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21 setembro 2011

Normas de captação para empresas fechadas

SEC reavalia normas para captação de empresa fechada
Valor Econômico
Por Alexandra Alper Reuters, de Washington

A Securities and Exchange Commission (SEC), o principal órgão regulador do mercado de capitais dos Estados Unidos, instaurou um comitê assessor para empresas de crescimento acelerado e fundos de compras de participações em empresas iniciantes de alto potencial de crescimento, num momento em que reavalia se precisará atualizar as normas que regulamentam a maneira pela qual as companhias fechadas podem recorrer ao público investidor.

O órgão regulador americano informou que está examinando suas normas sobre emissão de ações para empresas fechadas a fim de verificar se elas continuam relevantes diante das novas características do mercado.

A questão ganhou destaque recentemente, num instante em que os bancos e as bolsas eletrônicas de Wall Street passaram a oferecer aos investidores a oportunidade de comprar e negociar intensivamente participações em empresas de internet de grande sucesso, como o Facebook e o Twitter, antes de elas abrirem seu capital.

Os parlamentares também levantaram preocupações sobre se as restrições da SEC às empresas fechadas prejudicam a inovação e as contratações.

A SEC disse na terça-feira que o recém-criado comitê vai assessorar a agência em questões como captação de recursos, transações com papéis de companhias de crescimento acelerado e a divulgação pública de resultados dessas empresas. "Nossos mercados de capitais são uma fonte decisiva de financiamento para as empresas emergentes e as empresas negociadas em bolsa de menor porte", disse a presidente da SEC, Mary Schapiro, em comunicado. "Um elemento fundamental da missão da nossa agência é facilitar a formação de capital e, ao mesmo tempo, proteger os investidores."

O grupo especial da SEC será composto de representantes do setor privado, como Karyn Smith, vice-chefe do departamento jurídico da Zynga, fabricante de jogos eletrônicos para o Facebook com sede na Califórnia, que defende energicamente o financiamento em massa.

As empresas de capital fechado estão limitadas pela norma dos 500 acionistas, que determina que, quando uma companhia tem esse número de acionistas - e pelo menos US$ 10 milhões em ativos -, precisa divulgar as mesmas demonstrações de resultados financeiros que uma empresa aberta.

Mas há maneiras legalmente aceitáveis de contornar essas determinações. O Goldman Sachs lançou mão de veículos para fins específicos (SPVs, na sigla em inglês) para atrair novos clientes e evitar o limite de 500 a fim de possibilitar que os investidores aplicassem no Facebook, que ainda é uma empresa de capital fechado.

Bolsas privadas on-line, como a Second Market, também permitem que os investidores comprem e negociem participações em empresas como Groupon e Zynga antes de elas abrirem o capital.

Opositores dizem que essas estruturas de mercado prejudicam os investidores de varejo, que não atendem às altas exigências de renda anual ou de patrimônio líquido para participar das bolsas on-line.

E os investidores em compras de participações em empresas iniciantes, com alto potencial de crescimento - que normalmente lucram quando as companhias em que investiram abrem o capital - podem ser prejudicados pelo adiamento das ofertas públicas iniciais de ações, enquanto todos os investidores ficam mais vulneráveis a fraudes, alegam eles.

Outros participantes do mercado tendem mais a apoiar estratégias que dão às empresas privadas maior acesso ao capital sem obrigá-las a requerer uma oferta inicial de ações na SEC.

Sherwood Neiss, do Startup Exemption, diz que o financiamento em massa, a partir de compras de participações, tem capacidade para criar um total líquido de 1,5 milhão de novos postos de trabalho nos próximos cinco anos.

Posição do CFC em relação ao rodízio de auditoria

Assunto: Edital de Audiência Pública SNC Nº 10/11 _ Alteração da Instrução CVM 308, de 14 de maio de 1999. Rodízio de firmas de auditoria.

Em atendimento a solicitação da CVM - Comissão de Valores Mobiliários e no interesse pelo maior desenvolvimento do mercado de capitais no Brasil, o CFC - Conselho Federal de Contabilidade apresenta abaixo, de forma objetiva, os motivos principais que conferem o posicionamento contrário a manutenção do rodízio de firmas de auditoria no Brasil para as sociedades de capital aberto:

a) A experiência recente no Brasil com a adoção do rodízio das firmas de auditoria confirmou que este processo tem contribuído, de forma significativa, para o aumento da concentração do mercado das firmas de auditoria, com a exclusão, em específico, das pequenas e médias firmas de auditoria;

b) O rodízio de firmas de auditoria tem demonstrado também que os honorários profissionais cotados para a prestação de serviços de auditoria às empresas listadas na CVM se reduziram de forma expressiva pelo processo regulatório de concorrência, propiciando efeito inverso e incoerente, com o aumento dos custos, especialmente, nos primeiros anos de trabalho sob a responsabilidade dos novos auditores;

c) Já identificado em pesquisas empíricas internacionais, o aumento do risco de não detecção nos trabalho de auditoria com o rodízio de firmas é preocupante pela perda do conhecimento acumulado e da experiência do auditor no que se refere aos controles e aos processos dos clientes. Preocupa mais este fator em momentos de crise como se evidencia nos mercados da Europa e dos Estados Unidos;


d) A experiência brasileira de rotação de firmas não evidenciou a ocorrência significativa de ajustes e/ou de refazimentos de demonstrações contábeis em função dos assuntos ou erros detectados pelos novos auditores e que não foram apontados pelos auditores anteriores;
e) O CFC - Conselho Federal de Contabilidade, no cumprimento de suas atribuições legais de regulamentação da profissão contábil e aderente as premissas da Instrução 308 da CVM, adotou todas as medidas significativas com relação aos trabalhos de auditoria independente, objetivando atender as necessidades e expectativas do mercado, entre as quais se destacam:


 Rodízio dos líderes das equipes dos trabalhos de auditoria.
 Adoção da educação continuada obrigatória.
 Revisão pelos pares.
 Normatização para o controle de qualidade interno das firmas de auditoria.
 Exame para registro dos novos auditores, no âmbito dos mercados com atuação de outros reguladores.
 Adoção das normas internacionais de contabilidade.
 Adoção das normas internacionais de auditoria.


f) Os mais recentes estudos realizados no Brasil, não permitem concluir que o modelo do rodízio de firmas de auditoria apresenta mais benefícios na proteção ao mercado do que o modelo da livre escolha;

g) Da mesma forma, os estudos realizados até agora na Itália, o país com o maior histórico de experiência do modelo de rodízio de firmas de auditoria, também não tem permitido concluir pela vantagem da realização do rodízio, muito pelo contrário, o padrão mundial tem sido pela rotação de profissionais e a conseqüente manutenção do conhecimento acumulado do auditor;

h) A manutenção do rodízio de firmas de auditoria não prioriza a qualidade dos trabalhos, pois nos processos de concorrência as entidades auditadas tem aproveitado para obter economia de honorários dos serviços prestados pelos auditores;

Leia o restante do pronunciamento do CFC

Contador

Multidisciplinar. Especialista do setor em que sua empresa atua. Alinhado às estratégias da companhia. Colaborador freqüente de seus diversos departamentos. E muito difícil de ser encontrado. Essas são algumas das principais características dos contadores e auditores que o mercado busca para aplicar as novas normas contábeis.

A dificuldade em formar e treinar esse tipo de mão de obra, altamente especializada, já pode ser notada na ponta final. Empresas de todos os tipos, segmentos e tamanhos têm encontrado barreiras para atrair o
profissional adequado.Pesquisa inédita da Robert Half mostra que o Brasil é, de longe, o país cujas empresas mais pretendem ampliar suas equipes de finanças e contabilidade. Até o final do ano, 54% das companhias entrevistadas vão buscar novos profissionais. Crescimento dos negócios (53%) e aumento da carga de trabalho (30%) são os principais motivadores do movimento, diz o levantamento.

“Em menos de dois meses é impossível preencher uma vaga dessas. Temos como cliente uma empresa que busca um profissional de ponta há oito meses”, diz Mário Custódio, especialista em recrutamento da divisão de finanças e contabilidade da Robert Half.

Para iniciar a implantação do International Financial Reporting Standards (IFRS) diversas organizações de grande porte contrataram os serviços de consultorias especializadas, diz Custódio. O treinamento ajudou a capacitar parte das equipes internas. Mas é insuficiente para tornar alguém especialista no tema. “O volume de trabalho das áreas contábeis é grande e as companhias percebem que precisam de alguém que conheça em profundidade o IFRS
e saiba aplicar as normas”.

Um fator que impede o preenchimento de vagas é a pouca familiaridade dos candidatos com a língua inglesa aplicada aos conhecimentos contábeis, explica o especialista da Robert Half.Tão raros no mercado, profissionais para essas funções estão muito valorizados. Dependendo do tamanho da empresa contratante, o salário de um especialista pode chegar a cerca de R$ 12 mil mensais.


“Recentemente, uma empresa queria pagar R$ 7 mil. Até conseguiu o profissional pelo valor, mas seu inglês deixava a desejar, o que fez o montante subir na busca de outro profissional”, diz Custódio.Quando se fala em cargos de nível gerencial, esses valores variam entre R$ 15 mil e R$ 20 mil.E não são apenas nos salários que contadores e auditores estão se destacando. Para reter talentos, as empresas estão dispostas a melhorar pacotes de incentivo e plano de carreira.

