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13 dezembro 2007

Laudos de Avaliação

Notícia do Valor Econômico sobre a advertência da CVM em relação a falha no laudo de avaliação. A qualidade de alguns laudos não é boa e os problemas apontados são graves:

CVM adverte Braskem por falha em avaliação

A Braskem e suas controladoras Odebrecht e Norquisa receberam pena de advertência, ontem, pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), por conta de falhas identificadas no laudo de avaliação que embasou a incorporação da Trikem pela sua controladora, Braskem, no início de 2004. Outros cinco conselheiros de administração e dois conselheiros fiscais da Trikem também receberam pena de advertência. Foram absolvidos um conselheiro de administração e outro fiscal que se abstiveram de votar nas assembléias que trataram do tema.A decisão é de primeira instância administrativa e ainda pode ser contestada no Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN).O colegiado absolveu os indiciados da acusação de abuso de poder de controle por entender que não houve má-fé, mas aplicou a advertência às empresas por entender que ocorreram problemas na preparação do laudo; e aos administradores por falta de dever de diligência, já que não identificaram e nem questionaram essas falhas.

O laudo, que foi elaborado pela PricewaterhouseCoopers (PwC), foi feito pelo critério de avaliação a preços de mercado e, de acordo com o relatório da CVM, levou em conta os estoques e ativos imobilizados. O colegiado, entendeu, porém, que outros ativos que tenham preço de mercado ou possam ser convertidos em valores, tais como intangíveis (como marcas e patentes) ou créditos fiscais devem ser considerados num laudo com esse critério.No caso específico avaliado ontem, outra questão foi que, no laudo, são levados em conta valores relativos a créditos-prêmio de IPI que estavam sendo discutidos judicialmente pela Braskem, mas os mesmos créditos que estavam sendo discutidos pela Trikem não o foram. Também não teriam sido considerados no laudo, na visão da autarquia, a avaliação a valor de mercado da participação em controladas e coligadas. Já o chamado 'goodwill' (sinergias ou valor que a empresa pode gerar além do próprio patrimônio) não deveria ser levado em conta no laudo, segundo entendimento do colegiado da CVM.Inicialmente, o relator do caso, diretor Eli Lória, propôs que as penas fossem de multa de R$ 200 mil para cada companhia e de R$ 100 mil para cada administrador. Porém, o diretor Marcos Pinto fez voto em separado no qual propôs que as penas fossem apenas de advertência, no que foi acompanhado pela presidente Maria Helena Santana. Os diretores Durval Soledade e Sérgio Weguelin não participaram por se considerarem impedidos.A aplicação apenas de uma advertência e não de penas maiores ocorreu porque o colegiado, por maioria, entendeu que nem todos esses critérios que, segundo a acusação da área técnica significaram falhas, estavam claros para o mercado. Anteriormente, havia um entendimento no mercado de que os itens que constavam do balanço é que poderiam ser contemplados em laudo de avaliação a preço de mercado. Ontem, porém o colegiado entendeu que todos os bens e direitos da companhia devem ser avaliados ainda que não estejam na contabilidade. Mas ainda assim, os administradores e controladores tem dever de examinar a qualidade do laudo, segundo a CVM. Vale lembrar que, nas orientações estabelecidas para a contabilidade nos balanços das companhias abertas, o conservadorismo é a regra em questões como a do crédito fiscal questionado judicialmente e intangíveis (como marcas). Os advogados de defesa das companhias e dos administradores indiciados alegaram que não se pode aplicar regras posteriores ou ainda indefinidas à casos que ocorreram anteriormente a estas e ainda que o laudo foi contratado por uma grande empresa com credibilidade reconhecida. Foi alegado ainda que as diferenças com relação ao crédito prêmio IPI (que foi contemplado na avaliação da Braskem, mas não da Trikem), ocorreram porque os processos judiciais das duas encontravam-se em estágios diferentes, sendo o da Braskem praticamente finalizado.

