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09 março 2007

As celebridades ricas



Aqui as celebridades e a presença de três brasileiros.

Os Bilionários

Os mais ricos do mundo, na ordem:




Na América Latina (classificação geral, nome, país, idade, riqueza líquida e residência, nessa ordem):

3 Carlos Slim Helu Mexico 67 49.0 Mexico
119 Anacleto Angelini Chile 93 6.0 Chile
119 Gustavo Cisneros & family Venezuela 61 6.0 Venezuela
119 Lorenzo Mendoza & family Venezuela 41 6.0 Venezuela
119 Joseph Safra Brazil 68 6.0 Brazil
132 Julio Mario Santo Domingo Colombia 83 5.7 Colombia
137 Eliodoro Matte & family Chile 61 5.6 Chile
158 Alberto Bailleres Mexico 74 5.0 Mexico
165 Jorge Paulo Lemann Brazil 67 4.9 Brazil
167 Luis Carlos Sarmiento Colombia 74 4.7 Colombia
172 Ricardo Salinas Pliego Mexico 51 4.6 Mexico
194 Jeronimo Arango Mexico 81 4.3 Mexico
214 Aloysio de Andrade Faria Brazil 86 4.0 Brazil
226 Antonio Ermirio de Moraes & family Brazil 78 3.9 Brazil
314 Moise Safra Brazil 72 2.9 Brazil
432 Marcel Herrmann Telles Brazil 57 2.2 Brazil
458 Emilio Azcarraga Jean Mexico 39 2.1 Mexico
488 Maria Asuncion Aramburuzabala & family Mexico 43 2.0 Mexico
488 Roberto Hernandez Ramirez Mexico 65 2.0 Mexico
488 Rubens Ometto Silveira Mello Brazil NA 2.0 Brazil
488 Carlos Alberto Sicupira Brazil 59 2.0 Brazil
538 Julio Bozano Brazil 71 1.9 Brazil
538 Abilio dos Santos Diniz Brazil 70 1.9 Brazil
557 Isaac Saba Raffoul & family Mexico 83 1.8 Mexico
557 Dorothéa Steinbruch & family Brazil NA 1.8 Brazil

Algumas mulheres:

Charlene de Carvalho-Heineken (Netherlands) - 7.2 bilhões
Esther and Alicia Koplowitz (Spain) - $5.6 Billion (Esther Koplowitz) e $5 billion(Alicia Koplowitz)
Abigail Johnson (U.S.)- $13 Billion
Oprah Winfrey (U.S.) - $1.5 Billion
J.K. Rowling (U.K.) - Worth: $1 Billion

08 março 2007

Rir é o melhor remédio 54

David e Golias

Produtores etíopes de café brigam com Starbucks por causa de direitos de marca
March 6, 2007 4:05 a.m.

Por Janet Adamy e Roger Thurow
The Wall Street Journal

FERO, Etiópia — O principal comprador de café da rede americana de cafeterias Starbucks Corp. viajou para este vilarejo no alto de uma colina, um ano atrás, para agradecer aos cafeicultores por produzir o que ele chama de o melhor café do mundo. Agricultores encantados, vestindo peles de animais típicas de cerimônias, fizeram fila para cumprimentá-lo e depois dançaram e apresentaram um sofisticado ritual de coagem de café.

"Olhei cada um deles nos olhos, apertei suas mãos e disse: 'Obrigado por nos dar este produto maravilhoso'", recorda-se Dub Hay, o executivo da Starbucks. "É uma das coisas mais especiais que eu já vivi."

Em poucos meses, entretanto, a celebração transformou-se numa rixa que abalou a imagem da Starbucks. A maior rede de cafés do mundo está presa numa disputa de registro de marca com a Etiópia, um dos países mais pobres do mundo. A batalha foi provocada por uma rara tentativa agressiva de um país em desenvolvimento de afirmar seus direitos de propriedade intelectual.
[coffee]

A Etiópia, que a Starbucks alardeia como o berço do café, está tentando transformar em marcas registradas os nomes dos cafés mais famosos da região — Sidamo, Harar e Yirgacheffe —, que aparecem em embalagens da Starbucks e outras torrefações de café.

O país quer ganhar um maior controle sobre a distribuição e promoção de seu produto de exportação mais valioso e, no final das contas, assegurar um preço melhor para os cafeicultores. Os produtores de Fero, que fica na região de Sidamo, recebem cerca de R$ 3,60 por quilo de café. A Starbucks vende o produto processado por até R$ 63 por meio quilo.

"Para nós, a questão virou: como lidamos com essa injusta diferença de preços? Como fazemos para garantir que os agricultores pobres recebam um retorno razoável?", diz Getachew Mengistie, diretor-geral do escritório de propriedade intelectual da Etiópia.

A Starbucks passou meses desestimulando a Etiópia de tentar obter a marca registrada para os nomes. Embora a empresa tenha recentemente voltado atrás em relação a isso, ela se recusa a assinar um acordo de licenciamento de marcas registradas, livre de royalties, que foi oferecido pela Etiópia. Executivos da Starbucks dizem que o acordo é juridicamente oneroso e acreditam que ele deixaria a empresa com responsabilidade demais para defender as marcas registradas da Etiópia. "Não é uma coisa que se faça como empresa", diz Hay, vice-presidente sênior de café e compras globais da Starbucks.

À medida que a disputa avançou, autoridades etíopes e a imprensa local acusaram a Starbucks de "colonialismo do café". Os cafeicultores se sentem traídos.

"Se alguém deve ter a marca, somos nós", diz Tilahun Garsamo, presidente da Cooperativa dos Produtores de Fero, que tem mais de 3.000 membros. Eles vivem em casas sem reboque e colhem à mão o café que cresce em seus pequenos lotes de terra. Várias famílias da cooperativa dependem de auxílio alimentação para enfrentar a subnutrição. "Nosso nome", diz Garsamo, "é a coisa mais importante que temos."

Grupos de defesa de causas sociais que antes elogiavam as práticas de compra de café da Starbucks voltaram-se contra a gigante do café. Os críticos dizem que a empresa se recusa a ajudar os esforços da Etiópia para registrar suas marcas porque isso poderia abrir a porta para outros países fazerem o mesmo, adicionando uma camada de custo que pode aumentar os preços que a Starbucks paga. A Starbucks americana compra praticamente todo o seu café de fora dos Estados Unidos, principalmente de países da América Latina. Ela compra cerca de 2% da Etiópia.

"O foco imediato deles é a margem de lucro", diz Adam Kanzer, diretor-gerente da Domini Social Investments, fundo que administra US$ 1,8 bilhão e tem ações da Starbucks. Ele ligou para a empresa no ano passado para manifestar sua preocupação de que a posição dela não condizia com sua tradição de responsabilidade social.

Executivos da Starbucks dizem que não se trata de dinheiro. Eles dizem que querem ajudar os produtores a ganhar mais, mas não acham que o registro de marcas seja a maneira correta de encarar o problema. A Starbucks argumenta que a Etiópia devia em vez disso tentar ganhar "certificações geográficas" — um método legal diferente que outras regiões produtoras de café usaram para usufruir da reputação de seus nomes.

Custos no Setor Público

No prelo: Custos no Setor Público
Editora da UnB
Organizador: César Augusto Tibúrcio Silva

Entrada e saída


Desde seu início, o mestrado Multi já teve/tem 181 alunos. Desses, 105 já defenderam até 31/dezembro/2006 e 10 foram desligados. Computando somente as turmas já encerradas, isso significa um taxa de sucesso de 91,26%.

Se analisarmos os dados da graduação, os valores serão diferentes. Provavelmente um curso de graduação de contabilidade com uma taxa de sucesso de 70% já é positivo. Quais as explicações da diferença entre essas duas taxas de sucesso?

1. Tempo de duração - enquanto um curso de mestrado dura de 2 a 3 anos, um curso de graduação tem um tempo de titulação de 4 anos. Quanto maior o tempo, maior a probabilidade de ocorrerem eventos fortuitos (morte, problemas familiares, doença etc).

2. Idade do estudante - em geral um aluno de graduação é uma pessoa com cerca de 20 anos, que provavelmente não sabe direito sua vocação. O abandono pode ser explicado por essa indecisão. Já um mestrado é feito num período de maior amadurecimento da pessoa.

3. Impacto percebido na carreira - como muitos mestrandos são professores ou futuros mestres, a decisão de fazer mestrado tem uma influencia percebida sobre a carreira profissional. Ou seja, tornar-se mestre é uma necessidade.

4. Grupo social menor - geralmente uma turma de mestrado possui em torno de dez a quinze alunos. Já numa turma de graduação o número pode gerar a quarenta. Um grupo menor pode criar laços de amizade que ajudam nas situações de crises pessoais. "Não despreze o poder do grupo".

5. Punição clara para o curso de mestrado com baixa taxa de sucesso - Os programas de mestrados são punidos pelo órgão regulador quando a taxa de sucesso é baixa. Isso pesa na sua avaliação e faz com que cada programa tenha que tomar muito cuidado com seus ingressantes. Já um curso de graduação também existem punições, mas talvez essas não sejam percebidas.

6. Punição para o aluno que abandona - Um aluno que abandona um curso de graduação pode conseguir uma nova vaga a qualquer momento. Já os programas de mestrado são avessos aos alunos que já abandonaram seus cursos no passado. O aluno de mestrado sabe que o abandono pode significar o fechamento de portas de acesso nos programas.

7. Processo seletivo - O processo seletivo da graduação é realizado "em massa", através de provas objetivas e frias. Já um programa de mestrado utiliza provas objetivas e subjetivas, como entrevistas. Um excelente candidato pode ser reprovado pelo perfil que apresenta nessas entrevistas (arrogância excessiva, falta de educação com os professores, bobagens que diz para banca etc). O Ministério Público já questionou essa subjetividade, mas o argumento da taxa de sucesso é importante.

8. Custo - um curso de graduação pode ter um custo por crédito diferente de um curso de mestrado. O nível de dedicação exigido pelo mestrado faz com que o custo de oportunidade desse seja maior; por conseqüência, um candidato ao mestrado tem uma idéia desse custo e somente aqueles que efetivamente querem fazer o curso arriscam no processo seletivo.