Fonte: Brasil Econômico/Luciano Feltrin – 07/06/2011

"Vandalismo responsável"

O caderno The Walls Notebok não possui páginas em branco, mas 80 imagens de paredes para você desenhar e rabiscar.

Se você sempre quis deixar sua marca pelas ruas mas ainda não teve a chance, pode ir treinando com a publicação.

O autor é o Sherwood Forlee, de Hong Kong, e a editora é a Quirk Books. Veja abaixo algumas fotos do livro.









+ Informações: Livraria Cultura

Postado por Isabel Sales. Indicado por Luciana Miyuki Ikuno, a quem agradeço.

Fonte: Aqui

Lei de Benford e a Grécia


Para descobrir fraudes, auditores e fiscais usam a Lei de Benford. Esta Lei afirma que o primeiro dígito de um número tem maior probabilidade (cerca de 30%) de ser o número um; o segundo número que aparece mais como primeiro dígito é o número dois; e o número que deve aparecer menos como primeiro dígito é o número nove.

Um artigo (via Marginal Revolution) analisou os dados econômicos apresentados pelos países europeus. O resultado é que a Grécia é o país que apresenta maior desvio da Lei de Benford entre os países da comunidade européia.

Aqui a Lei e as eleições. Aqui na JBS.

20 setembro 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Gênero e Competição


Há boas evidências de que as mulheres são - em média – negociadoras menos agressivas do que homens  e propensas a receber ofertas piores. As mulheres também são menos confiantes e assim menos provável de conseguir um emprego administrativo no topo. (...)


Isto sugere que a aversão à concorrência entre as mulheres não é um dado biológico, mas em vez disso é um produto de sua identidade social. E um lembrete muito simples dessa identidade induz as mulheres a se afastar da competição e os homens, buscá-la.  


(...) E é também consistente com a alegação de feminista que o gênero é, pelo menos em parte, uma construção social.


As referências dos estudos estão no excelente blog Stumbling and Mumbling, de onde o texto foi retirado. (Foto, aqui)

Auditores


Os auditores deveriam revelar mais sobre as empresas cuja contabilidade elas analisam e chamar mais atenção para os riscos financeiros. A recomendação foi feita na quinta-feira por grupos de investidores à principal agência reguladora do setor nos Estados Unidos.


A opinião de auditoria padrão, de três parágrafos, anexada aos balanços financeiros, permanece basicamente inalterada há décadas e deveria ser reformada, disseram os investidores.


"A moral da história é que os investidores querem mais informações dos auditores externos", disse Ann Yerger, diretora-executiva do Conselho de Investidores Institucionais (CII) em uma mesa-redonda realizada em Washington.


As auditorias de companhias de capital aberto às vezes consomem milhares de horas e podem custar mais de US$ 100 milhões, mas o máximo que os investidores no geral veem são uns poucos parágrafos em linguajar padrão, disse ela.


O Conselho de Supervisão de Contabilidade de Companhias Abertas (PCAOB), o principal orgão regulador dos auditores nos EUA, está considerando mudanças nos relatórios, como acrescentar um "relatório do auditor" (uma espécie de contraparte do "relatório da administração") com detalhes sobre como a auditoria foi feita e o que acharam das políticas contábeis da empresa.


"Os investidores querem um pouco mais de nuance sobre o que os auditores estão vendo", como os julgamentos feitos pela administração na proposta de números financeiros ou uma discussão sobre transações incomuns, disse Yerger. Os auditores já fornecem algumas informações aos comitês de auditoria das companhias, de modo que não deverá haver um aumento significativo nos custos, disse ela.


Os auditores "não se opõem de maneira nenhuma a uma mudança significativa" nos pareceres, disse Robert Kueppers, vice-presidente da Deloitte. No entanto, a administração e não os auditores é que deve fornecer informações sobre a companhia, disse. "Se nos tornarmos a fonte original de divulgação sobre o emissor, isso no fundo mudaria a nossa função."


Os atuais pareceres de auditoria dizem aos investidores se as demonstrações financeiras representam com fidelidade a condição financeira de uma companhia e se ela segue os princípios contábeis amplamente aceitos.


Em uma pesquisa apresentada em uma reunião de um grupo de consultoria a investidores do PCAOB, realizada neste ano, quase uma em cada cinco pessoas que participaram disse que o parecer padrão não tem utilidade.


Lynn Turner, ex-contador-chefe da Securities and Exchange Commission (SEC), disse que os auditores tinham uma percepção sobre os riscos representados por companhias que quebraram, como AIG, Lehman Brothers e Adelphia, que poderia ter ajudado a evitar perdas maiores aos investidores. "É por isso que as pessoas estão pedindo essa informação", disse Turner. "Os auditores tinham conhecimento de informações significativas que eram muito importantes."


Alguns participantes da mesa-redonda disseram que os auditores deveriam simplesmente compartilhar informações obtidas nas auditorias, como incertezas sobre impostos, reservas para perdas com empréstimos ou julgamentos que os administradores fazem sobre o valor justo dos ativos.


Entretanto, Gary Kabureck, diretor de contabilidade da Xerox , afirmou que esses comentários do auditor "não serão gratuitos nem baratos". Elaborar relatórios externos desse tipo "tende a exigir muito tempo", disse ele.


O PCAOB está recebendo comentários sobre a questão até o fim do mês. A proposta deve ser anunciada no começo de 2012.

Investidores pedem mais informações nos EUA - Por Dena Aubin | Reuters, de Nova York - Publicado no Valor Econômico - 20 set 2011

Impostos e prostituição


Em Bonn, Alemanha, os prostíbulos e as saunas pagam impostos. No entanto, a prostituição de rua não é tributada, de modo que o governo tem dado prostitutas uma vantagem competitiva. Para garantir a equidade, o governo de Bonn determinou que ao longo das ruas principais, onde as mulheres fazem programas, cada mulher é obrigada a comprar uma "autorização de estacionamento" de 6 € por noite.


Fonte: Freakonomics

Sinceridade



O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, atribui a queda das ações da empresa a uma "situação de penalização no curto prazo". A baixa desde o início deste ano atinge 23,5%. "A Petrobras fez a maior capitalização da história mundial em 2010. Isto tem um custo", afirma Gabrielli.

Fonte: aqui

O que houve com o lucro?

Chip Conley é o diretor executivo da Joie de Vivre Hospitality, uma empresa que possui e administra 28 empresas de hospitalidade no norte da Califórnia. Conley assim resumiu a experiência da empresa após o crash das empresas ponto.com e o 11 de setembro: " Na história dos mercados de hotelaria ds EUA, nenhum mercado já viu uma queda tão abrupta de receitas quanto o ocorrida em San Francisco e no Vale do Silício nos últimos dois anos . Em média, as receitas caíram entre 40% e 45%... Tivemos a sorte que nosso ponto de equilíbrio é inferior aos nossos concorrentes...Mas o problema é que o ramo de hotelaria é um ramo de custo fixo. Portanto , num ambiente em que você tem essas quedas abruptas e nossos custos são razoavelmente fixos, nossos lucros líquidos- quer dizer, não são mais lucros , são prejuízos."

Fonte: Karen Dilion, " Shop Talk, Inc., dezembro de 2002, pp.111-114 in Managerial Accounting- 11 edition.

Otimização de resultados na Tata

A Tata Iron Steel Company Ltd. é uma das maiores empresas da Índia. Por causa do suprimento pouco confiável de energia elétrica, a empresa se defronta com faltas frequentes de energia e deve gerir cuidadosamente seu consumo de energia elétrica -alocando a energia escassa à aplicações mais rentáveis. A estimação das necessidades de energia em cada posto de processamento na usina siderúrgica foi a primeira cosntrução de um modelo de gestão aprimorado do consumo de energia. A adminisração utilizou a regressão simples por mínimos quadrados para estimar os componentes fixo e variável de da carga de nergia elétrica. O consumo total de energia era a variável dependente, e a variável independente era o número de toneladas de aço processadas. O componete fixo estimado a partir da regressão por mínimos quadrados foi o consumo fixo de energia, em quilowatts-hora por mês, e o componente variável era o consumo de energia por tonelada de aço processada.

Fonte: "How Tata Steel Optimized Its Results", The Managemente Accountant, maio de 1996,pp.372-376.

Teste de significância

Na teoria uma comparação de dois efeitos experimentais exige um teste estatístico da sua diferença. Na prática, esta comparação é muitas vezes baseadas em num procedimento incorreto envolvendo dois testes separados no qual os pesquisadores concluem que os efeitos diferem quando um efeito é significativo (P <0,05), mas o outro não o é (P> 0,05). Foram revistos 513 artigos de neurociência cognitiva em cinco revistas top (Science, Nature, NatureNeuroscience, Neuron e The Journal of Neuroscience) e descobriu-se que 78 usaram o procedimento correto e 79 utilizava o procedimento incorrecto. Uma análise adicional sugere que as análises incorretas de interações são ainda mais comuns em neurociência. Discutimos cenários em que o procedimento errôneo é particularmente sedutor.

Fonte: aqui

Estante do equilíbrio

A estante do equilíbrio (equilibrium bookcase), criada pelo estúdio colombiano Malagana, é uma das estantes mais criativas dos últimos tempos. Uma interessante combinação entre design, ciência e originalidade, seus módulos se empilham inclinadamente utilizando apenas pequenas cavidades para apoio. Dá uma sensação de surpresa e curiosidade.

