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Mostrando postagens com marcador Starbucks. Mostrar todas as postagens
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13 março 2018

Links

Starbucks tentando se expandir no Brasil: aqui. A empresa de investimento SouthRock passou a ter o direito exclusivo de operar e desenvolver as lojas no país

Novo grupo para analisar Estoque de Dívida Pública Federal: aqui. Grupo de trabalho do Tesouro Nacional terá como tarefas analisar a unificação das metodologias de apuração do estoque da Dívida Pública Federal (TIR e apropriação) e definir a contabilização dos encargos negativos.

Oferta de criptomoeda no Brasil: aqui. ICOs (oferta inicial de moeda, na sigla em inglês) começam a chegar ao Brasil.

Gina Haspel: primeira mulher diretora da CIA: aqui.

Eletricidade no Brasil, segundo o Fórum Econômico Mundial:

25 junho 2013

Starbucks

A empresa de café Starbucks afirmou que pagou 5 milhões de libras em impostos no Reino Unido. E que irá pagar 15 milhões em 2014. O anúncio ocorreu após uma série de críticas dos parlamentares britânicos e dos clientes, já que a empresa nunca tinha pago impostos naquele país desde 2008.

No Reino Unido a alíquota é de 23%, mas a empresa de café, entre 2009 a 2012, apesar de ter receitas de 400 milhões de libras, conseguia evitar esta despesa através do "pagamento de royalties pelo uso da marca.

Nos últimos meses as empresas multinacionais estão sendo pressionadas a pagar mais impostos. O movimento começou com a Apple nos Estados Unidos, mas estendeu-se para outras empresas e outros países. Em geral as empresas praticam planejamento tributário, o que não é ilegal.

Fonte: Huffington Post

05 junho 2012

Starbucks e Finanças Comportamentais

A rede de cafés Starbucks é responsável por colocar 4 bilhões de copos de papel no mundo a cada ano. Diante do problema potencial para o ambiente, a empresa adotou uma política de cobrar pelo copo de papel usado pelo cliente.

Segundo Marc Gunther esta abordagem é falha: se o objetivo é salvar as árvores, a empresa não deveria dar desconto para quem traz seu copo de casa, mas cobrar para aqueles que não trazem. A empresa afirma na sua página:

Junte-se ao movimento. Traga um copo reutilizável e ganhe um desconto de 10 centavos em qualquer bebida Starbucks.

Suponha que um café custe $1,60; se levo o copo irei pagar $1,50. A proposta de Gunther é definir o preço como sendo $1,50 e cobrar $0,10 pelo copo de papel.

Aparentemente isto não altera muita coisa. Mas para as finanças comportamentais sim. Isto é conhecido como “aversão a perdas”. Este conceito indica que as pessoas preferem não perder (valor de dez centavos para cada copo) a obter ganhos.

Admitindo que a empresa Starbucks conheça como trabalha a aversão a perdas, qual a razão da empresa não usar esta abordagem?, pergunta Gunther. Para Gunther, a empresa sabe que isto vai funcionar.

Segundo um porta voz da empresa, a Starbucks não quer penalizar que não trouxer seu copo. Estes clientes poderiam interpretar mal o adicional cobrado.

08 março 2007

David e Golias

Produtores etíopes de café brigam com Starbucks por causa de direitos de marca
March 6, 2007 4:05 a.m.

Por Janet Adamy e Roger Thurow
The Wall Street Journal

FERO, Etiópia — O principal comprador de café da rede americana de cafeterias Starbucks Corp. viajou para este vilarejo no alto de uma colina, um ano atrás, para agradecer aos cafeicultores por produzir o que ele chama de o melhor café do mundo. Agricultores encantados, vestindo peles de animais típicas de cerimônias, fizeram fila para cumprimentá-lo e depois dançaram e apresentaram um sofisticado ritual de coagem de café.

