do conselho consultivo de normas do Comitê Internacional de Padrões Contábeis (Iasb).

Mas é justamente a confecção de um documento com base apenas nas regras da Receita Federal que assusta advogados e auditores. "Não há um padrão contábil fiscal. As regras fiscais se remetem à Lei das Sociedades Anônimas", ressalta Ana Campos, sócia diretora da Hirashima & Associados, empresa de assessoria financeira e contábil. Celso Costa, sócio da Machado, Meyer, Sendacz e Opice, também apresenta essa preocupação. Segundo ele, a legislação reformada, a 11.638, garantiu em alguns pontos essa questão da neutralidade. Porém, em outros, abriu lacunas e espaço para variadas interpretações ao modificar temas societários e não deixar expresso como tratá-los fiscalmente - como aquisição e incorporação de outras empresas. Os especialistas apontam que, ao tratar da ausência de impacto tributário, o texto da lei refere-se aos ajustes feitos para atender a harmonização do padrão contábil brasileiro ao internacional. Tal redação, afirma Celso Costa, abre espaço para o questionamento se normas com outra finalidade podem ter reflexo fiscal. "O ambiente ainda é de muita indefinição", destaca Ana Campos, da Hirashima.Mas o professor Martins, ao falar do tema sem suas apresentações, é cada vez mais enfático sobre a neutralidade fiscal. Na mais recente deles, na sede da Fipecafi, disse: "Representantes da Receita no CPC já levantaram essa bandeira, dizendo que essa era a missão deles ali [garantir a ausência de efeito fiscal com a nova contabilidade]".

Ariovaldo dos Santos, também professor da Fipecafi, explica que a orientação para o Laluc nada mais será do que a aplicação de todas as normas fiscais já existentes. Porém, admite que o Fisco deve se pronunciar sobre a manutenção das suas regras, para conforto das empresas.Martins contou que, idealmente, o pronunciamento da CVM e do CPC sobre o Laluc está previsto para julho. No entanto, ele acredita que não haverá tempo suficiente, em razão do trabalho necessário - desenvolvimento, consulta pública, compilação das contribuições e emissão da norma. Mas certamente sairá este ano. Segundo ele, o grupo de trabalho que discutirá o documento foi formado no fim de março, reunindo CPC, CVM e Receita.Para especialistas que acompanham o dia-a-dia das companhias, é justificável a ansiedade. No passado, já houve uma tentativa de separação entre o livro fiscal e o mercantil da companhia. O procedimento era o oposto do previsto na 11.638. Primeiramente, a empresa fazia o balanço para investidores e depois ajustava para a Receita Federal. Mas a iniciativa não pegou, pois preponderaram o entendimento e a preocupação das companhias com as questões fiscais. Assim, a neutralidade tributária é determinante para o sucesso do novo padrão contábil brasileiro.

Hospitais não lucrativos


"Hospitais sem fins lucrativos, originalmente criados para servir aos pobres, transformaram-se em máquinas de ganhar dinheiro." Assim começa uma reportagem do The Wall Street Journal (Nonprofit Hospitals, Once For the Poor, Strike It Rich --- With Tax Breaks, They Outperform For-Profit Rivals, John Carreyrou & Barbara Martinez, 4/4/2008, A1, aqui)

Estas questões refletem na área tributária, na remuneração dos executivos e na contabilidade.

03 abril 2008

Rir é o melhor remédio

Encontro com orientador:

Iasb


Em novembro de 2007 os trustees decidiram aumentar o número de membros do IFRIC, de 12 para 14. O IFRIC é um importante órgão do Iasb. Quem imaginou que isto poderia ser uma oportunidade para ampliar a presença de mercados que estão subrepresentados o Iasb deu a resposta agora. Os novos membros são:

* Margaret M. (Peggy) Smyth
Vice President, Controller, United Technologies Corp., United States
* Scott Taub
Managing Director, Financial Reporting Advisors, LLC, United States, and former Acting Chief Accountant and Deputy Chief Accountant, U.S. Securities and Exchange Commission.

Ou seja, dois novos membros são norte-americanos. Em julho de 2008 4 membros terminarão o mandato.

Ofensa da SEC

Ainda a questão da marcação a mercado. Segundo informa Norris (aqui ou aqui), a SEC determinou que se os preços dos investimentos do Nível 3 estão num patamar reduzidos a empresa deveria ignorar o valor de mercado.

Para o blog Big Picture isto significa um convite a fraude. Seria uma "ofensa" da SEC.

Aqui um outro link, comentando o SFAS 157

02 abril 2008

Rir é o melhor remédio

Links


1. Aplicação da teoria do caos no trânsito de São Paulo

2. A origem do cofre de porquinho

3. Google Maps e a Eleição do Zimbabwe

4. Fazendeiros do Afeganistão vendem suas filhas para pagar seus passivos

5. qual a origem do Dia da Mentira?

Perdas dos Bancos

"Hoje, o banco UBS, um gigante suíço, com forte atuação global e listado na Bolsa de Nova York, anunciou novas perdas de US$ 19 bilhões. Somadas às comunicadas anteriormente, o banco perdeu nada menos que US$ 27,9 bilhões por conta de sua exposição a créditos podres.

