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25 abril 2011

Lucro e Arrecadação

O resultado da arrecadação federal no primeiro trimestre deste ano mostra que a receita do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) retornaram ao seu nível histórico, depois do fraco desempenho dos dois tributos no ano passado. A arrecadação do IRPJ e da CSLL, em seu conjunto, cresceu 19,87% de janeiro a março deste ano, em termos reais, em relação ao mesmo período do ano passado, refletindo a forte lucratividade das empresas em 2010.
Com lucro das empresas em alta, arrecadação bate recorde - Luciana Otoni - Valor Econômico - 20/04/2011

Esta questão tem uma implicação importante para a contabilidade. A desvinculação entre as normas contábeis e a apuração do imposto de renda poderia estar comprometida se, neste momento, a arrecadação de tributos não  correspondesse. Temo que o governo poderia preparar uma intervenção maior na apuração do lucro.

Livro sobre insetos de $23.698.655,93

Por Pedro Correia


Leia a inacreditável história do livro da Amazon que chegou a custar $23.698.655,93.Outrossim, entenda o estrago que a fixação de preços com algoritmos automáticos pode causar.

Comercial japonês

Ao som de Bach

24 abril 2011

Rir é o melhor remédio

O Presidente da República Checa no Chile e a Caneta que desaparece



Fonte: aqui

Em tempos do acerto com o Leão...

Um século depois de criado, o desconhecido Montepio Civil da União sobrevive até os dias de hoje pagando vultosas pensões vitalícias, em média de R$ 20 mil mensais, a 237 herdeiros da alta magistratura. Em 2010, o Tesouro Nacional gastou R$ 58,6 milhões para pagar as aposentadorias ao seleto grupo de beneficiários.
Dados do Ministério da Fazenda apontam que os gastos com o pagamento de pensões do montepio vêm se mantendo estáveis nos últimos anos. O número de benefícios ficou inalterado. Em 2009, o governo desembolsou R$ 58,3 milhões para pagar os 237 pensionistas. Em uma década, o montante de beneficiários do montepio encolheu drasticamente: hoje é 15 vezes menor do que as 3.719 pessoas que desfrutavam do benefício em 2000.
Eugênia Lopes e Edna Simão - Pensão criada pelo marechal Deodoro ainda consome R$ 58,6 mi da União - Estado de São Paulo - 24 abr 2011

Teorema da Simetria de Lerner

Por Pedro Correia


O Ministro Fernando Pimentel, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), é um dos defensores da imposição de tarifas e outros tipos de barreiras à importações para limitar a queda da do superávit comercial. No entanto , sua visão está equivocada, pois a Teoria da Simetria de Lerner diz que uma tarifa de importação é equivalente a uma tarifa de exportação.Nas palavras de João Marinho Nunes:"Para exportar mais, você tem que importar mais. Se tentar frear as importações com tarifas e outros tipos de barreiras, a consequência será um comércio externo menor (menos importações e exportações)"

Ainda, segundo João:"Durante boa parte dos anos 1980, o Brasil restringiu fortemente as importações. O saldo ficou positivo, mas o comércio se manteve estagnado. Já a Coréia, que no início da década de 1980 exportava e importava valores semelhantes ao Brasil, como não adotou medidas restritivas às importações viu se comércio crescer de modo que atualmente exporta e importa aproximadamente o dobro do Brasil, com o saldo alternando entre ligeiramente positivo e negativo. Esse padrão se repete em todos os países que não impõem barreiras significativas ao comércio. As figuras abaixo ilustram esta situação. "





Energia cara tira indústrias do Brasil

Por Pedro Correia


O alto custo da energia elétrica, a invasão de produtos chineses e os incentivos tributários concedidos por outros países estão deixando o Brasil em segundo plano na rota de investimentos de empresas multinacionais.

Estudo feito pelo Estado, com fontes do mercado, mostra que fábricas de setores eletrointensivos – em que o custo da energia é um dos principais componentes no preço final do produto, como alumínio, siderurgia, petroquímico e papel e celulose – estão fechando unidades no País ou migrando para outros locais por causa da perda de competitividade no mercado brasileiro.

Nesse contexto, enquadram-se pelo menos sete companhias. A Rio Tinto Alcan está em negociações “avançadas” para instalar a maior fábrica de alumínio do mundo no Paraguai, com investimentos entre US$ 3,5 bilhões e US$ 4 bilhões para produzir 674 mil toneladas de alumínio por ano. A Braskem vai inaugurar unidade de soda cáustica no México e faz prospecção em outros países, como Peru e Estados Unidos.

...“No Brasil, se nada for feito, o risco é de o setor sumir. Temos vários exemplos de países em que a indústria do alumínio fechou em dois anos. Há mais de 25 anos, nenhuma nova fábrica se instala no Brasil. O que tivemos foi expansão das já existentes e, mesmo assim, parou tudo”, diz Spalding.

Fonte:Karla Mendes, O Estado de S.Paulo

O Facebook dos Pesquisadores

O Facebook dos Pesquisadores - Postado por Isabel Sales


  • Portal científico promove intercâmbio entre pesquisadores de todo o mundo

    Quase 40 milhões de alemães utilizam portais como o "Researchgate", que se considera a maior rede mundial de pesquisadores. A ideia foi desenvolvida na Alemanha.

    Ijad Madisch criou com dois amigos em 2008 o portal de cientistas Researchgate, com escritório em Berlim. Madisch, de 30 anos, teve a ideia enquanto cursava Medicina. Tudo se deveu a um impasse em suas pesquisas: desenvolvimento de ossos para dedos artificiais através do uso de células-tronco.

    Ele já não encontrava respostas para suas perguntas, nem no laboratório nem entre pesquisadores próximos. Por isso, resolveu criar uma rede de contatos, onde qualquer pesquisador pudesse apresentar suas aptidões e projetos, e buscar contato com outros.

    Saindo da torre de marfim

    Mais de 900 mil cientistas e pesquisadores de todo o mundo se cadastraram no portal Researchgate, cujo slogan é "Para fora da torre de marfim científica", explica Madisch. Ecologistas da Noruega trocam informações com sociólogos do Egito, químicos dos Estados Unidos pedem conselhos a matemáticos da Índia, num intercâmbio sem fronteiras.
    "Oitenta por cento dos trabalhos científicos são experimentos que não dão certo", revela o criador do portal. "Mas no final acaba sendo publicado apenas o que funcionou". O Researchgate, no entanto, também publica artigos científicos sobre experimentos que fracassaram. "Isso evita a repetição de erros e a ciência se torna mais rápida e eficiente".

    Sem propaganda

    Para fundar o portal, Madisch recebeu dinheiro de empresas do chamado Silicon Valley, da Califórnia. "No início, todos se mostraram bem mais céticos na Alemanha. Nos Estados Unidos, tais projetos incomuns têm mais chances de receber apoio", explica o médico de origem síria com formação na Universidade de Harvard.

    Ao contrário de redes sociais como Orkut ou Facebook, o Researchgate não permite anúncios comerciais, e os dados dos pesquisadores também não são passados adiante. "Nós nos financiamos, entre outras coisas, com uma bolsa de empregos na área científica. Para os pesquisadores ela é gratuita, enquanto as empresas têm de pagar os anúncios". Além disso, o portal monta redes privadas para instituições de pesquisa como a Sociedade Max Planck.

    Para o bioquímico Tim Hucho, de 40 anos, trata-se de uma plataforma "de" e "para" pesquisadores. Ele faz pesquisas sobre a dor e usa o portal há mais de dois anos. Além disso, dirige uma rede com vários grupos de trabalho.