Segundo o fabricante, o produto está disponível em 3 cores, pode ser montado em menos de 5 minutos, e é capaz de carregar até 50 quilos. Infelizmente, se você não vive em Nova Iorque, não vai conseguir encomendar a sua. Já se você mora na grande maçã, pode comprar essa beleza desembolsando U$1230 dólares.

Se alguém conseguir um preço camarada com aquele marceneiro amigo, nos avise.

Fonte: Aqui

19 setembro 2011

Rir é o melhor remédio

O uso de Photoshop é o destaque do engraçado sítio Photoshop disasters. Veja esta fotografia:

Não entendeu? Observe os dois três automóveis no centro da fotografia.

Controles internos no UBS


O texto a seguir, publicado originalmente no Financial Times, mostra que os problemas do banco suíço UBS estão ligados a falhas no controle interno. Um bom exemplo da relevância da controladoria e áreas afins:

Quem e o que são os culpados pelo prejuízo de US$ 2,3 bilhões em negócios "não autorizados" incorridos pelo UBS, no mais recente de uma série de escândalos provocados por operadores irresponsáveis que abalaram o setor bancário de investimentos?


Terá sido culpa de um frouxo sistema de gestão e controles de riscos em todo o grupo suíço, cuja reputação antes irrepreensível foi praticamente destruída durante a crise por baixas contábeis de ativos tóxicos no montante de US$ 50 bilhões e por uma investigação sobre se o banco ajudou clientes ricos a evadir impostos nos EUA?


Terá sido a incapacidade dos altos executivos do UBS em compreender a complexidade de algumas das operações executadas por funcionários relativamente jovens, como Kweku Adoboli, 31 anos, diretor que na sexta-feira um juiz decidiu manter sob prisão preventiva, após ser acusado de fraude contábil relacionada com os prejuízos?


Ou terá sido porque o setor não reformulou sua cultura e sua estrutura de remuneração baseada na regra segundo a qual "o vencedor leva tudo", uma estrutura que continua incentivando as pessoas a assumirem riscos imensos na busca de lucros extraordinários - três anos após o colapso do Lehman Brothers?


Uma combinação autodestrutiva de todos os três aspectos. "Nem sempre é possível eliminar esse tipo de evento, não importa o que se faça" (preventivamente)", disse um executivo sênior de um banco rival. "O fato é que - como no caso de companhias aéreas - por mais que se aperfeiçoem os controles de segurança em aviões, as aeronaves podem, ocasionalmente, cair".


Na manhã de quarta-feira, Carsten Kengeter, que comanda o banco de investimentos do UBS, estava expressando preocupações sobre o impacto de um plano, no Reino Unido, para "separar, com uma blindagem" as operações bancárias varejistas das atividades como banco de investimento, dizendo a colegas, durante um café da manhã organizado pelo "Financial Times", que o setor pode não ser capaz de suportar custos regulamentares adicionais.


Poucas horas depois, ele estava empenhado em confrontar um dos maiores escândalos decorrentes de operações supostamente realizadas por um trader irresponsável em toda a história do setor e que diversas pessoas qualificaram de exemplo perfeito do motivo pelo qual as atividades de investimento dos bancos devem ser totalmente separadas das atividades varejistas, de administração dos depósitos de correntistas.


A agora infame mesa de operações Delta One, de Adoboli, era parte de um nicho em rápido crescimento, embora nebuloso, da atividade bancária de investimentos que envolve negócios com valores mobiliários que rastreiam um ativo subjacente, como ações ou a prata, o mais próximo possível.


Frequentemente associado a Exchange Traded Funds (ETFs) e swaps, é uma área com a qual a maioria dos profissionais bancários têm pouca familiaridade, apesar dos riscos envolvidos. "Eu sou um analista no setor bancário e para mim Delta One era uma companhia aérea americana", disse um analista. "E eu não ficaria surpreso se isso também se aplicar à alta administração e à agência fiscalizadora competente".


Os analistas bancários admitiram estar perplexos diante do fato de um prejuízo tão grande ter acontecido sem disparar alarmes no UBS. Especificamente, eles disseram que ficariam chocados se vier à tona que controles internos do banco - que, como os controles em outros bancos, deveriam ser agora bem mais rigorosos do que antes da crise -, não identificaram os níveis presumivelmente elevados de garantias antecipadas necessárias para lastrear as operações da mesa Delta One.


Adoboli foi acusado na sexta-feira de ter cometido crimes contábeis que remontam a outubro de 2008, no auge da crise, uma revelação que deverá deflagrar intensas críticas à gestão do UBS.


"Isso confirmará eventuais preconceitos da opinião pública em relação ao sistema bancário público como sendo um 'casino' e se traduzirá em mais argumentos em defesa da blindagem da atividade bancária varejista ou de soluções ainda mais duras", disse Ronit Ghose, analista do Citigroup.


Altos executivos do UBS, Kengeter entre eles, estão enfurecidos com a forma pela qual as supostas operações de um funcionário atuando isoladamente puderam reverter três anos do trabalho necessário para resgatar o grupo de volta da beira de um colapso.


A reconstrução da reputação do banco foi um processo penoso e altos executivos estão preocupados com que esse escândalo mais recente tenha repercussões drásticas tanto entre os principais clientes empresariais como sobre sua clientela "pão com manteiga" de banco atacadista.


Embora o UBS como grupo possua capital suficiente para suportar o impacto financeiro de um baque de US$ 2,3 bilhões, o prejuízo poderá também efetivamente zerar os lucros de suas operações como banco de investimentos em 2011. Durante o primeiro semestre do ano, a divisão registrou 1,2 bilhão de francos suíços (US $ 1,4 bilhão) em lucros antes de impostos, ou US$ 630 milhões a menos do que o prejuízo previsto.


Isso significa que os 17.775 funcionários em toda a companhia levarão para casa cheques salariais substancialmente mais baixos, neste ano, à medida que os prejuízos repercutirem em suas gratificações anuais. Analistas especularam que executivos bancários cujas gratificações são vinculadas ao lucro geral do banco de investimentos poderão ficar sem gratificações em 2011.


Entre os políticos e economistas que defenderam uma reestruturação bem mais profunda na maneira como banqueiros e operadores são remunerados, isso será visto como desfecho apropriado.


O modelo adotado pelos bancos - pagar enormes somas a funcionários que geram enormes receitas - permanece em larga medida inalterado em todo o setor, apesar das queixas de que o modelo é tido como o principal incentivo para os traders assumirem riscos excessivos ou não autorizados. Em vez disso, as agências regulamentadoras impuseram mudanças apenas marginais nas estruturas de remuneração aos funcionários de bancos, forçando os patrões a pagar salários mais altos aos funcionários e menos na forma de gratificações em dinheiro, por exemplo, ou escalonar o pagamento das gratificações por vários anos.


Um funcionário sênior do departamento de conformidade às normas em um banco europeu disse que essas mudanças não foram suficientes para modificar as atitudes de banqueiros e traders em relação à perspectiva de ganhar dinheiro fácil na City (centro financeiro londrino) - ou seu impulso no sentido de fazer qualquer coisa para se ocultarem quando as coisas dão errado. "Isso vai acontecer, claro que vai. Eles simplesmente não conseguem se segurar, não é mesmo?"

Escândalo no UBS reflete combinação de falhas - Por Megan Murphy, Martha Gill e Sharlene Goff | Financial Times, em Londres - Valor Econômico - 19 set 2011

Leia mais aqui

Anhanguera



A Anhanguera Educacional fechou na sexta-feira (16) a compra do Grupo Uniban por R$ 510 milhões. (...)
Dos R$ 510 milhões colocados na compra, R$ 128 milhões se referem à compra de três imóveis operacionais do grupo.


O Grupo Uniban tem 55 mil alunos matriculados, de acordo com dados de março, e 13 campus no país -nove na Grande SP, dois em Cascavel (PR) e um em São José (SC).


(...) Este ano, a Anhanguera já tinha anunciado a compra de outros dois grupos. O mais recente, em abril, foi a FIT (Faculdades Integradas Torricelli), por R$ 39 milhões. A empresa tem 6.480 alunos de ensino superior no seu campus, em Guarulhos.


A outra compra tinha sido menos de um mês antes --a Faculdade Anchieta e a Faculdade de Tecnologia Anchieta, em São Bernardo do Campo, por R$ 75 milhões. (Anhanguera anuncia compra da Uniban por R$ 510 milhões, Folha de S Paulo, 18 de set 2011

Considerando o preço total pago, incluindo os imóveis, o montante médio pago foi de 9,3 mil reais por aluno. Retirando os imóveis, 6,95 mil reais por aluno. Este valor é um pouco superior ao pago pela FIT, que custou 6 mil reais por aluno.

Na base de 7 mil reais por aluno, o grupo Anhanguera vale hoje 2 bilhões de reais já que possui 292 mil alunos.

IFRS e USGAAP

A figura mostra a diferença de tratamento de quatro itens entre as IFRS e USGAAP (Fonte: PINTO, Jerald et al. Equity Asset Valuation. Hoboken: Wiley, 2010, p. 155). Observe que em todos os itens as IFRS apresentam duas opções. Assim, quando uma empresa recebe juros, referente a receitas financeiras, a norma internacional trata como operacional ou investimento. Já a norma dos Estados Unidos (USGAAP) considera somente a classificação como operacional (o que é o mais correto).