"Olhei cada um deles nos olhos, apertei suas mãos e disse: 'Obrigado por nos dar este produto maravilhoso'", recorda-se Dub Hay, o executivo da Starbucks. "É uma das coisas mais especiais que eu já vivi."

Em poucos meses, entretanto, a celebração transformou-se numa rixa que abalou a imagem da Starbucks. A maior rede de cafés do mundo está presa numa disputa de registro de marca com a Etiópia, um dos países mais pobres do mundo. A batalha foi provocada por uma rara tentativa agressiva de um país em desenvolvimento de afirmar seus direitos de propriedade intelectual.
[coffee]

A Etiópia, que a Starbucks alardeia como o berço do café, está tentando transformar em marcas registradas os nomes dos cafés mais famosos da região — Sidamo, Harar e Yirgacheffe —, que aparecem em embalagens da Starbucks e outras torrefações de café.

O país quer ganhar um maior controle sobre a distribuição e promoção de seu produto de exportação mais valioso e, no final das contas, assegurar um preço melhor para os cafeicultores. Os produtores de Fero, que fica na região de Sidamo, recebem cerca de R$ 3,60 por quilo de café. A Starbucks vende o produto processado por até R$ 63 por meio quilo.

"Para nós, a questão virou: como lidamos com essa injusta diferença de preços? Como fazemos para garantir que os agricultores pobres recebam um retorno razoável?", diz Getachew Mengistie, diretor-geral do escritório de propriedade intelectual da Etiópia.

A Starbucks passou meses desestimulando a Etiópia de tentar obter a marca registrada para os nomes. Embora a empresa tenha recentemente voltado atrás em relação a isso, ela se recusa a assinar um acordo de licenciamento de marcas registradas, livre de royalties, que foi oferecido pela Etiópia. Executivos da Starbucks dizem que o acordo é juridicamente oneroso e acreditam que ele deixaria a empresa com responsabilidade demais para defender as marcas registradas da Etiópia. "Não é uma coisa que se faça como empresa", diz Hay, vice-presidente sênior de café e compras globais da Starbucks.

À medida que a disputa avançou, autoridades etíopes e a imprensa local acusaram a Starbucks de "colonialismo do café". Os cafeicultores se sentem traídos.

"Se alguém deve ter a marca, somos nós", diz Tilahun Garsamo, presidente da Cooperativa dos Produtores de Fero, que tem mais de 3.000 membros. Eles vivem em casas sem reboque e colhem à mão o café que cresce em seus pequenos lotes de terra. Várias famílias da cooperativa dependem de auxílio alimentação para enfrentar a subnutrição. "Nosso nome", diz Garsamo, "é a coisa mais importante que temos."

Grupos de defesa de causas sociais que antes elogiavam as práticas de compra de café da Starbucks voltaram-se contra a gigante do café. Os críticos dizem que a empresa se recusa a ajudar os esforços da Etiópia para registrar suas marcas porque isso poderia abrir a porta para outros países fazerem o mesmo, adicionando uma camada de custo que pode aumentar os preços que a Starbucks paga. A Starbucks americana compra praticamente todo o seu café de fora dos Estados Unidos, principalmente de países da América Latina. Ela compra cerca de 2% da Etiópia.

"O foco imediato deles é a margem de lucro", diz Adam Kanzer, diretor-gerente da Domini Social Investments, fundo que administra US$ 1,8 bilhão e tem ações da Starbucks. Ele ligou para a empresa no ano passado para manifestar sua preocupação de que a posição dela não condizia com sua tradição de responsabilidade social.

Executivos da Starbucks dizem que não se trata de dinheiro. Eles dizem que querem ajudar os produtores a ganhar mais, mas não acham que o registro de marcas seja a maneira correta de encarar o problema. A Starbucks argumenta que a Etiópia devia em vez disso tentar ganhar "certificações geográficas" — um método legal diferente que outras regiões produtoras de café usaram para usufruir da reputação de seus nomes.