Caso abre debate sobre diferença de critérios em laudos

O rigor maior na análise da conduta do administrador em operações com partes relacionadas e as diferenças entre os critérios para a contabilidade do balanço e para avaliação a preços de mercado em laudos são dois pontos que devem reter a atenção dos participantes do mercado a partir do julgamento de ontem feito pela CVM.Em seu voto, o diretor do órgão regulador Marcos Pinto destacou que a análise da conduta do administrador deverá ter um rigor maior por parte da autarquia em operações com partes relacionadas, sobretudo as que envolvem incorporações de companhias controladas. Uma outra questão destacada pelo relator Eli Lória no julgamento de ontem é a avaliação de que regras para contabilidade e para a avaliação a preços de mercado em laudos são coisas distintas. De acordo com o relator, esta foi a primeira vez que a autarquia analisou num processo administrativo esse tipo de aspecto relacionado à elaboração de laudos de avaliação a preços de mercado em operações de incorporação.

O julgamento de ontem esclareceu algumas concepções da autarquia com relação a critérios de laudos que baseiam as incorporações, algo que costuma gerar polêmica no mercado.O diretor da CVM, Eli Lória, explicou que o fato de alguns itens não constarem do balanço da companhia não quer dizer que estes não devam ser considerados na avaliação a preços de mercado. Um exemplo disso seriam os créditos fiscais. "Para resumir, poderíamos dizer que contabilidade é uma coisa e laudo de avaliação a preço de mercado é outra", disse Lória, acrescentando que as finalidades das duas coisas são diferentes e daí a diferença das regras aplicáveis. A instituição que fez a avaliação, ou seja, que elaborou o laudo que o colegiado considerou ter algumas falhas, não estava indiciada no processo administrativo. De acordo com um especialista em mercado de capitais, um possível motivo para isso é que ainda existe muita polêmica sobre a competência da CVM para fiscalizar e punir a conduta dos avaliadores. (CV)


Valor Econômico - 13/12/2007

Arte: qual o valor?

Aqui, uma interessante reflexão sobre a questão do valor. Discute-se um caso de um escultura que inicialmente atribuída a Gauguin. Entretanto, uma análise mais aprofundada dos críticos mostrou que isto não era verdade. É interessante notar que a escultura, em si mesma, não sofreu alteração, como objeto físico. Continua com suas características. Mas o Valor da escultura como ativo mudou radicalmente com o parecer dos especialistas.

O que mudou? Voltando aos conceitos clássicos de valor de uso e de valor de troca, a escultura perdeu seu valor de troca. Ou seja, a sua capacidade de ser trocada por fluxos futuros de caixa foi reduzida com o parecer dos especialistas.

Mas isto faz sentido? Os atributos da escultura não se alteraram.

É uma situação que pode gerar uma interessante discussão sobre valor, conceito de ativo, mensuração e outros conceitos mais. É uma pena que o livro de minha co-autoria já esteja na editora...

Economia do terrorismo

Este endereço faz um levantamento de diversos estudos sobre a Economia do Terrorismo. Não seria interessante um estudo sobre a contabilidade do terrorismo?

Sombra e realidade


A legenda diz que os camelos reais estão em branco e os negros são sombras. Sinceramente não consegui perceber isto. Fonte: Aqui

A opinião sobre o produto

Esta é uma dica do Boing-boing: no sítio da Amazon existe espaço para comentários dos clientes. Da mesma forma que posso colocar um comentário sobre um livro, também posso fazer comentários sobre outros produtos. O interessante é o nível dos comentários da Bic (isto mesmo, a caneta Bic, que custa, na Amazon, 0,13 libras). Clique aqui para ler. Dei uma olhada no Submarino e não vi nada parecido.

Aqui, sobre leite

Iasb

Dois "rascunhos" do Iasb:

1. IFRS 1 First-time Adoption of International Financial Reporting Standards and IAS 27 Consolidated and Separate Financial Statements

2. IFRS 2 Share-based Payment and IFRIC 11 IFRS 2— Group and Treasury Share Transactions.

12 dezembro 2007

Rir é o melhor remédio

Fiscal do Ibama e o Mineiro!!