Já os juros pagos, referente aos empréstimos e financiamentos, são considerados operacional ou financiamento pelas normas internacionais; esta mesma situação recebe a classificação de operacional (infelizmente, pois o correto é financiamento) das normas dos Estados Unidos.

A princípio isto não faz muita diferença, já tudo é caixa. Entretanto, os analista focam sua atenção no fluxo gerado nas atividades operacionais, já que esta informação é crucial para entender a capacidade de sobrevivência de longo prazo da empresa. Assim, com as normas internacionais, uma empresa poderia escolher considerar os valores recebidos como operacionais e os valores pagos como financiamento. Isto aumentaria o valor do fluxo das atividades operacionais.

Qual a razão da IFRS apresentar tantas alternativas? Como um órgão internacional que deseja que suas normas sejam aceitas pelos países, o Iasb busca não ser muito impositivo nas normas. Ou seja, as IFRS são mais flexíveis, o que aumenta a chance dos países adotarem todas as normas.

Planeta acadêmico

O site Academicearth permite o acesso a aulas de diversas universidades internacionais. Você pode assistir a uma exposição de economia em Yale, espiar uma aula de física da Khan Academy ou uma palestra sobre astronomia na Universidade de Stanford.

Muitos vídeos ainda são de graça, outros requerem pagamento. Vale a pena pesquisar e analisar o conteúdo disponível.

Sugestões:

Understanding The Financial Crisis: aqui.

Money Makes The World Go Round: aqui.

Financiamento do IASB

Por Pedro Correia

À luz da política internacional de harmonização para as IFRS, o financiamento do IASB é uma importante questão. Em 2011, o modelo de financiamento do IASB continua sendo dependente de apoio voluntário de seus constituintes. Este modelo era o mesmo utilizado pelo FASB no momento da fundação do IASB. Porém, desde a Lei Sarbanes-Oxley, os EUA introduziram o financiamento público para o FASB, deixando o IASB sozinho com o seu antigo modelo de doações privadas.

Charles Niemeier, ex-contador chefe da SEC, afirmou que:"Se o IASB quer que os seus padrões a sejam considerados para utilização nos Estados Unidos, deve apresentar um plano de financiamento independente para a SEC."Um mecanismo de financiamento independente no IASB pode reduzir a influência dos interesses políticos na elaboração de padrões em IFRS, embora não haja evidência empírica para este efeito no caso de mudanças similares ocorridas no FASB."

Mais informações no paper: The International Politics of IFRS Harmonization

Mona Lisa




Fonte: aqui

Imparidade


O FASB emitiu quinta-feira uma norma para Teste de Impairment de Goodwill, que deve simplificar o modo de se fazer o teste de imparidade.

As alterações permitem que uma entidade possa avaliar primeiro os fatores qualitativos. Isto decorre da complexidade e custo do teste de imparidade, da forma como era feito. 

As alterações entrarão em vigor para os anos fiscais iniciados após 15 de dezembro de 2011, sendo que a adoção antecipada é permitida.

Fonte: aqui

Correlação entre hidratação dos cabelos e qualidade das pesquisas

Por Isabel Sales

Quando eu entrei no mestrado e contei a novidade para alguns dos meus amigos, duas reações se destacaram. A Tati, que cursava o mestrado em psicologia, respondeu: meus pêsames. Simples. Direto. “Meus pêsames”! Pode parecer inicialmente tensa essa afirmação, mas me rendeu muitos risos em momentos de estresse. (A Tati! Ela sim estava certa!). Outro amigo respondeu: mestrado? Então daqui a pouco vou te encontrar descabelada e com cara de doida por aí. Mas, minhas queridas leitoras, ledo engano! Mal sabe esse meu amigo do arsenal que uma pós graduanda pode contar para que isso não aconteça!

A dica inicial é: cuide de sua alimentação. Ao passar muito tempo estudando você acaba se acomodando e comendo o que houver por perto. Mas se esforce para levar frutas (banana é a mais prática, mas quando dispuser de um pouco mais de tempo invista em variedade) e alimentos saudáveis em sua bolsa. Você economizará (lanche em cantinas acaba ficando mais caro!), continuará com a pele bonita ;) e terá energias para manter o pique. Use e abuse de frutas, sucos naturais, iogurtes, cereais, biscoitos e pães integrais.

Mas o mais legal: a maquiagem. Eu tenho olheiras genéticas. Veja bem, meu sobrinho recentemente completou um ano e já, vez ou outra, apresenta as dele. Imagine eu, quase chegando à minha terceira década, ansiosa ao extremo, praticamente hiperativa e com dificuldades para dormir! Pois bem: eu sou fã de cosméticos e base para olheiras.

Aí fica a minha contribuição: “The Youth As We Know It Eye Cream", um cosmético da Bliss, que é o amor da minha vida! Ajudou-me muito, tem um cheiro agradável e vem numa caixinha fofa. O problema é que comprei na Sephora, que ainda não chegou ao Brasil que no Brasil não é amiga da cliente ;) (leia-se: CARA) e, como você é pós graduanda e não viajará por algum tempo (a não ser que seja curso “sanduíche” ou você já more num país abençoado por uma boa mãe Sephora)*, terá que encomendar a algum amigo ou em um site (dica: aqui). Quanto ao corretivo para olheiras, você já deve ter o de sua preferência. Mas eu ganhei recentemente um da Benefit, o Erase Paste – nome sugestivo (igualmente vendido pela Sephora, ou aqui) que é mágico! O pote é minúsculo e saíram lágrimas dos meus olhos quando o vi, mas uma porção mínima faz milagres! Ou seja: vale a pena! Especialmente após aquele dia em que você fez 24h renderem por 72h, uma mágica digna de uma pós graduanda em necessidade de uma ajudinha para não sair por aí “com cara de doida”.

*A Sephora virtual está no Brasil. Um tanto salgada, mas está.

Por fim o cosmético que chamo, carinhosamente, de “xampu de porquinho”: no dia em que você simplesmente não teve a chance de lavar os cabelos (os professores realmente não entendem que, além de estudar, precisamos de algumas horas de investimento em outras atividades, tal como lavar os cabelos, fazer hidratação, escova e afins e que isso leva tempo), use o xampu de lavagem a seco da Klorane. Esse, dizem por aí, está à venda em algumas drogarias no Brasil. Mas eu nunca o encontrei, então geralmente o adquiro aqui ou aqui. Você já ouviu histórias antigas de pessoas passando talco no cabelo pra tirar a oleosidade e deixar os cabelos soltos de forma prática? Este spray tem essa função, com o pró de não deixar a sua casa ou o seu cabelo esbranquiçado (afinal, o balaiage foi caro!) e cheirando a talco.

Ah! E claro!!! Não nos esqueçamos do blush pra dar aquele look saudável e a dupla rímel & curvex para levantar o olhar. Ninguém precisa saber que embaixo disso tudo existe uma aluna cansada e com noites mal dormidas!!! Escolham o de sua preferência. Eu geralmente utilizo o rímel Phenomen Eyes da Givenchy (aqui e aqui) e o blush Orgasm da Nars (aqui e aqui) – que, para mim, são operadores de milagres.

Para comprar cosméticos e xampus, indico ainda o site http://br.strawberrynet.com/ , tanto por apresentar ótimos preços, quanto por devolver os impostos caso a sua encomenda seja taxada pela Receita Federal! \o/ Basta enviar uma cópia da cobrança por e-mail. Fantástico! = A restituição alfandegária foi suspensa. =(

Ok. Esse não foi um post comum para o blog Contabilidade Financeira. Mas não deixa de ter sua forte ligação com a temática que apresentamos, não é mesmo!? Deve existir correlação positiva entre a qualidade dos nossos cabelos e da nossa pesquisa. Mesmo que seja espúria.

Marco Tempest



Fonte: aqui

18 setembro 2011

Rir é o melhor remédio

Mágica de Obama

O preço dos imóveis está baixo, mas os alugueis estão em alta

Por Pedro Correia


De acordo com o índice S&P/Case-Shiller Home Price Indices, os preços das casas nos EUA estão nos mesmos níveis de 2003. No entanto, isso não significa que todas as casas estão baratas, pois de acordo com o Labor Department, o valor das alugueis está subindo. A explicação é simples.Apesar de os juros estarem bem baixos,em uma economia em que os indíviduos não têm capacidade de realizar hipotecas, o preço dos imóveis continuará caindo.Conforme afirmou William C. Handford, a correlação entre os preços dos imóveis e o crescimento da dívida hipotecária é muito alta e positiva. Além disso, o desemprego e as exigências para a liberação de financiamentos estão bem maiores. Destarte, os indíviduos preferem morar de aluguel que comprar a casa própria através de hipotecas.


Fonte do gráfico:aqui

Recessão

O gráfico mostra o número de artigos do Financial Times e do Wall Street Journal que mencionaram a palavra recessão:





Esportes e riqueza

As pessoas mais ricas nos Esportes

 1. Bernie Eccelstone = 4,1 bilhões de dólares

2. Malcom Glazer (Manchester United) = 2,6 bilhões

3. Stanley Kroenke (Arsenal) = 2,6 bilhões

 Fonte: Aqui

Empresas que irão dominar o consumo no mundo

Ambev = 98,7 bilhões de valor de mercado
Ralcorp = 4,4 bilhões
Coca-Cola = 8,9 bilhões
Fomento Economico Mexicano = 24,5 bilhões
Lorillard = 17,4 bilhões
Imperial Tobacco Group = 33,1 bilhões
L´Oreal = 57,2 bilhões Diageo = 47,1 bilhões
ConAngra = 9,9 bilhões
Ajinomoto = 8,3 bilhões
China Mengniu Dairy = 5,4 bilhões
Food Woo Group = 0,5 bilhão

 Fonte: aqui

Para você: café com ou sem cafeína?

