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18 agosto 2018

Janelas Quebradas na polícia

A teoria das "janelas quebradas" pode ser resumida da seguinte forma:

se uma janela de um edifício for quebrada e logo não receber reparo, a tendência é que passem a arremessar pedras nas outras janelas e posteriormente passem a ocupar o edifício e destruí-lo.

Para combater o crime, a teoria recomenda resolver os problemas quando eles estão pequenos: reparar as janelas quebradas em pouco tempo.

Uma consequência da teoria seria o estabelecimento de estratégia de combate ao crime e a corrupção. Pequenos atos de corrupção devem ser inibidos de imediato. Um estudo com os policiais de Chicago mostrou que proteger aqueles que são "ruins", tolerando seus deslizes, pode contaminar outros policiais. Manter um policial ruim pode induzir que outros quebrem também as regras, apodrecendo a força policial por dentro. Como um infecção.

A figura mostra o oficial Raymond Piwnicki, um exemplo nada adequado de policial. Ao longo do tempo, outros elementos que comportamento ruim se agrupam em torno dele.

Rir é o melhor remédio

Enquanto isto, na internet:




17 agosto 2018

Tesla, Twitter e a divulgação de fato relevante

O empresário Elon Musk é conhecido pelo seu carisma e pela capacidade de fazer coisas “impossíveis”. Por este motivo, tem sido acompanhado de perto por aqueles que gostam de estudar o papel da liderança nas organizações. Musk pretende levar o homem no espaço, através da Space X (aqui, aqui e aqui, três postagens do blog sobre custos e a empresa), e que tornar o carro elétrico uma realidade, com a Tesla, uma empresa que produz pouco, mas tem um elevado valor de mercado.

No início de agosto, Musk colocou uma mensagem no Twitter dizendo que tinha planos de fechar o capital da empresa Tesla. E que estava disposto a pagar 420 dólares por ação para esta operação. O resultado disto foi que a SEC, o regulador do mercado de capitais dos Estados Unidos, começou a investigar os executivos da empresa.

Um aspecto que não passou desapercebido é que o preço, de 420 tem uma imediata associação com “4/20” que, nos Estados Unidos, refere-se a consumir cannabis. Musk negou que estivesse fumando maconha quando colocou a mensagem no Twitter. Segundo ele, estava dirigindo um Tesla Model S, o que também não é permitido pelas leis de trânsito.

Antes disto, em uma conferência sobre os resultados da empresa, Musk se irritou com os analistas. Há uma grande pressão para que a empresa aumente a produção do automóvel. E está enfrentando ações trabalhistas, que inclui espionagem aos funcionários da empresa e existência de tráfico de drogas em uma unidade da empresa.

Na mensagem redigida no Twitter em 7 de agosto, Musk fala em “financiamento garantido” (imagem) para assegurar a possibilidade de fechar o capital da empresa. Dias depois, Musk detalhou um pouco mais o plano de financiamento para a empresa, no blog da Tesla. Musk deveria ter informado o regulador deste plano e com detalhes precisos, violando as regras de divulgação.

Há um depoimento, da rapper Azealia Banks bastante comprometedor. Banks foi convidada por Grimes, uma musicista e namorada de Musk, para passar alguns dias na mansão do empresário, para uma parceria musical. Banks disse que Elon começou a twittar mensagens malucas depois de uma experiência de três dias consumindo um certo produto. Incluindo a famosa mensagem.

Com respeito a avaliação, anteriormente Damodaran tinha avaliado a Tesla abaixo de 200 dólares a ação. Entretanto, Brad Cornell discordou da análise de Damodaran, mas seu resultado ainda é bem menor que os 420 dólares (ou 4/20) proposto por Musk. A análise de Cornell é bastante interessante, pois mostra como as mensagens de Musk alteraram o preço da ação da empresa. No dia 1 de agosto, a ação da empresa valia cerca de 300 dólares. Logo após o anúncio de resultados, o valor da Tesla aumentou para 8 bilhões de dólares ou 350 dólares. Após o twitter de 7 de agosto, o preço alcançou a 380 dólares. A mensagem provocou um rebuliço no mercado, provocando a interrupção da negociação. O mais importante é que Cornell usa o fluxo de caixa descontado, de maneira reversa, para mostrar que o valor de 420 dólares é inviável.