Um fiscal do Ibama recebe uma denúncia e vai verificar. Dirige-se para a casa de um mineiro. Chegando no local sem se identificar, vai logo travando um diálogo:

Fiscal: - Bom dia.
mineiro: - Bom dia, moço..
Fiscal: - Como vai a luta?
mineiro: - Difici.
Fiscal: - Tem caçado muito?
mineiro: - Uai sô, a semana passada matei 20 piriquitim.
Fiscal: - Vinte?
mineiro: - Fio, pega as cabeça dos piriquitim pro o homi vê.
Fiscal: - E paca, tem caçado muito?
mineiro: - Nossinhora, Só uma nessa semana. Fio, traiz a cabeça da paca.
Fiscal: - E outros animais silvestres, tem caçado muito?
mineiro: - Um monte deles. Fio, traiz as cabeça dos otro bicho pro homi aquerditá!
Fiscal: - Não tem passado por aqui nenhum fiscal do Ibama?
mineiro - Craro moço, semana passada. Fio, traiz a cabeça do fiscal pro homi vê.
Fiscal: - Até outro dia. Obrigado pela atenção.
mineiro: - Não tem de quê.. Vorte sempre

Enviado por Matias

Links

três reportagens da The Economist
1. A Tecnologia sendo usada no Varejo
2. evolutionary design e Evolutionary alghoritms
3. Mercado de armas

Pagamento de Impostos

Um relatório mostra que no Brasil se paga muito imposto e se perde muito tempo com isto. Atente para página 35. (Em PDF)

Avaliação de Bancos

O processo de avaliar um banco é bastante complicado. Tanto é assim, que temos poucas obras que tratam do assunto de forma abrangente e adequada. Um artigo, de Gayle Delong e Robert Deyoung, Learning by observing: information spillovers in the Execution and Valuation of Commercial Bank M&As, publicado no prestigioso Journal of Finance de fevereiro de 2007, p. 181-216, trata marginalmente deste assunto.
Usando dados dos Estados Unidos, onde o número de instituições financeiras é significativo e a quantidade de operações de aquisições e fusões é suficientemente grande para desenvolver um trabalho nesta área, os autores procuram verificar as dificuldades de avaliar um banco nas últimas duas décadas.
Uma das razões é razoavelmente óbvia: o número de instituições é relativamente pequeno e as operações de aquisição e fusão são reduzidas, o que impede fazer uma constatação mais objetiva da avaliação. Ao mesmo tempo, alguns estudos acadêmicos têm apontado que estas operações não criam valor ou melhoram o desempenho de longo prazo.
Os autores fazem uma distinção entre "aprender observando" e "aprender fazendo" para demonstrar que os processos de avaliação destas instituições melhoraram no tempo. Neste caso, os bancos aprenderam ao observar as operações prévias de outras instituições no período analisado (1987 a 1999).

Uma informação interessante do artigo diz respeito a "curva de aprendizagem". Citando um trabalho de Ghemawat, de 1985, os autores afirmam que em 80% das empresas o fato de dobrar sua experiência (isto é, aumentar em 100% a produção acumulada no tempo) faz com que o custo unitário reduza em 20%.

IFRS no Brasil

A Adoção do IFRS no Brasil

A partir de 2010, as companhias abertas e instituições financeiras terão uma espécie de batismo de fogo. A “unção” levará as empresas e bancos rumo ao padrão internacional para demonstrações financeiras, ou International Financial Reporting Standards - IFRS (clique aqui para ter acesso a um guia de informações em inglês que traz detalhes técnicos sobre as novas regras).

As empresas serão obrigadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a publicar suas demonstrações financeiras consolidadas seguindo um padrão que reforça a busca de maior transparência e melhor entendimento dos balanços por investidores de todo o mundo. Para alcançar o objetivo, a organização terá não apenas de mudar detalhes técnicos ou simplesmente dar informações mais mastigadas. A travessia para o novo patamar de governança corporativa dependerá de uma mudança cultural. A empresa terá de determinar com detalhes como praticou uma ação de hedge (proteção de ativos), por exemplo.

Os grandes grupos, que possuem diversos negócios, terão que oferecer dados estratégicos como quanto cada segmento teve de lucro e vendas. “Se a empresa levar a IFRS com seriedade conseguirá grandes benefícios”, assegura Edimar Facco, sócio de Auditoria da Deloitte.