    "O Researchgate é bastante prático quando se quer disponibilizar dados laboratoriais importantes ou informações sobre encontros", explica Hucho. "Normalmente, artigos especializados são disponibilizados apenas em publicações famosas, que custam bastante dinheiro", conta. Por isso, ele acredita que o Researchgate é muito interessante para pesquisadores de países em desenvolvimento.

    Usuários jovens

    Mesmo assim, Hucho não acha que o portal seja concorrente das publicações especializadas, pois a clientela é, em primeira linha, jovem. Cientistas conhecidos preferem os veículos tradicionais.

    Hucho acha desnecessário fazer controles para averiguar a honestidade dos trabalhos apresentados no portal, ou para identificar charlatães. "A rede se autorregula. Com qual professor alguém estudou? Quais são os trabalhos que publicou? Com estas perguntas se separa rapidamente o joio do trigo", explica.

    Além disso, cada pesquisador pode comentar os trabalhos dos outros, acrescenta Madisch, que abandonou a Medicina para se dedicar ao portal de pesquisadores. Mas mesmo assim continua sonhando com um Nobel. Não o de pesquisas incomuns, e sim por ter montado uma gigantesca rede de cientistas. Essa categoria de prêmio, no entanto, ainda tem de ser criada.

    Autora: Aygül Cizmecioglu


Fonte: Aqui

23 abril 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Ciência e Esoterismo no Mercado Financeiro

Por Pedro Correia




Excelente texto de Fernando Botti:



Assim como todas as ciências humanas, a economia e os estudos adjacentes ( investimentos, finanças…) não escapam de certos traços exóticos trazidos até hoje por uma certa persistência cultural. Contabilidade e seus balanços é baseada em técnicas desenvolvidas por um frei medieval, nomenclaturas como fluxo de caixa, liquidez, em estudos de hidrodinâmica dos egípcios…mas nada que as ciências exatas não sofram de certa maneira.


Nas exatas, porém, apesar de algumas nomenclaturas e conceitos do passado persistirem, muitas se extinguiram devido sua inexistência na realidade (como o flogístico, o calórico, o éter do vácuo…), já nas humanas os testes ou são inexistentes ou são um tanto subjetivos, deixando margem para diversas interpretações, das interessante às exóticas.


Dá certamente uma impressão que algumas (muitas) vezes, economistas, analistas fundamentalistas, gestores, grafistas, são, no melhor dos casos, bons contadores de histórias que precisam fazer algum sentindo, ou ter alguma aderência relativa com a realidade, para nos confortar com o controle e a explicação. Nem todos são assim, claro.


Nesse mundo moderno, absurdo e complexo, onde bruxos fibonaccianos, acupunturistas de agulhadas didilhescas convivem com economistas, físicos e matemáticos sérios, é cada vez mais salutar lembrar que a correlação não é causalidade.




Fonte: Investimetria

22 abril 2011

Rir é o melhor remédio









Publicado por Isabel Sales, indicado por Glauber Barbosa.

Fonte: Traduzida e Original

O Kindle e as Bibliotecas Virtuais

O Kindle e as Bibliotecas Virtuais - Por Isabel Sales

Esses dias republiquei no blog o link para uma postagem em que o professor César ponderava sobre as Normas ABNT nesse mundo digital, no qual o Kindle, por exemplo, nem sempre disponibiliza o número de páginas, mas sim a porcentagem de leitura.

Vou aproveitar nesse momento, antes das suas considerações, para avisar que eu sou fã absoluta do Kindle. Na minha visão tablets em geral são computadores bonitinhos e práticos. Já o Kindle...!!! Ah! O Kindle! Ele sim é um LIVRO digital. Posso ficar horas lendo sem o cansaço na vista causado por tablets comuns (ou por encarar uma lâmpada fixamente horas a fio), curtindo a piscina do domingo, além de poupar a minha impressora das cópias sem fim dos artigos utilizados no referencial teórico da minha dissertação.

Pois é, mas vamos ao comentário que quero fazer hoje: li aqui que a Amazon vai deixar que bibliotecas emprestem livros Kindle! Maravilhoso mundo novo!! Por enquanto é só nos Estados Unidos. Mas quem sabe... Aposto que essa atitude será logo adotada por outros países, afinal, não é só uma forma muito interessante de disseminar a cultura, como poupará espaço nas prateleiras, facilitará a conservação e atualização dos acervos. Que tal?

Ok. Ok! Confesso. Essa tecnologia também estará disponível para Android, iPad, iPod touch, iPhone, PC, Mac, BlackBerry ou Windows Phone.


Leia mais sobre o Kindle publicado anteriormente no blog: aqui e aqui.

Desempenho de empresas socialmente responsáveis

Por Pedro Correia

Um artigo intitulado: Vice vs. Virtue Investing Around the World mostra que há pouca diferença no desempenho das ações de investimentos socialmente responsáveis e ações de firmas de entretenimento adulto, álcool, jogo, energia nuclear, tabaco e armas.


Segue o resumo:


In this paper, we empirically test the extent to which a portfolio of socially not responsible firms screened out of a market portfolio will trade at a discount. We create a set of global and domestic sin indexes consisting of 755 publicly traded socially not responsible stocks around the world belonging to a Sextet of Sin: adult entertainment, alcohol, gambling, nuclear power, tobacco, and weapons. We compare their stock market performance directly with a set of virtue comparables consisting of the most important international socially responsible investment indexes. We carefully establish which one of the theoretical predictions proposed by Rivoli (2003) prevails empirically. Employing a multi-factor performance measurement framework and recent boot-strap procedures for robust performance testing, we find no compelling evidence in the data that ethical and unethical screens lead to a significant difference in their financial performance.

Aluguel de jornal

Por Pedro Correia


O jornal Garum Tesfaye é um dos maiores grupos de comunicação da capital da Etiópia,Addis Ababa.Este grupo aluga seu jornal por até 30 minutos por menos de 1 centavo de dólar.No entanto, se o leitor passar do tempo ele é obrigado a pagar a um valor extra. Um jornal na capital da Etiópia custa, em média, 35 centavos de dólar.

O público que aluga os jornais é composto majoritariamente por jovens que buscam emprego e não notícias. Desse modo, o tempo exíguo que é preciso para ler os anúncios de emprego justifica o sucesso do aluguel de jornal. Além disso, de certa maneira o valor módico incentiva o hábito da leitura.No entanto, o aluguel não é tão bom para quem publica o jornal.

"For the reading habits it is good," he says of the rental industry, but he quickly adds: "For the publisher it is nothing. If we calculate in terms of income, the publisher gets nothing from such rentals."

Adicionalmente, alguns leitores roubam o jornais:

"There are some readers who ask for papers to read and vanish immediately so we have to turn our neck from the left to the right to check if things are alright," says Tesfaye

Fonte:CNN

As IFRS podem pode evitar a próxima crise?

Por Pedro Correia


David Albrecth, que é contrário à adoção das IFRS nos EUA,responde a esta pergunta:

Convergence of accounting standards is a bad idea. The academic theory is that market participants benefit from detailed information tailored to that specific market. Given that capital markets are local (but are linked around the world) it makes sense that local accounting standards (that force companies to disclose as much detail as possible) would provide the greatest value.

Em seguida opina sobre o impacto da auditoria e das normas contábeis na próxima crise:

There is no theory to suggest that audit opinions will be trustworthy. If audit opinions aren’t trustworthy, then there is no effective check on the numbers reported by companies in their financial statemeents.

The two work together. If converged accounting standards are company friendly, and auditors are paid to be company friendly, then it is likely that accounting and auditors will not delay, by even a day, the next financial crisis.

I hope the reporters heard my message.