Qual dessas variáveis possui um peso maior? Não sei, mas acredito que somente o item 8 (Custo) seja discutível.

Senhor das guerras

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos (via Blogging) mostrou as empresas que ganharam com a guerra ao terrorismo em 2006:

1. Lockheed Martin (NYSE:LMT), $26.6 billion, ($19.4b em 2005)
2. Boeing (NYSE:BA) = $20.3b,
3. Northrop Grumman (NYSE:NOC) = $16.6b,
4. General Dynamics (NYSE:GD) = $10.5b
5. Raytheon (NYSE:RTN) = $10.1b
6. Halliburton (NYSE:HAL) = $6.1b
7. L-3 Communications Holdings (NYSE:LLL) = $5.2b
8. BAE Systems (BAESY) = $4.7b
9. United Technologies (NYSE:UTX) $4.5b
10. Science Applications Int'l (NYSE:SAI) $3.2b

Imagem positiva e negativa

Uma pesquisa da BBC com 28 mil pessoas de 27 países perguntou a imagem de doze países. O resultado abaixo

07 março 2007

Rir é o melhor remédio - 53

Bershire

Warren Buffet é muito admirado entre os investidores do mercado acionário. Uma das razões deve-se ao fato de que Buffet contradiz a crença do mercado eficiente. A empresa que usa para fazer investimentos, Berkshire, foi no passado uma indústria têxtil.

O relatório anual da Berkshire é um dos eventos mais esperados do ano. O recém-publicado relatório mostra, logo de início, um comparativo entre o desempenho da empresa e a SP500, o índice que agrega as principais empresas comercializadas na bolsa de Nova Iorque.

Mas será que o desempenho da Bershire é bom o suficiente para merecer esse destaque? O gráfico a seguir faz um comparativo entre o desempenho da Berkshire e a SP500 e foi construído a partir do relatório agora divulgado.



A linha azul mostra o desempenho da Berkshire e a vermelha da SP500. Visualmente é possível perceber que na maioria dos anos a empresa ganha do mercado. Mas o que isso realmente significa? Considere que um indivíduo aplicou $100 em 1965 em ações que reproduziam a SP500 e na Bershire. O gráfico abaixo mostra a diferença de desempenho.



Agora a diferença ficou mais perceptível. Essa pessoa que aplicou $100 na Berkshire teria um ganho de mais de 360 mil porcento. Nesse período a bolsa teve uma rentabilidade acumulada de 6.500%, aproximadamente. Essa diferença é percebida claramente no gráfico.

Entretanto, em alguns anos as decisões de Buffet foram contestadas e ele perdeu para a bolsa. O gráfico a seguir mostra uma barra positiva para os anos que Buffet ganhou e uma barra negativa para os anos que perdeu.



Em todo esse período, a Bershire perdeu da SP 500 seis vezes. A maior perda ocorreu em 1999, quando a empresa lucrou 0,5% e o mercado 21%. Mas existem algumas "goleadas" que Buffet aplicou no mercado: 32% em 1966 (20,3% versus - 11,7%), 31,9% em 1974 (5,5% versus - 26,4%), 35,7% em 1975 (59,3% versus 23,6%), 39,3% no ano seguinte (31,9% versus -7,4%), 36,4% em 1981 (31,4% versus -5%), 32,1% em 2002 (10% versus -22,1%)

Wal-Mart investigada

Segundo o Blogging Stocks, depois do escândalo da HP (clique aqui e aqui) e seus espiões, a empresa de varejo Wal-Mart está sendo investigada pelo FBI nos Estados Unidos. A acusação é a leitura inapropriada de e-mails de pessoas que não estão vinculadas à empresa. Um reporter do NY Times teve suas mensagens de texto interceptadas pela empresa.

Custo da aviação

Uma reportagem do Wall Street Journal (Aviação encontra a rota do menor custo, 7/3/2007, Susan Carey) mostra que a aviação está adotando um software para redesenhar as rotas dos aviões e economizar dinheiro para as empresas aéreas em rotas internacionais.

No passado, quando um avião da United Airlines decolava de São Francisco para Frankfurt, os pilotos seguiam a rota padrão: sobre o Estado americano de Montana e depois a nordeste pelo espaço aéreo canadense e sobre a Islândia. Mas graças a um novo software de traçado de rotas que a United está agora instalando em seu centro de operações, o avião, se os ventos e outras condições meteorológicas permitirem, fica no espaço aéreo americano mais tempo, até Cleveland ou Detroit. Isso corta a tarifa canadense pelo "sobrevôo" — a maioria dos países cobra uma tarifa pelo uso de seu espaço aéreo — e reduz o consumo de combustível, gerando uma economia média de US$ 1.433 por avião, por trecho. (...)

Parte da nova equação é minimizar — quando possível — as taxas de sobrevôo mais caras cobradas por alguns países pelo serviço de seus controladores de tráfego aéreo. A Iata estima que as empresas aéreas gastem mais de US$ 20 bilhões por ano no mundo com essas tarifas de navegação.

As fórmulas que os países usam para computar suas tarifas de sobrevôo variam muito. Por exemplo, Camarões, na África, baseia sua cobrança no peso máximo de decolagem do avião. O Canadá cobra de acordo com a distância voada e o peso do avião. Nos Estados Unidos, em vez de tarifas de sobrevôo, os passageiros pagam várias taxas para as companhias aéreas, que repassam o dinheiro para um fundo fiduciário.

A redução das tarifas de sobrevôo precisa ser equilibrada com os custos adicionais de combustível se uma rota alternativa for menos direta. O sistema do software acompanha uma série de outros dados: condições climáticas; localização do aeroporto e de pistas de pouso; peso e desempenho de cada avião na frota da companhia aérea; espaço aéreo bloqueado temporariamente; e as localizações de rotas aéreas fixas, cuja escolha muda diariamente devido aos ventos.

06 março 2007

Rir é o melhor remédio - 52

Bobagem de um advogado

Como um advogado pode por tudo a perder. Caso divulgado pela Agência Lusa (EUA:Juiz declara nulidade de um processo intentado pelo Banco Espírito Santo, 05/3/2007)



Miami - Um juiz declarou hoje a nulidade de um processo intentado pelo Banco português Espírito Santo (BES) contra a firma de contabilidade norte-americana Bdo Seidman LLP num caso de fraude que envolve 170 milhões de dólares.

A decisão foi tomada depois de um advogado do BES ter mencionado o suicídio de um dos executivos da empresa norte-americana, indo assim contra as ordens do juiz.

O juiz do condado Miami-Dade José M. Rodriguez concordou com a Bdo Seidman de que a empresa não podia ter um julgamento justo.

Um advogado do Banco Espírito Santo mencionou a semana passada o suicídio quando interrogava uma testemunha. O juiz tinha proibido qualquer referência ao suicídio numa ordem emitida antes de o julgamento começar.

O Banco Espírito Santo pôs em 2004 uma acção em tribunal contra a Bdo Seidman acusando-a de não ter revelado uma fraude de um antigo parceiro do BES, E.S. Bankest LLc.

O BES disse que a Bdo Seidman, contratada para fazer uma auditoria às contas do Bankest, não detectou as fraudes que começaram no final dos anos 90, em parte porque a firma tinha relações financeiras com outro parceiro do Bankest.

Um advogado que representa a Bdo Seidman, Mark Schnapp, argumentou que o júri iria associar o suicídio com a descoberta da fraude dos serviços financeiros da firma, uma ligação que nunca foi sugerida.

A audição das testemunhas do abortado julgamento começou no final de Janeiro. Foi marcada uma reunião para quarta-feira para planear um novo julgamento.

A Bdo Seidman elogiou a decisão do juiz num comunicado e condenou o que qualificou de observações "altamente prejudiciais e inflamatórias" do advogado do BES.

"Estas observações foram apenas o último exemplo de como os queixosos tentaram distrair o júri dos factos do caso, (Ó) através de insinuações impróprias que não tinham base neste julgamento", assinala o comunicado da firma norte-americana.

Steven Thomas, um advogado do Espírito Santo, disse que os advogados da Bdo Seidman tinham-se orientado desde o início para que o processo fosse declarado nulo. A referência do seu colega ao suicido não foi intencional, disse.

"Estamos desapontados mas respeitamos a decisão do juiz", frisou Thomas.


Acredite, se quiser

Do Globo (Mudança nas contas vai atingir um terço do PIB, 06/03/2007, Cássia Almeida eLuciana Rodrigues)

(...) Novas pesquisas ajudarão a estimar a informalidade

O debate sobre informalidade na economia ganhará novo contorno. Antes estimado pelo IBGE em 12% do PIB, o dado será mais bem calculado. Será possível cruzar, por exemplo, a produção de cimento, com o uso de empresas formais e famílias, o consumo formiga, mais informal.

— Será possível agora fazer a conta de qual o tamanho (em reais) da economia informal — afirmou o coordenador. [Roberto Olinto, coordenador de Contas Nacionais do IBGE]

Contabilidade mais feminina

Reportagem da Gazeta de hoje mostra que a profissão contábil está mais feminina:

Uma ciência contábil e mais feminnina

São Paulo, 6 de Março de 2007 - Elas já são 37% dos profissionais em atividade, com 144.767 contadoras por todo o País. Desta vez silenciosamente e mais centradas em objetivos" corporativos", as mulheres, que lideraram a revolução dos costumes nos anos 1960, preparam-se para comemorar o seu dia, em 8 de março, mantendo o nível ascendente de suas conquistas. Inclusive em áreas que havia pouca representatividade feminina, elas também estão chegando lá.

Um estudo do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) mostra um rápido crescimento feminino na carreira contábil, que tem sido sempre eminentemente masculina. As mulheres correspondem, hoje, a 37% dos profissionais ativos, num total de 144.767 contadoras em todo o País. São Paulo, com a maior concentração desses profissionais em níveis técnico e superior, claro, lidera o ranking: as mulheres correspondem a 33% da mão-de-obra do segmento. (...)

Pesquisa e Ensino

Uma questão que tem sido debatida em alguns blogs refere-se à pesquisa e ensino na universidade.

