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20 março 2007

Petrobrás é acusada de aumentar os "custos" na Bolívia

Segundo a Agencia Mexicana de Noticias, NOTIMEX

Denuncia diario que brasileña Petrobras "infló" costos en Bolivia. (19/03/2007)

La Paz, 19 Mar (Notimex).- La estatal brasileña Petrobras "infló" en 115 millones de dólares las inversiones y costos de perforación del pozo gasífero de Sábalo, ubicado en Tarija, reveló hoy el diario boliviano La Prensa.

El rotativo señaló en su edición de este lunes que, de acuerdo con una auditoría encomendada por el Ministerio de Hidrocarburos a la firma Delta Consult, se detectó una variación entre el monto real invertido y la contabilidad del consorcio brasileño.

Según La Prensa, las conclusiones de la auditoría, que analizó datos de octubre de 1996 al 1 de mayo de 2006, revelan que la firma informó haber invertido 343 millones de dólares.

Tras el análisis se develó que el monto canalizado llegó a sólo 228 millones de dólares, por lo cual hay una diferencia de 115 millones de dólares, de acuerdo con el reporte periodístico.

Detalló que para llegar a esa conclusión, los auditores descontaron las amortizaciones por impuestos y otros gastos, que llegaron a 41 millones de dólares, y tomaron en cuenta los costos para la perforación de pozos, gastos administrativos y multas.

El estudio indicó que se registraron multas en los contratos de servicios que no debieron cargarse a la inversión sino a Petrobras y que los costos de perforación fueron mayores que el promedio pagado por otras compañías en trabajos similares.

La empresa brasileña asume un gasto por metro perforado de seis mil 450 dólares, en cambio, Repsol y Maxus Bolivia erogaron cinco mil 815 dólares en la zona de Margarita, precisó el informe citado por el matutino boliviano.

El informe de Delta Consult agregó que la compañía brasileña incumplió compromisos ambientales y medidas de mitigación de impacto en el entorno.

La empresa petrolera opera el campo Sábalo, junto con Andina y Total, considerado el más importante de la región de donde se extrae el gas natural que se envía a los mercados de Brasil y Argentina.

Las reservas de Sábalo, según la auditoría, ascienden a 3.51 trillones de pies cúbicos (TFC) de gas.

27 fevereiro 2007

Custos de extração

É natural que quando o preço de um produto aumenta, os fornecedores busquem alternativas para lucrar com esse movimento de preço. Isso significa lançar mão de possibilidades que anteriormente não eram viáveis.

Custos de extração explodem no mundo
Valor Econômico - 27/02/2007

A explosão de custos é tão forte que a maior parte dos analistas ouvidos pelo Valor descartam qualquer redução no curto prazo, mesmo que o preço do petróleo ceda nas bolsas de valores de Nova York e de Londres. "Isso significa que para uma empresa de petróleo ter hoje o mesmo lucro de quando a commodity era negociada a US$ 22, é preciso que a cotação do barril fique acima de US$ 40", afirma Alexandre Oliveira, sócio-diretor da Accenture para área de recursos naturais.

(...) o petróleo assumiu um novo patamar de referência e que isso viabilizará de uma vez áreas antes consideradas não-rentáveis ou pouco lucrativas. "Hoje, com a disparada do preço no mundo, o valor de referência para que se coloque um campo de petróleo em águas profundas em funcionamento é ao redor de US$ 35 por barril extraído, contra US$ 11 no início da década", afirma Saul Suslick, diretor do Centro de Estudos de Petróleo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

No ano passado, a estatal [Petrobrás] viu seu custo médio de extração subir 15% e alcançar US$ 6,59 por barril de óleo equivalente. E esse aumento se deveu à valorização do real frente ao dólar em 11%, aos reajustes nos contratos (principalmente os de sondas) e à entrada em operação de algumas plataformas, como a P-50 e a P-34. A meta da companhia, contudo, é que seu custo unitário de extração alcance US$ 5,60 por barril em 2011.

No entanto, essa conta e mesmo a previsão da estatal ainda não embutem as participações governamentais. Se colocadas na contabilidade, o custo de extração da companhia dá um salto significativo.