Menor nível de renda traz uma maior taxa de divórcio. Mas isto estabiliza a partir de US$200 mil por ano, em um nível de 30%. Mas o número de dados é menor e isto faz com que os valores do nível de divórcio, com renda maior, sejam dispersos.
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07 maio 2021
10 agosto 2018
Custo da obesidade
Nos Estados Unidos, a obesidade, que é um problema de saúde pública, tem aumentado mais rapidamente entre as pessoas de baixa renda e as minorias raciais. Um dos efeitos é a expectativa de vida e no custo para a sociedade:
De acordo com a Associação Americana de Diabetes , o custo anual do diabetes em 2017 foi de US $ 327 bilhões, incluindo US $ 237 bilhões em despesas médicas diretas e US $ 90 bilhões em produtividade reduzida do trabalhador. (Mais de 90% dos casos de diabetes são do Tipo 2, que está fortemente associado à obesidade.) O impacto total da obesidade e suas complicações relacionadas na produção econômica dos Estados Unidos foi estimado entre 4 % e 8% do produto interno bruto. Mesmo na extremidade inferior, isso é comparável ao orçamento de defesa de 2018 (US $ 643 bilhões) e ao Medicare (US $ 588 bilhões).
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De acordo com a Associação Americana de Diabetes , o custo anual do diabetes em 2017 foi de US $ 327 bilhões, incluindo US $ 237 bilhões em despesas médicas diretas e US $ 90 bilhões em produtividade reduzida do trabalhador. (Mais de 90% dos casos de diabetes são do Tipo 2, que está fortemente associado à obesidade.) O impacto total da obesidade e suas complicações relacionadas na produção econômica dos Estados Unidos foi estimado entre 4 % e 8% do produto interno bruto. Mesmo na extremidade inferior, isso é comparável ao orçamento de defesa de 2018 (US $ 643 bilhões) e ao Medicare (US $ 588 bilhões).
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04 junho 2014
Assortative Matching e desigualdade de renda
How sexual equality increases the gap between rich and poor householdsFeb 8th 2014 | WASHINGTON, DC | From the print edition
IN “MAD MEN”, a series about the advertising industry in the 1960s, women are underpaid, sexually harassed and left with the kids while their husbands drunkenly philander. Sexual equality was a distant dream in those days. But when Don Draper, the show’s star, dumps the brainy consultant he has been dating and marries his secretary, he strikes a blow for equality of household income.
Nowadays, successful men are more likely to marry successful women. This is a good thing. It reflects the fact that there are more high-flying women. Male doctors in the 1960s married nurses because there were few female doctors. Now there are plenty. Yet assortative mating (the tendency of similar people to marry each other) aggravates inequality between households—two married lawyers are much richer than a single mother who stacks shelves. A new study* of hundreds of thousands of couples investigates the link.
In this section
The wage gap between highly and barely educated workers has grown, but that could in theory have been offset by the fact that more women now go to college and get good jobs. Had spouses chosen each other at random, many well-paid women would have married ill-paid men and vice versa. Workers would have become more unequal, but households would not. With such “random” matching, the authors estimate that the Gini co-efficient, which is zero at total equality and one at total inequality, would have remained roughly unchanged, at 0.33 in 1960 and 0.34 in 2005.
But in reality the highly educated increasingly married each other. In 1960 25% of men with university degrees married women with degrees; in 2005, 48% did. As a result, the Gini rose from 0.34 in 1960 to 0.43 in 2005.
Assortative mating is hardly mysterious. People with similar education tend to work in similar places and often find each other attractive. On top of this, the economic incentive to marry your peers has increased. A woman with a graduate degree whose husband dropped out of high school in 1960 could still enjoy household income 40% above the national average; by 2005, such a couple would earn 8% below it. In 1960 a household composed of two people with graduate degrees earned 76% above the average; by 2005, they earned 119% more. Women have far more choices than before, and that is one reason why inequality will be hard to reverse.