De uma maneira geral, a pesquisa tem sido a questão mais destacada quando se comenta sobre o ensino superior. Recentemente, na última Revista Brasileira de Contabilidade, foi discutida uma pesquisa realizada no Brasil sobre os maiores pesquisadores brasileiros na área de contabilidade. Destaco, inicialmente, o ineditismo desse ranking no Brasil. Entretanto, a metodologia usada poderia ser questionada. Afinal, a qualidade é igual a quantidade?

Recentemente no Blog de Greg Mankiw foi publicada uma crítica ao fato do peso na universidade ser para as pessoas que publicam. Argumenta-se que a maioria dos artigos que são publicados é realmente questionável.

Nessa semana, o debate Posner e Becker foi sobre escolas de economias e ranking. Posner acha que os rankings são manipuláveis pelas escolas, dependendo do atributo. Becker lembra que nos últimos anos tem crescido o interesse por ranking. Isso ocorre devido à dificuldade dos estudantes, pacientes e outros consumidores em ter uma informação suficiente sobre os atributos que são oferecidos nas escolas, hospitais e outros serviços. Becker lembra que os rankings podem conduzir a um "jogo" na medida. Por exemplo, se os hospitais são classificados pela taxa de mortalidade dos seus pacientes, isso pode conduzir essas organizações a não aceitar pacientes que estão em estado grave.

Voltando nossa atenção para a academia, a presença de rankings pode conduzir a distorções. Hoje os pesquisadores brasileiros sabem, por exemplo, que publicar um artigo num periódico pode significar mais pontos que publicar em outro periódico. Isso também é válido para congressos e outras atividades. Quando faço um parecer para um periódico não ganho pontos na minha atividade de pesquisador na visão da Capes. Mas quando publico um artigo num periódico de nível A, ganho. Esse tipo de situação conduz ao que Becker chamou de "jogo", incentivando o comportamento do pesquisador para algo que talvez não seja adequado.

Andrew Oswald, da University of Warwick, fez uma pesquisa simples, mas interessante. Usando dados de periódicos antigos na área de economia, Oswald critica as universidades que tem sua política voltada para publicação em periódicos de prestígio. Para Oswald, publicar nesses periódicos não significa necessariamente qualidade. Utilizando o impacto da citação como variável, Oswald mostra que uma pesquisa publicada num periódico de alto nível pode ser "pobre" pois não é lembrada posteriormente. Já uma excelente pesquisa publicada num periódico de nível mediano pode ser considerada de maior qualidade já que é lembrada mais vezes. (Oswald explica que isso decorre do desvio-padrão)

Ellison, do MIT e do NBER, mostrou que nos últimos anos o número de artigos publicados nos periódicos científicos de economia escritos por departamentos de universidades de renome tem declinado. A justificativa para isso talvez seja o acesso mais fácil aos dados proporcionado pela Internet.

Links

1. Qual a origem de marcas famosas?

2. Entrevista com Myron Scholes - Comenta sobre Long Term Capital Management

He readily acknowledges that the episode was financially and personally embarrassing: "In life you pay tuition, right? Sometimes you pay too much tuition. Sometimes learning is costly."


3. Qual a razão das melhores tenistas serem russas e terem surgido no clube Spartak?

05 março 2007

Contadores: estoques em elaboração e acabado

Segundo os dados do INEP para 2005, a posição do cursos de Contabilidade:

Número de cursos

1 Administração = 1578
2 Pedagogia = 1524
3 Prof. Língua/Lit. Est. Clássica = 872
4 Normal Superior = 871
5 Direito = 861
6 Contabilidade = 808

Vagas

1 Administração = 371.502
2 Direito = 212.739
3 Pedagogia = 153.962
4 Contabilidade = 89.984

Ingressos

1. Administração = 211.392
2. Direito = 144.845
3. Pedagogia = 81.234
4. Contabilidade = 51.970 (Relação entre ingresso e vaga de 58%)

Matrículas

Administração = 626.301
Direito = 565.705
Pedagogia = 288.156
Contabilidade = 170.437

CONCLUINTES, ou seja, novos contadores/ por ano:

1. Administração = 92.054
2. Direito = 73.323
3. Pedagogia = 71.662
4. Prof. Língua/Lit. Est. Clássica = 29.737
5. Normal Superior = 29.637
6. Contabilidade = 28.327

Taxa de Câmbio

Previsão da taxa de câmbio (Real/dólar) do JP Morgan

3 meses = 2,19
12 meses = 2,34

Fonte: JP Morgan, The economist

Rir é o melhor remédio - 51

Bancos Estrangeiros e tarifas

Uma das justificativas para a abertura do setor financeiro aos bancos estrangeiros era a promessa de maior competição. Reportagem do Globo de 05/03/2007 mostra que isso não ocorreu (Banco estrangeiro, tarifa elevada, Bruno Rosa):

A chegada das instituições financeiras estrangeiras ao Brasil em meados dos anos 90 ainda não surtiu efeito quando o assunto é concorrência bancária. Considerando os valores médios de 61 tarifas, os bancos internacionais cobram mais caro do que os concorrentes (instituições privadas nacionais, estaduais e federais) em 21 delas. O restante é divido entre os outros grupos. As diferenças nos preços dos serviços chegam a 3.025%. Os estrangeiros lideram ainda o grupo de bancos com o menor número de tarifas mais baratas. São cinco, contra 34 serviços das instituições federais, 14 das estaduais e nove das privadas.

Os dados fazem parte de levantamento inédito feito pelo site Vida Econômica, de Miguel José Ribeiro de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). E o problema não pára aí: números do Banco Central mostram concentração maior do sistema financeiro nesta década. Entre 2001 e 2007, o total de bancos comerciais — o que inclui bancos estrangeiros com filiais no país — encolheu de 28 para 21.

Apesar de os bancos terem diferentes periodicidades de cobrança, a média das tarifas nas instituições estrangeiras atinge R$168,39, contra R$80,26 dos serviços dos bancos federais. Entre as tarifas das instituições privadas nacionais, a média é de R$148,14, enquanto a dos bancos estaduais fica em R$93,13.

Segundo Oliveira, o estudo mostra que a competição no sistema bancário está longe de ser acirrada. Apesar de o BC ter promovido a abertura do sistema financeiro nacional na década passada, permitindo a vinda de diversos bancos estrangeiros — que compraram instituições problemáticas como Banco Econômico e Bamerindus, além da privatização de diversas instituições como o Banerj — ainda não houve a tão sonhada queda dos custos dos serviços.

— A conclusão do levantamento foi surpreendente. Os bancos estrangeiros deveriam ter trazido nova mentalidade e maior concorrência ao país. Enquanto as instituições estrangeiras cobram mais caro em 21 tarifas, os federais têm maior custo em seis; os estaduais, em 13; e os privados nacionais, em 21 — afirmou Oliveira.

Abrir cadastro é 794% mais caro

A pesquisa, que traçou os valores médios dos serviços dos bancos em dezembro de 2006, constatou, por exemplo, que ter um cartão de crédito adicional internacional sai por R$250 nas instituições estrangeiras, valor 3.025% maior quando comparado ao dos bancos estaduais, onde sai a R$8. Nos bancos privados nacionais, o serviço custa R$18,67. As instituições federais não cobram pelo serviço.

Os bancos estrangeiros cobram R$137,91 de seus clientes para abrir um cadastro. O valor é 794,36% maior em relação ao verificado nas instituições estaduais, de R$15,42. Nas federais, o serviço custa R$16, e nas privadas nacionais, R$69,10.

Os clientes de bancos internacionais também pagam 51,5% mais caro para tirar um extrato da conta em terminais eletrônicos — sai a R$2,47 — em relação aos bancos federais (R$1,63). Já os bancos privados nacionais cobram R$1,93 e os estaduais, R$2,45.

(...) Na opinião de especialistas em varejo bancário, há várias razões para o cenário. A principal delas são os altos juros cobrados no país, que desestimularam uma guerra nos preços dos serviços. A falta de concorrência em alguns nichos do setor bancário, o baixo valor dos serviços cobrados no país, quando comparados aos fixados no exterior, são outras razões apontadas pelos analistas.

Taxa básica de juros alta afeta competição

Segundo Rodrigo Indiani, analista de risco da Austin Rating, as instituições estrangeiras tinham uma fonte de receita garantida com a Selic alta dos últimos anos. Esta semana o BC decide a nova taxa, hoje em 13% ao ano.

— Hoje o cenário mudou um pouco, mas demora. O primeiro passo foi o investimento da expansão da carteira de crédito. O segundo é a maior concorrência no preço de tarifas.

Alvaro Musa, presidente da Partner Consultoria, ressaltou que as tarifas no exterior são mais caras devido aos juros baixos. Com a Selic caindo no Brasil, os bancos estão se preparando para adotar, aos poucos, o perfil usado no exterior:

— No Brasil, o spread (diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa cobrada do cliente) é alto e as tarifas, baixas. No exterior, o spread é baixo e as tarifas, altas.

Ou seja, aqui os estrangeiros ganham não só com juros altos, mas também porque não baixaram tarifas.

Luis Roberto Troster, ex-economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), relacionou as altas tarifas ao perfil dos clientes.

— Os federais e estaduais têm uma carteira mais heterogênea. As instituições estrangeiras cobram mais caro porque possuem clientes de classes sociais mais elevadas. Esses bancos já possuem uma tradição de trabalhar com clientes de maior renda. Um TED, por exemplo, custa R$11,27 no Brasil, contra US$20 nos Estados Unidos.

03 março 2007

Na Austrália, trabalhadoras do Sexo estão satisfeitas com o emprego

Notícia da Austrália informa que prostitutas estão felizes com seus empregos. Em geral a satisfação é maior quando a família conhece a profissão da mulher, diz Seib, a pesquisadora responsável.

As razões para a escolha da profissão - ou, como afirma a fonte, "entrar na indústria": 82% pelo dinheiro e 52% pela flexibilidade das horas de trabalho. 39% citaram um objetivo particular, como um novo carro, uma casa ou férias. Um quarto das entrevistadas possuem no mínimo o grau de bacharel e 60% tinham emprego antes de se juntar a indústria.