Se você é uma pessoa que não pode começar o dia sem uma boa xícara de café, só pensar em café descafeinado deve te deixar com sono. Mas um novo estudo sugere que você não precisa ficar realmente preocupado se um dia for comprar café pela manhã e acidentalmente te servirem uma xícara de café sem cafeína.

Isso porque você provavelmente não vai cair de sono durante o trabalho, pelo contrário: só de pensar que você está consumindo um café forte seu corpo vai responder de acordo com isso. Você vai se sentir mais ativo fisicamente e mentalmente, como se tivesse consumido o tradicional.

Em outras palavras, a cafeína está na mente do bebedor, e não necessariamente na sua xícara.
Para investigar o poder desse efeito placebo em bebedores de café, pesquisadores da Universidade de Londres contaram com a ajuda de 88 estudantes, com idades entre 18 e 46 anos, que bebiam pelo menos duas xícaras de café com cafeína por dia. Os pesquisadores disseram aos participantes que estavam apenas estudando os efeitos da cafeína sobre o humor e a inteligência.


Os estudantes foram divididos em quatro grupos. Dois deles receberam uma xícara de café com cafeína para beber, apesar de um deles acreditar que o café era descafeinado. As pessoas dos outros dois grupos receberam uma xícara de café descafeinado, embora um dos grupos tenha sido informado que estava recebendo café com cafeína.

Você já deve estar imaginando aonde isso vai dar. Tanto os estudantes que consumiram cafeína como os que acreditaram que estavam ingerindo o composto químico tiveram a atenção melhorada ao longo do dia. Aqueles que beberam ou pensaram ter bebido café com cafeína relataram também menos sentimentos de tristeza do que os demais.

Os cientistas não estão sugerindo que você passe em uma cafeteria e peça um café expresso descafeinado para sentir o mesmo efeito que se ingerisse cafeína. Mas, se seu parceiro não recusa um cafezinho a noite e não consegue dormir por causa disso, certamente ele não ficará chateado se você, secretamente, preparar café descafeinado para ele. Só não se esqueça de jogar a embalagem do café no lixo.

Fonte: Aqui

17 setembro 2011

Rir é o melhor remédio

Adaptado Daqui

O mágico virtual

O fantástico mágico Marco Tempest:

A pós graduação te causa pesadelos?

Psiquiatras têm desenvolvido, ao longo das décadas, numerosos tratamentos para ajudar os pacientes a controlar, ou pelo menos direcionar o que sonham. Os procedimentos têm especial utilidade para aqueles que são atormentados frequentemente com pesadelos. Para essas pessoas, a psiquiatria tenta implantar no sono o que se chama “sonho lúcido”, em que o paciente pode controlar parcialmente o que sonha, garantindo uma situação feliz ou tranquila para o sonho.

Nos últimos anos, foram duas as táticas mais comuns dos psiquiatras para diminuir a incidência de pesadelos. Na primeira, o paciente é levado a ter consciência de que está sonhando durante o sono. Na outra, o paciente é exposto a aquilo que o atormenta na maioria dos pesadelos. Se for uma cobra, por exemplo, o paciente é deixado na presença de uma serpente – enjaulada e inofensiva, é claro – até que o medo diminua paulatinamente. Ambas as técnicas estão sendo aprimoradas.

A ideia mais eficaz, segundo os pesquisadores, é que a pessoa se esforce para conseguir identificar, enquanto dorme, que o conjunto de imagens que irá ver se trata de um sonho. Para isso, a técnica moderna mais recomendada é a “incubação do sonho”.

Basicamente, a incubação do sonho funciona assim: escreva, antes de dormir, uma pequena frase que seja o “título” do sonho que você quer ter. Por exemplo, “minha próxima viagem”. Focalize nisso, que você quer sonhar com a sua próxima viagem, e leia a frase antes de deitar, e depois já na cama, até pegar no sono. Se possível, coloque nessa ideia uma imagem concreta, que nesse caso pode ser um monumento que você quer muito visitar na viagem. Repita a operação ao longo dos dias até conseguir sonhar com a viagem. Quando conseguir, troque o “título” do sonho na noite seguinte, e veja se leva menos tempo para sonhar com aquilo que deseja. Com o tempo, será fácil ter relativo controle sobre o que você vai sonhar.

Se o seu pesadelo mais comum envolve uma situação de desespero, mentalize, antes de dormir, o final feliz. Por exemplo, se você sonha com uma casa em chamas e um ente querido preso nela, imagine que você irá salvá-lo do incêndio. Combata os seus pesadelos com uma situação alternativa, sempre antes de dormir para que a mensagem esteja em “primeiro plano” no cérebro. Faça imagens positivas, e seu pesadelo tenderá a sumir.


Fonte: Aqui

16 setembro 2011

Rir é o melhor remédio

Este comercial mostra com é interessante trabalhar em grupo. Muito divertido.

Para gringo ouvir

Aqui um vídeo com Ana Maria Elorrieta, presidente do IBRACON, explicando, em inglês, a transição para normas internacionais de contabilidade.

Não é bem assim

Ao Valor, Batista disse que vai melhorar o giro de estoque e o fluxo de contas a pagar e a receber da companhia. "Podemos fazer o mesmo carregando menos estoque, o que logicamente traz dinheiro para dentro do balanço e reduz o endividamento". (Castigada pelo investidor, JBS faz ajustes na operação - Valor Econômico - 16 set 2011)

A melhoria no capital de giro da empresa pode realmente ajudar no fluxo de caixa. Mas isto só beneficia um exercício, correspondendo a um fluxo das atividade operacionais não sustentável a longo prazo (vide, Jerald Pinto et al in Equity Asset Valuation, 2a. ed.).

A explicação para isto é simples: no fluxo de caixa soma-se a variação do capital de giro. O ajuste realizado num período de tempo pode trazer influência no fluxo de caixa no momento que é feito o ajuste. Entretanto, ajustes na política de giro possuem influência somente no instante em que é feito. Depois disto, a variação no capital de giro será zero (ou próxima disto em termos proporcionais).

IFRS no setor de saúde


Em dezembro de 2009, a Agência Nacional de Saúde (ANS) publicou a Instrução Normativa (IN) nº 37 pela qual incorporou à legislação de saúde as diretrizes dos pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).


Na adoção inicial das normas internacionais de contabilidade é recomendável que as sociedades avaliem seu ativo imobilizado pelo valor justo (valor de mercado), assumindo esse valor como o novo custo desses ativos.


Nesse sentido, o CPC editou a Interpretação Técnica - ICPC 10, o qual inclui orientações sobre a adoção do custo atribuído (deemed cost) como critério de avaliação para o ativo imobilizado (CPC 27).


Trata-se de procedimento tecnicamente recomendável visando eliminar a distorção provocada pela inflação acumulada, já que a possibilidade de corrigir as demonstrações contábeis foi extinta a partir do ano-calendário de 1996.


As operadoras de planos de saúde foram surpreendidas com a edição, pela ANS, da Súmula nº 18 e da IN nº 47 no fim de julho, deliberando pela inaplicabilidade para as entidades sujeitas à sua regulação da opção de avaliação do ativo imobilizado pelo custo atribuído.


Assim, as operadoras que se utilizaram do custo atribuído deverão efetuar ajustes em seus registros contábeis retroativamente, retornando para o critério de custo de aquisição, como se este tivesse sempre sido aplicado, inclusive tocante aos efeitos decorrentes de investimentos sujeitos à avaliação pela equivalência patrimonial.


Os documentos e informações periódicos que sofreram os efeitos do reconhecimento do custo atribuído devem ser retificados até o final do terceiro trimestre. Felizmente não se faz necessário a reapresentação das demonstrações contábeis do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010.


Um dos argumentos utilizados pela ANS foi que a IN nº 37, de 2009, não determinou a observância pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde das interpretações técnicas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis.


Destaca-se que, segundo o regimento interno do CPC, as interpretações são emitidas para esclarecer, de forma mais ampla, os pronunciamentos técnicos, evidente, portanto, que as interpretações não inovam em relação aos CPC's interpretados pelas mesmas.


Assim, uma interpretação de lógica indiscutível é que o ICPC 10 foi recepcionado pela ANS quando a mesma incorporou todos os pronunciamentos do CPC, dentre os quais o CPC 27, que trata da avaliação do ativo imobilizado, e o CPC 37, que trata do reconhecimento inicial dos CPCs, sendo que este último menciona, explicitamente, o custo atribuído como critério opcional de avaliação do ativo imobilizado.


O prejuízo das operadoras é cristalino, tanto na impossibilidade de considerar os ajustes a valor de mercado como parte de seu patrimônio líquido para fins de determinação dos índices técnicos quanto aos custos já incorridos com a contratação de especialistas para elaboração dos laudos de avaliação, seja pela insegurança jurídica provocada pela revisão tardia de normas cujos efeitos já se verificaram.