Desafios e benefícios do IFRS para os EUA

Por Pedro Correia


A SEC anunciou que no dia 7 de julho promoverá um encontro para discutir os benefícios e desafios da potencial incorporação do IFRS nos EUA.

Segue parte do comunicado da SEC:

"The July 7 event will feature three panels representing investors, smaller public companies, and regulators. The panel discussions will focus on topics such as investor understanding of IFRS and the impact on smaller public companies and on the regulatory environment of incorporating IFRS.

“We must carefully consider and deliberate whether incorporating IFRS into our financial reporting system is in the best interest of U.S. investors and markets,” said SEC Chief Accountant James Kroeker. “This roundtable will provide an excellent opportunity for investors, preparers, and regulators to provide the SEC staff with valuable information that will help the Commission in its ongoing consideration of incorporating IFRS.”

Trabalho conjunto entre FASB e IASB

Por Pedro Correia


O IASB e FASB publicaram hoje um relatório sobre o seu trabalho conjunto para melhorar o IFRS e GAAP’s americanos para trazer a sua convergência. O relatório fornece detalhes sobre o cronograma para a conclusão dos restantes projetos, e está disponível para download no site do IASB e do FASB.

Para mais detalhes clique
aqui.

Fonte: Blog do Jomar- Harmonização Contábil

21 abril 2011

Rir é o melhor remédio

Glennz: origami, tubarão, simulador, peixe elétrico e fada. Fonte: aqui (via aqui)

Por que a IFRS 8 atraiu tantas críticas?

Por Pedro Correia



Samir Sayed e Gustavo Tancini respondem a esta pergunta:

Vamos às duas últimas questões:



a) Que informações devem ser divulgadas para cada segmento?

b) Porque a IFRS 8 atraiu tantas críticas?

As respostas:

a) As informações divulgadas devem permitir que os usuários avaliem a natureza e os efeitos financeiros das atividades de negócio nas quais se envolve os ambientes econômicos em que opera. Basicamente deve ser apresentado o lucro, ativo total e se fornecido ao tomador de decisões econômicas o valor dos passivos. Todas as informações devem ser baseadas na mensuração utilizada internamente. Podem ser apresentadas informações adicionais como abertura das receitas, resultado financeiro, depreciação entre outras.

b)
1-Abertura de aspectos estratégicos da maneira como o negócio é conduzido;
2-Comparabilidade entre empresas é prejudicada;
3-Baseado em regras (rules based) – limites quantitativos;
4-A seleção dos segmentos divulgáveis é influenciada pela administração; e
5-A mensuração é baseada em métricas internas e não contábeis.



Saiba mais sobre informações por segmento: Aqui, aqui e aqui.



Remuneração e desempenho

O Valor Econômico montou um ranking das empresas que melhor remuneram seus executivos. O Itau Unibanco pagou 14,4 milhões para cada diretor, em média, em 2010. Depois dele, a OSX remunerou 13,3 milhões em média para cada diretor. (os dados foram extraídos do texto Veja ranking de empresas que melhor remuneram diretores, 18 de abril de 2011, Sílvio Guedes Crespo, Estado de São Paulo).

As dez maiores empresas em remuneração média aos diretores foram:

Itaú Unibanco = 14,4

OSX = 13,3

HRT = 11,6

Vale = 11,3

OGX = 9,9

Ultrapar = 9,1

PDG = 9,1

MPX = 6,2

AmBev = 5,3

ABC Brasil = 4,9

Entretanto, comparar somente os dados brutos pode ser enviesado. Para se ter uma idéia melhor, fiz um confronto entre a remuneração média e a agregação de valor. Os valores estão no gráfico abaixo. (Fiz uma simplificação de somente considerar as empresas que tinham valor de mercado no final de 2009 e 2010; isto significa que não computei os dados da OSX e da HRT. Além disto, considerei somente um ano de desempenho. Outra simplificação da análise a seguir é que estamos falando de remuneração média: uma empresa poderá ter 20 diretores e outra 3, por exemplo)
Observe que a melhor relação é da Ambev. Esta empresa agregou 46 bilhões de reais de valor e remunerou seus diretores em 5,3 milhões no ano. A seguir, destaca-se a Vale, que agregou 32 bilhões de valor e remunerou seus diretores em 11,3 milhões. Os dois piores desempenho foram da MPX e da ABC.

A importância da contabilidade e da previsão para o capitalismo

Por Pedro Correia




"...O comércio também é um negócio arriscado.À medida que o crescimento do comércio transformou os princípios do jogo em geração de riqueza, o resultado inevitável foi o capitalismo, a epítome de correr riscos. Mas o capitalismo não poderia ter florescido sem duas novas atividades que haviam sido desnecessários, enquanto o futuro fora uma questão de acaso ou vontade divina. A primeira foi a contabilidade, atividade humana humilde mas que encorajou a disseminação de novas técnicas de numeração e contagem. A outra foi a previsão, uma atividade bem menos humilde e bem mais desafiadora que associa assumir riscos com compensações diretas. "





Fonte: Desafio aos Deuses: a fascinante história do risco.pp.21- Peter Bernstein

20 abril 2011

Rir é o melhor remédio

Três comerciais: ovelha, banco e jardineiro

Links

Talvez celular não provoque cancer

Brasileira Maria Helena irá presidir o Iosco

Vídeo: Contabilidade na China

Vídeo: o segredo dos bancos suíços

Pringles, desenho do produto e Einstein explicando seu sucesso

A psicologia da fraude: justifica-se quando a pessoa se sente injustiçada

Encontre o sítio onde a imagem foi publicada TinEye

A força do pensamento negativo

Os maiores exércitos do mundo

O valor de um comercial no programa da Oprah

Celebridades com problemas com o fisco

Uma tenista com QI de 175

A lógica do Valor justo

O valor justo é definido como:
valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória. 
Uma das críticas ao valor justo diz respeito a mensuração do valor justo. Um exemplo interessante apresentado por Tom Selling de um leilão de uma pintura de Picasso.

Num leilão de um quadro de Picasso, o lance inicial é de 25 milhões de dólares. Cada novo lance aumenta o valor em 1 milhão. Quando o lance chega a 29 milhões, existem somente dois interessados. Um deles aumenta o lance para 30 milhões e o outro desiste. Qual o valor da pintura?

A princípio a resposta seria 30 milhões, o valor obtido na transação. Entretanto, uma das condições para existência do valor justo é a presença de mercado. Neste sentido, o mercado só existiu quando a pintura estava com um preço de 29 milhões. Faz sentido? Aparentemente não, mas esta é a posição do Fasb e, por conseqüência, das normas contábeis, que usam o conceito do Fasb na avaliação.

Internet no Brasil

A figura mostra o retrato da internet no Brasil.37,8% da população tem acesso a rede e representamos quase 4% dos usuários do mundo. As pesquisas mais comuns estão listadas abaixo.

Conselhos de adminstração têm efeito manada

Por Pedro Correia



Muita gente prefere errar junta do que se arriscar a estar certa sozinha. Esse comportamento humano pode ser visto em vários vídeos no YouTube. Num deles, cinco pessoas estão numa sala, sendo uma “cobaia” e quatro atores. Quando os atores dão a mesma resposta errada para uma pergunta, o indivíduo testado até se mostra contrariado, mas costuma errar junto com os demais. Se um dos atores dá a resposta certa, aquele que é testado se sente confortável para acertar e contrariar os demais.

Segundo o professor Alexandre Di Miceli, esse tipo de comportamento pode se repetir em conselhos de administração, assim como o de obediência a um líder.