A queda do mercado


A semana presenciou a queda na bolsa de valores. A figura é do Wall Street Journal e resume o que ocorreu. Quanto mais escura é a cor, maior a queda da bolsa. Na Argentina foi de 9,3%, um pouco acima da Malasia (9,26%); enquanto isso, a Bovespa foi de 7,92%. A única bolsa de subiu: Venezuela, com 4,39%. Clique no link para um gráfico em Flash

Power Point ganha Oscar

O sítio Presentation Zen, que trata de dicas para fazer uma boa apresentação, afirma que mostrar slides venceu o Oscar. Trata-se do filme "Uma Verdade Inconveniente", que venceu o Oscar de melhor documentário e de música.

No filme mostra imagens de Al Gore trabalhando num microcomputador, aparentemente mexendo com a apresentação sobre o aquecimento global. Isso cria uma impressão, falsa, de que Al Gore, ex-candidato a presidência do Estados Unidos, é o responsável pelas transparências da sua apresentação.

A Duarte Design, de Nancy Duarte, também está feliz. A Duarte Design trabalha com Al Gore desde 2003, informa o sítio.

02 março 2007

Crise na Editora Três

A crise na editora Três, que publica a revista Istoé, já era antiga. A editora está à venda com dois ou três interessados. E agora, segundo o sítio Blue Bus, os funcionários estão em greve:

Funcionários da Editora Três acabam de distribuir por email manifesto que diz - "Em busca de salários e obrigaçoes trabalhistas nao cumpridas pela Editora Três - empresa que publica as revistas Istoé, Istoé Dinheiro, Dinheiro Rural, Istoé Gente, Planeta, Motor Show e Menu; A favor da finalizaçao das negociaçoes que envolvem o controle da companhia; E por informaçoes objetivas que apontem uma soluçao para as muitas questoes trabalhistas pendentes, comunicamos respeitosamente ao público que nós, profissionais da Editora Três, resolvemos entrar em greve - amparada em lei e registrada na Delegacia Regional do Trabalho - a partir desta data"

Mais dinheiro para o Pan

Do Estado de hoje:

Câmara aprova MP de R$ 438 mi

Os recursos fazem parte do orçamento para infra-estrutura, obras e segurança dos Jogos

Denise Madueño

A Câmara aprovou ontem medida provisória que libera mais recursos para pagar despesas com a realização dos Jogos Pan-Americanos que se realizarão em julho, no Rio de Janeiro. Ao todo, a MP destina R$ 438,3 milhões para custear gastos com infra-estrutura, realização dos eventos, segurança e para obras nos aeroportos que receberão turistas e atletas. (...)

Para justificar a edição da MP, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, argumentou que o atraso na liberação do dinheiro 'comprometeria os resultados esperados, prejudicaria a imagem do País, o que poderia acarretar debilidade do Brasil a futuras candidaturas para competições da mesma importância'. Ele também alegou que a falta dos recursos poderia comprometer a realização do Pan-Americano - caso as obras de infra-estrutura não sejam finalizadas em tempo hábil.


Esse é um típico caso que os livros de contabilidade de custos chamam de custos comprometidos. Nessa situação, apesar do custo está acontecendo agora, sua decisão que impactou os custos, foi no passado. Em tais situações, o principal ponto do processo decisório foi o momento da decisão e aprovação da candidatura. Depois que isso foi feito, os custos irão ocorrer em outros períodos, mas o administrador teria pouca influencia sobre o mesmo.

O presidente da FIFA já disse que, das duas candidaturas da Copa do Mundo, a do Brasil seria a mais séria. A Colômbia, a outra candidata, seria um país problemático, com muito crime, tráfico de drogas e o uso da Copa para fins políticos. No Brasil, isso não ocorre, segundo as afirmações de Blatter.

Como nossos estádios não tem condições de sediar jogos internacionais, os custos futuros serão decorrentes da decisão que foi tomada referente a candidatura.

01 março 2007

Rir é o melhor remédio - 50



As tirinhas do PhD Comics são interessantes por refletir um pouco a realidade de um universidade. Já fui mestrando e doutorando e sei como é estar no papel de um estudante com dúvidas e dificuldades para construir uma pesquisa, fatos que são narrados nas tirinhas. O humor é importante.

Links

1. As casas mais caras da AL

2. Go e o Computador (Aqui postagem antiga)

3. 3. Efeito manada e a crise da China

28 fevereiro 2007

Provisão em Banco

Sobre a provisão em bancos norte-americanos, uma reportagem do Wall Street Journal que é uma lição contábil:

Os bancos estabelecem provisões para cobrir a parte de sua carteira de crédito que, estimam, pode não ser paga. As provisões garantem que os bancos tenham capital suficiente para cobrir essa perda.

Mas cada aumento das provisões representa uma despesa que reduz os lucros.

Normalmente, investidores e autoridades do mercado financeiro se queixam de que os bancos exageram nas provisões durante os bons anos para poderem ter uma reserva em tempos de vacas magras. Agora, porém, a preocupação é que eles não tenham reservado dinheiro suficiente para cobrir empréstimos de recebimento duvidoso, porque faz tempo que não precisam disso e porque eles não querem sufocar o crescimento do lucro.

Homem x Mulher

(...) Nós encontramos que as mulheres cobrem aproximadamente 9 ações na média comparada a 10 para homens. As estimativas de lucro das mulheres tendem a ser menos acuradas. (...) Apesar disso, nós encontramos mulheres são significativamente mais prováveis ser designados como All-Stars


Clique aqui para artigo (inglês e PDF) e aqui para crítica (inglês)

10 Stocks to Last the Decade

Esse é o título de um artigo publicado em 2000 pela Fortune. Listava dez empresas que estavam prontas para ... vencer. Segundo o artigo, com essas ações era possível proteger o patrimônio contra a volatilidade do mercado. Quais eram as ações?

O sítio Fool relembra as dicas da Fortune. Ao lado, o retorno desde agosto de 2000. Muito interessante a previsão:

Broadcom (Nasdaq: BRCM) = (78%)
Charles Schwab (Nasdaq: SCHW) = (51%)
Enron = Sem Palavras!!!
Genentech (Nasdaq: DNA) = 121%
Morgan Stanley (NYSE: MS)= 0%
Nokia (NYSE: NOK) = (45%)
Nortel Networks (Nasdaq: NT) = (96%)
Oracle (Nasdaq: ORCL) = (53%)
Univision = (42%)
Viacom = !!

Uma das possíveis explicações para o desastre da Fortune: a revista olhou o passado, não o futuro. Se for verdade, temos um típico caso de regressão à média, um fenômeno muito conhecido pelos estatísticos e financistas.

Um exemplo muito conhecido de regressão à média ocorre nos esportes. Quando um atleta se destaca numa competição seu nome vai para as manchetes. Mas o destaque do atleta ocorreu em razão do seu desempenho estar muito acima da sua média histórica de desempenho. Na próxima competição seu padrão volta ao normal - regride à média. É muito conhecido o azar da capa da Sports Illustrated, onde o atleta que aparece na capa piora o desempenho. Explicado pela regressão à média.

Rir é o melhor remédio - 49

Desafios da Profissão Contábil

Esses são os desafios da profissão contábil no México (originalmente publicado no El Economista, 27/02)

Desafíos de la profesión contable
Blanca Tapia Sánchez*

En la ponencia titulada "Análisis del problema y propuesta de solución" que se presentó en el Instituto Mexicano de Contadores Públicos (IMCP) en el 2001, se dieron a conocer los resultados de una encuesta que mostraba algunas de las razones y los motivos respecto con la disminución en la matrícula de la licenciatura en contaduría. Del total de los entrevistados, un 31% contestó que los salarios iniciales de los egresados eran bajos, 29% refirió que no tenían clara la función del contador hoy en día, 23% mencionó que la contaduría no es una profesión que ofrezca oportunidades reales de crecimiento y 16% percibió a esta carrera como menos retadora y gratificante que otras del área de ciencias sociales o administrativas.

En el pasado, las actividades del contador se centraban principalmente en preparar estados financieros, llevar los registros contables y resumir la información financiera para la dirección de la empresa, así como cumplir con los requerimientos fiscales, conocer y aplicar las reglas, criterios, procedimientos y principios contables.

Actualmente, además de elaborar, analizar e interpretar información financiera, también debe tomar decisiones que tengan impacto en las entidades y en la sociedad. A su vez, debe cubrir áreas no sólo de contabilidad, sino de contraloría, tesorería, auditoría, finanzas e impuestos. También debe entender y aplicar la normatividad financiera y contable nacional e internacional, no quedándose atrás en el uso de las tecnologías de información. Además, tiene que conocer las áreas funcionales de las entidades y la administración de recursos financieros.

No debemos olvidar que una encuesta realizada por el Instituto Tecnológico y de Estudios Superiores de Monterrey (ITESM) revela que el contador es el profesional que más fácilmente accede a la dirección de la empresa tras 10 años de haber egresado de su carrera.

Las acciones para fortalecer la carrera de contador público, entre otras, pueden ser: diferenciar al técnico del profesional en todos los ámbitos, enfatizar sobre la importancia de las acreditaciones y las certificaciones en las instituciones educativas, reestructurar y modernizar el proceso enseñanza-aprendizaje, estar al tanto de nuevos requerimientos del mercado y de diferentes perfiles de los estudiantes que ingresan, utilizar a nuestro favor las nuevas tecnologías y vincularse con los agentes productivos, realizando investigación relevante que apoye su desarrollo. Los retos son: reivindicar la imagen profesional, impulsar la investigación sobre temas contables, actualizar y certificar constantemente a cuerpos docentes y a las instituciones mismas, además de flexibilizar los planes de estudio, ya sea con un grupo de materias comunes e indispensables en cualquier plan de estudios, pero dejando margen amplio para que haya un sello distintivo del profesional egresado de cada institución.

Puede concluirse que la disminución en la matrícula se debe a movimientos normales del mercado por factores independientes a la demanda de contadores públicos.