Do ponto de vista técnico, podemos afirmar que a vedação impede que as operadoras se alinhem às melhores práticas contábeis e na maior parte das vezes apresentem demonstrações contábeis distorcidas pelo efeito acumulado sobre o valor dos ativos de vários anos de inflação.


Sabemos que o objetivo da ANS foi o de evitar que o reconhecimento do valor justo dos ativos aumentasse o patrimônio das entidades influenciando no atendimento da margem de solvência e, eventualmente possibilitando a distribuição de lucros ou sobras (no caso das cooperativas de trabalho médico) maiores em relação àqueles que seriam distribuídos sem referido ajuste.


Podemos entender essa motivação, especialmente se considerarmos a preocupação quanto a eventuais abusos na avaliação dos ativos. No entanto, lembramos que já existem mecanismos para evitar eventuais abusos, nesse sentido, podemos citar a exigência de auditoria independente.


Ademais, lembramos, para demonstrar a incoerência da posição adotada pela ANS, que até 2007 era possível e admitido pela agência a constituição de reservas de reavaliação.


Tecnicamente não podemos afirmar que custo atribuído e reavaliação de ativos são institutos idênticos, no entanto, os efeitos são semelhantes, assim, não há justificativa para admitir a reserva de reavaliação e vedar o custo atribuído.


Assim, ao invés de vedar a adoção do custo atribuído seria mais adequado estabelecer exigências semelhantes àquelas previstas para o reconhecimento da reserva de reavaliação, enquanto tal procedimento era permitido.


Adicionalmente, foi mencionado pela ANS como argumento para não admitir o custo atribuído que o inciso V do artigo 183 da Lei nº 6.404, de 1976, determina que os direitos classificados no imobilizado sejam avaliados pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão.


Caso esse entendimento estivesse correto todas as empresas, mesmo aquelas não sujeitas à regulação pela ANS, não teriam amparo para o reconhecimento do custo atribuído, o que por si só demonstra a fragilidade do argumento.


Ademais, o inciso V do artigo 183 da Lei nº 6.404, de 1976, não está dentre os que sofreram modificação pela Lei nº 11.638, de 2007, e Lei nº 11.941, de 2009. No entanto, a ANS nunca utilizou o mesmo para colocar-se contra a reavaliação de bens do ativo imobilizado, procedimento permitido até o ano-calendário de 2007.


Esperamos que a ANS altere seu posicionamento visando possibilitar que as demonstrações contábeis apresentem dados mais qualitativos em relação à avaliação do ativo imobilizado.

Pedro Cesar da Silva - Normas contábeis no setor de saúde - Valor Econômico - 16 set 2011. Foto, Flickr

UBS 2

O maior banco da Suíça alertou que as operações podem causar um prejuízo líquido no resultado financeiro do terceiro trimestre. Por causa da fraude, no início da tarde desta quinta-feira as ações do UBS caíam 8,7%, para 9,98 francos suíços, na bolsa de valores de Zurique.


O órgão fiscalizador de bancos na Suíça, o Finma, disse que estava em contato com a UBS sobre o rombo, só descoberto na quarta-feira. "Pela escala do prejuízo desse caso, podemos ter certeza que é o maior que já vimos para um banco suíço", disse o porta-voz da Finma, Tobias Lux, à Associated Press.


O UBS forneceu poucos detalhes sobre o caso, dizendo que ainda estava sob investigação e que não houve dinheiro de clientes envolvido. As transações não autorizadas podem custar ao UBS quase tanto quanto os 2 bilhões de francos suíços (US$ 2,28 bilhões) que o banco deve economizar ao eliminar 3.500 postos de trabalho nos próximos dois anos.


A fraude surge no momento em que o UBS luta para recuperar sua reputação após pesadas perdas no mercado de títulos hipotecários de alto risco (subprime) durante a crise financeira de 2008. Na ocasião, o governo suíço deu ajuda financeira ao banco. Outro dano do qual a instituição financeira ainda tenta se recuperar foi a embaraçosa investigação nos Estados Unidos por evasão fiscal.

Banco UBS tem prejuízo de US$ 2 bilhões em transações e polícia prende operador como responsável - O Globo - 16 set 2011

UBS 1


A última mensagem postada no Facebook por Kweku Adoboli - um operador do UBS de 31 anos e centro de um escândalo de trading envolvendo US$ 2 bilhões - dizia, simplesmente: "preciso de um milagre".


O mesmo, agora, necessita o UBS. Os esforços do grupo suíço para reconstruir seus negócio de investimentos já estavam trôpegos antes da notícia de que Adoboli fora detido na madrugada de quinta-feira sob suspeita de orquestrar uma fraude.


Embora o UBS deva ser capaz de absorver um revés de US$ 2 bilhões em seu balanço, a divulgação renovou as pressões para que o grupo separe ou venda seu banco de investimentos e redirecione o foco exclusivamente para a operação "core", de gestão de fortunas.


"Quantas vezes ainda teremos de ver o UBS incorrer em enormes prejuízos?", disse Simon Maughan, diretor de vendas e distribuição da MF Global, em Londres. "(O banco) parece incorrigível, inadministrável e, em última análise, insustentável. Esse pode ser um ponto crítico de inflexão para a estratégia do UBS".


Na Suíça, políticos aproveitaram a revelação como prova adicional de que o governo precisa controlar seu desmedido setor bancário mediante medidas mais duras de requisitos de capital e limites mais rigorosos ao assumir de riscos.


"Para um banco que cometeu erros no passado, é absolutamente inaceitável", disse Fulvio Pelli, presidente do partido dos Liberais. Mais tarde, ele acrescentou que um projeto de lei suíço visando enquadrar seu setor bancário "grande demais para falir", além de requisitos de capital mais exigentes, é o caminho a seguir.


Oswald Grubel, executivo-chefe do UBS, passou os últimos dois anos e meio trazendo o grupo de volta da beira do abismo, após registrar US$ 50 bilhões em baixas contábeis na época da crise nas atividades de banco de investimentos. No mesmo período, a instituição foi impactada por uma investigação prolongada sobre se havia ajudado ricos clientes americanos a sonegar impostos por intermédio de seu banco privado suíço.


Após acumular algum impulso inicial, os deprimentes resultados do banco para o primeiro semestre deste ano levaram Grubel a delinear um abrangente programa de corte de custos em julho. O banco reduziu a escala de suas ambições em atividades como banco de investimentos, para apenas disponibilizar produtos e serviços necessários a apoiar sua atividade como banco privado.


Altos executivos do UBS reconheceram que o mais recente escândalo impactará toda sua frágil clientela, impondo mais um pesado revés para um grupo cuja reputação entre os clientes particulares e empresariais tinha apenas começado a se recuperar. Durante sua disputa com a fiscalização americana sobre evasão tributária, por exemplo, 165 bilhões de francos suíços (US$ 190 bilhões) em ativos sob gestão no UBS abandonaram o banco.


"Isso é a última coisa que precisávamos ou desejávamos", disse um executivo.


O UBS prometeu melhorar sua gestão de riscos e seus procedimentos de conformidade, na esteira de seu quase colapso durante a crise. No início do ano, o banco recrutou Maureen Miskovic, ex-diretor de riscos do Lehman Brothers e da State Street, grupo americano de serviços financeiros, com a promessa de continuar a promover uma revisão exaustiva de seus procedimentos.


Detalhes sobre as operações de trading realizadas por Adoboli ainda estavam emergindo na noite de quinta-feira. Mas o caso, considerado o terceiro maior escândalo envolvendo um operador de trading irresponsável, trouxe à mente de imediato paralelos com o prejuízo de 4,9 bilhões de euros (US$ 6,8 bilhões) causado ao banco francês Société Générale por Jérôme Kerviel em 2008.


Como Kerviel, Adoboli operava uma forma de negócios com derivativos conhecida como "Delta One", um nicho em rápido crescimento, porém nebuloso, de atividades bancárias de investimentos que envolvem negócios de valores mobiliários que acompanham ativos subjacentes - como ações ou a prata -, o mais próximo possível. As operações são freqüentemente associadas aos Exchange Traded Funds (ETFs) e swaps.


A escala do alegado prejuízo, que segundo o UBS deverá levar o banco para o vermelho no terceiro trimestre - na prática elimina o efeito dos 2 bilhões de francos em cortes de custos planejados para os próximos dois anos, a maioria dos quais viriam da eliminação de 3,5 mil empregos. Durante o segundo trimestre, a média do "valor em risco" no UBS - uma medida padrão diária referente ao maior montante de risco de prejuízos com operações de trading a que bancos ficam expostos em um único dia - era de apenas 75 milhões de francos suíços.


"Simplesmente não consigo entender como isso pode ter acontecido", disse um banqueiro envolvido em atividades de trading semelhantes em um banco de investimentos americano. "É simplesmente um número grande demais. Deve ser um evento 'Kerviel', sobre cujas operações eles achavam que haveria um hedge".


O UBS deve ser capaz de suportar o impacto financeiro que o atingiu - no fim do segundo trimestre, o banco tinha um patrimônio tangível de 38,4 bilhões de francos suíços e 33 bilhões de francos suíços em capital básico. O prejuízo causado pelo operador irresponsável, relativamente a esses valores, é de 4,4% e 5,2%, respectivamente, de acordo com uma análise feita pelo Goldman Sachs.