Mas hoje, logo depois do comunicado, as ações do UBS passaram a subir forte.

Como pode?

Duas explicações: a primeira é a transparência. Quando os grandes bancos, digamos, “confessam” suas perdas, estão como que limpando o balanço, dizendo que retiraram dos ativos os créditos podres. A segunda explicação é a atitude seguinte do UBS: anunciou no mesmo momento um programa de capitalização de US$ 15 bilhões. Ou seja: perdemos tanto e vamos cobrir o prejuízo assim.

Um ponto central da crise é saber qual o prejuízo dos grandes bancos e se e como farão para cobri-lo. Na medida que vão esclarecendo isso, a crise de confiança vai ficando para trás.

Com o anúncio de hoje, o UBS tornou-se o campeão de perdas. Em segundo lugar está o Citigroup, com US$ 21,2 bilhões – isso até aqui. Especula-se que vem mais coisa por aí.

Seguem-se na lista dos piores desempenhos, o Merryl Linch (US$ 19,4 bilhões) e Morgan Stanley (US$ 12,9 bilhões).

No total, estima-se que os bancos já comunicaram perdas de capital de quase US$ 150 bilhões."

Carlos Alberto Sardenberg, Fonte: Aqui

Uma terceira explicação para o aumento: as perdas anunciadas podem ter sido menores do que o mercado esperava.

Aqui a fonte de Sardenberg, onde o valor total das perdas é de 140 bilhões de dólares. Aqui, uma discussão na imprensa (Financial Times versus Wall Street Journal) sobre o significado das perdas do UBS.

Avaliação de um Clube


No passado orientei uma dissertação de mestrado (aqui link) sobre avaliação de um clube de futebol. Agora, neste blog , o processo de avaliação do Chicago Cubs, um time de beisebol. Esta equipe não vence a world series faz cem anos e tem um desempenho nos últimos trinta anos sofrível. Entretanto, o Chicago Cubs é um time que possui um bom nome. Mas quanto seria o seu valor? Apesar do método usado pelo blog ser questionável, a seguir um resumo:

Método Baseado nas Receitas (Múltiplo)

O Cubs possui receitas de 200 milhões de dólares (vendas de ingressos, propagandas e outros). Geralmente o múltiplo para o setor de esportes é de duas a três vezes a receita. Considerando um múltiplo de 2,5 tem-se um valor de 500 milhões de dólares.

Prêmio pelo Desempenho

Imaginando que uma equipe possa ter seu valor baseado nos resultados, pesquisas mostram que um time pode aumentar de 20 a 30% o seu valor como prêmio pelos resultados. O valor seria então de 500 milhões mais 100 milhões de dólares = 600 milhões

Intangíveis

Ser proprietário de um clube pode agregar um intangível importante para seu proprietário. Segundo uma estimativa otimista, isto adicionaria de 17 a 35% no preço. Mas uma estimativa mais conservadora consideraria 1% de acréscimo, ou $6 milhões.

Racionalidade

Apesar da estimativa de 606 milhões, esportes não lida com o 100% racional. Assim, um preço possível seria acima deste valor. O blog arrisca então 650 milhões. Ou mais.

Convergência deve começar na definição


Sabe-se que o Fasb e o Iasb estão buscando a convergência nas normas. E também a redução na complexidade da contabilidade. Entretanto, tudo isto pode ficar comprometido quando os dois possuem definições divergentes de assuntos relevantes.

É o caso do Valor Justo. Conforme texto de David Katz para CFO (aqui http://www.cfo.com/article.cfm/10950664?f=rsspage), Fair-Value Question Stalls Derivative Standard, isto pode afetar tanto o esforço da convergência quanto as tentativas de redução da complexidade.

Aqui o texto completo

Milionários possuem 50 trilhões


Uma estimativa feita por Oliver Wyman (via WSJ aqui) mostra que a riqueza dos milionários no mundo cresceu para 50 trilhões. A estimativa é que em cinco anos chegue a 75 trilhões, ou uma taxa de 9% de crescimento anual. Esta estimativa é pior do que o desempenho de 2003 a 2007, quando a riqueza dos milionários cresceu 11% ao ano. O gráfico mostra que a riqueza dos milionários deverá crescer em todos os continentes, inclusive América Latina (de 2 para 3 trilhões).

Contabilidade Governamental da Nova Zelândia descobre erro


Inicialmente, esta notícia é relevante? Creio que sim. Segundo New Zealand Press Association, foi descoberto um erro na contabilidade governamental da Nova Zelândia no valor de 600 milhões de dólares neo-zelandezes.

A questão é que o erro ocorreu em razão do fato do governo daquele país adotar o regime de competência.

A notícia (clique aqui para ler) conclui que mesmo com o problema o governo não irá modificar seus procedimentos contábeis para o regime de caixa.

Inveja deles...