Além dos problemas com a SEC, com o Twitter e com os analistas, Musk parece estar enfrentando problemas de relacionamento com seus subordinados. Segundo a neurocientista Tania Singer, Musk estaria com o paradoxo do poder. O poder, segundo Singer, mudar o cérebro da pessoa, reduzindo a sua capacidade de espelhar emoções. A pessoa perde a capacidade de entender o que faz uma pessoa funcionar. Alguns depoimentos de ex-funcionários parece confirmar isto. O certo é que Musk está com um comportamento estranho.

Rir é o melhor remédio



Remi Lascault

13 agosto 2018

Paraísos fiscais e a degradação da Amazônia

Resumo:

The release of classified documents in the past years have offered a rare glimpse into the opaque world of tax havens and their role in the global economy. Although the political, economic and social implications related to these financial secrecy jurisdictions are known, their role in supporting economic activities with potentially detrimental environmental consequences have until now been largely ignored. Here, we combine quantitative analysis with case descriptions to elaborate and quantify the connections between tax havens and the environment, both in global fisheries and the Brazilian Amazon. We show that while only 4% of all registered fishing vessels are currently flagged in a tax haven, 70% of the known vessels implicated in illegal, unreported and unregulated fishing are, or have been, flagged under a tax haven jurisdiction. We also find that between October 2000 and August 2011, 68% of all investigated foreign capital to nine focal companies in the soy and beef sectors in the Brazilian Amazon was transferred through one, or several, known tax havens. This represents as much as 90–100% of foreign capital for some companies investigated. We highlight key research challenges for the academic community that emerge from our findings and present a set of proposed actions for policy that would put tax havens on the global sustainability agenda

Fonte: Tax havens and global environmental degradation
 
 


 
 

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

11 agosto 2018

O que mudou no mundo nos últimos anos

Acima, duas fotografias, uma tirada em 2002 e outra em 2018. Ambas mostram Tiger Woods em um torneio de golfe (via aqui). O que mudou? Existe uma presença nítida na fotografia mais recente. Você seria capaz de identificar qual a fotografia que foi tirada este ano?

Conselho de Administração da Petrobras e a compra de Pasadena

Depois de mais de dez anos, a área técnica da CVM responsabilizou o Conselho de Administração da Petrobras por não terem atuado de forma diligente na aquisição da refinaria de Pasadena, no Texas. Entre os membros do conselho, a ex-presidente Dilma Rousseff, na época ministra do governo.

No caso da diretoria, a CVM afirma que as informações levantadas levam a crer “na inexistência de uma decisão informada e refletida, pois os diretores sequer solicitaram as avaliações financeiras realizadas, tampouco leram os documentos suporte à aprovação do projeto”, diz o relatório do inquérito da autarquia. (continue lendo aqui)
 

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

10 agosto 2018

Custo da obesidade

Nos Estados Unidos, a obesidade, que é um problema de saúde pública, tem aumentado mais rapidamente entre as pessoas de baixa renda e as minorias raciais. Um dos efeitos é a expectativa de vida e no custo para a sociedade:

De acordo com a Associação Americana de Diabetes , o custo anual do diabetes em 2017 foi de US $ 327 bilhões, incluindo US $ 237 bilhões em despesas médicas diretas e US $ 90 bilhões em produtividade reduzida do trabalhador. (Mais de 90% dos casos de diabetes são do Tipo 2, que está fortemente associado à obesidade.) O impacto total da obesidade e suas complicações relacionadas na produção econômica dos Estados Unidos foi estimado entre 4 % e 8% do produto interno bruto. Mesmo na extremidade inferior, isso é comparável ao orçamento de defesa de 2018 (US $ 643 bilhões) e ao Medicare (US $ 588 bilhões).