Isso pode ser verificado, segundo ele, no teste de Milgram. No experimento, pessoas comuns são requisitadas a acionar uma máquina que dá choques em outro indivíduo – no caso um ator – quando ele erra em um teste de memória. A intensidade do choque aumenta a cada erro. Orientadas por um cientista – também ator – cerca de dois terços das pessoas são capazes de dar choques letais no outro, apenas por confiarem no “especialista”.


Fonte: Catherine Vieira e Fernando Torres, Valor Economico


Liberdade na Internet

Por Pedro Correia




O número de indivíduos com acesso à Internet mais que duplicou nos últimos cinco anos para mais de dois bilhões. Muitos governos têm respondido a este crescimento do acesso à rede com a regulamentação e repressão, de acordo com um relatório publicado em 18 de abril pela Freedom House, que atribuiu uma pontuação para os países de acordo com o nível de liberdade na Internet. Algumas nações tiveram um desempenho pior neste ano, entre eles o Irã, Tunísia e China.



Não obstante, os cidadãos estão cada vez mais hábeis em driblar as ameaças ao uso da internet, além disso,o uso das mídias sociais fez muito para consolidar a oposição política em todo o mundo árabe nos últimos meses. Na verdade, os usuários da web em alguns países, como a Geórgia e a Estônia, têm mais liberdade agora do que há dois anos. No caso do Brasil o nível de liberdade na rede é alto , mas o acesso à internet é de apenas 37,8%.

Fonte: The Economist

JIT e ROI

Por Pedro Correia

Um estudo de empresas que adotaram o sistema jus-in-time em comparação com um grupo de controle de empresas que não o adotaram, constatou que empresas que haviam adotado o JIT melhoraram seus ROI's mais que as outras empresas. O sucesso dessas empresas resultou de elevações tanto de margens de lucro quanto do giro de ativos. A eliminação de estoques graças ao JIT reduz os ativos totais, mas, o que é mais importante, leva ao aperfeiçoamentos de processos na medida em que são expostos problemas de produção existentes. Quando são eliminados os problemas de produção e atividades não geradoras de valor, os custos caem. Fonte: Michael R. Kinney e William F. Tempe, " Further Evidence on the Extente and Origins of JIT's Profitabilitu Effects, "The Accounting Review, janeiro de 2002,pp.203-225.

19 abril 2011

Rir é o melhor remédio

Como consertar qualquer computador


Teste 463

Estes dois, hoje inseparáveis, não se conheceram enquanto vivos. Um é escocês, o outro é dos Estados Unidos. Ambos morreram em 1948. Quem são?
Resposta do Anterior: 29 milhões.

Informações Financeiras segmentadas em Relatórios Externos

Por Pedro Correia

Segundo Garrison, Norren e Brewer:


"O FASB exige atualmente que empresas que operam nos EUA incluam todos os dados financeiros e outras informações segmentadas em relatórios anuais, e que os relatórios segmentados elaborados para a distribuição ao público externo usem os mesmos métodos e definições que as empresas adotam em relatórios segmentados internos elaborados como ajuda à tomada de decisões. Esta é uma exigência incomum. As empresas não são totalmente obrigadas a divulgar os mesmos dados a usuários externos que são distribuídos internamente para fins de tomada de decisão. Pode paracer uma exigência razoável do FASB, mas apresenta algumas desvantagens importantes:


1º- Os dados segmentados geralmente são de importância para crítica, e as empresas relutam em divulgá-los ao público, pelo simples motivo de que seus concorrentes passarão a ter acessos a esses dados. [1]


2º- As demonstrações segmentadas que são elaboradas de acordo com USGAAP não distinguem entre custos fixos e custos variáveis, e entre custos vinculáveis e custos comuns."


[1] O comentário de Paul Sutcliffe, sócio de auditoria da Ernst & Young Terco, mostra esta desvantagem na prática:"Nunca vi um cliente comentar: ‘Essa informação por segmento é muito legal e vai ajudar o meu acionista’. O mais comum é ele dizer que não quer divulgar porque o concorrente vai se aproveitar dessa informação”.


Leia mais sobre Informações por Segmento: Aqui e aqui.


Ontem o blog IFRS Brasil postou uma excelente explicação teórica do IFRS 8. Confira.

Econometria

Por Pedro Correia

Dica do Erik Figueiredo:


Uma leitura obrigatória para quem gosta de econometria:


Zellner, A. (2007). Philosophy and objectives of econometrics, Journal of Econometrics 136(2), 331-339.


In this paper, the philosophy and objectives of econometrics are discussed. The roles of induction, deduction and reduction in economic research are explained. Further, the roles of sophisticated simplicity and predictive performance in model building are described. Many examples, drawn from the work of leading scientists, are provided to illustrate general points. In addition, the work that has been done leading to the formulation of a disaggregate Marshallian Macroeconomic Model is briefly described. It is concluded that greater emphasis in teaching to explain the roles of deduction, induction and reduction in economic research would be very beneficial in terms of producing more valuable and useful research results. Also, development and use of many more sophisticatedly simple models and further use of Bayesian inference and decision techniques will do much to promote more rapid progress in economic science.

Contrata-se Contador

Contrata-se Contador – Por Isabel Sales

Uma reportagem do Estadão intitulada "Emprego: os seis setores mais atraentes de 2011" fala que o bom momento econômico do País e a falta de mão de obra devem manter o mercado de trabalho aquecido este ano.

Os seis “setores” mais atraentes, mencionados na reportagem são (sem ordem de prioridade):

- Turismo;

- Petróleo;

- Engenharia;

- Serviços;

- Tecnologia da informação;

- Contabilidade.

A justificativa para a demanda por contadores se dá na necessidade das empresas em se adaptarem ao IFRS e na falta de profissionais qualificados para isso no mercado.

A China agrega pouco valor aos produtos

Por Pedro Correia


Estudo derruba mitos sobre a crescente exportação chinesa :


"Um deles: ao contrário do que muitos pensam, a China agrega pouco valor aos produtos, mesmo quando exporta mercadorias de tecnologia avançada, como o iPhone.


As peças chegam prontas às fábricas chinesas, que apenas montam o produto. No caso do telefone da Apple, por exemplo, os trabalhadores chineses contribuem com apenas 3,6% do custo de produção. Ou seja, de US$ 2 bilhões que os americanos gastam importando iPhones, apenas US$ 73 milhões correspondem ao valor que a China agrega ao produto. "


Leia o artigo na íntegra

Auditores buscam melhorar imagem

Por Pedro Correia

O Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon) anuncia hoje iniciativas para tentar melhorar a imagem da profissão, o alvo preferencial das críticas toda vez que algum escândalo contábil vem a público.


Fonte: Nelson Niero, Valor Economico via Alexandre Alcantara.

18 abril 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: aqui

Teste 462

Num leilão de um quadro de Picasso, o lance inicial é de 25 milhões de dólares. Cada novo lance aumenta o valor em 1 milhão. Quando o lance chega a 29 milhões, existem somente dois interessados. Um deles aumenta o lance para 30 milhões e o outro desiste. Qual o valor da pintura?