Se algum dos altos executivos do UBS, entre eles Grubel ou Carsten Kengeter, ex-parceiro no Goldman Sachs que comanda as atividades do UBS como banco de investimentos, serão forçados a arcar com os prejuízos isso dependerá da extensão de eventual prática da atividade fraudulenta nas operações, especularam analistas e pessoas que trabalham no gigante suíço.


Grubel, que na Suíça é também considerado como responsável pela recuperação do Credit Suisse, principal concorrente do UBS no mercado local, disse em memorando aos funcionários que, embora a notícia seja "perturbadora", isso não mudará "o vigor fundamental da nossa empresa".


Mas um banqueiro sênior disse sobre Grubel: "Ele deve ter perdido muita credibilidade, politicamente, entre as pessoas, com esse evento".


Rombo de US$ 2 bi é duro golpe para o UBS - Por Megan Murphy e Haig Simonian | Financial Times - Publicado no Valor Econômico - 16 set 2011. Figura, Flickr

Brasil engatinha na melhora do ambiente de negócios

A revista “The Economist” escreve na sua edição mais recente que o Brasil caminha “a passos de bebê” nas medidas para melhorar o ambiente de negócios em seus aspectos tributários.

A reportagem mostra que o cenário atual está ruim e informa que há tentativas do poder público de melhorar.

Entre os dados negativos, estão:

. a Associação Comercial de São Paulo estima que os brasileiros já tenham pago R$ 1 trilhão em impostos neste ano;

. o Estado brasileiro é o sétimo que mais desperdiça recursos, no
ranking do Fórum Econômico Mundial;

. As empresas brasileiras trabalham 2.600 horas por ano para pagar impostos, segundo o relatório
Doing Business, do Banco Mundial;

No lado positivo, a revista afirma:

. A presidente Dilma Rousseff está tentando “racionalizar os impostos estaduais” e recusou a ideia de trazer de volta a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), diz a revista;

. O governo planeja uma forma de pagamento de impostos de empresas pela internet, de modo a facilitar o problema de ter que preencher inúmeros formulários para diferentes autoridades;

. As pequenas empresas ganharam em 2007 o SuperSimples, um regime que unifica taxas.

Mais interessante do que os dados, no entanto, é ver que o texto sacou o conhecido “jeitinho brasileiro”, mesmo sem usar estas palavras. “Mesmo se obstáculos burocráticos não possam ser removidos, eles ainda podem ser contornados.”


Fonte: Aqui

Sobre blogs de contabilidade

Por Isabel Sales

O professor M Sc. Romildo Araújo acabou de criar um blog: http://www.romildoaraujo.com

Uma dica para quem quer seguir mais sites de contabilidade e finanças é o link do professor Alexandre Alcântara: http://blogsdecontabilidade.blogspot.com

Você pode enviar suas dicas de Blogs com temática contábil e afins para o indicablog@gmail.com

Mas, claro, não deixem de passar aqui diariamente! (^.^)

Crescimento dos bancos

“Se você tem dinheiro, deve sair já para comprar ações de bancos sem pensar duas vezes.”

Os fatores de atração dos mercados de crescimento acelerado que pareciam tão promissores na esteira da crise financeira agora parecem cada vez mais difíceis de se sustentar.

O conselho de Pan Gonsheng foi franco e direto, como lhe é peculiar. Ao apresentar os resultados fabulosos do Agricultural Bank of China, algumas semanas atrás, o vice-presidente do banco tinha todos os motivos para estar otimista.

Ele falava das instituições chinesas e não das menosprezadas ações das congêneres ocidentais, possuído de um otimismo que cercou de forma semelhante outros grandes setores bancários dos mercados emergentes, notadamente o do Brasil, nos últimos anos.

A crise financeira que tomou conta de boa parte do planeta três anos atrás se transformou numa crise da dívida soberana com uma segunda rodada de efeitos indiretos inevitáveis sobre os bancos da Europa e dos Estados Unidos. Por seu lado, o desempenho dos bancos das economias do grupo Bric, de crescimento acelerado, formado por Brasil, Rússia, Índia e China – principalmente no Brasil e na China, que exibiram saudáveis tendências de crescimento – ganhou grande destaque. Os bancos domésticos desse grupo de países dispararam.

Em uma década, crédito imobiliário no Brasil cresceu de quase zero para 17% das dívidas das famílias

E os estrangeiros – do HSBC até o Santander, passando pelo Citigroup – se empenharam muito em se expandir nesses mercados, puxados não apenas pelas perspectivas de crescimento como também pelo fato de que essas economias, menos afetadas pela crise mundial, adotaram uma linha mais branda na investida da reforma regulatória que limita os lucros no Ocidente.

Ultimamente, no entanto, há evidências de que o ritmo impetuoso do histórico de crescimento desses bancos está se mostrando difícil de sustentar. A exortação de Pan, do Agricultural Bank of China, foi tanto uma tentativa de conter a queda de 20% registrada pelos preços das ações dos bancos chineses neste ano quanto uma afirmação triunfante de fé num mercado em surto de crescimento. Os céticos começam a perguntar: será que isso terminará em lágrimas?

O rápido desenvolvimento do Brasil e da China nos últimos dez anos, aproximadamente, se alicerçou sobre uma drástica expansão de seu setor bancário, que, por sua vez, se ergueu sobre a rápida evolução de um mercado de crédito de passado caótico.

Paulo José lembra como o crédito chegou ao Brasil, abrindo o caminho para um ativo mercado imobiliário. O veterano corretor de imóveis diz que a mudança decisiva ocorreu em 1997, quando foi aprovada uma lei que facultava aos bancos tentar reaver os imóveis dos mutuários inadimplentes. Ao mesmo tempo, as autoridades da área econômica começaram a tentar reduzir a inflação galopante, o que abriu espaço, no longo prazo, para uma redução gradual das taxas de juros. Nascia então o mercado de contratos de crédito imobiliário.

Sem achar interessados, Bank of America teve de vender 5% do China Construction Bank para os próprios chineses

Em pouco mais que uma década, o crédito imobiliário no Brasil cresceu de virtualmente zero para 17% das dívidas das famílias, ou cerca de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB), e se tornaram um fator impulsionador da economia. “Antes, com a escalada da inflação, era muito difícil para as pessoas obter financiamento”, recorda José, que opera no bairro de elite dos Jardins, em São Paulo.

Isso é apenas uma ilustração de como o setor bancário do Brasil e a economia do país mudaram nos últimos dez anos. O histórico do país de gestão econômica estável, crescimento sólido, formação de uma nova classe média baixa e aumentos salariais ajudou a produzir um dos mais sólidos setores financeiros dos mercados emergentes. No início da década de 1990, a inflação anual era medida em milhares de pontos percentuais. Hoje, resume-se a um único dígito.

Os bancos brasileiros ostentam alguns dos maiores índices de capitalização do mundo, com os de nível 1 que equivalem, em média, a 17% de seus ativos ponderados por grau de risco. Sua lucratividade faz inveja aos pares do Ocidente.

Uma história semelhante – com um pouco mais de influência do governo – se desenrolou na China. A partir da virtual insolvência de uma década atrás para sua emergência como as maiores instituições do mundo, ricas em crescimento de dois dígitos dos lucros e resultados extremamente saudáveis, os bancos chineses podem ser perdoados por terem assumido ares de superioridade.

Nesse caso, mais uma vez, os alicerces da expansão foram lançados no fim da década de 1990, quando Pequim injetou US$ 100 bilhões nos maiores bancos estatais e transferiu seus empréstimos não quitados para empresas de administração de ativos. Isso contribuiu para transformá-los em empresas mais enxutas, com foco comercial mais apurado. Numa investida pela eficiência, reduziram o número de agências e demitiram centenas de milhares de funcionários. Com faiscantes novas sedes e redes ampliadas de caixas automáticos, começaram a se parecer com os bancos de qualquer lugar do mundo desenvolvido.

O ápice dessa metamorfose foi uma onda de Ofertas Públicas Iniciais (IPO, pelas iniciais em inglês), iniciada em 2005. O governo continua sendo o controlador majoritário dos bancos, mas os lançamentos de suas ações em bolsa obrigou-os a se tornar mais transparentes – e a prestar contas aos sócios privados.

A teoria se mostrou acertada – até certo ponto. O crescimento das operações bancárias pela internet, dos cartões de crédito e de uma série de produtos de investimento para os poupadores reflete o acirramento da concorrência. Mas os bancos chineses ainda extraem cerca de 70% de seus lucros das confortáveis margens líquidas de juros dadas de mão beijada por Pequim, ao fixar um piso para as taxas incidentes sobre os empréstimos e um teto para as taxas incidentes sobre os depósitos, o que lhes permite tomar empréstimos a baixo custo e conceder empréstimos de alto custo. E uma explosão do crédito nos últimos três anos – quando o governo utilizou os bancos para conceder um enorme incentivo fiscal – serviu de lembrete de que o governo, e não o mercado, é que era seu senhor supremo.

O total de empréstimos concedidos na China está quase 80% maior do que antes da crise, segundo dados do banco central. Mas esse crescimento ocorreu, em grande medida, devido às ordens de Pequim de abrir as torneiras. Isso, segundo dizem os pessimistas, pode levá-lo a revertê-las – e esse é um motivo significativo pelo qual os investidores mais nervosos passaram a encarar os bancos chineses como gigantes frágeis.