(Continue lendo aqui)

Por que a Contabilidade pública é diferente? Um adendo

No livro Teoria da Contabilidade, em co-autoria com Jorge Katsumi Niyama, apresentamos, no capítulo 10, o que leva a contabilidade pública ser diferente. Usando Ruppel (2004) como base, são listadas características do setor público que promovem esta distinção.

Recentemente, o Brasil traduziu e adaptou a estrutura conceitual do IFAC. Na estrutura conceitual do IFAC, na parte preliminar, apresenta-se algumas características selecionadas do setor público. Estas características possuem uma relação a listagem de Ruppel, mas não a esgota. A figura abaixo (clique para aumentar) é uma tentativa de relacionar estas duas fontes e faz parte da quarta edição do livro, em estágio de elaboração. A questão do usuários da contabilidade pública não é tratada explicitamente como características selecionadas por parte do IFAC, mas dentro do capítulo 2 da norma. Alguns itens destacados por Ruppel (2004) também não foram considerados nesta parte inicial, mas ao longo do documento.

O documento do IFAC chama atenção para um aspecto não contemplado anteriormente: a natureza dos programas e longevidade do setor público. Muitos programas do setor público são de longo prazo. Isto faz com que os efeitos financeiros sejam de longo prazo. Mais ainda, apesar das eventuais mudanças políticas que podem ocorrer em um governo, o mesmo possui um duração longa, podendo sobreviver a crises financeiras, catástrofes naturais, guerras e outros eventos. Isto faz com que a continuidade seja uma fundamentação importante na elaboração das demonstrações contábeis.

Quinta temporada de The Blacklist: a contadora

Aviso: Contém spoilers da série The Blacklist.

Para quem assiste The Blacklist, a quinta temporada trouxe uma nova e interessante personagem: Hawkins, uma contadora especialista em lavagem de dinheiro. Em um desses sites de entretenimento americano, a descrição da personagem acrescentava que ela fará de tudo para se salvar, mesmo que isso signifique que ela terá que entregar seus antigos parceiros de negócios. 

Redman está completamente quebrado por causa das ações de sua antiga parceira de negócios, a maravilhosa Mr. Kaplan. Então, para chegar à Hawkins, Redman se enveredou por caminhos que trouxeram aquele lado mais carismático e despreocupado do personagem, que tanto nos entretém.

Ela aparece logo no fim do primeiro episódio, sendo “liberada” da prisão por Redman:


No fim, Hawkins recebe uma proposta para trabalhar com o Redman na reconstrução de seu império. Estou animada com as perspectivas!


Rir é o melhor remédio

Todo mundo é um crítico...

Fonte: Aqui

09 agosto 2018

A amizade sincera é um santo remédio ...

Sobre grupos de amigos, o número de Dunbar é uma referência. Segundo esse pesquisador, uma pessoa normal não pode ter mais de 150 amigos. Esse seria o limite de nossa capacidade em fazer uma relação de amizade.

Uma pesquisa recente (via El País) mostra que a amizade está organizada em uma hierarquia: os grandes amigos, que gozam de uma grande confiança, que são poucos; alguns bons amigos, mas sem este grau de confiança; e muitos conhecidos, a quem não dedicamos muito tempo.



A pesquisa comprovou o número de Robin Dunbar, mas mostrou que essa estrutura é dinâmica. Se um grande amigo vai morar longe, com o tempo ele deixa de estar no grupo dos grandes amigos, podendo ser substituído por algum “bom amigo” ou até mesmo por um conhecido.

Existem situações na qual o grupo de grandes amigos é máximo e o de conhecidos, mínimo. Em algumas comunidade de imigrantes isso pode ocorrer.