Entre los factores podemos mencionar la aparición de nuevas carreras con un perfil aproximado o semejante, aunque con un ámbito de acción más reducido y, en algunos casos, diferente. Además, se presenta una disminución en el interés y una mala percepción de la carrera en los alumnos potenciales debido a:

a) La falta de información sobre las posibilidades de desarrollo de la carrera.

b) Proliferación de universidades e instituciones de calidad cuestionable, lo cual merma el valor de la profesión.

El cuidado de la calidad educativa debe ser la premisa que guíe a todas las instituciones de educación superior y a cada uno de los profesores. Además, es muy importante y necesario realizar cambios en el proceso de enseñanza-aprendizaje para formar personas con conocimientos, habilidades, actitudes y comportamientos éticos.

*Blanca Tapia Sánchez es profesora de planta del Tecnológico de Monterrey, campus ciudad de México. Su correo electrónico es btapia@itesm.mx


Seria possível traduzir e publicar como desafios da profissão contábil no Brasil?

Governança: Centena

Segundo o Valor Econômico de hoje (28/02/2007)

Com a chegada da companhia de telecomunicações GVT ao Novo Mercado, o número de empresas listadas em algum dos níveis diferenciados de Governança Corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) chegou a 101. Criados em dezembro de 2000 pela Bovespa, os segmentos especiais de listagem de empresas oferecem aos acionistas garantias relacionadas às práticas de governança corporativa. O objetivo da bolsa com a criação dos níveis foi ampliar os direitos societários dos acionistas minoritários e aumentar a transparência das companhias, com divulgação de maior volume de informações com melhor qualidade, facilitando o acompanhamento da performance da empresa.

Atualmente, 36 companhias estão no Nível 1. Elas se comprometem com a prestação de informações mínimas ao mercado e com a manutenção de pelo menos 25% das ações em circulação no mercado (o chamado "free float"). Já no Nível 2, há hoje 14 empresas listadas que, além de preencherem os quesitos do Nível 1, também estendem a todos os acionistas detentores de ações preferenciais (PN, sem direito a voto) 80% do prêmio pago aos controladores no caso de venda da companhia. A maior parte das empresas está, no entanto, no Novo Mercado, com 51 companhias. Nesse segmento, o mais elevado em exigências, as empresas se comprometem a ter apenas ações ordinárias (ON, com voto).

Nome da área

No dia 20 de fevereiro foi publicada a portaria 13 da CAPES alterando o nome da área "Administração e Turismo" para "Administração, Ciências Contábeis e Turismo"

27 fevereiro 2007

Universidades

Notícia do Estado de hoje informa que as universidades federais apresentaram a conta para que o número de matrículas noturnas fosse igual aos cursos diurnos:

O estudo calcula o custo dessa expansão com base no quanto é gasto hoje por aluno em cada instituição, excluindo-se o pagamento de inativos, pensionistas e precatórios e dando pesos relativos aos alunos de pós-graduação e das escolas de ensino médio. A conta é que seriam necessários mais 30% dos gastos atuais para suprir as necessidades da expansão.


Ou seja, não se considerou a economia de escala, a economia de escopo, o custo de mais instalações.

Rir é o melhor remédio - 48

Custos de extração

É natural que quando o preço de um produto aumenta, os fornecedores busquem alternativas para lucrar com esse movimento de preço. Isso significa lançar mão de possibilidades que anteriormente não eram viáveis.

Custos de extração explodem no mundo
Valor Econômico - 27/02/2007

A explosão de custos é tão forte que a maior parte dos analistas ouvidos pelo Valor descartam qualquer redução no curto prazo, mesmo que o preço do petróleo ceda nas bolsas de valores de Nova York e de Londres. "Isso significa que para uma empresa de petróleo ter hoje o mesmo lucro de quando a commodity era negociada a US$ 22, é preciso que a cotação do barril fique acima de US$ 40", afirma Alexandre Oliveira, sócio-diretor da Accenture para área de recursos naturais.

(...) o petróleo assumiu um novo patamar de referência e que isso viabilizará de uma vez áreas antes consideradas não-rentáveis ou pouco lucrativas. "Hoje, com a disparada do preço no mundo, o valor de referência para que se coloque um campo de petróleo em águas profundas em funcionamento é ao redor de US$ 35 por barril extraído, contra US$ 11 no início da década", afirma Saul Suslick, diretor do Centro de Estudos de Petróleo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

No ano passado, a estatal [Petrobrás] viu seu custo médio de extração subir 15% e alcançar US$ 6,59 por barril de óleo equivalente. E esse aumento se deveu à valorização do real frente ao dólar em 11%, aos reajustes nos contratos (principalmente os de sondas) e à entrada em operação de algumas plataformas, como a P-50 e a P-34. A meta da companhia, contudo, é que seu custo unitário de extração alcance US$ 5,60 por barril em 2011.

No entanto, essa conta e mesmo a previsão da estatal ainda não embutem as participações governamentais. Se colocadas na contabilidade, o custo de extração da companhia dá um salto significativo.

Lei contábil

Segundo o jornal Expansión de 27/02/2007:

La Comisión de Economía y Hacienda del Congreso de los Diputados debate hoy las enmiendas presentadas al proyecto que reforma la legislación mercantil en materia contable, cinco meses después de que el texto se viera en el Pleno de la Cámara.


Bem diferente do Brasil, onde um projeto de alteração contábil aguarda discussão no legislativo. Um projeto que faz alterações na atual lei societária, na sua parte contábil.

26 fevereiro 2007

Fluxo de Caixa da Google

A Google teve um lucro de 3 bilhões em 2006. Comparando o período inicial com o final, o caixa da empresa reduziu em $330 milhões, conforme análise de Paul DeMartino. Isso é um problema? Claro que não.

É necessário comparar o lucro com o fluxo de caixa das atividades operacionais. Nesse item a empresa teve um fluxo de 3.6 bilhões. A relação entre o lucro e o fluxo das atividades operacionais informa a capacidade da empresa de transformar o lucro em dinheiro. E nesse ponto não existe nada a objetar.

Rir é o melhor remédio 47

Previsões 2

Uma comparação entre o previsto pelo Intrade e o que ocorreu no Oscar:

Diretor - Scorsese (Os infiltrados) 86% e Alejandro Gonzalez Inarritu (Babel) com 7%
Ator Coadjuvante - Murhy (DreamGirls) 60,5% e Arkin (Little Miss Sunshine) 27%
Atriz Coadjuvante - Hudson (DreamGirls) 76,3% e Breslin 11%
Atriz - Helen Mirren (A Rainha) 93,8% e Meryl Streep (O Diabo Veste Prada) 3%
Ator - Forest Whitaker (O último Rei da Escócia) 82,5% e Peter OToole (Venus) 13,5%
Melhor Filme - Os Infiltrados(44,2%), Babel (21,6%) e Little Miss Sunshine (21,2%)

25 fevereiro 2007

Rir é o melhor remédio - 46

Termina a guerra Holanda e Inglaterra

Notícia do NY Times informa que terminou a guerra da Holanda com a Inglaterra pela posse da Ilhas Scilly. As Ilhas Scilly estão localizadas perto da Cornualha, próximo a Inglaterra. Possuem cerca de 2 mil habitantes numa área de 16 km2.

A guerra terminou com a proclamação do embaixador da Holanda após 335 anos do seu início.

Efeito do Futebol

Segundo a revista alemã Spiegel os hospitais da Alemanha estão constatando um aumento no número de nascimentos logo após a Copa do mundo.

Os especialistas consultados pela revista dizem que isso não é surpresa pois a felicidade tende a produzir hormônios, tornando mais fácil a fertilidade humana. Isso é uma boa notícia para a Alemanha, que possui uma baixa de nascimento abaixo da União Européia. A reportagem acredita na possibilidade de aumento no número de crianças com nome de Bastian (Schweinsteiger), Jens (Lehmann) ou Lukas (Podolski).

24 fevereiro 2007

Mais ainda sobre o Custo do Pan

O que leva um país com sérios problemas sociais a fazer uma proposta para realizar um evento esportivo? Quais são as vantagens de se ter esse evento?

Para a segunda resposta podemos imaginar ganhos com turismo, maior visibilidade do país, aumento na taxa de emprego para a região que está sediando os jogos, além da melhoria técnica dos atletas. E, para os políticos, uma maior visibilidade nos meios de comunicação. Mas será que isso é suficiente para compensar os gastos? Provavelmente não.

Mesmo assim o Brasil decidiu por candidatar-se a sediar os jogos de 2007 no Rio de Janeiro. Como é praxe nesse tipo de proposta, a estimativa inicial de custo é facilmente ultrapassada. E em nome das obras, que não podem parar, uma grande quantidade de dinheiro público é comprometida.

O sítio Terra informa hoje sobre o custo da Olimpíadas de Londres, onde o custo inicial deverá ser quadruplicado. Parte desse erro de estimativa foi realmente proposital, como já comentando anteriormente aqui nesse blog (clique aqui). Essas olimpíadas significa um custo de oportunidade de 300 hospitais (clique aqui)

Os jogos Pan-americanos tem um custo previsto de 5 bilhões (clique aqui e aqui).

Recentemente foi revelado que mais dinheiro público seria destinado ao jogos (clique aqui).

No Estado de hoje duas novas notícias. A primeira, que a liberação do dinheiro do governo federal feita há uma semana foi de mentirinha. A segunda, que na área de segurança, o contrato foi vencido pela Motorola sem concorrência. A razão alegada é de que a segurança é muito sensível para revelar os termos do contrato (sic).

A primeira reportagem é a seguinte:

Rio proibido de usar os R$ 53 mi

Dinheiro foi bloqueado porque Tesouro Nacional quer receber mais pela dívida da prefeitura

Michel Castellar

A Prefeitura do Rio não pode usar os R$ 53 milhões “liberados” na quarta-feira da semana passada pelo governo federal para acelerar as obras atrasadas dos Jogos Pan-Americanos. A “liberação” foi feita pelo ministro Orlando Silva (Esportes) em solenidade no Palácio do Planalto e dentro de um pacote de investimentos na infra-estrutura da competição, que será realizada entre 13 e 29 de julho.