*Marry Your Like: Assortative Mating And Income Inequality, by Jeremy Greenwood, Nezih Guner, Georgi Kocharkov and Cezar Santos, NBER Working Paper 19829
Fonte: aqui
22 dezembro 2012
Renda do trabalhador brasileiro
O rendimento mensal dos trabalhadores brasileiros aumentou entre 2000 e 2010, conforme mostraram nesta quarta-feira os novos dados do Censo 2010, divulgados pelo IBGE. Apenas os empregadores viram seus ganhos caírem 18,6%, contra alta de 15,8% dos empregados. Os por conta própria tiveram ganho de renda menor, de 6,5%. E os militares e funcionários públicos ganharam mais, com alta de 40,9%, seguidos dos trabalhadores domésticos com carteira assinada, com elevação de 33,9%. Ainda assim, em 2010, esse grupo de empregados recebia em média R$ 640 por mês. Como é um segmento altamente informal, com somente 33,8% com carteira assinada, o salário era de apenas R$ 393, em média.

Fonte: aqui

Fonte: aqui
16 novembro 2012
Quem é classe média?
[...]As it happens, Mr Pinheiro’s finely-tuned sense of social class fits neatly with the definitions deployed by the World Bank in a ground-breaking new study. Having crunched the numbers from household surveys across the region, it reckons that Latin America’s middle class expanded by 50%, from 103m to 152m, between 2003 and 2009. That represents extraordinarily rapid social progress. But it means that only 30% of the region’s population is middle class (see chart). A larger group has left poverty, but only just, as have many of those in Brasília Teimosa.
What it means to be middle class is a matter of definition and debate. Sociologists and political scientists define the middle class according to education, occupational status and ownership of assets. Economists, by contrast, tend to see income as determining class.
The bank’s economists nod in the direction of sociology by defining the middle class in terms of economic security. They reckon that for a Latin American household to have no more than a 10% chance of falling back into poverty over a five-year period requires an income of at least $10 per person per day (at purchasing-power parity exchange rates). They define those with an income of over $50 per day—just 2% of Latin Americans—as rich. The bank calls those with a daily income of between $4 and $10, “the vulnerable” or the “lower-middle class”. They make up the largest group. The proportion of Latin Americans living in poverty—defined as a daily income of less than $4—has fallen from 41.4% in 2000 to 28% in 2010.
This social progress is the result of a rare combination of faster economic growth, low unemployment and falling income-inequality. Income per person in Latin America grew at an annual average rate of 2.2% between 2000 and 2010, a step up from the previous two decades. And income inequality fell in the same period in 12 of the 15 countries for which data are available (though Latin America continues to rival southern Africa as the world’s most unequal region). Re-distribution, through conditional cash-transfer schemes and other social programmes, has helped to reduce poverty. But most of the expansion in the middle class has come from faster growth.
In all, the bank reckons that two in five Latin Americans were upwardly mobile between 1995 and 2010, though few made the leap directly from poverty to the middle class. Those who moved up tended to have more years of schooling. But the bank cautions that Latin America remains a land of unequal opportunity: children whose parents had few years of schooling tend similarly to be less educated than their middle-class peers.
One ray of hope is that over the past 15 years, the average number of years of school attendance among young Latin Americans has increased sharply, reducing the educational gap generated by social class. But the difference in the quality of the schools attended by the rich and the poor is bigger in Latin America than anywhere else. Higher education is expanding, too, and tends to be a passport to the middle class. But its cost—not least in job income foregone—deters poorer students, making student loans vital.
Fonte: Class in Latin America: The Expanding Middle - The Economist14 março 2012
Desigualdade de renda nos EUA
Segundo o economista Emmanuel Saez, da Universidade da Califórnia, durante a depressão de 2007 a 2009,o rendimento médio real por família norte-americana caiu drasticamente em 17,4%; a maior queda em dois anos desde a Grande Depressão. O rendimento médio real para o percentil superior -ou seja, indivíduos que obtiveram renda superior a 352 mil dólares, também denominados de os 1% de maior renda- caiu ainda mais rápido (36,3 por cento de queda), o que levou a uma diminuição na participação na renda total do país, de 23,5% para 18,1%. A renda média real para os 99% inferiores também caiu acentuadamente em 11,6%, de longe o maior declínio em dois anos, desde a Grande Depressão.