Resposta do anterior: meio milhão de dólar. Fonte: aqui

Olho do dono 2

A seguir, a continuação do texto da Veja:
A ofensiva contra a corrupção empresarial já desvendou casos que desafiam a imaginação. Em uma empresa telefônica, por exemplo, o chefe do serviço de atendimento ao consumidor alterava nomes de clientes do cadastro incluindo um palavrão entre os seus sobrenomes. Ocorre que os tais clientes agiam em conluio com o criminoso e, ao receberem a fatura adulterada, fingiam indignação e processavam a empresa. A indenização era certa e o lucro era dividido com o funcionário – demitido e já condenado em primeira instância. No Pará, uma bilheteira de estação ferroviária cancelava, após a partida do trem, parte das passagens vendidas. Embolsava a diferença, como se os passageiros tivessem desistido da viagem e recebido de volta o dinheiro do bilhete. Desviou mais de 1 milhão de reais e foi condenada a dois anos de prisão e à devolução do dinheiro. Em uma fábrica de cosméticos, um supervisor alterou o endereço de entrega de mercadorias solicitadas pelos vendedoras, de maneira que passassem a chegar à casa de seus comparsas. Desviou assim mais de 2 milhões de reais. Teve a prisão decretada e está foragido. Noutro caso, o diretor de investimentos de uma indústria de papel, de posse de informações sobre os locais onde a empresa iria se instalar, comprava terras em nome de laranjas, esperava sua valorização e as revendia à própria fábrica. Foi demitido e responde a processo. 
Nos Estados Unidos, 85% das empresas foram afetadas por fruades nos últimos três anos, segundo estudo da consultoria Kroll. O valor médio perdido chegou a 5% do faturamento das companhias. No Brasil, um levantamento da Fiesp estimou que o dinheiro que escoa pelos ralos da corrupção chega a 50 bilhões de reais ao ano. O esforço das empresas para proteger seus cofres de tamanho assalto é louvável e deve ser copiado pelo setor público. Mas os empresários não podem perder de vista que é a iniciativa privada que movimenta a ladroagem nos governos. Financiamento ilegal de campanha, superfaturamento e desvios no orçamento – as modalidades mais frequentes de corrupção – só são possíveis porque existem empresas dispostas a corromper. A moralidade não pode valer apenas da porta para dentro. 
O dono está de Olho - Veja, 20 de abril de 2011 p 104-106

Risco moral na Tepco

(...) O Japão moderno simplesmente não tem como funcionar sem a Tepco. Assim como os grandes bancos, a Tepco é indispensável. Se foi negligente em seu planejamento contra (e na reação ao) desastre de março - e há amplas evidências -, é possível atribuir isso em grande parte a seu status de empresa de serviços públicos grande demais para falir. O "risco moral" não se restringe apenas aos bancos. Uma explicação para o histórico da Tepco é o sistema "amakudari" (descendo do paraíso), pelo qual funcionários públicos ganham empregos fáceis em setores que eles costumavam fiscalizar. Toru Ishida, ex-autoridade do setor de energia no ministério que regula a energia nuclear, ganhou uma alta posição de consultoria na Tepco. Masataka Shimuzu, presidente da Tepco que saiu de cena depois que a usina de Fukushima começou a vazar radiação em março, é o vice-presidente do Keidaren, sinal da imensa influência da Kepco. O número de pessoas que passam dos órgãos reguladores para o setor privado pode até não ser muito grande. Mas os laços entre reguladores e regulados são bem próximos. Estruturalmente, isso ocorre porque o regulador do setor nuclear faz parte do Ministério do Comércio, que vê seu trabalho de promover o uso de energia nuclear como uma forma fácil de livrar o país da necessidade de petróleo estrangeiro. Ainda mais importante, Tepco e governo estão do mesmo lado. Depois do primeiro choque do petróleo, a opinião pública superou sua antipatia pela energia nuclear, cujas origens remontavam à experiência japonesa em Hiroshima e Nagasaki. Os acidentes em Three Mile Island e Chernobyl, no entanto, afetaram o apoio público. Em resposta, tanto o órgão regulador como o setor nuclear minimizaram a importância dos riscos, uma situação quase ideal para encorajar o tipo de comportamento relaxado do qual a Tepco é culpada. Como os bancos, a Tepco presumiu que, se algo saísse errado, o governo assumiria o problema. A empresa já pressiona por uma interpretação favorável dentro da lei, o que poderia absolvê-la dos passivos decorrentes de desastres naturais. Sem isso, a Tepco parece estar condenada. Sua proporção de dívida em relação ao patrimônio é próxima a 300%, o triplo da média no setor. A menos que consiga elevar os preços da eletricidade, é difícil ver como poderá gerar fluxo de caixa suficiente para pagar pelo descarte de reatores velhos e construção de novos, enquanto assegura fontes de energia alternativas. Do ponto de vista dos acionistas, a Tepco pode seguir o caminho da British Petroleum ou da Enron. Quem comprou ações da BP tem agora uma alta de 70%. A Enron, claro, quebrou. A indústria nuclear japonesa se juntará aos bancos ocidentais como um caso de lucros privados e prejuízos socializados, a menos que a deixem seguir a trilha da Enron.
Crise da Tepco no Japão faz o Lehman Brothers parecer uma ninharia - Valor Econômico - Traduzido do Financial Times - David Pilling - Crise da Tepco no Japão faz o Lehman Brothers parecer uma ninharia

Analfabetismo funcional

A edição recente da Revista Brasileira de Contabilidade apresenta uma pesquisa realizada entre os empresários de Casa Nova, Bahia. Entre os empresários, 43% apresentam capacidade de compreender os documentos destinados pelos escritórios de contabilidade. Ou seja, a maioria possui dificuldade em entender informações dispostas em textos. A pesquisa mostra que 18% são analfabetos funcionais, não conseguindo entender as informações disponibilizadas pelos escritórios de contabilidade. Isto possui uma conseqüência interessante: estes empresários não utilizavam, de maneira plena, as informações.

NASCIMENTO, Joao Carlos H Bernardes; GALVÃO, Romério P.; REIS, Juliana da Silva. O analfabetismo funcional e seu impacto à utilização das informações contábeis. RBC, Nov/dez 2010, p 38-51

Comportamento e o Mundo Real

Para os decisores, o fascínio é evidente. A economia comportamental promete ajudar a resolver difíceis problemas sociais, de consumo de energia a epidemia de obesidade, com custos relativamente limitados, sem taxas adicionais ou regulamentações onerosas. 
É sempre encorajador ver políticos abraçar as idéias da ciência, a procurar aplicações práticas para as pesquisas mais recentes. Devemos querer nossas leis e regulamentos que devem ser fundamentadas em uma visão exata de como tomamos decisões. 
E os resultados iniciais de muitas dessas políticas têm sido humilhante. Considere os novos regulamentos em Nova Iorque exigindo a lista de restaurantes o conteúdo calórico de todos os itens do menu. (...) Em vez disso, as primeiras análises por pesquisadores da Universidade de Nova York e de Yale descobriram que, uma vez que a lei foi promulgada, a média do freqüentador dos restaurante foi realmente comprar um pouco mais de calorias. (...) 
Enquanto as contas de energia tradicionais informam aos clientes apenas o seu próprio consumo, estas contas comparam diretamente com seus vizinhos. A esperança era que o proprietário iria competir para consumir menos energia. Mas o uso caiu apenas 1,5%. Isso não vai fazer muito para a independência energética e de combate às alterações climáticas. 
Há dois problemas com essas reformas inspiradas economia comportamental. A primeira é que os nudges dos decisores políticos têm de competir contra os nudges do mercado. Uma refeição fast-food pode conter um número assustador de calorias, mas também é deliciosa. Nestes casos, o empurrão que apela para o nosso lado irresponsável muitas vezes ganha. 
O segundo problema é que esses toques são mal equipados para resolver problemas espinhosos da sociedade. Tome o consumo de energia. Como os economistas comportamentais George Loewenstein e Peter Ubel têm apontado, a maneira mais eficaz de reduzir o consumo de energia é aumentar o seu custo através de altos impostos sobre o carbono. Esta solução, evidentemente, não é popular ou moda, que é por isso que a maioria dos políticos não estão interessados. (...) 
Nunca é fácil para aplicar a mais recente teoria da natureza humana para seres humanos reais.Só porque temos uma melhor compreensão de como a mente funciona, não significa que pode sempre fazê-lo funcionar da maneira que queremos. 