O texto mostra também o efeito das mídias sociais. É comum uma pessoa ter mais de 500 amigos no Facebook

“Las redes sociales permiten que tengamos más amistades, pero las relaciones son algo más superficiales porque les dedicas menos esfuerzo”, aclara Sánchez. Facebook se encarga de recordarnos muchas cosas sobre nuestros amigos, como el día de su cumpleaños. Así que gracias a esta liberación de almacenamiento en nuestro disco duro del cerebro, podemos ampliar hasta 220 relaciones. A partir de ese número, tendremos seguramente amigos de relleno”. 

“Hay que analizar también el coste que tiene esto”, argumenta Tamarit. “Si estás intentando extender mucho tu red, aunque sea con relaciones muy superficiales, estarás dejando de atender a los buenos amigos. Es como si tuvieras un presupuesto en relaciones. Si te lo gastas en comprar muchas baratijas, al final no podrás tener un buen amigo”. 

A regra geral seria a seguinte: um núcleo de 3 a 5 pessoas com uma relação muito íntima. Uma dezena de boas amizades e um círculo mais amplo de 30 amigos que tratamos com certa frequência e, por último, um grupo de conhecidos, que vemos de vez em quando.

Uma aspecto curioso que eu não sabia: o número de Dunbar é derivado de uma pesquisa do antropólogo inglês com chipanzés.


(Título da postagem: letra de uma música de Renato Teixeira)

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

08 agosto 2018

Tecnologia e profissão

O avanço tecnológico está dando uma nova roupagem à área de finanças, especialmente sob a ótica de força de trabalho. Estudo da Accenture mostra que na função de contadores e analistas de orçamento, até metade das atividades já é desempenhada por robôs via inteligência artificial. No caso de auditores, a tecnologia já tomou conta, respondendo por até 70% do trabalho. Para o cargo de analista tributário, a proporção é de 60%.

Humanos. Os postos em que a maior parte da força de trabalho ainda é feita por humanos incluem as cadeiras ocupadas por analistas financeiros e tesoureiros, conforme a Accenture. Nestes cargos, os robôs representam 30% e 40% das atividades, respectivamente.

Fonte: Aqui

Regras contábeis e a Crise da Auditoria

Em postagem anterior discutimos algumas possíveis soluções para as Big Four. Posteriormente, um artigo do Promarket defendeu a possibilidade do auditor ser nomeado de maneira independente. Antes disto, mencionamos a dificuldade de medir o trabalho do auditor.

Agora, o Financial Times publicou um longo artigo sobre os escândalos e a necessidade de rever as regras de auditoria. Este artigo foi traduzido e publicado no Valor Econômico de terça.

O cenário é o mesmo entre a nossa postagem e o texto do Financial Times. Entretanto, o enfoque é diferente. Acredito que a nossa postagem é mais abrangente, enquanto o FT centra sua atenção na contabilidade. E este é um ponto que ficou escondido no amplo texto que publicamos. Realmente, as normas contábeis tem um grande papel na crise do trabalho do auditor e justamente naquilo que tem sido considerado como sua grande vantagem: a subjetividade dos princípios e a capacidade de usar conceitos “modernos” de finanças. A análise do FT centra nas normas internacionais promulgadas pelo Iasb, como se estes problemas não existissem nas normas no Fasb, a entidade de emite as normas nos Estados Unidos.