Realmente, há muitos pontos positivos que premiarão os esforços das empresas no duro caminho da adaptação. Um deles é que será bem mais fácil conseguir recursos, inclusive junto ao BNDES, para investimentos futuros. De acordo com Facco, as instituições financeiras farão questão de cobrar a nova regra das empresas – principalmente daquelas que ainda não seguem as normas. Naturalmente, a mudança vai acelerar um ciclo virtuoso em que o mercado pressionará as empresas que adotam o padrão contábil brasileiro a optar pelo IFRS. “Por isso haverá cobrança para que se aprove a Lei 3741, com a qual será possível atingir a convergência dos padrões contábeis brasileiros com as normas internacionais”, aponta Facco.

Para detalhar o assunto, a Deloitte apresentará o novo padrão internacional de demonstrações financeiras para companhias abertas nesta quarta-feira (12) em um evento em São Paulo. Atualmente no Brasil, a última empresa a se render às regras da IFRS foi o Grupo Gerdau. A companhia inaugurou a nova fase em novembro, quando publicou seu balanço trimestral (clique aqui para acessar o documento).

Fonte: Aqui



Perguntar para uma empresa de auditoria se a adoção do IFRS é interessante é o mesmo que perguntar para um vendedor se o produto é bom mesmo.

Os Piores Negócios de 2007

Entre os piores negócios de 2007, segundo a Time, está a venda de ações do Citigroup, o acordo da Chrysler e a compra da Facebook pela Microsoft. Clique aqui

A Evolução Humana está acelerando?

Segundo notícia deste blog () e do Estado de São Paulo (Evolução do Homo sapiens' continua, cem vezes mais rápida CIÊNCIA Processo acelerou nos últimos 40 mil anos, quando homem moderno se instalou na Europa, Ásia e Austrália, Herton Escobar, 11/12/2007) a espécie humana está evoluindo mais rapidamente. Será?

Você é um Gênio

Se você está conseguindo ler este blog você é um gênio. Aqui um teste de legibilidade de um blog. Eu coloquei este blog e o resultado foi que a pessoa que consegue ler este blog é um gênio. Óbvio, o teste é válido somente para língua inglesa. Mas eu testei o sítio da minha universidade em inglês e a resposta foi a mesma.

"Regras de contabilidade dos EUA ficarão melhores"

As regras do FASB são complicadas e representam mais de 25 mil páginas. Por isto a comemoração do WSJ da adoção da IFRS

Closing the GAAP
The Wall Street Journal -12/12/2007 - p. A18

Believe it or not, there's some good news to report for U.S. companies, capital markets and investors. America's bloated and confusing accounting standards are in line for some healthy competition, thanks to a series of rule changes at the Securities and Exchange Commission.

The private Financial Accounting Standards Board (FASB) has for decades enjoyed government-enforced monopoly power over America's accounting rules, and not even FASB is impressed with the results. The board's Chairman, Robert Herz, says the rules, known as Generally Accepted Accounting Principles (GAAP), are "too detailed," with "too many exceptions" and just plain "not good" for specific industries like insurance. Just how complicated are America's accounting rules? Mr. Herz says they run "up to 25,000 pages, we think."

A set of rules so dense that no one is sure how many there are must set some kind of regulatory record. Still, Mr. Herz has been on the job for more than five years, so he's an unlikely candidate to perform an extreme makeover, bureaucracy edition. Why is he trashing his organization's principal product?

It's the only tenable position, as virtually the entire financial world outside the United States rejects cumbersome, complex GAAP in favor of -- and we promise this is the last acronym -- IFRS, International Financial Reporting Standards. More than 100 countries now accept or require these more rational standards. In the U.S., companies have had no choice but to report their financials in GAAP, no matter how confusing to investors -- until now.

On November 15, the SEC voted unanimously to stop requiring foreign companies that use IFRS to re-issue their financials in GAAP for American investors. Until Sarbanes-Oxley came along, this was the number one obstacle to foreign companies considering a listing on a U.S. stock exchange. Furthermore, the costly rule was unblemished by evidence that it provided any net benefit to investors. Institutional investors, buying record numbers of shares through Rule 144A offerings that require no conversion, have made it abundantly clear that they have no need for GAAP in valuing companies.

The next item in this investor-friendly agenda is to give U.S. companies the option of choosing to report with IFRS, instead of GAAP. The SEC has issued a proposed rule to do just that and this week will host the first of two roundtables to explore the possibilities.