Ao todo, foram anunciados investimentos de R$ 103 milhões, o que incluiu dinheiro dos governos estadual e municipal.
Os R$ 53 milhões da União estão bloqueados porque a prefeitura do Rio foi inscrita pelo Tesouro Nacional, no dia 21 de dezembro do ano passado, no Cadastro Único de Exigências para a Transferência de Valores (Cauc). O dinheiro é necessário para o término de algumas obras, como a construção de uma estação de tratamento de água perto da Vila Pan-Americana, na Barra da Tijuca.

O Estado apurou que, apesar de tanto a União como o município saberem que a solenidade de liberação seria inócua, o Ministério dos Esportes anunciou o falso investimento de R$ 53 milhões, com restos do Orçamento de 2006, “para criar um fato político”. Segundo fonte da prefeitura do Rio, o governo federal “vai ter de arrumar dinheiro no Orçamento deste ano para que as obras do Pan sejam concluídas no prazo mínimo necessário”.

O imbróglio que impede o Rio de botar a mão nos recursos começou em julho de 2006, quando a prefeitura carioca fez uma licitação para saber que banco passaria a operar as contas-salário do funcionalismo público. Nessa licitação, vencida pelo banco Santander, a prefeitura arrecadou R$ 365 milhões, e o Tesouro Nacional mandou que esse dinheiro fosse incluído entre os itens que compõem o blolo da chamada receita líquida do município.

É com base nesse total de receita líquida que o Tesouro Nacional e a Prefeitura calculam os 13% que o Rio paga todo mês à União para abater na dívida federalizada durante o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). O prefeito César Maia (PFL) se recusou a incluir essa receita extra no cálculo, e a União, a partir de 29 de novembro, passou a bloquear o dinheiro das transferências voluntárias a que o município tem direito.

Um recurso judicial, na 22ª Vara do Distrito Federal, deu razão à prefeitura e obrigou a União a liberar o dinheiro que havia sido retido. Em represália, porém, o Tesouro inscreveu o Rio no tal Cadastro Único (Cauc), proibindo assim a cidade de movimentar recursos da União. O Tesouro não reconhece os R$ 365 milhões da licitação como receita extra do município.

O secretário de Turismo do Rio, Rubem Medina, admite o problema, mas acha que tudo será resolvido. “Todos estão com boa vontade para a realização dos Jogos’’, disse Medina ao Estado.

Além dos R$ 53 milhões para as obras de infra-estrutura, estão trancados outros R$ 2 milhões para um projeto de instalação de placas de sinalização turística. Valor semelhante deveria ser investido na capacitação de profissionais para a recepção de turistas.

No Rio, onde participou ontem de encontro com o colega dos Esportes, o ministro Walfrido dos Mares Guia (Turismo) minimizou o problema: “É rotina (burocrática), que será resolvida.” Mas é mais um problema no já atrasado cronograma do Pan.


E a segunda:

Contrato de R$ 161 mi sem licitação é mantido

O governo federal vai manter a compra de R$ 161,3 milhões em equipamentos para a infra-estrutura de segurança e serviços de inteligência dos Jogos Pan-Americanos do Rio (13 a 29 de julho). Apesar de o Pan estar em fase de organização há quatro anos, e de haver pelo menos outras duas grandes empresas interessadas na licitação, a Alcatel-Lucent e a EADS, o Ministério da Justiça entregou o contrato à Motorola do Brasil.

O secretário nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa, disse ao Estado que a compra sem licitação, fechada no último dia 12, se justifica porque vários dos equipamentos a comprar obrigam a preservar dados sobre o esquema de segurança dos Jogos. Corrêa afirmou que só a revelação do nome do software ou de um pacote tecnológico bastaria para deixar o sistema vulnerável ao ataque de hackers, por exemplo. “Licitar é a nossa regra. Só não licitamos aquilo que é sensível.”

Por causa das crises de segurança pública do Rio, e pelo fato de que os Jogos terão atletas de países que são alvos potenciais de ataques terroristas, como os dos EUA, a organização do Pan está sendo obrigada a adquirir desde câmeras e detetores de metais, até sensores especiais de temperatura e um sofisticado aparelho chamado Guardião, de interceptação e escuta telefônica.

A Wikipedia como fonte de informação

Será a Wikipedia uma fonte aceitável para citação em artigos científicos? Essa pergunta tem sido feita por diversos pesquisadores.

Em primeiro lugar, tem sido provado que de uma maneira geral que a Wikipedia é uma enciclopédia razoavelmente precisa. Em alguns casos mais precisa que a própria Britannica, considerada a melhor enciclopédia do mundo.

Além disso, o formato Wiki tem sido adotado em diversas situações, com resultados interessantes. A prestigiosa revista Nature, por exemplo, já experimentou esse formato, mas as participações foram reduzidas. (clique aqui, por exemplo) Mas a também conhecida Scientific American usou o formato Wiki para uma reportagem sobre Lucy e os resultados foram positivos. (clique aqui). Outras experiências têm procurado usar o conceito da Wikipedia de forma mais controlada, como é o caso da enciclopéida Verda (clique aqui)

Entretanto, em alguns verbetes, o resultado da Wikipedia pode ser enviesado. É o caso por exemplo dos verbetes de empresas (clique aqui) ou de pessoas famosas.

Algumas universidades decidiram não aceitar a Wikipedia como referência nos trabalhos acadêmicos em razão dos erros encontrados. (clique aqui).

No entanto, quando consideramos o dinamismo da Wikipedia, a grande quantidade de informações disponíveis, o cuidado que se tem com os verbetes polêmicos (avisando ao leitor que aquele ponto está sujeito a críticas e contestações), não podemos deixar de considerar como um fator importante de pesquisa. Entretanto, assim como em demais situações de pesquisas, o uso de Wikipedia deve ser visto com cuidado. A Wikipedia pode ser uma interessante fonte de partida para esclarecer certos aspectos e conceitos. Mas certamente não pode ser uma referência crucial num trabalho acadêmico.

1 bilhão por dia

Em 1955 a GM foi a primeira empresa com um faturamento de 1 bilhão por ano. Em 2006 tivemos a Wal-Mart e a Exxon com um faturamento de 1 bilhão por dia. Apesar da comparação ser prejudicada pela inflação do período e pelo fato da economia ter crescido no período. (Clique aqui para ler mais)

SEC condena executivos brasileiros

Do Estado de ontem:

Ex-diretores da Sadia e do ABN Amro fecham acordo com a SEC, xerife do mercado americano
Agnaldo Brito Mônica Ciarelli


SEC: A Securities and Exchange Comission (SEC) americana, equivalente à brasileira Comissão de Valores Mobiliários, entrou com ações civis contra o ex-diretor da Sadia, Luiz Murat, e o ex-funcionário do banco ABN Amro Real, Alexandre Ponzio de Azevedo, por terem comprado ações da Perdigão com informações sigilosas.

A primeira reunião: No dia 7 de abril de 2006, representantes de um banco de investimentos, Luiz Murat e outros diretores da Sadia discutiram a possibilidade de que a empresa fizesse uma oferta pela Perdigão. Neste mesmo dia, segundo a SEC, em detrimento do sigilo e da confiança que devia à Sadia, Murat adquiriu ações da Perdigão. Repetição: No dia 29 de junho, Murat adquiriu mais ações. No total, foram 45,9 mil, a US$ 20,57 por ação.

A oferta: No dia 16 de julho, a Sadia fez sua oferta de R$ 3,7 bilhões pela Perdigão. No dia seguinte, as ações da Perdigão subiram, fechando a US$ 24,5 - valor 21% acima da semana anterior. No dia 18, a Perdigão rejeitou a oferta, e no dia 20 a Sadia anunciou uma proposta revisada de US$ 3,88 bilhões. A queda: No dia 21 de julho, às 13h50, Murat telefonou para seu corretor e pediu que vendesse todas as ações da Perdigão. Porém, voltou atrás e vendeu apenas um terço das ações (15,3 mil papéis). Neste dia, a Perdigão recusou a oferta e a Sadia desistiu do negócio. Murat já fizera a venda, e nas horas seguintes as ações caíram de US$ 26,57 para US$ 22,75.

Lucro: Com a venda das ações baseadas em informações sigilosas, Murat obteve US$ 180,4 mil.

Banco: No caso de Alexandre Ponzio deAzevedo, a compra foi de 14 mil ações no dia 20 de junho. O ex-funcionário do banco fazia parte da equipe que estruturava o financiamento da proposta da Sadia. No dia 17 de julho, ele vendeu 10,5 mil ações e obteve ganhos de US$ 52,2 mil. O ex-diretor financeiro da Sadia, Luiz Gonzaga Murat Junior, e o ex-funcionário do ABN Amro Real, Alexandre Ponzio de Azevedo, fecharam acordo com a Securities and Exchange Comission (SEC, responsável pela vigilância do mercado de ações americano) e pagarão, juntos, US$ 364 mil em penalidades. Os dois são acusados de usar informações privilegiadas, que não eram de acesso público, para negociar ações quando a Sadia tentou comprar a Perdigão, em julho do ano passado.


O gráfico da cotação da Perdigão na bolsa de Nova Iorque encontra-se abaixo.

Uma Universidade na Bolsa

A AESA é a primeira empresa de educação com ações na Bovespa. Segundo a Gazeta News

Ao final de 2006 a companhia controlava 13 unidades universitárias, com cerca de 24.527 estudantes, no interior de São Paulo, entre elas Campinas, Jundiaí, Valinhos, Leme, Jacareí e Taubaté. Outras seis unidades estão em fase de implementação, com previsão de abertura durante o ano de 2007. Recentemente a companhia passou a atuar na capital, com a compra da Yanchep Participações e sua subsidiária integral Centro Hispano-Brasileiro de Cultura, mantenedora do Centro Universitário Ibero-Americano (Unibero), por R$ 15,96 milhões.