Em um primeiro trecho que destaquei, o Financial Times afirma:

No Reino Unido, nos últimos 30 anos, os responsáveis pelas normas contábeis desmantelaram progressivamente o sistema de contabilidade do “custo histórico” e o substituíram por um baseado na ideia de que o objetivo principal das contas era apresentar informações “úteis ao usuário”. O processo permite aos executivos antecipar lucros previstos ou ganhos ainda não realizados e contabilizá-los como superávits no presente

Há um trecho no jornal britânico onde existe uma clara condenação as normas:

talvez seja um esforço direcionado a analisar os sintomas e não a causa do problema, que pode estar nas próprias normas contábeis

Historicamente a auditoria surgiu da necessidade de proteger o capital, no final do século XIX, lembra o FT. E o centro do processo era a prudência, que impedia que os administradores apresentassem ativos superavaliados e passivos subavaliados. O prudência funcionava como um freio para o otimismo natural dos gestores. Com o passar do tempo a virtude do conservadorismo, como a prudência era conhecida no passado, passou a ser vista como algo ruim. O livro de Teoria de Vernon Kam traz uma grande quantidade de argumentos contrários a sua utilização, começando pelo fato dele sobrepor as demais regras.

As pesquisas de finanças despertaram a possibilidade de que seria possível usar as noções de eficiência e conceitos de valuation na contabilidade. A partir das pesquisas acadêmicas, que iniciaram no final dos anos 60,

desenvolveram a ideia de que para os mercados canalizarem o capital de forma eficiente para atividades mais produtivas, o balanços precisavam dar aos corretores de valores mobiliários uma compreensão clara do valor presente de uma empresa. Isto significava abandonar noções como prudência e conservadorismo; em vez disso, a contabilidade precisava ser “neutra” e usar valores mais atualizados para os itens dos balanços patrimoniais

A mudança radical permitiu que a ideia do valor justo fosse adotada. Assim como a recuperabilidade e a possibilidade de não amortização do intangível proveniente das aquisições de outras empresas. Citando um investidor,

O problema da contabilidade do valor justo é que é muito difícil diferenciar entre marcação a mercado, a marcação a modelo e na chamada ´marcação a mito´

O valor justo baseia-se em suposições e termina por dificultar o papel da auditoria. Mas isto terminou por acontecer. Recentemente, no maior um processo judicial contra uma auditoria, ficamos sabendo que a PwC, diante da recusa do auditor em olhar um operação muito complexa do Colonial Bank, decidiu por mandar um estagiário no seu lugar.

Em 2010, lembra o FT, o Iasb e o Fasb decidiram trocar a confiabilidade pela representação fiel. Ou veja, a verificação factual pelo “palpite”, nas palavras da reportagem. O FT não explora, no entanto, a pressão sofrida pelos reguladores para fazer com que a contabilidade fosse contra cíclica, modificando a contabilidade do valor justo do passivo. Recentemente, o Iasb divulgou sua nova estrutura onde aparece timidamente, em dois parágrafos, a prudência. O Iasb volta a considerar este aspecto, mas afirma, de maneira surreal, que a mesma não inviabiliza a neutralidade.

Recomendo a leitura do artigo do FT para aqueles preocupados com o futuro da contabilidade (e não somente das firmas de auditoria). Apesar de chamar a atenção para pontos relevantes, a abordagem do jornal inglês não aborda outros fatores, como a possível solução de tornar o mercado de auditoria mais competitivo, com sua fragmentação.

Para finalizar, gostaria de dar um depoimento pessoal. Quando li pela primeira vez a norma de recuperabilidade, meu pensamento foi de que aquilo era uma loucura. Sou professor de avaliação de empresas (neste semestre, na graduação, na especialização e no mestrado) e sei como a avaliação é um palpite. No capítulo de impairment do livro de Teoria da Contabilidade, em co-autoria do Jorge Katsumi, tem esta opinião quando citamos Fernandez e sua listagem de erros cometidos nos laudos de avaliação. Em um capítulo que escrevi para um livro da ACICONDF, cito que existe um aspecto comportamental forte no processo de mensuração contábil da recuperabilidade.

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

07 agosto 2018

Custo da compra de um produto

O comercial abaixo lembra que quando compramos produtos no supermercado também estamos consumindo recursos naturais. E isto tem um custo.


The Real Cost from Jorch Diaz on Vimeo.