Some participants will no doubt urge "convergence" of the international and U.S. accounting standards, but creating one "super-monopoly" for the entire world might compound the problems created by the FASB bureaucracy, notes an influential 2003 Harvard Law School paper by Rachel Carnachan. Ms. Carnachan urges a competition that will likely improve both sets of standards.

Knees start jerking about a possible "race to the bottom" whenever the idea of regulatory competition is raised. But IFRS's streamlined accounting standards will offer investors more protection against fraud, not less. That's because IFRS is a "principles-based" system, in contrast to GAAP's "rules-based approach." GAAP's hyper-detailed standards invite the ethically challenged to seek ways to violate the spirit of the rules by contorting to follow the letter. With IFRS's concise principles, there's far less opportunity to lawyer around them.

One lesson of Enron is that accounting complexity can help crooks conceal fraud. Reflecting that lesson, one of the more sensible provisions of Sarbanes-Oxley directed the SEC to explore the possibilities of a principles-based system. The result could be an investor-friendly initiative that will bring competition to a monopoly that sorely needs it.

Pequenas empresas devem ganhar prazo extra na Sox

A SEC planeja atrasar em mais um ano as exigências de controles internos para pequenas empresas em razão dos estudos sobre o custo da informação. As pequenas empresas são aquelas com uma capitalização menor que 75 milhões de dólares, que apesar do pouco valor em termos do mercado global, representam a maioria das ações negociadas.

In testimony prepared for a hearing of the House Small Business Committee, Mr. Cox said that he would propose delaying the rules until 2009 and that the decision on whether to require compliance would then be based in part on a study of costs to be conducted by the commission's economists.

Fonte: S.E.C. Planning to Delay Accounting Rules for Small Companies for Another Year, Floyd Norris, The New York Times, 12/12/2007

Custo da emissão de carbono

Pesquisadores de Manchester estimaram, a partir do custo de produção, processamento e transporte dos ingredientes natalinos, o que representa um jantar para oito pessoas: 20 kg de emissão de carbono. Se cada tonelada de carbono gera um custo ambiental de 10 libras, é fácil calcular o custo ambiental desta ceia típica.

Fonte: Aqui

11 dezembro 2007

Rir é o melhor remédio


Homens são complicados. Fonte: Aqui

Links

1. Dívida de Curto Prazo e Manipulação dos Lucros - Segundo uma pesquisa recente, empresas com mais passivo circulante são mais susceptíveis de gerenciar resultados.

2. 200 maneiras de pesquisar sobre uma empresa

3. Problema de xadrez proposto por Euler: O salto do cavalo

4. Auditores encontraram no Iraque

Transparência: causa ou conseqüência?

Reportagem do Estado analisa do desempenho do São Paulo Futebol Clube. Uma ênfase é dada para questão contábil:

Não é apenas no futebol que os números são-paulinos impressionam. "Temos a maior receita do futebol brasileiro, que atingiu R$ 122 milhões em 2006", comenta João Paulo de Jesus Lopes, assessor da presidência. "No mesmo período, a CBF faturou R$ 99 milhões", compara.

É certo que o superávit tricolor no ano passado foi de apenas R$ 2,5 milhões - ainda modestos para um clube que pretende ter a maior torcida do Brasil em dez anos. Mas o lucro não é o foco principal. "Como somos uma entidade sem fins lucrativos, o fundamental é aplicarmos bem o que arrecadamos", diz Lopes.

Nesse quesito, a diretoria faz questão da transparência. E não é de hoje. Embora as agremiações tenham passado a ser obrigadas a publicar o balanço anual desde de 2003, o clube o faz desde 1956. "Temos obsessão pela transparência e pela organização", comenta Lopes.

(SÃO PAULO PENTACAMPEÃO Bons resultados do São Paulo nos últimos anos não vêm por acaso. Arrojado trabalho de marketing e investimentos na base são os pontos fortes do clube - Giuliano Villa Nova - O Estado de São Paulo - 9/12/2007)

Quem observa o futebol brasileiro sabe que nos próximos anos haverá um gradual concentração nos clubes. Somente alguns poucos terão condições de manter no topo nos próximos anos. Rivalidades tradicionais e regionais tornarão irrelevantes diante da disputa dos campeonatos nacionais.