 Is 'Nudging' Really Enough? – Wall Street Journal - 16 Abr 2011

Links

Por Pedro Correia

A Índia cresceu mais que a China em 2010.A Contabilidade Nacional explica o porquê.

Entrevista com a presidente do FASB

Quanto vale um funcionário de alto escalão do Google?


Entrevista com a presidente do FASB e o presidente do IASB


Felix Salomon comenta sobre os ativos financeiros insensíveis à informações.


Um dos melhores sites sobre Finanças Comportamentais.


Processo de convergência entre FASB e IASB adiado.


Por que os brasileiros emigram pouco?


Desigualdade nos Estados Unidos - Texto de Joseph Stiglitz


A hipótese de Whorfian


A estranha economia da água


O que a batata Pringles tem a ver com a teoria da relatividade?


Lei de Beckham


A bolha imobiliária chinesa começou a estourar?


O excepcional e estranho lucro do BNDES em 2010.


China altera o disclosure do seu PIB.

Blogs da Academia

Por Pedro Correia

O The New York Times divulgou reportagem com os blogs mais interessantes da academia, particularmente aqueles focados em economia, direito e política.

17 abril 2011

Rir é o melhor remédio

Importância da Tecnologia. Fonte: Aqui

Olho do dono

Até recentemente, diante da descoberta de um crime de corrupção, muitas das grandes empresas brasileiras preferiam adotar o procedimento clássico: esconder os desvios, com base na convicção de que sua revelação prejudicaria a imagem da companhia. Isso mudou radicalmente em parte graças à iniciativa de um grupo de empresários de São Paulo e do Rio que se reuniu para desenvolver uma cartilha antifraudes. As principais premissas: fiscalização contínua, tolerância zero com corruptos, colaboração com órgãos de investigação e incentivo a boas condutas. 


Hoje, na Vale, por exemplo, uma das empresas de aderiram ao programa, funcionários pegos cometendo um delito são dispensados sumariamente e sua demissão é divulgada para os colegas, à fim de desencorajar outros crimes. “É um erro querer esconder os crimes internos”, avalia Ricardo Gruba Pereira, direto de segurança empresarial da Vale. Em 2006, a empresa criou uma diretoria específica para o combate à corrupção. Desde então, detectou 980 desvios, o que provocou 386 demissões por justa causa. Apenas no ano passado, os desvios somaram 40 milhões de reais, dos quais 30 milhões foram recuperados. Entre os mecanismos de prevenção adotados, estão quatro salas de controle em que funcionários monitoram em tempo integral as operações da companhia em mais de vinte países. Fiscalizam de caminhões sendo carregados com minério no interiro de Angola a operários entrando pela portaria em Parauapebas, no Pará. Flagrantes de desvios são divulgados na rede interna de comunicação e tanto fornecedores como prestadores de serviços apanhados corrompendo jamais voltam a firmar contratos com a companhia. Outra iniciativa adotada pela empresa foi a premiação de empregados que contribuem para a descoberta de irregularidades. 


(...) No que se refere aos métodos de desvio, os esquemas de corrupção em empresas privadas e no setor público são semelhantes. Em ambos, a área de licitações é a mais visada pelos bandidos. Para especialistas, é mais fácil detectar corrupção no setor público, já que os esquemas envolvem mais gente, os recursos são maiores e há mais órgãos de vigilância, como auditorias, corregedorias, tribunais de contas e o Ministério Público. A punição, porém, é mais difícil, graças à legislação que protege a estabilidade do servidor público e às diversas possibilidades de recurso, inclusive no âmbito administrativo, à disposição do acusado. “A diferença é que no serviço público a complacência é maior, o que aumenta a impunidade”, diz o cientista político Ricardo Caldas. (...)


O dono está de Olho - Veja, 20 de abril de 2011 p 104-106

Nova Lei

(...) cerca de 70% das companhias optaram por estornar ou manter os saldos do Ativo Diferido. Na reserva de reavaliação, 55% das instituições preferiram continuar a amortização dos saldos e 45% optaram pelo estorno. No teste de impairment, apensas 8 companhias [de um total de 50] reconheceram perdas em seus ativos em torno de 77,27%, quanto aos contratos de leasing financeiro, e 22 empresas evidenciaram esses contratos no balanço. 
SANTOS, Rafael; NIYAMA, Jorge K; RODRIGUES, Jomar. Analise das demonstrações contábeis das companhias listadas na Bovespa: uma abordagem sobre os impactos decorrentes das modificações introduzidas pela Lei 11638/07. Revista Brasileira de Contabilidade, Nov/dez 2010

As conclusões são preocupantes já que são grandes empresas e, conforme afirmam os autores, “essas normas alcançam uma pequena parcela das instituições empresariais”.

16 abril 2011

Rir é o melhor remédio





Logótipos verdadeiros (Youtube, Camel, McDonald´s e Nintendo)

Ação popular tenta reaver prejuízos com Panamericano

Por Pedro Correia

Uma ação popular movida pelo desembargador Walter do Amaral, 66 anos, tenta reaver prejuízos supostamente causados pelo rombo do Banco Panamericano ao patrimônio público. A ação propõe que a conta - calculada em pelo menos R$ 695 milhões - seja dividida entre o ministro da Fazenda, Guido Mantega; pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini; pela ex-presidente da Caixa Maria Fernanda Coelho; e pelo empresário Silvio Santos - todos citados como réus. No centro dos argumentos está a compra de 49% do Panamericano pela Caixa Econômica Federal por R$ 739 milhões.


Fonte:Estadão

15 abril 2011

Rir é o melhor remédio

Bigode e barba. Fonte: Aqui

Origem do termo capital de giro

Por Pedro Correia


Segundo Eugene Brigham e Michael Ehrhardt: " o termo capital de giro[1] originou-se do velho vendedor ianque que carregava a sua carroça para então, sair vendendo as suas mercadorias . A mercadoria era chamada de capital de giro porque era exatamente isso que o que ele vendia , ou fazia "girar" para produzir seus lucros. A carroça e o cavalo eram seus ativos permanentes. Ele geralmente era o dono do cavalo e da carroça, portanto, ambos eram financiados com capital próprio;no entanto,o ambulante tomava emprestado os fundos para comprar a mercadoria. Esses empréstimos eram denominados empréstimos de capital de giro e tinham de ser reembolsados depois de cada viagem para demonstrar ao banco que o crédito que era seguro. Se o vendedor conseguisse pagar o empréstimo, o banco poderia conceder outro, e dizia-se que os bancos que seguiam esse procedimento estavam empregando "prática bancárias justas"."


[1] De acordo com Assaf Neto e César Tibúrcio, na obra Administração do Capital de Giro : "O capital de giro ou capital circulante é representado pelo ativo circulante, isto é, pelas aplicações correntes, identificadas geralmente pelas disponibilidades, valores a receber, estoques. Num sentido mais amplo, o capital de giro representa os recursos demandados por uma empresa para financiar suas atividades operacionais identificadas desde a aquisição de matéria-primas até o recebimento pela venda do produto acabado."


Não existe almoço (nem grande ideia) grátis

Por Pedro Correia


No mercado financeiro costuma-se dizer que não existe almoço grátis, frase atribuída ao economista Milton Friedman, prêmio Nobel de 1976. Na coluna de Elio Gaspari publicada no Jornal Folha de São Paulo de 09/08/1998 com o título "Não existe alomoço (nem grande ideia) grátis", o jornalista informa que essa frase é do economista alemão Gustav von Schmolder. A métafora econômica é do Vilfredo Pareto, que desenvolveu o ótimo de pareto.