Sanyo investigada

A empresa Sanyo está sendo investigada por problemas contábeis. Segundo notícia do periódico Cinco Días, de Madri,


La empresa confirmó la revisión de su contabilidad, y aseguró que cooperará con la Comisión de Supervisión Bursátil del país. No obstante, no precisó el contenido de la investigación. El diario Asahi Shimbun publicó que la empresa no habría contabilizado unas pérdidas de 190.000 millones de yenes (unos 1.200 millones de euros) procedentes de sus filiales en 2003, ejercicio fiscal en el que reconoció unos números rojos de 316 millones de euros. En principio, Sanyo habría estado aflorando estas pérdidas en los últimos ejercicios. La investigación de las autoridad bursátil supone un varapalo para el plan de rescate puesto en marcha por un grupo de inversores encabezado por Goldman Sachs. El banco de inversión estadounidense pagó 1.100 millones de dólares (unos 846 millones de euros) por un paquete de acciones preferentes de Sanyo convertibles en títulos comunes. Una participación que daría a Goldman Sachs en torno a un 25% del capital de la empresa japonesa. Al mismo tiempo, Sanyo se une a la lista de empresas japonesas que en los últimos meses se ha visto envueltas en situaciones similares de posible manipulación contable tras los casos de la compañía de internet Livedoor, el broker Nikko Cordial y el fabricante de maquinaria industrial Komatsu.

Previsões

Falando em Predictions Markets (vide postagem anterior), as previsões para o Oscar do Intrade:

Diretor - Scorsese (Os infiltrados) 86% e Alejandro Gonzalez Inarritu (Babel) com 7%
Ator Coadjuvante - Murhy (DreamGirls) 60,5% e Arkin (Little Miss Sunshine) 27%
Atriz Coadjuvante - Hudson (DreamGirls) 76,3% e Breslin 11%
Atriz - Helen Mirren (A Rainha) 93,8% e Meryl Streep (O Diabo Veste Prada) 3%
Ator - Forest Whitaker (O último Rei da Escócia) 82,5% e Peter OToole (Venus) 13,5%
Melhor Filme - Os Infiltrados(44,2%), Babel (21,6%) e Little Miss Sunshine (21,2%)

Pelas projeções, a grande disputa está no melhor filme.

23 fevereiro 2007

Prediction Markets


As mudanças que estão ocorrendo na contabilidade nos últimos anos provocam a necessidade do contador de trilhar os caminhos profundos e incertos da previsão. Como avaliar um ativo a valor justo sem considerar a sua projeção pelo mercado. Além disso, novas tarefas, como gerenciamento de risco, orçamento e outras demandam deixar um pouco de lado o passado e arriscar a fazer projeções. Tendo dito aos meus alunos que projetar é uma atividade muito interessante e que os contadores deveriam interessar mais sobre isso. Afinal, a cartomante faz advinhações estranhas e não é cobrada pelo seu resultado; o mesmo ocorre com o pai de santo que joga búzios.

A tarefa de fazer projeções tem sido facilitada nos últimos tempos pela grande quantidade de dados, pelos pacotes estatísticos com modelos preditivos e pelos mercados que recebem o nome de Prediction Markets.

Esses mercados concentram pessoas que apostam sobre o futuro de tudo: quem deve ganhar o Oscar, quem vencerá um torneio de futebol, que será o próximo presidente, entre outras questões.

Em 2003 o Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA), do governo norte-americano, chegou a propor o uso desse mercado para previsão do risco geopolítico. A proposta foi muito criticada, chegando a ser denominada de "terrorism futures", e derrubada.

Mas a existência desses mercados é real e interessante para o analista. A principal pergunta é: até que ponto podemos confiar nesse tipo de mercado para fazer/ajudar nas projeções?

A resposta , segundo Justin Wolfers e Eric Zitzewitz, é que esse tipo de mercado pode ser muito útil e preciso nas suas projeções.(clique aqui, para artigo em inglês e PDF)

Uma análise da literatura mostra que esses mercados podem ser ferramentas preditivas. A figura, retirada do trabalho citado, mostra um caso em que o mercado funciona de forma adequada. Observe que a diferença entre projeção e realizado é muito pequena, indicando que o mercado tem acertado nas projeções do sucesso de um filme de Hollywood.

Entretanto, os próprios autores alertam que esse mercado é enviesado para situações onde os eventos possuem probabilidades pequenas.

Competência x Desempenho

Recebi o seguinte e-mail de um ex-aluno, Vinicius Alves Dos Santos Pereira, :


Foram públicados na revista época duas pesquisas sobre gestão. O paradoxo da execência e outra sobre recursos humanos, essa última nem tão interessante
assim.

Um trecho da reportagem : '' Os executivos americanos David Mosby e Michael Weissman têm uma tese curiosa: quando uma empresa realiza um trabalho excelente, os clientes
simplesmente não percebem. Ao contrário. A melhora contínua leva a um aumento de
expectativa do cliente. "O desempenho positivo se torna invisível, por já ser esperado", diz Weissman, presidente da consultoria Fresh Perspectives. "O cliente começa então a fazer cobranças freqüentes, por motivos sem importância", diz Mosby, executivo-chefe da empresa de informática InterWorks Software. Essa é a idéia principal do livro O Paradoxo da Excelência, que os dois escreveram em conjunto. Segundo eles, o único modo de evitar a armadilha é gerenciar a expectativa dos clientes e aprender a comunicar o valor que a empresa tem para eles..''

A pesquisa sobre recursos humanos comprova que empresas que motivam seus funcionários tem maiores retornos financeiros. Essa parece não ser muito atual, é verdade?
A primeira eu achei interessante, nunca havia pensado nisso!


Mais recentemente li uma pesquisa sobre as empresas mais admiradas da revista Fortune. Mas estas empresas tem o problema do Winner´s Curse quando se analisa seu desempenho financeiro. Ou seja, as empresas mais admiradas possuem baixo retorno no mercado acionário. (Clique aqui para um link sobre isso)

Ano do porco

Iniciou-se o ano do porco do calendário chinês. Isso significa mais chineses no mundo.

De fato, o número de nascimentos na China tem uma relação com o ano. Em 2000, no ano do Dragão, o número de novos filhos duplicou em certas cidades na China. Em 2004, no ano do Macaco, esse número também aumentou.

Espera-se que o ano do porco, que é considerado um bom ano para os chineses, tenha um aumento nos nascimentos.

Fonte The Economist, 10/2, The Golden Pig Cohort

Custo de um país

Recentemente postei um comentário que o principal custo para se fazer negócios nos Estados Unidos talvez não fosse mais a Sarbox (clique aqui). A The Economist de 10/2, que terminei de ler somente agora, fala o mesmo ponto. A indústria de viagem tem problemas com os visitantes nos Estados Unidos, o que tem levado a uma queda no turismo naquele país.

Um informação interessante é que a "crise de viagem" (travel crisis), conforme a The Economist, foi um dos fatores citados para que os Estados Unidos perdessem os jogos Pan-Americanos para o Brasil. Que pena!

As maiores empresas

A maior empresa do mundo, em faturamento, é a Exxon Mobil, com 340 bilhões de dólares e lucro de 36 bilhões. A segunda maior é a Wal-Mart, com 316 bilhões. Depois, duas outras petrolíferas, Shell e BP, e GM.

Um dado interessante é o número de empresas por habitantes. Suiça possui um pouco mais de duas empresas por milhão de habitantes (16 no total) e é o país com maior número de grandes empresas per capita. Depois Estados Unidos (423 das mil empresas maiores), Escandinávia (24), Grã-Bretanha (73), Bélgica (10), Holanda (15) e França (44).

Fonte: The Economist, 10/02/2007. Tomorrow the World.

Rir é o melhor remédio 45

Filantropia

Segundo notícia do Valor Econômico de hoje (STJ restringe isenção à filantropia) o Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que a isenção tributária para as entidades filantrópicas tem que ser comprovada. Analisando o caso do Instituto São José, o STJ foi contrário a tese defendida pela instituição.

A entidade alegou que possuía certificados de utilidade pública e de filantropia desde os anos 60 e requeria na Justiça o reestabelecimento de seu certificado de entidade beneficente junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para poder obter a isenção à contribuição patronal à Previdência. A primeira seção do STJ negou a concessão por entender que a imunidade não é um direito adquirido, e portanto precisa ser comprovada.

Balanço Social das Teles

Artigo da Gazeta de ontem:

O balanço social das teles

22 de Fevereiro de 2007 - Na Telecom 2006, do final do ano, foi apresentado o 4º Balanço Social do setor de Telecomunicações, com dados de 2005. O documento é uma pesquisa realizada online. Esta leva em consideração itens da DBSI (Demonstração do Balanço Social Ibase). O setor não tem nenhuma empresa listada no ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) da Bovespa, e foi o grupo com mais "não manifestação" ao convite para preencher o questionário do CDP-4 (Carbon Disclosure Project).

Um dos resultados interessantes é que apenas 45% das empresas tornaram público seu balanço social. Destas, 35% publicaram a DBSI e 7%, a GRI (Global Reporting Initiative) e informaram que, para os dados de 2006, a meta é 28% DBSI e 10% GRI. Como a GRI não tem a DBSI, que é uma demonstração de fácil compreensão e já utilizada por uma parcela do mercado financeiro, recomendo que as companhias que almejam a utilização das diretrizes da GRI não abram mão de publicar também a DBSI.

Um dado que merece reflexaão é a possível ampliação do uso da tecnologia pelo setor, o que geralmente traz diminuição do total da força de trabalho e a valorização do conhecimento existente, com a manutenção de profissionais mais antigos. Isto ocorreu: o quadro de profissionais, que era de 94.074 em 2004, caiu 32,10% ao final de 2005, como também caíram (59,25%) as admissões durante o ano. Mas o total de profissionais acima de 45 anos subiu 10,09%.

Outro aspecto interessante: as mulheres, que representavam 43,53% da força de trabalho em 2004, tornaram-se apenas 25,52% em 2005. Os homens tiveram uma redução de 10,44%, enquanto as mulheres, de 60,20%. Apesar do número maior de demissões, a participação das mulheres subiu no percentual de mulheres em cargos de chefia (dado mais digno de nota se o número dos cargos de chefia continuou o mesmo em 2004 e 2005).

Já no que se refere ao total de profissionais negros, estes tiveram uma ampliação de 27,58%. Ampliaram-se também os cargos de chefia ocupados por negros.