O gráfico abaixo apresenta a participação na renda total do país, de cada grupo indicado na legenda. Antes de 2008, os 1% tinham renda semelhante com o mesmo grupo antes da crise de 1929. Posteriormente, com o advento das crises , a renda de ambos os grupos caiu substancialmente em ambos os períodos. Não obstante, em 2010, a renda dos 1% de maior renda já era semelhante e um pouco superior ao do mesmo grupo pós-29. Assim, nas palavras de Saez, conclui-se que " a crise de 2008 só irá reduzir a renda dos mais ricos de forma temporária e não irá desfazer o aumento substancial que vem ococorrendo desde 1970. Além disso, excluindo os ganhos capital realizados dos mais ricos, em 2010, a participação do decil superior era de 46,3%, mais alta que em 2007."
O gráfico abaixo apresenta a participação na renda total do país, de cada grupo indicado na legenda. Antes de 2008, os 1% tinham renda semelhante com o mesmo grupo antes da crise de 1929. Posteriormente, com o advento das crises , a renda de ambos os grupos caiu substancialmente em ambos os períodos. Não obstante, em 2010, a renda dos 1% de maior renda já era semelhante e um pouco superior ao do mesmo grupo pós-29. Assim, nas palavras de Saez, conclui-se que " a crise de 2008 só irá reduzir a renda dos mais ricos de forma temporária e não irá desfazer o aumento substancial que vem ococorrendo desde 1970. Além disso, excluindo os ganhos capital realizados dos mais ricos, em 2010, a participação do decil superior era de 46,3%, mais alta que em 2007."

Em outro estudo denominado "The Evolution of Top Incomes in an Egalitarian Society", os autores compararam a participação dos 1% de maior renda em 7 países, no período de 1900 a 2004. É interessante observar que os EUA e a Suécia, países com sistemas muito diferentes de distribuição de renda, juntamente com o Reino Unido e o Canadá apresentam o maior aumento na participação dos 1%, na renda nacional nos útlimos 100 anos. Não é tão simples indicar os motivos da crescente desigualdade de renda nos EUA, pois o tema ainda é controverso. Todavia, economistas acreditam que a demanda por mão de obra cada vez mais especializada e técnica, decorrentes de desenvolvimento tecnológico e crescimento do comércio internacional, talvez explique a crescente desigualdade de renda.
Nos EUA, as causas para a desigualdade apontadas pelos 99% - indíviduos com renda inferior aos 1% - são atribuídas a politicas públicas que privilegiam os mais ricos. Todavia, é temerário culpar o sistema capitalista e o governo por fracassos individuais. Observe que os protestos em Wall Street atacam os banqueiros, lobistas e grandes corporações multinacionais, no entanto, artistas, esportistas, músicos e outros profissinais bem sucedidos, que fazem parte dos 1% de maior renda, raramente são alvos de protesto. Muitos dos que protestam tomaram decisões individuais incorretas no passado - como por exemplo, comprar imóveis com financiamentos elevados - e agora querem culpar os outros por suas derrotas. É claro que muitos cidadãos, por situações alheias às suas vontades, dependem da ajuda do governo.
23 maio 2011
Educação e Renda
A educação é um determinante importante da renda - uma das mais importantes -, mas é menos importante do que a maioria das pessoas pensa. Se todos tivessem a mesma educação, a desigualdade de renda seria reduzida em menos de 10%. Quando você se concentra na educação você negligencia uma miríade de outros fatores que determinam a renda. As diferenças de renda entre as pessoas que têm a mesma educação são enormes.(David Kahneman)
Aqui uma crítica sobre a lógica do pensamento de Daniel Kahneman
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