Texto de Juan Carlos Laponni in Projetos de Investimento

LDO de 2012 deve flexibilizar licitações para obras da Copa e das Olimpíadas

Por Pedro Correia


O governo deve fixar no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2012, que será enviado nesta sexta-feira ao Congresso Nacional, regras mais flexíveis[1] para a realização das obras da Copa do Mundo e das Olimpíadas. A intenção é dar tratamento especial a obras públicas relacionadas a eventos especiais, como aeroportos, estradas e metrôs, para que, com o controle flexibilizado[1], elas andem com mais agilidade e não sejam interrompidas a todo momento.


Para 2011, o governo já havia modificado algumas regras favorecendo esse tipo de obra, principalmente em relação à tabela de preços usada nas licitações, além de ter estabelecido um diálogo maior com o Tribunal de Contas da União (TCU), que fiscaliza as obras públicas.


Fonte: O Globo


[1]O país tem uma série de normas e regras, que além de serem falhas são flexibilizadas para compensar erros de planejamento.Assim, quanto mais permissivo e flexível forem estas regras maior será o sentimento de impunidade. A falta de planejamento foi atropelada juntamente com o controle da gestão das obras da copa do mundo.Nos resta aguardar qual será o resultado disto.

A era da irresponsabilidade fiscal

Por Pedro Correia
Fonte: The Economist

Definição de segmento será verificada pela CVM

Postado por Pedro Correia

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) vai verificar os critérios usados pelas empresas para definir seus segmentos ou para dizer que possuem apenas uma área de negócio, impedindo a divulgação de lucro de forma quebrada, conforme exigido.


“Nunca vi um cliente comentar: ‘Essa informação por segmento é muito legal e vai ajudar o meu acionista’. O mais comum é ele dizer que não quer divulgar porque o concorrente vai se aproveitar dessa informação”, resume Paul Sutcliffe, sócio de auditoria da Ernst & Young Terco. Segundo ele, o problema é que o IFRS foi feito num ambiente em que a maioria das empresas divulga balanços, o que não é o caso do Brasil.


Danilo Simões, sócio da KPMG, diz que já houve casos no exterior de o órgão regulador verificar relatórios apresentados ao conselho para saber como as informações eram tratadas.


Mas para ser classificado como um segmento[2], uma área de negócios deve ter receitas e despesas de forma independente. “Às vezes cada loja gera uma receita, mas as compras e o marketing são feitos em nível nacional”, diz Sutcliffe.[1]


A Telesp, que divulga receita de telefonia fixa, transmissão de dados e TV por assinatura, diz que “é preciso não confundir unidades geradoras de receita (ou produtos) com segmentos”. A Oi considerou voz e dados um único segmento, mas separou as áreas de internet e TV paga.[1]


Fonte: Fernando Torres, Valor Economico


[1] Como já foi dito aqui:A partir do momento que a contabilidade torna-se mais subjetiva o profissional contábil terá mais alternativas para a escolha. Veja : Por que o contador influencia a medida?


[2] O CPC 22 e o IFRS 8 tratam das Informações por Segmento.Segue o resumo do CPC 22.

IPO de uma empresa latino-americana mais bem-sucedido desde a crise financeira internacional

Por Pedro Correia


A Arcos Dorados, empresa que opera franquias do McDonald’s [1]na America Latina, fez uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na bolsa de Nova York, na qual levantou US$ 1,25 bilhão. A companhia tem como um dos sócios a Gávea Investimentos, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga. A Arcos Dorados é a maior franquia do McDonald’s do mundo


O jornal britânico “Financial Times” observa que este foi o mais bem sucedido IPO de uma empresa latino-americana desde a crise financeira internacional. Pela primeira vez desde 2007, uma companhia da região vende, na oferta pública, ações com preço acima do intervalo previsto.


O valor esperado do papel era de US$ 13 a US$ 15, mas na oferta acabou saindo por US$ 17, devido à forte demanda. E a euforia não acabou. Nesta quinta-feira, primeiro dia de negociação na bolsa de Nova York, as ações da Arcos Dorados subiam 27,7% por volta das 12h (de Brasília), a US$ 21,71.


Texto de Sílvio Guedes Crespo



[1] É interessante observar que entrar na Universidade do Mc Donald's , localizada na China,é mais difícil que entrar em Harvard. Leia aqui.

Petrobras é a segunda empresa mais lucrativa de capital aberto na América Latina e EUA, diz Economatica

Por Pedro Correia


Um estudo feito pela consultoria Economatica com base no lucro de 2107 empresas de capital aberto em toda a América Latina, mais os Estados Unidos, mostrou que a Petrobras é a segunda empresa mais lucrativa de 2010. Com lucro líquido de US$ 21,1 bilhões, a brasileira só perde para a Exxon Mobil, com lucro de US$ 30,4 bilhões. Em 2009, a Petrobras era a terceira do ranking, e a Exxon tinha a segunda colocação.


Salto maior, entretanto, deu a Vale. A mineradora, que em 2009 era a 27ª colocada, pulou para a 6ª colocação no ano passado, com lucro de US$ 18 bilhões. Em rentabilidade a Vale é a 6ª e a Petrobras apenas a 15ª da lista.


A boa notícia para o Brasil é que o lucro de Petrobras e da Vale superam o de empresas como Apple (lucro de US$ 16,63 bilhões) e Walmart (US$ 16,96 bilhões). Entre as vinte empresas mais lucrativas da amostra, a Economatica apontou apenas duas empresas latinas, justamente Petrobras e Vale. O setor com mais empresas entre as vinte mais lucrativas é o de eletroeletrônicos, com cinco representantes, seguido pelo setor de petróleo e gás, com quatro empresas.


Fonte: O Globo

BC estimula consolidação de bancos

Postado por Pedro Correia

O Banco Central, com uma ajuda do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), está “estimulando” uma consolidação no sistema financeiro nacional, segundo executivos de bancos. Tem chamado informalmente instituições financeiras em situação mais confortável a comprar os bancos com mais necessidade de capital e perdas recorrentes. Em troca, o FGC oferece empréstimos com juros mais baixos do que os do mercado. Muitas vezes os empréstimos se tornam dívida subordinada, que entra como capital no balanço da instituição financeira compradora, ajudando a dar para a instituição compradora mais espaço para criar ativos e emprestar.


Razões políticas, econômicas e pressões diversas podem levar o banco consolidador a concordar com a aquisição. Fundos de private equity estrangeiros interessados em bancos médios, que têm visto o preço de suas ações cair, podem ajudar no processo de consolidação. Até mesmo a investidores estratégicos nacionais e estrangeiros o BC tem oferecido bancos menores em situação mais difícil e com pouco capital em troca de uma licença imediata. O processo de aprovação de licença de um banco pelo BC, depois de colocado o pedido, pode durar mais de um ano.


Segundo apurou o Valor, o estímulo do BC é parte determinante no processo de compra de diversos bancos médios como:o Banco Schahin que estava com o índice de Basileia de 10,97% em dezembro;O Banco Morada que tinha o índice de alavancagem de 11% e patrimônio de R$ 69,4 milhões em dezembro;O Banco Matone, comprado pelo JBS em março, estava em dezembro com um índice de Basileia de 4,3%, muito abaixo do mínimo exigido pelo BC.


...O caso do Banco Panamericano e o aperto de liquidez decorrente para os bancos pequenos e médios, principalmente os que fazem cessão de carteiras de crédito consignado, só tornou o processo mais urgente. A retirada imediata de estímulos à captação dos bancos menores colocados na época da crise de 2008 tem agravado a preocupação mais urgente com o caixa dessas instituições financeiras no curto prazo e acelerado o processo de consolidação. Para completar, mudanças contábeis previstas para o início de 2012 vão apertar mais o patrimônio dos bancos que vivem de conceder crédito consignado e vender carteiras.