Em relação aos dados financeiros, há deficiências reconhecidas pela própria coordenação da pesquisa, o que prejudica a análise. Afinal, 35% das empresas não quiseram informar a receita líquida de 2005, 48%, o resultado operacional e 41%, a folha de pagamento bruta.

O mesmo se passa com os indicadores ambientais: em 2004, o valor do investimento em meio ambiente relacionado com a produção/operação das empresas do setor foi de R$ 3,7 milhões; em 2005, de R$ 314 milhões - é relevante o fato de mais de 70% das empresas não terem respondido a esta pergunta. Então, a questão que fica é: qual foi o grande investimento no setor de telecomunicações em meio ambiente em 2005? No documento, as informações descritivas dos projetos ambientais não abordam questões financeiras, e seria leviano deduzir se os projetos destinavam-se a atender à resolução n.º 274/2001 da Anatel, que está relacionada à infra-estrutura das antenas instaladas, ou se se referiam ao controle de emissões radioelétricas e de gases tóxicos, ou aindas a outras operações que talvez tenham merecido altos volumes financeiros em 2005. O importante seria saber se foi um recurso de exigência legal; pontual; de um projeto especifico; se o investimento terá continuidade, etc.

O documento Balanço Social Telecomunicações 2006 não aborda governança corporativa, considerada um "calcanhar de Aquiles" por fonte do próprio setor, talvez pelo modelo de privatização executado. Pode-se dizer que a transparência não está fortemente presente e as informações da área de recursos humanos deveriam ser melhor abordadas nos relatórios das empresas.

A meu ver, este setor necessita de uma evolução em sustentabilidade e a primeira empresa do setor que enxergar isso se destacará e terá o reconhecimento dos públicos estratégicos - entre eles, os investidores socialmente responsáveis.

(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 8)(Roberto Gonzalez - Administrador com MBA em Mercado de Capitais na USP, profissional de investimento com CNPI (Certificação Nacional do Profissional de Investimento) e professor na Trevisan Escola de Negócios.roberto@mediagroup.com.br)

Petrobrás em 2o. em sustentabilidade

Segundo notícia de hoje da Gazeta Mercantil, a empresa brasileira Petrobrás ficou em segundo lugar no levantamento feito pela Management & Excellence (M&E), empresa de consultoria espanhola, atrás da Shell.

O estudo da consultoria utilizou 386 indicadores para medir o desempenho das empresas nos quesitos ética, responsabilidade socioambiental, transparência, governança corporativa e sustentabilidade. Padrões e critérios internacionais foram utilizados para desenvolver indicadores em escala de zero a 100 e, pela quarta vez consecutiva, a Shell foi a mais bem colocada, com 90,16 pontos, com a estatal brasileira somando 89,64 pontos. Cox resumiu a visão da consultoria sobre a estatal brasileira: é evolução "impressionante", porque, como lembrou o consultor, até alguns anos atrás a Petrobras era conhecida como "empresa suja".

Uma das explicações para esse desempenho, explica Cox, foi a entrada da companhia, em 2006, no DJSI da Bolsa de Nova York, que reúne empresas comprometidas com boas práticas sócio-ambientais.

A despeito do progresso acelerado, a Petrobras também foi alvo de críticas. Em ética, por exemplo, a companhia foi censurada pela ausência de um monitoramento externo do código de conduta de seus funcionários. Em governança corporativa, categoria em que teve a pior performance, o levantamento apontou a ausência de um comitê de ética no Conselho de Administração. Confrontada com suas concorrentes no exterior, a Petrobras também perdeu pontos por ter parte do capital distribuído em ações preferenciais, o que tira de seus detentores o tag along e o direito a voto.

22 fevereiro 2007

Normas internacionais para PME

Notícia do jornal Expansion, de 20/2/2007, anteriormente divulgada aqui:

Las normas contables internacionales para pymes serán "un 85% más sencillas"
P.GONZÁLEZ. Madrid

Economía publica el borrador del Plan General de Contabilidad, que recogerá un régimen simplificado para las pequeñas empresas. El organismo internacional regulador ya ha presentado su propuesta para estas sociedades.

Las pequeñas y medianas empresas contarán con reglas de contabilidad sustancialmente más sencillas que las de las empresas de mayor tamaño o las que cotizan en Bolsa. Esa es la propuesta del organismo internacional que regula esta materia, el IASB (según sus siglas en inglés), que acaba de publicar su borrador de normas contables para pymes. Se trata de una propuesta simplificada de las Normas Internacionales de Contabilidad (NIC) adaptadas para las compañías de menor dimensión.

"Quitando opciones en el tratamiento de la contabilidad, eliminando los asuntos que no son relevantes para las pymes y simplificando los métodos de reconocimiento y valoración, el borrador reduce las normas aplicables a las pequeñas empresas en un 85% comparado con las NIC al completo", señala el IASB. Estas normas no serán de aplicación para las compañías que coticen en Bolsa -aunque sean de reducido tamaño- para las que ya existen unas reglas, que son precisamente las NIC.

El organismo internacional señala que la adopción de las normas para pymes será una decisión que deberá adoptar cada país. Con la publicación de su borrador, el IASB abre un proceso de debate, al que invita a participar a empresas, entidades financieras, auditores y Administraciones, que durará hasta el 1 de octubre.

Información pública

En España, el Ministerio de Economía y Hacienda abrió ayer el proceso de información pública del borrador del nuevo Plan General de Contabilidad (PGC) que debe ser la plasmación de la reforma de la legislación contable -todavía en trámite parlamentario-, y que supone la generalización de las NIC a todas las empresas. Por eso, fuentes del Instituto de Contabilidad y Auditoría de Cuentas (ICAC) advirtieron de que este "primer texto" será previsiblemente modificado tras las enmiendas que se introduzcan a la reforma contable en el Congreso y el Senado.

Una de estas enmiendas recogerá el compromiso del Gobierno de mantener un régimen simplificado para las pymes, que el proyecto eliminaba -ver EXPANSIÓN del pasado 21 de septiembre-. Además, el ICAC trabaja en un texto para la aplicación "más sencilla" de las NIC para las pymes.

El borrador del PGC incorpora nuevas normas de registro y valoración sobre transacciones y elementos patrimoniales, como las denominadas "combinaciones de negocios" -las fusiones y escisiones-, los pagos basados en acciones, los derivados financieros y las coberturas contables. El plan recoge dos nuevos documentos -del estado de cambios en el patrimonio neto, y del estado de flujos de efectivo-, que se suman a los tres actuales -balance, cuenta de pérdidas y ganancias y la memoria-. Además, el PGC exige que las memorias de las grandes empresas recojan más información, con mayor detalles de todas sus transacciones.

Las fuentes del ICAC rechazaron que el nuevo plan contable vaya a suponer nuevas obligaciones para las empresas ni más carga de trabajo.

El Plan establece que las empresas deberán detallar en la memoria sus transacciones de forma más precisa

Los auditores acusan al ICAC de no cumplir sus compromisos

Los auditores se muestran extremadamente críticos respecto a cómo está llevando el proceso de reforma contable el organismo responsable, el ICAC. La publicación del borrador de plan contable es un ejemplo. La pasada semana, el presidente del ICAC, José Ramón González, participó en unas jornadas organizadas por AECA en las que comentó que el PGC estaba muy verde y que su publicación se retrasaría hasta que se aclarase la tramitación parlamentaria de la ley contable. Pero el borrador del plan se publicó ayer. "Es una llamativa tomadura de pelo", declaró a EXPANSIÓN Rafael Cámara, presidente del Instituto de Censores Jurados de Cuentas de España. Según Cámara, a comienzos de diciembre el ICAC se comprometió a consensuar con las empresas y los profesionales el texto del PGC antes de su publicación, y no se ha cumplido. "Se está jugando con la credibilidad de una herramienta tan decisiva como la información financiera de las empresas, y, si se sigue por ese camino, la reforma contable va a encontrarse con el rechazo frontal de toda la comunidad de negocio", subrayó Cámara.

Contabilidade oficial

Um novo termo aparece: Contabilidade Oficial. Notícia do O Globo de 18/2/2007:

Cada escola gastará, em média, R$4,5 milhões. Na contabilidade oficial, o carnaval do Grupo Especial custará R$58,5 milhões em alegorias e fantasias.

Contabilidade dos EUA baixam lucro das empresas européias

Segundo a Agência Lusa (21/02/2007),

As regras contabilísticas dos Estados Unidos (US GAAP) reduzem os resultados das empresas europeias, contabilizados segundo as normas internacionais de contabilidade (que entraram em vigor em 2005), revela um estudo da JP Morgan.

O banco norte-americano, numa nota divulgada hoje, revela que analisou um conjunto de 80 empresas europeias de grande capitalização bolsista e que estão listadas na Securities and Exchange Commission (SEC) e harmonizou os relatórios de contas publicados em IFRS com os princípios de contabilidade dos Estados Unidos.

Em termos agregados, "os ganhos reportados são 19 por cento mais baixos quando alterados para uma base US GAAP", referem os analistas da JP Morgan.

"Excluindo não-recorrentes, que são habitualmente ajustados pelos investidores, estimamos que os resultados das empresas europeias possam ser superiores em aproximadamente quatro por cento face às empresas norte-americanas, devido sobretudo à contabilidade das pensões e a alguns aspectos da contabilização das aquisições", especifica a JP Morgan.

Como exemplo, o banco menciona o caso da WPP, empresa britânica de serviços de comunicação, cujos lucros são 30 a 40 por cento mais baixos em base US GAAP.

Os Estados Unidos têm estado a discutir a forma de aproximar as suas regras contabilísticas com as vigentes na Europa, dadas as grandes diferenças existentes e as consequentes dificuldades na comparação de contas, algo que assume grande importância devido à listagem de muitas empresas europeias nos Estados Unidos.

A IASB e a FASB, duas organizações que definem regras de reporte financeiro, "estão empenhadas em convergir as normas IFRS e GAAP, e, como tal, as diferenças de contabilidade deverão reduzir-se ao longo do tempo", acrescenta a JP Morgan.

20 fevereiro 2007

Rir é o melhor remédio - 44

Mike é um personagem da PhComics. É preguiçoso e tem uma mulher grávida, que espera ansiosamente sua defesa. Um dia surge a notícia...