Contabilidade e PCC


Mais um texto sobre PCC e Contabilidade

Acusado do roubo dos malotes da TAM é preso em São Paulo

Segundo a polícia, ladrão tem ficha criminal com cerca de 60 páginas e já roubou hotéis, bancos e joalherias

Simone Menocchi, de O Estado de S.Paulo

SAO JOSÉ DOS CAMPOS - Um dos ladrões mais procurados do Vale do Paraíba foi preso na última segunda-feira, 31, em São José dos Campos. Adilson da Silva Braga, 40 anos, conhecido por Dil Neguinho, tem uma ficha criminal de cerca de 60 páginas e seria um dos integrantes da quadrilha que há 12 anos, também em São José dos Campos, roubou malotes de um avião da TAM, quando foram levados R$ 6 milhões.

A polícia afirma também que Dil Neguinho já teria participado, segundo investigações, de roubos a joalherias, hotéis, estabelecimentos comerciais e bancos. "Ele é um especialista em roubos. Tem como profissão ser ladrão", disse o delegado Darci Ribeiro, que fez a prisão. O acusado foi detido quando planejava um roubo de R$ 15 mil junto com outro ladrão, Rafael dos Santos.

Ainda de acordo com o delegado, Dil Neguinho, teria roubado a própria facção criminosa, o Primeiro Comando da Capital (PCC), da qual seria contador. "Ele confirmou que teve problemas com o PCC, mas nega o desvio de dinheiro". O acusado foi expulso do partido, que o acusa de ter roubado cerca de R$1 milhão.

Apesar da lista de roubos, segundo a polícia, Dil Neguinho vivia com a família em uma casa simples, no fundo de um outro imóvel, na periferia de São José dos Campos e não ostenta nenhum bem.


Texto enviado por José Lúcio (grato!)

Contabilidade e PCC


Reportagens do Estadão mostram a questão da contabilidade no mundo do crime.

Justiça determina investigação da contabilidade do PCC

São Paulo - A procuradora da República Adriana Scordamaglia pediu e a juíza Paula Mantovani Avelino, da 1ª Vara Criminal Federal, determinou a abertura de inquérito para apurar a lavagem de dinheiro do crime organizado. A ordem para a investigação foi baseada na apreensão da contabilidade da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), que estava com Wagner Roberto Raposo Olzon, o 'Fusca', preso em 28 de fevereiro. A investigação será feita pela Polícia Federal.

Foi a procuradora que denunciou por tráfico internacional de drogas Olzon e Christian Francisco de Souza. Além da contabilidade do PCC, com os acusados foram apreendidos 2 quilos de cocaína e R$ 674 mil, dinheiro que, segundo a procuradora, foi oferecido aos policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) para que soltassem os acusados.

A contabilidade do PCC, conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo, mostrou que o faturamento da organização criminosa cresceu 511% em dois anos e meio. A facção arrecada agora R$ 4,8 milhões por mês - em 2005, o faturamento era de R$ 800 mil. Olzon tinha também um relatório de viagem para a Bolívia, no qual descreve o acordo feito com traficantes bolivianos ligados às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) para o fornecimento de 1 tonelada de cocaína, de fuzis e de explosivos para atentados.

Por fim, Olzon carregava cópias de transcrições de escutas telefônicas feitas pela inteligência policial. Para o Gaeco, foi o advogado Sérgio Wesley da Cunha, que está preso, quem entregou as cópias a Olzon. Os documentos saíram do processo da Vara de Execuções Criminais sobre a internação no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) dos líderes do PCC Julio Cesar Guedes de Moraes e Daniel Vinícius Canônico. Nas conversas, eles revelaram o plano de montar uma central de escutas clandestinas para vigiar autoridades. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo (AE)


O texto a seguir foi enviado por José Lúcio (grato)

01 abril 2008

Que país é este 2?







Clique aqui para ver mais

Incentivos podem ajudar a "enxergar" melhor


Uma experiência interessante relatada aqui sobre a importância do "incentivo":

Em geral as pessoas possuem 50% de chance de acertar, num teste cego, se o refrigerante que está bebendo é uma Coca ou uma Pepsi. Entretanto, quando se pergunta isto para as pessoas, existe uma tendência a aumentar a proporção de respostas corretas. Quando se oferece uma quantia em dinheiro para o entrevistado, desde que ele acerte a resposta, a tendência é a resposta aproximar-se de 50%.

Poderia se concluir que incentivos podem muitas vezes (mas nem sempre) melhorar a nossa capacidade de percepção.

Links

1. Bad Fashion - Quando a moda é questionável


2. A evolução da propaganda no tempo: os meios de comunicação. Em 1920 predominava a imprensa; hoje, a TV analógica; em 2020 a TV Digital e Internet



3. Concorrência no mercado de aviação brasileiro


4. análise gráfica

5. Mulheres em Copenhague podem nadar e caminhar nas piscinas de topless

Orçamento


Num estudo, 87 estudantes universitários fizeram previsões sobre gastos com sua alimentação e entretenimento para o próximo ano e para o próximo mês e. As despesas foram registradas e comparadas. As despesas anuais previstas foram as que mais se aproximaram das realizadas. Alguns estudos mostram que a orçamentação de curto prazo tende a ser otimista. Fonte: Aqui