...Em janeiro do ano que vem, os bancos médios terão ainda de reduzir em 20% ao ano os limites de captação dos depósitos a prazo com garantia do FGC. O estoque dessas transações era de mais de R$ 20 bilhões em abril. Para completar, os bancos médios têm de lidar com medidas macroprudenciais do BC, que impactam o crédito de longo prazo, e mudanças contábeis que vão impedir o negócio no qual se especializaram: produzir crédito consignado para vender e contabilizar os ganhos na hora da venda.


Fonte: Cristiane Perini Lucchesi, Valor Economico via Marcos Assis


14 abril 2011

Rir é o melhor remédio

Se você pensa que ____ [CAN] você ____ [CAN]

Can = lata (substantivo) / poder [verbo]

Fonte: aqui

Teste 461

O teste de hoje é para verificar se você é bom avaliador. A foto mostra 65 mil quilos de caviar vermelho, apreendido (e posteriormente queimado) pela polícia russa. Qual o valor desses 65 mil quilos?
Resposta do Anterior: Arsenal. Fonte: aqui

Você gostaria de entrevistar Gary Stanley?

Você gostaria de entrevistar Gary Stanley? Por Isabel Sales

O blog Freakonomics irá entrevistar o Nobel de Economia (1992) Gary Stanley e está convidando os leitores a participarem sugerindo perguntas: Aqui. Que tal experimentar como o maior economista vivo poderia te responder? Caso não saiba inglês, nos envie suas participações que estamos disponíveis para ajudar essa interação.

Vida é risco


 Sugestão de Notícias Contábeis

Auditorias não podem atuar como polícia, afirma Ibracon

Por Pedro Correia

As empresas de auditoria tiveram sua competência e até mesmo idoneidade colocadas em dúvida nos últimos meses, especialmente nos casos de rombos descobertos no Carrefour Brasil e no caso mais recente, das fraudes contábeis do Banco PanAmericano. Mas o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), mesmo sem comentar estes casos em especial, defende que o trabalho feito pelas auditorias no Brasil é correto.


Segundo Ana Maria Elorrieta, presidente da diretoria Nacional do Ibracon, as firmas de auditoria não têm poder de polícia. “Este trabalho é feito com base nas informações passadas pela própria empresa, e só ela mesma pode apurar se estas informações estão corretas ou não. Nós só podemos comunicar o Comitê de Auditoria ou o Conselho de Administração quando percebemos algum tipo de dado muito fora da curva do que percebemos nas empresas do mesmo setor”, explica .


Ana Maria afirma que a própria legislação não permite que as empresas de auditoria e a Ibracon se manifestem sobre casos específicos. Mas quando questionada sobre os problemas descobertos nos balanços de empresas, especialmente as de capital aberto, a presidente do Ibracon responde com números. “São 16 mil balanços analisados todos os anos pelas empresas de auditoria, a maioria delas pelas maiores do País. Então o índice de erro é muito pequeno, o trabalho, de um modo geral, é bem feito”.


A executiva afirma que as auditorias não têm poder para fiscalizar os indicadores das empresas. “Nós não temos poder de polícia. As informações são mantidas dentro das empresas, e os diretores e acionistas, por meio do conselho de administração, tomam as atitudes que acham devidas. Nosso dever é coletar os dados e comparar com outras empresas do setor. Se, por exemplo, uma empresa consegue lucro enquanto todas as outras registram prejuízo, vamos tentar saber a causa dessa diferença.


Ana Maria lembra ainda que fraudes contábeis não são episódios tipicamente brasileiros. “Tivemos vários casos em todo o mundo. Quando uma pessoa tem a intenção de cometer uma fraude, ela geralmente faz de um jeito que é muito difícil prevenir. E infelizmente, as empresas de auditoria podem fazer muito pouco”.


Fonte: Jornal DCI via blog do Lino Martins


Táxi em SP custa metade do de Tóquio e triplo de Buenos Aires

Por Pedro Correia

O táxi em São Paulo, que é um dos mais caros do País e ainda por cima teve um aumento de 18% recentemente, ainda está bem mais barato do que o de cidades em países desenvolvidos. No entanto, quando se compara com países emergentes ou pobres, o táxi paulistano custa muito mais. Em São Paulo, uma corrida de três quilômetros em táxi comum com trânsito livre, em horário comercial, custaria US$ 7,29. É pouco mais que a metade do preço verificado em Tóquio (US$ 12,53) e mais que o triplo do valor encontrado em Buenos Aires Fonte:Estadão

Por que os juros reais são tão altos no Brasil?

Por Pedro Correia


Tyler Cowen responde esta pergunta:


The “crude” analysis is that the Brazilian savings rate is very low for a developing country (about fifteen percent of income), the size of the Brazilian government is very high for a developing country (about forty percent of gdp), and the productivity of real investment here is high because of lots of low-hanging fruit (literally and figuratively, not just tasty bananas but add on soya and off-shore drilling and other resources). Yet bad mercantilist policies, bad labor law, and the pressure of government spending on savings all mean that the return on capital does not fall so much at the margin. There remain many underexploited opportunities, and thus one can be a Brazil optimist while seeing only a tolerably good policy environment, but tolerably good it seems to be.

Brasil, Economia e Governo

Por Pedro Correia


O site Brasil, Economia e Governo é um excelente local para a compreensão de diversos problemas brasileiros.Uma iniciativa de eminentes economistas:Marcos Mendes, Fernando Meneguin e Paulo Springer de Freitas. O site visa explicar questões de relevante interesse nacional.A inciativa não tem vinculação com nenhuma instituição e militância político-partidária. O site possui um conjunto de artigos que respondam a perguntas pertinentes como:


Por que instituir a previdência complementar do servidor público?

Vale a pena construir o Trem Bala?

Valeu a pena privatizar a Vale?

Como os impostos afetam o crescimento econômico?

Por que instituir a previdência complementar do servidor público? Por que os juros são altos no Brasil?

É possível controlar o gasto do Governo apenas enxugando os desperdícios?

A isenção do imposto de renda na poupança é um subsídio justo e eficiente?

Deve o Brasil persistir no fomento aos biocombustíveis mesmo com a descoberta da volumosa reserva de petróleo do pré-sal?

Por que precisamos reformar a previdência?

O TCU atrapalha o bom desenvolvimento das obras de infraestrutura do Governo Federal?

Por que o Brasil não utiliza as reservas internacionais para financiar investimentos públicos em infraestrutura?

O que fazer para melhorar a eficiência dos servidores públicos e reduzir as despesas de pessoal do governo?

O que é e para o que serve o “Resultado Primário”?


120 anos de preços de imóveis nos EUA

Por Pedro Correia
O economista Robert Shiller criou um índice que mostra a evolução dos preços das casas nos EUA desde 1890.

13 abril 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Teste 460

Este time de futebol tem um economista como técnico e nos últimos dias está vivendo uma batalha entre dois grandes acionistas, sendo que um deles, Kroenke, que detém 63% das ações, está tentando comprar a parte de um russo, que possui 27% das ações. Este clube é: Arsenal Liverpool PSV Resposta do anterior: Todas as alternativas estão corretas. Fonte: Uma Omissão de Oito Anos - Ribamar Oliveira, Valor Econômico, 7 abr 2011

Cartões de Visita






Fonte e mais aqui

Links

Os meninos usam azul e as meninas rosa: nem sempre foi assim

 O dia mais chato da história: 11 de abril de 1954

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