Dentre as principais agências de classificação de crédito, a Fitch foi a que fez soar o alarme com mais estridência, ao advertir que mais de 50% de todos os novos empréstimos concedidos desde 2008 foram para o superaquecido setor imobiliário ou para os endividados governos municipais. “Há uma alta probabilidade de virmos a assistir a certa deterioração da qualidade dos ativos nos próximos anos”, diz Charlene Chu, da Fitch.

Um indício da queda do grau de confiança do investidor no rumo tomado pelas reformas ocorreu no mês passado, quando o Bank of America vendeu uma participação de 5% no China Construction Bank, o segundo maior banco do país – e do mundo – por valor de mercado. Fontes familiarizadas com o negócio disseram que o Bank of America — pressionado em seu país de origem para conter o agravamento de uma problemática demonstração de resultados – passou por dificuldades em atrair instituições estrangeiras e acabou vendendo a maior parte da posição para instituições estatais chinesas. Alguns anos atrás os compradores ocidentais estariam fazendo fila para conquistar um ativo tão rendoso.

Previsões carregadas de nuvens negras foram dirigidas ao Brasil também, onde o crescimento acelerado voltou este ano a níveis mais normais depois de uma alta recorde, fiscalmente induzida, de 7,5% do PIB em 2010, em meio a uma retomada da inflação.

Os administradores de fundo de hedge Paul Marshall e Amit Rajpal, da Marshall Wace, argumentam que o mercado de crédito do Brasil se encaminha para uma crise ao estilo americano. “Corremos o risco de migrarmos de um surto de crescimento para uma depressão”, escreveram em julho. Eles argumentam que a quitação de dívidas consome quase 28% da renda disponível das famílias, enquanto o consumidor americano gastava 14% para saldar dívidas durante a crise do “subprime”, em 2008.

Eles destacam também as altas taxas de juros do Brasil – que alcançam, em média, 47% ao ano, mas que sobem para até 205% ao ano em um dos tipos de empréstimo por cartão de crédito -, que aumentam as taxas de inadimplência e os problemas de alguns bancos de menor porte. Na verdade, a taxa de inadimplência em relação aos empréstimos alcançou sua maior alta de 17 meses em julho, quando os empréstimos em atraso de 90 dias ou mais aumentaram para 5,2% do crédito pendente, comparativamente aos 5,1% registrados em junho. (Nos Estados Unidos, antes da crise, a parcela de empréstimos não quitados ultrapassava os 10%.) A taxa de inadimplência das pessoas físicas subiu para 6,6% dos empréstimos em julho, em relação aos 6,4% de junho, enquanto a das pessoas jurídicas permaneceu inalterada, em 3,8%, pelo terceiro mês consecutivo.

“De alguns anos para cá, ficou bem fácil tomar dinheiro emprestado”, diz Serlina, uma empregada doméstica de uma família rica de Salvador, no Nordeste brasileiro, cujo irmão e cunhada acabaram entrando nas listas negras das agências de crédito como inadimplentes. Para os pobres, o problema surge quando um gasto inesperado, como uma emergência médica, os obriga a atrasar um pagamento. “A maioria gasta toda a renda que sobra em dívidas”, diz.

Mas um grande contingente de comentaristas rejeita comparações “simplistas” entre o Brasil e os Estados Unidos, argumentando que o crescimento da inadimplência no Brasil é parte do ciclo natural de crédito, num momento em que o crescimento da economia passa por uma fase de moderação e o Banco Central eleva as taxas de juros – em 175 pontos-base este ano – para conter a inflação. Os casos de inadimplência, argumentam ainda, continuam bem abaixo das altas recordes registradas no país em 2009 e se harmonizam com as tendências de longo prazo.

“No Brasil, é verdade que o crédito está registrando altas taxas de crescimento, mas a base e a dinâmica desse crescimento repousam sobre fundamentos saudáveis”, ponderou a gestora Dynamo em recente nota aos investidores. A empresa é uma investidora de longo prazo no líder do mercado brasileiro Itaú Unibanco, também maior banco privado da América Latina.

A bolha dos EUA, por exemplo, teve como base a atitude de vista grossa diante do risco que influenciou os preços dos ativos – principalmente imobiliários -, possibilitou aos consumidores tomar empréstimos a taxas anormalmente baixas. No Brasil, o que sucede é o contrário. As altas taxas de juros cobradas pelos bancos indicam que os riscos são devidamente considerados, o que limita a capacidade dos tomadores de acumular dívidas. A economia tem, além disso, muito a percorrer para alcançar até mesmo a penetração do crédito atingida por países vizinhos latino-americanos como o Chile, onde o crédito ao setor privado corresponde a 70% do PIB. No Brasil, o nível é de 47,3%, comparativamente aos 26% computados em 2002.

Em vista disso, alguns se perguntam se o crédito no Brasil tem capacidade para continuar a crescer tão rapidamente. Tony Volpon, da Nomura, argumenta que serão necessários vencimentos mais dilatados e taxas de juros mais baixas para sustentar uma nova dose de crescimento rápido do crédito.

As ações do Itaú, uma das piores do setor bancário brasileiro em termos de desempenho na bolsa, despencaram 33% neste ano. Elas foram empurradas para baixo por um volume maior de dívidas não quitadas do que o previsto em sua divisão voltada para pequenas empresas, que afugentou os investidores. “Vemos consumidores brasileiros que já ultrapassaram o limite do razoável, que estão vulneráveis a qualquer choque imprevisto à disponibilidade de crédito e ao crescimento da renda”, diz Volpon. Mas ele diz também: “Não prevemos qualquer ‘bolha’ de crédito para o Brasil.”

A China tem esperanças em realizar um pouso igualmente suave. Jim Antos, da Mizuho Securities, se orgulha de ser “o analista de bancos asiáticos mais negativista do mundo”, que não tem qualquer recomendação “comprar” para qualquer banco chinês. No entanto, mesmo ele é refratário à ideia de que a China esteja às vésperas de sofrer uma crise de crédito gerada internamente. “Eles precisam manter a estabilidade social e esse é o impulsionador subjacente de tantas coisas relativas ao setor bancário”, disse Antos. “Eles terão uma operação de socorro financeiro muito discreta às instituições mais frágeis.”

Mas, sejam os pousos suaves ou turbulentos, qualquer desaceleração sustentada ou um revertério dos surtos de crescimento do crédito no Brasil ou na China são má notícia para os bancos ocidentais, que se voltam para o mercado emergente a fim de neutralizar os efeitos das difíceis perspectivas de negócios em seus países de origem.

Há uma cautela recém-instaurada no mercado, diz o principal executivo de um banco europeu com interesses de longa data em ambos os mercados. “O grande impulso se foi. Há um tipo de uma bolha e algumas questões precisam agora ser abordadas, principalmente com relação aos empréstimos não quitados.” Ele conclui, no entanto: “Ainda queremos estar lá.”

Fonte: Patrick Jenkins, Joe Leahy e Simon Rabinovitch Financial Times, Valor Economico

15 setembro 2011

Rir é o melhor remédio


Pelo critério dos EUA, metade do Brasil poderia ser pobre

O assunto do dia na imprensa dos Estados Unidos, e que foi destacado por jornais de vários países, inclusive do Brasil, é a informação de que atualmente 15,1% dos americanos, ou 46,2 milhões de pessoas, são pobres.

E no Brasil, qual o porcentual de pobres? Não existe uma forma exata e única de comparar. Mas é possível ter uma ideia de como a situação por lá ainda é muito superior à vista aqui.

O Census Bureau, instituto dos EUA que fez a pesquisa, diz que são pobres as famílias de quatro pessoas com renda anual menor que US$ 22.314 ou indivíduos com ganhos inferiores a US$ 11.139 por ano (como observou o “
Los Angeles Times“), o que dá US$ 928 por mês. Convertendo para reais na cotação atual, são R$ 1.589 mensais, ou pouco menos de três salários mínimos brasileiros.

No Brasil, existiam em 2009 (
dado mais recente do IBGE) 89,2 milhões de pessoas com renda de até três salários mínimos, ou quase metade da população (47%).

Metodologias

Esse número representa apenas uma de várias formas de comparar os dados dos EUA com os do Brasil – todas imperfeitas.

Há diversas possibilidades porque, além das diferenças metodológicas entre o Census Bureau e o IBGE, é possível criar inúmeras formas de definir a pobreza. O conceito poderia levar em conta, por exemplo, o poder de compra. Com R$ 1.589 por mês, compram-se quantas cestas básicas no Brasil? E nos EUA? Ainda: quais produtos considerar em uma cesta básica brasileira e em uma americana?

Não existe uma resposta única para cada uma dessas questões. A depender da decisão do pesquisador, os números acima (89,2 milhões de pobres ou 47% da população) podem variar para cima ou para baixo. Outra variável que influencia a comparação é o fato de o IBGE usar renda mensal, e o Census Bureau, anual.

Existe, ainda, um componente importante a ser levado em conta: a situação do Brasil está melhorando, enquanto a dos EUA está piorando. Segundo o Census Bureau, o número de pobres no país norte-americano aumentou em 2,6 milhões. Já no Brasil está melhorando –
a renda dos 50% mais pobres subiu 69% desde 2000, segundo estudo da Fundação Getulio Vargas.

Fonte: Sílvio Crespo, aqui.